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Projeto de mecanismos

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Academic year: 2022

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(1)

Projeto de mecanismos

Escolha social: decisão que agrega preferências de diferentes participantes.

(2)

Projeto de mecanismos

Escolha social: decisão que agrega preferências de diferentes participantes.

Projeto de mecanismo: como tomar tal decisão

considerando que participantes agem racionalmente (no sentido de teoria dos jogos).

(3)

Projeto de mecanismos

Escolha social: decisão que agrega preferências de diferentes participantes.

Projeto de mecanismo: como tomar tal decisão

considerando que participantes agem racionalmente (no sentido de teoria dos jogos).

Necessário pois apenas os participantes conhecem suas preferências.

(4)

Projeto de mecanismos

Escolha social: decisão que agrega preferências de diferentes participantes.

Projeto de mecanismo: como tomar tal decisão

considerando que participantes agem racionalmente (no sentido de teoria dos jogos).

Exemplos:

eleições mercados

(5)

Projeto de mecanismos

Escolha social: decisão que agrega preferências de diferentes participantes.

Projeto de mecanismo: como tomar tal decisão

considerando que participantes agem racionalmente (no sentido de teoria dos jogos).

Exemplos:

eleições mercados leilões

política governamental

(6)

Paradoxo de Condorcet

Eleição

Dois candidatos: ganha o escolhido pela maioria.

(7)

Paradoxo de Condorcet

Eleição

Dois candidatos: ganha o escolhido pela maioria.

E se forem três candidatos?

(8)

Paradoxo de Condorcet

Eleição

Dois candidatos: ganha o escolhido pela maioria.

E se forem três candidatos?

Candidatos a, b e c.

Três eleitores com preferências:

a ≥1 b ≥1 c b ≥2 c ≥2 a c ≥3 a ≥3 b

(9)

Paradoxo de Condorcet

Eleição

Dois candidatos: ganha o escolhido pela maioria.

E se forem três candidatos?

Candidatos a, b e c.

Três eleitores com preferências:

a ≥1 b ≥1 c b ≥2 c ≥2 a c ≥3 a ≥3 b

(10)

Voto estratégico

Vários métodos de votação.

Como evitar o voto estratégico?

(11)

Voto estratégico

Vários métodos de votação.

Como evitar o voto estratégico?

Por exemplo,

eleitor com preferência a ≥ b ≥ c, se a não tem chances de ganhar,

pode optar por votar em b, pois prefere b a c.

(12)

Voto estratégico

Vários métodos de votação.

Como evitar o voto estratégico?

Por exemplo,

eleitor com preferência a ≥ b ≥ c, se a não tem chances de ganhar,

pode optar por votar em b, pois prefere b a c. Teorema de Gibbard-Satterthwaite:

diz basicamente que não há como evitar isso.

(13)

Voto estratégico

Vários métodos de votação.

Como evitar o voto estratégico?

Por exemplo,

eleitor com preferência a ≥ b ≥ c, se a não tem chances de ganhar,

pode optar por votar em b, pois prefere b a c. Teorema de Gibbard-Satterthwaite:

diz basicamente que não há como evitar isso.

Consequência do famoso Teorema de Arrow.

(14)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

(possíveis ordens de preferência)

(15)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

(possíveis ordens de preferência)

Cada jogador i associado a um ≥i em L.

(16)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

(possíveis ordens de preferência)

Cada jogador i associado a um ≥i em L. Função de bem-estar social: F : Ln → L Função de escolha social: f : Ln → A

(17)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

(possíveis ordens de preferência)

Cada jogador i associado a um ≥i em L. Função de bem-estar social: F : Ln → L Função de escolha social: f : Ln → A

F é unânime se F(≻, . . . , ≻) = ≻ para todo ≻∈ L.

(18)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

(possíveis ordens de preferência)

Cada jogador i associado a um ≥i em L. Função de bem-estar social: F : Ln → L Função de escolha social: f : Ln → A

F é unânime se F(≻, . . . , ≻) = ≻ para todo ≻∈ L.

(19)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

Cada jogador i associado a um ≥i em L. Função de bem-estar social: F : Ln → L Função de escolha social: f : Ln → A

F é unânime se F(≻, . . . , ≻) = ≻ para todo ≻∈ L. Eleitor i é ditador para F se

F(≻1, . . . , ≻n) = ≻i para todos ≻1, . . . , ≻n em L.

(20)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

Cada jogador i associado a um ≥i em L. Função de bem-estar social: F : Ln → L Função de escolha social: f : Ln → A

F é unânime se F(≻, . . . , ≻) = ≻ para todo ≻∈ L. Eleitor i é ditador para F se

F(≻1, . . . , ≻n) = ≻i para todos ≻1, . . . , ≻n em L.

(21)

Notação e definições

A: conjunto de alternativas (os candidatos) L: conjunto de permutações de A

Cada jogador i associado a um ≥i em L. Função de bem-estar social: F : Ln → L Função de escolha social: f : Ln → A

F é unânime se F(≻, . . . , ≻) = ≻ para todo ≻∈ L. Eleitor i é ditador para F se

F(≻1, . . . , ≻n) = ≻i para todos ≻1, . . . , ≻n em L. F é independente de alternativas irrelevantes se

(22)

Teorema de Arrow

F: função de bem-estar social

F é unânime se F(≻, . . . , ≻) = ≻ para todo ≻∈ L. Eleitor i é ditador para F se

F(≻1, . . . , ≻n) = ≻i para todos ≻1, . . . , ≻n em L. F é uma ditadura se há um ditador para F.

F é independente de alternativas irrelevantes se

≻ = F(≻1, . . . , ≻n) e ≻ = F(≻1, . . . , ≻n) então

a ≻i b sse a ≻i b para todo i implica que a ≻ b sse a ≻ b.

(23)

Teorema de Arrow

F: função de bem-estar social

F é unânime se F(≻, . . . , ≻) = ≻ para todo ≻∈ L. Eleitor i é ditador para F se

F(≻1, . . . , ≻n) = ≻i para todos ≻1, . . . , ≻n em L. F é uma ditadura se há um ditador para F.

F é independente de alternativas irrelevantes se

≻ = F(≻1, . . . , ≻n) e ≻ = F(≻1, . . . , ≻n) então

a ≻i b sse a ≻i b para todo i implica que a ≻ b sse a ≻ b. Teorema de Arrow: Toda função de bem-estar social sobre

(24)

Funções de escolha social

f é estrategicamente manipulável por um eleitor i

se, para alguns ≻1, . . . , ≻n em L e ≻ em L, temos que a ≻i a onde a = f(≻1, . . . , ≻n) e a = f(≻1, . . . , ≻n).

(25)

Funções de escolha social

f é estrategicamente manipulável por um eleitor i

se, para alguns ≻1, . . . , ≻n em L e ≻ em L, temos que a ≻i a onde a = f(≻1, . . . , ≻n) e a = f(≻1, . . . , ≻n).

O eleitor i, que prefere a a a, pode alternar o resultado declarando ≻i em vez de sua verdadeira preferência ≻i.

(26)

Funções de escolha social

f é estrategicamente manipulável por um eleitor i

se, para alguns ≻1, . . . , ≻n em L e ≻ em L, temos que a ≻i a onde a = f(≻1, . . . , ≻n) e a = f(≻1, . . . , ≻n).

O eleitor i, que prefere a a a, pode alternar o resultado declarando ≻i em vez de sua verdadeira preferência ≻i. Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

(27)

Funções de escolha social

f é estrategicamente manipulável por um eleitor i

se, para alguns ≻1, . . . , ≻n em L e ≻ em L, temos que a ≻i a onde a = f(≻1, . . . , ≻n) e a = f(≻1, . . . , ≻n).

O eleitor i, que prefere a a a, pode alternar o resultado declarando ≻i em vez de sua verdadeira preferência ≻i. Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

(28)

Funções de escolha social

f é estrategicamente manipulável por um eleitor i

se, para alguns ≻1, . . . , ≻n em L e ≻ em L, temos que a ≻i a onde a = f(≻1, . . . , ≻n) e a = f(≻1, . . . , ≻n).

O eleitor i, que prefere a a a, pode alternar o resultado declarando ≻i em vez de sua verdadeira preferência ≻i. Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

(29)

Funções de escolha social

f é estrategicamente manipulável por um eleitor i

se, para alguns ≻1, . . . , ≻n em L e ≻ em L, temos que a ≻i a onde a = f(≻1, . . . , ≻n) e a = f(≻1, . . . , ≻n).

Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

Se o resultado mudou de a para a então

a ordem entre a e a mudou similarmente de ≻i para ≻i.

(30)

Funções de escolha social

f é estrategicamente manipulável por um eleitor i

se, para alguns ≻1, . . . , ≻n em L e ≻ em L, temos que a ≻i a onde a = f(≻1, . . . , ≻n) e a = f(≻1, . . . , ≻n).

Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

Se o resultado mudou de a para a então

a ordem entre a e a mudou similarmente de ≻ para ≻.

(31)

Funções de escolha social

Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

Proposição: Uma função de escolha social é à prova de estratégia sse é monótona.

(32)

Funções de escolha social

Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

Proposição: Uma função de escolha social é à prova de estratégia sse é monótona.

Dois candidatos, função maioria é à prova de estratégia.

(33)

Funções de escolha social

Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

Proposição: Uma função de escolha social é à prova de estratégia sse é monótona.

Dois candidatos, função maioria é à prova de estratégia.

Eleitor i é ditador para f se, para todos ≻1, . . . , ≻n em L, f(≻1, . . . , ≻n) = a sempre que a ≻i b para todo b.

(34)

Funções de escolha social

Se f não pode ser estrategicamente manipulável, diz-se que f é à prova de estratégia (ou incentivo-compatível).

f é monótona se f(≻1, . . . , ≻n) = a 6= a = f(≻1, . . . , ≻n) implica que ai a e a ≻i a.

Proposição: Uma função de escolha social é à prova de estratégia sse é monótona.

Dois candidatos, função maioria é à prova de estratégia.

Eleitor i é ditador para f se, para todos ≻ , . . . , ≻ em L,

(35)

Teorema de Gibbard-Satterthwaite

Proposição: Uma função de escolha social é à prova de estratégia sse é monótona.

f função de escolha social

Eleitor i é ditador para f se, para todos ≻1, . . . , ≻n em L, f(≻1, . . . , ≻n) = a sempre que a ≻i b para todo b.

f é uma ditadura se tem um ditador.

(36)

Teorema de Gibbard-Satterthwaite

Proposição: Uma função de escolha social é à prova de estratégia sse é monótona.

f função de escolha social

Eleitor i é ditador para f se, para todos ≻1, . . . , ≻n em L, f(≻1, . . . , ≻n) = a sempre que a ≻i b para todo b.

f é uma ditadura se tem um ditador.

Teorema de Gibbard-Satterthwaite: Se f é uma função de escolha social à prova de estratégia sobre A, com |A| ≥ 3, então f é uma ditadura.

(37)

Teorema de Gibbard-Satterthwaite

Proposição: Uma função de escolha social é à prova de estratégia sse é monótona.

f função de escolha social

Eleitor i é ditador para f se, para todos ≻1, . . . , ≻n em L, f(≻1, . . . , ≻n) = a sempre que a ≻i b para todo b.

f é uma ditadura se tem um ditador.

Teorema de Gibbard-Satterthwaite: Se f é uma função de escolha social à prova de estratégia sobre A, com |A| ≥ 3, então f é uma ditadura.

Projeto de mecanismos tenta escapar deste resultado,

(38)

Mecanismos com dinheiro

O modelo original não mede quanto uma pessoa prefere uma alternativa à outra.

(39)

Mecanismos com dinheiro

O modelo original não mede quanto uma pessoa prefere uma alternativa à outra.

Dinheiro pode ser usado para permitir essa distinção.

(40)

Mecanismos com dinheiro

O modelo original não mede quanto uma pessoa prefere uma alternativa à outra.

Dinheiro pode ser usado para permitir essa distinção.

Preferências passam a ser valorações dos itens em A.

(41)

Mecanismos com dinheiro

O modelo original não mede quanto uma pessoa prefere uma alternativa à outra.

Dinheiro pode ser usado para permitir essa distinção.

Preferências passam a ser valorações dos itens em A. Se a é o resultado, imagine que i recebe adicionalmente um valor m e quer maximizar ui(a) = vi(a) + m.

(42)

Leilões de Vickrey

Considere um leilão de um único item.

Leilão do primeiro preço:

Cada jogador dá um lance em um envelope.

Ganha o maior lance, e paga este valor pelo item.

(43)

Leilões de Vickrey

Considere um leilão de um único item.

Leilão do primeiro preço:

Cada jogador dá um lance em um envelope.

Ganha o maior lance, e paga este valor pelo item.

Desvantagem: induz compradores a não declararem o valor real, mas um valor menor.

(44)

Leilões de Vickrey

Considere um leilão de um único item.

Leilão do primeiro preço:

Cada jogador dá um lance em um envelope.

Ganha o maior lance, e paga este valor pelo item.

Desvantagem: induz compradores a não declararem o valor real, mas um valor menor.

Leilão inglês

(45)

Leilões de Vickrey

Considere um leilão de um único item.

Leilão do primeiro preço:

Cada jogador dá um lance em um envelope.

Ganha o maior lance, e paga este valor pelo item.

Desvantagem: induz compradores a não declararem o valor real, mas um valor menor.

Leilão inglês

Leilão de segundo preço (ou leilões de Vickrey):

Cada jogador dá um lance em um envelope.

Ganha o maior lance, e paga o segundo maior lance.

(46)

Leilões de Vickrey

Considere um leilão de um único item.

Leilão do primeiro preço:

Cada jogador dá um lance em um envelope.

Ganha o maior lance, e paga este valor pelo item.

Desvantagem: induz compradores a não declararem o valor real, mas um valor menor.

Leilão inglês

Leilão de segundo preço (ou leilões de Vickrey):

Referências

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