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CADERNOS UniFOA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA

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CADERNOS UniFOA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA

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CADERNOS UniFOA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA

ANO V - Nº 12 - abril/2010

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Comitê Editorial Agamêmnom Rocha Souza Mauro César Tavares de Souza

Ranieri Carli de Oliveira Rosana Aparecida Ravaglia Soares

Conselho Editorial Antônio Henriques de Araújo Junior

Carlos Roberto Xavier Clifford Neves Pinto Edson Teixeira da Silva Junior Flávio Edmundo N. Hegenberg Ilda Cecília Moreira da Silva

Renato Porrozi de Almeida

Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues Revisão de textos

Português: Claúdia Maria gil da Silva Inglês: Maria Amália Sarmento Rocha de Carvalho

Conselho Editorial ad hoc Claudinei dos Santos

Doutor em Engenharia de Materiais - Escola de Engenharia de Lorena - Universidade de São Paulo - EEL/USP

Diamar Costa Pinto

Doutor em Biologia Parasitária - Fundação Oswaldo Cruz Fabio Aguiar Alves

Doutor em Biologia Celular e Molecular - Universidade Federal Fluminense

Igor José de Renó Machado

Doutor em Ciências Sociais - Universidade Estadual de Campinas - Professor do Departamento de Antropologia - UFSCAR

Maria José Panichi Vieira

Doutora em Engenharia Metalúrgica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Ruthberg dos Santos

Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo Douglas Mansur da Silva

Doutor em Antropologia Social – Univercidade Federal de Viçosa FOA

Presidente Dauro Peixoto Aragão

Vice-Presidente Jairo Conde Jogaib

Diretor Administrativo - Finaceiro José Vinciprova

Diretor de Relações Institucionais Iram Natividade Pinto Superintendente Executivo

Eduardo Guimarães Prado Superintendência Geral

José Ivo de Souza

UniFOA Reitor

Alexandre Fernandes Habibe Pró-reitora Acadêmica Cláudia Yamada Utagawa Pró-reitora de Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão Maria Auxiliadora Motta Barreto

Cadernos UniFOA Editora Executiva Flávia Lages de Castro

Editora Científica Maria Auxiliadora Motta Barreto

EXPEDIENTE

Capa

Daniel Ventura

Editoração

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FICHA CATALOGRÁFICA

Bibliotecária Alice Tacão Wagner - CRB 7 - 4316 UniFOA. Cadernos UniFOA. Ano V nº 12, abril. Volta Redonda: FOA, 2010.

Periodicidade Quadrimestral ISSN 1809-9475

1. Publicação Periódica. 2. Ciências Exatas - Periódicos. 3. Ciências Sociais aplicadas - Periódicos. 4,. Ciências da Saúde - Periódicos. I. Fundação Oswaldo Aranha. II. UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda. III. Título

CDD 050

Centro Universtitário de Volta Redonda - UniFOA

Campus Três Poços

Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, nº 1325 Três Poços, Volta Redonda /RJ

CEP 27240-560

Tel.: (24) 3340-8400 - FAX: 3340-8404 www.unifoa.edu.br

Versão On-line da Revista Cadernos UniFOA http://www.unifoa.edu.br/cadernos

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SUMÁRIO

EDITORIAL

... 09

CIÊNCIAS EXATAS

Monitoramento da qualidade do ar no campus Três Poços em termos de partículas totais em suspensão.

Derek Gomes, Fabrício Barcelos Sá, Mateus Nascimento Mariano, Ramon Castro Vianna, Anderson Gomes Marcus Vinicius F. de Araujo, Rosana A. Ravaglia Soares ... 11

Projeto de Para-sol com Embalagens Tetra Pak

Daniela V. Vasconcelos , Natalia G. Haenel , Patrícia Lopes , Jaime Alex Marques da Silva ... 23

Uma prática projetual de sinalização do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.

Cristiana de Almeida Fernandes, Marcos Vinícios Esteves da Silva Marcelino, Danton Gravina Baêta Rodrigues, Carla Fernandes de Lima, Matheus Moraes Amorim Pereira... 33

CIÊNCIAS DA SAÚDE

O Cultivo de Organismos Geneticamente Modificados e a Contaminação da Água

Taís de Souza Santos , Francisco Roberto Silva de Abreu ... 41

OS 20 Anos do SUS e a Oodontologia do Trabalho

Sylvio da Costa Júnior , Marcos Nascimento e Silva , Eduardo Meohas ... .55

Responsabilidade do Cirurgião Dentista Frente ao Código de Defesa do Csonsumidor

Enio Figueira Junior , Giselle de Oliveira Trindade... .63

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS

Modernidade e pós-modernidade: promessas, dilemas e desafios à condição humana

Karin Alves do Amaral Escobar,... 71

Olhares Plurais em Linguística Aplicada

Marcel Alvaro de Amorim... 81

Do Pensamento às Palavras instrumento metodológico para a análise dos discursos

(8)

LIST OF CONTRIBUTIONS

EDITORIAL ... 09

ACCURATE SCIENCES

Monitoring of air quality on Três Poços campus in terms of total suspended particles. Failure criterious study in flexure of PPS/Carbon biber composites by using finite elements

Derek Gomes, Fabrício Barcelos Sá, Mateus Nascimento Mariano, Ramon Castro Vianna, Anderson Gomes Marcus Vinicius F. de Araujo, Rosana A. Ravaglia Soares... 11 A sun light barrier project with Tetra Pak Packaging

Daniela V. Vasconcelos , Natalia G. Haenel , Patrícia Lopes , Jaime Alex Marques da Silva ... 23 A Practical Case in Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA’s Sign System

Cristiana de Almeida Fernandes, Marcos Vinícios Esteves da Silva Marcelino, Danton Gravina Baêta Rodrigues, Carla Fernandes de Lima, Matheus Moraes Amorim Pereira... 33

SCIENCES OF THE HEALTH

The cultivation of genetically modified organisms and the contamination of water

Taís de Souza Santos , Francisco Roberto Silva de Abreu ... 41 The 20 Years of SUS and a Dental Work

Sylvio da Costa Júnior , Marcos Nascimento e Silva , Eduardo Meohas ...55 Responsibility of the Surgeon Dentist Accord to the Code of Defense of the Consumer.

Enio Figueira Junior , Giselle de Oliveira Trindade...63

SOCIAL SCIENCES APPLIED AND HUMAN BEINGS

Modernity and post-modernity: promisses, dilemas and challeng to human condition

Karin Alves do Amaral Escobar,... 71 Plural Views in Applied Linguistics

Marcel Alvaro de Amorim... 81 Of the Thought to the Words instruments for the analysis of the speeches

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Editorial

Muitos falam – orgulhosos de sua sabedoria – acerca da interdisciplinariedade. Muito se cobra, mesmo através de órgãos reguladores essa famosa idéia de se ter um foco abrangente na produção do conhecimento.

O próprio movimento da ciência tem provado através de seus avanços, cada dia mais velozes, que a consciência da realidade se constrói num processo de interpenetração dos diferentes campos do saber.

Flávia Lages de Castro Editora Executiva - Cadernos UniFOA

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Monitoramento da qualidade do ar no campus Três Poços em termos de

partículas totais em suspensão.

Monitoring of air quality on Três Poços campus in terms of total suspended

particles.

Derek Gomes¹ Fabrício Barcelos Sá¹

Mateus Nascimento Mariano¹ Ramon Castro Vianna¹ Anderson Gomes²

Marcus Vinicius F. de Araujo³ Rosana A. Ravaglia Soares 4

Resumo

Segundo o INEA, Poeiras em suspensão no ar diminuem a capacidade de remoção das partículas pelo sistema respiratório e potencializam os efeitos dos gases. O objetivo desta pesquisa é monitorar a qualidade do ar no campus Três Poços do UniFoa, em termos de partículas totais em suspensão na bacia aérea local. Os resultados permitem um acompanha-mento da qualidade do ar em todo o campus para um diagnóstico. Foram consideramos dados da estação meteorológica em Volta Redonda – RJ. O monitoramento foi feito pelo Amostrador de Grande Volume para Par-tículas Totais em Suspensão AGV PTS, o qual determina concentrações de partículas totais em suspensão (PTS). O equipamento foi calibrado por um calibrador portátil aferido pela empresa ENERGÉTICA em 25 / 05 / 2009 com prazo de validade 25 / 05 / 2010. O resultado da pesquisa é importante para todos os frequentadores do campus Três Poços, pois a qualidade do ar afeta o Meio Ambiente, a saúde e a qualidade de vida dos mesmos.

1 Discente do curso Engenharia Ambiental – UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), Volta Redonda/RJ, Brasil.

² Graduado em ciências Biológicas - Especialização em Mcirobiologia

³ Graduado em Engenharia Química - Graduação em Teologia - Especialização em Docência Superior - Mestrado em Plaejamento Energético

4 Graduada em Engenharia Metalúrgica - Mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais - Mestrado em Engenharia Metalurgica e de

Materiais

Abstract

According to INEA, Dust in the air decreases the ability to remove particles from the respiratory system and enhance the effects of the gases. The purpose of this research is to monitor air quality on campus UniFoa Three Wells in terms of total suspended particulates in the air basin site. The results allow monitoring of air quality throughout the campus for a diagnosis. We consider data from the meteorological station in Volta Redonda - RJ. The monitoring was done by High Volume Sampler for Total Suspended Particulate AGV PTS determining concentrations of total suspended particles (TSP). The equipment was calibrated by a portable calibrator measured by the energy company on 25 / 05 / 2009 with expiry date 25 / 05 / 2010. The search result is important for all visitors to the campus three wells, because the air quality affects the environment, health and quality of their lives.

Palavras-chave: Partículas totais em suspensão Qualidade do ar Agv pts Artigo Original Original Paper Key words: Total suspended particulates Air quality Agv pts

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Introdução

1.

A poluição do ar pode ser definida como:

“Alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas normais da atmosfera que possa causar danos reais ou potenciais à saúde humana, à flora, à fauna, aos ecossistemas em geral, aos materiais e à propriedade, ou prejudicar o pleno uso e gozo da propriedade ou afetar as atividades normais da população ou o seu bem estar” (Hasegawa, 2001).

Objetivo

2.

O projeto tem como proposta o monitoramento da qualidade do ar no Campus Três Poços, situado no município de Volta Redonda.

Impactos Relacionados a Partículas Totais em Suspensão

As partículas em suspensão no ar afetam a capacidade do sistema respiratório se depositando nas paredes dos pulmões. Quando muito finas, as partículas conseguem uma maior penetração no aparelho respiratório, aumentando a possibilidade de trazer danos à saúde.

A junção de fuligem (C) e Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos, quando inaladas pelo homem, pode causar sérios problemas à saúde, prejudicando a qualidade de vida de todos os envolvidos.

Aplicações do HI-VOL

O Amostrador de Grande Volume para Material Particulado determina as concentrações (em µg/ m³) de partículas totais em suspensão (PTS) no ar ambiente externo e interno, monitorando ambientes industriais (higiene industrial), incluindo coleta de amostras de materiais altamente tóxicos, análise de poluentes orgânicos,

presença de metais (Si, Ca, Na, Pb, Zn e outros) e medidas da concentração de radioatividade em poeira em suspensão. Um exemplo é uma mina com minério contendo urânio/tório como materiais secundários.

O HI-VOL também é usado no estudo de impactos ambientais para determinar níveis preexistentes da qualidade do ar e monitoramento de emissões fugitivas de processos industriais quando não é possível utilização de amostradores em chaminés/dutos.

Procedimentos de Operação

3.

Primeiramente foi feito um estudo técnico do HI-VOL, aprendendo a operar-lo, conhecendo-se o manual do aparelho.

Para dar início às análises, foi necessário fazer a calibração do equipamento.

A seguir, objetivando a análise da qualidade do ar no Campus Três Poços, a fim de evitar interferências físicas de outros prédios ou outras edificações do campus, escolhemos o prédio da medicina para a instalação do Hi-VOL .

Localização (ɸ: 22°29’58,38”S ; ɸ: 44°02’08,66”O), fonte: WGS84

Programamos o equipamento para funcionar em dias de maior e menor fluxo da população flutuante no Campus, o que nos deu a resposta da origem da maior quantidade de particulados.

Cálculos

4.

Após cada dia de coleta, o material era pesado e sua concentração calculada.

Para a determinação da concentração de amostragem foi usada a seguinte fórmula:

C = Q.t = Var C = Var . ∆P Sendo:

Q - vazão de sucção (m3/s)

t - tempo de funcionamento do aparelho (24h) Var - volume de ar succionado (m3)

∆P - Pfiltro final - Pfiltro inicial (µg/m3)

Para a determinação da média geométrica das concentrações dos dias de amostragem foi usada a seguinte fórmula:

Média Geométrica (17/06 a 25/09) = (154,1 x 79,7 x 82,8 x 40,4 x 41,4 x 34,5 x 36,7 x 36,2 x 112,7 x 91,5 x 70,1 x 107,9 x 100,3)1/13

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Para a determinação das concentrações médias diárias:

Concentrações médias = ∑concentrações

n° de amostras

Dados Meteorológicos

5.

Partindo-se do princípio que partículas em suspensão podem percorrer uma grande distância quando influenciadas por ventos incidentes, torna-se indispensável a posse de informações meteorológicas da região.

Como a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) é uma empresa geradora de partículas em suspensão, a consulta da direção dos ventos relativos à empresa e ao Campus Três Poços era imprescindível para o conhecimento da origem

da maior influência nas concentrações altas de particulados no ambiente aéreo do Campus Três Poços.

Em função dos dados meteorológicos coletados pela Estação Meteorológica da CSN (tabela 01), foi gerada uma Rosa dos Ventos (imagem 01) utilizando-se o programa WRPLOT View.

Com a velocidade dos ventos classificados em ordens de calmo a forte e a quantificação da repetição das velocidades mais próximas, foi gerado um gráfico com a frequência dos ventos (Imagem 02) através do WRPLOT View.

Ao se analisar a Rosa dos Ventos e a imagem de localização da CSN e do Campus da UniFOA (imagem 03), é possível ter uma visão mais clara da influência dos ventos no Campus

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edição nº 12, abril/2010 Classificação dos Ventos

Imagem 02 - Distribuição da Frequência dos Ventos Classificados Imagem 01 - Rosa dos Ventos

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Imagem 03 – Localização

Conclusões

6.

Após os 4 meses de monitoramento da qualidade do ar no Campus Três Poços, podemos afirmar que:

A qualidade do ar no local da pesquisa, em termos de PTS, não é significativamente influenciada por emissões provenientes de processos industriais;

A qualidade do ar no local da pesquisa, em termos de PTS, é significativamente influenciada por emissões provenientes de fontes móveis (veículos automotores e trens);

Considerando o Padrão Primário definido pela Resolução CONAMA no. 03/90, a média geométrica obtida no período do monitoramento está abaixo do nível considerado como suficiente para afetar a saúde da população local, a saber: 80 µg/m³;

Considerando o Padrão Primário definido pela Resolução CONAMA no. 03/90, as concentrações médias obtidas nas 24 horas de cada amostragem, no período do monitoramento, ficaram abaixo do nível considerado como suficiente para afetar a saúde da população local, a saber: 240 µg/m³;

Mesmo com a qualidade do ar, em termos de PTS, apresentando valores considerados seguros para a população local, é possível notar que a população flutuante no Campus Três Poços, provoca uma elevação de PTS

na atmosfera local de até 4,5 vezes (maior variação observada entre época de provas e época de férias);

Os resultados obtidos podem ser considerados como pontos de maior criticidade, pois conforme os dados meteorológicos dos dias de amostragens, na maioria das vezes o Hi-Vol funcionou em dias sem chuva e com calmaria.

Recomendações Propostas

7.

Recomendamos que o sistema público de transporte para o bairro Três Poços seja melhorado a fim de reduzir a frota de veículos que se deslocam para o Campus Três Poços em época de aulas;

Recomendamos que seja planejado e realizado um grande programa de “Carona Solidária” nos moldes já implantados em algumas cidades no mundo. Tal programa deverá ser idealizado e gerido pelo UniFOA, visando servir de exemplo, seja para o Município de Volta Redonda, seja para outras cidades do Brasil;

Recomendamos que o UniFOA realize uma ampla campanha de conscientização ambiental para toda a comunidade acadêmica, circunvizinhanças e Poder Público, visando incentivar debates sobre: “Ampliando a

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qualidade de vida em nossa cidade: Como privilegiar o transporte público em detrimento do transporte particular ?”

Bibliografia

8.

1. Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA. Perfil Ambiental de Volta Redonda. Rio de Janeiro: FEEMA-RJ. 1992.

2. Prefeitura Municipal de Volta Redonda - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Volta Redonda. Informações para o Plano Diretor – Coleção Cadernos de Planejamento. V. 1. Volta Redonda: IPPU-VR. 1994. 3. Prefeitura Municipal de Volta Redonda - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Volta Redonda. Plano Diretor Participativo. V. 1, 2 e 3. Volta Redonda: IPPU-VR. 2008. 4. Resolução CONAMA 18/86: “Dispõe sobre a Instituição do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE.”

5. Resolução CONAMA 05/89: “Institui o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar - “PRONAR”, e dá outras providências.”

6. Resolução CONAMA 03/90; “Estabelece padrões de qualidade do ar e amplia o número de poluentes atmosféricos passíveis de monitoramento e controle.”

7. Resolução CONAMA 07/93: “Estabelece padrões de emissão para veículos em circulação.”

8. Resolução CONAMA 08/93: “Estabelece limites máximos de emissão de poluentes para motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados.”

9. Resolução CONAMA 16/93: “Ratifica limites de emissão de poluentes por veículos automotores e determina a republicação de Resoluções do CONAMA.“

10. Resolução CONAMA 241/98: “Estabelece prazos para atendimento aos limites de emissão para carros importados.”

11. Resolução CONAMA 242/98: “Estabelece limite para emissão de material particulado por veículos.”

12. Pollution Prevention and Abatement Handbook, World Bank, World Bank Group - 1998.

13. ENERGÉTICA. Manual de Operação do Amostrador de Partículas Totais em Suspensão. Rio de Janeiro. 2003.

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Medidor de Vazão

Localização e operação do HI-VOL

Anexos

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Filtro limpo

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Filtro após 24 hrs de amostragem

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Autores do Projeto

Endereço para Correspondência:

Mateus Nascimento Mariano

mateusnmariano@hotmail.com

Rua Coronel José Mendes Bernardes, n°235, Jardim Paineiras - Itatiaia/RJ

CEP: 27580-000

(24) 33523821 - (24) 98373216

Informações bibliográficas:

Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: Gomes, Derek; sá, Fabrício Barcelos; mariano, Mateus Nascimento; Vianna, ramon Castro; Gomes, anderson; araujo, Marcus Vinicius F. de; soares, rosana A. Ravaglia. Monitoramento da qualidade do ar no campus Três Poços em termos de partículas totais em suspensão. Cadernos UniFOA. Volta Redonda, ano V, n. 12, abril 2010. Disponível em: <http://www.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/12/11.pdf>

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Projeto de Para-sol com Embalagens Tetra Pak.

A sun light barrier project with Tetra Pak Packaging

Daniela V. Vasconcelos 1

Natalia G. Haenel 1

Patrícia Lopes 1

Jaime Alex Marques da Silva 2

Palavras-chave: Tetra Pak Veículos Para-sol Luz solar Resumo

A reutilização das embalagens tetra pak, como uma barreira física para con-ter a entrada da luz solar direta no incon-terior de veículos, vem ao encontro de dois benefícios, o primeiro deles seria, como mais um meio de reciclar as embalagens tetra pak, ou melhor dizendo, aumentar o ciclo de vida do pro-duto, antes de ser descartado. E o segundo benefício, seria bloquear a ação da radiação ultravioleta e infravermelho no interior dos veículos que acelera a desagregação de cor dos materiais, reduzindo a vida útil dos componentes internos. A título de curiosidade, estes componentes internos, que na maioria das vezes são de cor preta, aumenta a temperatura interna do veículo, quan-do exposto ao sol, cheganquan-do a 80°C, deviquan-do ao efeito estufa criaquan-do, pela reflexão dos raios infravermelhos do painel e tecidos dos bancos, refletindo no vidro, quando é impedido de sair, causando um desconforto térmico aos usuários. Sendo, portanto, uma solução de custo baixo e excelente benefício à aplicação do para-sol com embalagens de tetra pak

Key words: Tetra Pak Vehicles Para-sol Light sun Abstract

The reuse of tetra pak packings, as a physical barrier to prevent the direct light sun entrance in the vehicles interior, brings two benefits, the first one should be one more type of tetra pak packing recycling way, or better saying, to increase the life cycle of the product, before its disposal and, the second one should be to block the infrared and ultraviolet radiation action, inside the vehicles, which accelerates the materials collour losses and reduces the useful life of internal components. Out of curiosity, these internal components, which most often are black, increases the car internal temperature, which can reach 80 ºC, due to the greenhouse effect created by the reflection of infrared radiation on the car panel and cloth of the seats. As the reflected radiation can not pass through the glass, it causes a thermal discomfort to the users. Therefore it is a low cost solution and excellent benefit the use of sun light barrier, made of tetra pak packing.

Introdução

1.

O sol é essencial para a vida na Terra, com benefícios inegáveis para os seres humanos, porém, as irradiações solares podem

desencadear efeitos nocivos na pele como, foto sensibilização, foto envelhecimento cutâneo, queimaduras, cânceres e outros tipos de lesões ao corpo humano, além desses fatores, existem a agressão ao patrimônio do homem:

Artigo Original

Original Paper

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monumentos, imóveis e veículos automotores, o qual será o foco do assunto em questão.

A luz solar é composta de radiação eletromagnética de diferentes comprimentos de onda, e essa exposição à luz solar promove efeitos benéficos e essenciais, porém, a exposição excessiva às radiações ultravioleta pode acarretar efeitos nocivos como já citados. Esta radiação é composta de luz ultravioleta (UV) e infravermelha (IV), e são geradas pela diferenças de temperatura entre o Sol (T ~ 6.000K) e a Terra (T ~288K).

As emissões dos espectros dos raios ultravioletas e infravermelhos são completamente distintas. A radiação UV tem comprimentos de onda menores, ela possui fótons de maior energia, podendo causar o Efeito Fotoelétrico, ou seja, “arrancar elétrons” quando o mesmo incide em certos materiais. Já na radiação infravermelha os fótons têm menor energia, pois possuem comprimentos de onda maiores. Ela é também chamada de radiação térmica, pois, causa basicamente aquecimento pela agitação térmica dos átomos e moléculas do material (rotação e vibração).

Especificamente, este trabalho é direcionado à redução da exposição dos painéis frontais dos veículos à luz direta e indireta do sol, visando reduzir o efeito nocivo aos painéis e tecidos dos bancos e laterais internos dos veículos de passeio e a diminuição da temperatura interna do veículo. Sabe-se que o efeito do sol sobre os veículos leva a degradação da pintura e seus acessórios internos, mas, neste trabalho esta sendo diretamente aplicada à proteção interna.

A utilização de embalagens tetra pak em projetos de reciclagem não é uma exclusividade. Muito se sabe de sua importância e grande aplicabilidade no campo das embalagens de alimentos e que ela vem substituindo gradativamente, as embalagens de vidro e latas de aço, com aceitação pelo consumidor. A embalagem Tetra pak é composta de várias camadas de materiais, a saber: papel, polietileno de baixa densidade e alumínio, que cria uma barreira que impede a entrada de luz, ar água e micro-organismo. Essa estrutura, que será utilizada, como uma barreira luz impedindo a entrada desta, no interior dos veículos, consequentemente a deteorização dos elementos internos do veículo por ação dos infravermelhos. Essa barreira é denominada de

para-sol. Existem vários elementos que podem constituir a construção de um para-sol, porém, a proposta deste trabalho é a construção do mesmo utilizando embalagem de tetra pak, otimizando a reciclagem de embalagens ou mesmo o prolongamento de sua vida útil dentro do ciclo de vida do produto na cadeia industrial.

Revisão Bibliográfica

2.

2.1- Reciclagem de Embalagens Tetra Pak

A reutilização das embalagens tetra pak, não é uma novidade nos dias hoje para as empresas, órgãos públicos e não governamentais, comunidades, etc., ou seja, para todos aqueles indivíduos que se preocupam com o meio ambiente, e com o desenvolvimento sustentável. Para as empresas que procuram a certificação ISO 14000, tem sido um desafio constante se enquadrar em um mercado internacional, que aponta frequentemente a preferência por aquelas empresas que aplicam em sua cadeia produtiva o interesse na preservação ambiental. Segundo DENARDIN e VINTER, a falta de preocupação com a qualidade ambiental pode manifestar repúdio do consumidor ao consumir bens que ao longo de seu ciclo de vida causem degradação ambiental.

Dentro do aspecto econômico, segundo RAUSING (1950), fundador da Tetra Pak, afirmou: “Uma embalagem deve gerar mais economia do que ela custa”. Isso significa produzir embalagens que protejam os alimentos, mas que não destruam os recursos naturais e não gastam muita energia na sua fabricação, estocagem e transporte, então, surgiram as embalagens cartonadas ou caixinhas Longa Vida que reúnem, em uma única embalagem, vários materiais: o papel, o alumínio e o plástico. Juntos, eles impedem a penetração da luz, do ar, da água e dos micro-organismos, protegendo o alimento para que não estrague.

A embalagem longa vida possui seis camadas que formam uma verdadeira barreira, as camadas são, ver figura 01:

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Duas camadas de polietileno; •

Uma camada de alumínio; •

Uma camada de polietileno; •

Uma camada de papel; •

Uma camada de polietileno. •

Figura 01: Composição da embalagem tetra pak

O material para a formação das caixinhas é transportado para a indústria de alimentos na forma de bobinas, ocupando pouco espaço nos caminhões. Dessa forma, é possível transportar muito mais embalagens em um caminhão com consequente economia de combustível. O material transportado em um único caminhão é suficiente para embalar 500.000 litros de leite Longa Vida.

As embalagens Longa Vida, além de não precisarem de refrigeração, ocupam pouco espaço no transporte e nas prateleiras dos supermercados, gerando economia de energia.

A reciclagem é uma das alternativas para o tratamento do lixo urbano e contribui

diretamente para a conservação do meio ambiente. Ela trata o lixo como matéria-prima que é reaproveitada para fazer novos produtos e traz benefícios para todos, como a diminuição da quantidade de lixo enviada para os aterros sanitários, a diminuição da extração de recursos naturais, a melhoria da limpeza da cidade e o aumento da conscientização dos cidadãos a respeito do destino do lixo.

Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/ alumínio que compõem a embalagem começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado “hidrapulper”, semelhante a um liquidificador gigante.

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Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na confecção de caixas de papelão, tubetes ou na produção de material gráfico, como os folhetos distribuídos pela Tetra Pak

O material composto de plástico/alumínio é destinado para fábricas de processamento de plásticos, onde é reciclado por meio de processos de secagem, trituração, extrusão e injeção. Ao final, esse material é usado para produzir peças plásticas como cabos de pá, vassouras, coletores e outros.

Outro processo de reciclagem permite que o plástico com alumínio seja triturado e prensado a quente, transformando-se em uma chapa semelhante ao compensado de madeira que pode ser usada na fabricação de divisórias, móveis, pequenas peças decorativas e telhas. Esses materiais têm grande aplicação na indústria de construção civil.

Os processos acima têm o perfil industrial , existem outros métodos de reciclagem em menor escala, conciliando a empregabilidade da população de classe social menos privilegiada, onde os trabalhos de reciclagem têm características artesanais, devido a baixa produtividade, mas de grande aplicabilidade. 2.2 Efeito estufa

Diariamente, o sol transmite uma grande quantidade de energia através das ondas eletromagnéticas, onde estas ondas são geradas através da radiação solar. Os gases existentes na atmosfera terrestre deixam passar a maior parte da radiação emitida pelo Sol que é composta na sua maior parte, de Luz visível, de radiação UV e da radiação infravermelha curta ou próxima (IR-A).

Entretanto, esses mesmos gases têm a capacidade de absorver e reemitir a maior parte da radiação emitida pela Terra, que é composta basicamente da radiação infravermelha distante ou longa (IR-C).

Essa radiação é absorvida por meio da excitação (vibração e rotação) das moléculas tais como o H2O, CO2, CH4, e outros. Estas mesmas moléculas excitadas reemitem parte

da radiação absorvida de volta para a Terra, quando se de - excitam.

Por terem essa capacidade de reter a radiação emitida pela Terra, “tais gases” provocam então o efeito estufa.

Conforme explicado por FURUKAWA – 2000, um dos exemplos no qual o efeito estufa é bem evidenciado no nosso dia-a-dia é no interior dos automóveis em dia-a-dias ensolarados. Os vidros das janelas e do para-brisas dos carros deixam passar a maior parte da radiação emitida pelo Sol, que aquece os estofamentos e o painel, que geralmente são de cor escura. A propósito, os mesmos precisam ser escuros, pois caso contrário, ofuscariam a visão dos passageiros e do motorista devido à luz refletida internamente, principalmente nos vidros dos para-brisas.

O interior do carro, quando aquecido, emite radiação na faixa do infravermelho que é retido pelos vidros, não deixando o calor “escapar”, aumentando ainda mais a temperatura interna do veículo, conforme exemplificado na figura 03.

A radiação UV tem comprimentos de onda menores do que os raios ultravioletas, porém, ela possui fótons de maior energia, podendo causar o Efeito Fotoelétrico, ou seja, “arrancar elétrons” quando o mesmo incide em certos materiais, degenerando os mesmo quando submetidos a sua exposição por um longo período.

Figura 03– Desenho esquemático da radiação solar penetrando no veículo.

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A Película de Controle Solar para Vidros, como insulfilms, é fabricado através de uma película de poliéster coberta com uma camada fina de metal. Tão fina que é quase imperceptível ao olho humano. Isso significa que as películas são transparentes quando aplicadas no vidro. A camada de metal reflete os raios indesejáveis do sol, controlando calor e luz solar para satisfazer todos os ambientes, com os pigmentos adicionados à película. As películas são aplicadas hoje em dia em vidros de muitos ambientes, acentuando a beleza estética e padronizando as fachadas de qualquer edifício, construção e automóveis, sendo um meio também de reduzir a entrada da luz solar no interior dos veículos. Segundo um

dos fornecedores, o insulfilm apresenta três benefícios principais, protege contra: Calor solar, excesso de claridade e propriedades de desbotamento da luz. A legislação de trânsito nacional através do CONTRAN, que antes causava restrição a sua aplicação, hoje apresenta um parecer favorável dentro de algumas restrições de transparência mínima, verificada na lei nº9503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o decreto nº2.327, de 23 de setembro de 1997. Apenas como um comentário específico, não se tem a certeza de que o processo de reciclagem desse produto tenha um aspecto atrativo financeiro para motivar uma conscientização de coleta pelo aplicador.

Materiais e Métodos

3.

3.1 Materiais

3.2 Métodos

Para iniciar o experimento, coletou-se embalagens de tetra pak de leite; estas foram selecionadas através de aspecto de conservação e, em seguida, limpas e secas ao sol, para que depois fossem sujeitas a medições das dimensões da caixa e espessura da mesma, os resultados estão apresentados na tabela 01.

Paquímetro

Estufa Odontobrás / Modelo EL-1.5/ Termômetro -10º a 300ºC

Prensa cap, 120000kgf - EMIC Embalagem Tetra Pak

Termostato modelo MT-507 Linha de costura em nylon

Viés Adesivo Tintas Papel sulfit Ferro elétrico Automóvel Jornais

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Tabela 01: Resultados das dimensões da embalagens de Tetra Pak

Tabela 02 – Valor de temperatura obtida no interior do automóvel

Para que as embalagens pudessem ser aplicadas como para-sol, foram elaborados os seguintes procedimentos:

1° Procedimento:

a) Expor o automóvel ao sol durante o período mais quente do dia b) Obter a temperatura no interior do veículo próximo ao painel dianteiro Justificativa:

O procedimento acima foi adotado para que se conhecessem os parâmetros de temperatura a serem trabalhados. Os resultados obtidos estão registrados tabela 02.

Nota: Os dados foram obtidos com termômetro, com bulbo de mercúrio, com escala de -10 a +300°C, marca Inconterm, modelo L-220/06, que foi posicionado no painel do veículo Volkswagen, modelo Polo, ano 2005, na cor vermelha.

Face do para-brisa dianteiro foi posicionada nas direções norte/nordeste, o tempo se apresentava nas condições boas com raras nuvens no céu, sem registro de vento significativos nestes horários, porém, a estação do ano era um fator limitante a determinação da temperatura máxima que poderia ser exposto o condutor e passageiros no momento de entrada no veículo, e os componentes internos do veículo. O veículo permaneceu nesse período com as portas fechadas e motor desligado, para simular a condição real de exposição a incidência da luz solar. O local da medição foi no Campus Universitário de Três Poços de propriedade do Centro Universitário de Volta Redonda, no Bairro Três Poços, cidade Volta Redonda –RJ. Devido ao período do ano (estação inverno- Volta Redonda –RJ- Brasil) as temperaturas tomadas não ultrapassaram 70°C no interior do veículo.

Embalagem Largura Altura Espessura

Caixa Tetra Pac 1 0,227m 0,250m 0,00046m

Caixa Tetra Pac 2 0,225m 0,247m 0,00043m

Caixa Tetra Pac 3 0,226m 0,249m 0,00046m

Data 30/05/2009 06/06/2009 19/06/2009 11/07/2009 Hora da Leitura da Temperatura Tempo de exposição do veículo à luz solar

Leitura da Temperatura 12:15h 4:15h 52º C 12:45h 4:45h 58º C 12:25h 4:25h 45º C 13:00h 4:30h 68º C

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Tabela 03: Dimensões da espessura das embalagens Tetra Pak após submetidas ao Enxarque

Figura 04: Embalagem pós prensagem, em forma de sanfona

2° Procedimento

a) Submeter as embalagens à temperatura de 100°C, em forno de encharque, por uma hora.

b) Medir as dimensões das embalagens após exposição a temperatura de 100°C . Justificativa:

O procedimento de expor as embalagens no forno de encharque com set point de 100°C, foi adotado para simular a estação de verão no Brasil, onde as temperaturas no interior do automóvel aproximam-se de 80°C, isso se fez necessário devido ao período do ano escolhido

para fazer o experimento, estação de inverno, a embalagem foi colocada na estufa, porém, antes da exposição, as embalagens eram identificadas, para monitoramento físico de seu estado.

Em seguida foi novamente medida as espessura das embalagens para verificação de deformação física do material; esse procedimento foi repetido para temperatura de 80° e 100°C, obtendo-se os seguintes resultados registrados na tabela 03, devido os resultados não serem tão expressivos e sem variação significativa entre as temperaturas de 80°C e 100°C foram registrados apenas três resultados.

3° Procedimento

a) Dobramento da embalagem através da Prensa Justificativa:

Esse procedimento foi adotado pra simular o movimento contínuo de dobramento da embalagem pelo usuário, ao ser recolhida a posição de repouso (sanfona), conforme figura 04. A prensagem da embalagem, define o vinco , o qual se torna referência na operação de dobramento, evitando uma deformação desuniforme, causando em aspecto visível não satisfatório

Embalagem Espessura

Caixa Tetra Pac 1 0,00045m

Caixa Tetra Pac 2 0,00041m

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4° Procedimento

Devido ao tamanho das embalagens, foi necessário o agrupamento das mesmas para a composição do para sol. O agrupamento foi testado por vários métodos, buscando economia e estabilidade do painel formado. Os processos de agrupamento estão descritos a seguir:

i- Colagem das Embalagens com Papel Sulfit Primeiro passo é encontrar uma superfície que possa ser utilizada como uma base, que poderá ser uma pedra de granito, mármore ou uma tábua revestida com fórmica e resistente a temperaturas até 100°C. A fórmica pode ser do tipo usada em mesas de cozinhas, ou mesmo uma mesa com tampo de vidro ou ainda uma placa de vidro liso de com aproximadamente 400,00 cm2 e 3 mm de espessura.

Conforme recomendação do URFEN (Uso Racional das Fontes de Energia Naturais), em site desenvolvido por Edson Urbano, as embalagens devem ser posicionadas com a face de alumínio, apoiada na mesa e a face com estampa (lado externo da embalagem) ficou em contato com o papel sulfit e o ferro. Ao para passar o ferro (bem quente) sobre o sulfit, o plástico que reveste as embalagens “amolecem” e se funde, com as embalagens formando o painel.

Os resultados obtidos foram parcialmente satisfatórios, pois, a resistência do painel era boa, porém, o aspecto do acabamento não foi bom, e ainda, a exposição ao dobramento constante descolou alguns pontos, seria bem aplicado para uma superfície que não houvesse movimentação constante.

ii- Colagem das Embalagens com Jornal Esse procedimento foi feito como o de colagem com papel sulfit. Obtendo-se os mesmos resultados.

iii- Colagem das Embalagens com Araldite As bordas das caixas foram unidas umas as outras através do adesivo Araldite, que apresentou resistência regular ao dobramento e bom aspecto visual, porém, descolando-se quando submetidos a pequenos esforços de tração.O custo deste adesivo é bem acima das

expectativas para uma fabricação a nível de reciclagem.

iv- Colagem das Embalagens com Super Bonder

Foi aplicado o super bonder nas bordas das embalagens e o resultado foi inesperado pois sujeito a 2 horas de cura não fixou a face de alumínio na face de estampa de plástico. v- Colagem das Embalagens com Cola Quente Foi aplicada a cola quente nas bordas das embalagens, a cola secou rapidamente, porém, quando submetida a esforços, as embalagens soltaram umas das outras.

vi- Colagem das Embalagens com Fita Adesiva Dupla Face

Foram coladas as fitas dupla face nas bordas das embalagens e fixadas umas nas outras formando um painel. Foram obtidos bons resultados, pois o painel apresentou boa resistência a esforços, ver figura 05 para o painel montado, sem acabamento nas bordas vii- Costura das Embalagens com fio de nylon e linha de costura

Figura 05: Para-sol montado com fita dupla face.

Foram necessárias 12(doze) embalagens de leite de 1 (um litro) para formar o para-sol. As embalagens foram submetidas a dupla costura nas bordas para unir umas as outras, utilizando dupla costura com linha de nylon e linha de costura. Os resultados foram excelentes devido a praticidade da costura e a alta resistência a esforços e aspecto visual muito bonito, ver figura 06 a e figura 06 b para sol montado, com o acabamento em viés em todo seu contorno.

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Figura 06 a: Para-sol para brisa dianteiro de veículos de passeio, face externa (alumínio)

Figura 06 b: Para -sol para brisa dianteiro de veículos de passeio face interna

5° Procedimento - Pintura e Acabamento Durante a confecção do para brisas, foram feitas várias tentativas de pintura da face estampadas das embalagens, com os seguintes procedimentos:

a) Pintura com spray direto na estampa da embalagem

Resultado obtido não foi favorável, pois a tinta não fixou na embalagem, escoando completamente.

b) Pintura com base de verniz

Houve a fixação do verniz que foi aplicado por processo de pincel, após seco aplicou-se a tinta spray, porém ao secar , descolou-se toda camada de tinta e verniz.

c) Pintura com aplicação de removedor Limpeza da superfície de estampa com removedor, em seguida aplicação da tinta a óleo com pincel.

Após duas demãos não houve descolamento da tinta, porém, verifica-se a necessidade de fazer testes na prensa para ver

o comportamento da camada de tinta após uma sequência de dobramento.

d) Pintura com aplicação de removedor e tinta Spray

A tinta foi aplicada diretamente no painel, após a secagem, foram realizados dobramentos para a verificar a fixação da tinta, então, percebeu-se que nas áreas vincadas a tinta se soltou.

e) Aplicação de limpeza com removedor , verniz e tinta a óleo

O tempo de execução deste experimento foi bem maior do que os outros , a cobertura do verniz com a tinta exigiu-se mais demãos e a embalagem ficou bem mais pesada, ocasionando desconforto em seu manuseio, além de que ainda há necessidade de teste mais específicos na prensa, para verificar o comportamento no ciclo do dobramento.

Conclusão

4.

A utilização de embalagens tetra pak na confecção do para sol se mostrou viável e, como um meio de aumentar o ciclo de vida de um produto, que iria ser descartado, o produto gerado tem um custo baixíssimo, o que se traduz praticamente na mão de obra da costureira, ou então na compra de fita adesiva. A embalagem não demonstrou nenhum tipo de deformação quando submetida a 100°C no forno de enxarque e apresentou-se muito bem em um pequeno ciclo de dobramento, sem quebra da estrutura.

O bloqueio da entrada da luz direta do sol no interior do veículo através do para brisa foi alcançado, com uma significativa redução de temperatura interna em contato das mãos com o volante do carro, permitindo a partida imediata do condutor, além da possibilidade de conservar as cores dos estofados por um período bem maior a não instalação do para-sol, valorizando o patrimônio. De todos os fatores o benefício maior é a preservação de recursos naturais, através do simples fato de acreditar que soluções como essa podem contribuir também na conservação do meio ambiente

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Referências Bibliográficas

5.

BRAGA, B. e HESPANHOL, I. Introdução à engenharia ambiental - São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 318p.

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN - Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997

FURUKAWA, C. Energia Essência dos Fenômenos - O Efeito Estufa - IFUSP- 2000 SCHUELLER, R. & ROMANOSWSKI, P. Introdução aos produtos fotoprotetores.Cosm. Toil.(Ediç Princípios da transmissão de calor Frank KREITH e Marks S. Bohn Editora Pioneira Thomson Learning, 2003 6 edição em português),12: 60-67, 2

STRADULIS, P. T. Energia Solar – UNICAMP- 2008

Tetra Pak Ltda. A Embalagem e o Meio Ambiente – 2006

UniFOA. Manual UniFOA para Elaboração de Trabalhos Técnicos. Volta Redonda/RJ, 2008,77p

URBANO, Edson. Uso Racional das Fontes de Energias Naturais (URFEN)

Projetos de Baixo Custo ecologicamente corretos para o desenvolvimento social. VINTER, G. e DERNADIN,V. Algumas Considerações acerca dos benefícios econômicos, sociais e ambientais advindos da obtenção da certificação ISO 14000 pelas empresas.

ZUBEN, Fernando. Reciclagem de Embalagens LONGA VIDA - TETRA PAK- 1996 Sites Consultados entre junho e setembro do ano de 2009:

http://ediurb.sites.uol.com.br/ediversos/ lixoluxo/lixoluxo04.htm

Endereço para Correspondência:

Daniela V. Vasconcelos dani-vasconcelos@hotmail.com Centro Universitário de Volta Redonda

Campus Três Poços

Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, nº 1325, Três Poços - Volta Redonda / RJ CEP: 27240-560 h t t p : / / w w w . a m b i e n t e b r a s i l . c o m . b r / composer.php3?base=./residuos/index. php3&conteudo=./residuos/estatisticas.html http://www.cefetsp.br/edu/sinergia/andre2.html http:/www.cresesb.cepel.br http://www.tetrapak.com.br/desperdiciozero/ desp_reciclagem.asp?tipo=reciclagem http://www.tetrapak.com.br/tetravc/meio/ meio_reciclagem.asp Informações bibliográficas:

Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: Vasconcelos, Daniela V.; Haenel, natalia G.; lopes, patrícia; silVa, Jaime Alex Marques da. Projeto de Para-sol com Embalagens Tetra Pak. Cadernos UniFOA. Volta Redonda, ano V, n. 12, abril 2010. Disponível em: <http://www.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/12/23.pdf>

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Uma prática projetual de sinalização do Centro Universitário de Volta

Redonda – UniFOA.

A Practical Case in Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA’s Sign System.

Cristiana de Almeida Fernandes 1

Marcos Vinícios Esteves da Silva Marcelino 2

Danton Gravina Baêta Rodrigues 2

Carla Fernandes de Lima 2

Matheus Moraes Amorim Pereira 2

Palavras-chave: Acessibilidade Sinalização Legibilidade.

Resumo

O objetivo deste artigo é documentar a produção acadêmica de um projeto de sinalização que visou à adequação ao grande fluxo de circulação diária dentro do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA-. Compartilhando as informações obtidas, auxiliam-se outros estudantes de design a contribuir para a melhoria da qualidade de vida de seu entorno, viabilizando uma melhor loca-lização dos usuários dentro de suas universidades

Key words:

Accessibility Sign Legibility.

Abstract

This article objective is register the academic production of a Signaling Project looking for adequacy to the great flow of daily circulation in UniFOA. Sharing information, design students assist to contribute for the improvement of the quality of life making possible better localization of the users inside a university.

1 Mestre em Design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio

Apresentação

1.

O curso de Design do UniFOA foi implantado há dois anos por uma necessidade empresarial da Região Sul Fluminense. Existe um “sem número” de indústrias que necessitam agregar valor competitivo aos seus produtos e o diferencial produtivo está intimamente relacionado ao Design1. Atualmente, o setor empresarial regional dedica-se ao beneficiamento do aço em virtude da cultura do segmento a partir da cidade de Volta Redonda, com a presença da CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, porém, poucas veem no produto final uma possibilidade de extensão de seu negócio.

A equipe para execução desse projeto foi escolhida pela orientadora, buscando

alunos que se encaixassem ao perfil e que estivessem predispostos a ceder parte do seu tempo para elaboração desse sistema de sinalização. Aliás, é proposta acadêmica do curso, que as habilidades sejam trabalhadas, como forma de valorizar o potencial criativo de cada discente. (UNIFOA:2009)

Ao fazer parte desse processo, foi adquirida pelos alunos uma experiência, julgada pelos próprios, de grande utilidade em suas carreiras, pois, foi vivenciado um projeto real, quando o mercado atual exige amplo conhecimento acerca de recursos úteis e responsabilidade com prazos. Foi estabelecida uma meta para entrega do projeto que deveria ser contemplado em dois meses. A partir desse marco, foi proposto um cronograma metodológico de trabalho, aplicado às

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realidades institucionais, em que nenhum tipo de projeto similar havia sido executado anteriormente pelo curso ou pela Instituição.

O nascimento desse processo de sinalização se deu ao fato de algo essencial: acessibilidade. Quando nos referimos à acessibilidade, não pensamos apenas em pessoas portadoras de necessidades especiais, mas sim em todos os indivíduos que necessitam se locomover e se localizar dentro de um ambiente: “a acessibilidade visa proporcionar a maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos”. (NBR-9050/04)

O UniFOA é um Centro Universitário que recebe, diariamente, cerca de cinco mil pessoas, entre elas, alunos, professores, funcionários e visitantes. Há dentro do Campus Três Poços, de 25 a 30 áreas de acesso, sendo algumas específicas para funcionários, como garagem, manutenção e cozinha. Para o público visitante, existem duas agências bancárias, três auditórios para eventos, sendo um deles destinado a realizações culturais. Para os acadêmicos, as áreas vão desde estacionamentos, passando por salas de aula, laboratórios, cantinas e áreas de convivência, como biblioteca, salas de estudos e praças.

Após circular nos campi do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA,

que tem sua sede na cidade de Volta Redonda – RJ, consultar alunos, professores, funcionários e visitantes, nota-se que a primeira circulação só é possível através de alguém que conhece bem o local. Os usuários necessitam de um guia, pois a configuração atual da sinalização não atende às necessidades dos usuários; não há clareza nas informações contidas nas placas atuais. Surge então, a oportunidade de contribuir para a melhoria do acesso à informação pelos usuários em um novo projeto de sinalização do Campus, a partir de uma proposta de atividade de extensão pelo curso de Design.

O ponto de partida da proposta foi a adoção de uma fotografia aérea do Campus Olezio Galotti (figura 1), que permitiu a contabilidade de prédios e áreas de importância, definindo assim fluxos de circulação viária em um infográfico2. É necessário, neste momento, esclarecer que o modelo adotado para o projeto foi o de placas de acesso viário3, que auxiliassem na melhor localização dos usuários dentro do Campus universitário, não levando em consideração a circulação interna aos prédios e áreas, nem os fatores ligados ao mapeamento de risco4. Tais modelos já existem em proposta e devem ser abordados em outro projeto, pela complexidade e quantidade de informações, que deve ser contemplado ao sistema de identidade visual adotado para esse estudo de sistema de sinalização.

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Parte 1: Problematização

2.

A partir do levantamento das placas presentes no Campus Três Poços, foi constatado que a configuração atual da sinalização não atende à necessidade dos usuários, pois têm problemas avaliados em diversas categorias descritas logo abaixo: 2.1:Ergonomia.

Não há como falar em adaptação de projetos aos usuários sem recorrer aos recursos oferecidos pelos estudos da Ergonomia.

“(...) para que o design contribua

significativamente para o

desenvolvimento de produtos que sejam adequados aos usuários de um modo que eles reconheçam e achem satisfatório e prazeroso, necessitam-se de métodos para entender os usuários e as mudanças que influenciam suas vidas. Para fazer isto, devemos estender nossas noções de ergonomia para incluir um espectro mais amplo de influências sobre qualquer usuário potencial”. (HESKETT:1993)

No caso em questão, a necessidade de adequação do projeto é bem ampla e deve ser funcional, na sinalização atual existem placas alocadas em espaços de difícil identificação, onde, de uma certa distância, principalmente visualizando a partir de veículos, é difícil a leitura das informações, principalmente porque o tamanho das letras, bem como a fonte escolhida, não facilitam um bom entendimento. As alturas mínimas das letras necessárias para visibilidade, segundo regras determinadas pelo CONTRAN5, são dadas em função da distância de visibilidade. A necessidade desse distanciamento é de, no mínimo 10M, pois é a área definida entre o usuário e a placa, dentro das áreas de circulação no Campus.

2.2: Legibilidade.

A configuração atual dessa sinalização também possui um problema em sua legibilidade. Não é possível compreender, a certa distância, o conteúdo das placas, pois o tamanho da fonte utilizada na mesma é

reduzido. O que deveria ser uma indicação para orientação de um usuário acaba se tornando um “borrão” e ficando confusa. O tamanho mínimo5 é de 4,5cm, distanciando o

usuário a 10M. 2.3: Posicionamento.

Existem placas posicionadas em uma altura indevida, pois verticalmente são obstruídas por veículos estacionados. Ou seja, a altura de suas hastes de sustentação não dá alcance visual para a leitura de todas as informações.

2.4: Padronização.

A partir de uma breve pesquisa com o Departamento de Comunicação institucional, foi constatado que a demanda por identificação de sinalização era suprida quando havia a necessidade de indicação sazonal, como o local onde estava sendo realizado o vestibular, onde estava acontecendo a recepção de novos alunos ou algum seminário. Também eram confeccionadas placas para indicar novas construções ou para direcionar mudanças de localização de algum setor. Não havia, portanto, um projeto padronizado que criasse uma unidade visual entre as peças indicativas, fazendo com que tivessem tipos de fontes, tamanhos, cores e elementos visuais diferenciados entre elas.

2.5: Adequação de Informações.

Deparamos-nos no Campus com certos problemas de adequação de informações de algumas placas. Lugares de sumária importância mudam suas sedes e por isso as placas necessitam de alteração. Na configuração atual, essa mudança rotineira não é possível, pois ela é composta de placas de metal adesivadas, com as respectivas informações referentes à localização. Na necessidade de alteração, o projeto anterior deveria ser todo alterado.

2.6: Materiais.

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de vinil usado para o adesivo não é o mais indicado, pois com o passar do tempo e por efeito do clima, esse material vai se desgastando e a sinalização perde sua utilidade.

Parte 2: Projeto.

3.

3.1: Algumas mudanças de método.

Por possuir o Centro Universitário de Volta Redonda um setor responsável em cuidar da imagem, qualquer solução desenvolvida deve respeitar padrões estéticos da sua identidade visual. O desenvolvimento do projeto de sinalização deveria respeitar não só a unidade institucional, mas também seguir trâmites administrativos de aprovação orçamentária e de defesa projetual. O ato de realizar um projeto envolvendo alunos e voltar para dentro da universidade não diferencia do procedimento metodológico (BAXTER: 1998) utilizado para atendimento de clientes, pois o processo de desenvolvimento deve passar por apresentação, cotação entre outras exigências. 3.2. Definição das etapas de desenvolvimento.

As etapas para desenvolvimento do sistema de sinalização seriam necessárias para que as tarefas fossem divididas entre os membros da equipe e para a definição de um cronograma mais enxuto, dentro das expectativas institucionais. (BAXTER: 1998)

O trabalho não tratava somente de uma análise de produto, mas também abrangia aspectos visuais. Por isso, habilidades de computação gráfica, redação e ilustração seriam necessárias à equipe. No início, eram apenas dois alunos, sendo um deles estagiário do centro Universitário e o outro, aluno voluntário. A partir das novas necessidades, foram trazidos para o grupo mais dois acadêmicos com outras expertises.

A partir da definição das etapas abaixo, as tarefas foram divididas entre o grupo: 3.2.1: Fotografia do Campus Olezio Galotti

Um dos membros envolvidos na equipe se encarregou de andar por todo o Campus

e registrar todas as áreas fotograficamente. Então, foi possível identificar pontos críticos em sinalização, bem como prédios de maior fluxo diário de pessoas. Foram feitas cerca de 200 fotos, entre prédios e vias de acesso a eles.

3.2.2: Definição de fluxos de circulação

Um ponto importante a ser abordado é que a sinalização já existente no Centro Universitário seguia somente o fluxo de automóveis, pois para circular dentro do Campus, normalmente há uma via principal de mão única e ruas transversais de curta distância. Porém, para transitar dentro da instituição, o carro deve ser deixado em um dos estacionamentos que, por vezes, é distante do objetivo final do usuário, portanto, para as primeiras vezes que o sujeito circula, é difícil chegar ao ponto desejado sem que haja alguém que faça a indicação.

Logo, a partir de infográfico traçado com base em uma foto aérea e após a tomada fotográfica de todo o Campus, foi necessário traçar rotas de circulação automotiva e pedestre. (Figura 2)

Figura 2: Fluxos de circulação

3.2.3: Pontos de importância

É possível afirmar que, em uma breve divisão de áreas, há espaços no infográfico que ocupam mais números de pontos de abordagem do que outros. Foi preciso definir a importância desses locais para uma posterior distribuição de placas. Os pontos foram divididos entre: informações gerais, específicas e de circulação interna. A terceira classificação foi separada da proposta, destinando a execução ao Departamento de Comunicação, até porque, parte do projeto já estava sendo feito. Foram posicionados, no

Circulação Carro Circulação Pedestre

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infográfico, quadrados amarelos para placas de informações gerais que deveriam direcionar pontos para a esquerda e para a direita e quadrados menores azuis, que serviriam para as placas de informações específicas. Ligados a esses quadrados, fotos foram acondicionadas para que representassem melhor os locais.

3.2.4: Pesquisa ergonômica e de legibilidade

A partir do levantamento da problematização, foram feitos testes com usuários de diversas estaturas,

criando-se uma relação com tamanhos de fontes e distanciamento. Foi definida para o projeto a fonte Helvetica, na altura de 4,5cm a 5,0cm, pois é o padrão adotado pelo Conselho Nacional de Trânsito. Em um breve estudo antropométrico6, foi possível a definição da melhor altura para visualização pedestre e automotiva. (Figura 3)

Testes dentro de veículos em velocidade permitida para trânsito interno foram feitos a partir de uma amostragem entre funcionários, alunos e professores com os totens de simulação distribuídos pelo Campus.

Figura 3: Pesquisa ergonômica de legibilidade

Foi definida a altura mínima de 2,90M para que as placas pudessem ser avistadas em uma distância mínima de 10M. As hastes de sustentação devem ter 1,20M e a área de abordagem, 1,50M. A largura para cada direção deve ter no máximo 1,20M, de forma que a distribuição das letras não ultrapasse 20 caracteres em caixa-alta.

Um dos dados

apontados de dificuldade entre os usuários foi a localização das setas de indicação de direcionamento.

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Dessa forma, o layout deveria ser o mais enxuto possível, criando uma unidade entre todos os elementos gráficos.

3.2.5: Escolha de materiais

Um dos pontos-chave apresentados pelos usuários foi a deterioração do material utilizado para a confecção das peças já existentes. Foram constatados casos de corrosão e desgaste do revestimento metálico. Isso se deve à má escolha do aço, que não seguia as indicações ABNT7.

Outro ponto importante é que a adesivação anteriormente feita, descolava-se facilmente, e, até em alguns casos, os elementos estavam derretidos pela exposição ao sol. Em outras observações, foi constatada depredação, principalmente nas placas posicionadas perto de áreas de convivência, dado que, aliás, foi fortemente abordado pelos funcionários pesquisados.

A melhor escolha para a solução dos problemas anteriormente abordados foi por uma alternativa que trabalhasse com um material de fácil confecção, ágil na troca de dados, resistente ao sol e ainda seguisse uma padronização visual institucional.

Definiu-se um modelo de totem de afixação, intitulado de “F”, remetendo à inicial de FOA – Fundação Oswaldo Aranha, mantenedora do Centro Universitário, em tubos de aço carbono com pintura para exposição externa.

A partir daí, por levantamento junto aos fornecedores e recorrendo a soluções encontradas em projetos já publicados em catálogos e anuários, a escolha da lona vinílica com tratamento UV impressa em plotter, que é projetada para a duração de cinco anos, foi a mais indicada. Para uma possível troca de informações, que ocorre comumente em um Centro Universitário, a lona é substituída em apenas 10min, depois de 30min de impressão. Essa escolha também se deve ao fato de que a impressão, além de mais barata, fica menos exposta a depredações. Essa solução foi realmente difundida, com base no orçamento do projeto, que, entre as placas

de chapa metálica e a lona, o custo cairia em cerca de 60% do valor. É certo que uma chapa de aço carbono, se fosse a opção de escolha, poderia ser reaproveitada. Porém, toda a lona descartada pela instituição é doada para uma cooperativa de artesanato.

O modo de afixação da lona na estrutura metálica foi definida por amarração com corda trançada multifilamento de 4 mm. Para tanto, ilhoses de latão niquelado antiferrugem deveriam ser posicionados em torno de toda a extensão interna a 1,5cm da borda. (Figura 4) 3.2.6: Definição de layout e padronização visual

As cores utilizadas não só pela identidade visual institucional, mas também adotadas para a sinalização interna, já desenvolvida pelo Departamento de Comunicação, são tons de azul com branco.

Testes feitos com usuários mostraram que, ao refletirem-se os faróis dos carros no adesivo reflexivo existente nas placas atuais, esses faziam sumir as informações, formando blocos luminosos que impediam a visualização do conteúdo. Por isso, o fundo azul, com as letras em branco, cria um contraste necessário para a compreensão dos dados a serem seguidos.

Para manter a unidade entre os dados e tornar enxuta a quantidade de elementos do layout, foi utilizado apenas um triângulo, simulando uma seta de direcionamento, já que a lona deveria ser cortada em diagonal, reforçando a ideia da direção.

Uma tarja branca foi estudada para adequação de numeração dos prédios, fazendo com que esse número se destaque do restante do conteúdo. Além disso, o “respiro” entre os elementos gráficos foi pensado de forma a melhorar a compreensão da mensagem.

Parte 3: Conclusão

4.

O principal objetivo desse artigo foi documentar os resultados obtidos pelo projeto desenvolvido pelos alunos, sob a orientação

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