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cinco ao dia num jardim-de-infância : trabalho de investigação : five a day at pre-school

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Academic year: 2021

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DIANA BORGES

Orientado por: Prof. Doutora Teresa Maria de Serpa Pinto Freitas do Amaral

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Índice Lista de Abreviaturas ... v Resumo ... 1 Abstract ... 3 Introdução ... 5 Objectivos... 10 Metodologia ... 11 Resultados ... 16 Discussão ... 23 Conclusão ... 26

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Lista de Abreviaturas

F&V - Frutas e Hortícolas

WCRF/AICR - World Cancer Research Fund / American Institute for Cancer

Research

IMC – Índice de Massa Corporal

CDC - Centers for Disease Control and Prevention

COMA - Chief Medical Officer’s Committee on Medical Aspects of Food and

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Resumo

A recomendação para o aumento da ingestão de frutas e hortícolas (F&V) para pelo menos 400g ou 5 ou mais porções por dia é consensual. Este estudo teve como objectivo testar em crianças a exequibilidade, a aceitação e o impacto de um conjunto de actividades desenvolvidas especificamente para incrementar este consumo.

Realizou-se um estudo quase-experimental num jardim-de-infância durante um período de 2 meses. Foram convidadas a participar 45 crianças com idades compreendidas entre os 4 e 5 anos. Usou-se a sua distribuição prévia por salas para constituir o grupo de intervenção (GI), n=20, e o grupo de controlo (GC), n=25. A intervenção consistiu na realização de 18 actividades diferentes com as crianças e numa sessão de esclarecimento com os encarregados de educação.

A ingestão de F&V pelas crianças foi avaliada antes e após esta intervenção pela aplicação aos encarregados de educação de um questionário às 24h precedentes e de frequência alimentar, adaptado do estudo Pro-Children©.

As porções reportadas de F&V foram convertidas em gramas tendo como referência os pesos definidos no programa espanhol “5 al día” e n’A Nova Roda dos Alimentos, sendo uma porção igual a 150g.

A significância da variação do consumo de porções de F&V foi estudada recorrendo à prova V de Cramer. Calculou-se a ingestão de F&V antes e depois da intervenção em cada grupo e as suas médias foram comparadas pela prova de

t de Student para amostras emparelhadas. As médias das diferenças da ingestão

(final–inicial) para os grupos foram comparadas pela prova de t de Student para amostras independentes A frequência da ingestão no início e no fim foi comparada através da prova do Qui-quadrado.

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As actividades propostas foram exequíveis e aceites por todas os participantes. Observou-se um aumento do consumo de F&V pelos dois grupos em estudo. Embora a proporção de crianças que aumentou a ingestão de F&V no GI (de 65%) tenha sido superior à do GC (de 35%) (p=0,007), as diferenças encontradas em g/dia, não atingiram significado estatístico:

Diferença entre consumo

(final – inicial) (g/dia) Grupos Média

(Desvio Padrão) Sig. Fruta GI 9,7 (203,3) n.s. GC 0,6 (199,0) Hortícolas GI 43,5 (144,5) n.s. GC 37,8 (138,9) Frutas&Hortícolas GI 53,2 (264,6) n.s. GC 38,3 (231,2)

Na análise da frequência de consumo de hortícolas cozinhados, embora sem significado estatístico, observou-se uma diminuição do número de crianças que nunca consumiam hortícolas cozinhados e um aumento do número de crianças que os consumiam todos os dias, 2 vezes por dia no GI. O GC revelou um aumento das crianças que nunca consomem estes alimentos e uma diminuição do número que os consome todos os dias, 2 vezes por dia.

Poderão estar implicados aspectos relacionados com o baixo tamanho amostral e com a curta duração da intervenção. Reforça-se a necessidade de uma intervenção mais efectiva junto dos familiares.

Embora sem um impacto significativo, esta intervenção resultou numa tendência favorável no consumo de frutas e de hortícolas.

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Abstract

Recommendations for increasing fruits and vegetables (F&V) intake for at least 400g or 5 or more portions per day are consensual. This study aimed to evaluate the feasibility, the acceptance and the impact of a group of activities created specifically to improve children’s consumption.

This was a quasi-experimental study conducted on a kindergarten for a period of 2 months. 45 children with ages between 4 and 5 years old were invited to participate. The previous distribution by classrooms was adapted to constitute the Intervention Group (IG), n=20, and the Control Group (CG), n=25. The intervention consisted of 18 different activities conducted with the children and 1 session with their parents. F&V’s intake was analyzed before and after the intervention through the application of a 24h recall and food frequency questionnaire, adapted from Pro-Children’s project©.

The F&V’s reported portions were converted to grams according to the weights specified on the Spanish program “5 al día” and the Portuguese’s “Nova Roda dos Alimentos”, defining 1 portion as being equal to 150g.

The significance of the variation of F&V’s portions intake was studied using the Cramer’s V test. F&V’s intake was calculated before and after the intervention on each group and the means were compared by using paired-samples t-test. The means ofingestion’s differences (final-initial) for both groups were compared using independent-samples t-test. The F&V’s intake frequency was examined through Qui-square test.

The proposed activities were viable and accepted by all the participants. An increase on F&V’s intake was noticed on both groups of the study. Although the proportion of children who increased the intake on IG (65%) was larger than CG

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(35%) (p=0,007), the differences found on g/day didn’t achieve statistical significance:

Difference of intake

(final – initial) (g/day) Groups Mean

(Std. Deviation) Sig. Fruit IG 9,7 (203,3) n.s. CG 0,6 (199,0) Vegetables IG 43,5 (144,5) n.s. CG 37,8 (138,9) Fruits&Vegetables IG 53,2 (264,6) n.s. CG 38,3 (231,2)

Analyzing the frequency of cooked vegetables intake, although with no statistical significance, a reduction was found on the number of children who never eat this food and an increase on children who eat them twice a day were reported on the IG, while the CG showed an increase on children who never eat cooked vegetables and a diminution on the number who eats them twice a day.

Some aspects related to the small size of the sample and the short period of intervention might be implicated. On the next studies, there might be an advantage on working more with the families.

Although no statistical impact was found, this intervention resulted on a favorable tendency to the consumption of fruits and vegetables.

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Introdução

A educação pré-escolar é a primeira etapa do processo da educação básica e processa-se de forma complementar com a acção educativa da família, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança. Tendo como objectivo pedagógico “proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente, no âmbito da saúde individual e colectiva”, esta dá o primeiro passo no sentido da educação para a saúde(1). É, assim, de vital importância intervir de forma sistemática nestas idades, uma vez que os hábitos, nomeadamente os que estão relacionados com a saúde, não estão ainda firmemente enraizados, o que as torna mais flexíveis à mudança(2). A sua ainda grande permeabilidade à criação de práticas saudáveis, o importante papel que os pais e os educadores desempenham no seu desenvolvimento, a grande articulação que existe entre os Jardins-de-Infância e as famílias e a influência que estas exercem na criação de novos hábitos são alguns dos motivos que justificam a intervenção em crianças tão novas. É, também, por esta altura que as crianças começam a desenvolver inúmeras competências motoras(3), e outras competências que lhes permitem uma maior interacção com o mundo que as rodeia. Estas crianças tendem ainda a recordar melhor as coisas que fizeram do que as que apenas viram (participação activa), pelo que as intervenções realizadas devem incluí-las no seu processo. O desenho, tal como a reconstituição das experiências, ajuda as crianças a recordar as suas experiências(3).

A crescente prevalência de excesso de peso e obesidade durante a infância, em todo o mundo e em particular em Portugal (31,5%)(4), torna a criação de ferramentas que ajudem a prevenir esta situação, uma prioridade para a

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saúde. O desenvolvimento de obesidade nestas idades poderá condicionar o aparecimento de vários distúrbios mais tarde, afectando a saúde cardiovascular (hipercolesterolemia, dislipidemias e hipertensão), o sistema endócrino (hiperinsulinismo, resistência à insulina, diabetes mellitus tipo 2, irregularidade menstrual) e a saúde mental (depressão, baixa auto-estima)(5). Pode também estar associada a complicações pulmonares, ortopédicas e do sistema digestivo(5).

Diversas organizações especificam o consumo de, pelo menos, 400g ou 5 ou mais porções diárias de frutas e de hortícolas (F&V) como benéfico para a saúde(6-10), associando-o à redução de várias doenças, nomeadamente do cancro e das doenças cardiovasculares(10-12). Estima-se que cerca de 30% dos casos de cancro poderiam ser evitados com alterações na alimentação e 20% com o consumo adequado de F&V(8, 13). Aliás, o aumento do consumo destes alimentos é considerado a segunda estratégia mais eficaz na diminuição do risco de cancro, sendo a primeira deixar de fumar(8). Segundo o relatório WCRF/AICR (World

Cancer Research Fund / American Institute for Cancer Research, 2007) o

consumo de F&V está provavelmente associado à redução do risco de cancro da boca, faringe, laringe, esófago, estômago e pulmão(6, 12). Também está documentada a associação entre o consumo destes alimentos e a diminuição do risco de doença cardiovascular, quer pela sua riqueza em fibra, folatos, potássio, carotenóides e outros fitoquímicos, quer pela relação de alguns dos seus nutrientes na diminuição de factores de risco, como a hipertensão arterial, a hiperlipidemia e a diabetes, e pelo seu mecanismo na diminuição da absorção de gorduras saturadas e de colesterol(12). Estima-se que o consumo de F&V possa

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miocárdio em 25%(14) ou 30%(15) e diminuindo a prevalência de angina de peito(13).

Sabe-se que o período ideal para tratar a obesidade é entre os 3 e os 9 anos de idade (idade pré-escolar e escolar), pela forte influência que os pais exercem na dieta alimentar e actividade física(3) dos seus filhos. Crianças com peso excessivo, em especial aquelas cujos pais também apresentam sobrepeso, tendem a tornar-se adultos com excesso de peso(16-18). Assim, se a obesidade não for controlada ainda na infância, a probabilidade de se manter ao longo da vida é maior(3).

São várias as estratégias desenvolvidas para contrariar esta tendência, mas todas têm como base a promoção de boas práticas alimentares e a prática de actividade física. É sempre recomendada a ingestão de F&V, quer pela sua riqueza nutricional (fibras, vitaminas, minerais e oligoelementos), quer pela sua capacidade de induzir a saciação. No entanto, os produtos hortícolas são dos alimentos menos apreciados pelas crianças. Sabe-se, hoje, que cerca de 50-60% da variância das preferências por determinados alimentos aos 3-4 anos é explicada pelo seu sabor doce (motivo que poderá justificar a maior facilidade de aceitação da fruta), bem como o grau de familiaridade, inicialmente por determinantes genéticos e posteriormente como fruto de experiências(19). Em idade pré-escolar, a neofobia desempenha ainda um papel importante na aceitação dos alimentos, encontrando-se relacionada com uma menor ingestão de determinados alimentos, como as frutas e os hortícolas. Contudo, com exposições frequentes repetidas, esta neofobia pode ser diminuída e os “não gostos” podem ser transformados em “gostos”(19). O número de exposições necessárias para que um alimento, inicialmente rejeitado, passe a ser bem aceite

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pelas crianças varia entre 5 e 10, podendo mesmo, em alguns casos, ocorrer apenas mediante uma exposição(19). Este número tende a aumentar à medida que as crianças vão ficando mais velhas. A exposição a estes alimentos deve ser efectuada tendo em conta algumas condicionantes que poderão dificultar a aceitação, como a monotonia de apresentação dos alimentos e a sua repetição sistemática. Infelizmente, o número de exposições necessárias para que haja alteração nas preferências alimentares das crianças é mais do que a maioria dos pais estão dispostos a tentar(19). Alguns estudos demonstram um aumento do gosto e consumo de produtos hortícolas quando os pais dão aos seus filhos uma pequena amostra todos os dias, independentemente da refeição(19).

A disponibilidade é tida como um dos determinantes mais importantes para o consumo de F&V. No entanto, está também descrito que os factores sociais, através de modelos ou normas subjectivas, e os factores pessoais como a auto- -eficácia (mais fortemente relacionada com o consumo de fruta), as preferências, os gostos e os conhecimentos(2), vão influenciar o consumo destes alimentos. Simultaneamente, o aumento do número de refeições realizadas em família(5) e o conhecimento de que as crianças consomem com mais facilidade fruta do que produtos hortícolas(20), devem ser tidos em conta na criação de estratégias.

As características da população onde se vai intervir e do seu consumo devem ser sempre considerados, uma vez que diferentes regiões apresentam diferentes culturas e hábitos alimentares, bem como consumos distintos(21).

Poucos são os estudos realizados em crianças em idade pré-escolar, pelo que a percepção do seu consumo(22) e do impacto deste tipo de intervenção é ainda muito difuso. Reinaerts E et al(23) demonstrou que é possível aumentar o

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consumo de F&V através da criação de um programa multicomponente para crianças, bem como da distribuição gratuita e frequente destes alimentos.

De acordo com o nosso conhecimento, não estão ainda delineados entre nós programas de intervenção que visem estes objectivos. Deste modo, será oportuno não só o seu desenvolvimento, como também o estudo da sua exequibilidade e eficácia.

(16)

Objectivos

Este estudo teve como objectivo testar, em crianças do ensino pré-escolar, a exequibilidade, a aceitação e o impacto de um conjunto de actividades desenvolvidas especificamente para incrementar o consumo de F&V, consciencializando as crianças e as suas famílias para a importância da adopção de hábitos saudáveis.

(17)

Metodologia

Desenvolveu-se um estudo quase-experimental em crianças de um Jardim- -de-Infância do Concelho de Matosinhos. Este foi autorizado pelo Agrupamento

de Escolas de S. Mamede de Infesta.

A selecção do grupo de intervenção e do grupo de controlo foi efectuada tendo como base a já existente divisão em Salas. Participaram 45 crianças, num total de 18 meninas e 27 meninos, com idades compreendidas entre os 4 anos (n=14) e os 5 anos (n=31). A amostra era constituída por crianças caucasianas e por uma menina com ascendência asiática. Assim, no grupo de intervenção ficaram 20 crianças (10 meninas e 10 meninos) e no grupo de controlo 25 crianças (8 meninas e 17 meninos).

Os Encarregados de Educação foram convidados a participar e obteve-se o consentimento informado dos mesmos, por escrito.

A avaliação da ingestão de F&V foi realizada recorrendo a dois tipos de questionários: questionário à ingestão nas 24h precedentes e questionário de frequência alimentar. O desenho do questionário teve como base os questionários desenvolvidos para o estudo Pro-Children©(24), e têm apenas em consideração o consumo de fruta, sumo de fruta natural, sopa, hortícolas cozinhados e crus (em salada). Para as crianças que habitualmente almoçam no Jardim-de-Infância, foi criado um complemento ao questionário que apenas diz respeito à ingestão ao almoço, e que foi preenchido pelas Auxiliares de Acção Educativa no dia anterior ao preenchimento do questionário pelos pais. Os questionários foram entregues aos encarregados de educação, dando-se a possibilidade de estes responderem na hora ou de os entregarem até ao final da semana.

(18)

Paralelamente, foi avaliado o estado nutricional das crianças envolvidas no estudo, através da medição do peso e da altura e do respectivo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). A classificação do estado nutricional foi efectuada com recurso às curvas de crescimento estabelecidas pelo Centers for Disease Control

and Prevention (CDC) em 2000(25) e de acordo com a classificação de

Frisancho(26).

A escolha dos alimentos a designar como F&V neste trabalho foi baseada n’A Nova Roda dos Alimentos(27):

• fruta: todas as frutas frescas (não inclui os frutos gordos, secos, cristalizados ou sob a forma de doces e compotas) e sumos de fruta natural, sem adição de açúcar (de acordo com o Decreto-Lei n.º 225/2003(28)).

• produtos hortícolas: todas as hortaliças (ramas, folhas, flores), raízes (cenoura, rabanete, beterraba), bolbos (cebola, alho) e frutos (abóbora, pepino, tomate).

Após a aplicação dos inquéritos, o grupo de intervenção foi sujeito a várias actividades durante um período de 2 meses. O grupo de controlo não sofreu qualquer intervenção até serem aplicados os questionários finais. As actividades planeadas para as crianças, com diferentes objectivos específicos (anexo 4), foram as seguintes:

1. “Crianças na cozinha” (realização de: batido de manga e banana, banana em papelotes, salada de fruta, pizza de vegetais, sumo de ameixa e cenoura, salada de alface com iogurte e nozes);

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3. Prova de alimentos; 4. Jogo dos sentidos; 5. “A família na cozinha”; 6. “A semana das cores”;

7. Criação de músicas alusivas ao tema “frutas e hortícolas”; 8. Caras com cascas;

9. Criação de máscaras para o Carnaval; 10. “Um dia com 5”;

11. “Frutas e hortícolas no mundo”;

12. Recolha de receitas com frutas e hortícolas; 13. Visita a uma horta.

Estas actividades, que se encontram descritas no anexo 4, foram sempre desenvolvidas com a ajuda da Educadora e das Auxiliares de Acção Educativa, permitindo assim que toda a comunidade se envolvesse no aumento do consumo de F&V, e também que o trabalho pudesse ter continuidade após o período de intervenção. A disponibilidade da Educadora também permitiu uma maior rapidez no acesso às necessidades de cada criança, bem como na sua motivação para as actividades. Em simultâneo, tentou-se chegar aos encarregados de educação através de vários pedidos directos para o envio de frutas e/ou de hortícolas para a concretização das actividades, e foram entregues folhetos informativos sobre algumas das actividades realizadas junto dos seus educandos, realçando a importância do consumo de 5 porções de F&V diariamente, e fornecendo algumas estratégias para facilitar o seu consumo. Foi ainda realizada uma pequena sessão de educação alimentar dirigida aos encarregados de educação. Esta sessão teve como objectivo realçar a importância do consumo de frutas e produtos hortícolas.

(20)

Também o patrocínio de uma Frutaria (Frutaria d’Avenida) permitiu o alargamento do projecto, através da criação de cartões de 10% de desconto na compra de F&V, nesse estabelecimento.

As crianças que não entregaram os 2 questionários foram posteriormente excluídas da análise. Assim, na análise estatística constaram 42 crianças: 20 do grupo de intervenção e 22 do grupo de controlo.

As quantidades recolhidas nos questionários, por uma questão de facilidade de preenchimento, dizem respeito a porções e a medidas caseiras. No entanto, para as uniformizar, foram convertidas para gramas. Esta conversão teve como referência os pesos definidos em 1993 por Amaral T et al, em Pesos e

Porções de Alimentos(30), e o Manual de Codificação Alimentar, para Food

Processor Plus 7, desenvolvido pelo Serviço de Higiene e Epidemiologia da

Faculdade de Medicina do Porto(31). Para saber quantas porções foram consumidas pelos educandos, foi tido como referência o peso médio de peças de fruta e produtos hortícolas utilizado no programa espanhol “5 al día”. Segundo este, uma porção de fruta corresponde a 120-200g de frutas frescas e uma porção de produtos hortícolas corresponde a 150-200g destes produtos. De acordo com as recomendações portuguesas, pel’A Nova Roda dos Alimentos, o número de porções diárias tanto para produtos hortícolas como para fruta oscila entre 3 e 5. Cada porção de hortícolas corresponde a cerca de 180g em cru, ou 140g cozinhado, e cada porção de fruta corresponde a uma peça com aproximadamente 160g(27). Neste trabalho, considerou-se que uma porção de F&V correspondia a 150g.

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pelo que corresponderam a 150g de F&V, respectivamente. Considerou-se o peso de uma clementina semelhante ao de uma tangerina e admitiu-se que o peso de todas as couves foi equivalente ao da couve penca.

A significância da variação do consumo de porções de F&V foi estudada recorrendo à prova V de Cramer. Calculou-se a ingestão de F&V antes e depois da intervenção em cada grupo, verificou-se que a amostra apresentava uma distribuição normal, através da prova Kolmogorov-Smirnov, e as suas médias foram comparadas pela prova de t de Student para amostras emparelhadas. As médias das diferenças da ingestão para cada grupo (final-inicial) foram comparadas pela prova de t de Student para amostras independentes. A frequência da ingestão no início e no fim foi comparada através da prova do Qui- -quadrado.

Após o término do presente estudo, o grupo de controlo foi sujeito às mesmas actividades que foram realizadas com o grupo de intervenção.

(22)

Resultados

As actividades propostas foram exequíveis e aceites por todos os participantes. Censurou-se a informação de três crianças do grupo de controlo, uma por não responder a um dos questionários aplicados, outra por apresentar valores de ingestão considerados não plausíveis e outra por ter sido sujeita a internamento hospitalar na fase final do estudo. Das 42 crianças em estudo, quatro não foram medidas, pelo que não foram consideradas no cálculo dos

percentis de IMC.

No início do estudo foi encontrada uma frequência de excesso de peso de 26,3% e de obesidade de 7,9% (Tabela 1).

GRUPO DE INTERVENÇÃO GRUPO DE CONTROLO

N % N % E S T ADO N UT RI CI ONAL Magro (IMC<P5) 1 5,9 0 0 Normal (P5<IMC<P85) 9 52,9 15 68,2 Excesso de Peso (P85<IMC<P95) 5 29,4 5 22,7 Obesidade (IMC>P95) 2 11,8 1 4,5 Total 17 100 21 100

Tabela 1. Estado nutricional dos dois grupos em estudo, de acordo com as curvas de IMC

desenvolvidas pelo CDC(25)

Analisando os valores iniciais de ingestão de F&V em função do estado nutricional das crianças, verificámos que as crianças com excesso de peso tendem a consumir menos porções de F&V (Tabela 2). Foi ainda possível constatar que as crianças obesas parecem consumir uma quantidade razoável de

(23)

GRUPO DE INTERVENÇÃO ESTADO NUTRICIONAL N ÚM E R O D E P O RÇÕES DE F R UT AS E DE HORT ÍC OL AS CONS UM ID OS POR DI A Magro (IMC<P5) Normal (P5<IMC<P85) Excesso de Peso (P85<IMC<P95) Obesidade (IMC>P95) Até 2 poções 0 (0%) 2 (22,2%) 3 (60%) 0 (0%) 3 a 4 porções 1 (100%) 4 (44,4%) 0 (0%) 2 (100%) 5 ou mais porções 0 (0%) 3 (33,3) 2 (40%) 0 (0%) Total 1 (100%) 9 (100%) 5 (100%) 2 (100%)

GRUPO DE CONTROLO ESTADO NUTRICIONAL

N ÚM E R O D E P O RÇÕES DE F R UT AS E DE HORT ÍC OL AS CONS UM ID OS POR DI A Magro (IMC<P5) Normal (P5<IMC<P85) Excesso de Peso (P85<IMC<P95) Obesidade (IMC>P95) Até 2 poções 0 (0%) 7 (46,7%) 4 (80%) 0 (0%) 3 a 4 porções 0 (0%) 6 (40%) 0 (0%) 0 (0%) 5 ou mais porções 0 (0%) 2 (13,3%) 1 (20%) 1 (100%) Total 0 (0%) 15 (100%) 5 (100%) 1 (100%) Tabela 2. Estado nutricional das crianças do grupo de intervenção e do grupo de controlo em

função do número de porções de frutas e de hortícolas que consomem diariamente.

Foi contabilizado o consumo de F&V (em gramas) no grupo de intervenção e no grupo de controlo antes da intervenção, tendo-se identificado um consumo médio razoável em ambos os grupos (Tabela 3).

Comparando a ingestão inicial de F&V entre géneros, averiguámos que, tanto no grupo de intervenção como no grupo de controlo, a média de consumo foi sempre ligeiramente superior nas crianças do género masculino do que nas do género feminino, embora sem significado estatístico: inicialmente os meninos do

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grupo de intervenção consumiam uma média de 370g (desvio padrão de ±181) de frutas e 302g (±128) de hortícolas, enquanto o consumo das meninas era de 284g (±167) de frutas e 237g (±55,9) de hortícolas (p=0,287 e p=0,157, respectivamente). No grupo de controlo, o consumo também foi superior por parte dos meninos, em comparação com o consumo das meninas: 270g (±217) de frutas e 272g (±98) de hortícolas eram consumidos, em média, pelos meninos e 194g (±155) de frutas e 224 (±73) de hortícolas pelas meninas (p=0,392 para o consumo de fruta e p=0,251 para o consumo de hortícolas).

GRUPOS M ÉD IA D E C ONS U MO Intervenção Controlo

Porções Média (g) (Desvio

Padrão) Porções Média (g) (Desvio Padrão) Frutas - 326,90 (175,126) - 242,14 (196,106) Hortícolas - 269,14 (101,603) - 254,32 (91,109) Frutas e hortícolas 3,97 596,04 (195,197) 3,31 496,45 (218,835)

n = 20 n = 22

Tabela 3. Média de consumo de frutas, de hortícolas, e de frutas e de hortícolas, dos dois grupos,

no início do estudo.

Após os 2 meses de intervenção, observou-se um aumento do consumo de F&V nos dois grupos em estudo (Tabela 5). A proporção de crianças que aumentou a ingestão de F&V no grupo de intervenção foi superior à do grupo de controlo, p=0.007 (Tabela 4). GRUPOS V ARI AÇÃO Intervenção Controlo Aumento 65% 55% p=0,007 Diminuição 35% 45%

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Embora se tenha manifestado uma tendência para o aumento do consumo superior no grupo de intervenção (Tabela 5), não se verificaram diferenças significativas entre a diferença do consumo de frutas, de hortícolas ou de F&V em ambos os grupos.

Grupos Média (Desvio Padrão) Sig.

D IFER EN Ç A ( g /dia) Frutas Intervenção 9,7 (203,3) n.s. Controlo 0,6 (199,0) Hortícolas Intervenção 43,5 (144,5) n.s. Controlo 37,8 (138,9) Frutas e hortícolas Intervenção 53,2 (264,6) n.s. Controlo 38,3 (231,2)

Tabela 5. Diferença de consumo (final – inicial) do grupo de intervenção e do grupo de controlo

Quando analisados os questionários de frequência alimentar, verificámos que apesar de a tendência nem sempre sugerir um aumento do consumo, no grupo de intervenção observou-se uma diminuição do número de crianças que nunca consomem hortícolas cozinhados e um aumento do número de crianças que os consomem todos os dias, 2 vezes por dia (14 vezes/semana), conforme se verifica na Tabela 6. A análise da frequência de consumo de hortícolas cozinhados pelo grupo de controlo, revelou o aumento das crianças que nunca consomem estes alimentos e a diminuição do número que consome todos os dias, 2 vezes por dia.

(26)

GRUPOS F RE QUÊ NCI A Intervenção Controlo

Antes Depois Antes Depois

Nunca 6 3 4 5 1 vez/semana 1 3 4 0 3 vezes/semana 10 9 8 10 5,5 vezes/semana 1 3 0 2 7 vezes/semana 2 0 4 4 14 vezes/semana 0 2 2 1 p=0,69* p=0,74* n = 20 n = 22

Tabela 6. Número de vezes que as crianças consomem hortícolas cozinhados por semana.

* p resultante do agrupamento “nunca”/”1 vez/semana”/”3 vezes/semana” e “5,5 vezes/semana”/”7 vezes/semana”/”14 vezes/semana”

Também na frequência de consumo de sopa se identificou uma diminuição

do número de meninos do grupo de intervenção que nunca a consomem, tendo- -se, ainda, verificado um aumento do número de crianças que consomem sopa 1

vez por semana, 2 a 4 vezes por semana (3 vezes/semana) e 5 a 6 vezes por semana (5,5 vezes/semana). O número de crianças do grupo de intervenção que consumiam inicialmente sopa todos os dias, 2 vezes por dia, diminuiu. Relativamente ao grupo de controlo, o número de crianças que consomem sopa todos os dias, 2 vezes por dia, manteve-se, diminuiu o número de meninos que consomem sopa todos os dias, uma vez por dia (7 vezes/semana) e verificou-se o aumento das crianças que nunca consomem sopa, ou que consomem 3 a 6 vezes por semana (Tabela 7).

(27)

GRUPOS F RE QUÊ NCI A Intervenção Controlo

Antes Depois Antes Depois

Nunca 1 0 1 2 1 vez/semana 0 1 1 0 3 vezes/semana 2 5 0 2 5,5 vezes/semana 1 2 0 2 7 vezes/semana 4 4 8 4 14 vezes/semana 12 8 12 12 p=0,45* p=0,66* n = 20 n = 22

Tabela 7. Número de vezes que as crianças consomem sopa por semana

* p resultante do agrupamento “nunca”/”1 vez/semana”/”3 vezes/semana” e “5,5 vezes/semana”/”7 vezes/semana”/”14 vezes/semana”

Em relação à participação dos pais, embora todos tenham aceitado entrar no estudo, apenas uma minoria participou de forma activa nas actividades que foram propostas para serem realizadas em casa, e a sessão de esclarecimento realizada contou com a presença de 14 encarregados de educação do grupo de intervenção e 18 do grupo de controlo.

Avaliando a adesão ao cartão de desconto na frutaria, verificámos que mais de 50% dos encarregados de educação nunca utilizou nenhum dos cartões distribuídos, tendo apenas 20% utilizado o cartão várias vezes.

(28)

GRUPO DE INTERVENÇÃO U T IL IZ AÇÃO DO CART ÃO Frequência % Nunca 11 55 Uma vez 2 10 Pouca vezes 3 15 Várias vezes 4 20 Total 20 100

Tabela 9. Resultados da resposta à pergunta “Utilizou os cartões que foram distribuídos com 10%

(29)

Discussão

Embora o baixo tamanho amostral do presente estudo limite a inferência estatística e aumente a probabilidade de ocorrência de erros Tipo II, os resultados encontrados reflectem uma tendência favorável ao aumento do consumo de F&V. É curioso constatar que este aumento do consumo, mesmo não sendo substancial, se verificou nos dois grupos estudados. Este facto poderá estar relacionado com a grande proximidade existente entre as duas salas usadas para

constituir os grupos. Uma vez que não foi alterada qualquer rotina do Jardim-de- -Infância, manteve-se a cooperação entre as duas educadoras, a proximidade

física das salas e o constante contacto entre todas as crianças (existindo inclusivamente irmãos a frequentar salas diferentes). Algumas crianças do grupo de controlo tiveram contacto com actividades realizadas com o grupo de intervenção e chegaram mesmo a experimentar alguns dos alimentos preparados pelas crianças. Também a sessão de esclarecimento ocorreu na presença dos pais de ambos os grupos, por motivo de conveniência, tendo o seu conteúdo que ser adaptado. Para colmatar esta situação, no final da sessão foi fornecido a cada encarregado de educação do grupo de intervenção um folheto com estratégias para aumentar o consumo de F&V.

Foi interessante constatar que, inicialmente, o consumo diário de F&V em ambos os grupos ultrapassava as 3 porções diárias, sendo esta quantidade superior à encontrada em crianças residentes em países como os Estados Unidos da América e o Reino Unido(20, 22). Foi igualmente curioso verificar que o consumo de F&V, nestas idades, é maior no sexo masculino do que no feminino, o que nos faz pensar que as preocupações relacionadas com a alimentação que se

(30)

encontram normalmente associadas às raparigas, ainda não estão presentes nesta fase da vida.

Embora se tenha observado um aumento do consumo de F&V por parte das crianças, esta variação não reflecte um impacto muito significativo das actividades realizadas. Estes resultados poderão estar relacionados com a dificuldade encontrada em integrar os encarregados de educação neste estudo: não houve qualquer feedback dos folhetos distribuídos, foram poucos os que utilizaram várias vezes os cartões que foram distribuídos e apenas 14 dos 20 encarregados de educação compareceram na sessão de esclarecimento realizada, sendo que normalmente os pais mais assíduos são os mais interessados, pelo que seria importante trabalhar também com os pais que não compareceram.

Para melhorar a eficácia da intervenção, esta deveria ter uma componente mais dirigida aos encarregados de educação pois são estes que estão responsáveis pela alimentação das crianças e cabe-lhes ajudar a definir hábitos alimentares saudáveis para os seus educandos. Exercem ainda uma grande influência, por exemplo, na neofobia que muitas destas crianças apresentam(32).

Uma forma de integrar mais os encarregados de educação poderia ter passado por um trabalho mais direccionado para a frutaria, através de diferentes campanhas e de mais publicidade para a compra destes alimentos.

Este estudo não poderá ser generalizado a toda a população, estando sujeito a várias limitações. O pequeno tamanho amostral e o provável efeito de contaminação já descrito poderão ter diminuído o impacto do estudo. Será necessário, também, ter em conta as limitações subjacentes ao uso do

(31)

bruto aquando da conversão de peças de F&V para gramas, o que poderá ter levado a uma ligeira sobrestimação do consumo. O consumo em horário de almoço, quando registado pelas Auxiliares de Acção Educativa, também está sujeito a erros, uma vez que em muitos casos o registo do consumo de várias crianças foi igual. Os dados recolhidos em relação ao consumo de sumo de fruta natural careceram de um maior esclarecimento no início do estudo, pelo que nos parecem ter sido sobrevalorizados. Assim, foram excluídos desta análise.

O estudo teve início em Novembro de 2007 e os inquéritos finais foram aplicados já no fim de Fevereiro de 2008, não tendo sido considerada a sazonalidade da ingestão dos alimentos. Este facto poderá justificar, por exemplo, alguma diminuição na frequência do consumo de sopa.

O COMA (Chief Medical Officer’s Committee on Medical Aspects of Food

and Nutrition Policy) não quantifica um nível ideal de ingestão de F&V, declarando

que qualquer aumento no consumo destes alimentos poderá conferir benefício no que diz respeito a patologias como o cancro(13). É possível que a escolha de 150g de peso médio para cada porção, embora fundamentada, possa ser uma quantidade exagerada para crianças tão pequenas.

Importa, ainda, ter em conta que nem todas as crianças participaram na totalidade das actividades desenvolvidas e que não foi averiguado algum acompanhamento nutricional prévio por parte de um especialista.

Apesar das limitações, o presente estudo revela um efeito favorável ao consumo e, sobretudo, demonstra que as actividades propostas são exequíveis e bem aceites pelas crianças.

Estes dados preliminares poderão ser usados no delineamento de estratégias de intervenção futuras.

(32)

Conclusão

Esta intervenção foi exequível e aceite por todos os participantes, observando-se uma tendência favorável no consumo de F&V, embora sem um impacto significativo.

(33)

Referências Bibliográficas

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8. Phillips F. Plant Food and Cancer Prevention? UK: British Nutrition Foundation.

(34)

9. Perry CL, Bishop DB, Taylor G, Murray DM, Mays RW, Dudovitz BS, et al. Changing fruit and vegetable consumption among children: the 5-a-Day Power Plus program in St. Paul, Minnesota. Am J Public Health. 1998; 88(4):603-9 10. Williams CL, Hayman LL, Daniels SR, Robinson TN, Steinberger J, Paridon S,

et al. Cardiovascular health in childhood: A statement for health professionals from the Committee on Atherosclerosis, Hypertension, and Obesity in the Young (AHOY) of the Council on Cardiovascular Disease in the Young, American Heart Association. Circulation. 2002; 106(1):143-60

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13. Van Duyn MAS, Pivonka E. Overview of the health benefits of fruit and vegetable consumption for the dietetics professional: Selected literature. J Am Diet Assoc. 2000; 100(12):1511-21

14. Klerk M, Jansen MCJF, Van't Veer P, Kok FJ. Fruits and Vegetables in Chronic Disease Prevention. Wageningen, The Netherlands: Grafisch Bedrijf Ponsen & Looijen; 1998.

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(35)

16. Guo SS, Chumlea WC. Tracking of body mass index in children in relation to overweight in adulthood. Am J Clin Nutr. 1999; 70(1):145S-8S

17. Whitaker RC, Wright JA, Pepe MS, Seidel KD, Dietz WH. Predicting obesity in young adulthood from childhood and parental obesity. N Engl J Med. 1997; 337(13):869-73

18. Kiess W, Marcus C, Wabitsch M. Obesity in Childhood and Adolescence. 8ª ed. Suíça: Karger; 2004.

19. Cooke L. The importance of exposure for healthy eating in childhood: a review. J Hum Nutr Diet. 2007; 20(4):294-301

20. Basch CE, Zybert P, Shea S. 5-A-DAY: dietary behavior and the fruit and vegetable intake of Latino children. Am J Public Health. 1994; 84(5):814-8 21. Thompson B, Demark-Wahnefried W, Taylor G, McClelland JW, Stables G,

Feng Z, et al. Baseline fruit and vegetable intake among adults in seven 5 a Day study centers located in diverse geographic areas. J Am Diet Assoc. 1999; 99(10):1241-48

22. Cockroft JE, Durkin M, Masding C, Cade JE. Fruit and vegetable intakes in a sample of pre-school children participating in the 'Five for All' project in Bradford. Public Health Nutrition. 2005; 8(7):861-69

23. Reinaerts E, De Nooijer J, Candel M, De Vries N. Increasing children's fruit and vegetable consumption: Distribution or a multicomponent programme? Public Health Nutrition. 2007; 10(9):939-47

24. Klepp KI, Pérez-Rodrigo C, De Bourdeaudhuij I, Due PP, Elmadfa I, Haraldsdóttir J, et al. Promoting fruit and vegetable consumption among European schoolchildren: rationale, conceptualization and design of the pro children project. Annals of Nutrition and Metabolism. 2005; 49(4):212-20

(36)

25. Kuczmarski RJ, Ogden CL, Grummer-Strawn LM, Flegal KM, Guo SS, Wei R, et al. CDC growth charts: United States. Adv Data. 2000; (314):1-27

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27. Franchini B, Rodrigues S, Graça P, de Almeida MDV. A nova roda dos alimentos: um guia para a escolha alimentar diária. Nutrícias. 2004; (4):55-56 28. Ministérios da Agricultura, Rural D, Pescas e. Decreto-Lei n.º 225/2003. Diário

da República I 6209-14.

29. Nestlé e Ministério da Educação. Guia Apetece-me Estar Bem. Lisboa: Nestlé; 2004.

30. Amaral T, Nogueira C, Paiva I, Lopes C, Cabral S, Fernandes P, et al. Pesos e Porções de Alimentos. Revista Portuguesa de Nutrição. 1993; V(2):13-23 31. Serviço de Higiene e Epidemiologia - Faculdade de Medicina do Porto.

Manual de Codificação Alimentar (FoodProcessor Plus7). Porto.

32. Dovey TM, Staples PA, Gibson EL, Halford JCG. Food neophobia and 'picky/fussy' eating in children: A review. Appetite. 2008; 50(2-3):181-93

33. Rego C, Peças MA. Crescer para Cima. Lisboa: Obras em Curso e 101 Noites; 2007.

(37)
(38)
(39)

Índice de Anexos

Anexo 1. Projecto “5 ao Dia num Jardim-de-Infância” ... a1 Anexo 2. Questionário inicial ... a11 Anexo 3. Questionário final ... a23 Anexo 4. Materiais desenvolvidos para aplicação do projecto “5 do Dia num Jardim-de-Infância” ... a35

(40)
(41)
(42)
(43)

PROJECTO “5 AO DIA NO JARDIM-DE-INFÂNCIA” NO CONCELHO DE MATOSINHOS

T

TIIPPOODDEEEESSTTUUDDOO

• Experimental, com intervenção posterior no grupo de controlo.

P

POOPPUULLAAÇÇÃÃOO--AALLVVOO

• Crianças de 4 e 5 anos do Jardim-de-Infância Santos Dia, AV São Mamede de Infesta; • Encarregados de Educação das crianças de 4 e 5 anos do Jardim-de-Infância Santos Dia,

AV São Mamede de Infesta. GRUPOS:

 Casos: Salas das Clavas.

ƒ intervenção directa com crianças e encarregados de educação, no JI.  Controlos: Sala dos Sinos.

ƒ será alvo da mesma intervenção que os casos, numa fase posterior ao estudo.

D

DUURRAAÇÇÃÃOO

• 2 meses (de 10 de Dezembro de 2007 até 8 de Fevereiro de 2008)

I

INNTTEERRVVEENNÇÇÃÃOO

• Crianças - Grupo de Intervenção

Visita a uma Horta – a definir:

 dinamizada com actividades para as crianças – em grupos:

ƒ desenho dos frutos e da folha da árvore correspondente – para afixar no placar da sala,

ƒ lista de frutas/produtos hortícolas “da época”.

Jogos:

 sobre/com frutas – a definir com a educadora;

 sobre/com produtos hortícolas – a definir com a educadora;  exemplos:

- identificar, visualmente, a fruta, e depois, de olhos vendados, provar e voltar a identificar. Poderão ser dadas pistas sobre características dos frutos em causa.

- desenhar caras com cascas de fruta – pedir para trazer as cascas de casa.

- numa semana trazerem de casa uma peça de fruta, sendo que a cada dia da semana corresponderia a uma cor dos frutos. No final da semana fariam uma salada de fruta com alguns desses frutos.

(44)

Provas de alimentos

Pic-Nic Saudável

Criação de uma música

 com o apoio da professora de música

Cozinhar com a professora:

 algumas saladas e sobremesas com fruta para o almoço;

 sumos de fruta para o lanche – patrocínio de laranjas ou pedido de participação aos encarregados de educação;

 batido para o lanche – patrocínio de um estabelecimento comercial ou pedido de participação aos encarregados de educação;

 outros.

• Encarregados de Educação

Sessão sobre a importância das frutas e produtos hortícolas:

 relação com o desenvolvimento cognitivo, contributos para a promoção do sucesso educativo;

 relação com doenças como: cancro, doenças cardiovasculares, diabetes;  como inserir as 5 porções no dia a dia;

 sugestões para lanches dos filhos.

Receitas:

 práticas e com produtos hortícolas variados;  com boa aparência;

 pedir aos encarregados de educação para escreverem algumas receitas também.

Folhetos:

 como manter as frutas e produtos hortícolas por mais tempo;  benefícios das frutas e produtos hortícolas.

• Pontos de Venda – sujeito à adesão do estabelecimento

Promoções

 Para os encarregados de educação, num estabelecimento comercial, mediante apresentação de um cartão criado para o projecto.

Folhetos

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 INICIAL

• Aplicação de um inquérito aos encarregados de educação, relativo ao consumo de frutas e produtos hortícolas do/a educando/a;

• Medição do peso e estatura e cálculo do IMC; • Destinada a casos e controlos.

 FINAL

• Inquérito semelhante ao inicial, administrado aos encarregados de educação, relativo ao consumo de frutas e produtos hortícolas do/a educando/a.

(46)
(47)
(48)
(49)
(50)
(51)
(52)
(53)

Hábitos de Consumo de Frutas e Produtos Hortícolas

Questionário sobre Ingestão do/a Educando/a

(54)

Caro/a Encarregado/a de Educação,

Convido-o/a a participar num projecto que pretende aumentar o consumo de frutas e produtos hortícolas do seu/sua educando/a. Para tal, peço-lhe que responda a este questionário.

O questionário é simples e anónimo, pelo que não deve escrever o seu nome ou o do/a seu/sua educando/a. Pretende-se saber quais as frutas e produtos

hortícolas (vegetais), e em que quantidade, foram comidos ontem pelo/a vosso/a

educando/a, assim como por você.

Agradeço, desde já, a disponibilidade demonstrada para colaborar neste estudo.

______________________

Diana Borges (Estagiária de Nutrição)

Regras de preenchimento do questionário

Na maioria das perguntas, responda colocando apenas uma cruz (x) no quadrado correspondente. Em algumas perguntas, devidamente identificadas, poderá colocar mais do que uma cruz (x) e noutras poderá escrever a sua própria resposta.

Algumas noções a ter em consideração:

• A designação de sumo de fruta natural corresponde ao sumo que provém inteira e exclusivamente da fruta, sem adição de açúcar. Refrigerantes, néctares e outros sumos de polpa de fruta não entram para esta classificação.

• Neste contexto, frutas não incluem os frutos secos, cristalizados e compotas.

• Na designação de produtos hortícolas estão incluídas couves, cenoura, cebola, brócolos, espinafres, couve-flor, feijão-verde, espargos, alho francês, alface, etc. Não estão incluídas a batata e leguminosas.

É imprescindível que os dados fornecidos através deste questionário sejam totalmente verdadeiros.

(55)

Alguns dados sobre si…

DP1. Qual o seu grau de parentesco com a criança?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Mãe Pai Madrasta Padrasto Outro: ____________________________

DP3. Habitualmente, onde faz as suas compras de frutas e vegetais?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira) Hipermercado Supermercado local Frutaria local Feira Outro: ____________________________

Alguns dados sobre o/a seu/sua educando/a…

D1. Data de nascimento (dd/mm/aaaa): ___/___/_____ D2. Sexo: Feminino

Masculino

Relativamente ao seu/sua educando/a…

O1. Que dia da semana foi ontem? Segunda

(assinale com uma cruz (x) a resposta

verdadeira) Terça

Quarta Quinta

O2. Ontem de manhã, antes de ir para o Jardim-de-Infância, o/a seu/sua educando/a comeu fruta?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

Não

O2.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)? (escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de fruta Qt.

peça

peça

fatia

(56)

O3. Ontem de manhã, antes de ir para o Jardim-de-Infância, o/a seu/sua educando/a bebeu sumo de fruta natural?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

Não

O3.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)?(escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O4. Ontem o/a seu/sua educando/a levou e consumiu fruta, a meio da manhã ou da tarde? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O4.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)?(escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de fruta Qt.

peça

peça

fatia

O5. Ontem o/a seu/sua educando/a levou e consumiu sumo de fruta natural, a meio da manhã ou da tarde?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O5.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)?(escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O6. Ontem o/a seu/sua educando/a almoçou no Jardim-de-Infância? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

(Se sim, passe para a pergunta O12.)

O7. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu sopa de vegetais? (não se esqueça que canja não é sopa de legumes - assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

(57)

O7.1. Se sim, que quantidade (Qt.)?(escreva se comeu 1, 2, 10, …)

Qt.

colheres de sopa

O8. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a bebeu sumo de fruta natural? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O8.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)?(escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O9. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu salada? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O9.1. Se sim, que tipo de salada? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de salada Qt.

prato

peça

O10. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu vegetais cozinhados (não incluídos na sopa)?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O10.1. Se sim, que tipo de vegetais? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de vegetais Qt.

prato

prato

prato

O11. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu fruta? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

(58)

O11.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)? (escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …) Tipo de fruta Qt. peça peça fatia

Salada de fruta porção

O12. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu sopa de vegetais? (não se esqueça que canja não é sopa de legumes - assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O12.1. Se sim, que quantidade (Qt.)? (escreva se comeu 1, 2, 10, …)

Qt.

colheres de sopa

O13. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a bebeu sumo de fruta natural?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O13.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)?(escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O14. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu salada? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O14.1. Se sim, que tipo de salada? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de salada Qt.

prato

peça

O15. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu vegetais cozinhados (não incluídos na sopa)?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

(59)

se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de vegetais Qt.

prato

prato

prato

O16. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu fruta? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

Não

O16.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)? (escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de fruta Qt.

peça

peça

Fatia

(60)

Número: _________ Data: ___/___/______ O1. Que dia da semana é hoje? Segunda

Terça Quarta Quinta O7. A criança comeu sopa de vegetais? (não se esqueça que canja não é sopa)

Sim Não

O7.1. Se sim, que quantidade?(escreva se comeu 1, 2, 10, …)

Qt.

colheres de sopa

O9. A criança comeu salada?

Sim

Não

Não consta na refeição

O9.1. Se sim, que tipo de salada? Que quantidade (Qt.)? (escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de salada Qt.

prato

peça

O10. A criança comeu vegetais cozinhados(não incluídos na sopa)?

Sim

Não

Não consta na refeição

O10.1. Se sim, que tipo de vegetais? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de vegetais Qt.

prato

prato

gramas

O11. A criança comeu fruta? Sim

Não

O11.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade?(escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

(61)

Número: _________ Data: ___/___/______

Relativamente ao que o/a seu/sua educando/a costuma comer…

F1. Com que frequência o/a seu/sua educando/a come sopa? (não se esqueça que canja não é sopa de legumes)

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

F2. Com que frequência o/a seu/sua educando/a bebe sumo de fruta natural?

(apenas aquele que vem inteira e exclusivamente da fruta)

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

Todos os dias, mais do que duas vezes por dia

F3. Com que frequência o/a seu/sua educando/a come salada?

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

(62)

F4. Com que frequência o/a seu/sua educando/a come vegetais cozinhados?

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

Todos os dias, mais do que duas vezes por dia

F5. Com que frequência o/a seu/sua educando/a come fruta?

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

(63)
(64)
(65)

Hábitos de Consumo de Frutas e Produtos Hortícolas

Questionário sobre Ingestão do/a Educando/a

(66)

Caro/a Encarregado/a de Educação,

Com o término do trabalho desenvolvido no âmbito do projecto “5 ao Dia no Jardim-de- -Infância”, venho desde já agradecer a disponibilidade demonstrada e pedir que, mais uma vez, responda a um questionário de forma a poder ser avaliado o impacto da intervenção realizada no consumo de frutas e produtos hortícolas do/a seu/sua educando/a. Agradeço, caso seja possível, que este questionário seja preenchido pela mesma pessoa que respondeu ao primeiro.

O questionário é simples e anónimo, pelo que não deve escrever o seu nome ou o do/a seu/sua educando/a. Pretende-se saber quais as frutas e produtos hortícolas (vegetais), e em que quantidade, foram comidos ontem pelo/a vosso/a educando/a.

Agradeço, desde já, a disponibilidade demonstrada para colaborar neste estudo.

______________________

Diana Borges (Estagiária de Nutrição)

Regras de preenchimento do questionário

Na maioria das perguntas, responda colocando apenas uma cruz (x) no quadrado correspondente. Em algumas perguntas, devidamente identificadas, poderá colocar mais do que uma cruz (x) e noutras poderá escrever a sua própria resposta.

Algumas noções a ter em consideração:

• A designação de sumo de fruta natural corresponde ao sumo que provém inteira e exclusivamente da fruta, sem adição de açúcar. Refrigerantes, néctares e outros sumos de polpa de fruta não entram para esta classificação.

• Neste contexto, frutas não incluem os frutos secos, cristalizados e compotas. • Na designação de produtos hortícolas estão incluídas couves, cenoura, cebola,

brócolos, espinafres, couve-flor, feijão-verde, espargos, alho francês, alface, etc. Não estão incluídas a batata e leguminosas.

É imprescindível que os dados fornecidos através deste questionário sejam totalmente verdadeiros.

(67)

Alguns dados sobre si…

DP1. Qual o seu grau de parentesco com a criança?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Mãe Pai Madrasta Padrasto Outro: ____________________________

DP3. Utilizou os cartões que foram distribuídos com 10% de desconto na frutaria?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Nunca Uma vez Poucas vezes Várias vezes Outro: ____________________________

Alguns dados sobre o/a seu/sua educando/a…

D1. Data de nascimento (dd/mm/aaaa): ___/___/_____ D2. Sexo: Feminino

Masculino

Relativamente ao seu/sua educando/a…

O1. Que dia da semana foi ontem? Segunda

(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira) Terça Quarta Quinta

O2. Ontem de manhã, antes de ir para o Jardim-de-Infância, o/a seu/sua educando/a comeu fruta?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

Não

O2.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)? (escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de fruta Qt.

peça

peça

fatia

(68)

O3. Ontem de manhã, antes de ir para o Jardim-de-Infância, o/a seu/sua educando/a bebeu sumo de fruta natural?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O3.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)? (escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O4. Ontem o/a seu/sua educando/a levou e consumiu fruta, a meio da manhã ou da tarde? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O4.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)?(escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de fruta Qt.

peça

peça

fatia

O5. Ontem o/a seu/sua educando/a levou e consumiu sumo de fruta natural, a meio da manhã ou da tarde?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O5.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)?(escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O6. Ontem o/a seu/sua educando/a almoçou no Jardim-de-Infância? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

(Se sim, passe para a pergunta O12.)

O7. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu sopa de vegetais? (não se esqueça que canja não é sopa de legumes - assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

(69)

Qt.

colheres de sopa

O8. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a bebeu sumo de fruta natural? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O8.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)?(escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O9. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu salada? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O9.1. Se sim, que tipo de salada? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de salada Qt.

prato

peça

O10. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu vegetais cozinhados(não incluídos na sopa)?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O10.1. Se sim, que tipo de vegetais? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de vegetais Qt.

prato

prato

prato

O11. Ontem ao almoço, o/a seu/sua educando/a comeu fruta? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

(70)

O11.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)? (escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …) Tipo de fruta Qt. peça peça fatia

Salada de fruta porção

O12. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu sopa de vegetais? (não se esqueça que canja não é sopa de legumes - assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O12.1. Se sim, que quantidade (Qt.)? (escreva se comeu 1, 2, 10, …)

Qt.

colheres de sopa

O13. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a bebeu sumo de fruta natural?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

Não

O13.1. Se sim, que tipo de sumo? Que quantidade (Qt.)?(escreva se bebeu ½, 1, 2, …)

Tipo de sumo Qt.

Sumo de laranja copo

Sumo de: copo

O14. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu salada?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim Não

O14.1. Se sim, que tipo de salada? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de salada Qt.

prato

peça

O15. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu vegetais cozinhados(não incluídos na sopa)?(assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

(71)

se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de vegetais Qt.

prato

prato

prato

O16. Ontem ao jantar e depois de jantar, o/a seu/sua educando/a comeu fruta? (assinale com uma cruz (x) a resposta verdadeira)

Sim

Não

O16.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade (Qt.)? (escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de fruta Qt.

peça

peça

fatia

(72)

Número: _________ Data: ___/___/______ O1. Que dia da semana é hoje? Segunda

Terça Quarta Quinta O7. A criança comeu sopa de vegetais? (não se esqueça que canja não é sopa)

Sim Não

O7.1. Se sim, que quantidade?(escreva se comeu 1, 2, 10, …)

Qt.

colheres de sopa

O9. A criança comeu salada?

Sim

Não

Não consta na refeição

O9.1. Se sim, que tipo de salada? Que quantidade (Qt.)? (escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de fruta Qt.

prato

peça

O10. A criança comeu vegetais cozinhados(não incluídos na sopa)?

Sim

Não

Não consta na refeição

O10.1. Se sim, que tipo de vegetais? Que quantidade (Qt.)?(escreva o conteúdo e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

Tipo de vegetais Qt.

prato

prato

gramas

O11. A criança comeu fruta? Sim

Não

O11.1. Se sim, que tipo de fruta? Que quantidade?(escreva o nome da fruta e a quantidade: se comeu ½, 1, 2, …)

(73)

Número: _________ Data: ___/___/______

Relativamente ao que o/a seu/sua educando/a costuma comer…

F1. Com que frequência o/a seu/sua educando/a come sopa? (não se esqueça que canja não é sopa de legumes)

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

F2. Com que frequência o/a seu/sua educando/a bebe sumo de fruta natural?

(apenas aquele que vem inteira e exclusivamente da fruta)

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

Todos os dias, mais do que duas vezes por dia

F3. Com que frequência o/a seu/sua educando/a come salada?

Nunca

Menos de 1 dia por semana Um dia por semana

2-4 dias por semana 5-6 dias por semana

Todos os dias, uma vez por dia Todos os dias, duas vezes por dia

Imagem

Tabela 1. Estado nutricional dos dois grupos em estudo, de acordo com as curvas de IMC  desenvolvidas pelo CDC (25)
Tabela 2. Estado nutricional das crianças do grupo de intervenção e do grupo de controlo em  função do número de porções de frutas e de hortícolas que consomem diariamente
Tabela 3. Média de consumo de frutas, de hortícolas, e de frutas e de hortícolas, dos dois grupos,  no início do estudo
Tabela 5. Diferença de consumo (final – inicial) do grupo de intervenção e do grupo de controlo
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Referências

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