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Atenção aos cuidados pré-natal na unidade básica de saúde de Cidade Nova, Natal, Rio Grande do Norte

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

CAMILA DE PAIVA CAVALCANTI

ATENÇÃO AOS CUIDADOS PRÉ-NATAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CIDADE NOVA, NATAL, RIO GRANDE DO NORTE

Natal 2016

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CAMILA DE PAIVA CAVALCANTI

ATENÇÃO AOS CUIDADOS PRÉ-NATAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CIDADE NOVA, NATAL, RIO GRANDE DO NORTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Universidade Federal do Maranhão/UNASUS, para obtenção do título de Especialista em Atenção Básica em Saúde

Orientador (a): Andiara Garcez de Souza Silva

Natal 2016

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Cavalcanti, Camila de Paiva

Atenção aos cuidados pré-natal na unidade básica de saúde de Cidade Nova, Natal, Rio Grande do Norte/Camila de Paiva Cavalcanti. – São Luís, 2016.

19 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Atenção Básica em Saúde) - Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde - PROGRAMA MAIS MÉDICOS, Universidade Federal do Maranhão, UNA-SUS, 2016.

1. Cuidado Pré-Natal. 2. Saúde da mulher. 3. Assistência à Saúde. I.

Título.

CDU 618.4

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CAMILA DE PAIVA CAVALCANTI

ATENÇÃO AOS CUIDADOS PRÉ-NATAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CIDADE NOVA, NATAL, RIO GRANDE DO NORTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização Atenção Básica em Saúde da Universidade Federal do Maranhão/UNASUS, para obtenção do título de Especialista em Atenção Básica em Saúde

Aprovado em / /

BANCA EXAMINADORA _____________________________

Profa. Andiara Garcez de Souza Silva Mestre em Ciências da Saúde Universidade Federal do Maranhão

_____________________________

Membro da banca Maior titulação Nome da Instituição

_____________________________

Membro da banca Maior titulação Nome da Instituição

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RESUMO

A assistência pré-natal é um importante componente da atenção à saúde das mulheres no período de gravidez ao puerpério. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, a assistência pré-natal deve se dar através da introdução de medidas acolhedoras, ações educativas e preventivas, o estabelecimento de vínculo com a gestante e da acessibilidade aos serviços de saúde, desde o atendimento ambulatorial básico ao atendimento hospitalar. O Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) e o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), serviram de importantes ferramentas educativas no atendimento à mulher e no atendimento as gestantes facilitando o acesso e assistência do pré-natal ao puerpério. A dificuldade de adesão às gestantes ao pré- natal se dá também pelo desconhecimento da sua importância, dificuldade de acesso e problemas pessoais. Foram essas situações as mais explicitadas nas rodas de conversas, além da gravidez na adolescência. A acolhida gerou boa adesão as palestras e rodas de conversas o que nos rendeu uma melhoria na assiduidade nas consultas de pré-natal. Além de conseguirmos maior esclarecimento junto a população feminina sobre os cuidados do pré-natal e sua devida importância. Concluímos que a Unidade de Saúde necessita de suporte com a equipe do NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família (assistente social, nutricionista, psicólogo, etc.), que possa complementar a atividade médica e de enfermagem.

Palavras-chave: Cuidado Pré-Natal. Saúde da mulher. Assistência à Saúde.

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ABSTRACT

Prenatal care is an important component of health care of women in the postpartum period of pregnancy. Recommendations of the Ministry of Health, prenatal care should be given by introducing measures cozy, educational and preventive, the bond with the mother and accessibility to health services, from atendiment basic outpatient care hospitalar. The Comprehensive Care Program for Women's Health (PAISM) and the Program for Humanization of Prenatal and Birth (PHPN), served as important educational tools in the treatment of women and care pregnant women facilitating access and assistance of prenatal care the postpartum period. The difficulty of adherence to pregnant women to prenatal care is given also by ignorance of their importance, access difficulties and personal problems. These were the most explicit situations on wheels conversations, as well as teenage pregnancy. Welcoming generated good adhesion lectures and conversations wheels which gave us an improvement in attendance in prenatal consultations. Plus we get further clarification from the female population on prenatal care and its due importance. We conclude that the health unit needs support with NASF team - Support Center for Family Health (social worker, nutritionist, psychologist, etc.), which can complement the medical activity and nursing.

Keywords: Prenatal Care. Women's health. Health Care.

SUMÁRIO

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p.

1 IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO... 08

1.1 TÍTULO... 08

1.2 EQUIPE EXECUTORA... 08

2 INTRODUÇÃO... 08

3 JUSTIFICATIVA... 11

4 OBJETIVOS... 12

4.1 Geral... 12

4.2 Específicos... 12

5 METAS... 12

6 METODOLOGIA ... 13

6.1 CENÁRIO DA INTERVENÇÃO... 13

6.2 6.3 6.4 7 SUJEITOS DA INTERVENÇÃO... ATIVIDADES PROPOSTAS... REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES... CRONOGRAMA DE ATIVIDADES... 13 13 13 14 8 IMPACTOS ESPERADOS... 14

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 15

REFERÊNCIAS... 17

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

1.1 TÍTULO

ATENÇÃO AOS CUIDADOS PRÉ-NATAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CIDADE NOVA, NATAL, RIO GRANDE DO NORTE

1.2 EQUIPE EXECUTORA

 Camila de Paiva Cavalcanti (Médica)

 Andiara Garcez de Souza Silva - Orientadora

2 INTRODUÇÃO

A Assistência pré-natal visa assegurar que cada gestação culmine no parto de um recém-nascido saudável, sem prejuízos à saúde da mãe. Consiste, em resumo, em uma tríade: 1. Prevenir, identificar e/ou corrigir as anormalidades maternas ou fetais que afetam adversamente a gravidez, incluindo os fatores sócio-econômicos e emocionais, bem como os médicos e/ou obstétricos; 2. Instruir a paciente no que diz respeito à gravidez, ao trabalho de parto, parto, atendimento ao recém-nascido, bem como aos meios de que ela pode se valer para melhorar sua saúde; 3. Promover um suporte psicológico adequado por parte do seu companheiro, sua família e daqueles que a tem sob seu cuidado, especialmente na primeira gravidez, de forma que ela possa ser bem sucedida na sua adaptação à gravidez e diante dos desafios que enfrentará ao criar uma família. (FEBRASGO, 2006)

A assistência pré-natal tem merecido destaque na atenção à saúde materno- infantil, pois permanece como um campo de intensa preocupação na Saúde Pública (COUTINHO et al, 2003).

Estudos nacionais de abrangência local têm demonstrado a existência de falhas na assistência pré-natal, tais como dificuldades no acesso, início tardio, número inadequado de consultas e realização incompleta dos procedimentos preconizados, afetando sua qualidade e efetividade. (VIELLAS et al, 2014)

O envolvimento da comunidade e dos profissionais de saúde é essencial para que a captação precoce das grávidas ocorra. Esse processo pode ser facilitado pela

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utilização dos meios de comunicação, por meio de visitas domiciliares e de Atividades que visem a educação, especialmente coletiva, da comunidade.

(FEBRASGO, 2006)

As condições da assistência prestada à gestante, por meio do pré-natal, juntamente com a assistência ao parto e ao recém-nascido, podem contribuir efetivamente para que os coeficientes de morbimortalidade infantil sejam reduzidos.

(BASSO; NEVES; SILVEIRA, JUNHO 2012)

O Ministério da Saúde recomenda iniciar acompanhamento da gestante no primeiro trimestre de gravidez e a realizar pelo menos seis consultas (sendo, no mínimo, duas realizadas por médico). Os principais procedimentos recomendados para as consultas são: exame físico (peso e estado nutricional da gestante; estatura;

pulso e temperatura; pressão arterial; inspeção de pele, mucosas e tireóide; ausculta cardiopulmonar; exame de membros inferiores), exame ginecológico (exame de mamas, altura uterina, batimentos cárdio-fetais, palpação de gânglios e genitália, exame especular); exames laboratoriais de rotina (tipagem sanguínea, VDRL, urina e hemoglobina). Todas as gestantes devem receber, segundo estas normas, suplementação de ferro (independentemente do nível de hemoglobina) e orientação quanto ao aleitamento materno, entre outros procedimentos. Serão feitos exames de secreção vaginal, “preventivo de câncer de colo de útero” e vacina antitetânica apenas se houver indicação (NEUMANN et al, 2003).

A maior frequência de visitas no final da gestação visa à avaliação do risco perinatal e das intercorrências clínico-obstétricas mais comuns nesse trimestre, como trabalho de parto prematuro, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, amniorrexe prematura e óbito fetal. O acompanhamento da mulher, no ciclo grávido-puerperal, deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em que deverá ter sido realizada a consulta de puerpério.

(PROJETO DIRETRIZES, ASSITÊNCIA PRÉ-NATAL 2006)

As complicações associadas ao baixo peso no nascimento ou à prematuridade contribuem de maneira significativa com o aumento da mortalidade e da morbidade infantis4 e às dificuldades relacionais entre o recém-nascido e sua mãe. (LAPIERRE; MARTIN; PERREAULT; 2006) A idade gestacional, a idade materna, o estado civil, a escolaridade da mãe e o número de consultas de pré-natal são variáveis diretamente relacionadas com a baixa vitalidade do RN associada a um índice de Apgar inferior a quatro. (BASSO; NEVES; SILVEIRA, JUNHO 2012)

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O Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) lançado no início dos anos 80 deu ênfase aos cuidados básicos de saúde e destacou a importância das ações educativas no atendimento à mulher, trazendo assim, a marca diferencial em relação a outros programas (RIOS; VIEIRA, 2007).

Ciente da importância da atenção pré-natal no resultado perinatal e na redução das taxas de mortalidade materna, o Ministério da Saúde lançou no ano de 2000 o Programa Nacional de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, propondo assim critérios marcadores de desempenho e qualidade da assistência pré-natal.

(TREVISAN et al, Junho 2002)

O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) traz estratégias para o atendimento humanizado – como assegurar às gestantes um acesso facilitado ao serviço de saúde, cobertura e qualidade do acompanhamento durante o pré-natal –, como também para a assistência ao parto, ao puerpério, ao binômio mãe-bebê, além de ampliar as ações já existentes pautadas pelo Ministério da Saúde na área de atenção à gestante. (VIEIRA et al, 2011).

É durante a gravidez que a mulher vivencia inúmeros sentimentos, como surpresa e alegria se a gestação tiver sido planejada, tristeza e rejeição, caso não esperada. Muitas dúvidas e questionamentos em relação a mudanças no corpo, emocionais, medos, anseios, como conduzir a vida nesse momento...

A realização de ações educativas no decorrer de todas as etapas do ciclo grávido-puerperal é muito importante, mas é no pré-natal que a mulher deverá ser melhor orientada para que possa viver o parto de forma positiva, ter menos riscos de complicações no puerpério e mais sucesso na amamentação. (RIOS; VIEIRA, 2007) Considerando o pré-natal e nascimento como momentos únicos para cada mulher e uma experiência especial no universo feminino, os profissionais de saúde devem assumir a postura de educadores que compartilham saberes, buscando devolver à mulher sua autoconfiança para viver a gestação, o parto e o puerpério (RIOS;

VIEIRA, 2007).

Um atendimento de qualidade no pré-natal pode desempenhar um papel importante na redução da mortalidade materna, além de evidenciar outros benefícios à saúde materna e infantil. (CUNHA, 2009)

A realidade da UBS de Cidade Nova é bem marcada por gestantes adolescentes que pela inexperiência e falta de conhecimento inerente própria da idade, desconhecem sobre o assunto o qual abordamos nesse trabalho. Nosso

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objetivo principal é orientar e promover um cuidado adequado dessas gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Dando enfoque sobre a importância de um pré-natal bem feito, mostrar os cuidados necessários para uma boa gestação, além de incentivar ao aleitamento materno explicando a importância da amamentação para a mãe e para o bebê.

Ao reportar-se a gestação na adolescência, salienta-se que embora a gestação precoce esteja em queda nos últimos anos, o país ainda possui índices elevados. No Brasil, de cada cinco crianças que nascem, uma é de mãe adolescente. (FERNANDES et al, Março 2015) A mortalidade neonatal, a prevalência de baixo peso ao nascer e a prematuridade estão relacionadas à carência de procedimentos rotineiros e básicos na assistência à gestante.

(KILSZTAJN et al, 2003)

O comportamento dos adolescentes nas últimas décadas nos revelam, uma situação que repercute nos aspectos biopsicossociais deste grupo, sendo a relacionada aos padrões que envolvem a atividade sexual as que mais preocupam.

Os problemas psicossociais e econômicos fazem parte dos problemas que transcendem a pobreza, relacionada a uma gravidez na adolescência. (LAPIERRE;

MARTIN; PERREAULT; 2006)

Como consequência das mudanças relacionadas ao exercício da sexualidade, pode-se registrar o alarmante aumento no índice de gravidez entre adolescentes.

(LOPES et al, 1989)

O que de fato é realidade na UBS de Cidade Nova e onde temos que também dar enfoque nas escolas de forma a educar e orientar esses adolescentes.

3 JUSTIFICATIVA

Na unidade básica saúde de Cidade Nova, muitas mulheres se descuidam dos cuidados do pré-natal, faltam as consultas, muitas vezes chegando a nos procurar praticamente no final da gestação e sem ter realizado o mínimo de exames e consultas de rotina. Observamos ainda que em alguns casos as pacientes desconheciam as doenças sexualmente transmissíveis e que poderiam ser transmitidas para o bebê, levando a morte em alguns casos.

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O nosso trabalho visa a importância de mostrar dos cuidados necessários para uma boa gestação, um bom parto e orientações para os cuidados com o recém-nascido, através de busca ativa pelos agentes de saúde dessas gestantes, fazendo o acompanhamento do seu cartão de gestante, verificando o acompanhamento do pré-natal, além de realizar reuniões mensais com orientações gerais sobre a pré-concepção, concepção e pré-natal para mulheres em idade fértil.

Fazendo com que essas gestantes, em especial as adolescentes, tenham um pré- natal e pós-natal bem orientados, para que possam cuidar adequadamente dessas crianças e entenderem a importância desse acompanhamento.

4 OBJETIVOS

4.1 Geral

Orientar as mulheres em idade fértil sobre a importância de um pré-natal bem feito, auxiliar na prevenção e/ou detecção precoce tanto de patologias maternas como fetais,permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos para o binômio materno-fetal.

4.2 Específicos

 Captação precoce da gestante na comunidade;

 Preparar a mulher para a maternidade, proporcionando informações educativas sobre o parto e o cuidado da criança (puericultura, aleitamento);

 Orientar psicologicamente a gestante para o enfrentamento da maternidade e cuidados com o bebê;

5 METAS

A meta desse trabalho visa ampliar em pelo menos 80% o conhecimento dessas mulheres sobre a importância do pré-natal e seus benefícios, além de também orientar e informar as mulheres que desejam engravidar sobre os cuidados

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ante-natais e ainda para as que não pretendem engravidar no momento sobre os métodos contraceptivos.

6 METODOLOGIA

6.1 CENÁRIO DA INTERVENÇÃO

 Unidade de Saúde da Família (USF);

 Escolas municipais e estaduais que fizerem parte da área da equipe.

6.2 SUJEITOS DA INTERVENÇÃO

 Médica e enfermeira realizarão palestras, rodas de conversas de acordo com cronograma pré-estabelecido. Com grupos de gestantes e mulheres em idade fértil

 Médica e enfermeira realizarão palestras nas escolas da área, com adolescentes, abordando os riscos da gravidez na adolescência.

 Agentes comunitários de saúde serão responsáveis por convidar e convocar essas mulheres a estarem presentes nessas palestras informando sobre a importância desse momento.

6.3 ATIVIDADES PROPOSTAS

 Realização de palestras com rodas de conversas, com grupos de gestantes e com grupos de mulheres em idade fértil

 Palestras com adolescentes.

6.4 REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

Palestras expositivas com 15 minutos de duração realizadas em etapas, de modo que cada etapa contemple um período relevante para essas mulheres.

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As etapas são divididas em: pré-concepção (baseado na idade, história obstétrica, hereditariedade, uso de drogas, doenças sistêmicas crônicas...) e concepção (limitações medicamentosas...), primeiro trimestre da gestação (modificações fisiológicas da gravidez), segundo trimestre, terceiro trimestre, parto e puerpério.

Seguida de rodas de conversas para que sejam feitos questionamentos, e exposição de conhecimentos sobre cada assunto abordado em cada etapa.

Orientações individualizadas durante as consultas de pré-natal e durante atendimentos de rotina para as mulheres em idade fértil.

7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES Junho 01/2015

Julho 02/2015

Agosto 03/2015

Setembro 04/2015

Outubro 05/2015

Palestra UBS 15/15 dias

15/15 dias

15/15 dias

1x/mês 1x/mês Roda de

conversa UBS

15/15 dias

15/15 dias

15/15 dias

1x/mês 1x/mês Orientações

individualizadas

1x/

semana

1x/

semana

1x/

semana

1x/

semana

1x/

semana Palestra na

escola

1x/mês

8 IMPACTOS GERADOS

De acordo com o Ministério da Saúde, o acolhimento no pré-natal implica a recepção da mulher na unidade de saúde, responsabilizando-se por ela, ouvindo suas queixas, permitindo que expresse suas preocupações, angústias, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de saúde, promovendo a continuidade da assistência, quando necessário. (SILVA et al, 2014)

Sendo assim, conseguimos obter 90% de satisfação dessas mulheres, com os temas abordados e a forma como foram direcionados cada assunto.

Notamos que as mulheres saíram mais confiantes e com menos dúvidas em relação a gravidez e o parto, nesse caso as primigestas. Orientamos sobre o aleitamento materno e desmistificamos dúvidas sobre “peito caído”, ferimentos, dor.

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Em relação a alimentação das grávidas, também conseguimos melhorar a orientação dos hábitos alimentares e horários, além da higiene e sexualidade (algumas pensavam que machucava o bebê). Observamos melhor adesão as consultas de pré-natal.

Em relação aos adolescentes, observamos que houve um aumento na procura por contraceptivos e orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis, como evitar.

Através rodas de conversa, observamos que muitas mulheres consideram importante a realização do pré-natal, e que a empatia da gestante com os profissionais e o serviço terá influência na adesão às consultas e assistência integral.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi observado que as mulheres que participaram dessas palestras, conseguiram tirar muitas dúvidas, relataram medos e anseios.

Nas primeiras reuniões observamos que poucas mulheres se dispuseram a estar presentes, mas nas reuniões seguintes notamos que a quantidade de mulheres interessadas aumentava gradativamente. As agentes de comunitárias de saúde faziam o convite durante suas visitas de rotina e assim obtivemos uma maior presença.

Devemos criar um plano de assistência a gestante com todos os profissionais que acompanham a mulher no pré-natal, de acordo com as necessidades identificadas e priorizadas, estabelecendo as intervenções, orientações, e os encaminhamentos a serviços de referência, promovendo a interdisciplinaridade das ações, com a odontologia, nutrição, serviço social e psicologia, para sermos mais efetivos na assistência no período gestacional. Sendo a equipe do NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família, imprescindível como complemento na atividade médica e de enfermagem, realizando atividades educativas, palestras nas mais diversas áreas, abordando os diversos temas como higiene, alimentação, amamentação, vestuário, lazer e outros relacionados à gravidez.

Em relação aos grupos de adolescentes, as reuniões na escola, serviram de orientação e algumas sentiram a necessidade de nos procurar na unidade básica de

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saúde para maiores orientações. Inclusive houve um aumento na procura dos contraceptivos injetáveis.

A implantação de grupos para as mulheres foi de fundamental importância não só para a atividade de pré-natal, mas serviu para esclarecer muitas outras dúvidas e questionamentos que essas mulheres apresentavam.

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REFERÊNCIAS

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