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Quadros 2.1 a 2.5. Actualização dos quadros sobre deterioração do betão apresentados no Capitulo 2 da tese de doutoramento (os capitulos 1 e 2 correspondem ao texto base sobre durabilidade, estudado Construção com Novos Materiais (ex-opção livre do 5ºano

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Texto

(1)

Quadro 2.1 - Deterioração do betão por processos físicos.

PROCESSOS FÍSICOS

PROCESSOS

CAUSA

SOLUÇÃO

Normalização

deterioração

do betão por

ciclos

gelo/degelo

aumento de

volume da água

ao congelar

tipo de rede de

poros

- introdução de ar

- permeabilidade

suficientemente baixa

- verificação da gelividade

dos agregados

- não usar adições

4 a 6% em função de D (NP ENV 206)

a/c <= 0.5 , em função da classe EG(E 378)

segundo ensaio em NP 1378 (E 373)

Recomenda-se CE I se não houver problemas de

gradientes térmicos retracção térmica

(E 378)

deterioração

do betão por

abrasão

condições de

uso

- aumento de recobrimento

- permeabilidade

suficientemente baixa

adições: cinzas volantes ou

sílica de fumo ou ...

- maior percentagem de

graúdos

Textura superficial rugosa

Classe de resistência >= C30/37

agregados duros

% elevada de grossos e granulometria

conveniente

duplicação do tempo de cura

ABRASÂO SEVERA: superfície especialmente

resistente à abrasão

Ensaio em E396

(NP ENV 206 7.3.1.4)

deterioração

do betão por

cavitação

condições de

uso

- maior percentagem de finos

- acabamento mecânico

(2)

Quadro 2.2 - Deterioração do betão por processos mecânicos.

PROCESSOS MECÂNICOS

PROCESSOS

CAUSA

SOLUÇÃO

Normalização

Fissuração

por

retracção

plástica

evaporação > exsudação

deficiente cura e

deficientes protecção,

colocação e compactação

- protecção adequada

- (colocação e compactação, adequadas)

- revibração imediata ao aparecimento

Especial atenção ao vento

(E 378)

Fissuração

por

assentament

o plástico

impedimento de assentamento

das partículas, pela cofragem

ou armaduras

- cuidados na colocação compactação

cura e protecção

- revibração imediata ao aparecimento

Fissuração

por

sobrecarga

deficiente dimensionamento

projecto cuidado

Fissuração

por

retracção

térmica

(gradientes

térmicos)

em betão

jovem

calor de hidratação

(grandes massas)

gradiente int/ext >20ºC

peças em que

é muto baixa

- escolha do tipo de cimento adequado

- arrefecimento

Não usar CE I

Recomenda-se CE II CE III ou CE IV que

tem calor de hidratação baixo

Arrefecimento dos agregados, da água ou

do próprio betão com por. Ex. AZOTO

líquido

(E 378)

Fissuração

por

retracção

térmica

ligação de betão jovem a betão

antigo

- cura adequada

Fissuração

por

retracção

secagem

- cura (e protecção) adequada

cura (e protecção) adequada das

superfícies expostas de betão fresco ou

toda a área de betonagem

(E 378)

superfície

(3)

Quadro 2.3 - Deterioração do betão por processos biológicos. PROCESSOS BIOLÓGICOS

PROCESSOS CAUSA SOLUÇÃO Normalização

deterioração do betão por ácidos sulfídrico, húmico e sulfúrico Em sistemas de esgotos - evitar cavitação - boa ventilação -cimentos aluminosos - permeabilidade suficientemente baixa - protecção adicional

Se pH<4 usar c.aluminosos que exigem cuidados especiais na utilização e não existem em Portugal (atenção ao fenómeno de conversão HAC)

protecção adicional (E378)

Betonagens em temperaturas BAIXAS

(< 5ºC):

Aquecer os agregados e água, até no

máximo 40ºC

Usar adjuvantes aceleradores de presa

ou de endurecimento

Isolar e proteger o betão

Se não houver problemas de

gradientes térmicos(retracção térmica)

usar CE I

Se houver problemas de gradientes

térmicos(retracção térmica) usar CE II,

CE III, ou CE IV que tem baixo calor de

hidratação

(E 378)

Betonagens com

temperaturas ELEVADAS

(>30ºC):

Arrefecer os agregados

(rega de água fria a cerca

de 0ºC), a água ou a

própria massa do betão

fresco com azoto líquido

Proteger a betoneira do

sol

Usar retardador de presa

(E 378)

(4)

Quadro 2.4 - Deterioração do betão por processos químicos. PROCESSOS QUÍMICOS

PROCESSOS CAUSA SOLUÇÃO Normalização

por ácidos Se pH<4 usar c. Aluminoso (cuidados especiais e ñ existem em Portugal)

Se 4<pH<6.5 ver Classes EQ1 EQ2 e EQ3 (Cmin e a/c max e Recobrtº) (E378)

água descarbonante(CO2) e

sais de magnésio (Mg2+)

Usar CE IV ou CE III com muita escória ou c. Aluminoso (cuidados especiais na utilização e não existem em Portugal)

ver Classes EQ1 EQ2 e EQ3 (Cmin e a/c max e Recobrtº) (E378)

sais amoniacais destruição da pasta de cimento processo ± activo dependente do produto de reacção ± passivante

- permeabilidade suficientemente baixa - protecção adicional

CE III com muita escória ou c. Aluminoso (cuidados especiais e ñ existem em Portugal); ver Classes EQ1 EQ2 e EQ3 (Cmin e a/c maxe Recobrtº) (E378)

Deterioração do betão por sulfatos (solos ou águas) ataque clássico cimento reagem com os aluminatos reacção agregados expansiva-etringite

- cimento pobre em aluminatos

- evitar agregados com alumina (feldspatos caulinizados)

- protecção adicional, eventualmente

Usar cimentos resistentes aos sulfatos I, II, III e IV com C3A definido pelo

Quadro VI da E 378

ver Classes EQ1 EQ2 e EQ3 (Cmin e a/c maxe Recobrtº)

Verificar a resistência do ligante aos sulfatos (E 251)

Usar agregados resistentes aos sulfatos ( ver E373) (E 378) (Existe um cimento especial SR-MR c/ C3A< 4% )

Deterioração do betão por sulfatos (internos) Formação retardada de

etringite (DEF)

ausência de SO42-externos

história de

cura por calor

(ou demasiado calor durante a presa)

- cimento pobre em aluminatos -cuidados com a cura com calor Deterioração do betão

por sulfatos com formação de taumasite

Ataque dos SO42-ao CSH na

presença de iões carbonato, c/ muita humidade e TEMPERATURAS BAIXAS

propício em FUNDAÇÕES c/ humidade alta e temperaturas muito baixas e SO4

2--evitar agregados cálcarios evitar ligantes c/ fíler calcário

Não usar cimento de fíler calcário (<=20%) quando a concentração em sulfatos é superior á classe EQ1

(recomendação da BRE)

Deterioração do

betão por água

do mar

cloretos/sulfatos ( a acção dos sulfatos é

inibida pelos cloretos)

- permeabilidade muito baixa

- não usar cimento pobre em aluminatos (diminui resistência a Cl- (acção prepondte)

- para evitar penetração Cl- se usado

portland, limitar 6% < AC3 < 10%

Usar cimento CE II, III ou IV nomeadamenta CE III com mais de 75% escórias. Verificar a resistência do ligante aos sulfatos (E 251)

Usar agregados resistentes aos sulfatos ( ver E373) Usar agregados resistentes aos sulfatos ( ver E373)

Ver classes ECl1 e ECl2 (Cmin e a/c max e Recobrtº) (E378)

Ataque severo

(zona de salpicos) - permeabilidade muitissimo baixa - betão de alta resistência (fCK ≥ 35 MPa)

- com adições: escórias cinzas etc. (atenção ciclos gelo/degelo)

- a/c < 0,4 ou menos - aumentar dosagem cimento - aumentar recobrimento (40 a 75 mm) - PROTECÇÃO ADICIONAL

Usar cimento CE II, III ou IV nomeadamenta CE III com mais de 75% escórias. Verificar a resistência do ligante aos sulfatos (E 251)

Usar agregados resistentes aos sulfatos ( ver E373) Usar agregados resistentes aos sulfatos ( ver E373)

Ver classes (Cmin e a/c max e Recobrtº) (E378)

silíca reactiva

- não usar agregados com sílica reactiva - limitação dos álcalis no cimento (0,6%) -limitar, se possível acesso de álcalis do exterior(sais descongelantes)

- adições de pozolana, sílica de fumo, etc. -baixa permeabilidade (baixo A/C) - PROTECÇÃO ADICIONAL

Não usar agregados com sílica reactiva. Ver E 373 (E 415 negativo)

Se impossível, limitar os álcalis, expresso em |Na2O|, a 0,6% cimento (massa)

Usar CE IV (a pozolana fixa os álcalis) ou CE III com muita escória (fixa os álcalis)

Limitar o grau de saturação do betão por ex. C/ membranas impermeáveis (E 373, E 378 e NP ENV206)

Verificar a reactividade com NP 1381 e E 159 (E 373, E 378 e NP ENV206)

Deterioração do

betão por álcalis

(Na,K)podem reagir com

carbonatos dos agregados

(dolomites) não se conhecem casos na Europa!

MC1, pg.60

(5)

Quadro 2.5 - Corrosão das armaduras

PROCESSOS DE DESPASSIVAÇÃO

PROCESSOS CAUSA SOLUÇÃO Normalização

Carbonatação

- permeabilidade baixa - protecção adicional

Classes EC1 a EC4 (Cmin e a/c max e Recobrtº)

onde a/c <= 0.6

Recomenda-se CE I (+ Ca(OH)2)

Atenção especial no uso de CE IV onde Ca(OH)2

mto baixo

(E378) Penetração de

cloretos

- permeabilidade baixa

tipos de cimento com escórias, sílica de fumo, cinzas volantes, pozolanas etc. - protecção adicional

Classes ECl1 a ECl3 (Cmin e a/c max e Recobrtº)

onde a/c <= 0.0.45

Recomenda-se CE II, III e IV mas CE III com mais de 75% de escórias (CE III pode ter de 36 a 80% de escórias)

(E378) Fragilização

por Hidrogénio

Se |sulfuretos| betão armado > 0.5%

Se |sulfuretos| betão pré-esforçado > 0.2%

Referências

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