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RECURSOS VISUAIS NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS - INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA COM CRIANÇA SURDA COM IMPLANTE COCLEAR

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Academic year: 2021

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RECURSOS VISUAIS NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS - INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA COM CRIANÇA

SURDA COM IMPLANTE COCLEAR

Autores: Regiane da Silva Barbosa – UFSCar Maria da Piedade Resende da Costa – Prof.ª Drª PPGEEs/ UFSCar Eixo: 23 - Procedimentos de ensino: acomodações/adaptações curriculares Comunicação Oral

Resumo

O presente artigo resulta de um recorte de pesquisa de doutorado realizada por meio de estudo de caso único descrevendo a prática pedagógica desenvolvida para o processo de ensino e aprendizagem de leitura, escrita e aritmética para uma criança surda com IC. No presente artigo o foco está na descrição do uso de recursos visuais como facilitador na resolução de situações problemas de matemática. O objetivo geral é descrever o trabalho pedagógico desenvolvido com uma criança surda com Implante Coclear na resolução de situações problemas. Trata-se de um estudo de caso único, que teve como participante uma criança surda com implante coclear que frequentava a escola regular e no contra turno a intervenção pedagógica descrita neste artigo. As sessões de intervenção pedagógica foram realizadas em uma sala de recursos de uma universidade pública de uma cidade do interior de São Paulo. As sessões têm duração de uma hora e aconteceram duas vezes por semana, por cerca de aproximadamente três meses. Para a coleta de dados foi realizada observação da criança nas atividades propostas, com descrição pós fato das dúvidas e interações estabelecidas durante cada sessão. Considerou-se a compreensão da criança e de suas dificuldades para o planejamento das atividades seguintes, de forma que aos poucos ela aprendesse. A resolução foi organizada em etapas (descritas no decorrer do texto) e pautada no uso de objetos, figuras e desenhos representando a situação descrita organizam o pensamento da criança facilitando a compreensão da situação e a consequente resolução da mesma. O uso de recursos visuais indicado para o ensino e aprendizagem de crianças em geral, se mostrou também fundamental e eficaz na prática pedagógica com crianças surdas com IC, uma vez que em geral, essas crianças apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem oral, o que compromete seu vocabulário e consequentemente a interpretação textual, um dos principais aspectos requisitados na resolução de situações problemas. Sendo assim, sugerimos a realização de novas pesquisas sobre o tema.

Palavras-chave: Recursos visuais; Situações-problema, Criança surda com IC.

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Introdução

Este artigo consiste em um recorte de uma pesquisa de doutoramento em Educação Especial, no qual realizou-se um estudo de caso único, por meio de práticas de intervenção pedagógica a uma criança surda com implante coclear (IC).

A prática pedagógica desenvolvida com a referida criança visava contribuir com sua aprendizagem em leitura, escrita e aritmética. No presente, texto descrevemos o processo de ensino e aprendizagem para a resolução de situações problemas, uma maneira de contribuir com a aprendizagem, e consequentemente com a inclusão escolar da referida criança.

A inclusão consiste em garantir direitos a todos, inclusive o direito a educação de qualidade, o que permitiu que pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação – atualmente denominados Público Alvo da Educação Especial - até então segregadas da sociedade, à margem da educação, tenham direito a educação na escola regular.

Na perspectiva da educação inclusiva o aluno PAEE tem o direito de frequentar o ensino regular e o atendimento educacional especializado, ambos responsáveis por atender as necessidades e especificidades da educação de cada um, de forma que esse aluno permaneça na escola e tenha sucesso no desenvolvimento e aprendizagem.

Dentre o público alvo da educação especial está o aluno com surdez, que independente dos recursos e tecnologias que utiliza deve ter garantia de atendimento às suas necessidades educacionais e apoio especializado complementando o ensino regular.

A presente pesquisa foi desenvolvida oferecendo atendimento educacional especializado para uma criança surda usuária de implante coclear (IC). O IC é “um aparelho eletrônico de alta complexidade tecnológica, que tem sido utilizado nos últimos anos para restaurar a função da audição” (GRUPO DE IMPLANTE COCLEAR DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS, 2014). Indicado para pessoas com surdez neurossensorial bilateral profunda o IC provoca sensações auditivas que possibilitam que a pessoa tenha percepção dos sons ambientais; detecção, discriminação e reconhecimento dos sons de fala; audição compatível com perdas leve/moderadas conforme pontuam Silva e Araújo (2007).

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Ou seja, o IC não é indicado para todos os tipos de surdez, logo beneficia apenas uma parte da população surda. Além disso, ele não restaura a audição, mas permite que as pessoas implantadas detectem sons e assim, a partir de treinamento auditivo e fonoaudiológico elas podem desenvolver a fala de maneira mais eficaz.

Sendo assim, é de extrema importância acompanhar o desenvolvimento e aprendizagem desses alunos, pois eles também são público alvo da educação especial.

Pinheiro et al. (2012) e Barbosa, Munster e Costa (2013), dentre outros pesquisadores pontuam que não há muitas pesquisas sobre a educação de crianças surdas com IC, uma vez que a maioria das pessoas acredita que devido ao uso do IC a criança não apresentará dificuldades na escolarização.

Entretanto, é importante esclarecer que a pessoa com IC não deixou de ter um déficit auditivo, e por isso precisa de acompanhamento específico durante a escolarização, o qual consiste em atendimento fonoaudiológico e pedagógico, conforme recomendações dos centros e núcleos que realizam a cirurgia para implante em todo país.

Dentre as principais dificuldades da criança surda está a aquisição da escrita, e como o IC não restaura a audição, tal dificuldade é comum também na criança surda com IC, pois o domínio da linguagem oral requer tempo e treinamento auditivo, de forma que ela aprenda a distinguir os sons, e esse processo acontece concomitantemente com a escolarização e alfabetização.

Por considerar tais aspectos essências ao sucesso escolar de todos, é que a presente a pesquisa focou tanto na aquisição da escrita quanto na aquisição de aritmética.

Andrade (2005, p. 159) defende que a aquisição da escrita não envolve somente a escrita alfabética, mas também a escrita matemática, uma vez que a aquisição da língua materna, ou língua oral, e da matemática têm muito em comum, pois “as linguagens, embora diferentes, têm a mesma finalidade: a comunicação entre os indivíduos”

Ao discorrer sobre educação Andrade (2005, p. 159) pontua que “ler, escrever, falar, contar, medir, comparar, calcular, buscar soluções, interpretar e analisar são instrumentos para o indivíduo produzir, comunicar, transmitir sua cultura e apropriar-se do conhecimento”.

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Ou seja, a aquisição da escrita é fundamental para que o aluno aprenda e por meio desse aprendizado se comunique, e aprenda mais.

Por isso, ao desenvolver atividades de aritmética, ao ensinar matemática devemos oferecer às crianças instrumentos comunicativos, analíticos e materiais para que elas possam aprender e viver em sociedade.

Entretanto, considera-se ainda, importante contextualizar o ensino de matemática à vida e realidade do aluno, de forma que ele consiga visualizar o conhecimento matemático e sua aplicabilidade na sua rotina, numa perspectiva da Etnomatemática (D´AMBRÓSIO, 2005).

A partir dessa perspectiva a presente pesquisa desenvolveu a intervenção pedagógica com a referida criança utilizando recursos visuais como base para todas as práticas de ensino e matemática. Os recursos visuais vêm sendo indicados na educação de surdos como facilitadores no processo de ensino e aprendizagem, como pontua Pinheiro et al. (2012), entre outros.

Devido à dificuldade do surdo em desenvolver e compreender a linguagem oral, o que influencia na maioria das vezes no aprendizado da linguagem escrita, o apoio visual é importante ao ensino e aprendizagem de crianças surdas, sejam elas usuárias ou não de IC, uma vez que ambas podem apresentar atraso no desenvolvimento da linguagem oral

Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo geral descrever o trabalho de intervenção pedagógica desenvolvido com uma criança surda com Implante Coclear na resolução de situações problemas.

Método

Trata-se de um recorte de pesquisa de doutorado que consistiu em um estudo de caso para ensino e aprendizagem de escrita leitura e aritmética para uma criança surda usuária de IC.

De acordo com Yin (2001, p. 32), o Estudo de Caso consiste em “uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente

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definidos.” Ou seja, a intervenção pedagógica foi realizada considerando-se as dificuldades reais da referida criança ao ser incluída na educação regular.

Participante - A criança sujeito da pesquisa nasceu em um país asiático no qual os país foram trabalhar e onde ela foi diagnóstica com surdez e realizou a cirurgia de IC aos três anos de idade. Lá ela adquiriu linguagem oral e frequentou escola regular obtendo sucesso escolar. Entretanto, devido à crise econômica, os país dela precisaram voltar ao Brasil, e trouxeram a criança que não falava língua portuguesa e nem sabia língua brasileira de sinais.

Assim, no Brasil ela foi incluída em uma escola pública de ensino regular, passando a frequentar o atendimento educacional especializado no qual fori desenvolvido essa pesquisa.

Depois de um trabalho com fonoaudiólogo e atendimento educacional pedagógico descrito na íntegra dessa pesquisa, aos poucos ela aprendeu a se comunicar e ler e escrever em língua portuguesa.

No momento em que participou da presente pesquisa, a referida criança estava com nove anos de idade, matriculada no terceiro ano do ensino regular e participando do atendimento educacional descrito na pesquisa em dois dias da semana no horário oposto ao ensino regular.

Local - O trabalho pedagógico desenvolvido para que a referida criança prossiga o aprendizado de aritmética resolvendo situações problemas foi realizado no decorrer de três meses de intervenção pedagógica, com duração de uma hora cada sessão. As sessões de intervenção pedagógica foram realizadas em uma universidade pública federal localizada em uma cidade de médio porte no interior de São Paulo.

Para a realização da intervenção utilizou-se uma sala de aula da referida universidade equipada com jogos, brinquedos e diversos recursos visuais (objetos, fotos, quadros, recortes, livros, vídeos, etc) visando estimular e incentivar o aprendizado da criança.

Procedimento de Coleta de Dados – A coleta de dados aconteceu no decorrer de cada uma das sessões de intervenção pedagógica, nas quais a pesquisadora observava a

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criança participante, registrando seu progresso, forma de resolver a situação proposta e dificuldades encontradas. A partir do resultado obtido em cada sessão, a pesquisadora elaborava a próxima sessão sempre visando o aprendizado da criança, estabelecendo assim um ciclo de aprendizagem.

Instrumentos – Para a coleta de dados a pesquisadora realizou observação dos fatos durante as sessões, registrando fatos e dúvidas da criança em um caderno de anotações. Esses registros somados com o caderno de atividades da criança foram usados como base para elaboração da sessão seguinte, e assim sucessivamente.

É importante especificar que está pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Seres Humanos de acordo com a Resolução nº 196 sob Parecer Nº 007/2012.

Resultados

A criança já tinha conhecimento sobre os símbolos matemáticos e sabia fazer cálculos, mas ao chegar ao Brasil, não associava o número ao nome dele em português, e também não entendia como são efetuadas soma, subtração, multiplicação e divisão. Por isso, o trabalho inicial com a referida criança consistiu em ensinar o nome dos números, trabalhar com contagem, noção de soma e subtração com treino a partir de objetos concretos e situações do contexto da criança, e noções de multiplicação e divisão a partir de agrupamentos. Todo conteúdo foi desenvolvido a partir de jogos, brincadeiras e recursos visuais, os quais facilitaram o aprendizado da criança que conseguia visualizar a situação, entender a utilidade da atividade para então realizar contas.

Assim, com o tempo ela tornou-se mais independente nesses cálculos e apta a desenvolver novas atividades, com situações reais e ou hipotéticas. Entretanto, mesmo sabendo calcular, a resolução de situações problemas era um grande obstáculo, uma vez que mesmo já se comunicando em língua portuguesa ela apresentava vocabulário bastante restrito, com dificuldade em interpretar texto, o que consiste no entrave ao entendimento e resolução de situações problemas.

Para embasar o ensino e aprendizagem de situações problemas optou se por partir do concreto e dos interesses e contexto da criança, como sugere a Etnomatemática divulgada no Brasil por D´Ambrósio (2005), pois é preciso valorizar o conhecimento que

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o aluno já tem ao chegar à escola e considerar a matemática vivenciada pelas pessoas em seu cotidiano.

Assim, o processo de ensino e aprendizagem empregado na resolução de situações problemas consistiu em dramatizar a situação, com auxílio de imagens e/ou objetos registrando as informações por meio de desenhos representando a situação e/ou objeto em questão.

Para a resolução de cada situação problema seguíamos o seguinte processo: - Ela lê a situação problema;

- Ela relê a situação problema interpretando as palavras e dramatizando a situação com uso de recursos visuais;

- Ela identifica a operação matemática a ser empregada na resolução da situação problema;

- Ela realiza a operação matemática;

- Ela volta a situação problema focando na questão; - Ela responde a questão com uso de recursos visuais;

- Transforma a resposta em uma frase.

Esse processo foi realizado por diversas vezes, para resolver todas as situações problemas propostas à criança, de forma que ela organizasse o pensamento e os passos que deveria seguir.

Para compreender melhor o processo desenvolvido, segue exemplo de situação problema e a respectiva resolução da mesma na figura 1.

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Figura 1 – Situação problema 1

A criança gosta muito de gibis, por isso as situações problemas tinham como personagens a turma da Mônica e ou seu pais, irmão, amigos e a pesquisadora, de forma que ela conseguisse visualizar melhor a situação, ou seja, partindo das situações que ela vive como sugere D`Ambrósio (2005)

Para a resolução da situação problema da figura 1, a criança seguiu todas as etapas descritas, usando bolinhas de plástico para representar os bombons e entender a situação. Para representar a situação no papel ela desenha o objeto, no caso os bombons e ao associar a palavra comeu com a subtração, ela risca as bolinhas que representam o número de bombons comidos, chegando ao resultado final por meio da contagem dos bombons não comidos e da resolução da subtração.

Esse processo foi realizado exaustivamente na resolução de diversas situações problemas, de forma a contribuir com a organização do processo de resolução de situações problemas e consequentemente do aprendizado da criança.

Aos poucos as situações problemas foram se tornando mais complexas, trazendo novas palavras e situações. Ou seja, ao mesmo tempo que a criança ampliava seu vocabulário, adquiria linguagem, ela aprendia a resolver situação problema, estruturando seu pensamento e comunicação.

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A sequência de etapas somadas aos recursos visuais, sempre presentes na resolução de cada problema foram o diferencial do trabalho, que contribui com a aprendizagem e ao mesmo tempo com a independência da criança em conseguir fazer exercícios semelhantes na escola na qual estava incluída.

Outra situação problema realizada no decorrer de uma das sessões de intervenção pedagógica está representada na figura 2.

Figura 2 – Situação problema 2

Para resolver a situação problema a criança leu o problema em voz alta. Em seguida releu o enunciado, organizando a situação em imagens (três bombons em cada caixa) e em seguida estruturou a conta.

Nessa fase, a criança deixou de usar objetos concretos, passando a esquematizar a situação por meio do próprio desenho, recursos visuais desenvolvidos por ela mesma.

Depois de fazer o cálculo ela volta ao enunciado, entende a pergunta e formula uma resposta, ou seja, estrutura o pensamento e a linguagem, obtendo sucesso em uma das principais dificuldades em crianças nos anos iniciais do ensino fundamental – interpretar texto, requisito para resolução de situações problemas – e dificuldade comum também em crianças surdas com IC, como descrevem Pinheiro et al (2012).

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No decorrer das intervenções pedagógicas realizamos diferentes tipos de situações problemas, com enunciados e situações diversas, incentivando a realização de atividades com base em figuras, como mostrado na Figura 1 e 2, recurso que ela acostumou a utilizar e tem se mostrado eficiente e em atividades sem nenhum tipo de recurso visual como mostrado na Figura 3, para que ela se baseie apenas nas informações do texto.

Figura 3 – Situação Problema 3

Nessa fase a própria criança estrutura o recurso visual por meio de desenhos, ainda seguindo a prática de ler, reler, representar a situação, identificar a operação matemática a ser usada, realizar cálculo, reler enunciado, compreender a pergunta e estruturar resposta escrita.

O trabalho de resolução de situações problemas continua sempre somado à dramatização das situações, registro de informações no caderno quando necessário e interpretação textual, principalmente com explicação de palavras novas, com o intuito de que ela ganhe autonomia e aos poucos consiga resolver situações problemas em geral, sem intervenção de outros.

Considerações finais

É importante pontuar que mesmo com IC a criança teve e têm diversas dificuldades, decorrentes do atraso no desenvolvimento da linguagem oral, do fato de ter que aprender uma nova língua, a língua portuguesa, e de toda sua história de vida, já descrita.

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Para interpretar textos é essencial experiência anterior com vocabulário, pois as crianças precisam ter conhecimento de mundo para que consigam compreender o que está sendo lido e as dificuldades surgem quando eles não têm conhecimento prévio, capacidade de inferir com base em experiências anteriores, não têm vocabulário suficiente, o que leva a dificuldade de interpretação de texto, evidente na dificuldade apresentada pela criança.

No entanto, a organização do processo de interpretação de textos em etapas consistiu em um facilitador de aprendizagem, que somado ao uso de recursos visuais e a dramatização se mostraram fundamentais ao aprendizado e consequente sucesso escolar da criança.

O uso de recursos visuais beneficia o aprendizado de todas as crianças, por permitir que as crianças visualizem situações abstratas, trazendo para o concreto situações hipotéticas, mas no caso da criança surda esse benefício se torna mais evidente, pois contribui com ampliação do vocabulário e organização da aprendizagem.

E, no caso da criança surda com IC, além de acelerar o processo de aprendizagem de resolução de situações problemas, serviu também para ajudá-la a organizar, informações, pensamento e consequentemente ampliar vocabulário e adquirir linguagem, aspecto essencial na educação de surdos.

Sendo assim, é preciso investirmos em mais pesquisas e divulgarmos os resultados e potencialidades do uso de recursos visuais na pratica pedagógica de crianças em idade escolar, em especial na prática com crianças público alvo da educação especial que apresentam dificuldades na resolução de situações problemas e ou vocabulário restrito.

Referência

ANDRADE, M.C.G. As inter-relações entre iniciação matemática e alfabetização. In: NACARATO, A. M.; LOPES, C.E. Escritas e Leituras na Educação Matemática. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2005.

BARBOSA, R.S.; MUNSTER, M.V.; COSTA, M.P.R. An analysis of dissertations and theses on Cochlear Implants in the period 2000 to 2010. Revista CEFAC, v. 15, n. 6, Dec. 2013.

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BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.

GRUPO DE IMPLANTE COCLEAR DO HOSPITAL DAS CLINICAS E FMUSP. Disponível em: <www.implantecoclear.org.br> Acesso: Jul.2016.

PINHEIRO, A.B.S.M.; YAMADA, M.O.; BEVILACQUA, M.C.; CRENITTE, P.A. P. Avaliação das habilidades escolares de crianças com implante coclear. Revista CEFAC, 2012, p. 826-835.

SILVA, R.C.L.; ARAÚJO, S.G. Os resultados do implante coclear em crianças portadoras de Neuropatia Auditiva: revisão de literatura. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2007.

YIN, R.K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 2ªEd. Porto Alegre: Editora Bookmam, 2001.

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