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COM A DIFERENÇA TECER A RESISTÊNCIA 3º Seminário Internacional Desfazendo Gênero 10 a 13 de outubro de 2017 Campina Grande, Paraíba

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Simpósio Temático nº 17: Diversidade sexual e de gênero e culturas populares: interfaces, tensões e subjetividades. PERFORMATIVIDADE DE GÊNERO NAS QUADRILHAS JUNINAS DO RECIFE/PE.

Liana de Queiroz Melo1

Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda2 Gustavo Gomes da Costa Santos3

Nesse artigo, nos debruçaremos no universo da Quadrilha Junina compreendendo-o como uma manifestação da cultura popular que está em contínua reconfiguração, devendo, portanto, ser analisado à luz de um recorte temporal, estético e simbólico. Nosso foco de pesquisa são as estilizações corporais protagonizadas nos espetáculos apresentados no 32º Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife, realizado pela Prefeitura do Recife, em junho 2016, a fim de provocar reflexões sobre as estratégias e negociações de produção e/ou manutenção das identidades performatizadas de gênero dos/as quadrilheiros/as.

A principal fonte de coletada de dados consistiu na observação de 24 apresentações, somadas a pesquisa documental a partir da seleção de textos e fotos veiculados no endereço eletrônico da organizadora do Concurso, de periódicos locais (impressos e virtuais) e de publicações nas páginas do facebook (fanpage) dos grupos do Recife.

Procuramos, assim, refletir sobre as performatividades de masculinidade e feminilidade a partir da estrutura cênica do folguedo e do cotidiano social das/os brincantes.

1. Quadrilha junina: a estrutura cênica sexista e as dissidências inscritas nas margens

Quadrilha Junina é um folguedo popular com apelo afetivo e simbólico com a região nordeste do país, que a partir de elementos de dança, música, teatro e cenografia apresenta uma memória saudosa e jocosa da vida rural. Ela remete à fertilidade da terra (ciclo do milho)

1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação de Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco –

PPGDH/UFPE (lianaqueiroz@gmail.com)

2 Docente do PPGDH/UFPE (mm.marcelohenrique@yahoo.com.br) 3 Docente do PPGDH/UFPE (gustavo.gomesdacosta@yahoo.com.br)

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e de homens e mulheres (matrimônio) apresentando um espetáculo dançado em pares e que, atualmente, no Recife, concentra-se em comunidades periféricas agregando elementos do cotidiano social dos/as brincantes, revelando inovações e bricolagens às tradições - destacadamente as quadrilhas de competição (CHIANCA, 2013).

De estrutura cênica sexista, há uma separação de seus brincantes entre homens e mulheres em apresentações que remetem a um desfile de corpos marcados através de uma execução coreografada, na qual os elementos imagéticos anunciam o gênero das personagens. É possível, assim, identificar, já na entrada em cena, as performatividades hegemônicas de masculinidade e feminilidade que se pretende assumir, que atendem a expectativa de como devem se apresentar uma dama e um cavalheiro (MENEZES NETO, 2006).

Essas expectativas estão ancoradas no determinismo que culmina na redução de

indivíduos a corpos essencializados situados no que Nicholson (2000) chamou de fundacionalismo biológico, dados da biologia coexistem com os aspectos da personalidade e de comportamento, ainda que em relações aparentemente acidentais. Os parâmetros para o masculino e o feminino são construídos em uma lógica que, a partir da reiteração, marca e classifica os corpos.

Figurinos, músicas, movimentos coreográficos, esquetes teatrais operam para uma inteligibilidade na ordem compulsória e linear entre o sexo, o gênero e a sexualidade dando coerência às hierarquias materializadas no cotidiano social. A produção de textos corporais engendrados delimita os espaços e os sentidos. Gestos e movimentos são produzidos e incorporados essencializando os corpos. As imagens projetadas revelam a imbricação do gênero e da sexualidade na inscrição dos discursos corporais.

A partir da década de 1980, no Recife, tem início um conjunto de mudanças estéticas nas quadrilhas juninas que incorpora novos ritmos, cores e passos. Essas mudanças são resultado de um movimento de ressignificação dos conteúdos simbólicos relacionados à tradição fazendo surgir as quadrilhas de “estética não-matuta”, comumente chamadas de estilizadas (MENEZES NETO, 2008).

Percebemos que as transformações ocorridas no interior do folguedo também é influenciada pelos debates em torno da identidade e da crítica à sua fixidez. O aparecimento de diferentes identidades é responsável pelo que Hall (2015) denominou de descentramento do indivíduo moderno. Nesse sentido, é possível observar uma multiplicidade de identidades provocada pelo deslocamento desse novo sujeito que irá resultar "em identidades abertas, contraditórias, inacabadas, fragmentadas” (HALL, 2015, p. 28). A crítica ao sujeito estável e a

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ruptura com o sujeito universal do estruturalismo é vista sobretudo como uma “crítica às categorias de identidade que as estruturas jurídicas contemporâneas engendram, naturalizam e imobilizam” (BUTLER, 2015, p. 24).

Ao voltar à atenção para as quadrilhas do Recife e, mais especificamente, para os corpos brincantes, percebemos com maior frequência comportamentos dissidentes. A ressignificação de conteúdos simbólicos e as mudanças no cotidiano social das/dos participantes operam mudanças em elementos básicos do folguedo - casamento, coreografia, figurino, músicas, temas e marcação - com reflexos nas estilizações corporais em cena.

O casamento junino possui papel de centralidade na apresentação, além de ser um dos seis itens de avaliação nos concursos de competição, é um dos momentos de maior interação entre plateia e brincantes. Com forte influência na moral cristã, alguns grupos reproduzem diálogos que revelam o sonho de uma mulher idealizada em encontrar um marido igualmente idealizado. No entanto, Chianca (2007) destaca que, a partir da década de 1940, o caráter lúdico ganha destaque nas comemorações. A relação catolicismo e laicidade resulta na teatralização de um casamento que reforça a hierarquia heterossexual no qual a dualidade sexual e a reprodução são elementos fundamentais de legitimação ao tempo em que há uma tentativa de desestabilizar, através da sátira, esta estrutura revelando suas ambiguidades.

A coreografia e o figurino são elementos que se destacam na construção de corpos gendrados em duas categorias que se excluem mutuamente, efeito da separação das personagens existentes no folguedo em damas e cavalheiros. Com as mudanças estéticas, a interação entre pares passa a valorizar performances individuais e diferenciadas com passos cada vez mais exagerados e acelerados (MENEZES NETO, 2008). Permanece, no entanto, a expectativa quanto ao gênero uma vez que os “concursos de quadrilha observam, em seus regulamentos, a beleza e a graciosidade das damas e o garbor e o porte dos cavalheiros. As primeiras devem expor sua feminilidade e sensualidade enquanto os segundos a força e o vigor de sua masculinidade” (MENEZES NETO, 2008, p. 2).

É neste sentido que a definição do tema, os figurinos, os diálogos, as músicas, as coreografias e as encenações, a definição dos pares e dos destaques4, bem como os elementos de bastidores, a exemplo da diretoria da quadrilha, apresentam uma dada visão que o grupo deseja exprimir que, via de regra, reforçam uma estrutura cênica que fortalece representações hegemônicas de gênero.

4 Os personagens de destaque, por exemplo noiva e noivo, usam roupas de cores diferentes das demais

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No entanto, é possível observar, nas margens, comportamentos dissidentes nas quadrilhas de “estética não-matuta” do Recife, conformando, inclusive, um vocabulário particular de expressões e personagens. A exemplo do termo “pintoso”, referindo-se aos quadrilheiros que dançam com trejeitos afeminados, e as Caricatas, personagem criadas no ano de 2000 pela Quadrilha Junina Lumiar sendo representada por homens vestidos de damas com uma linguagem corporal própria e performance cênica propositalmente exagerada (MENEZES NETO, 2008). A Quadrilha Junina Tradição, por exemplo, tem uma formação bastante diversificada, destacadamente com grande número de homossexuais (SANTOS, 2010), sendo também um dos grupos que mais agrega travestis e mulheres transexuais. Vale ressaltar que, em 2013, a Tradição trouxe para cena o primeiro beijo gay e a Quadrilha Terror do Alto apresentou-se com uma noiva travesti.

2. Os corpos brincantes no 32º Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife

O Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife, objeto de nossa análise, é realizado pela Prefeitura do Recife desde 1985. Nos primeiros anos, os grupos eram avaliados pelos jurados

nos itens: entrada e saída, marcador5, animação, alinhamento e figurino. Em 1993, há uma

mudança nos itens de julgamento, passando a ser avaliados casamento, vestuário, coreografia, música, marcador e conjunto. Em 2007, há um desmembramento do item conjunto incluindo o tema no julgamento (SANTOS, 2010).

As/os juradas/os definidas/os pela organizadora em conjunto com a Federação de Quadrilhas Juninas de Pernambuco (Fequajupe) são distribuídas/os entre os itens de julgamento de acordo com sua especialidade. Ao atribuírem as notas elas/eles produzem significados que operam no campo de controle de conteúdo artístico e estético capazes de resvalar nos marcadores sociais.

A disputa pelas melhores notas que estimula rivalidades leva para o palco reflexões e tensões do cotidiano dos/as brincantes. Nessa arena, determinados modelos estéticos são legitimados a partir das avaliações e, o resultado, revela uma tendência das quadrilhas de

copiar as campeãs em busca de melhores resultados (MENEZES NETO, 2006).

Para a edição de 2016, a Prefeitura do Recife lançou o regulamento estabelecendo as

regras da competição sem maiores alterações em relação aos anos anteriores. De acordo com

as regras, cada quadrilha devia ter no mínimo 18 pares, sem apresentar qualquer restrição

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expressa em relação ao gênero e à sexualidade desses pares. No entanto, em virtude da estrutura cênica do folguedo, há uma expectativa e uma tendência, reflexo das diferentes tecnologias sociais, de que eles sejam formados nos termos da matriz heterossexual.

O 32º Concurso foi realizado em 7 dias, sendo 5 dedicados as eliminatórias (17, 18 , 20, 21 e 22 de junho), com a participação de 49 quadrilhas de todo o estado de Pernambuco, classificando 19 para a final, realizada em 2 dias (24 e 25 de junho). Os dias de apresentação consistem em verdadeiras maratonas que começam às 19:00 e só encerram na madrugada do dia seguinte.

A partir de um estudo exploratório, utilizando como técnica a observação, acompanhamos os cinco dias de eliminatórias. Da plateia, assistimos ao todo 24 apresentações. Com foco no corpo em movimento, observamos a execução da coreografia e a performatização das/os brincantes nas apresentações, somando ao conhecimento de outros elementos da dinâmica e das relações cotidianas do folguedo que contribuíram para a pesquisa em questão.

Com forte relação com a comunidade do entorno, as quadrilhas configuram-se como um movimento político e cultural capaz de articular valores sociais e econômicos (ALMEIDA & LÉLIS, 2004). A preparação do espetáculo, envolve a elaboração do projeto, das coreografias, dos vestuários, entre outros. Nesse processo, Menezes Neto (2008) chama a atenção para a divisão do trabalho por gênero nos grupos, com os homens ocupando os espaços de visibilidade, reservando às mulheres os espaços de bastidores, a exemplo das costureiras. Ele ressalta, inclusive, a total ausência de mulheres marcadoras de quadrilha. No entanto, na 32ª edição do concurso, percebemos algumas mudanças. Além de uma maior presença de mulheres na diretoria das quadrilhas, assistimos duas apresentações com mulheres na marcação, entre elas a quadrilha campeã da competição, a Origem Nordestina.

Em que pese o longo período de produção e ensaios, exigindo dedicação e comprometimento das/os brincantes, a maioria deles/as não tem no brinquedo sua fonte de renda. Os valores recebidos pelos grupos, nas participações em arraias ou em premiações, geralmente não são suficientes para arcar com todos os custos, exigindo, na maioria das vezes, que as/os brincantes paguem suas próprias vestimentas. Assim, elas/eles terminam por exercer trabalhos em funções variadas, dentre as quais destacamos àquelas/es que trabalham no poder

público. Entre os anos de 2009 e 20126, um grande número de quadrilheiras/os trabalhava em

programas da Prefeitura do Recife. Em 2016, percebemos que esse perfil permanece com

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brincantes trabalhando na Coordenação LGBT, do Governo do Estado e em outros organismos, como o de Prevenção e Combate à Tortura no Brasil. Possuem também participação destacada em Conselhos Municipais e Estaduais e em movimentos sociais.

A atuação política e profissional das/os quadrilheiras/os acaba por reverberar nos temas dos espetáculos e na ampla participação de dissidentes sexuais, notadamente gays, travestis e transexuais. A Quadrilha Junina Tradição apresentou-se, em 2016, com o tema “Em terra de bugingangueiro strass não tem valor”. Ao fazer uma crítica a estética cada vez mais luxuosa dos grupos, a Tradição trouxe ao palco figurinos com material reciclado e damas carecas (sic), um lampião deficiente físico e transexuais já na cena de abertura.

A intensa participação de homossexuais, de travestis e transexuais nas quadrilhas é

assunto bastante comentado nos bastidores do folguedo (MENEZES NETO, 2008 e VIEIRA,

2015). Essa realidade reflete o cotidiano social das/os brincantes e reverbera nos discursos fora e dentro de cena. Corroboramos com Menezes Neto (2008) de que as/os quadrilheiras/os dissidentes têm a capacidade de produzir novas estilizações corporais que interferem nas concepções estéticas e nas representações convencionais de feminilidade e masculinidade.

As performances individuais e diferenciadas com passos cada vez mais exagerados e acelerados fruto das mudanças estética no folguedo, possibilita a leitura dos movimentos corporais tornando visíveis as fissuras da estrutura cênica. A sincronia e a marcação dos passos coreográficos típicas das quadrilhas de “estética não-matuta” não são capazes de conter a explosão de elementos que formam os mosaicos corporais das/os brincantes. Durante as apresentações no Concurso, vimos damas fazendo pares com damas, mulheres marcadoras, Maria Bonita valente, cavalheiros que exibiam seu rebolado e leveza, travestis e transexuais em personagens destaques entre passos exagerados e tímidos. Observamos, ao longo de 5 dias, os corpos falantes produzirem narrativas que desestabilizaram as representações hegemônicas do masculino e do feminino.

Ao mesmo tempo percebemos que a grande maioria dos pares foram formados, assim como os movimentos coreográficos, nos termos da matriz heterossexual. Brincantes dançam em pares formados pelo sexo oposto, considerada a inteligibilidade corporal. Damas usam vestidos e cavalheiros calças e chapéu, em algumas apresentações eles portavam espingardas

ou espadas, como uma espécie de demarcação do sistema sexo-gênero. As imagens têm a

pretensão de projetar nos palcos ideais de feminilidade e masculinidade inscritas no imaginário urbano e contemporâneo que revelam a imbricação dos marcadores sociais na

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inscrição dos discursos corporais ao mesmo tempo que via paródia corporal criam a possibilidade de desestabilização dos sentidos hegemônicos de sexo, gênero e sexualidade. 3. Considerações finais

Neste estudo, buscamos trazer reflexões sobre as estratégias e negociações que operam na produção dos textos corporais das/os brincantes das quadrilhas juninas do Recife. Através da observação do folguedo percebemos que as representações de gênero refletem de forma paradoxal uma multiplicidade de identidades. Ao mesmo tempo em que certos códigos são naturalizados há fissuras e os consentimentos também acompanham as disputas em uma constante luta pela desmistificação de um corpo essência que ocorre nos palcos e nos bastidores do folguedo.

Os espetáculos no 32º Concurso de Quadrilhas do Recife produzem narrativas que fazem parte do cotidiano social e que disputam significados na produção de identidades de seus brincantes, destacadamente nas categorias de gênero e sexualidade, a partir do desenvolvimento do tema das apresentações, da escolha das personagens de destaque, das encenações do casamento matuto, da coreografia e dos figurinos.

A vida fora e dentro do palco refletem na articulação de diferentes narrativas dos corpos que emergem nas apresentações. A militância, o trabalho profissional, a comunidade de referência e o papel que desempenha na quadrilha também devem ser considerados nos discursos que agenciam as categorias de gênero e sexualidade. Esses elementos conformam o cotidiano social dos brincantes e reverbera no processo de criação dos espetáculos, nas técnicas coreográficas e de encenação, e nas estilizações corporais.

A crescente participação de gays, travestis e transexuais potencializa a livre expressão performática dos corpos nas apresentações. Em que pese essa liberdade ser assunto controverso na cena quadrilheira, gerando discussões e reflexões sobre as representações e performatividade.

No entanto, é exatamente a participação de dissidentes que potencializa as diferentes estilísticas corporais, fugindo dos modelos hegemônicos de masculinidade e feminilidade. É possível observar em grande parte das quadrilhas do Recife uma pluralidade performática, incluindo aquelas que não atendem uma linguagem corporal previamente estabelecida, a partir, por exemplo, do uso de vestidos das damas por travestis e mulheres transexuais e de marcadoras mulheres. Esta subversão à normalização, no entanto, sinaliza para outro tipo de regulação dentro da matriz heterossexual, a inteligibilidade dos corpos capaz de garantir a

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norma e, consequentemente o respeito dos seus pares, da plateia, da comunidade (local onde acontece ensaios e apresentações) e do poder público (organizador do Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife), reverberando de forma impactante na vida das/os brincantes.

Observar a dinâmica das quadrilhas juninas e a vida cotidiana da comunidade ajuda a compreender a maneira de pensar os corpos em ação nos espetáculos. No entanto, é preciso entender que os diversos discursos operam na produção dos corpos gendrados sobressaltando as representações hegemônicas de gênero no universo do brinquedo.

Referências

ALMEIDA, Magdalena e LÉLIS, Carmem (orgs.). Quadrilha Junina, história e Atualidade: um movimento que não é só imagem. Recife: Prefeitura da Cidade do Recife, 2004.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 8ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

CHIANCA, Luciana. Devoção e diversão: Expressões contemporâneas de festas e santos católicos. In: Revista Anthropológicas, ano 11, volume 18 (2), 2007. p. 49-74.

_________. O auxílio luxuoso da sanfona”: tradição, espetáculo e mídia nos concursos de quadrilhas juninas. In: Revista Observatório Itaú Cultural: OIC. N. 14, São Paulo: Itaú Cultural, 2013. p. 89-100.

MENEZES NETO, Hugo. O Balancê no Arraial da Capital: Quadrilha e Tradição no São João do Recife. 2008. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.

_____. Damas e Cavalheiros: o estudo de caso das quadrilhas juninas do Recife. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero 7, 2006, Florianópolis. Anais do Fazendo gênero 7, 2006.

NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. In: Revista de Estudos Feministas, 2000, vol. 8, n2, p. 9-41.

SANTOS, Mário Ribeiro dos Santos. Nos Arraiais da Memória: As quadrilhas juninas escrevem diferentes histórias. Recife: Prefeitura do Recife, 2010.

VIEIRA, Helena. Vamos falar de transfeminismo? Revista Fórum, Rio de Janeiro, 22 fev. 2015. Disponível em: <http://www.revistaforum.com.br/osentendidos/2015/02/22/vamos-falar-de-transfeminismo/>. Acesso: 09 ago. 2015.

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