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Entrevista

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Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v. 10, n. 2, p. 220-222, jul./dez. 2014.

BIBLIOTECAS INOVADORAS PARA COMUNIDADES MAIS EXIGENTES

SUELI REGINA MARCONDES MOTTA

Formada em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo –

FESPSP. Possuí vários cursos na área e extensão em Qualidade de Vida no Trabalho pela PUC São Paulo. Com forte interesse em otimização de processos, é pós-graduada em Gestão Empresarial. Atuou em biblioteca escolar, foi responsável pela implantação de bibliotecas técnicas em

conglomerados nacional e

multinacional. Atualmente está na gestão pública como Diretora de Bibliotecas da SP Leituras, estando a

frente de dois equipamentos, a

Biblioteca de São Paulo e a Biblioteca

Parque Villa-Lobos, buscando

qualificar os serviços prestados ao cidadão organizando projetos de inclusão cultural através da leitura.

RBBD: O que é uma Biblioteca Pública no seu entendimento?

Sueli: A IFLA fala em biblioteca pública como espaço que oferece uma grade ampla de serviços

que promove e garante o acesso a informação, leitura e cultura para os cidadãos. Então por

convicção compartilho desse conceito e busco atuar com esse norte. Na minha visão, a biblioteca

e especialmente a biblioteca pública, que deve ser uma biblioteca de pessoas, precisa entender as

necessidades de acesso e criar oportunidades para a comunidade a qual está inserida.

RBBD: Como é administrar duas das mais importantes Bibliotecas de do Estado São Paulo?

Sueli: É uma grande oportunidade e um privilégio, estar à frente de uma equipe jovem,

comprometida que está totalmente empenhada em prestar um serviço público com qualidade,

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Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v.8, n.1, p. 91-93, jan./jun. 2012.

atendimento considerando as diversas expectativas dos nossos públicos tem sido um desafio para

o meu desenvolvimento pessoal e profissional.

RBBD: Quem desenvolve e como é desenvolvido o programa de atividades da Biblioteca de São Paulo - BSP e da Biblioteca do Parque Villa-Lobos - BVL?

Sueli: Os programas são desenvolvidos por uma equipe gestora com olhar totalmente voltado

para o público. As atividades estão alinhadas com os objetivos estratégicos da Unidade de

Bibliotecas e Leitura do Governo do Estado de São Paulo - UBL. Cabe considerar que, nossos

programas têm foco em ações específicas de fomento a leitura e para tanto utilizamos várias

linguagens artísticas para aproximar as pessoas da leitura. Fazer uma programação que dialogue

com o público é fundamental, isso sem esquecer a missão da biblioteca pública em promover a

inclusão social e cultural.

RBBD: Quais são os meios de divulgação dos produtos e serviços dessas Bibliotecas?

Sueli: As bibliotecas estão nas redes sociais, possuem sites, contam com a divulgação da

Assessoria de Imprensa da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, banners espalhados

pelos parques, e é claro com o boca a boca, que aparece sempre em nossas pesquisas como

campeã de ações de divulgação.

RBBD: Quem são os parceiros da BSP e da BVL?

Sueli: Fazemos parte de uma Organização Social de Cultura a SP Leituras, que tem como

principais parceiros a Secretaria da Cultura e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São

Paulo, mas acredito que uma biblioteca se faz com muitos parceiros e instituições que se

preocupam em desenvolver a sociedade como um todo, como por exemplo a Fundação Dorina

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Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v.8, n.1, p. 91-93, jan./jun. 2012. RBBD: Fale sobre os cinco anos de existência da BSP e qual foi o legado para a população?

Sueli: Minha avaliação é muito positiva. Nosso número de sócios é expressivo, isso se dá por

uma constante preocupação na oferta de produtos e serviços, que vão desde um atendimento

diferenciado, vasta programação cultural, oferta de livros atuais do mercado editorial, e por fim

uma constante preocupação com a satisfação do sócio. Com tudo isso percebo o quanto a região

estava carente de um espaço como a BSP, foram muitos desafios mais acredito que aos poucos a

população do entorno se percebe mais valorizada. É nítido o poder da transformação, de um

espaço com histórico dramático, sendo inserido no contexto da cidade como proposta de

biblioteca pública de inclusão. É estimulante também ter a oportunidade de trabalhar com o não

leitor, aquele que não teve acesso a leitura.

Referências

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