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Sistema de informações gerenciais para avaliação da atuação das empresas que executam serviços rodoviarios de transporte intermunicipal de passageiros

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE S ANTA C A T ARINA

P R O G R A M A DE PÕS-GRADUAÇÃO E M E N G E N H A R I A DE PRODUÇÃO

S I S T E M A “-'DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS P A R A A V A L I A Ç Ã O DA A T U A Ç Ã O

DAS EMPRESAS QUE E X E CUTAM SERVIÇOS RODOVIÁRIOS DE T R A N S P O R ­

TE INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS

D ISSERTAÇÃO SUBMETIDA A UNIVERSIDADE FEDERAL

DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE E M ENGENHARIA D CD I O W IL 3 M A R I A ALICE P R U D Ê N C I O JACQUES FLORIANÓPOLIS F EVEREIRO DE 19 89

(2)

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS P A R A A V A L I A Ç Ã O DA

A T U A Ç Ã O DAS EMPRESAS QUE E X E C U T A M SERVIÇOS R O D O V I Á ­

RIOS DE TRANSPORTE I N T E R MUNICIPAL DE PASSAGEIROS

MARIA ALICE P R U D ÊNCIO JACQUES

Esta d i s s e r t a ç ã o foi julgada adequada para obtenção do título

de

MESTRE EM ENGENH A R I A

E s p ecialidade E ngenharia de Produção e aprovada e m sua forma

final pelo programa de p ó s - g r a d u a ç ã o em Engenharia de Produção.

Ricardo Miranda B a r cia, Ph.D. Orientador

R i cardo M i r a n d a B ^ r c i a , Ph.D. Coordenador do Curso

B A N C A EXAMIN A D O R A

(3)
(4)

AGRADE C I M E N T O S

à Univer s i d a d e F e d eral de Santa Catarina, através do P r o g r a ­

ma de P ó s - G r a d u a ç ã o e m Engenharia de Produção, pela oportu n i d a d e

e a poio que me ofereceu, permit i n d o a reali z a ç ã o deste trabalho.

A o Professor R i c a r d o M i r anda Bárcia, pela orientação, apoio

e incentivo, durante os trabalhos de realização desta d i s s e r t a ­

ção.

A o Profe s s o r Á l v a r o Guill e r m o Rojas Lezana, p e l a a m i z a d e , i n ­

c e ntivo e orient a ç ã o perman e n t e e imprescindível, prestados d u ­

rante toda a realização deste trabalho.

A o s p rofessores Amir M attar Valente, Carmen D. de Freitas

Lacerda, Lenise Grando e Sérgio Fernando Mayerle, pelo a p o i o , c o o ­

p e r a ç ã o e amizade que sempre me dedicaram.

A o s colegas de curso p e l a valiosa amizade.

Aos amigos Ferna n d o A.O. Gauthier e Oscar C. Lopez Vaca, p e ­

lo a u x í l i o p r e s t a d o durante o transcorrer do trabalho.

Aos funcionários da UFSC, Zelita Chaves de Souza, Marga r e t e

G.C. da Silva, Lúcia Helena Marques e Aldanei Tavares, p e l o i n e s ­

timável auxílio durante todo o p e ríodo de realização deste t r a ­

balho, e p e l o c a rinho que sempre me dispensaram.

à Coorde n a ç ã o de A p e r f e i ç o a m e n t o de Pessoal de Nível S u p e ­

rior - CAPES, p e l o apoio financeiro.

Aos meus familiares, especialmente aos meus queridos pais e

irmãos, p e l o apoio constante, atenção e carinho que sempre me d e ­

dicaram, e que foram os responsáveis diretos pela minha p e r s e v e ­

(5)

ção deste trabalho.

Aos meus filhos, J u l i a n a e Marcelo, e s p e c i a l m e n t e à p r i m e i ­

ra, p e l o i n c e n t i v o e compreensão.

A todos que, direta e indiretamente, c o n t r i b u í r a m p a r a a

(6)

vi

R E S U M O

Este t r a balho apres e n t a um sistema de informações gerenciais

que visa o e s t a b e l e c i m e n t o c o n t í n u o de um fluxo de informações

entre o p o d e r concedente e s t a d u a l e as empresas transportadoras

que e x e c u t a m serviços de t ransporte rodovi á r i o de passageiros,

sob sua jurisdição.

As entradas do s i stema p r o p o s t o são constituídas pelas i n ­

formações de custo, despesa, p a t r i m ô n i o e operação, que a t r a n s ­

p o r t a d o r a deve encami n h a r ao p o d e r concedente, o b e d e c e n d o p e r i o ­

dicidade pré-estabelecida.

Pelo p r o c e s s a m e n t o das entradas, o uso do s i s t e m a permite

que seja determinado, a nível de empresa, o custo gerado por tipo

de serviço, a remune r a ç ã o d e v i d a a cada serviço e o d e s e m p e n h o

r e l a t i v o da transportadora. O poder concedente faz, então, chegar

à empresa, o r e s u ltado do p r o c e s s a m e n t o dos dados por ela e n c a ­

minhados, juntamente c o m uma avali a ç ã o da situação do resultado

por ela apresentado, frente ao resultado das demais empresas do

s e t o r .

Como uma das utilizações possíveis do sistema proposto, este

trabalho apresenta, ainda, uma p r o posta para a d e t e r m i n a ç ã o da

tarifa remune r a t ó r i a de uma dada ligação, e x p l orada por uma ou

(7)

A B S T R A C T

This w o r k propo s e s a m a n a g e m e n t i n formation s y s t e m that aims

to e s t a b l i s h a continuous information flow b e t w e e n government and

t r a n s p o r t a t i o n firms w h i c h do interurban p a s s e n g e r transportation

s e r v i c e s .

The inputs for the p r o p o s e d s ystem are inform a t i o n regarding

c o s t s , e x p e n d i t u r e s , c a pital and operations that the firm has to

p r ovide a c c o rding to p r e - e s t a b l i s h e d conditions.

The outputs of the s y stem are costs generated by each

service, revenues due to each service as w e l l as the p e rformance

of the firm.

U sing s y s t e m to process the information p r o v i d e d by the firms,

the state government informs them w i t h respect to their relative

p e r f o r m a n c e as w e l l as costs and revenues by service, etc.

This w o r k also prese n t s a methodology to calculate the fare

that has to be c h a r g e d for a bus service o p e rated by one or more

(8)

viii

S U MÁRIO

LI S T A DE FIGURAS ... ... xi

L ISTA DE QUADROS ... xii

C A P Í T U L O I - I N T R O D U Ç Ã O ... 1 1.1. C a r a c t e r i z a ç ã o do P r o b l e m a ... 1 1.2. O b j e t i v o ... 4 1.3. A p r e s e n t a ç ã o ... 5 C A P Í T U L O II - M É T O D O S P A R A A V A L I A Ç Ã O DE CUSTOS E DESEMPENHO. 7 2.1. Consid e r a ç õ e s Iniciais ... ... 7

2.2. M e t o d o l o g i a s Existentes p a r a a Determ i n a ç ã o da Tarifa de Serviços de Transporte R o d o v i á r i o Intermunicipal de Passageiros ... ... 8

2.2.1. M e t o d o l o g i a A d o t a d a p e l o D e p a r t a m e n t o de T ransp o r t e s e Terminais - DETER, no E stado de Santa C a t a r i n a . . . ... 9

2.2.2. M e t o d o l o g i a A d o t a d a p e l o D e p a r t a m e n t o dos S e r ­ viços de Transporte Comercial - DSTC (PR) .... 18

2.2.3. M e t o d o l o g i a A d o t a d a p e l o Depart a m e n t o A u t ô n o ­ m o de Estradas de R o d a g e m - DAER (RS) ... 2 5 2.2.4. M e t o d o l o g i a A d otada pelo D e partamento de E s ­ tradas de R o d a g e m do E s t a d o de Minas Gerais D E R / M G ... 38

2.2.5. Me t o d o l o g i a A d o t a d a pelo Departamento de E s ­

tradas de Rodagem do Estado de São Paulo

(9)

2.3. M e t o d o l o g i a A d o t a d a p e l o DNER p a r a a D e t e r m i n a ç ã o da

T a r i f a dos S e r viços de Transporte R o d o v i á r i o I n t e r ­

e s t a d u a l e I n t e r n a c i o n a l de P assageiros ... 55

2.4. Métodos p a r a a A l o c a ç ã o de Custos Compa r t i l h a d o s ... 66

2.4.1. G e n e r a l i d a d e s ... 66

2.4.2. M e t o d o l o g i a s Existentes ... 68

2.5. Métodos p a r a a A v a l i a ç ã o do D e s e m p e n h o de Empresas

Tr a n s p o r t a d o r a s ... ... 69

2.5.1. A v a l i a ç ã o do Desem p e n h o de Transporte C o l e t i ­

vo por Ônibus, por José Ricardo M o t t a D a i bert 70

2.5.2. P r o c e d i m e n t o de Otimi z a ç ã o de Desemp e n h o do

Transp o r t e C o l etivo por ônibus, por Carlos

A l e x a n d r e Braz de Carva l h o ... 78

CA P l T U L O III - S I S T E M Á T I C A P A R A A V A L I A Ç Ã O DA A T U A Ç Ã O DAS

EMPRESAS QUE E X E C U T A M SERVIÇOS RODOVIÁRIOS

DE T R A N S P O R T E INTERM U N I C I P A L DE PASSAGEIROS. 83

3.1. C o n siderações Iniciais ... 83

3.2. Empresa T ra ns p or t ad o ra e os Serviços Prestados .... 86

3.3. S i s tema de Informações Gerenciais ... 91

3.3.1. Entradas do S i stema ... 91

3.3.2. Saídas do S i s t e m a ... 9 2

3.3.3. P r o c e s s a m e n t o ... 104

3.3.3.1. Determ i n a ç ã o do Custo Gerado p o r T i ­

p o de Serviço ... 104

3.. 3.3.2. Cálculo da R emuneração D e v i d a a Cada

S e r v i ç o ... 14 5

3.3.3.3. A v a l i a ç ã o do Desemp e n h o da E m presa

T r a n s p o r t a d o r a ... . 162

(10)

C A P l T U L O IV - M E T O D O L O G I A P A R A O C Ã L C U L O T A R I F Ã R I O ... ..174

4.1. Consid e r a ç õ e s Iniciais ... ..174

4.2. M é t o d o p a r a o C á l c u l o da T a r i f a R e m u n e r a t o r i a ... ..179

C A P Í T U L O V - C O N SIDERAÇÕES FINAIS ... ..182

5.1. Concl u s õ e s ... ... ..182

5.2. R e c o mendações p a r a Futuros Trabalhos ... .. 184

B I B L I O G R A F I A ... ... ... .. 186

A P Ê N D I C E 1. Instru ç õ e s p a r a o P r e e n c h i m e n t o dos Documentos que c a ­ r a c t e r i z a m as Entradas do S i s t e m a de Informações G e r e n ­ ciais P r o posto ... .. 191

(11)

LISTA DE FIGURAS

1. G r á f i c o da "Lei da v a r i a ç ã o da r o d a g e m e m função da via". 29

2. G r á f i c o d a "Lei da v a r i a ç ã o do custo de materiais de o p e ­

ração" ... 30

3. G r á f i c o da "Lei da variação do custo de materiais de m a ­

nutenção" ... 31

4. E s q u e m a do int e r- r el ac i on a me n to entre poder concedente,

empr e sa s operadoras e usuários ... 85

5. E s q u e m a do sub-sistema constituído pela empresa de t r a n s ­

porte ... 88

6. G r á fi co da classificação AB C ... 161

7. G r á f i c o p a r a a d e t e r m i n a ç ã o dos pontos de separação das

classes A, B e C ... 161

8. G r á f i c o p a r a a conversão dos valores dos indicadores de

' d e s e m p e n h o e m valores adimensionais (caso 1) ... 169

9. G r á f i c o p a r a a conversão dos valores dos indicadores de

d e s e m p e n h o e m valores adimensionais (caso 2) ... 169

10. E s q u e m a d a linha a ser c o n s i d e r a d a ... 178

(12)

xii

L I S T A DE QUADROS

1. R e s u m o das planilhas tarifárias adotadas p e l o D E T E R

2. E l e m entos utilizados p e l o D E T E R p a r a o cálculo do custo

por p a s s a g e i r o ...

3. P l a n i l h a do cálculo t a r i f á r i o adotada pelo DSTC ...

4. Q u a d r o "Metodologia e Cálculo", adotado p e l o DSTC ...

5. Q u a d r o r e s u m o da classi f i c a ç ã o das rodovias p r o c e d i d a

p e l o D A E R ...

6. M o d e l o do "Quadro Resumo da P e s quisa de Custos", adotado

pe l o D A E R ...

7. V a lores do P M A e dos Coeficientes Yn/Yo e Zn/Zo, d e t e r ­

m i n a d o s . p e l o DAER, p a r a cada categoria de rodovia, no

e s t u d o r e a l izado e m outubro/87 ...

8. R e s u l t a d o do e studo tarif á r i o efetuado pelo D A E R e m o u ­

tubro/87 . . . . ... . . ...

9. Parâmetros básicos adotados pelo DER/MG na realização

do c á lculo tarifário ...

10. Índices de acréscimo a serem aplicados sobre o custo/km

ca l c ulado p a r a o piso I, de m o d o a obter os valores c o r ­

r e spondentes p a r a o p i s o II ...

11. Valores da "RMM" e do "FU" adotados pelo DER/MG n a r e v i ­

são t a r i f á r i a de agosto/88 ...

12. E s tr u t u r a d a plan il h a tarifária utilizada no cálculo do

coeficiente tarifário relativo à Tabela C ...

13. Planilhas tarifárias adotadas pelo DER/SP ...

11 16 19 23 25 27 32 37 39 41 45 47 51

(13)

14. D e f i n i ç ã o de extratos dos grupos de linhas com tarifas

d ifere n c i a d a s ... ... ... 58

15. E s t r u t u r a - p a d r ã o de custos p r o p o s t a pelo D N E R ... 60

16. T a b e l a p a r a a avaliação do fator redutor do transporte

de e ncomendas ... 62

17. P l a n i l h a s tarifárias p r o p o s t a s no estudo realizado pelo

D N E R e m agosto/84 ... 6 3

18. P l a n ilhas tarifárias adotadas pelo DNER e m agosto/85 .. 64

19. E v o l u ç ã o dos coeficientes b á s icos adotados pelo DNER

n a d e t e r m i n a ç ã o do c o eficiente tarifário do serviço t i ­

p o I, com sanitário ... 65

20. Indicadores para a avaliação do desempenho operacional. 71

21. Res u mo das faixas de v ar i aç ã o dos indicadores de acor­

do com os níveis de d e se m pe nh o ... 76

22. Faixas de variação dos níveis de desempenho final da

linha ou rede ... 77

23. Indicadores p a r a a a v a l iação do desempenho do t r a n s p o r ­

te c o l etivo por ônibus ... 79

24. Indicadores de d e s e m p e n h o selecionados por C.A. Braz de

C a r v a l h o ... . 80

25. D e m o n s t r a t i v o Financeiro: F o l h a de Custos e Despesas .. 9 3

26. D e m o n s t r a t i v o Financeiro: Folha de Receitas ... .... 9 4

27. D e m o n s t r a t i v o Financeiro: Resultado Anual ... 95

28. A n e x o I - Detalh a m e n t o do Demonstrativo Financeiro .... 96

(14)

xi V

30. A n e x o II - D e t a l h a m e n t o do Demon s t r a t i v o O p e r a c i o n a l .. 98

31. A n e x o III - P l a n i l h a p a r a Controle da Utiliz a ç ã o do V e í ­

culo ... 99

32. A n e x o IV - Dados relativos â utilização dos veículos da

frota ... 100

33. D e m on s tr at i vo Pa t ri mo n ia l ... ... 101

34. A ne x o V - De ta l h a m e n t o do Demonstrativo Patrimonial ... 102

35. C u s t o gerado por tipo de serviço - Resumo ... 146

36. Remu n er aç ã o de v id a a cada serviço ... 157

37. Parâmetros p a r a a classificação ABC ... 158

38. Av a li a ç ã o do De s em pe n ho da Empresa Transportadora: C á l ­

culo do IGD ... 170

(15)

1.1. C a r a c t e r i z a ç ã o do Probl e m a

Até 1981, o C o n s e l h o I n terministerial de Preços - CIP, era

r e s p o n s á v e l p e l a a p r o vação das tarifas dos serviços de transporte

i n t e r m u n i c i p a l de passageiros*.

A o s poderes concedentes estaduais competia a elabor a ç ã o dos

e s tudos tarifários e o e n c a m i n h a m e n t o destes ao CIP que, após

apreciá-los, d e l i b e r a v a sobre os valores máximos dos coeficientes

t arifários a s e r e m autorizados pelos estados, para serem cobrados

nas linhas rodoviárias i n t e r m u n i c i p a i s .

A l é m dos estudos tarifários, os poderes concedentes e n c a m i ­

n h a v a m ao CIP as informações relativas à situação econômico-

f i n a n c e i r a das empresas transportadoras, que lhes e r a m fornecidas

pelas mesmas, nos moldes definidos pela Resolução n 9 2 3-A, de 11

de m a i o de 1977, do referido Conselho. Posteriormente, a R e s o l u ­

ç ã o n9 85, de 30 de janeiro de 1979, revogou a Resolução n? 23-A,

* - — —

O CIP era, tambem, r e sponsável pela aprovaçao das tarifas dos

serviços de transporte r odoviário municipal, interestadual e

(16)

2

m a n t e n d o a obriga t o r i e d a d e das empresas de transportes coletivos

de passageiros, por ônibus, apresentarem ao CIP informações eco-

n ô m i c o - f i n a n c e i r a s , estatísticas e administrativas, e e s t a b e l e ­

cendo novos critérios e documentos apropriados a este fim. O C o n ­

selho I n t e r m i n i s t e r i a l de Preços - CIP, e m b o r a n ã o obrigasse os

estados a utiliz ã - l a n a e l a b o r a ç ã o dos respectivos estudos t a r i ­

fários, p o s s u í a uma m e t o d o l o g i a p r ó p r i a e d e f inida p a r a o c á l c u ­

lo dos c o eficientes tarifários, devidamente resumida e m p l a n i ­

lhas. E s t a m e t o d o l o g i a foi bastante difundida, e a m a i o r i a dos

estados a u t i l i z a v a n a e l a b o r a ç ã o dos seus estudos tarifários.

R e s p a l d a d o na R e s o lução n? 149, de 09 de d e z embro de 19 80, o

C o n s e l h o Interm i n i s t e r i a l de Preços - CIP transferiu aos poderes

c o ncedentes estaduais e municipais, a competência p a r a a a prova­

ção das tarifas p a r a transporte p ú blico de passageiros nas linhas

sob sua jurisdição. E m b o r a n ã o d ependessem mais da aprovação do

CIP, m uitos estados contin u a r a m adotando a m e todologia p r o posta

por aquele órgão, p a r a o cálculo dos coeficientes tarifários.

Atualmente, o que se observa e m vários estados, ê a d e t e r m i ­

n a ç ã o das tarifas d entro da mesma concepção do CIP, mediante a

u t i l i z a ç ã o de planilhas tarifárias com estruturas bastante a s s e ­

melhadas à c o n s i d e r a d a p o r aquele órgão (vide Capítulo I I ) . A l é m

disso, as metodologias existentes têm e m comum a característica

de d e t e r m i n a r e m coeficientes tarifários médios para os sistemas,

d i f e r e n c i a d o s e m função dos diferentes tipos de serviços e das

rodovias utilizadas na e x e c u ç ã o das linhas*.

*Dentro das metodo l o g i a s verificadas, somente a utilizada pelo

E s t a d o do P araná d e i x a de calcular tarifas médias para o s i s t e ­ ma, e s p e c i f i c a m e n t e no que tange ao transporte intermunicipal com c a r a c t e r í s t i c a urbana.

(17)

De m o d o a obter os elementos necessários ao cálculo das t a ­

rifas, os p o deres concedentes e s t a b e l e c e r a m sistemas variados de

coleta de informações relativas a operação, custo, despesa, e t c . ,

das empresas, n a p r e s t a ç ã o dos seus serviços. A p artir destes

dados são determ i n a d o s os coeficientes de consumo das planilhas.

Uma vez q u e os dados referem-se à operação global da empresa, e

as p l a n i l h a s e x i g e m a determinação de coeficientes médios por

tipo de s e r v i ç o e rodovia utilizada, o que se v e r i f i c a ê uma v a ­

riada g a m a de m e todologias p a r a a determ i n a ç ã o destes c o e f i c i e n ­

tes.

T e n d o e m vista a adoção de critérios diferenciados por cada

poder concedente, tanto n a classificação das rodovias como na

d e t e r m i n a ç ã o dos coeficientes básicos de consumo das planilhas

tarifárias, o bserva-se uma diferença, n e m sempre pequena, entre

os c o e f i c i e n t e s tarifários e m vigor nas linhas sob a jurisdição

do D N E R e dos governos estaduais, e destes entre si. Tal d i f e r e n ­

ça tem g e r a d o uma série de críticas e desconfianças tanto por

parte dos empres á r i o s q u anto dos usuários, ficando os poderes con-

cedentes, com b a s e no atual sistema, algumas vezes com d i f i c u l d a ­

des p a r a j u s t i f i c a r a tarifa liberada.

A t r a v é s da análise dos coeficientes tarifários e m vigor p o ­

de-se observar, dentre outras coisas, a variabilidade da c l a s s i ­

f i cação a d o t a d a pelos poderes concedentes p a r a estes c o e f i c i e n ­

tes, e as diferenças entre os valores dos coeficientes tarifários

liberados, p a r a classes de serviços e rodovias idênticos ou asse­

melhados. As diferenças encontradas, por outro lado, v a riam ao

longo do ano, isto ê, a p r ática atualmente adotada pelos poderes

concedentes p a r a o cálculo dos coeficientes tarifários, permite

(18)

opera-4

dores n e m p a r a os usuários.

Outrossim, o que se verifica é a não c o nsideração pelos p o ­

d eres concedentes, de forma clara e objetiva, do fato de que se

a t r a n s p o r t a d o r a executa, simultaneamente, serviços de transporte

r o d o v i á r i o de passageiros de diferentes características (regula­

res, fretamentos, viagens especiais, etc.), a sua e s t r u t u r a p a ­

t r i m o n i a l e administrativa, a l é m dos seus custos com p e s s o a l de

operação, manutenção, materiais de consumo, e t c . , são decorrentes

d e s t a p r o d u ç ã o conjunta e que, portanto, d evem ser atribuídos a

cada tipo de serviço, de modo propor c i o n a l às exigências dos m e s ­

mos .

Há, ainda, a q u estão da consideração das receitas alheias ao

t ransp o r t e coletivo de passageiros, mas auferidas durante a e x e ­

cução dos mesmos, como fator redutor do seu custo. Este é, - por

exemplo, o caso do transporte de encomendas nos veículos que e x e ­

c u t a m serviços regulares de transporte de passageiros.

Isto posto, fica caracterizada a necessidade da realização

de e s tudos è pesquisas voltados ao aprimoramento das sistemáticas

a tualmente adotadas p a r a o cálculo das tarifas dos serviços de

t r a n s p o r t e r odoviário intermunicipal de passageiros.

1.2. O b j e t i v o

T e n d o e m vista a caracterização do problema, considera-se que

uma p o l í t i c a tarifária justa exige, do poder concedente estadual,

uma a v a l iação sistemática e contínua dos serviços rodoviários de

transporte de passageiros sob sua jurisdição. Isto é, se o poder

c oncedente e s t i v e r suficientemente aparelhado para verificar e

(19)

transp o r t e r o d o v i á r i o i n t e rmunicipal de passageiros, é p o s s í v e l

conhecer, a nível de empresa, o custo por tipo de serviço p r e s ­

tado e o d e s e m p e n h o da transportadora. Conseqüentemente, a tarifa

que cada e m p r e s a d e v e r á auferir p oderá ser determinada.

0 p r e s e n t e t r a b a l h o tem por objetivo a p r o p o s i ç ã o de um s i s ­

tema de informações gerenciais que p e rmita ao p o d e r concedente

e s t a d u a l avaliar t a n t o a remuneração de cada t r a n s p o r t a d o r a por

tipo de serviço prestado, q uanto o desempenho r e l ativo da mesma.

A p a r t i r destas saídas do sistema, sugere uma m e t o d o l o g i a p a r a o

cá lculo d a t arifa remune r a t õ r i a p a r a os serviços regulares de

transp o r t e rodov i á r i o intermunicipal de passageiros. Este t r a b a ­

lho pretende, também, ser útil à empresa operadora, n a m e d i d a que

lhe p e rmite conhecer o custo por tipo de serviço prestado, e a

v e r i f i c a r o seu d e s e m p e n h o frente ao apresentado pelas demais

empresas do setor. Busca, ainda, através das dúvidas e q u e s t i o ­

n a m entos que certamente advirão sobre a q u estão das bases de r a ­

te i o adotadas p a r a a alocação dos custos totais aos diversos s e r ­

viços, e s t i m u l a r as empresas a implantarem sistemas de a p r o p r i a ­

ção de custos mais adequados, com um nível de d e t a l h a m e n t o c o m ­

pa t í v e l com a complexidade das atividades que executam.

1.3. A p r e s e n t a ç ã o

Este trabalho e n contra-se estruturado e m 5 ( c i n c o ) c a p í t u l o s ,

cujos conteúdos são/ a seguir, brevemente apresentados.

N o Capítulo I ê caracterizado o p r o blema a ser abordado e

apresentados a justificativa e o objetivo da sua realização.

N o Capítulo II são reunidos os elementos práticos e teóricos

(20)

6

O sistema de informações gerenciais proposto, b e m como suas

entradas, saldas e processamento, é d e s e n v o l v i d o no Capítulo III.

No Capítulo IV é sugerida uma m e t o d o l o g i a p a r a o cálculo da

t a r i f a e m uma dada ligação, b a s e a d o nas saídas do sistema de i n ­

formações gerenciais proposto.

Finalizando, no C a p ítulo V, são tecidos alguns comentários

sobre as dificuldades encontradas n a aplicação do modelo, além

de s e r e m indicadas algumas restrições do mesmo. Neste capítulo

são, também, sugeridas algumas recomendações p a r a trabalhos f u t u ­

(21)

MÉTODOS P A R A A A V A L I A Ç Ã O DE C U S T O E D E S E M P E N H O

2.1. Considerações Iniciais

O presente c a p í t u l o tem por objetivo reunir, de forma r e s u ­

mida, os elementos teóricos e práticos pesquisados com vistas a

e l a b o r a ç ã o do m o d e l o p r o p o s t o no Capítulo III, e da metodo l o g i a

para o cálculo da tarifa remuneratõria em uma dada ligação, a p r e ­

sentada no Capít u l o IV.

Inicialmente, foi feito um levantamento das metodo l o g i a s a-

tualmente adotadas p a r a o cálculo das tarifas do transporte r o d o ­

viário i n t e r municipal de passageiros, nos estados de Santa C a t a ­

rina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Por

fugir ao objetivo deste trabalho, as metodologias empregadas para

o cálculo das tarifas das linhas intermunicipais com c a r a c t e r í s ­

ticas urbanas, operadas nas Regiões Metropolitanas e determinadas

por poderes concedentes distintos dos reguladores dos demais s e r ­

viços intermunicipais, não foram aqui analisadas. A metodo l o g i a

adotada pelo D e p a r t a m e n t o Nacional de Estradas de R o d a g e m - DNER

(22)

8

feitas tanto por empresários q u a n t o por usuários, e ntre as t a r i ­

fas liberadas por este ó rgão e as d e f i nidas pelos estados. Não

se pode d e s c o n s i d e r a r o fato de que e m muitas das linhas sob a

juris d i ç ã o do DNER, encont r a m - s e seções intermunicipais que c o n ­

correm d iretamente com as linhas controladas pelos Estados.

A l é m disto, este capítulo m e n c i o n a o material p e s q u i s a d o a

re s p e i t o de unidades de p r o d u ç ã o e m serviços de transporte r o d o ­

viários, métodos para a alocação de custos compartilhados e a v a ­

liação d o desem p e n h o das empresas transportadoras.

Cada um dos assuntos verificados foi reunido sob a forma de

sub-itens, que são a seguir apresentados.

2.2. M e t o d o l o g i a s Existentes para a D e t e r m i n a ç ã o da T arifa _____ de

Serviços de Transporte Rodoviário Intermunicipal de P a s s a ­

geiros

N este sub-item p rocura-se obter uma v isão geral das m e t o d o ­

logias atualmente utilizadas pelos poderes concedentes estaduais,

p a r a o cálculo das tarifas dos serviços regulares sob a j u r i s d i ­

ç ã o dos mesmos. Para tanto, foi obtido junto aos órgãos p e r t i n e n ­

tes cópias de estudos tarifários recentes, a p artir dos quais

p r o c u r o u - s e identificar a metodologia adotada.

Co m um conteúdo diretamente v i n c ulado às informações obtidas

junto aos poderes concedentes, ê apresentado, a seguir, um resumo

das m e t odologias adotadas para o cálculo tarifário dos serviços

regulares de transporte rodoviário intermunicipal de p a s s a g e i ­

ros, nos seguintes estados: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do

(23)

2.2.1. M e t o d o l o g i a A d o t a d a p e l o D e p a r t a m e n t o de T ransportes______e

Terminais - DETER, no Estado de Santa Catarina

A E m p r e s a Catarinense de Transportes e Terminais S.A.

EMCATER, poste r i o r m e n t e transf o r m a d a e m Depar t a m e n t o de T r a n s p o r ­

tes e Terminais - DETER, recebeu, a p a r t i r de 19 81, competência

para a aprovação das tarifas dos serviços regulares de transporte

r o d o v i á r i o intermunicipal de passageiros, sob sua jurisdição.

Desde então, v e m a d o t a n d o para o cálculo das tarifas, uma me­

t o d o logia baseada na e s t r u t u r a de custos correspondente ao plano

p adrão de contas d e f i n i d o p e l o Conselho Intermunisterial de P r e ­

ços - CIP, ã época em que era c ompetência deste órgão a aprovação

das tarifas dos serviços de transporte rodoviário i n t e r municipal

de passageiros.

N o decorrer do tempo, a estrutura de custos p e r m a n e c e u i n a l ­

terada, tendo sido revistos e alterados alguns dos seus c o e f i c i ­

entes básicos, com base e m estudos específicos.

A p a r t i r da e s t r utura básica de custos, o D E T E R e l abora três

planilhas tarifárias, p a r a cada um dos seguintes tipos de s e r v i ­

ços :

- S e rviço Rodoviário I - serviço com característica de

t ransporte rodoviário, executado em rodovia pavimentada;

- S e r v i ç o Rodovi á r i o II - serviço com característica de

transporte rodoviário, e x e c u t a d o em rodovia não p a v i m e n t a ­

da, p o r é m implantada (com revestimento p r i m á r i o ) ;

- Serviço Urbano I - serviço com característica de t r a n s p o r ­

te urbano, e x e c utado em via pavimentada.

A l é m destes três, o DETER considera outros dois tipos de

(24)

10

- S e r v i ç o Rodovi á r i o III - serviço com c a r a c t e r í s t i c a de

transporte rodoviário, e x e c u t a d o e m r o d o v i a n ã o p a v i m e n t a ­

da, e m impla n t a ç ã o (solo n a t u r a l ) ;

- S e rviço Urbano II - s e r viço com c a r a c t e r í s t i c a de t r a n s ­

porte urbano, e x e c u t a d o e m via não pavimentada.

Para o cálculo da tarifa correspondente a estes dois ú l t i ­

mos serviços, m a n t e n d o uma p r á t i c a já adotada de longa data, o

DETER :

- p a r a o s e rviço r o d o v i á r i o III, m u l t i p l i c a o v a l o r d o c o e ­

ficiente tarifário calculado para o s e rviço r o d o v i á r i o II

por 1,1758, o b t e n d o a s s i m o coeficiente t a r i fário do s e r ­

viço;

- p a r a o s e r v i ç o u rbano II, m ultiplica o valor do c o e f i c i e n ­

te tarifário c a l c ulado para o serviço urbano I p o r 1,29 36,

obtendo assim o coeficiente tarifário do serviço.

Os itens de custo das planilhas tarifárias, com os r e s p e c t i ­

vos coeficientes adotados p e l o DETER para os serviços r odoviário

I e II e urbano I, são apresentados no q u a d r o 1 (este resumo

foi feito com base no e s t u d o tarifário realizado p e l o ó r g ã o em

(25)

Q U A D R O 1 - R es u m o d a s p la n il h a s t a r if á r ia s a d o t a d a s p el o D E T E R . CO N S U M O B Á S IC O U R B A N O I 0 , 4 4 0 6 0 0 0 ,0 0 0 26 2 j 0 ,0 0 0 2 5 0 0 ,0 0 0 0 25 Oo õ <D O 0, 0 0 8 4 1 4 9 0 0 x 2 0 x l4 L (l is o ) 6 , 0 0 6 , 0 0 00 * 9 5 8 , 1 1 0 9 7 6 2 , 6 6 8 5 8 00 I'-"' 0, 3 6 09 * 0 0,1142 7 0 ,3 1 8 2 1 0 , 1 8 2 8 6 1 , 5 2 6 7 3 1 5 ,5 7 6 4 3 10,03496 0 ,5 8 1 4 8 1,9 5627 R O D O V R IO E I 0 , 3 9 0 6 0 0 0 ,0 0 0 2 6 2 0 ,0 0 0 2 5 0 0 , 0 0 0 0 2 5 O O O <D o“ 0, 0 0 9 0 2 2 9 0 0 x 2 0 -l 4 L ( b o rr a c 8 ,1 7 7 ,8 4 9 ,1 2 3 4 , 0 0 2 3 3 6 1 , 0 7 7 7 2 00 f'- 0, 3 6 0 , 6 0 I 0 , 5 2 2 7 3 0 , 4 0 9 9 7 0,29 787 ' 1 , 91 57 6 1 2 ,2 3 3 0 8 6 , 5 4 7 8 6 1 , 78 44 5 1 ,7 4 7 5 1 FO N T E. E st u d o ta ri ri o r e a li z a d o pe lo D E T E R em 1 5 / 0 9 / 8 8 R O D O V R IO I 0 0 6 0 8 2 * 0 0 ,0 0 0 26 2 0 ,0 0 0 26 2 0 ,0 0 0 0 2 5 O O Õ O o" 0,00370 8 9 0 0 x 2 0 -1 4 L (l is o ) 7 , 6 2 1 0 ,3 9 98 * 9 2 2 , 4 2 8 2 0 5 7 , 2 3 7 6 2 00 IDro O 0, 6 0 1 0 , 3 3 9 7 7 0 , 2 9 7 3 4 0 , 4 4 7 2 1 1 3 , 0 7 0 3 0 IQ 3 8 6 8 4 (D m ro 1 , 85 79 4 2 , 4 1 9 8 3 Li C < £ j d i 3 D L / K m L / K m 1/ K m L / K m L/ K m L/ K m U N /A N O U N /A N O U N / A N O C z $ / K m C z $ / K m % V e i c. p ad rã o n o v o E * s w N O Cz $ / Km C z $ / K m Cz $/ K m C z $ / K m £ V V) N O £ 63 N O Cz $ / K m I T E M 1 - C o m b u st ív e l 2 - L u b r if ic a n te s 2. ) -C a ix a de m u d a n ç a e d ir e ç ã o h id u li c a 2 .2 - D if e r e n c ia l 2 .3 - F r e io s 2. 4 - G r a x a s 2 .5 - O le o do c a rt e r , 3-R o d a ge m ( ti po do p n e u ) 3. 1 - P n e u 3 2 - R e c a u c h u ta g e m w. O <v -O o o e <o 0 1 ro ro 4 - P e ça s e A c e ss ó ri o s (o b se rv a ç ã o 7 ) A 1 5 - D e p re c ia ç a o de o n ib u s (o b se rv a ç ã o 1 ) 6 - R e m u n e ra ç ã o (o b s e r v a ç ã o 2 ) 6. 1 - Ô n ib u s 6 .2 - A lm o x a r if o d o 6 . 3 -In s ta la ç õ e s e e q u ip a m e n to s 7 - D e sp e sa s A d m in is tr a ti v a s (o b se rv a ç ã o 3 ) 7. 1 - IP V A e DPVAT 7 .2 - M a te r ia l de e x p e d ie n te 7 .3 - D e s p e s a s co m se rv o s p ú b li c o s 7 .4 - P e s s o a l de administração 8 - P e ss o a l de O p e r a ç ã o 8. 1 - M o to ri s ta s (o b se rv o ç â o 4 ) 8 .2 - C o b ra d o re s (o b se rv a ç á o 5 ) 8 , 3 -F is c a is , In s p e to r e s , D e sp a c h a n te s( o b se rv a ç ã o 6 ) 8 . 4 -P e s so a l de m a n u te n ç ó o (o b se rv a ç ã o 6 )

(26)

12

O b servações Relativas ao Q u a d r o 1

O b s e r v a ç ã o 1

Na d e t e r m i n a ç ã o do v a l o r anual da d e p r e c i a ç ã o de ônibus, o

D E T E R adota os seguintes critérios:

- Para o S e r v i ç o R o d o v i á r i o I

a) v e í c u l o padrão: v e í c u l o composto com 4,0% de monoblocos

e 96,0% de e n c a r r o ç a d o s .

a.l) v e í c u l o encarroçado: chassis Mercedes Benz OF 1114/

45 e c a r r o c e r i a rodoviária Marcopolo, m o d e l o To-

rino;

a . 2) v e í c u l o monobloco: Mercedes Benz Monobloco;

b) conjunto de 06 pneus 900 x 20, 14 lonas liso, c o m c â m a ­

ra;

c) depreciação: 80% do p r e ç o do v e ículo padrão, sem pneus

e câmaras, e m cinco anos (depreciação anual de 16%). A

d e p r e c i a ç ã o anual dividida p e l o PMA do s e rviço (100.000

k m ) , p roduz o coeficiente tarifário e x p r e s s o e m Cz$/

km.

- P a r a o S e rviço R o d o v i á r i o II

a) v e ículo padrão: ônibus encarroçado, c o m posto por um

chassis M e r cedes Benz OF 1114/45 e uma c arroceria r o d o ­

viária Marcopolo, m o d e l o Torino;

b) conjunto de 06 pneus 900 x 20, 14 lonas borrachudo, com

c â m a r a s ;

c) depreciação: 80% do preço do veículo padrão, sem pneus

e câmaras, e m sete anos (depreciação anual de 11,43%).A

d e p r e c i a ç ã o anual dividida pelo PMA do serviço (65.000

(27)

- P a r a o S e r v i ç o U r b a n o I

a) veículo padrão: ônibus encarroçado, compo s t o por um

chassis M e r c e d e s Benz OF 1114/45 e uma c arroceria u r b a ­

na Marcopolo, m o d e l o Torino;

b) conjunto de 06 pneus 900 x 20, 14 lonas liso, com c â m a ­

ras ;

c) depreciação: 80% d o p r e ç o do v e ículo padrão, sem pneus

e câmaras, e m 5 anos (depreciação anual de 16%). A d e ­

p r e c i a ç ã o anual divid i d a p e l o PMA d o serviço (65.000 km),

produz o c oeficiente t a r i fário e x p resso e m Cz$/km.

O b s e r v a ç ã o 2

P a r a a r e m u n e r a ç ã o d o capital aplicado em veículos é c o n s i ­

d e r a d a uma p a r c e l a c o r r e spondente à 60% (sessenta por cento) do

valor d o v e ículo p a d r ã o novo, sendo adotada taxa de 12% ao ano

(doze p o r cento ao a n o ) . Isto equivale a uma r e muneração anual

igual a 7,2% (sete v í r g u l a dois p o r cento) do valor do veículo

p a d r ã o novo. De modo análogo, os valores a remunerar a uma taxa

de 12% ao ano, corres p o n d e n t e s ao capital investido e m almoxari-

fado e instalações e equipamentos, correspondem, r e s p e c t i v a m e n t e ,a

3% (três por cento) e 5% (cinco por cento) do valor do veículo

p a d r ã o novo.

Assim, a remuneração anual relativa a almoxarifado é: Rem. Almox. = VP x 0,03 x 0,12 = 0 , 0 0 3 6 VP ou seja,

0,36% de VP; e a correspondente a instalações e equipamentos

e q u i v a l e a:

Rem. Inst. Equip. = VP x 0,05 x 0,12 = 0,006 VP ou seja,

0,6% de VP;

(28)

14

O b s e r v a ç ã o 3

Na d e t e r m i n a ç ã o da d e s pesa anual com IPVA e DPVAT, o DETER

adota os seguintes critérios:

a) P a r a o S e r v i ç o Rodov i á r i o I e II

a.l) valor d o IPVA para ônibus com motor acima de 150 cv

e 2,5 anos de idade média;

a . 2) DPVAT t i p o 03.

b) P a r a o S e r v i ç o Urbano I

b.l) i s e n t o d o IPVA;

b.2) DPVAT tipo 03.

Os coeficientes apresentados p a r a material de expediente e

d espesas com serviço publico, são os adotados no e s t u d o t a r i f á ­

rio r e a l i z a d o e m 15/09/88. Estes coeficientes são determinados di­

r e t a mente e m Cz$/km, m e d iante o p r o d u t o dos coeficientes adotados

no e s t u d o t a r i fário anterior, pelo índice de v a r iação da OTN no

período.

Q u a n t o aos c o e ficientes do s u b - i t e m "Pessoal de A d m i n i s t r a ­

ção", são determinados diretamente e m Cz$/ km, mediante a a tuali­

zação dos coeficientes adotados no e s t u d o tarifário anterior, em

função do INPC.

O b s e r v a ç ã o 4

N a d e t e r m i n a ç ã o do custo com motoristas, o DETER adota a s e ­

guinte siste m á t i c a de cálculo:

a) corrige o v a l o r da remuneração mensal m í n i m a da catego­

ria o b s e r v a d a no estudo tarifário anterior, p e l o índice

de reajuste salarial (ou com base no acordo c o l e t i v o ) ;

(29)

remu-n e r a ç ã o m í remu-n i m a diária;

c) a d o t a n d o os fatores de u t i l i z a ç ã o d i á r i a por veículo, a

s e g u i r indicados, calcula o valor da remunr a ç ã o diária

p o r v e í c u l o ( C z $ / v e í c . / d i a ) :

c.l) P / s e r v i ç o rodoviário I = 1,2825;

c . 2) P / s e r v i ç o rodoviário II = 0,9818;

c . 3) P / s e r v i ç o urbano I = 1,2846;

d) a p l i c a sobre o valor calculado no i t e m (c), o percentual

de 59,2%, relativo aos encargos sociais;

e) divide o valor obtido no i t e m anterior p e l o p e r c u r s o m é ­

d i o d i á r i o ( PMD), e d e t e r m i n a o custo com motoristas por

q u i l ô m e t r o :

e.l) P/serviço rodoviário I;

P M D = P M A/273 = 100.000/273 = 366,3 km/dia;

e . 2) P / s e rviço rodoviário II:

PMD = PMA/273 = 65.000/273 = 238,0 km/dia;

e . 3) P / s e r v i ç o urbano I:

P MD = P M A/273 = 65.000/273 = 238,0 km/dia.

O b s e r v a ç ã o 5

Na d e t e r m i n a ç ã o do custo com c o b r a d o r e s , o DETER utiliza

s i s t e m á t i c a idênt i c a ã descrita para o caso dos motoristas, ado­

tando os seguintes fatores de utilização d iária por veículo:

a) P / s e r v i ç o rodoviário I: 0,9 000;

b) P / s e r v i ç o rodovi á r i o II: 0,9000;

c) P / s e r v i ç o urbano I: 1,379 3.

Observação 6

(30)

16

coefic i e n t e s adotados no e s t u d o t a r i fário anterior, e m função do

I N P C .

O b s e r v a ç ã o 7

Os coefic i e n t e s apresentados são os adotados no estudo t a ­

r i f á r i o de 15/09/88. Estes coeficientes são determinados d i r e t a ­

mente e m Cz$/km, mediante o p r o d u t o dos coeficientes adotados no

es t u d o t a r i f á r i o anterior p e l o índice de aumento do preço do

chassis "OF 1114/45".

Na d e t e r m i n a ç ã o do custo por p a s s a g e i r o x km, é feita, para

cada tipo de serviço, a soma de todos os itens finais da p l a n i l h a

(CT), d e v i d a m e n t e convertidos e m C z $ / k m através do uso, q u a n d o

necessário, do valor do p e r c u r s o m é d i o anual (PMA). Com base na

lotação do v e í c u l o p a d r ã o (LT) e n o coeficiente de aproveitamento

m é d i o a d o t a d o p a r a o serviço (CA), o custo por passageiro (CP) é

d e t e r m i n a d o p e l a expressão:

CP = CT / (LT x CA)

Os v a lores dos elementos constantes desta expressão estão

reunidos no q u a d r o 2.

Q U A D R O 2 - Elementos utilizados p e l o D E T E R para o cálculo do c u s ­

to p o r passageiro.

SERVIÇOS P M A (km) LT (lugares) CA

R o d o v i á r i o I 100.000 37 70%

R o d o v i á r i o II 65.000 37 70%

(31)

0 D E T E R estabelece, ainda, que "as tarifas do transporte r o ­

d o v i á r i o i n t e r m u n i c i p a l de p a s s a g e i r o s não p o derão ser inferiores

aos v a lores d e correntes da a p l i cação dos coeficientes tarifários

co r r e s p o n d e n t e s sobre as seguintes distâncias e m p i s o estradai

tipo I :

1 - n o S e r v i ç o Rodoviário, 10,0 km;

II - no S e r v i ç o Urbano, 5,5 km."

O v a l o r final dos coeficientes tarifários, expressos e m Cz$/

p a s s a g e i r o x km, é obtido m e d iante a aplicação, sobre os c o e f i c i ­

entes obtidos a p a rtir das planilhas, do valor do Imposto sobre

Tr a n s p o r t e s - IST e da Tarifa de Administração, Controle, P l a n e ­

ja mento e M o d e r n i z a ç ã o do S i s t e m a - TA.

A forma de agregação dos coeficientes da Tarifa de A d m i n i s ­

tração, Controle, P l a n e j a m e n t o e M o d e r n i z a ç ã o do Sistema - TA,

aos c o e ficientes tarifários, é definida no § 19 do Art. 30 do

D e c r e t o n9 12.601, de 06 de n o v e m b r o de 1980. No caput deste a r ­

tigo, i e s t a b e l e c i d o que: "Na composição das tarifas do t r a n s p o r ­

te r o d o v i á r i o intermunicipal de passageiros, serão considerados,

em todos os seus componentes, o custo operacional dos serviços,

as suas necess i d a d e s de a m p l iação e melhoria e a justa r e m u n e r a ­

ção do investimento, com a finalidade de assegurar o equilíbrio

e c o n ô m i c o - f i n a n c e i r o das transportadoras."

R e s p a l d a d o no Art. 32 d o citado Decreto, o órgão, via R e s o ­

lução nÇ 2 34/83, de 05 de d e z e m b r o de 19 83, e stabeleceu um m e c a ­

n i s m o que lhe permit i r i a acompanhar os custos, e receitas das trans­

portadoras. Isto deveria ocorrer p e l o encaminhamento ao DETER,

mensalmente, de formulários específicos, devidamente preenchidos

(32)

18

p a s s í v e l de implementação, face ao n í v e l de d e s a g r e g a ç ã o das i n ­

formações solicitadas, b a s tante super i o r ao que a c o n t a b i l i d a ­

de das e m p resas p e r m i t i r i a informar.

Estes documentos foram analisados, e s e r viram de subsídio

à e l a b o r a ç ã o das entradas do S i stema de Informações Gerenciais,

p r o p o s t o no C a p í t u l o III deste trabalho.

2.2.2. M e t o d o l o g i a A d o t a d a p e l o Depart a m e n t o dos Serviços_______ de

Transporte Comercial - DSTC (PR)

0 D e p a r t a m e n t o dos Serviços de Transporte Comercial - DSTC

c a l c u l a a tarifa das linhas de transporte rodoviário intermuni-

cipal de passageiros no E s t a d o do Paraná, classificadas e m r o d o ­

viárias e metropolitanas.

A m e t o d o l o g i a a seguir apresentada, resume os critérios a d o ­

tados p e l o DSTC e m fevereiro de 1988.

Para as linhas rodoviárias, as tarifas são determinadas para

dois tipos de pisos:

Piso A - a s falto (Piso 1);

P i s o B - sem asfalto (Piso 2).

P a r a as linhas da r egião metropolitana, a tarifa é c a l c u l a ­

da p o r empresa (Cz$/km x p a s s a g e i r o p o r e m p r e s a ) , adotando m e t o ­

do l o g i a idêntica à utili z a d a p a r a o cálculo d a s (tarifas das li­

nhas rodoviárias, onde são considerados de forma espec í f i c a para

cada empresa, os itens de custo que envolvem o veículo-padrão, o

p e r c u r s o médio anual (PMA) e a taxa de ocupação; os demais c o m p o ­

nentes de custo r e p r e s e n t a m valores médios do sistema.

N o q u a d r o a seguir apresentado, pode ser verifica a e s t r u t u ­

(33)

Q U A D R O 3 - P l a n i l h a do c á l c u l o tarifa rio a d o t a d a pelo D S T C

PLANILHA DO CALCULO TARIFÁRIO

I T E M RARÂMETROS R E A J U S T E S OU PRECO S Cz $/km ou Cz S/ A N O % A 1. CUSTO D E P E N D E N T E 1.1 Ó LEO D IE S E L OL£D MOTOR OLEO CÂMBIO OLEO DIFERENCIAL FLUIDO FREIO G R A XA 12 LU B R IF IC A N T E S 1.3 RODAGEM 2. CUSTO INDEPENDENTE 2.1 PEÇAS E ACESSORIOS 22 D E SP E SA S GERAIS DEPRECIAÇÃO VEÍCULO DEPRECIAÇÃO INSTALAÇÕES DEPRECIAÇAO EQUIPAMENTOS 2.3 TOTAL DEPRECIAÇÃO REMUNERACAO V E IC U LO REMUNERAÇÃO INSTALAÇÕES REMUNERACAO EQUIPAMENTOS REMUNERAÇAO ALM O XARIFADO 2 4 T 0 T A L R E M U N E R A Ç Ã O M O TO RISTA O U TR O S DE T R A FE G O COBRADOR O U TR O S DE V E N D A S D IR ET O R E S ADMINISTRAÇAO M ANU TENÇÃO 2.5 TOTAL P E S S O A L 3. CONCILIAÇAO 1 + 2 t 3 P M A FATOR D E OCUPAÇÃO P ISO A Ct £ Am /PA5SAG P IS O B P ISO A PISO B

(34)

20

As empresas que o p e r a m sob a jurisdição do DSTC e n c a m i n h a m

ao órgão, mensalmente, informações relativas às suas despesas,

através de formulários* específicos. Com base nas informações

extraídas de uma a m ostra de 10 (dez) empresas de grande e médio

porte, o DSTC extrai os p arâmetros da p l a n i l h a tarifária, r e p r e ­

sentativos dos valores médios do sistema, da forma a s eguir i n d i ­

cada .

a) C o nsumo de d i esel e lubrificantes: m é d i a de u m ano de ccn-

sumo por q u i l ô m e t r o rodado (l/km).

b) D e t e r m i n a ç ã o de índices de consumo de m a t e r i a l de r o d a g e m

a p a rtir de estudos realizados nas empresas V i a ç ã o Garcia

Ltda. (Rodoviária) e Transporte C o l e t i v o Grande L o n d r i ­

n a Ltda. (Metro p o l i t a n a ) ; percentual de p a r t i c i p a ç ã o de

acordo com o c o nsumo observado era todas as empresas da

amostra, no p e r í o d o de um ano.

c) Peças e acessórios: valor médio gasto no p e ríodo de um

ano, e x p r e s s o e m Cz$.

d) Despesas Gerais: valor médio gasto no p e r í o d o de 6 (seis)

meses, e x p r e s s o e m OTN.

e) D e p r e c i a ç ã o do veículo: depreciação linear e m 10 (dez)

anos, com valor residual de 10% (dez p o r cento), c a l c u l a ­

da sobre o valor do veículo-padrão, menos rodagem, re­

p r e s e n t a t i v o da frota de todas as empresas.

f) Remuneração do veículo: calculada sobre o v a l o r do veí-

culo-padrão, sem rodagem, considerando a idade m é d i a da

frota no Estado, a uma taxa de 12% (doze por cento) ao

ano.

*Estes formulários foram analisados e forneceram subsídios as

entradas do Sistema de Informações Gerenciais p r o p o s t o neste

(35)

g) D e p r e c i a ç ã o e r e m u n e r a ç ã o de i nstalações e equipamentos:

as i n stalações são depreciadas e m 25 (vinte e cinco) anos

e equipa m e n t o s e m 10 (dez) anos e remunerados a uma taxa

de 12% (doze por cento) ao ano.

h) R e m u n e r a ç ã o do almoxarifado: sobre a soma dos valores

gastos e m 30 (trinta) dias com diesel, lubrificantes e

rodagem, é a p l icada uma taxa de 12% (doze por cento) ao

ano.

i) Pessoal:

1.1) salário - obtido a p a r t i r do a c ordo entre classes

(motoristas e c o b r a d o r e s ) , do QDS (diretores) e da

folha de p a g a m e n t o (administração, m a n u t e n ç ã o , e t c . );

1.2) a n uênio - fornecido pelas empresas, de a c o r d o com

a data de a d m issão de motorista, cobrador e o. t r á ­

fego;

1.3) fator de utilização - calculado com base na folha de

p a g a m e n t o e frota utilizada;

1.4) encargos sociais - adotado valor de 45,44% (quarenta

e cinco v í r g u l a quarenta e q uatro por c e n t o ) .

j) Conciliação: r epresenta a diferença entre o valor r e m u n e ­

rado através da tarifa e o valor gasto pela empresa com

diesel e lubrificantes, entre os períodos de aumento d e s ­

tes itens e da tarifa (são considerados os dias de p r a z o

para p a g a m e n t o do fornecedor, indicados e m tomada de p r e ­

ços) .

1) Percu r s o m é d i o anual (PMA): para o caso rodovi á r i o , o DSTC

calcula o P M A através das seguintes expressões (em k m ) :

- Piso 1 + PMA1 = 5967 (X1 + 350)0,44

- Piso 2 + P M A 2 = 4970 (X2 + 350)0,44

(36)

22

X2 = e x t ensão da seção e m Piso 2 (km).

N o caso metropolitano, o PMA é c a l c ulado com base nas i n ­

formações de q u i o l ô m e t r o r odado e frota u t i l izada do QDO,

sendo adotado:

m á x i m o = 66.552 km;

m é d i o = 63.276 km;

m ínima = 60.000 km.

m) Fator de ocupação: p a r a o caso rodov i á r i o é a d otado u m

fator de ocupa ç ã o de 75% (setenta e cinco por c e n t o ) , o

que, consi d e r a d a uma capacidade média de 40 (quarenta)pas­

sageiros por veículo, fornece o valor de 30 (trinta) p a s ­

sageiros. No caso m e t r opolitano é calculado um fator de

ocupação, e x p resso em passageiros por quilômetro, através

da expressão:

p q _ mov.pas. (seção 1) xkm(seção 1) +.. .+mov.pas. (seção n ) xkm(seção n)

q u i l o m e t r a g e m percor r i d a

São adotados os seguintes limites:

- m á x i m a = 45 pas./km;

- média = 42,15 pas./km;

- mínima = 40 pas./km.

A seguir é apresentado o q u a d r o "Metodologia e C á l c u l o " ,a d o ­

(37)

METODOLOGIA E CÁLCULO

I I / I.2 -Ó L E O D IESE L E LUBRIFICANTES-INDICE DE CONSUMO L/km x P R E Ç O /LIT R O 1.3-RODAGEM

IT E M

PN EU CDMUM 9 0 0 x 2 0 1000x20 1100x22

% EM RELACÂO AO ITEM ( ) x TOTAL PNEU COMUM( )

PNEU RADIAL 9 0 0 x 20 1000 x 2 0 IlO O x 2 2

% E M RE LA C Ã O A O ITEMl ) x TOTAL PNEU RADIAL ( )

CÃMARA 9 0 0 x 20 1000 x 20 1100 x 22 TOTAL CÄMARA RECAPE COMUM 9 0 0 x2 0 1000x20 1100x22

% EM RELAÇÃO AO ITEM ( ) x TOTAL RECAPE COMUMÍ )

RECAPE RADIAL 9 0 0 x 2 0 1000x20 1 1 0 0 x20

% E M RELAÇ to AO ITEM( ) x TOTAL RECAPE RAD1AL( )

PROTETOR COMUM PROTETOR RADIAL

T O T A L PR O T E T O R T O T A L

1.4-PEÇAS E ACESSÓRIOS-CzS/ANO ANTERIOR x INDICE MEDIO DE AUMENTO

1.5-D E SPE SA S G ERA IS-V A LO R EM OTN x OTN/MES ( )

1.6-DEPRECIAÇÃO

VEÍCULO -(DEPRECIAÇÃO UNEAR C/ 1 0 % DE SALDO RESIDUAL)VAL.VEIC PADRAO S/R0DAG.xQ 0 9

INSTALAÇÕ ES E EQUIPAMENTOS - (V A L O R E S E M O T N )

IN ST A LA Ç Õ E S EQUIPAMENTOS

EMP FROTA D E Z / 8 6 VALOR DEPREC VAL/JTN/tTWl DEZ/^6 VALOR DEPREC \AL/JTN/FROT

T O T A L

MËDIA DO VALOR OTN/FROTA - 2 5 - INSTALAÇÓES/IO EQUIPAMENTOS x O T N / M É S ( )

1.7- REM U NERACÂO

VEÎCULO-VALOR VEfc.WDRÂO S/ROCW3EM xSALDO DEVIDA UTIL ( ) x TAXA DE REM ( )

INST. E EQUIP - MÉDIA VALOR OTN/VEICULO x OTN/M ES x T A XA DE REM.( )

Referências

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