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ESTUDO PARA CASAIS INGREDIENTES DA FELICIDADE FAMILIAR: DEVOÇÃO

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Academic year: 2022

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ESTUDO PARA CASAIS

INGREDIENTES DA FELICIDADE FAMILIAR: DEVOÇÃO Introdução

A. Texto: Ef 5:21-28.

B. Devoção é o primeiro entre os muitos ingredientes da felicidade familiar. Sem isto, não pode haver nenhuma felicidade genuína, duradoura, na casa ou em qualquer outro lugar.

C. Devoção = "reverência habitual e obediente para com Deus... dedicação com os deveres religiosos;

santidade".

D. Vamos examinar cuidadosamente a relação da família com Deus.

I. A ORIGEM DIVINA DA FAMÍLIA

A. A família foi planejada e instituída originalmente por Deus - Gn 2:18-25.

B. Por conseguinte, a família não é uma convenção meramente humana. É mais que uma relação física, emocional, intelectual, ou social; tem uma dimensão espiritual.

C. Por causa disso, quando alguns ou todos os seus membros estão fora da comunhão com Deus, a família não pode ser completamente harmoniosa. A ligação vital para a sua felicidade foi perdida.

1. Não há qualidade mais importante, para alguém procurar em um companheiro(a), que a devoção, ou santidade. Os que não dão a mínima para o fato do seu companheiro(a) não andar junto a Deus fariam bem em considerar certos fatos:

a. Antes do dilúvio, homens íntegros foram corrompidos, através do casamento, com pessoas sem Deus - Gn 6:1-6.

b. Haviam boas razões para Deus ordenar ao povo de Israel que não se casassem com os outros povos - Dt. 7:1-6.

c. Salomão foi acusado de pecar se casando com mulheres que serviam falsos deuses - 1 Rs 11:1-8.

d. Ao crente viúvo é permitido recasar "somente no Senhor" (1 Co 7:39).

e. Paulo declarou que ele tinha o direito de se casar—com uma irmã- 1 Co 9:5.

f. Paulo ensinou que os coríntios deveriam evitar a associação com os incrédulos - 2 Co 6:14-7:1.

Nenhuma associação é mais íntima do que a família.

2. Não há apoio espiritual maior do que o de uma família onde Deus está em primeiro lugar, e nada que apresenta dificuldades espirituais maiores do que uma família onde Deus não está em primeiro lugar.

3. É possível para alguém que anda com Deus sustentar o seu casamento com alguém que não age assim?

É claro que em alguns casos é possível sobreviver, normalmente a duras penas (cf. 1 Co 7:12,13; 1 Pt.

3:1,2; etc.). Também é possível (cinco vezes em seis!) sobreviver o jogo da roleta russa. Mas quem recomendaria isto?

4. Não há incompatibilidade pior entre marido e esposa que a diferença quanto ao papel de Deus no lar.

Não há coisa mais importante para maridos, esposas e, filhos que terem em comum uma relação compartilhada com Deus.

D. Porque Cristo é Deus acima de todos os aspectos da vida, Ele também é Deus da família - 1 Co 11:3;

Ef 5:21-28; Cl 3:17; etc. Procure estabelecer o que Deus planejou, a autoridade divina no lar. Isto deve ser incontestável na família.

II. O TESTAMENTO DIVINO PARA A FAMÍLIA A. Algumas características da família piedosa.

1. Reverência, santo temor. Cf. Hb 12:28. Que tipo de "atmosfera" prevalece em nossas famílias?

2. Voltados para o espiritual

a. Nossa prioridades espiritual é? Cf. Mt 6:33; 2 Cor. 4:18.

b. Nós somos mais interessados em ganhar dinheiro ou uma vida? Uma casa ou um lar? Cf. 1 Tm 6:17- 19.

c. Quais são nossos valores e interesses? Cf. Cl 3:1,2.

3. Moralidade.

a. Cf. 2 Co 7:1; Gl 5:16-25; Tt 2:11,12.

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b. "Amar o que é certo é diferente de odiar o que está errado e, achar-se no direito de agir assim" (Roy Masters). Cf. Tg 1:21-27.

4. Virtude, caráter, integridade. Cf. 2 Pd 1:4-9.

B. Algumas atividades da família piedosa.

1. Estudo individual da Bíblia.

2. Oração individual.

3. Adoração familiar, estudo, oração.

4. Freqüência regular da família a todos os serviços da igreja.

5. Envolvimento ativo, entusiástico no trabalho da igreja.

6. Hospitalidade para com outros irmãos.

C. Obrigações mútuas com respeito à família.

1. Cônjuges um para o outro.

a. Nossa relação com Deus afeta nossa relação de um para com o outro, e vice-versa - 1 Co 7:5; Ef 5:21; 1 Pd 3:1,2,7; etc.

b. O marido ocupa o papel de líder espiritual, como também outros tipos de liderança na família.

1) A casa de um homem diz muito sobre o caráter pessoal dele.

a) Por exemplo: Noé (Hb. 11:7; 2 Pd 2:5); Abraão (Gen. 18:19); Josué (Js. 24:15); Cornélio (At 10:2,24,33).

b) Considere as qualificações do líder - 1 Tm 3:4,5; Tt 1:6.

2) Quanto investimento financeiro fazemos por nossas famílias? O bem-estar temporal pode comparar-se ao bem-estar espiritual deles? Quanto nós gastamos em ajudas para o estudo da Bíblia, revistas

evangélicas, etc. comparado ao que temos gasto com recreação, entretenimento, etc.?

2. Pais para filhos.

a. Nós temos a responsabilidade de criar nossos filhos em santidade, devoção - Dt. 6:5-7; 31:11-13; Jz 13:8,12; Ef 6:4; Col. 3:21; 2 Tm 3:15; etc.

b. Isto não é responsabilidade da igreja local, escola, etc.

c. Pais têm uma influência de longo prazo—para melhor ou pior - Pv 22:6. "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."

d. Como nossos filhos se lembrarão da casa em que foram educados? Com que freqüência eles viram os seus pais orando por eles, etc.?

e. Quando o pai não é crente a mãe têm que assumir a responsabilidade de criar os filhos em santidade - At 16:1; 2 Tm 1:5; 3:14,15.

f. Coerência é necessária. Não podemos esperar isto de nossos filhos, se não é vista em nós.

3. Filhos para pais.

a. Filhos tementes a Deus contribuem para a alegria dos seus pais - Pv 23:24; Lc 15:11-32; 3 Jo 4. Veja ainda: Pv 10:1; 17:25; 28:7.

b. A mocidade é uma idade especial no relacionamento com Deus - Ec 11:9-12:7.

c. É injusto quando jovens culpam os pais por terem enfiado Deus garganta abaixo neles. Os jovens precisam aceitar a responsabilidade pelas suas próprias escolhas.

d. Liberdade de escolha significa que os jovens podem, e às vezes vão, rejeitar até mesmo o melhor treinamento que seus pais puderam dar. Em tais casos, os pais devem ter sua compaixão e apoio. Até mesmo quando nós falhamos, podemos ser perdoados. Então, os pais devem tentar ajudar outros a evitar seus enganos, em lugar de perder tempo com auto-piedade.

III. OS PRESENTES DIVINOS PARA A FAMÍLIA

A. Nossas casas podem ser "ante salas do céu." Cf. Mc 10:28-31.

B. Devoção remove muitas das causas de infelicidade - Gl. 5:16-25.

C. "santidade" + "contentamento" = "grande lucro." Cf. 1 Tm 4:8; 6:6.

Conclusão

A. Considerando que é de origem divina, a família só pode ser verdadeiramente feliz quando seguir o plano de Deus.

B. A alegria da primeira família só foi quebrada quando se rebelou contra Deus - Gn 3:1-24.

Que possamos buscar a ajuda de Deus para construir famílias cuja felicidade seja resultado da devoção.

(3)

COMO MOSTRAR GRATIDÃO PELA GRAÇA DE DEUS Introdução

A. Texto: 1 Co 15:9,10.

B. O problema da ingratidão é tratado freqüentemente na Bíblia. Não existe pecado pior que tratar com descaso as grandes bênçãos concedidas por Deus - Lc 17:11-19.

C. Não é de se esperar que aqueles que são realmente fiéis a Deus sejam gratos?

1. O que aconteceria se uma pessoa fosse genuína e profundamente grata pela misericórdia de Deus?

2. Se conhecemos o significado da graça de Deus, por que agimos assim?

D. A gratidão poderia estar separada do fato de que Deus está sempre disposto a nos perdoar?

I. HUMILDADE

A. O Filho Pródigo exibiu a profunda humildade que é gerada pela compreensão do significado da graça - Lc 15:19,21.

1. O que temos que não foi "recebido" (1 Co 4:7)?

2. "O Eterno não nos castiga como merecemos, nem nos paga de acordo com os nossos pecados e maldades." BLH (Sl 103:10).

3. "sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo" (Gn 32:10). Cf. Mt. 8:8; Ap 3:20.

4. O reconhecimento de nossa indignidade + a consciência da graça de Deus = um amor que é eternamente grato. Cf. 1 Jo 4:9,10.

B. Deus quer que entendamos isto: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." (2 Co 12:9,10,19). Cf. Rm 5:1-5.

II. DEVOÇÃO

A. O serviço dedicado a Deus anda junto com o reconhecimento do favor não merecido que Deus estendeu a nós- 1 Co 15:9,10. Cf. 1 Tm 1:12-17.

1. Gratidão é a motivação principal para o evangelismo pessoal - Mc 5:19.

2. A pessoa que é grata pela graça de Deus não recebeu esta graça "em vão" (2 Co 6:1).

3. A graça demonstrada na cruz é que nos mantêm fiéis - Gl 3:1. Cf. Fp 4:6,7; 2 Tm 1:12; Hb. 10:29.

B. O serviço mais nobre é aquele realizado com amor - 1 Ts 1:3.

III. BONDADE

A. A paciência para com os outros é resultado da compreensão de como Deus foi paciente conosco. A pessoa impiedosa é quase sempre aquela pessoa sem gratidão - Mt. 18:21-35. Cf. 1 Jo 4:11.

B. A pessoa grata pela bondade de Deus tratará os outros com brandura - Gl 6:1,2; 2 Tm 2:24-26.

C. Paciência e espírito perdoador são resultados naturais de termos sidos perdoado por Deus - Cl 3:12,13. Cf. Ef 4:32.

D. Nós deveríamos tratar os outros do mesmo modo que desejamos ser tratados por Deus - Tg 2:13.

Conclusão

A. Nós precisamos ser verdadeiramente gratos pela graça de Deus, não somente em palavras, mas também em ação - 1 Jo 3:18.

B. Humildade, devoção, e bondade são resultados de apreciar o que Deus fez por nós em nossa condição de pecadores e portanto não merecedores disto.

C. Qualquer outra coisa anda junto com gratidão como: consagração e caráter cristão.

1. Nós quereremos ser como Cristo - 1 Jo 3:1-3.

2. Nós quereremos ser participantes da Sua natureza divina - 2 Pd 1:2-4.

3. Nós quereremos estar com Ele onde Ele estiver - Jo 14:1-3. Cf. Jo 12:26; 13:36.

4. Nós quereremos que Cristo viva em nós e por nós - Gl 2:20,21. Cf. Ef 2:4-10.

5. O amor de Cristo nos constrange - 2 Co 5:14,15. Cf. Jo 3:16; Rm 5:6-11; Ef 5:2.

D. Não é maravilhoso que em toda Ceia do Senhor, somos lembrados de que devemos agradecer a Deus pelo sacrifício de Jesus por nossos pecados?

1. Nada é mais vital na nossa relação com Deus que a gratidão.

(4)

2. Nada produz mais gratidão que a meditação no sacrifício de Cristo por nós.

E. "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos" (1 Jo 5:3).

INGREDIENTES DA FELICIDADE FAMILIAR: AMOR Introdução

A. Texto: 1 Co 13:4-8.

B. Todos concordam quanto à importância do amor, mas nem todos concordam quanto à natureza e o papel do amor na família.

C. A discussão sobre o amor é complicada pela mudança no significado da palavra, o uso comercial do conceito, e a união de amor com sexo.

D. Nós precisamos ser lembrados do papel crucial, que o amor bíblico tinha para a família.

I. IDENTIFICANDO O AMOR NA FAMÍLIA: O QUE É?

A. Idéias errôneas que prevalecem hoje, apontam para a necessidade de um estudo cuidadoso do amor na Bíblia.

B. As quatro palavras gregas para o amor. (O amor de um para o outro, dos membros da família, deveria incluir os três últimos, no caso de maridos e esposas, todos os quatro.)

1. Eros = amor sexual, erótico.

2. Storge = amor familiar, afeição. Cf. Rm. 1:31; 2 Tm 3:3.

3. Philia = amor amigável, afeição. Cf. Rm. 12:10; 2 Pd 1:7.

4. Ágape = o tipo mais elevado de amor. "Entrega total, sem esperar nada em troca"

C. O amor ágape é mais profundo e significativo que uma atração superficial, rasa. É:

1. Um ato da vontade, como também das emoções - Gn 24:67; Tt 2:3,4.

2. Independente da aparência ou simpatia da outra pessoa, e não é condicionado à reciprocidade da outra pessoa - Mt 5:43-48. Cf. O amor de Deus para o homem - Dt. 7:6-8; Rm. 5:6-8; 1 Jo 4:10,19.

3. Ativo, não passivo - Lc 10:25-37.

4. Abnegado, voltado para o outro; não egocêntrico - Fp 2:3,4. Cf. Gl. 5:13.

D. Obviamente, o amor em nossas famílias deveria ser comparado ao amor de Deus em suas muitas formas, por nós - Ef 5:25-29; Col. 3:19.

II. DIFICULDADES PARA AMAR: O QUE PODE DAR ERRADO?

A. Problemas colocarão à prova toda família. O esforço é necessário para resolver estes problemas.

B. Algumas dificuldades potenciais com respeito ao amor:

1. Enganos sobre a natureza e o papel do amor na família.

a. Exemplo: a idéia que o casamento pode e deve ser dissolvido se o "amor" acabar.

b. Exemplo: a conexão de amor com atração sexual.

2. Namoros impetuosos. "Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira." (Ct 2:7). Ver Tb 2 Sm 13:15.

3. Expectativas irreais.

a. A desilusão freqüentemente começa quando a lua de mel termina.

b. "Nós nos apaixonamos por uma personalidade; mas temos que viver com um caráter" (DeVries).

4. Falta de compromisso e fidelidade.

a. "Compromisso," "fidelidade," e "verdade" partem de um significado comum: empenhar-se em ser fiel, cumprir as suas promessas

Seus votos de casamento foram feitos com seriedade?

Infidelidade é pecado - Mt 5:27-32; Hb. 13:4; etc.

d. Divórcio, a não ser por adultério, é pecado - Ml. 2:16; Mt 19:3-9; etc.

e. Confiança e amizade deveriam ser mútuas entre todos os membros de uma família.

5. Não sendo negligente, alimentando o amor.

a. Devem ser gastos, tempo e dedicação, para assegurar a sobrevivência do amor.

b. Nós precisamos identificar e erradicar qualquer coisa capaz de extinguir o amor.

c. Deveríamos nos lembrar que é muito raro o amor desaparecer de repente—ele escapa, do negligente.

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6. Negligência relativa ao aspecto físico do amor.

a. O amor sexual é ordenado por Deus e revestido de beleza e alegria - Gn 2:18-25; 4:1; Pv 5:15-20; Ct 4:1-8; 5:10-16; 7:1-9; 1 Co 7:1-9; 1 Tm 4:3; Hb 13:4.

b. Não é permitido para solteiros ou fora do casamento - Pv 5:1-20; 7:6-27.

c. Dentro do casamento, é bom e importante - 1 Co 7:2-5. Negligenciar conduz a amargura.

d. Também há uma dimensão física do amor entre pais e filhos.

1) Dentro da pureza e integridade, expressões físicas de afeição são desejáveis e necessárias - por exemplo Gen. 45:14,15; Lc 15:20.

2) Você abraçou seu filho hoje? Seu pai?

7. Negligencia de outras relações fora da família imediata. "Amor não consiste na contemplação um do outro, mas em olharem juntos para a mesma direção" (Antoine de Saint Exupery).

8. Falta de gratidão no amor. Nós não podemos dispensar a gratidão em nossas famílias.

9. Falta de alegria. Cf. Ec 9:9.

10. Falta de comunicação. Nossa comunicação de amor deve ser em ações e palavras. Nós estamos muito ocupados, nos sentimos inibidos, etc.?

11. Negligência na recuperação do amor perdido. Amor perdido pode ser recuperado. Cf. Ap 2:4,5.

III. EXAMINANDO O AMOR NA FAMÍLIA: COMO AGE?

A. A qualidade do amor só pode ser conhecida pelas ações que desperta.

B. Nós temos uma descrição do "comportamento" amoroso em 1 Co 13:4-8.

1. Paciente. Calmo, seguro, tolerante, firme, permanente; não irregular ou inconstante,. Cf. Pv 17:17; Ef 4:2.

2. Benigno. Amoroso, misericordioso, generoso, benevolente, atencioso. Amor que "olha de um modo construtivo" (Phillips).

a. O amor é a força motivadora por trás da conduta religiosa da família. Cf. Mt 22:34-40; Rm 13:8-10; Gl.

5:13,14; etc.

b. O amor é benevolente - Rm. 13:10. Um pouco de bondade de pessoa para pessoa é melhor que um amor grandioso por todo o gênero humano.

c. Ausência de "afeição natural" (Rm. 1:31; 2 Tm 3:3) é pecado. A ausência de tal afeição natural é óbvia em casos de aborto, violência doméstica, abusos, etc.

d. Amor e bondade envolvem sempre fazer o que é bom ao outro. Às vezes isto requer disciplina, autocontrole - Pv 27:5; Hb 12:5-11.

3. Não tem ciúmes. Não ciumento ou egoísta.

4. Não se ufana. "conta vantagens". Nenhuma prosa ou reivindicação orgulhosa. Não é ansioso para aparecer.

5. Não se ensoberbece. "Não se incha com sua importância pessoal" (Phillips). Cf. 1 Co 8:1.

6. Não se conduz inconvenientemente. Não é artificial, rude, infame, indecente, sem honra. "Nunca faz algo sem reconhecer a graça de Deus" (Barclay).

7. Não procura os seus interesses. Não insiste em seu próprio modo de ver as coisas. Cf. Gl. 5:13.

8. Não se exaspera. Não é irritável, sensível, ou fica ofendido logo. O amor tem um "fusível" longo, não um curto.

9. Não se ressente do mau. Não mantêm um registro das injustiças sofridas ou guarda rancor.

10. Não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. "Não acha graça quando alguém faz alguma coisa que dá errado" (Barclay).

11. Tudo sofre. Leal, não importa o quanto custe.

12. Tudo crê. Confiante, espera sempre o melhor. Cf. Pv 10:12; 17:9.

13. Tudo espera. "Nunca atropela as pessoas" (Barclay).

14. Tudo suporta. Persevera, nada pode quebrar seu espírito. Cf. Gn 29:20.

15. Jamais acaba. Constante, permanente.

Conclusão

A. O amor bíblico fará qualquer relação, especialmente a da família, uma fonte de santidade e alegria - Rm. 13:10.

B. Amor é o "cimento de uma vida perfeita" (Cl 3:14 Moffatt). Cf. Ef 4:2,3; Col. 2:2.

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INGREDIENTES DA FELICIDADE FAMILIAR: AUTORIDADE Introdução

A. Texto: Cl 3:18-21.

B. Numa época de "liberalidade", "autoridade" é considerado por muitos como um termo negativo.

C. Autoridade, compreendida de forma correta, é essencial ao bem-estar da família. É um dos ingredientes da felicidade familiar.

D. Nós daremos uma olhada geral no conceito de autoridade e então consideraremos três áreas específicas concernentes à família.

I. O CONCEITO DE AUTORIDADE A. Definição.

1. Poder de se fazer obedecer.

2. Poder de influenciar a ação, idéias, atitudes.

B. Autoridade tem a ver com meta e disciplina. Estas coisas são necessárias em qualquer empreendimento construtivo. Elas tornam qualquer projeto possível.

1. "Faça do seu modo, é a frase mais vulgar do nosso século. Permissividade sempre destrói a excelência"

(Elton Trueblood). Cf. Pv 25:28.

2. "Liberdade e disciplina, ao invés de serem opostos, são complementares. A permissividade, sua para com os outros ou dos outros para você, estará te restringindo e incapacitando" (Madeleine L'Engle). Cf.

Tg 3:15,16; 2 Pd 2:19.

II. TRÊS ÁREAS ESPECÍFICAS DE PREOCUPAÇÃO PARA A FAMÍLIA

A. A autoridade do marido - Ef 5:23. Cf. Gn 2:18,21-23; 1 Cor. 11:3,7-9; 1 Tm 2:13,14; 3:4,5,12.

1. A autoridade do marido é inerente, mas a liderança dele é adquirida.

a. O marido não só deve aprender a administrar, mas "administrar bem" (1 Tm 3:4,5).

b. Autoridade nua e crua—sem aquisição de boas atitudes e habilidades de liderança—produz ressentimento.

2. Proistemi = esteja à cabeça, governe, dirija; administre, conduza - 1 Tm 3:4,5,12. Cf. 1 Ts 5:12; 1 Tm 5:17.

3. O marido pode e deveria exercitar autoridade na sua casa, sem recorrer à tirania, ditadura, grosseria, brutalidade - Ef 5:25-29; 6:4; Cl 3:21; 1 Pd 3:7; etc.

B. A submissão da esposa - Ef 5:22-24. Cf. Gn 3:16; 1 Cor. 11:3-16; 14:34,35; Cl 3:18,19; 1 Tm 2:11-15;

Tt. 2:3-5; 1 Pd 3:1-7.

1. Palavras chaves.

a. Hupotasso = seja sujeito ou subordinado, obedeça - Ef 5:22. Cf. 1 Cl 14:34; Cl 3:18; Tt. 2:5; 1 Pd 3:1,5.

1) Sujeição de Jesus a José e Maria - Lc 2:51.

2) Os crentes estão sujeitos às autoridades civis - Rm. 13:1,5. Cf. Tt. 3:1; 1 Pd 2:13.

3) A sujeição de Cristo a Deus - 1 Cl 15:28.

4) Servos estão sujeitos a seus senhores - 1 Pd 2:18. Cf. Tt. 2:9.

5) Sujeição do mais jovem ao mais velho - 1 Pd 5:5.

6) Outras passagens onde hupotasso é usado: Lc 10:17,20; Rm. 8:7,20; 10:3; 1 Cl 14:32; 15:27; 16:16; Ef 1:22; 5:21,24; Fp 3:21; Hb. 2:5,8; 12:9; Tg 4:7; 1 Pd 3:22.

b. Hupotage = sujeição, subordinação, obediência - 1 Tm 2:11.

c. Hupakouo = obedeça, siga, seja sujeito a - 1 Pd 3:6. Cf. Ef 6:1; Cl 3:20.

d. Phobeomai = tenha respeito para - Ef5:33.

e. Authenteo = tenha autoridade, domine sobre - 1 Tm 2:12.

2. Objeções.

a. O argumento que a subordinação é governada por Gl 3:28. Este argumento também se aplicaria à subordinação de filhos a pais. Mas a passagem discute igualdade espiritual em Cristo, não relacionamento ou papéis dos membros da família.

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b. O argumento que subordinação insinua inferioridade. Nesse caso, então a subordinação de Cristo para Deus insinua inferioridade - Jo 6:38; 1 Cor. 11:3.

3. Extremos prejudiciais.

a. Maridos.

1) Nenhuma liderança.

2) Ditadura.

3) Humilhação da esposa.

4) Abuso físico ou emocional da esposa. Cf. 1 Pd 3:7.

5) Amargura. Cf. Cl 3:19.

b. Esposas.

1) Agir como um simples acessório do marido, sem nenhuma personalidade ou identidade própria. Cf. 1 Sm 25:3; Pv 31:10-31.

2) Desafio, ressentimento. Cf. 1 Pd 3:4.

C. A obediência dos filhos - Ef 6:1-3. Cf. Êx 20:12; Ef 6:1-3; Cl 3:20; 1 Tm 3:4; Tt. 1:6.

1. A obediência aos pais não deve estar em conflito com a palavra de Deus - Ef 6:1. Cf. Mt 10:37.

2. Os filhos devem ser submissos a ajuda e orientação dos pais - Pv 1:8,9; 3:1,2; 4:1,2,20-22; 6:20-23. Cf.

Pv 10:17; 12:1; 13:18; 15:5,10,12,31,32; 17:10; 23:22; Hb. 12:5-11; Ap 3:19. "O termo ‘obedeçam’

descreve uma prontidão ‘para ouvir’; ‘atender sem hesitação’; não só a ação de obediência, mas uma vontade para atender a deliberação, prestar atenção ao conselho, e então alegremente amoldar o curso da sua vida conforme a orientação comum às mentes mais maduras" (Charles Erdman).

3. Desobediência é uma questão séria - Rm. 1:30. Cf. 2 Tm 3:2.

a. No Velho Testamento, desobediência rebelde foi castigada com morte - Dt. 21:18-21. Cf. Êx 21:15,17;

Lv 20:9.

b. Filhos rebeldes podem:

1) Diminuir a felicidade dos seus pais - Pv 10:1; 17:25.

2) Arruinar a reputação dos seus pais - 1 Sm 3:13.

3) Restringir as oportunidades dos seus pais trabalharem para Deus - 1 Tm 3:4,5,12; Tt 1:6.

4. Os pais têm a responsabilidade de criar, disciplinar, conduzir à obediência - Ef 6:4; Cl 3:21. Cf. 1 Sm 3:13; Pv 13:24; 19:18; 22:6,15; 23:13,14; 29:15,17;

a. O sentimento de todo pai deveria ser o que está expresso em Jz 13:8,12.

b. "O que é feito aos filhos, eles farão à sociedade" (Karl Menninger).

c. "Criar filhos é como segurar uma barra molhada de sabão— um aperto muito forte o faz escapar da sua mão, um aperto muito frouxo faz com que ele deslize para fora. Um aperto suave mas firme é que o manterá sob seu controle" (Elaine Hannagan).

d. Um pouco das qualidades da disciplina correta:

1) Instrutiva, como também corretiva, disciplina.

2) Nem excessivamente suave, nem severa.

3) Não abusiva.

4) Consistente.

5) Respeita a idade da criança.

6) Não é administrada com raiva.

Conclusão

A. "Autoridade" não significa "dominação" - Lc 22:24-27. Cf. Jo 13:3-17.

B. Um lar feliz é onde todos vivem "no temor do Senhor" (Ef 5:21). Cf. 1 Pd 5:5.

C. A conscientização do papel de cada um e o respeito à autoridade no lar, torna possível a ordem, sem a qual não podem ser desfrutadas a verdadeira liberdade e felicidade. Cf. 1 Cl 14:40.

INGREDIENTES DA FELICIDADE FAMILIAR: RESPEITO Introdução

A. Texto: 1 Pd 5:5.

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B. A maioria das pessoas já experimentaram o sentimento de não serem respeitados como gostariam de ser.

C. Porém, felicidade familiar é o resultado de uma preocupação em dar, como também receber, respeito.

D. Vamos considerar os ensinos bíblicos, sobre a importância do respeito no lar.

I. A NATUREZA DO RESPEITO NA FAMÍLIA A. Definição.

1. Respeito vem do latim respicare (considerar, olhar atrás): re (atrás) + specere (olhar).

2. Cuidado, atenção, observação cuidadosa > consideração, estima.

B. Palavras relacionadas.

1. Honra = admiração, estima.

2. Consideração = atenção, interesse, cuidado. Pense no inverso, "desconsiderar." Um das formas mais insultantes de desrespeito é desconsiderar a outra pessoa—simplesmente ignorando ou, não levando em conta que a outra pessoa existe.

3. Deferência = consideração, atenção.

4. Veneração = respeito profundo pela idade, sabedoria, realização, ou dignidade.

5. Reverência = uma combinação de temor, respeito, e amor.

C. Alguns enganos sobre respeito.

1. Respeito não significa ter "medo" de alguém.

2. Respeito não significa agir como escravo, humilhando-se.

3. Respeito não significa que devemos ser ingênuos ou encubramos os erros dos outros.

4. Respeito no contexto de família não significa uma defesa estúpida de "nossa família, direito ou erros."

D. Atitudes gerais sobre o respeito na família.

1. Muitas coisas boas foram perdidas com a perda do "sentido de família".

a. Cf. Gn 12:5; 46:1-27; Jó 1:1-5.

b. Nossa sociedade é caracterizada pelo isolamento, que tem reduzido o senso de "pertencer" do indivíduo e sua família.

2. Um senso de orgulho saudável em nossas famílias é necessário. "Não há honra nem bênçãos para os que sentem vergonha de suas famílias." (provérbio judaico).

3. Pessoas têm reputações (Lc 7:4,5; 1 Tm 3:7), as famílias também (Rm. 16:3,4; 1 Co 16:15; 2 Tm 1:5).

Se nós sentimos orgulho de nossa família e a respeitamos, nós buscaremos individualmente contribuir para o bom nome dela, não manchando-o - Gn 34:30; 1 Rs 11:4; 15:1-3; etc.

II. ENSINO BÍBLICO SOBRE O RESPEITO NA FAMÍLIA A. Respeito do mais jovem para o mais velho.

1. Pessoas mais velhas em geral - Lv. 19:32; 1 Tm 5:1,2.

a. Glória e dignidade são atribuídas aos que envelheceram e aos sábios - Pv 16:31; 20:29.

b. O desrespeito é condenado - Dt. 28:50; Is. 47:6; Lm. 4:16; 5:12.

c. Pessoas mais velhas têm de viver de forma que mereçam o respeito - Tt. 2:2.

d. As filhos hoje, tem chamado os adultos pelo seu primeiro nome. Isto é um sinal de familiaridade ou desrespeito?

e. As pessoas mais velhas têm muito para oferecer. A influência delas enriquece os jovens que as procuram.

2. Pais - Êx 20:12; Lv 19:3; Pv 23:22; 31:28; Ef 6:2,3. Cf. Dt. 5:16; Ml. 1:6; Mt 19:19.

a. Atrevimento, insolência, desdém, etc. é pecado - Êx 21:17; Dt 27:16; Pv 20:20; 30:11,17. Cf. Lv. 20:9;

Ez. 22:7; Mq. 7:6.

b. Falando de disciplina, nada deveria ter castigo mais rápido que o desrespeito e o desafio às instruções dos pais.

c. O "eu não pedi pra nascer" é uma atitude muito triste.

1) "Há três participantes na vida de qualquer homem: Deus, o pai dele, e a mãe dele" (provérbio judaico).

2) O jovem que não respeita os que lhe deram o presente da vida é digno de pena.

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d. Respeito aos pais inclui "recompensa" a eles - 1 Tm 5:4 ARA. Cf. outras traduções: pagar o que receberam. BLH.

1) É necessário que o mais jovem, tenha cuidado financeiro, emocional, ou outro, do mais velho.

2) Isto não é responsabilidade da sociedade. É nossa.

e. O respeito para com os pais normalmente aumenta com a idade.

1) "Quando eu era um menino de quatorze, meu pai era tão ignorante que eu me perguntava se era filho dele. Mas quando eu cheguei aos vinte e um, fiquei surpreso com o quanto ele tinha aprendido em sete anos" (Mc Pares).

2) "Os filhos menosprezam os seus pais até a idade de quarenta, quando eles se tornam, de repente, como eles—preservando assim o círculo" (Quentin Crewe).

3) "Até que um homem perceba que o seu pai tinha razão, ele terá um filho pensando que ele está errado"

(Laurence J. Peter).

f. Os pais têm a responsabilidade de viver, de forma que mereçam o respeito dos seus filhos.

1) O jovem merece que seus pais sejam modelos dignos de seguir—modelos que eles podem confiar e respeitar.

2) Não há nada mais desconcertante que pais hipócritas ordenando que os seus filhos os "respeitem". "É melhor ser odiado pelo que você é, do que ser amado pelo que você não é." (Andre Gide).

3) Filhos pequenos respeitam instintivamente o Pai e a Mãe. Que possamos nos esforçar para ser as pessoas que nossos filhos pequenos acreditam que somos.

4) Que possamos ser o tipo de adultos que um dia sonhamos ser, quando crescêssemos. "Pergunte ao menino que você era: está orgulhoso do que se tornou?" (Walt Disney).

5) "Você pode usar qualquer medida, quando estiver falando de sucesso; você pode falar de casa

suntuosa, carro ou vestido, caros. Mas a medida do seu real sucesso não é o quanto pode gastar; é o modo como seu filho o descreve quando ele estiver falando com um amigo" (Martin Buxbaum).

B. Respeito do mais velho para o mais jovem.

1. Pais precisam dialogar com os filhos em reconhecimento do fato que eles são seres humanos, criados à imagem de Deus com valor inerente.

2. "O valor do casamento não é que os adultos geram filhos, mas que os filhos geram adultos" (Peter DeVries).

3. Disciplina tem que incorporar respeito - Ef 6:4; Col. 3:21.

4. O jovem pode ganhar melhor respeito vivendo de forma que mereça isto, não somente exigindo - 1 Tm 4:12. Cf. 1 Co 16:10,11; Tit. 2:15.

Conclusão

A. Cada membro da família deveria honrar e respeitar os outros - Ef 5:21. Cf. 1 Pd 2:17.

B. No assunto de respeito, mais abençoado é dar do que receber. "Nenhuma pessoa foi honrada pelo que recebeu. Honra foi a recompensa pelo que deu" (Calvin Coolidge).

INGREDIENTES DA FELICIDADE FAMILIAR: ALEGRIA Introdução

A. Texto: Ec 2:24-26; 9:7-9.

B. O homem tem a habilidade sem igual, dada por Deus, para rir.

C. Ainda é tempo de sorrir, gargalhar, e regozijar, em nossas famílias.

D. Vamos dar uma olhada na importância da alegria para a família.

I. A APROVAÇÃO DE DEUS PARA A ALEGRIA

A. Alegria é um conceito importante no Velho Testamento e no Novo Testamento.

1. O Velho Testamento está cheio de pessoas de Deus que participaram de ocasiões festivas - 1 Rs 1:40;

Ed 6:22; Ne. 12:43; etc.

2. No Novo Testamento, o verbo "alegrar" acontece mais de 70 vezes, e o substantivo "alegria" acontece aproximadamente 60 vezes. É clara a importância disto.

3. Muitas passagens unem a vida cristã com alegria - Rm. 15:13. Cf. Rm. 14:17; 15:32; Gl. 5:22,23; Fp 1:4,25; 2:2; 4:1,4; 1 Ts 2:19,20; 3:9; 2 Tm 1:4; 1 Jo 1:4; 2 Jo 12; 3 Jo 4.

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4. A alegria do crente é exultante, indizível - 1 Pd 1:6,8.

5. O próprio Jesus participou de ocasiões alegres (Jo 2:1-11) e expressou o desejo de que os seus seguidores fossem alegres - Jo 16:24; 17:13. Cf. 1 Jo 1:4.

B. O trabalho exige intervalos de descanso e renovação - Mc 6:30,31. Da mesma maneira que o descanso equilibra o trabalho, assim a alegria equilibra a tristeza. Há "tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria" (Ec 3:4).

C. A alegria que Deus aprova precisa ser distinguida de:

1. Gozação, da falta de respeito.

a. A "risada do bobo" (Ec 7:6) é condenada.

b. É requerida "Sobriedade" dos crentes - 1 Pd 1:13. Cf. Tt. 2:2; 1 Pd 4:7; 5:8; etc.

c. Há ocasiões onde a tristeza é mais apropriada que a alegria - Ec 7:2-4.

2. Prazer estéril, deboche, descaso.

a. A filosofia do "coma, beba, e se divirta" é condenada - Lc 12:19,20. Cf. 1 Co 15:32.

b. O riso do pecador deveria se transformar em lamento - Tg 4:8-10.

c. A alegria não deve ser o alvo máximo de vida - Ec 2:1,2.

D. Porém, a sobriedade do crente não significa que ele deve ser constantemente sombrio, melancólico, e seco. Paulo escreveu, "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos." (Fp 4:4).

II. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA ALEGRE A. Santidade.

1. Alegria é parte integrante do "fruto do Espírito" (Gl. 5:22,23) e é característica do homem verdadeiramente "santificado" (Sl 1:1-3; Mt 5:3-10). Cf. 1 Pd 3:10-12.

2. O pecado diminui a alegria familiar - Lc 15:11-32. Cf. Pv 10:1; 15:20; 17:21; 23:15,16,24; 27:11; 29:3;

3 Jo 4.

B. Busca o bem e o bonito. Há bastante perversão e feiúra na vida, mas a família cristã cultiva um gosto para o que está bem, excelente, e louvável - Fp 4:8. Contraste Ef 5:4.

C. Alegria agora, em vez de "em algum dia."

1. Nós precisamos resgatar o tempo e desfrutar nossas famílias enquanto nós a temos - Jó 29:1-6. Cf. 1:1- 5,18-22.

2. O outro lado disto, é que nossas famílias devem ser amadas, desfrutadas e então deveremos nos libertar delas, ao constituirmos a nossa. "Nada é realmente permanente na vida, nem mesmo as relações que florescem em um lar saudável. Com o tempo, temos que soltar nossos braços e libertar tudo que havíamos amado" (James Dobson).

3. Qualquer coisa neste mundo que nós não deixamos, se transforma em um ídolo, incluindo nossas famílias

D. Gratidão com os membros da família.

1. Os cônjuges deveriam se apreciar e desfrutar um ao outro - Dt. 24:5; Pv 5:18. Cf. Ec 9:7-9; 1 Pd 3:7.

2. Os filhos são presentes alegres de Deus - Sl 127:3-5. Cf. Gn 21:6 (Cf. Jo 16:21); Sl 113:9.

E. Risada, bom humor, diversão saudável. Cf. Prov.15:13; 17:22.

F. Calor, cordialidade, amizade. Contraste a atmosfera na casa de Marta (Lc 10:38-42; Jo 11:5) com a de Simão, o fariseu (Lc 7:36-50).

III. SUGESTÕES PARA UMA ALEGRIA CRESCENTE NA FAMÍLIA

A. Tome uma decisão consciente, de ser alegre. "A maioria das pessoas está tão feliz quanto decidiram ser" (Abraham Lincoln).

B. Reduza a velocidade, relaxe, e passe tempo juntos.

1. A pressa pode roubar boa parte de sua vida. Nós temos pouco tempo para apreciar nossa vida familiar.

2. Nossas famílias precisam planejar atividades, onde estejamos juntos, ter refeições onde todos estejam presentes, etc. Nós temos que resistir à tendência de nos separar do nosso lar transformando-nos em satélites.

3. Os pais ficam assustados com a rapidez da transformação de seus filhos e, podem não ter tido tempo de desfrutá-los. Depois, como adultos, irá descobrir que podem não estar mais tão disponíveis.

C. Simplifique, simplifique, simplifique! Tudo que é complexo. A vida complicada raramente satisfaz ou dá prazer - Ec 5:12.

Referências

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