O bairro e ambiência urbana
Centro universitário do triângulo
Aline Martins
Daniela Gervásio
Jefferson Ramos
Raul José
RESIDENCIAL FLORESTA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO JUNHO/2012
Residencial Floresta
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Introdução:A crise ecológica advinda dos modos de vida atuais, aponta inviabilidades nos meios que utilizamos para suprir nossas necessidades, sendo estes insustentáveis.
Após uma analise visionária e reflexiva dos métodos e processos de produção que utilizamos nos alimentos consumidos, no manejo da terra, na preservação da água, na forma construtiva de nossas moradias e nos dejetos e resíduos que produzimos, revemos nossos padrões de consumo e a traçamos novas relações com o mundo natural, buscando alternativas e criando novos meios para a supressão de velhas necessidades.
Surge a Permacultura neste contexto como valiosa ferramenta para a reformulação de nossa maneira de estar no mundo e para a redução de nosso impacto sobre a natureza. Desenvolvida por Bill Mollison e David Holmgren, a Permacultura é “o planejamento e manutenção
conscientes de ecossistemas agriculturalmente produtivos, que tenham a diversidade,
estabilidade e resistência dos ecossistemas naturais. É a integração harmoniosa das pessoas e a paisagem, provendo alimento, energia, abrigo e outras necessidades, materiais ou não, de
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O loteamento será compreendido em uma gleba de 2.038.985.11m², localizado naregião
sul do município de Uberlândia-MG, margeado pelos bairros Laranjeiras e Shopping Park.
Nesta etapa foram realizadas análises da gleba escolhida para o loteamento. Essas análises visam identificar certos aspectos relacionados à topografia, clima, vegetação, hidrografia e sistema viário, além das potencialidades do local. A área apresenta-se em
forma trapezoidal, com sua face sudoeste margeada pelo anel viário Ayrton Senna e a face oeste pela Avenida dos Inconfidentes.
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Partido arquitetônico:
O presente projeto tem, portanto, como proposta o planejamento permacultural do bairro RESIDENCIAL FLORESTA, visando à redução do impacto ambiental de seus habitantes. Pautado nos princípios éticos e metodológicos da Permacultura, o design buscará contemplar os setores de captação, armazenamento e uso racional da água; produção agroecologica de alimentos; reciclagem; geração de energias limpas para uso da mandala permacultural; conservação e restauração da fauna e flora nativas; além de estimular uma relação mais intima e próxima com o mundo natural. Estão implicados no design alguns aspectos de ordem subjetiva, tais como reorientação dos padrões de consumo de seus habitantes e frequentadores, bem como o respeito pelas demais formas de vida que coabitam o espaço. O loteamento tem como objetivo suprir de maneira ecológica e permanente as necessidades de habitação, alimentação, água e energia, bem como prover espaço para socialização, estudo, lazer e trabalho de seus ocupantes. Sitiar/abrigar atividades educacionais e de pesquisa relacionadas à
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Quadro de adequação dos usos às zonas:Zr3:
H1: Habitação unifamiliar
H2h: Habitação multifamiliar horizontal H2v: Habitação multifamiliar vertical H3: Habitação de interesse social C1: Comércio Varejista local
S1: Serviço local
E1: Equipamento social e comunitário- local I1: Indústria de pequeno porte
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Volumetria: ZR3:
*Taxa de ocupação máxima(%)= 60% H2v = 4 pav 45(4) H2v> 4 pav 30(4) * Coeficiente de aproveitamento máximo= 1,2 p/H2=3,0
* Afastamento frontal mínimo (m)= 3,0(5)
* Afastamento lateral e fundo mínimo (m)= 1,5 (5) *Testada Mínima (m)= 12
*Área mínima do lote (m²)= 360 SVA:
*Taxa de ocupação máxima(%)= 70(2)
* Coeficiente de aproveitamento máximo= 4,0 * Afastamento frontal mínimo (m)= 3,0(5) * Afastamento lateral e fundo mínimo (m)= 1,5(5)
*Testada Mínima (m)= -(6)
*Área mínima do lote (m²)=-(6)
SVC:
*Taxa de ocupação máxima(%)=70(2)
*Coeficiente de aproveitamento máximo=3,5 * Afastamento frontal mínimo (m)=3,0(5) * Afastamento lateral e fundo mínimo (m)= 1,5(5)
*Testada Mínima (m)=-(6)
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Parque Ecológico e Área de Integração buscando a socialização entre a população e o ambiente natural, através da reeducação ambiental e da aproximação do ser humano com a natureza. Dessa maneira o mesmo contribui para que todos aprendam a conservar e manter as funções ecológicas e ambientais de proteção das características do patrimônio natural e cultural.
As atividades principais dos Parques Ecológicos e das áreas de integração são: oferecer palestras e cursos ambientais; ciclovias; oferecer infra-estrutura; propiciar serviços integrados
a natureza; oferecer oficinas ambientais; proporcionar eventos culturais e esportivos; oferecer centro de recuperação da fauna e flora; difundir informações ambientais e capacitar técnicos. Os Parques Ecológicos podem reunir diversos elementos que reforçam o seu caráter de cunho
ecológico, como mata com espécies nativas, lagos, trilhas educativas, mirantes para a
contemplação cênica das paisagens, painéis informativos, entre outros aspectos que procuram buscar uma maior sensibilização da comunidade.
Toda pavimentação do loteamento utilizará asfalto ecológico composto de borracha moída de pneus usados, trazendo benefícios econômicos e ambientais. E os caminhos de pedestres e ciclovias, feitos de rejeito de pedreiras, que normalmente seriam descartadas.
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INFRA-ESTRUTURA VERDE:
A infra-estrutura verde faz uma abordagem ao manejo de águas pluviais sustentáveis, de poucos impactos ambientais e baixo custo-benefício. Utilizando sistemas de captação, limpeza e
redução do impacto das águas pluviais nas plantas e solo. O trabalho se propõe a mostrar as tipologias de infra-estrutura verde como jardins de chuva, biovaletas e lagoa pluvial. Por meio do estudo dessas tipologias foi elaborado o processo de drenagem urbana para o loteamento. As tipologias abordadas foram:
Lagoa pluvial:
As lagoas pluviais funcionam como bacias de retenção e recebem o escoamento superficial por drenagens naturais ou tradicionais.
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Jardins de chuvas:
Os jardins de chuva são depressões topográficas, existentes ou reafeiçoadas especialmente para receberem o escoamento da água pluvial proveniente de telhados e demais áreas impermeabilizadas.
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Canteiro Pluvial:
Canteiros pluviais são basicamente jardins de chuva que foram compactados em pequenos espaços urbanos.
Biovaletas:
As valetas de biorretenção são preenchidas de vegetação, solo e demais elementos filtrantes, e logo dirige a chuva para os sistemas de retenção e detenção de águas.
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Mandala da Permacultura
NATIVAS
ARVORES DE MÉDIO PRAZO ARVORES DE LONGO PRAZO
COOPERATIVA CENTRO DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS ARBUSTOS PALMEIRAS ESPÉCIES DE SUPORTE IPÊ AMARELO IPÊ ROXO IPÊ ROSA COBERTURA VEGETAL
ESPAÇO INTERDISCIPLINAR DO CORPO MENTE E ESPIRÍTO CENTRO DE RECICLAGEM ESTUFAS BERÇÁRIO PROPAGADOR DE MUDAS
GALINHEIRO ACESSO LAGO FERTIRRIGAÇÃO LABORATÓRIOS PLANTIO ROTACIONADO QUIOSQUE DE PESQUISA PAINEIRAS INSTALAÇÕES DE CULTURA E EDUCAÇÃO EXPERIMENTAL
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As estações serão implantadas com distânciasaproximadamente de 1km entre elas, para incentivar a
integração do transporte público e a devolução das bicicletas. “É gratuito por meia hora para fazer pequenos trajetos de
4km a 5km, de forma que sejam pequenas viagens origem e destino ou ligações entre diversos componentes de transporte, transporte público
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CAR BIKE PORT:
A colorida silhueta de um automóvel foi criada pelo arquiteto inglês Anthony Lau para o Festival de Arquitetura de Londres de 2010 e tem como objetivo, chamar a atenção dos motoristas e pedestres, com sua aparência de escultura urbana, mas na verdade trata-se
de um paráciclo que transmite de maneira bem humorada a mensagem: ‘Onde cabe um carro cabem 10 bicicletas’. É feita de alumínio coberto por tinta eletrostática em cores vibrantes,
evitando a não percepção do mesmo, em relação à paisagem urbana. O Car Bike Port, também funciona como suporte para publicidade, e possui uma bomba para enchimento dos pneus.
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OBSERVAÇÕES:
O TRABALHO FOI ELABORADO APARTIR DE PESQUISAS E ESTUDOS DE CASO, EM DIFERENTES MATERIAIS ENCONTRADOS EM LIVROS, REVISTAS E NA INTERNETE. LOGO UTILIZOU-SE DE ARTIGOS E CRIAÇÕES DIVERSAS, COMO FORMA DE SE CRIAR UMA “LITERATURA” EM
PESQUISAS E PROJETOS DE ÊXITO, QUE PUDESSEM EXPRESSAR OS MEIOS E MÉTODOS UTILIZADOS NO PROJETO DE LOTEAMENTO ELABORADO. ALGUNS DESENHOS DE