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Tempo de reacção em crianças e jovens futebolistas

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Academic year: 2021

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(1)Tempo de Reacção em crianças e jovens futebolistas.. Luís Filipe Gomes Oliveira. Porto, 2009.

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(3) Tempo de Reacção em crianças e jovens futebolistas.. Monografia realizada no âmbito da disciplina de Seminário do 5º ano da licenciatura em Desporto e Educação Física, na opção de Rendimento - Futebol da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Orientadora: Prof. Doutora Olga Vasconcelos Luís Filipe Gomes Oliveira. Porto, 2009.

(4) Oliveira, L. (2009). Tempo de Reacção em crianças e jovens futebolistas. Porto: L. Oliveira. Dissertação de Licenciatura apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.. Palavras-chave: TEMPO DE REACÇÃO DE ESCOLHA, POSIÇÃO EM CAMPO, FUTEBOL.

(5) Aos meus pais e à minha irmã pelo apoio incondicional ao longo do curso, principalmente. nos. momentos. de. desespero.. À Cidália por todo o amor e carinho, sem. os. quais. seria. completar este trabalho…. I. impossível.

(6) II.

(7) Agradecimentos Mesmo correndo o risco de, por esquecimento, poder ser injusto, quero agradecer a algumas pessoas que foram indispensáveis na realização deste trabalho:. À professora doutora Olga Vasconcelos, não só pela orientação deste estudo, mas sobretudo pela confiança, disponibilidade, amizade e compreensão que sempre demonstrou.. À Cidália por se ter mantido ao meu lado em todos os momentos, mesmo quando o meu estado de humor já não era o melhor, este trabalho também é teu…. À minha irmã Patrícia por me deixar com boa disposição dia após dia mesmo quando essa tarefa não se previa fácil.. Aos meus avós, Jacinto e Gracinda, por todo o apoio demonstrado ao longo do curso.. Às pessoas mais importantes para mim. Aos meus pais, pelo apoio incondicional que sempre me deram, pelo esforço de suportar os encargos dos meus estudos e pela confiança incutida ao longo da minha vida. Sei que é a vós que devo o facto de ser aquilo que sou hoje.. Ao meu melhor amigo e primo, o Sérgio (Pipas), por todo o apoio, não só na realização deste trabalho mas fundamentalmente por me ajudar a passar os momentos mais difíceis do curso.. III.

(8) Ao Rui por toda ajuda prestada ao longo de todo o curso e principalmente na elaboração deste trabalho no tratamento estatístico e formatação, sem ti seria bem mais complicado…. Aos meus amigos, o Miranda, o Óscar, a o Capela, o Josué, a Ana Maio, a Xana, a Marta, o Jonathan, o Manarte, o Zé e o Vedes que foram perguntando pelo trabalho, suportaram as minhas ausências, bem como as minhas presenças!. Ao Edmundo, coordenador do Fiães Sport Clube, pela disponibilidade demonstrada na aplicação dos testes, e pela colaboração na aplicação dos mesmos.. A todos os jogadores do Fiães Sport Clube que voluntariamente se disponibilizaram para a feitura dos testes, demonstrando um comportamento excelente.. A todos, o meu mais sincero obrigado.. IV.

(9) Índice geral Agradecimentos ................................................................................................ III Resumo ............................................................................................................. IX Abstract ............................................................................................................. XI Lista de abreviaturas ....................................................................................... XIII Capítulo I - Introdução ........................................................................................ 1 1.1. Introdução .............................................................................................. 3 1.2. Estrutura da dissertação ........................................................................ 5 1.3. Referências bibliográficas ...................................................................... 7 Capítulo II - Fundamentação Teórica ................................................................ 7 2.1. Tempo de reacção ............................................................................... 11 2.2. Tempo de Reacção, Prática Desportiva e Idade .................................. 15 2.3. Referências Bibliográficas.................................................................... 19 Capítulo III - Estudo Empírico........................................................................... 21 3.1. Resumo................................................................................................ 23 3.2. Introdução ............................................................................................ 25 3.3. Material e Métodos............................................................................... 27 3.4. Apresentação dos resultados ............................................................... 31 3.5. Discussão ............................................................................................ 37 3.6. Conclusões e sugestões para futuros estudos .................................... 40 3.7. Referências bibliográficas .................................................................... 41 Anexos ................................................................................................................ I. V.

(10) VI.

(11) Índice de quadros Quadro 1 – Organização da dissertação e seus conteúdos. .............................. 5 Quadro 2 – Número de erros por posição. Medidas descritivas. ...................... 31 Quadro 3 – Número de erros por escalão. Medidas descritivas. ...................... 32 Quadro 4 – Comparação entre posições Medidas descritivas e ANOVA. ........ 33 Quadro 5 Comparações múltiplas à posteriori entre posições. ........................ 34 Quadro 6 – Comparação entre escalões Medidas descritivas e ANOVA. ........ 35 Quadro 7 - Comparações múltiplas à posteriori entre escalões ....................... 36. VII.

(12) VIII.

(13) Resumo O presente estudo tem como objectivos determinar de que forma a posição em campo de um futebolista (defesa, médio e avançado) influencia o TRE bem como determinar qual a posição em campo que comete mais erros num teste de reacção de escolha e também compreender a evolução do TRE ao longo da idade. A nossa amostra foi constituída por 72 futebolistas do sexo masculino com idades compreendidas entre os 12 e 18 anos inseridos nos escalões de formação (infantis; iniciados, juvenis e juniores) do Fiães Sport Clube. Cada escalão compreendia 18 futebolistas sendo seis defesas, seis médios e seis avançados. Com o objectivo de avaliar. TRE pedal foi utilizado o. polireacciómetro electrónico (PRG 02) da EAP (Costa & Alves, 1990). Este instrumento permite avaliar a resposta a 32 estímulos visuais consecutivos. O TRE corresponde ao intervalo de tempo que decorre entre a apresentação de um determinado estímulo visual (de dois possíveis) até à respostas motora adequada, que consiste na acção de carregar com o planta do pé esquerdo ou direito, no pedal. A principal conclusão que retiramos do nosso estudo é que a posição de um futebolista em campo não influencia directamente o TRE, embora se verifiquem algumas diferenças sem significado estatístico. Denotamos também que a evolução do TRE ao longo da idade não é tão linear como descreveram alguns autores nos seus trabalhos. Verificamos que o TRE médio é inferior nos juvenis (0,49±0,05) com idades compreendidas entre os 15 e 16 anos, e superior nos juniores (0,50±0,03) com idades compreendidas entre os 17 e 18 anos.. PALAVRAS. CHAVE:. FUTEBOL,. ESCOLHA, POSIÇÃO EM CAMPO. IX. TEMPO. DE. REACÇÃO. DE.

(14) X.

(15) Abstract This study aims to determine how the position on a football field (defense, medium and forward) influences the choice reaction time and determine the position on the field that has more errors in a choice reaction test and also to understand the evolution choice reaction time over age. Our sample consisted of 72 male soccer players aged between 12 and 18 years entered in levels of formation (Under 13, Under 15, Under 16 and Under 18) of Fiães Sport Club. Each consisted of 18 footballers, six defenses, six medium and six forwards. In order to evaluate choice reaction time pedal was used electronic polireacciómeter (PRG 02) of the EAP (Costa & Alves, 1990). This tool allows to evaluate the response to 32 consecutive visual stimuli. The choice reaction time is the interval of time between the presentation of a visual stimulus (two possible) to the appropriate motor response, which is the action of clicking with the sole right or left in the pedal. The main conclusion we draw from our study is that the position of a football field does not influence directly the choice reaction time, although there are some differences not statistically significant. Also indicate that the development of choice reaction time over the age is not as straightforward as some authors described in their work. We find that the choice reaction time is less than the average Under 16 (0,49±0,05) aged between 15 and 16 years and higher in Under 18 (0.50±0,03) aged between 17 and 18 years.. KEYWORDS: FOOTBALL, CHOICE REACTION TIME, FIELD POSITION. XI.

(16) XII.

(17) Lista de abreviaturas JDC – Jogos Desportivos Colectivos TR – Tempo de reacção TRE – Tempo de reacção de escolha TRS – Tempo de reacção simples SNC - Sistema Nervoso Central SPSS - Statistical Package for the Social Science. XIII.

(18) XIV.

(19) Capítulo I Introdução.

(20)

(21) Introdução. 1.1. Introdução Nos jogos desportivos colectivos (JDC) existe um sistema de referência com vários componentes (colega, adversário, bola, campo de jogo, etc.), no qual se integram todos os jogadores e com o qual todos se confrontam constantemente (Harre, 1982; Konzag, 1983; citado por Tavares, 1994). Relativamente ao jogador de JDC, o complexo sistema de referência com que este se defronta no jogo coloca grandes exigências às funções mentais que se constituem pré-requisito do rendimento. O jogador deve saber o quê e como observar, pois de contrário não saberá distinguir o fundamental do acessório e menos ainda avaliá-lo. As acções devem orientar-se para a resolução de situações, cuja realização exige numerosos programas de acção, com soluções diversas, entre as quais se escolhe a mais adequada no menor tempo possível. Neste contexto, o pensamento táctico do jogador é afectado pela aquisição e elaboração das informações recolhidas do envolvimento necessárias para uma orientação adequada das acções motoras (Tavares, 1994). Assim, podemos considerar que nos JDC em geral e no futebol em particular, as acções tácticas realizadas pelos jogadores revestem a forma de processamento de informação. A principal técnica cronométrica utilizada no estudo do processamento da informação é a do Tempo de Reacção (TR). É o método que progressivamente mais tem sido utilizado na investigação do processamento da informação humana, sendo definido como o tempo que decorre desde a apresentação do estimulo, até ao inicio da resposta (Alves, 1990 cit. por Tavares, 1993). Embora possamos encontrar na literatura algum material científico relacionado com o TRE, deparamo-nos com algumas dificuldades, na medida em que esta temática da aprendizagem motora aquando relacionada com o futebol, mostra-se deveras escassa. Estudos como aqueles apresentados por Vasconcelos et al. (2004) e Hirose, Hirano, e Fukubayashi (2004) poderão servir de termo de comparação com este trabalho por nós efectuado. Estes. 3.

(22) Introdução. autores referem que o TRE melhora entre os 9 e os 14 anos, verificando portanto que o desenvolvimento da maturidade influencia o TRE. Marteniuk (1976) verificou no seu trabalho com esgrimistas que os praticantes experientes eram mais rápidos em tarefas de TRS e TRE óculomanual, que os praticantes não experientes, verificando que a prática desportiva, nomeadamente os anos de prática, influenciam o TRS e o TRE. Uma vez verificada a escassez de trabalhos realizados no âmbito TRE no futebol, justifica-se a elaboração de um estudo da natureza do nosso. Deste modo, e assentando nestas considerações formulamos o seguinte objectivo geral: compreender se a posição em campo de um jogador de futebol influencia o TRE. A partir dos dados por nós obtidos foi-nos ainda possível averiguar qual a posição em campo que comete mais erros num teste de reacção de escolha e também compreender a evolução do TRE ao longo da idade, constituindo-se estes como objectivos secundários do nosso trabalho.. 4.

(23) Introdução. 1.2. Estrutura da dissertação No decorrer deste trabalho pretende-se apresentar uma descrição resumida acerca do estado dos conhecimentos na área, começando pela definição dos conceitos de TR e TRE e passando por breves esclarecimentos acerca da importância destes nos JDC e em particular no futebol. De forma a podermos depois estabelecer uma comparação com os resultados por nós obtido, consideramos igualmente pertinente compreender a forma como varia o TRE com o evoluir da idade do atleta. Por fim, propomo-nos a efectuar um estudo empírico referente ao TRE por posição em campo na modalidade de futebol e também verificar a sua variação ao longo da idade. Após a apresentação e discussão dos resultados obtidos a dissertação terminará com conclusões gerais bem como sugestões para futuros estudos. No Quadro 1. Apresentado de seguida, encontram-se expostos organização e os conteúdos desta dissertação.. Quadro 1 – Organização da dissertação e seus conteúdos.. Capitulo I. Introdução geral e pertinência do estudo (considerações e objectivos a que se propõe o trabalho). Estrutura da dissertação.. Capitulo II. Fundamentação teórica: definição, conceito e teorias do TRS e TRE.. Capitulo III. Estudo empírico: Estudo da influência do TRE na posição em campo de um futebolista.. Anexos. Anexos referentes à dissertação.. 5.

(24) Introdução. 6.

(25) Introdução. 1.3. Referências bibliográficas  Hirose, N., Hirano, A. & Fukubayashi (2004). Biological maturity and choice reaction time in Japanese adolescent soccer players. Research in sports medicine, 12, 45-58.  Tavares, F (1994) O processamento da informação nos jogos desportivos colectivos. In A. Graça & J. Oliveira (Ads) O ensino dos jogos desportivos colectivos (pp. 35-46). Porto: FCDEF-UP.  Tavares, F. (1993). A Capacidade de Decisão Táctica de Basquetebol. Porto: F. Tavares. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto.  Vasconcelos, O., Ribeiro, J., Figueiredo, P., Bilhastre, S., Sousa, A., Soares, C., Resende, F., Coelho, J. & Fernandes, R. (2004). Tempo de reacção simples pedal e manual a um estímulo auditivo. Estudo em nadadores pré-púberes e púberes do sexo masculino. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto 4(2), 161-162.. 7.

(26) Introdução. 8.

(27) Capítulo II Fundamentação Teórica.

(28)

(29) Fundamentação Teórica. 2.1. Tempo de reacção O Homem é um ser racional, pelo que uma das tarefas que realiza constantemente é processar informação. Nesta linha, a actividade motora dos praticantes de uma qualquer modalidade desportiva, é precedida de um conjunto de operações do SNC, sendo portanto o movimento observável o resultado final de uma cadeia específica e complexa de tratamento da informação (Alves, 2000). Em termos gerais, o processamento de informação é o mecanismo cognitivo utilizado para transformar a informação proveniente dos estímulos exteriores, (Input) em acções motoras (Output) (Marteniuk, 1976; Alves, 1990). Segundo Tavares (1993), o sistema de processamento de informação humano, é um mecanismo com capacidade limitada, de tal modo que apenas uma. quantidade. pequena. de. informação. pode. ser. processada. simultaneamente, pelo que, quando o fluxo informativo é grande, a duração do tempo de processamento aumenta bastante. Por outro lado, Card et al (1986) caracterizam este sistema como um mecanismo dinâmico, pelo que é possível compara-lo a um canal, no seio do qual circula a informação. No processamento da informação qualquer aprendiz recebe a informação através do seu sistema sensorial, processa os dados no cérebro e selecciona um grupo apropriado de respostas. O feedback das modalidades sensoriais diminui a discrepância existente entre o resultado desejado e o resultado real, até que a pessoa atinja um resultado satisfatório. Assim, os objectivos do professor ou de quem ensina, são o de demonstrar e explicar a tarefa (no momento em que o aprendiz recebe a informação) e dar feedback, incluindo indicações verbais e sensoriais (no momento em que o aprendiz responde). Por outro lado, o objectivo dos participantes, diminuir a discrepância existente entre a resposta real e a resposta desejada, utilizando um processo interno de feedback, recorrendo principalmente à percepção visual e à propriocepção. Alves (1982) refere que o mecanismo de processamento de informação, passa por determinadas etapas, desde o momento em que surge o estímulo. 11.

(30) Fundamentação Teórica. até à execução da consequente resposta. A informação flui desde o órgão sensorial que a capta, passa pelo sistema nervoso, que a transforma e chega à estrutura muscular, que executa a resposta. Cada uma das transformações por que a informação passa, leva o seu tempo a efectivar-se (Posner, 1978). Neste sentido, Tavares (1991) defende que as características do processamento de informação não são universais para todos os indivíduos. Este autor refere que as crianças apresentam um sistema de processamento menos eficaz que o adulto, demorando mais tempo no processamento e tratando menos informação de cada vez. Ainda Tavares (1998), refere que quando são comparados atletas principiantes e experientes, relativamente ao processamento de informações visuais, também são encontradas diferenças na forma de processar tais informações (Bouthier & Savoyant, 1984; Durand, 1987; Ripoll, 1987; Nougier, 1992). Sendo assim, é possível concluir que o processamento de informação não segue um padrão universal, mas que pode sim variar de indivíduo para indivíduo. Atendendo a todas as informações referidas anteriormente, podemos dizer que o processo de tomada de decisão em desporto reflecte de certa forma o próprio mecanismo de processamento de informação. Assim, parece ser válido concluir que para avaliar o processo de decisão podem ser utilizadas técnicas que sejam determinantes no estudo do processamento de informação. De acordo com Alves (1990, p. 72), “a principal técnica cronométrica utilizada no estudo do processamento da informação é o tempo de reacção” possuindo esta já um longo percurso como metodologia de estudo do processamento da informação (Tavares, 1993). Nesta linha, Posner (1978) define mesmo a cronometria mental como sendo o estudo do tempo gasto no processamento da informação no sistema nervoso humano. O Tempo de Reacção (TR) é definido operacionalmente por vários autores, como o tempo que decorre desde o aparecimento do estímulo ao início da resposta motora (Tavares, 1993; Pereira, 1998) ou ainda, como o momento mais curto entre a aplicação de um sinal e o início da reacção voluntária (Erbahçeci & Un, 2001). Defini-lo-emos, tal como Tavares (1993, pag.7) como o tempo que decorre desde o aparecimento do estímulo até à execução da resposta motora apropriada.. 12.

(31) Fundamentação Teórica. Para Bacquert, Dupas, Jacquesson e Milbled (1997), o TR é o intervalo de tempo que vai desde o aparecimento do estímulo (de acordo com o centro de decisão do sistema nervoso central) ao início da resposta voluntária. Contudo, alguns autores associam estas definições ao conceito de “Tempo Motor” (Wood cit. por Alves, Figueiredo e Brandão, 1985), não considerando na definição de TR a execução da resposta motora. A capacidade perceptiva fornece ao sujeito a informação necessária para decidir o que fazer a seguir enquanto executa determinada actividade, estando intimamente ligada com o tempo de reacção e é importante num número alargado de actividades e desportos. O TR pode apresentar-se sob forma de reacção simples e reacção complexa também denominada por alguns autores de reacção de escolha (Pereira, 1998) O Tempo de Reacção Simples (TRS) é definido como o intervalo entre a aplicação do estímulo e a execução da resposta (Ejima & Ohtani, 1989). Kasai (1988) caracteriza-o como o período que vai desde a percepção de um estímulo até à reacção ao mesmo. Em tarefas de TRS, existe a aplicação de um estímulo único, ao qual corresponde uma única resposta pré-determinada, ou seja, o estímulo é sempre o mesmo e a resposta também. De acordo com Neubauer e Knorr (cit. por Pereira, 1998), o Tempo de Reacção Simples abrange apenas a percepção de estímulos sensoriais e os processos motores de reacção. Contudo, diz-se que o Tempo de Reacção de Escolha abrange quatro estádios perceptivos: (I) Percepção de estímulo; (II) Discriminação do estímulo; (III) Escolha da resposta; (IV) Resposta motora. Segundo Tavares (1991), o TRS varia com o órgão sensorial estimulado (visual ou auditivo), sendo a resposta a estímulos auditivos mais rápida que a estímulos visuais. Também segundo este autor, o TRS varia igualmente com a localização do músculo efector, dependendo da distância a percorrer pelo nervo motor. Assim, quando as respostas são efectuadas pelos membros distais os tempos de reacção são mais longos. De acordo com vários autores (e.g., Welford, 1980; Alves, Figueiredo & Brandão, 1985; Tavares, 1993) o Tempo de Reacção de Escolha (TRE), é o. 13.

(32) Fundamentação Teórica. tempo que decorre entre o aparecimento de um estímulo, entre vários possíveis, e a resposta motora adequada a esse estímulo. Em tarefas de TRE, são apresentados dois ou mais estímulos diferentes, correspondendo, a cada um, uma resposta específica. Por oposição à pré-determinação da resposta nas tarefas de TRS, nas tarefas de TRE existe uma grande incerteza quanto à resposta, bem como o desconhecimento das características do estímulo e do momento da sua apresentação. Para além do recurso ao tempo de reacção como forma de investigar os mecanismos de processamento de informação, vários autores afirmam igualmente que a percentagem de erros envolvidos no processo de selecção da resposta é também um factor importante a ter em conta (Alves, Figueiredo & Brandão, 1985). Segundo este autor, quanto mais rápida for a resposta numa situação de escolha complexa (vários estímulos sobre os quais é necessário tomar decisões) maior é a tendência em cometer erros, Como tal, deve-se ter em conta não apenas o tempo que decorre entre o início do estímulo e a execução motora da resposta, mas também o número de erros envolvidos nas respostas. Whiting (1991) afirma que o TR pode ser considerado como uma importante medida de performance revelando a velocidade e a precisão da tomada de decisão, o que é corroborado por Tavares (1993, p. 8) quando acrescenta que “a maior parte do TR total de um indivíduo é destinado às etapas que se desenrolam ao nível do sistema nervoso central, enquanto que as relativas ao funcionamento sensorial e motor consomem pouco tempo do TR”. Vários foram os estudos relativos ao TR no âmbito desportivo, que se constituem. numa. fonte. válida,. promissora. de. conclusões. bastante. interessantes em estudos realizados noutras áreas. Contudo Galilea e Roca (1983) alertam para o facto deste tipo de procedimento ter algumas limitações na avaliação da performance cognitiva de atletas, uma vez que o nível de performance de um indivíduo numa determinada tarefa, não implica forçosamente um nível idêntico quando este é confrontado com uma outra tarefa.. 14.

(33) Fundamentação Teórica. Apesar da falta de consenso entre os vários autores quanto à utilização do TR no âmbito desportivo, estes desenvolveram estudos com o objectivo de avaliar a decisão de jogadores, recorrendo às técnicas de reacciometria, nomeadamente ao TRE, anteriormente definido.. 2.2. Tempo de Reacção, Prática Desportiva e Idade Relativamente ao TR, importa referir que a maioria dos autores, por nós estudados, aponta para a variação do tempo de reacção relativamente a vários factores, dos quais ressaltam a prática desportiva e a idade. No que diz respeito à prática desportiva, foram encontradas diferenças no TR, ao comparar atletas com diferentes níveis de prática e atletas com não atletas, mostrando-se neste caso a prática desportiva como factor influenciador no encurtamento do TR. Sage (1977 cit in Roca, 1983) observou diferenças no TRS ao comparar atletas com diferentes níveis de prática, atletas com não atletas e ainda atletas de desportos colectivos com atletas de desportos individuais. Por outro lado, os estudos sobre a influência do treino no TRS apontam para uma melhoria, resultando essa melhoria em centésimos ou mesmo décimos de segundos (Whiting, 1991). Essa melhoria acentua-se do TRS para o TRE (Alves, 1982). Marteniuk (1976) verificou no seu trabalho com esgrimistas que os praticantes experientes eram mais rápidos em tarefas de TRS e TRE óculomanual, que os praticantes não experientes, embora essas diferenças não sejam estatisticamente significativas. Kasai (1988) verificou diferenças no TRS em relação à prática, chegando no entanto à conclusão que a diminuição de TRS por si só é um parâmetro inadequado para fazer estimativas em relação ao efeito da prática. Segundo Alves (1982), é ao nível da análise e decisão central - o chamado tempo perceptivo - em que os efeitos do treino dos sujeitos atletas se faz sentir mais eficazmente. Bard e Fleury (1976 cit. in Alves 1982) referem, ainda que com o treino, o tempo necessário ao reconhecimento de um estímulo e à sua interpretação, diminuem consideravelmente. O mesmo autor cita Tripp. 15.

(34) Fundamentação Teórica. (1965), que refere que a prática reduz o tempo de decisão, eliminando as decisões erradas e favorecendo a aparição das decisões justas. Um dos modelos explicativos para o compromisso TR e erros é o modelo de respostas antecipadas (Ollman, 1966; Yellot, 1971; Proteau e Girouard, 1987; cit Tavares, 1991), baseado no não processamento do estímulo em alguns ensaios. O indivíduo perante uma situação de TRE pode escolher entre dois tipos de estratégia: (I) Ou demorando para não cometer erros, implicando um TR mais longo; (II) Ou, pretendendo dar a resposta mais rapidamente, escolher, neste caso uma determinada alternativa que pensa ser mais provável. Neste caso, é maior a taxa de erro. Vários têm sido os estudos dedicados à relação entre o TR e TRE com o tipo de modalidade praticada, exemplo disso são alguns dos que passamos a apresentar. Galilea e Roca (1983). encontraram diferenças significativas no TRS. médio em relação às diferentes modalidades observadas (atletismo, futebol e voleibol), sendo os TRS dos praticantes de atletismo mais curtos, não se verificando diferenças significativas entre as duas modalidades colectivas. À mesma conclusão chegaram Bacquert et al (1997) que verificaram diferenças não significativas entre voleibolistas e futebolistas, sendo no entanto os voleibolistas mais lentos. Por seu lado Tavares (1991) realizou também um estudo com praticantes de modalidades colectivas e individuais (Basquetebol, Voleibol, Ginástica e Atletismo), obtendo resultados diferentes dos encontrados por Alves, Figueiredo e Brandão (1985). Tavares (1991) verificou que os praticantes de desportos individuais alcançaram TRS mais curtos que os praticantes de desportos colectivos, diferenças essas que não foram estatisticamente significativas. Relativamente ao TRE os praticantes de desportos colectivos foram mais rápidos nas suas respostas. Ainda os autores Christenson e Winkelstein (1988 cit. in Erbaheçeci, 2001) compararam o TR em atletas e não atletas. Em ambos os estudos, os resultados defendem que os atletas são significativamente mais rápidos que os não-atletas.. 16.

(35) Fundamentação Teórica. Lemmink e Visscher (2005) realizaram um estudo em que procuraram perceber a influência do exercício intermitente no TRE óculo-pedal. Para isso testaram 16 jogadores de futebol profissional, estes estavam divididos em dois grupos de 8. Num grupo, enquanto esperavam para realizar o teste de TRE os jogadores cumpriam um protocolo numa bicicleta ergómetro e no outro os jogadores esperavam numa sala a ler revistas. Os autores verificaram que o não havia diferenças significativas entre os dois grupos. Em relação à idade, e no que diz respeito ao TRE, parece existir consenso dos vários autores, apontando para uma correlação inversa entre as duas varáveis, ou seja, o TRE apresenta variação decrescente da infância até cerca dos 20 anos de idade, ponto a partir do qual apresenta um crescente lento até aos 50/60 anos, pronunciando-se a partir dessa altura. Ainda nesta linha, Hodgkins (1962 cit. in Erbahçeci, 2001), defende que o TRS diminui progressivamente até aos 19 anos, sendo que esta diminuição é mais acentuada entre os 6-12 anos. Segundo Toker (1993 cit. in Erbahçeci, 2001), o TRS mais curto foi registado entre as idades compreendidas entre os 21 e os 30 anos de idade. Completando a ideia anterior, Hirose, Hirano e Fukubayashi (2004) realizaram um estudo em jogadores de futebol adolescentes japoneses, em que para medir o TRE pedal e manual utilizaram o aparelho talent-diagnosesystem. Estes autores verificaram que o TRE melhora entre os 9 e os 14 anos, verificando portanto que o desenvolvimento da maturidade influencia o TRE. Ainda no que diz respeito à idade Vasconcelos et al. (2004) observaram diferenças entre atletas de natação púberes e pré-púberes ao nível do TRS pedal, verificando que embora essas diferenças não fossem significativas, os atletas púberes apresentavam um tempo de resposta média inferior comparativamente com os atletas pré-púberes.. 17.

(36) Fundamentação Teórica. 18.

(37) Fundamentação Teórica. 2.3. Referências Bibliográficas  Alves, J., Figueiredo, I. e Brandão, L. (1985). Evolução do Tempo de Reacção. Estudo Comparativo entre crianças com prática desportiva. Motricidade Humana. 1(1), 64-72.  Alves, M.J. (1982). A Reaciometria e as suas possibilidades. Ludens, 3(6), 34-38.  Bacquert, P; Dupas, F.; Jacquesson, J.M. & Milbled, G. (1997). Les temps de Réaction en Médecine du Sport. Médecine du Sport, 51 (3), pp.39,171-45, 177.  Ejima, Y. & Ohtami, Y. (1989). Analysis of Simple Reaction Time to a Sinusoidal Grating by Means of a Linear Filtear Model of the Detection Process. Perception & Psychophysics, 46 (2), 119-126.  Erbahçeci, F. & Un, N. (2001). The Evaluation of Reaction Time on mentally retarded children. Pediatric Rehabilitations, 4 (1), 17-20.  Galilea, B, y Roca Balasch, J. (1983). Tiempo de Reacción y Deport: Una Aproximacion Empírica. Apunts XX, INEF, Catalunya, pp. 119-123.  Hirose, N., Hirano, A. & Fukubayashi (2004). Biological maturity and choice reaction time in Japanese adolescent soccer players. Research in sports medicine, 12, 45-58.  Kasai, T. (1988). Is the Reduction of Reaction Time and Adequate Estimate of the Effect of Practice Perceptual and Motor Skills, 66, 51-56.  Lemmink, K. & Visscher, C. (2005). Effect of intermittent exercise on multiple-choice reaction time of soccer players. Perceptual and motor skills, 100, 85-95.  Marteniuk, R. (1976). Information processing in motor skills. Holt, Renehart & Winston. Montreal.  Nougier, V.; Stein, J.F. e Bonnel, A. (1992). Orientation de l’áttention et Encodage Sensoriel chez des Atletes de Haut Niveau. VIII Congresso International de Psicologia Desportiva, pp.111-121. 19.

(38) Fundamentação Teórica.  Pereira, C. (1998). Estudo Comparativo do Tempo de Reacção Simples e de Escolha em indivíduos com deficiência visual praticantes e não praticantes de Actividades Desportivas. Porto: C. Pereira. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto  Posner, A. (1978). Chronometric explorations of mind. Lawrence Erlbaum Association Publisher. Hillsdale. New Jersey.  Roca Balasch, J. (1983). Tiempo de Reacción y Deporte. Generalitat de Catalunya. Direcció General de L’Esport. Institut Nacional D’Educació Fisica.  Tavares, F. (1991) Estudo da relação entre os tempos de reacção simples, de escolha e de decisão, e o tipo de desporto praticado nos dois sexos. In O. Bento (Eds), Actas do II congresso de Educação Física dos países de Língua Portuguesa, Porto: FCDEF-UP.  Tavares, F. (1993). A Capacidade de Decisão Táctica de Basquetebol. Porto: F. Tavares. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto.  Tavares, F. e Vicente, C. (1991). As Ciências do Desporto e a Prática Desportiva. Construção de um Modelo Selectivo de Imagens Vídeo para Avaliar as Capacidades de Análise de Situações Técnico-Tácticas de Basquetebol: Estudo Discriminante. Porto: FCDEF-UP  Vasconcelos, O., Ribeiro, J., Figueiredo, P., Bilhastre, S., Sousa, A., Soares, C., Resende, F., Coelho, J. & Fernandes, R. (2004). Tempo de reacção simples pedal e manual a um estímulo auditivo. Estudo em nadadores pré-púberes e púberes do sexo masculino. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto 4(2), 161-162.  Welford, T. (1980). Reactions Times. Academic Press Inc. Londres.  Whiting, J., (1991). Action Is Not Reaction! A Reply to McLeod and Jenkins. International Journal of Sport Psychology, 22, 296-303.. 20.

(39) Capítulo III Estudo Empírico.

(40)

(41) Estudo Empírico. 3.1. Resumo Objectivo Determinar de que forma a posição em campo de um jogador de futebol (defesa, médio e avançado) influencia o TRE bem como determinar qual a posição que comete mais erros num teste de reacção de escolha e também compreender a evolução do TRE através dos grupos de idade numa amostra de 72 praticantes de futebol divididos por 4 escalões (infantil, iniciado, juvenil e júnior). Material e métodos A nossa amostra foi constituída por 72 futebolistas do sexo masculino com idades compreendidas entre os 12 e 18 anos pertencentes aos escalões de formação (infantis; iniciados, juvenis e juniores) do Fiães Sport Clube. Cada escalão é formado por 18 futebolistas sendo seis defesas, seis médios e seis avançados. Com o objectivo de avaliar a sua TRE pedal foi utilizado o polireacciómetro electrónico (PRG 02) da EAP (Costa e Alves, 1990). Foram analisados os TRE assim como os erros cometidos. Conclusões A principal conclusão que retiramos do nosso estudo é que a posição de um futebolista em campo não influencia directamente o TRE, embora se verifiquem algumas diferenças sem significado estatístico. Denotamos também que a evolução do TRE ao longo da idade não é tão linear como descreveram alguns autores nos seus trabalhos. Verificamos que o TRE médio é inferior nos juvenis (0,49±0,05) com idades compreendidas entre os 15 e 16 anos, e superior nos juniores (0,50±0,03) com idades compreendidas entre os 17 e 18 anos.. PALAVRAS. CHAVE:. FUTEBOL,. ESCOLHA, POSIÇÃO EM CAMPO.. 23. TEMPO. DE. REACÇÃO. DE.

(42) Estudo Empírico. 24.

(43) Estudo Empírico. 3.2. Introdução No. contexto. das. actividades. desportivas. os. praticantes. são. constantemente confrontados com situações em que devem reagir a uma grande variedade de estímulos, no mais curto espaço de tempo, dando resposta apropriada ao acontecimento. De um modo geral a velocidade de reacção é a capacidade de responder a um estímulo da forma mais rápida possível, tendo a sua expressão material no que vulgarmente se designa TR. No entanto, esta capacidade expressa-se de forma diferenciada de acordo com a natureza e a complexidade dos estímulos. Nas modalidades desportivas que requerem uma simples resposta a um estímulo previamente estipulado a velocidade de reacção simples aparece como um factor crítico. No que se reporta às modalidades desportivas em que exista um confronto directo, nomeadamente nos jogos com bola, os estímulos apresentam-se de forma variada e múltipla. Por esta razão torna-se fundamental que o atleta capte e identifique os estímulos de forma a adequar a sua resposta à situação, colocando em evidência a velocidade de reacção complexa (Tavares, 1991). A principal técnica cronométrica utilizada no estudo do processamento da informação é a do Tempo de Reacção (TR). É o método que progressivamente mais tem sido utilizado na investigação do processamento da informação humana, sendo definido como o tempo que decorre desde a apresentação do estímulo, até ao início da resposta. Sage (1977 cit in Roca, 1983) observou diferenças no TRS ao comparar atletas com diferentes níveis de prática, atletas com não atletas e ainda atletas de desportos colectivos com atletas de desportos individuais. Por outro lado, os estudos sobre a influência do treino no TRS apontam para uma melhoria, resultando essa melhoria em centésimos ou mesmo décimos de segundos (Whiting, 1991). A habilidade para reagir a impulsos é um processo fundamental para atletas, especialmente em futebol. Os jogadores requerem muitas vezes uma. 25.

(44) Estudo Empírico. reacção rápida, e a sua decisão instantânea pode influenciar o seu sucesso e o resultado final (Hirose, Hirano & Fukubayashi, 2004). Uma vez verificada a escassez de trabalhos realizados no âmbito TRE no futebol, justifica-se a elaboração de um estudo da natureza do nosso. Deste modo, e assentando nestas considerações formulamos o seguinte objectivo geral: compreender se a posição em campo de um jogador de futebol influencia o TRE. A partir dos dados por nós obtidos foi-nos ainda possível averiguar qual a posição em campo que comete mais erros num teste de reacção de escolha e também compreender a evolução do TRE ao longo da idade, constituindo-se estes como objectivos secundários do nosso trabalho.. 26.

(45) Estudo Empírico. 3.3. Material e Métodos Amostra. A nossa amostra foi constituída por 72 futebolistas do sexo masculino com idades compreendidas entre os 12 e 18 anos inseridos nos escalões de formação (infantis; iniciados, juvenis e juniores) do Fiães Sport Clube. Cada escalão era formado por 18 futebolistas sendo seis defesas, seis médios e seis avançados. Os futebolistas em questão tem três treinos por semana, tendo cada sessão de treino a duração de uma hora e meia.. Metodologia. Com o objectivo de avaliar a capacidade de reacção de escolha foi utilizado o polireacciómetro electrónico (PRG 02) da EAP (Costa & Alves, 1990). Este instrumento permite avaliar a resposta a 32 estímulos visuais consecutivos. O TRE corresponde ao intervalo de tempo que decorre entre a apresentação de um determinado estímulo visual (de dois possíveis) até à resposta adequada, que consiste na acção de carregar com o planta do pé esquerdo ou direito no pedal. O polireacciómetro é um aparelho totalmente transistorizado, que possui provas programa em memória e uma matriz de programação para utilização pessoal, sendo todas as operações de contagem (tempo, erros, estímulos) e programação comandadas por circuitos integrados. O dispositivo é constituído por (Costa & Alves, 1990): - Um painel com várias lâmpadas (7) dispostas em Hexágono e uma lâmpada no centro, onde o sujeito visualiza os estímulos. As lâmpadas possuem um diâmetro de 5 cm e estão a uma distância de 18 cm entre si. A intensidade luminosa normal das lâmpadas é de 90 lux (±3).. 27.

(46) Estudo Empírico. - Uma unidade central computorizada a partir da qual se programam as diferentes provas e que, durante a prova, indica ao observador o estímulo a ser emitido, a qualidade da resposta do sujeito (certa ou errada) e o respectivo tempo de reacção em centésimos de segundo; - Quatro periféricos de resposta, dos quais dois manípulos e dois pedais para respostas efectuadas com as mãos e com os pés, respectivamente, onde. estão. implantados. microswitches. que,. quando. pressionados. interrompem a contagem do tempo. Para o trabalho em causa foram apenas utilizados os dois pedais.. Procedimentos de aplicação. A prova de velocidade de reacção de escolha foi realizada de forma individual pelos sujeitos da amostra. Para a sua execução os futebolistas assumiam a posição de sentado numa cadeira, de modo a ficarem com os olhos ao nível da lâmpada central do painel, a uma distância de cerca de 100 cm, com os antebraços pousados na mesa à sua frente. Colocavam a planta do pé sobre cada pedal (microswitch) mas sem pressionar. A todos era pedida uma execução rápida e exacta, procurando responder acertadamente o mais rápido possível ao estímulo apresentado. A prova foi realizada numa sessão. Os sujeitos realizaram um total de 2 provas, sendo: uma prova de ensaio para se familiarizarem com o equipamento e o procedimento e uma prova para análise. Entre cada uma das provas havia um pequeno intervalo de cerca de 2 minutos. A prova do TRE – 2 estímulos (TR2) é constituída pela apresentação de uma sequência de 32 estímulos visuais, sempre com a mesma duração (1,00 segundos) e com intervalos de tempo irregulares. Os estímulos visuais são dois, um de cor verde, ao qual o indivíduo teria de responder com o pé esquerdo e outro de cor laranja, ao qual teria de responder com o pé direito. O teste tem uma duração total de aproximadamente 2 minutos.. 28.

(47) Estudo Empírico. O resultado final do teste é obtido pela média aritmética do tempo registado nas respostas válidas e correctas dadas pelo sujeito, sendo eliminadas as respostas superiores a 1,00 segundos (tempo limite fixado para a execução da resposta). São igualmente analisadas as respostas erradas dadas pelos sujeitos, sendo apresentada a sua frequência e ocorrência, porém o tempo registado para estas respostas não é contabilizado para a média final do teste.. Procedimentos estatísticos. Após a recolha e organização dos dados passamos ao tratamento dos mesmos. Na caracterização da amostra utilizamos as medidas de estatística descritiva, máximo e mínimo. Inicialmente analisamos a variável “número de erros” através das medidas descritivas média, desvio padrão, frequência absoluta e frequência relativa por escalão e por posição. Para analisar as variáveis “média tempo de reacção” e “média dos erros” utilizamos o teste paramétrico ANOVA de medidas independentes (Análise de variância). Para as comparações à posteriori entre dois grupos utilizamos o teste LSD de Fisher (Least Significant Difference. Diferença Mínima Significativa). A análise da homogeneidade de cada distribuição em todas as variáveis foi realizada recorrendo ao teste de Levene. A aplicação do teste Levene mostrou a inexistência de diferenças significativas na maioria das variáveis alvo de estudo. Apesar de na comparação entre os vários escalões na variável “média dos erros” este teste detectou diferenças estatisticamente significativas na homogeneidade dos grupos (0,007), optamos por utilizar o teste paramétrico, ANOVA de medidas independente, em detrimento dos teste não-paramétricos, uma vez que cumpre com os restantes requisitos e, segundo Pereira (2004), como os teste. 29.

(48) Estudo Empírico. paramétricos são bastantes robustos, podem ser utilizados mesmo quando este pressuposto é violado. O nível de significância utilizado em todos os testes de estatística inferencial foi de p ≤ 0,05. O tratamento de dados foi realizado com o software informático Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 17.0 para o Windows.. 30.

(49) Estudo Empírico. 3.4. Apresentação dos resultados Número de erros por posição.. No Quadro 2 apresentamos o número total de erros por posição, frequência relativa e absoluta, média e desvio padrão.. Quadro 2 – Número de erros por posição. Medidas descritivas (frequência relativa e absoluta).. Número de erros. Frequência Defesas. Médios. Avançados. 0. 1 (4,2%). 1 (4,2%). 3 (12,5%). 1. 6 (25,0%). 9 (37,5%). 5 (20,8%). 2. 5 (20,8%. 7 (29,2%). 4 (16,7%). 3. 5 (20,8%). 2 (8,3%). 5 (20,8%). 4. 2 (8,3%). 1 (4,2%). 3 (12,5%). 5. 3 (12,5%). 1 (4,2%). 3 (12,5%). 6. 2 (8,3%). 1 (4,2%). 1 (4,2%). 7. 0. 1 (4,2%). 0. 8. 0. 0. 0. 9. 0. 1 (4,2%). 0. Total de erros. 66. 60. 61. Média e Desvio Padrão. 2,75 ±1,73. 2,50±2,21. 2,54±1,74. Após a análise do Quadro 2 verificamos que os defesas são os que apresentam um maior número de erros (2,75 ±1,73) e os médios o menor (2,50±2,21). Verificamos que em todas as posições o valor mais frequente foi de um erro. De realçar que para todas as posições cerca de metade da amostra ou mais cometeu apenas zero, um ou dois erros.. 31.

(50) Estudo Empírico. Verificamos que a frequência relativa mais elevada foi nos defesas de 25%, nos médios, de 37,5 % e nos avançados de 20,8%. Deste forma os avançados demonstram uma maior distribuição no número de erros.. Número de erros por escalão. No Quadro 3 apresentamos o número total de erros por escalão, frequência relativa e absoluta, média e desvio padrão.. Quadro 3 – Número de erros por escalão. Medidas descritivas (frequência relativa e absoluta).. Número de erros. Frequência Infantis. Iniciados. Juvenis. Juniores. 0. 0. 0. 2 (11,1%). 3 (16,7%). 1. 5 (27,8%). 3 (16,7%). 6 (33,3%). 6 (33,3%). 2. 3 (16,7%). 5 (27,8%). 5 (27,8%). 3 (16,7%). 3. 1 (5,6%). 4 (22,2%). 3 (16,7%). 4 (22,2%). 4. 3 (16,7%). 2 (11,1%). 0. 1 (5,6%). 5. 4 (22,2%). 3 (16,7%). 0. 0. 6. 2 (11,1%). 1 (5,6%). 0. 1 (5,6%). 7. 0. 0. 1 (5,6%). 0. 8. 0. 0. 0. 0. 9. 0. 0. 1 (5,6%). 0. Total de erros. 58. 54. 41. 34. Média e Desvio Padrão. 3,22±1,87. 3,00±1,53. 2,28±2,30. 1,89±1,57. Após analisarmos o Quadro 3 verificamos que o número de erros vai diminuindo através dos grupos de idade. De salientar que nos escalões mais novos (infantis, iniciados) nenhum futebolista cometeu zero erros enquanto nos juvenis e juniores verificaram-se dois e três futebolistas respectivamente.. 32.

(51) Estudo Empírico. Realçamos que no escalão de juvenis existem dois elementos que se distinguem dos demais pelo elevado número de erros (sete e nove). Aferimos que cerca de um terço dos futebolistas dos escalões juvenis e juniores apenas cometeu 1 erro.. Comparação Entre Posições. No Quadro 4 apresentamos a comparação entre posições, relativamente à média do TRE e à média dos erros.. Quadro 4 – Comparação entre posições Medidas descritivas (média e desvio padrão) e ANOVA.. Variável. Posição Média. DesvioPadrão. Defesa. 0,50. 0,04. Médio. 0,49. 0,04. Avançado 0,48. 0,03. Media tempo reacção. Defesa. 0,57. 0,24. Médio. 0,54. 0,26. Avançado 0,53. 0,28. Media erros. ANOVA de medidas independentes F. p. 0,61. 0,55. 0,12. 0,89. Observando o Quadro 4 podemos verificar que tanto a média como o desvio padrão para todas as posições se encontram muito próximos. Através da ANOVA podemos afirmar que não existem diferenças estatisticamente significativas entre as posição em ambas as variáveis pois o valor de p é muito superior a 0,05. De referir que os defesas possuem a média do tempo de reacção mais elevada (0,50±0,04) e os avançados (0,48±0,03) a mais reduzida. No que diz respeito à média dos erros, denotamos que os defesas possuem novamente a média mais elevada (0,57±0,24) e os avançados a mais reduzida (0,53±0,28).. 33.

(52) Estudo Empírico. No Quadro 5 apresentamos as múltiplas comparações à posteriori entre posições relativamente à média do TRE e à média dos erros.. Quadro 5 Comparações múltiplas à posteriori entre posições.. LSD Fisher. Media tempo reacção. Media erros. Diferença (I) (J) Posição entre médias Posição (I-J). p. Defesa. Médio. 0,01. 0,39. Defesa. Avançado. 0,01. 0,31. Médio. Avançado. 0,00. 0,88. Defesa. Médio. 0,03. 0,68. Defesa. Avançado. 0,03. 0,67. Médio. Avançado. 0,00. 0,99. As múltiplas comparações à posteriori, não apresentam diferenças estatisticamente significativas entre as posições quer na média do TRE quer na média dos erros.. 34.

(53) Estudo Empírico. Comparação Entre Escalões. No Quadro 6 apresentamos a comparação entre escalões, relativamente à média do TRE e à média dos erros.. Quadro 6 – Comparação entre escalões Medidas descritivas (média e desvio padrão) e ANOVA.. Variável. Media tempo reacção. Media erros. ANOVA de medidas independentes Escalão Média Desvio padrão F p Infantis 0,50. 0,04. Iniciados 0,51. 0,04. Juvenis 0,49. 0,05. Juniores 0,50. 0,03. Infantis 0,60. 0,19. Iniciados 0,51. 0,17. Juvenis 0,50. 0,29. Juniores 0,57. 0,35. 0,60. 0,62. 0,50. 0,70. Observando o Quadro 6 podemos verificar que tanto a média como o desvio padrão para todos os escalões se encontram muito próximos e através da ANOVA podemos afirmar que não existem diferenças estatisticamente significativas entre os escalão em ambas as variáveis pois o valor de p é muito superior a 0,05. Embora as médias de todos os escalões sejam muito próximas constatamos que relativamente ao tempo de reacção os juvenis possuem a média mais baixa (0,49±0,05) e os iniciados) a mais alta (0,51±,04). No que concerne à média dos erros, verificamos que os infantis possuem a média mais elevada (0,60±0,19) e os juvenis a mais reduzida (0,50±0,29).. 35.

(54) Estudo Empírico. No Quadro 7 apresentamos as múltiplas comparações à posteriori entre escalões relativamente à média do TRE e à média dos erros. Quadro 7 - Comparações múltiplas à posteriori entre escalões. LSD Fisher. Media tempo reacção. Media erros. Diferença (I) (J) entre médias Escalão Escalão (I-J). p. Infantis Iniciados. -0,00. 0,79. Infantis. Juvenis. 0,01. 0,32. Infantis Juniores. 0,00. 0,76. Iniciados Juvenis. 0,01. 0,21. Iniciados Juniores. 0,01. 0,57. Juvenis Juniores. -0,01. 0,49. Infantis Iniciados. 0,09. 0,32. Infantis. Juvenis. 0,09. 0,31. Infantis Juniores. 0,04. 0,68. Iniciados Juvenis. 0,00. 0,98. Iniciados Juniores. -0,05. 0,56. Juvenis Juniores. -0,05. 0,54. As múltiplas comparações à posteriori, não apresentam diferenças estatisticamente significativas entre os escalões quer na média do TRE quer na média dos erros.. 36.

(55) Estudo Empírico. 3.5. Discussão Será no decorrer deste capítulo que faremos um contraste entre o que se vem referenciando na literatura, da qual fazemos um breve resumo no capítulo número dois desta dissertação de licenciatura e os resultados por nós obtidos e que foram expostos no capítulo anterior. Antes de principiarmos a discussão propriamente dita, interessa realçar o facto da investigação acerca do TRE ser amplamente divulgada. No entanto, é do nosso desconhecimento a existência de trabalhos que possuam os contornos do nosso, ou seja, que se reportem ao futebol e mais especificamente no que se refere ao posicionamento em campo dos futebolistas. Este aspecto confere ao presente estudo alguma importância, já que permite observar o comportamento desta indispensável medida de performance na eleição da posição do futebolista em campo. Assim, e embora sejam manifestamente diferentes do nosso, na medida em que não são sensíveis àquele que é o principal objectivo deste estudo, trabalhos como o de Sage (1977 cit in Roca, 1983) que comparou atletas com diferentes níveis de prática, atletas com não atletas e ainda atletas de desportos colectivos com atletas de desportos individuais servem de termo de comparação para objectivos secundários deste documento. Optamos por separar a discussão sobre a posição em campo da discussão sobre a idade por uma questão de arrumação de ideias, colocando primeiro a discussão sobre a posição em campo visto ser o tema principal do trabalho.. Posição em campo No que concerne à análise do TRE por posição, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as posições definidas. Todavia, podemos verificar que os médios possuem o menor número de erros (2,50±2,21). Contudo, os avançados (0,48±0,03) possuem uma média de TRE inferior às demais posições. A função desempenhada pelos jogadores que. 37.

(56) Estudo Empírico. alinham na linha média poderá estar na origem dos resultados por nós encontrados (menor número de erros). Note-se que estes jogadores são cruciais no que toca à ligação entre sectores. São eles que impõem os ritmos de jogo da equipa, fazendo a bola recuar ou avançar consoante a sua leitura de jogo. Pensamos que por ser um cargo de grande responsabilidade poder-lhesá conferir uma maior eficácia na execução. Concernentemente aos resultados obtidos pelos avançados e que nos dizem que o seu TRE é mais reduzido que os jogadores dos restantes sectores, poder-se-á prender com o facto de jogarem perto de uma zona de enorme pressão (grande área adversária), e por isso serem obrigados a decidir mais rápido. Tal como descrevemos anteriormente, são muitos os trabalhos na área do processamento da informação, mais concretamente sobre o TRE. No entanto, é do nosso desconhecimento a existência de trabalhos que possuam os contornos do nosso. Por este facto, sentimos a necessidade de justificar os nossos resultados através de uma opinião de cariz especulativo, baseando-nos para isso no nosso conhecimento empírico.. Idade Cingindo-nos aos resultados por nós encontrados a nível do TRE em função da idade do praticante, verificamos que o número de erros vai diminuindo através dos grupos de idade, isto é, desde os infantis até atingirem o escalão júnior. À mesma conclusão chegou Tripp (1965 cit, por Alves, 1982), que refere que a prática reduz o tempo de decisão, eliminando as decisões erradas e favorecendo a aparição das decisões justas. O número de respostas erradas crescente desde o escalão mais novo (infantil) até ao escalão mais velho (júnior) pode ser explicado á luz do modelo de respostas antecipadas (Ollman, 1966; Yellot, 1971; Proteau e Girouard, 1987; cit Tavares, 1991) baseado no não processamento do estímulo em alguns ensaios. O indivíduo perante uma situação de TRE pode escolher entre dois tipos de estratégia: (I) ou demorando para não cometer erros, implicando um TRE mais longo; (II) ou, pretendendo dar a resposta mais rapidamente,. 38.

(57) Estudo Empírico. escolhendo neste caso uma determinada alternativa que pensa ser mais provável. Neste caso é maior a taxa de erro. No que diz respeito aos resultados por nós obtidos para o TRE entre escalões constatamos que embora as médias de todos os escalões sejam muito próximas verificamos que relativamente ao tempo de reacção os juvenis possuem a média mais baixa (0,49±0,05) e os iniciados denotam a mais elevada (0,51±,04). Estes resultados são de alguma forma contrários ao defendido por Hodgkins (cit. por Erbahçeci & Un, 2001), que aponta para uma diminuição progressiva do Tempo de Reacção até aos 19 anos, sendo que esta diminuição é mais acentuada entre os 6-12 anos. Corroborando a ideia anterior, Hirose, Hirano e Fukubayashi (2004) realizaram um estudo em jogadores de futebol adolescentes japoneses, em que mediram o TRE pedal e manual. Estes autores verificaram que o TRE melhora entre os 9 e os 14 anos, verificando portanto que o desenvolvimento da maturidade influencia o TRE. A contradição encontrada entre o estado da arte actual e os resultados por nós colhidos poderá ter como explicação o facto de a nossa amostra não ser tão volumosa quanto o desejável. Caso a amostra fosse mais representativa, acreditamos que fosse possível encontrar resultados idênticos aos veiculados na literatura.. 39.

(58) Estudo Empírico. 3.6. Conclusões e sugestões para futuros estudos As características da amostra, mais concretamente a sua dimensão reduzida constitui-se como uma limitação do nosso estudo. No entanto, por indisponibilidade dos atletas visados não nos foi possível realizar mais testes. A principal conclusão que retiramos do nosso estudo é que a posição de um futebolista em campo não influencia directamente o TRE. Embora se tenham verificado algumas diferenças entre as posições, estas revelaram não ser estatisticamente significativas. No que diz respeito à média dos erros por posição, denotamos que os defesas apresentam o maior número de erros e os médios o menor. Denotamos também que a evolução do TRE através dos grupos de idade não é tão linear como descreveram alguns autores nos seus trabalhos. Verificamos que o TRE médio é inferior nos juvenis com idades compreendidas entre os 15 e os 16 anos, e superior nos juniores com idades compreendidas entre os 17 e os 18 anos. No que diz respeito à média dos erros por posição, denotamos que os defesas apresentam o maior número de erros e os médios o menor. Para estudos futuros nesta área podemos sugerir:  Uma amostra com um número superior de sujeitos quer por posição quer por escalão;  Que as posições sejam mais especificas, ou seja, ao invés de criar apenas três posições (defesa, médio e avançado), considerar, por exemplo, subcategorias como defesas laterais e centrais.  Incluir a posição específica de guarda-redes;  Alargar a amostra ao sexo feminino.. 40.

(59) Estudo Empírico. 3.7. Referências bibliográficas  Alves, M.J. (1982). A Reaciometria e as suas possibilidades. Ludens, 3 (6), pp.34-38.  Erbahçeci, F., Un. P. (2001). The Evaluation of Reaction Time on mentally retarded children. Pediatric Rehabilitations, 4 (1), pp. 17-20.  Hirose, N., Hirano, A. & Fukubayashi (2004). Biological maturity and choice reaction time in Japanese adolescent soccer players. Research in sports medicine, 12, 45-58.  Pereira, A. (2004). Guia prático de utilização do SPSS: análise de dados para ciências sociais e psicologia (5ª ed) Lisboa: Edições Sílabo, Lda.  Roca Balasch, J. (1983). Tiempo de Reacción y Deporte. Generalitat de Catalunya. Direcció General de L’Esport. Institut Nacional D’Educació Fisica.  Tavares, F. (1991) Estudo da relação entre os tempos de reacção simples, de escolha e de decisão, e o tipo de desporto praticado nos dois sexos. In O. Bento (Eds), Actas do II congresso de Educação Física dos países de Língua Portuguesa, Porto: FCDEF-UP.  Whiting, J., (1991). Action Is Not Reaction! A Reply to McLeod and Jenkins. International Journal of Sport Psychology, 22, pp. 296-303.. 41.

(60) Estudo Empírico. 42.

(61) Anexos.

(62)

(63) Anexos. Anexos Teste de velocidade de reacção de escolha (TRE). Nome. Nome. Nome. Posição:. Posição:. Posição:. Escalão. Escalão. Escalão. Resposta: C/E Tempo. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Total. Resposta: C/E Tempo. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Total. Resposta: C/E Tempo. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Total. I.

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Referências

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