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Promovendo a saúde e cuidando do idoso e sua família através de ações interdisciplinares

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(1)

TCC UFSC ENF 0254 Cham N HC .-z Mar a fx ,._. or: Grase ¢_› Au

d

.- adan`a a saude e c'd u 0: Promovendo

i

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UNIVERSIDADE

FEDERAL DE SANTA CATARINA

-

UFSC

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CIDADANIA

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ERDISCIPLINARES

BSCCSM CCSM U *SC ‹¬| × LU

CENTRO DE

CIÊNCIAS

DA

SAÚDE

-

CCS

CURSO DE

GRADUAÇÃO

EM

ENFERMAGEM

(2)

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE SANTA cATAR1NA

-

UFSC

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DE

CIÊNCIAS

DA

SAÚDE

-

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cURso DE

GRADUAÇÃO

EM

ENFERMAGEM

PROMO

VENDO

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ÚDE

E

CIDADANIA

Do

1Doso

E

sz/A

FAMÍLIA

A

TRA

I/És

DE

A

ÇÕES

INTERDISCIPLINARES

Trabalho de conclusão do curso de

graduação

em

Enfermagem da

Universidade Federal de Santa

Catañna

ORIENTADORA:

DRA.

INGRID

ELSEN

SUPERVISORA:

ENFÊ

MARIA

CATARINA

DA ROSA

ACADÊMICA:

MARLANE

GRASEL

(3)

A ‹ / \ ,z , ' I

í

Agradecimentos

Obrigado,

/

13? s» À Deus, por ter-me dado o dom da

vida. _.

--

'

À Professora Ingrid por ter “me adotado cientificamente e por ser quem é. Para

\ . quem a conhece, meus parabéns; para quem não a conhece, eu sinto muito...

À Catarina, por ter me ensinado a “ser esperta

I

Ao Dr. lvliguel, pela ajuda, humildade e pela força.

A Jussara, por ter me guiado na comunidade.

A Dra. Mônica, à Tereza Gaio e a todos os funcionários do Centro de Saúde 1 do

Monte Cristo, por terem me acolhido.

t¡\\'

Aos idosos da comunidade do Monte ‹

Cristo e da comunidade de .São Pedro de Alcântara, por terem me aceito e por terem me ensinado tanto...

À Luciana, Wanda, Alessandra, %niela e Everaldo, pela força e ajuda que me

)

\ deram e as meninas, por termos aprendido juntas que é possivel trabalhar em grupo.

×...j A o Aquino pela digitação.

D

À dona Maria, pelas vezes que trouxe meu almoço, quando não pude almoçar.

À professora Maria de lourdes. por ter feito eu me lembrar de Deus quando as

coisas pareciam estar perdidas, minha admiração!

À professora Ângela Ghiorzi, por ter despertado minha paixão por saúde pública,

está longe, mas em meu coração!

À

professora Tânia, pela simpatia e por ter deixado eu entrar de penetra nas festas,

“Danke"

À professora Rosane, pelas sugestões e pelo carinho!

À professora Coleta, por ter me apresentado a professora Ingrid!

Ao Sandro, meu “Assistente de Produção valeu garoto!

Ao meu amado amigo secreto!

À todos os meus amigos, especialmente a Márcia, que me fez enxergar que sou

capaz! Sinto saudade...

Aos meus colegas! Sentirei saudade...

Enfim, a todos que de uma ou de outra forma contribuíram para que eu pudesse

estar aqui!

I\

`...;

V. `\~×

(4)

1

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§

.

Aos meus

pais:

Por mais palavras que eu saiba e que possa encontrar,

não serão suƒcientes para expressar o que sinto

OB

RIGADA!

D

a filha que os ama!

ff

(5)

“MUITO

TALENTO

SE

PERDE

No

MUNDO

PELA

FALTA

DE

UM

POUCO

DE

CORAGEM. TODOS

OS

DIAS

SÃO

MANDADOS

PARA

os

SEUS

TÚMULOS

HOMENS

OBSCUROS,

CUJA

TIMIDEZ,

LHES

IMPEDIU

DE FAZER

UM

PRIMEIRO

ESFORÇO

E

SE

PUDESSEM

TER

SIDO

INDUZIDOS

A

COMEÇAR,

TERIAM,

MUITO

PROVAVELMENTE,

IDO

MUITO

LONGE

EM

SUAS

CARREIRAS.

O

FATO,

É

QUE,

PARA

REALIZAR,

NO

MUNDO,

QUALQUER

COISA

DIGNA

DE

SER REALIZADA,

NÃO

DEVEMOS

FICAR

PARA

TRÁS,

TREMENDO

E

PENSANDO

NO

FRIO

E

NO

PERIGO,

PORÉM

DEVEMOS

PULAR

E

DISPUTAR

DA

MELHOR

MANEIRA QUE

PUDERMOS”

RICHARD

C.

CUSHING

(6)

RESUMO

Trata-se

do

relatório

do

projeto assistencial de conclusão

do

curso de graduação

em

Enfermagem,

realizado

em uma

comunidade

marginalizada

da

grande Florianópolis,

onde

foram

trabalhadas questões de cidadania e saúde

com

o

idoso e sua família,

interdisciplinarmente,

com

a equipe

do

centro de

Saúde

I, daquela comunidade, equipe

esta

que

faz parte

do

Programa

da

Saúde da

Família.

O

trabalho teve

como

objetivo

central:

Buscar

com

o

idoso e sua família,

caminhos

para

uma

melhor

qualidade de vida; e

como

objetivos específicos: Incentivar

o

controle das doenças crônicas

em

idosos; facilita/r

o

fortalecimento das relações intra e extra familiares; discutir questões de cidadania e saúde relacionados

a

terceira idade,

com

o

idoso e sua família; prestar cuidados de

enfermagem

ao

idoso e sua farnília

no

domicílio; e, ampliar

meu

aprendizado

em

trabalho

interdisciplinar.

O

Referencial teórico utilizado foi

o

desenvolvido pelos

membros

do

GAPEFAM

(Grupo de

Assistência, Pesquisa e

Educação na Área

da

Saúde da

Família),

grupo

de g

pesquisa, vinculado ao departamento de

Enfermagem

da

Universidade Federal de Santa Catarina,

do

qual faço parte.

E

Como

metodologia

foram

estabelecidas propostas para a

busca

do

alcance de cada

objetivo, e utilizado

o

processo de

Enfermagem

desenvolvido pelo grupo

acima

citado.

São

relatadas todas as “aventuras” enfrentadas pela

acadêmica

durante

o

período de

estágio,

bem

como,

seus enfrentamentos,

medos,

decepções, lições e aprendizado,

com

os idosos e família,

com

a equipe de saúde,

com

a orientadora e supervisora;

além

dos

(7)

SUMÁRIO

1 - Introdução 2.- Referencial Teórico 3 -

A

proposta metodológica 4 -

Entrando

na

comunidade... 5 -

Apresentando

a comunidade. 6 -

Desenvolvendo

a proposta. 7 -

O

Processo de

Enfermagem.

8 -

Algumas

Imagens

9 -

O

lnesperado...

10 -

Avaliando o

referencial teórico e o Processo de

Enfermagem.

11 - Saindo

da

Comunidade...

ANEXO

Anexo

1:

As

fichas

de leitura

Anexo

2: Prontuário Família.

Anexo

3: Referências Bibliográficas

Anexo

4.: Eventos Científicos e Publicações

8 11 17 18 19 31

32

40

50

58%* 61

62

/

(8)

1 -

INTRODUÇÃO

Integrando

um

grupo

de pesquisa

da

Universidade Federal de Santa Catarina,

como

bolsista

do

CNPq,

eu

queria fazer o projeto

da

oitava fase

com

famílias,

que

é o foco

principal de atuação

do

referido grupo. Decidi trabalhar

com

famílias idosas, por

que

tive

a oportunidade de participar de Luna pesquisa de

campo,

interdisciplinar,

que

tinha por

objetivo, estudar questões de saúde e cidadania

em

um

município

da

grande Florianópolis,

a qual foi apresentada

na

I

Jomada

Brasileira de

Enfermagem

Geriátrica e Gerontológica, realizada

no

mês

de

março

de 1996 (Elsen, et al).

Naquela

ocasião, tive a oportunidade de conhecer

melhor

o

modo

de viver das

famílias

da

terceira idade, seus sentimentos, experiências, crenças, valores e tradições

que

ainda

mantém,

além da

sua

enorme

vontade de viver. Esta população despertou

minha

curiosidade, por que,

conforme

BURNSIDE

(1979.

p

21 ), “estar doente, ser velho,

envelhecer, significa

privação de muitos

bens.

Tudo

isso significa ter

menos,

ganhar

menos,

ser

menos

eficiente.

Doença

e velhice traz-nos

uma

nova maneira

de conhecer

a

precariedade de nosso

futuro,

que

pode

ser perturbado,

aumentado,

realçado,

avivado e

mesmo

limitado

no

presente

momento.

Para

NERI,

apud

COSTA

(1992, p.14), “os

dados demográficos

disponíveis

permitem

concluir

que

o

idoso brasileiro e',

em

geral, pobre,

com

insuficiente acesso

a

precários serviços públicos

de

bem

estar, e

tem poucas

perspectivas

de

melhora

a curto

e

a

médio

prazo. Velhos,

pobres

e crianças

pobres são

e serão as principais vítimas

da

(9)

9

Estas

afirmações não condiziam

com

0 que eu tinha constatado

no

estudo feito

com

os integrantes

do

GAPEFAMI

no

qual as famílias pesquisadas 'eram tão diferentes disso,

tão independentes,

com

suas próprias casas, amizades e recursos. Isto

me

levou a pensar

em

como

seria a vida de outras famílias idosas,

em

comunidades

diferentes,

com

outras

crenças e valores, outras condições sócio-econômicas?

Qual

seria a assistência de

enfermagem

que

estas famílias necessitavam?

Um

outro ponto

que

me

fez optar para trabalhar

com

famílias idosas foi o fato citado por

GONÇALVES,

et al, (1995),

na

elaboração de “diretrizes de saúde para a população idosa”,

que

o grupo etário de sessenta anos

ou

mais, é o

que

mais cresce

na

população brasileira. Estima-se

um

crescimento de

105%

entre

1980

e 2000, e que até

2025,

quando

se considera o crescimento

da

proporção de idosos,

da

população, o Brasil terá então a sexta população de idosos

do

mundo

em

números

absolutos.

Segundo

as

mesmas

autoras, a parcela de idosos

em

Santa Catarina representa

7%.

Se,

com

base,

no

crescimento relativo

da

população, projetarmos para

o ano

2005, todo o contingente

da

faixa etária de

50

a

59

anos (

6%)

terá sido absorvido pela faixa etária de

sessenta anos e mais. Estes dados são

comprovados

pelo índice ditado por

NEUPERT

(1987),

que

prevê

um

crescimento de

6,6%

ao ano, para a população idosa

no

Brasil.

O

GAPEFAM,

embora

tendo

como

foco central a família, desenvolveu apenas

um

estudo

com

a família idosa, mostrando-se interessado

em

apoiar

meu

projeto que pretende aprofundar os conhecimentos acerca

do

assunto.

Trabalhar

com

famílias para

o

referido grupo, implica

uma

abordagem

interdisciplinar, pois pennite

uma

maior compreensão do

fenômeno, e

uma

assistência

mais

completa,

do

que

quando

se trabalha sob

uma

ótica unidisciplinar.

Por

isso escolhi

assistir as famílias idosas juntamente

com

a equipe interdisciplinar

do

Programa da Saúde

da

Família,

da

Secretaria

da Saúde do Município

de Florianópolis.

1 GA1>E1‹¬AM(GRUPo

DE

Ass1sTÊNç1A, PEsQUIsA_

E

EDUCAÇÃO

NA ÁREA DA

SAÚDE

DA

FAMÍLIA)

(10)

io

Com

base

no

exposto defini para o'

meu

projeto o objetivo central

de:

Buscar

com

0

idoso e

sua

familia,

caminhos para

uma

melhor

qualidade

de

vidaz, que se

concretizará através dos seguintes objetivos especificos:

1 - Incentivar

o

controle

das doenças

crônicas

em

idosos;

2

- fortalecer as relações intra e extra familiares;

3 - discutir questões

de cidadania

e

saúde

relacionados a terceira idade;

4 - prestar

cuidados

de

enfermagem

ao

idoso e

sua

família

no

domicílio;

5 -

ampliar

meu

aprendizado

em

trabalho interdisciplinar.

2

Entendendo-se qualidade

de

vida

como:

“Ter qualidade

de

vida na terceira idade significa, ter as

doenças

crônicas controladas; ter fortalecido as relações intra

e

extra familiares;

que conheça

seus direitos

e

responsabilidades

e que

possa disouti-los e lutar por eles;

que

seia atendido no

domicilio

e que

possa viver intensamente

cada

minuto

de

sua vida conforme seus desejos." (

(11)

2 -

REFERENCIAL

TEÓR1coz

Segundo

TRENTINI E

DIAS

(1994)

Marco

conceitual “é

um

conjunto

de

conceitos dejinidos e interrelacionados

ƒormandouma

estrutura abstrata e tendo

como

característica principal,

a

coerência intra e entre

suas

partes

formando

uma

totalidade”. Conceitos são

“marcas

ou

nomes

dados a

objetos, idéias, instituições,

enfim,

a

tudo

o

que

existe

no

universo”,

segundo

CHIN

&

JACOBS,

(1993).

Entendo

o referencial teórico

como

sendo

um

guia para o trabalho

da

Enfermagem.

Para orientar

meu

projeto de prática assistencial optei por utilizar

o

referencial

desenvolvido pelos

membros

do

GAPEFAM,

Penna(1992), Arenas, et al(1995),

(12)

Os

pressupostos

do

GAPEFAM

são:

“A

família

é

uma

unidade

constituída

por

indivíduos

que

interagem

entre sí,

com

outros /indivíduos e

grupos

”;

_

“A

unidade

familiar

é

uma

instituição social

que

apresenta

uma

estrutura e

uma

...,organização

que

lhes

são

próprias ”;

“A

unidade

familiar

busca

atender as necessidades

de

crescimento e

...desenvolvimento

de

seus

membros”;

“O

ambiente

e

a

familia

interagem

dinamicamente”;-

“O

profissional trabalha

com

a familia

em

um

processo

dinâmico de

interação ”;

“A

família

é

ativa

em

sua

assistência”;

“A

família

tem

direitos e responsabilidades”;

“O

GAPEFAM

busca o

exercício

da

cidadania

com

famílias ”;

Ê)-°Ub\L>

“A

assistência

a

família

requer

uma

visão interdisciplinar”;

“O

posto

de

saúde é

um

espaço de

assistência Interdisciplinar, cidadania e

de

...participação

comunitária

”;

“O

idoso

é

um

membro

da

familia

que

transmite conhecimentos, serve

como

...apoio,

assume

responsabilidades,

tem

direitos e exerce

autonomia”

GRASEL(

1996)

“O

idoso

tem

caracteristicas e necessidades próprias

do

seu

processo de

viver,

...vivendo

em

constante

aprendizado

e, devido

a sua

idade,

tem

uma

preocupação

(13)

13

Utilizei os seguintes conceitos: Família; Ser

Humano;

Ambiente;

Assistência à Família; Assistência de

Enfennagem

; Cidadania, Interdisciplinaridade e Interação

GAPEFAM

( 1992/ 1996);

NITSCHKE

( 1996);

GRASEL

(1996) e

LÚCK(

1994).

1 -

“FAMÍLIA

Wilma

unidade

dinâmica

constituída por pessoas

que

se

percebem

como

família, que

convivem

por

um

espaço de tempo,

com

uma

estrutura e organização

em

transformação,

estabelecendo _. ob`etivos J

comuns

_,›

construindo

uma

história de vida.

,-__._..-._-

Os membros

da

família estão unidos por laços consangüíneos, de interesse e/ou afetividade. A___f_amília \d O

'\ \

reafirma sua identidade própria, possui, cria e transmite crenças, valores e conhecimentos ,(1)

comuns,

influenciados

por

sua cultura e nível sócio-econômico.

A

família

tem

direitos e

responsabilidades, vive

num

ambiente

em

interação

com

outras pessoas, famílias, grupos e

instituições (escola, centros de saúde)

em

diversos níveis de aproximação. Define objetivos e

promove

meios

para

o

crescimento e desenvolvimento contínuo de seus

membros

e

do

seu próprio processo de viver

como

grupo”

GAPEFAM(l995).

2

-

“SER

H

UIKANO

'

E

um

ser unico, reflexivo, criativo,

com

caracteristicas proprias conferidas por sua

consanguidade

familiar e

com

o que

desenvolve durante o seu processo de vida. Iilrterage

\, \

com

z- * outros seres,

unido

a ele por laços de consangüinidade, de interesse

ou

afetividade, ..

'

x. _ .

'

\_/-.

cpnsxtituindo

uma

família.

É

um

ser social,

que

interage

com

outras pessoas, famílias,

f _ \

,. '* -- -

grupos e instituições,

em

diversos níveis de aproximação, de lazer

ou

trabalho, afetividade

ou

intere_sse.

Aprende

de sua família e

do

ambiente

em

que

vive, crenças, valores e

conhecimentos; compartilhando-os e criando novos; desenvolvendo-se

em

seu processo de viver e construindo sua história,

bem

como

a de sua família.

Expõe

dúvidas e sentimentos, enfrenta crises, conflitos e contradições, pedindo apoio a sua família e a outros, e

também

(14)

14

à grupos e instituições, assim

como

dar apoio ao ser solicitado. Respeita a individualidade das outras pessoas e ao interagir

dinamicamente

com

o

seu ambiente, transforma e é

transformado,

promovendo

e

provendo meios

para o desenvolvimento contínuo

do

seu processo de viver

como

_o c_lg1_sua família”.

GAPEFAM(l995).

3

-

“AMBIENTE

É

o

meio

físico, social, cultural, econômico, politico e simbólico

com

o qual a_

família, grupo, centro de saúde e

comunidade

interagem dinamicamente.

É

constituído por todos os seres e as relações existentes entre eles,

formando

um

conjunto de crenças,

valores

que detenninam

0 processo de viver,

sem

negar a própria condição

humana

reflexiva de auto-determinar-se e reagir,

conhecendo

e criando

novos

valores e crenças que

podem

provocar

mudanças

onde

estão inseridos) Nele, a família e os indivíduos

que

a constituem, interagem

com

outros seres, famílias, grupos e as

demais

instituições

em

diversos níveis de aproximação,

em

condição de lazer

ou

trabalho, afetividade

ou

interesse,

em

um

processo

dinâmico

e contínuo para transformarem o ambiente e

serem

transformados por ele, construindo histórias de vida"

GAPEFAM(l995).

4

-

“ASSISTÊNCLÀ

A

FAMÍLIA

Consiste

no

desenvolvimento de atividades

com

a família, realizadas por

profissionais de diferentes áreas,

membros

da

família,

como

por pessoas significativas,

outras famílias, grupos,

comunidade

e instituições.

Os

profissionais articulam-se entre si

buscando

favorecer

o

processo de viver

da

família para tomar/mantê-la saudável, através

de diferentes estratégias”.

GAPEFAM(l995).

(15)

15

5

-

“ASSISTÊNCIA

DE ENFERMAGEM

Consiste

no

desenvolvimento de reflexões, decisões e atividades específicas

com

a

família,

onde

a

enfermagem

e a família

em

um

processo de ensino aprendizagem

participativo,

buscam

conhecer-se

mutuamente, definindo

situações específicas de vida

familiar, compartilhando e

negociando

conhecimentos, crenças e valores, para agirem sobre as situações, reavaliando-as e encontrando

meios

para

proverem

mudanças

conscientes

no

processo de viver, para

que

esse ocorra de

maneira

saudável”.

1

/.

GAPEFAM(1995)

6-

“CIDADANIA

Um

processo, e

como

tal, é

dinâmico

e se

dá sempre

através

da

relação entre

o

indivíduo, família, equipe, grupos e a coletividade.

Nessa

relação

o

indivíduo

ou

está

desfrutando de suas conquistas,

ou

está

assumindo

responsabilidade

com

o

outro.

É

somente

à partir

da

participação

que

a cidadania é conquistada.

O

exercício

da

cidadania

requer a existência de pré-requisitos tais

como:

ter alimentos, ter teto, ter acesso a

educação

e a assistência à saúde, ter trabalho digno, entre outros"

GAPEFAM(1995).

7

-

“IN

T

ERDISCIPLINARIDADE

A

interdisciplinaridade corresponde a

uma

nova

consciência

da

realidade, a

um

novo

modo

de pensar,

que

resulta

num

ato de troca, de reciprocidade e integração entre

áreas diferentes de conhecimentos,

como

a resolução de problemas, de

modo

global e

abrangente.

A

partir deles, e

com

sentido de alargá-los,

como

uma

práxis, isto é,

um

processo de reflexão-ação, a interdisciplinaridade

ganha

foco de vivência (escapando a

(16)

16

s

-

“INTERAÇÃO

Interação é

0

nome

genérico para todo

um

conjunto de processos que

toma

lugar

entre os seres

humanos.

A

interação denota os

comportamentos

sociais envolvidos

quando

dois

ou mais

seres

humanos

estimulam-se entre si por

meios

de

comunicação

e

conseqüentemente

modificam

0

comportamento

uns dos outros.

A

interação origina-se de

estímulos

que

tem

um

significado para os seres

humanos

e neles

provocam

uma

resposta

baseada

naquele significado. Neste marco, a interação é todo

o

conjunto de processos

que

ocorrem

entre 0 idoso,

cada

membro

de sua família, o enfermeiro

bem

como

cada

um

(17)

3-

PROPOSTA METODOLÓGICA:

Este projeto foi desenvolvido

na

comunidade do

Monte

Cristo,

no

gmpo

de

idosos,

com

o idoso/família

em

seu domicílio, articulado

com

a equipe

do

“Programa

de

Saúde da

Família,

no

CSI(Centro de

Saúde

I)daque1a comunidade.

Para atender os objetivos

foram

elaboradas diversas propostas para cada

um

deles, que, serão descritas

no

decorrer

do

relatório.

Para viabilizar a realização das atividades

acima

descritas, foi

aplicado o processo de

enfermagem

fundamentado

no

referencial

do

GAPEFAM,

adaptado especificamente para este projeto, constando os seguintes passos:

coN11EcENDo

A

REALIDADE

Do

Inoso/FAMÍLIA,

COMUNIDADE

E EQUIPE

DE

SAÚDE

DEFININDO

A

SITUAÇÃO

Do

Inoso/FAMÍLIA

AG1NI›o

soBRE

o

Inoso/FAMÍLIA

AcoM1›ANI1ANI›o

A

s1'IUAÇÃo

Do

Inoso/FAMÍLIA

AvALIANI)o

A

SITUAÇÃO moso/FAMÍLIA

(18)

4

-

ENTRANDO NA

CONÍUNIDADE

Nos

primeiros dias de estágio, eu queria estar

em

qualquer lugar

do

mundo,

menos

ali, naquela

comunidade!

Eu

me

sentia perdida,

não

sabia

muito

bem

o

que

fazer,

ou

por

onde

começar!

Eu

ainda queria que tivesse

um

professor do

meu

lado, e

me

sentia

como

se tivessem cortado

meu

cordão umbilical e

me

largado

no

mundo.

E

como

a realidade era diferente, tristemente diferente,

do que

eu tinha

imaginado.

Eu

“não respirava”

sem

pedir para a supervisora licença para fazê-lo, até

que

um

dia ela brigou comigo, dizendo

que

eu deveria ser

mais

independente. Fiquei “furiosa”

com

ela, e pensei,

vou

mostrar

do que

sou capaz!

E

foi aí

que

eu

comecei

a entender por

que

estava ali.

Encontrei o

grupo

de idosos totalmente desestimulado.

Nos

primeiros encontros quase

não comparecia ninguém,

e,

quando

o faziam,

reclamavam

e

deixavam

claro

que

tinham

ido por que

queriam

consultar

com

o médico.

Eu

pensava, “

meu

Deus”,

onde

fui

me

meter?

E

então

lembrava

a toda hora, e, passei

a entender o

que

a orientadora quis dizer

na

apresentação

da

minha

proposta, “coitadinha, ela está tão encantada...”

Já nos primeiros dias

pude

perceber que seria

um

pouquinho

mais dificil

(pouquinho?),

do que

tinha pensado, e que teria

muito

trabalho a fazer! Axregacei

(19)

5

-

APRESENTANDO A

COMUNIDADE:

O

Bairro

Monte

Cristo, pertence ao município de Florianópolis, localiza-se entre os bairros de

Campinas,

Capoeiras, Jardim Atlântico e Estreito.

A

comunidade

foi

fonnada

na

sua maioria por famílias migrantes

que ocuparam o

local, construindo suas casas de

maneira

irregular

sem

a delimitação correta de

mas

e terrenos.

Apesar

de

não

se terem dados concretos

do

número

de famílias

desta

comunidade,

estima-se

que

ela abrigue atualmente

em

tomo

de 3.500

farnilias.

A

maior

parte delas

(42%)

mora

ali de

um

a três anos (Eckert,

Hense

e

Pemia, 1992).

Devido

a falta de organização

na

construção das casas,

não

espaço para

arborização

nem

hortas.

As

casas são

do

tipo

meia

água, construídas

com

restos de madeira, cobertos por

pedaços

de telhas

ou

etemit,

ou

até

mesmo

lona.

É comum

as telhas estarem furadas, as paredes

com

frestas, deixando o interior das casas

molhado

em

dias de

chuva

e permitindo a entrada de frio e insetos.

As

casas são

construídas

sem nenhuma

segurança e fundamento,

expondo

as famílias a perigos de desabamentos. Geralmente são de

uma

peça, sendo divididas por cortinas

ou

armários.

Algumas

famílias (21%),

têm

aos

poucos

construído casas de alvenaria

(Eckert,

Hense

e Penna, 1992).

A

média

do

número

de

moradores

por casa é de cinco pessoas.

Em

mais

de

um

terço dessas moradias, as condições sanitárias são totalmente inadequadas, sendo que, os dejetos são despejados

em

valas de esgoto

abertas,

causando

mau

cheiro e proliferação de insetos.

Somente

as casas

da

(20)

, 2o

famílias

não

possuem

banheiro, utilizando a "patente" de vizinhos,

ou

"casinhas"

coletivas.

A

coleta de lixo é feita

somente na

rua principal duas vezes

na

semana, dificultando para a maioria

da

população o recolhimento deste, por

serem

mas

estreitas

não

pavimentadas

sem

condição para tráfego.

Por

isso, as famílias

depositam

o

lixo nas valas de esgoto

próximo

de suas casas

ou

num

"lixão"

do

lado

da

escola.

A

falta de limpeza dos terrenos ocasiona

mau

cheiro, proliferação

de moscas, baratas, ratos e cachorros,

que

existem

em

grande quantidade

no

local.

Nos

dias de

chuva

as valas transbordam alagando as casas

formando

lama,

sendo

diñcil a

locomoção

das pessoas.

O

abastecimento

da

água

é feito pela

CASAN

(Companhia

Catarinense de

Água

e Saneamento). _

É comum

várias familias utilizarem

um

só cano de

abastecimento de água. Para

que

uma

família obtenha

água

é necessário desligar a

água

das outras casas,

sendo que

a maioria delas

não

tem

canalização intema.

A

luz é fornecida pela

CELESC

(Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A),

mas

a grande maioria das famílias é obrigada a utilizar rabichos, pelo seu alto

custo.

Toda

a instalação, inclusive

fios

e poste, ficam por conta

da

família.

A

instalação

no

interior das casas é precária, implicando

em

risco de vida.

A

procedência dessas famílias é bastante variada.

famílias

que

vieram de outros bairros

do

próprio município de Florianópolis

(16%)

e as outras de localidades

mais

distantes.

A

grande maioria (40%),

vem

da

região dos

campos

de Lages.

É

um

movimento

migratório

intemo

ao próprio estado de Santa Catarina,

são famílias

que

vem

para a capital, geralmente

em

busca

de trabalho

ou

de tratamento de saúde (Eckert,

Hense

e Penna, 1992).

As

famílias

que

vivem

nestas

comunidades

são de baixa renda. Sobrevivem,

(21)

21

mínimos.

Situações extremas

também

são encontradas,

como

o caso de famílias

sem

qualquer tipo de rendimento.

A

escolaridade dos pais é baixa.

Quase

90%

das

mães

e

70%

dos pais

não

chegam

a concluir o primeiro grau, cursando apenas as

séries iniciais.

Lêem

e

escrevem

com

dificuldade ( Eckert,

Hense

e

Pema,

1992).

A

comunidade

dispõe de recursos tais

como:

CSI

(Centro de Saúdel),

do

Monte

Cristo,

CSI

de Sapé, Hospital de Florianópolis, Escola de 1° grau - Escola

Básica Professora Ame'rica

Dutra

Machado, Ceasa

(local

onde

conseguem

alimentos gratuitos),

Creche Lar

Fabiano de Cristo,

Creche

Promorar, Centro de

Atendimento

a Criança

Chico Mendes,

Centro Comunitário Promorar, Centro

Comunitário

Monte

Cristo,

Oficina

do

Saber -

Novo

Horizonte,

Casa

Pastoral,

Farmácia,

Mercados,

Vendas, Bares e ônibus (3 linhas: Promorar,

Monte

Cristo e

Circular). Estes são utilizados pelas

comunidades

vizinhas

também, aumentando

assim, a

demanda

de atendimentos, iniciado pela equipe

do

PSF

(Programa

de

Saúde da

F

amília) os

Gnlpos

de estudos (Gestantes, Desnutridos, Idosos e

Cozinha

(22)

6

-

DESENVOLVENDO

A

PROPOSTA

Optei por apresentar os resultados sob a

forma

de quadros, articulando os

diferentes tópicos

da

proposta descritos

no

projeto

com

os

da implementação na

prática assistencial. Acrescentei os itens “Diagnóstico” para descrever de

forma

sintética a realidade encontrada, e o “Alcance”,

onde

avalio o

cumprimento do

objetivo.

Ao

finalizar cada quadro

fiz

uma

avaliação de natureza qualitativa e pessoal

dos resultados alcançados.

Vários objetivos e atividades

foram

acrescentados aos inicialmente descritos

no

projeto,

em

decorrência das

minhas

experiências

com

os idosos e

com

a equipe de saúde. Estes acréscimos

constam

nos quadros e para destacá-los

foram

(23)

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(32)

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(33)

7

-

O

PROCESSO

DE

ENFERMAGEM

Escolhi trabalhar

com

o processo de

enfennagem

do

GAPEFAM,

pois, pretendia aprender

uma

outra

maneira

de fazer

o

processo,

que

não

fosse o ensinado

no

curso.

Fiz

algumas

alterações, para adapta-lo à

minha

proposta.

A

seguir apresento

um

processo de

enfermagem

completo:

coNHEcENDo

A

REALIDADE

Do

113oso/FAMÍLIA,

coMUN1DADE

E

EQUIPE

DE SAÚDE

Meu

primeiro contato

com

a cliente/família foi através de

uma

visita domiciliar

com

o

médico

e agente de saúde, pois os funcionários

do

Centro de

Saúde

I estavam

fazendo curativo diariamente

na

incisão cirúrgica

da

idosa

que

estava

em

pós- operatório de retirada de vesícula biliar, e o diagnóstico era câncer.

O

objetivo desta

visita era para fazer

uma

avaliação

da

incisão.

Desde

então, passei a assistir a família.

As

visitas

eram

diárias e possibilitaram-me conhecer parte

da

história

da

idosa/familia, sendo que, a cliente tinha 53 anos, era viúva, tinha 10 filhos, destes 3

moram

em

outra cidade e os outro 7

moram

perto de sua casa; e

32

netos.

A

família é

migrante, proveniente de

Chapecó,

de

onde vieram

para buscar melhores condições de

vida.

A

idosa

morava

sozinha,

mas

3 filhos

moravam

ao lado de sua casa.

A

casa é de madeira, tendo

somente

uma

divisão;

não

tem

banheiro.

Os

filhos,

na

maioria, trabalham fora, ajudando

no

sustento

da mãe,

uma

vez

que

esta

não

tinha aposentadoria.

(34)

34

Um

outro meio,

além da

entrevista, para conhecer a idosa/família foi através

do

preenchimento

do

“instrumento prontuário família”

(Anexo

2)

A

idosa faleceu e eu continuei assistindo os 5 filhos e sua famílias,

onde

identifiquei caso de violência, gestante

sem

nunca

ter feito pré-natal, crianças

em

idade

escolar

que

abandonaram

os estudos, famílias brigadas,

além

de muita pobreza e

doenças

comuns

como

escabiose, venninose e pediculose.

CONHECENDO

A

REALIDADE

DA

EQUIPE

DO

CENTRO DE SAÚDE

Este foi feito

com

descontração, diariamente,

acompanhando

o

médico

nas

visitas e consultas, conversando

com

as enfermeiras, participando de reuniões,

auxiliando os funcionários

no

Centro de

Saúde

I, compartilhando experiências,

ajudando

nas

tomadas

de decisões e

me

divertindo

com

eles.

Eu

fui

muito

bem

recebida por toda a equipe e

sempre que

possível a envolvia

em

meu

trabalho e

me

envolvia

no

trabalho

da

equipe.

CONHECENDO

A

REALIDADE

DA

COMUNIDADE

Conheci

a

comunidade

através de visitas domiciliares, de leituras de

documentos

(35)

35

DE1=1NiNDo

A

SITUAÇÃO

DA

ACADÊMICA

L1M1TAÇÕEsz

- Falta de preparo para lidar

com

pacientes terminais.

-

Pouco tempo

para ficar junto a cliente/família

-

O

desconhecimento da

cliente sobre sua patologia

-

A

vontade dos filhos para

que

sua

mãe

não

saiba sobre o câncer -

A

distância

da

casa

da

idosa/família

do

CSI

-

A

proibição

da

supervisora de ir sozinha até a casa

da

idosa/família, devido os

perigos daquele bairro

-

pouco tempo

que

a equipe tinha para

me

acompanhar na

visitas diárias

devido a alta

demanda

dos

CSI

F

ORTALEZAS:

-

Não

estar

enganando

a idosa sobre sua patologia

-

O

apoio

do

CEPON

(Centro de Pesquisas Oncológicas) -

O

apoio

da

equipe

do

Programa

de

Saúde da

Família

-

Poder

estar

com

idosa/família

-

O

conhecimento da

patologia/câncer

-

Acesso

a biblioteca central e a bibliografias de professores sobre o tema:

morte/câncer/terceira idade.

AMEAÇAS:

-

A

piora

do

quadro clínico

da

idosa/família

-

Medo

de

não

saber enfrentar a situação

da

morte - Estresse

(36)

OPORTUNIDADES:

-

Não

enganar a idosa/família

-

Poder

preparar a idosa/família para

uma

morte serena e traquila

- Enfrentar

uma

experiência rica e

nova

pessoahnente e profissionalmente

-

Alcance

dos objetivos

do

Projeto de 8a fase

-

A

descoberta

da

ciência de

novos

medicamentos

a cerca

da

cura

do

câncer

-

Aprofundar o

aprendizado a cerca

da

doença.

~ r

DEFININDO

A

SITUAÇAO

DO

IDOSO/FAMILIA

L1MITAÇÕEsz

-

A

patologia/câncer

-

Condições

sócio-econômicas

-

O

desconhecimento

da

idosa sobre a patologia

-

O

pouco

tempo

que

os filhos

tem

para ficar

com

a

mãe

- Solidão

- Falta de infomiação sobre a patologia.

FORTALEZAS:

-

O

amor

que os filhos

sentem

pela idosa (mãe)

-

A

proximidade

da

moradia da

filha

-

O

apoio

do

CEPON

(Centro de Pesquisas oncológicas)

-

A

assistência

do

CSI

e a equipe

do

Programa

de

Saúde da

F

amília

-

A

força de vontade dos filhos para

que

a

mãe

viva

-

A

assistência

da

Acadêmica

de

.Enfermagem

através de seu projeto

da

8a fase -

O

apoio de vizinha/amigas

(37)

AMEAÇAS:

-

A

morte

-

O

estresse dos filhos

-

A

idosa sentir-se traída

quando

souber de sua patologia -

O

sofrimento devido as fortes dores causadas pela

doença

-

O

aumento

progressivo

da

dor

- Passar

fome

(morrer de

fome)

-

O

risco de

não

conseguir intemação

quando

necessário

OPORTUNIDADES

- Presença diária

da

Acadêmica

de

Enfennagem

junto a idosa/família para dar

apoio e assisti-los

no que

for necessário

- Visitas constantes

da Equipe do

CSI

a idosa/famíla

-

Melhora do quadro

clínico

- Descoberta de

novos medicamentos

através

da

ciência sobre a cura

do

câncer -

O

CEPON(

Centro de Pesquisas Oncológicas)

-

A

hospitalização

-

O

preparo

da

idosa para

uma

morte tranqüila e serena

DEFININDO

A

SITUAÇÃO

DA

EQUIPE

DO

CENTRO DE SAÚDE

LIM1TAÇÕEsz

- Falta de veículo para

locomoção

-

Poucos

funcionários

da

equipe

do

CSI

(Centro de

Saúde

I) - Falta de recursos para

um

atendimento melhor, global

(38)

38

FORTALEZAS

- Força de vontade para assistir a família

- Ser

uma

equipe

do

Programa

de

Saúde da

Família

-

A

busca

de outros serviços

-

Envolvimento

de outros profissionais

no

trabalho

- Ser

uma

equipe interdisciplinar

AMÍEAÇAS

-

Mudança

da

política de saúde

-

Término do Programa

de

Saúde da

Família.

OPORTUNIDADES

- Terapia alternativa

- Continuidade

do

Programa

de

Saúde da Saúde da

Família

AG1NDo SOBRE

o

lnoso/FAMÍLIA

- Esclarecer dúvidas

da

família sobre o estudo de

Saúde da

cliente.

-

Encaminhar

a família a Assistência Social

da

Secretaria Municipal de Saúde.

F

amília

do

CSI

(Centro de

Saúde

I) *__

__

-

Mediar

a

comunicação

entre a família

da

cliente, o hospital e o

CEPON

(Centro de Pesquisas Oncológicas)

- Conversar

com

os filhos sobre o quadro

da mãe,

e estimular a divisão de

cuidados

- Colocar-se a disposição

da

cliente para

quando

a

mesma

precisar de apoio

emocional

-

Manter o

pedido

da

família de

não

contar a cliente sobre sua patologia,

sem

(39)

39

- Esclarecer dúvidas

da

cliente

- Realizar visita domiciliar

sempre que

possível para dar apoio a ajudar

no que

for preciso

-

Encaminhar

a filha

da

cliente

que

está grávida e

não

fez

nenhum

pré-natal ao

CSI

(Centro de

Saúde

I)

-

Encaminhar

a neta de 13 anos

que

pode

estar grávida, para consultar

no

CSI

(Centro de

Saúde

I)

- Envolver a equipe

do

PSF

(Programa

de

Saúde da

Família) neste caso

- Conseguir internação para a cliente através

do

CEPON

(Centro de Pesquisas

Oncológicas)

-

Ler

bibliografias sobre as questões morte/câncer/terceira idade

- Identificar

porque

a família

não

quer que a cliente saiba sobre seu quadro e

esclarecer sobre o risco

da

cliente sentir-se traída ao descobrir sua patologia

- Colocar-se a disposição

da

cliente/família,

sempre que

for necessário - Observar sinais e sintomas

da

cliente quanto à patologia.

ACOMPANHANDO A

SITUAÇÃO

DO

IDOSO/FAMÍLIA

I

Para

acompanhar

o idoso/família foi necessário fazer visitas domiciliares diárias

para

d

es sa

maneira poder

conquistar a

confiança da

família e assim compartilhar conhecimentos.

Acompanhei

o

idoso/família

no

CSI, nas consultas

médicas

e consultas de

Enfermagem, no

Hospital

do

Câncer,

quando

a idosa esteve

intemada

e

em

todo o

processo evolutivo

da doença

até sua morte.

H

Tentei

em

todos os

momentos

estar junto

da

família, respeitando suas crenças e desejos,

buscando

estratégias para as

tomadas

de decisões junto à equipe

do

Centro de

Referências

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