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LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA MANUAL DE APOIO AO PROFESSOR. Unidade 6 DESAFIOS E HISTÓRIAS

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LÍNGUA

PORTUGUESA

Unidade 6

DESAFIOS E HISTÓRIAS

MANUAL DE APOIO AO PROFESSOR

LÍNGUA

PORTUGUESA

(2)

PARTE 1 – CLIQUE ESPERTO ... 3

DESCOBRINDO AS SÍLABAS – ENCONTRO DE CONSOANTES ... 3

1. JUSTIFICATIVA DA UNIDADE ... 3

2. OBJETIVOS ... 3

3. CONTEÚDOS ... 4

4. COMPETÊNCIAS QUE PRETENDE DESENVOLVER ... 4

5. CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS ... 4

6. SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM ... 5

Atividades prévias ... 5

Atividades de desenvolvimento ... 5

Recurso 1: Juntando partes de palavras para formar outras ... 5

Recurso 2: Formando novas palavras com o acréscimo de consoantes ... 5

Recurso 3: Ordenando sílabas sonoras para compor palavras ... 6

Recurso 4: Compondo palavras nas cruzadinhas ... 7

Recurso 5: Desvendando os animais do jogo da forca ... 7

PARTE 2 – CIRANDA LITERÁRIA ... 8

CONTOS CLÁSSICOS – HISTÓRIAS DE ENCANTAMENTO ... 8

1. JUSTIFICATIVA ... 8

2. OBJETIVOS ... 8

3. CONTEÚDOS ... 8

4. COMPETÊNCIAS QUE PRETENDE DESENVOLVER ... 9

5. CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS ... 9

6. SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM ... 9

Atividades prévias ... 9

Atividades de desenvolvimento ... 10

Recurso 1: A leitura compartilhada ... 10

Recurso 2: As características dos contos clássicos e dos personagens ... 10

Recurso 3: Compreendendo a trama ... 11

Recurso 4: Avaliação ... 12

7. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA ... 12

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PARTE 1 – CLIQUE ESPERTO

DESCOBRINDO AS SÍLABAS – ENCONTRO DE CONSOANTES

1. JUSTIFICATIVA DA UNIDADE

Durante o processo de alfabetização é importante desenvolver propostas nas quais os alunos possam se dedicar à análise de palavras. À medida que eles avançam na compreensão do sistema de escrita também é necessário analisar características deste sistema, por exemplo, as relações entre som e escrita, ou seja, as relações entre fonemas e grafemas; e também a diversidade de estruturas silábicas que compõem as palavras. Os jogos, além de apresentarem um caráter lúdico e fazerem parte da cultura infantil, apresentam estruturas e contextos que favorecem esse tipo de exploração e análise.

Vale lembrar que ao entrar em contato com as atividades deste material, os alunos colocam em jogo sua hipótese de escrita e são desafiados a avançar, com as informações e desafios apresentados pelos personagens. Ainda assim, essa experiência não substitui os jogos de mesa e a interação com os colegas. Nessas situações todos têm a oportunidade de expressar suas ideias, ouvindo outros pontos de vista, avançando por meio de trocas com pares mais experientes. Assim, é importante que você, professor, crie outros jogos considerando os desafios e necessidades de sua turma. Ao final de cada recurso apresentaremos algumas sugestões para incrementar seu repertório.

2. OBJETIVOS

Com as atividades desta unidade, vamos desenvolver três eixos do ensino da língua portuguesa: oralidade, leitura e conhecimento do sistema de escrita.

Oralidade

• Explicitar suas hipóteses de pensamento, trocando informações com os colegas para avançar em suas ideias sobre o funcionamento do sistema de escrita.

Leitura

• Ler imagens, realizar antecipações e inferências, refletir sobre a composição a partir de diferentes partes das palavras (sílaba inicial, medial, final).

Conhecimento sobre o sistema de escrita

• Retomar e refletir sobre a organização das palavras em ordem alfabética.

• Realizar análise fonológica de palavras e refletir sobre sua representação gráfica.

• Conhecer e explorar palavras que apresentam sílabas formadas por três letras.

• Compor e decompor palavras, observando diferentes estruturas silábicas.

• Observar e analisar sílabas com estrutura CCV (encontros consonantais).

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3. CONTEÚDOS

Conteúdos desenvolvidos nesta unidade:

• Composição e decomposição de palavras.

• Análise de palavras que apresentam sílabas com estrutura CCV (encontros consonantais).

Você pode utilizar uma, várias ou todas as atividades, assim como incluir seu próprio conteúdo para criar suas sequências de aprendizagem.

4. COMPETÊNCIAS QUE PRETENDE DESENVOLVER Competências DeSeCo

Categoria 1: uso de ferramentas de forma interativa

• Capacidade de usar linguagem, símbolos e texto de forma interativa.

• Capacidade de usar esse conhecimento e informações de forma interativa.

• A capacidade de usar a tecnologia de forma interativa.

Competências do século XXI, ACTS21

• Formas de pensar.

• Resolução de problemas.

• Ferramentas para gestão da informação.

5. CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS

Para favorecer avanços em relação à compreensão sobre o funcionamento do sistema de escrita é importante que você tenha sempre em mente a hipótese de escrita de seus alunos, considerando os desafios que são possíveis para cada um deles.

Para cada tipo de jogo há um desafio em destaque, pensando nisso você pode organizar grupos colaborativos nos quais as crianças com hipóteses mais avançadas ajudem os colegas na resolução dos desafios mais complexos.

Por exemplo, o desafio de acrescentar uma consoante para formar uma nova palavra é compreensível e pode render boas reflexões para um aluno que já compreendeu o princípio alfabético de escrita, ou seja, observou que as sílabas são, muitas vezes formadas por uma consoante e uma vogal. Os alunos que estão numa hipótese anterior a essa, provavelmente, resolverão esse desafio a partir de ensaio e erro. A conversa entre as crianças durante ou após a atividade poderá resultar em reflexões interessantes.

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6. SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM

Atividades prévias

Além de dominar os recursos tecnológicos, já bastante explorados nas unidades anteriores, é importante que os alunos explorem previamente alguns dos conteúdos que serão apresentados na plataforma. Para isso você pode organizar jogos em grupo, com os quais os alunos possam trocar informações, compartilhar procedimentos de consulta e estratégias de análise, ampliando o repertório de conhecimentos e fortalecendo-os para enfrentar os desafios aqui propostos.

Atividades de desenvolvimento

Recurso 1: Juntando partes de palavras para formar outras

Dominar um sistema significa utilizá-lo de forma tão automática a ponto de não ser preciso pensar sobre suas características e propriedades. Essa ideia também se aplica quando falamos sobre o domínio de um sistema de escrita, pois, para que uma pessoa escreva com autonomia e fluência é preciso utilizar o sistema sem pensar sobre ele.

Entretanto, para chegar ao domínio de um sistema é preciso compreender como ele funciona, quais seus princípios, suas regras e exceções.

E aqui estamos nós, utilizando mais um jogo como recurso para observar, analisar e compreender o sistema de escrita. Nesta atividade apresentamos imagens de animais que foram divididos e embaralhados. O desafio é que os alunos observem as partes desses animais para reorganizar as imagens e respectivas palavras.

Outras ideias para trabalhar o tema

Em classe você pode selecionar outros conjuntos de imagens e palavras. Abaixo outros exemplos.

• Nomes das crianças da classe (Rodrigo e Isabel = RODABEL);

• Vestimentas (camiseta e meia = CAMIEIA);

• Material escolar (borracha e apontador = BORRATADOR).

Recurso 2: Formando novas palavras com o acréscimo de consoantes

Nesta proposta, queremos explorar com os alunos uma propriedade do nosso sistema de escrita: a ideia de que as sílabas podem variar em sua estrutura tanto no que se

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refere à quantidade de letras quanto na forma como são combinadas as vogais e as consoantes.

No jogo, apresentamos um conjunto de palavras e propomos que os alunos acrescentem uma letra a cada uma delas para formar novas palavras (no caso, uma consoante – a letra L).

Eles precisam pensar sobre o lugar em que devem colocar essa letra e durante o exercício devem constatar que a letra L foi incluída no meio, no interior das sílabas que apresentam estrutura CV. Por exemplo: na palavra PACA, ao acrescentar a letra L à sílaba PA formamos a palavra PLACA; a palavra FECHA pode ser transformada em FLECHA quando acrescentamos um L no meio da sílaba FE.

Ao acrescentar uma consoante, transformamos sílabas com estrutura CV em sílabas com estrutura CCV. Nesses exemplos cada consoante representa um som, ou melhor, cada grafema representa um fonema e as sílabas apresentam encontros consonantais.

Outras ideias para trabalhar o tema

Para continuar explorando com seus alunos as sílabas com estrutura CCV, que compõem o encontro consonantal, é possível propor que os alunos continuem a proposta da plataforma no caderno, compondo outras palavras. Por exemplo:

CARA – CLARA CARO – CLARO CORO – CLORO CAMA – CLAMA PANO – PLANO PENA – PLENA PUMA – PLUMA FAMA – FLAMA Também é possível propor que sigam o mesmo princípio da atividade já realizada na plataforma, agora transformando palavras a partir do acréscimo da letra R. Para isso você pode colocar palavras na lousa e pedir que os alunos, em duplas, utilizem letras móveis para formar as novas palavras, pequenos cartõezinhos para grafar as letras e compor as palavras ou mesmo tiras de papel para escrever as palavras novas. Apresentamos uma lista de vocábulos que podem ser utilizados nesse desafio:

PATO – PRATO GATO – GRATO TAÇA – TRAÇA TATO – TRATO BOTO – BROTO TOCA – TROCA BOCA – BROCA BECA – BRECA

Recurso 3: Ordenando sílabas sonoras para compor palavras

Apresentamos aqui mais uma atividade envolvendo aspectos fonológicos, pois a exploração de sílabas sonoras, o reconhecimento de sua representação gráfica e a ordenação delas para a composição de palavras contribuem para o desenvolvimento da consciência fonológica e para o entendimento do funcionamento do sistema de escrita.

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Neste jogo o desafio é que os alunos ordenem as sílabas sonoras para compor palavras. É preciso pensar sobre a organização sonora e gráfica das sílabas. Por exemplo, ao ouvir seguidamente as sílabas /CA/ /DA/ /ES/, os alunos devem pensar de que forma esses sons podem ser ordenados para formar uma palavra. Eles podem rapidamente identificar qual é a palavra e ordenar as sílabas ou, então, arrastar e ordenar as sílabas de diversas formas CA-DA-ES, DA-ES-CA, até formar uma palavra que existe, neste caso, ES-CA- DA.

Recurso 4: Compondo palavras nas cruzadinhas

O jogo de palavras cruzadas apresenta o desafio de compor vocábulos a partir das letras do alfabeto. A cada unidade deste material o jogo é organizado com um conjunto diferente de palavras com estruturas silábicas em complexidade crescente. Nesta unidade o jogo traz nomes de animais, como na unidade 2. No entanto, naquela unidade os nomes dos animais apresentavam sílabas com estrutura CV. Desta vez trazemos outros nomes de animais, que agora apresentam sílabas com outras estruturas: CVC (consoante + vogal + consoante: POR-CO); V (vogal: A-RA-RA); CCV (consoante + consoante + vogal: CA-BRA); CVV (consoante + vogal + vogal: TOU-ro).

Após resolver as cruzadinhas é possível sugerir que os alunos anotem as palavras em tiras de papel ou no próprio caderno, destacando, na sequência, as sílabas que NÃO são formadas pelo par CV, que em geral, é mais conhecido das crianças. Vale ressaltar que essa estrutura silábica é a mais frequente na língua portuguesa e, por esse motivo, chamada de sílaba canônica, ou seja, que segue um cânone, uma regra.

Você pode conversar com o grupo sobre as características das sílabas destacadas e depois afixar na classe um cartaz com essas palavras e sílabas em destaque.

Recurso 5: Desvendando os animais do jogo da forca

Uma ideia já trazida na apresentação deste material é o fato de que os recursos oferecidos não precisam ser utilizados linearmente. Cabe ao professor considerar o processo de aprendizagem dos alunos a fim de identificar os desafios mais adequados para cada um. Ao acessar um jogo e analisar os conteúdos que apresenta, deve-se avaliar se esses conteúdos podem constituir um desafio que mobilize novas aprendizagens ou uma proposta que consolide conhecimentos já adquiridos. Essa é uma questão que só um professor que conhece de perto sua turma pode responder para então, organizar seu planejamento e estratégia de trabalho.

A forca já foi comentada em unidades anteriores e aqui ela aparece com a finalidade de consolidar o princípio alfabético de escrita. Os alunos precisam desvendar nomes de animais que são compostos por sílabas com a estrutura mais frequente na língua portuguesa, ou seja, CV (consoante + vogal).

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PARTE 2 – CIRANDA LITERÁRIA

CONTOS CLÁSSICOS – HISTÓRIAS DE ENCANTAMENTO

1. JUSTIFICATIVA

Os contos clássicos são narrativas que tiveram origem em tempos remotos e foram sendo transmitidas oralmente ao longo das gerações, encantando crianças e adultos. Essas histórias nem sempre foram apresentadas como são conhecidas hoje e os aspectos mais lúdicos e fantasiosos que reconhecemos hoje surgiram da necessidade de transformar certos enredos complexos para o universo infantil.

A primeira coletânea desses contos infantis surgiu na França, no século XVII, organizada por Charles Perrault. Ainda assim, apenas no século XVIII eles foram amplamente difundidos com as pesquisas realizadas na Alemanha pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm.

Na Ciranda desta unidade vamos introduzir esse gênero literário. Mas, diante de sua importância, continuarão sendo explorados nas unidades 10 e 16.

2. OBJETIVOS

Nesta ciranda literária, vamos explorar dois eixos do ensino da língua portuguesa: oralidade e leitura.

Oralidade

• Conversar sobre os contos clássicos apresentados, reconhecendo títulos, enredos e protagonistas de cada uma das histórias.

Leitura

• Ouvir com atenção a leitura dos contos.

• Identificar algumas características dos contos clássicos.

• Observar as características dos protagonistas.

• Acompanhar as tramas e compreender seus desfechos.

• Ouvir e conhecer algumas informações da biografia dos Irmãos Grimm e também do escritor Hans Christian Andersen.

3. CONTEÚDOS

Conteúdos desenvolvidos nesta unidade:

• Contos clássicos

• Biografia de Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grimm.

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• Algumas características dos contos clássicos.

Você pode utilizar uma, várias ou todas as atividades, assim como incluir seu próprio conteúdo para criar suas sequências de aprendizagem.

4. COMPETÊNCIAS QUE PRETENDE DESENVOLVER Competências DeSeCo

Categoria 1: uso de ferramentas de forma interativa

• Capacidade de usar a linguagem, símbolos e texto de forma interativa.

• Capacidade de usar esse conhecimento e informações de forma interativa.

• A capacidade de usar a tecnologia de forma interativa.

Competências do século XXI, ACTS21

• Competências de aprendizagem e inovação:

– Pensamento crítico e solução de problemas;

– Comunicação e colaboração.

• Habilidades para a vida pessoal e profissional:

– Flexibilidade social e transcultural.

• Comunicação (TIC).

• Competência em TICs.

5. CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS

Ao longo das várias Cirandas literárias, os alunos vão desenvolver as atitudes e atenção necessárias para acompanhar e compreender as narrativas. Para que elas ampliem o repertório é importante que vivenciem muitas experiências de escuta de histórias narradas de boca ou textos lidos em livros com o apoio de ilustrações. Os conhecimentos virão com o tempo, com a experiência acumulada e com a mediação de um professor-leitor.

6. SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM

Atividades prévias

Para iniciar esta proposta e identificar o ponto de partida de seu grupo é importante que você, professor, possa mapear o que seus alunos sabem sobre os contos clássicos. Para isso você pode organizar uma roda de conversa e perguntar se eles conhecem histórias infantis, e como tiveram acesso a elas – pela oralidade, pela TV, pelo cinema, por meio da leitura de livros. Em caso afirmativo, é importante saber se algumas delas fazem parte do grupo de contos clássicos. Você pode observar se os alunos

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mencionam títulos das histórias, nomes de personagens, cenários, tramas, objetos mágicos, desfechos.

Essas informações serão importantes para você avaliar, ao final do trabalho, o caminho percorrido, a ampliação de conhecimentos e experiências tanto no que se refere ao repertório conhecido quanto às características e peculiaridades desse gênero literário. É importante que a leitura de contos clássicos faça parte da rotina semanal da sala de aula e que a fruição de texto seja o principal objetivo dessa experiência.

Atividades de desenvolvimento

Recurso 1: A leitura compartilhada

Ao longo desta unidade, as crianças escutarão diversas histórias e poderão, numa segunda rodada, ouvir a narrativa acompanhando-a pelo texto escrito. Eles serão lidos com expressividade, ritmo e boa entonação, no intuito de que compreendam as tramas e se familiarizem com o texto oralizado.

É importante que você, professor, acompanhe seu grupo, verificando se todos os alunos conseguem manter a atenção ao longo do desenvolvimento da trama. Durante as leituras dos textos publicados em livros é possível chamar a atenção para a capa do livro, as imagens, o título da história, incentivando o desenvolvimento de estratégias de antecipação. É possível perguntar “Vocês conseguem dizer sobre o que trata essa história?”,

“Onde se passa?”, “Quais são os personagens?”, “Vocês imaginam os desafios que serão vividos por esses personagens?”.

Nessa conversa inicial, você pode incentivar os alunos a encontrar algumas palavras no texto, por exemplo: “Onde será que está escrito a palavra IMPERADOR?”, “E a palavra SEMENTES?”.

Durante a leitura das narrativas é possível fazer breves paradas em momentos de suspense para que os alunos tentem antecipar de que forma a trama poderá se desenvolver.

Recurso 2: As características dos contos clássicos e dos personagens

Na unidade 2, quando apresentamos as fábulas, sugerimos a organização de um quadro com o intuito de organizar as principais características desse texto.

Nesta unidade e em outras duas (a unidade 10 e a 16), exploraremos as características dos contos clássicos. Sendo assim, é recomendável que você prepare um novo cartaz com uma tabela para organizar algumas características desse gênero literário. É importante que esse cartaz e as informações anteriores sejam retomados a cada leitura.

Paulatinamente os alunos poderão comparar as informações, estabelecendo relações de semelhança e diferença e identificando elementos que estruturam os contos clássicos.

Você pode colocar algumas colunas com informações que poderão ser preenchidas após a leitura de cada história, por exemplo:

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TÍTULO DA HISTÓRIA

NOMES DOS PERSONAGENS

CARACTERÍSTICAS DOS PERSONAGENS OBJETO / AÇÃO MÁGICA

Recurso 3: Compreendendo a trama

Durante a leitura é possível observar se as crianças estão acompanhando a história. Quando isso acontece, elas costumam formular hipóteses a respeito da sequência do enredo e chegam a tecer comentários em voz alta. Muitas vezes constatamos que também são capazes de alinhavar informações que vão sendo apresentadas explicitamente pelo narrador, ou interpretar ações e até mesmo antecipar algumas falas de personagens.

Conforme a trama vai transcorrendo é possível checar algumas hipóteses, encontrando elementos que as confirmam ou a fazem cair por terra. Por exemplo, na história

“Soldadinho de chumbo”, podemos imaginar porque um dos 25 soldados teria apenas uma perna ou como, apesar desse problema, conseguia ficar em pé. Mais adiante, quando o narrador conta que as pessoas da casa se deitaram e os brinquedos começaram a se mexer, podemos pensar sobre o que pode acontecer com os soldadinhos. E quando bate meia- noite, então? Geralmente o sinal de que algo está por vir é quando se ouve as doze badaladas...

A conversa após a leitura de cada texto colabora não só para a compreensão da trama, mas para a ampliação e aprofundamento dessa compreensão, na medida em que cada leitor e cada ouvinte conseguem reparar e dar atenção a determinados aspectos singulares da narrativa.

Outras ideias para trabalhar o tema

Conheceremos alguns autores de contos clássicos lendo algumas informações de suas biografias. Por meio desses textos descobrimos quem são essas pessoas, onde nasceram, como viveram, que outras histórias escreveram e porque se interessaram pelo ofício da escrita. Além disso, essa contextualização pode ajudar a entender as transformações e as diferentes versões que os contos clássicos ganharam com o decorrer do tempo. Mas essa é outra história, ficará para uma unidade mais adiante.

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Recurso 4: Avaliação

Para avaliar o trabalho com os contos clássicos observe como seus alunos se envolveram com as histórias que foram apresentadas. Note se ampliaram o repertório e se são capazes, agora, de falar sobre algumas das narrativas, comentando tramas, personagens; pode-se observar também se são capazes de recontá-las oralmente.

Abel, Drica e Joaquim avaliam o que aprenderam no final desta unidade; você pode sugerir aos seus alunos que também façam uma autoavaliação, apontando algo que descobriram após participar das propostas desta unidade.

O trabalho realizado deve compreender também a avaliação como processo. Continue utilizando a lista com os alunos da classe, que foi sugerida numa unidade anterior para registrar o desempenho da turma nos jogos, na leitura, nas propostas de fruição e de interpretação de textos.

7. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

GAGLIARDI, Eliana e AMARAL, Heloisa. Contos de fada Trabalhando com gêneros do discurso: leitura e análise de poemas para crianças. São Paulo: FTD, v. 10, 2001. Coleção Aprender e Ensinar com Textos.

[Neste livro as autoras apresentam uma sequência didática detalhada para o trabalho com contos de fada.]

GRIMM, Irmãos. Os contos de Grimm. São Paulo: Paulus, 1989.

[Após quase dois séculos os contos dos irmãos Grimm continuam um clássico da literatura infantil. Esta edição traz uma extensa coletânea que foi traduzida do alemão pela escritora Tatiana Belinky.]

Referências

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