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Ana Maria Andrade de Azevedo

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Academic year: 2021

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“Encuadres Psicoanalíticos actuales y las teorias de la transferência” “Enquadres Psicanalíticos atuais e as teorias sobre a transferência”

Ana Maria Andrade de Azevedo

Em seus primeiros trabalhos sobre técnica, (1910-1914) Freud não considera a relação analítica desenvolvida pela dupla analista-analisando, como um elemento importante a ser incluído como parte da técnica psicanalítica. Para ele, Freud, em todas as relações terapêuticas, se desenrola o que ele chama de “transferência positiva” em relação à figura do médico, o que aliás constituí para ele, um elemento importante no processo de cura.

Posteriormente, Freud é levado a considerar não só a importância da transferência na relação psicanalítica, suas vicissitudes e peculiaridades, mas também a possibilidade do aparecimento de uma “transferência negativa”, impedidora e dificultadora da cura analítica.

Freud é levado então a definir a transferência a como constituindo-se numa situação paradoxal, que tanto pode ser considerada como ilusão (o amor de transferência ), como constituir-se numa apreensão de fenômenos da realidade. (insight)

De veículo facilitador do sucesso analítico, à resistência dificultadora do desenvolvimento analítico, a transferência é então considerada e incluída como elemento importante na técnica psicanalítica, em praticamente todos os trabalhos posteriores de Freud.

Há um aspecto para o qual gostaríamos de chamar à atenção, aspecto este enfatizado por Freud desde 1914 que de nosso ponto de vista constitue um elemento importante a ser repensado e talvez reconsiderado. Refiro-me a relação da transferência com o fenômeno da compulsão à repetição.

Freud textualmente nos propõe que, “o que não puder ser lembrado será atuado na relação analítica. Essa atuação reveladora, repete na transferência tudo aquilo que não pode ser lembrado pois foi

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reprimido, e será utilizado posteriormente na reconstrução e interpretação a ser dada pelo analista”.(1914, tradução livre).

Nesse sentido a noção de transferência ligada e relacionada a compulsão à repetição nos remete a um modelo teórico - técnico , que supõe alguns pressupostos importantes. Só para citar alguns, lembramos da noção de reconstrução histórica, de repressão e resistência, de tempo cronológico linear, de interpretação como elemento revelados e decodificados do passado etc. Acreditamos que também uma certa relação entre percepção e memória é estabelecida, sem muita discriminação entre uma e outra coisa, como se fosse possível considerar uma identidade e exatidão entre esses fenômenos, que se repetirão no aqui-agora da relação transferêncial. A questão do status consciente ou inconsciente e da passagem de um estado para o outro, é, no uso corrente da noção de transferência, pouco enfatizado e questionado.

Para André Green por exemplo, a leitura de Freud leva a considerar a memória como um elemento inconsciente enquanto que a percepção é parte dos fenômenos conscientes.

Como se dá a estimulação da memória, e como elementos inconscientes são tornados capazes de se tornarem conscientes, apesar da repressão e da resistência, é para Green, um ponto a ser melhor investigado. Green chega a propor uma mudança na concepção de localização (pensando no modelo neurológico), para um modelo de categorização, isto é de grupos organizados, dinâmicos, em lugar de uma referência a elementos fixos isolados.

“Há um certo acordo entre os autores atualmente, em relação ao reconhecimento de que a percepção não é um fenômeno passivo e simples. Esta aliás é uma das grandes dificuldades da psicologia cognitiva. A teoria psicanalítica se interessa sobretudo pelos fenômenos da memória, e é sobre estes que precisamos nos deter.” (pg 42, 1995).

Todas essas dificuldades, talvez acrescidas de muitas outras levaram Laplanche e Pontalis (1973 ) em seu dicionário, a afirmar que: “Um dos motivos que torna tão difícil propor uma definição do termo transferência, liga-se ao fato de que para muitos autores a noção de transferência tornou-se exageradamente ampla, na verdade conotando e descrevendo praticamente todos os fenômenos que fazem parte da relação analítica do analisando com o psicanalista” ( pg 456 ).

De fato, pensamos em acordo com Laplanche e Pontalis, que a noção tornou-se tão ampla que mais recentemente até outros fenômenos

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real, o papel da transferência na ilusão, as vicissitudes transferênciais e a questão dos afetos, etc.)

Em trabalho apresentado anteriormente ( Azevedo e Pato, 1989) considerando a questão da reconstrução, enfatizamos a questão da verdade narrativa, versus verdade histórica, como proposta por Spence (1982), o papel da metáfora e a significação dúbia da memória, além de tentarmos uma aproximação à noção de história como elemento mítico, tanto em seus aspectos culturais como individualmente (mitos pessoais).

Neste momento estamos mais interessados em propor e levantar alguns pontos para abrir uma discussão, enfatizando mais especificamente as relações entre transferência e a repetição (sistemas de memórias e de percepção), além de propor idéias em relação ao uso da transferência na técnica psicanalítica.

Embora Freud tenha privilegiado ao longo de sua vida, a conceituação de transferência como repetição, como fenômeno à serviço da resistência e como um elemento presente em toda relação humana, em alguns momentos de sua obra, principalmente em seus primeiros trabalhos (1895,1896,1900) Freud nos oferece aberturas, que nos permitem inclusive avaliar sua enorme intuição e genialidade criativa.

No “Projeto para uma psicologia científica” (1895), ao tratar a questão dos traumas infantis relacionando-os a memória, Freud diz que, “apenas um pequeno efeito é produzido na época em que o trauma é vivido”, continuando a propor que o importante será o efeito posterior, que terá lugar já numa outra etapa do desenvolvimento, quando uma nova e mais intensa reação terá lugar”.

Esta nova reação, é originada nos traços psíquicos anteriores, já esquecidos e deixados de lado, (experiências sexuais infantis, marcas mnémicas), que posteriormente, quando reativados produzem reações psíquicas intensas e muitas vezes anormais.

Nesse artigo, ( 1895 ) Freud afirma que: “...trabalho com a hipótese de que os mecanismos psíquicos sofrem um processo de estratificação. O que se constitue inicialmente em traços de memória, sofre de tempos em tempos um re-arranjo de acordo com as circunstâncias mais recentes”.

Mais tarde em 1896, Freud volta a propor que a memória sofre remodelação com o tempo, como uma “nação que constrói legendas sobre sua verdadeira história”.

A referência feita por Freud a essa remodelação e re-arranjo segundo alguns autores ( Modell 1990 ) captura melhor o sentido da

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palavra alemã por ele utilizada “nachträglich”, que foi traduzida para o inglês por Strachey como ação postergada ( deffered action).

Posteriormente Freud (1917) afirma que , o ego, constantemente. remodela a memória de acordo com as experiências vivenciadas em dado momento. Essa afirmação sem dúvida tem relevância, quando pensamos o conceito de transferência, sua relação à compulsão à repetição e a reconstrução histórica. Dentro de nossa prespectiva a percepção é um dado de informação pouco confiável, pois esta é sempre afetada pelos desejos, pelas fantasias e expectativas da pessoa que percebe ( por exemplo a alucinação negativa), sendo possível ou não sua elaboração e catalogação, com posterior armazenamento nos sistemas de memória ( inconsciente).

“A percepção não espelha fielmente o mundo, nem a memória resgata o passado como tal”.( Pally, 1997, Doin, 2001 ).

Muito provavelmente grande parte da dificuldade encontrada pela psicanálise de língua inglesa, e consequentemente a Latino-Americana, que também faz uso da tradução inglesa de Strachey, para acompanhar as mudanças no pensamento de Freud liga-se ao ao fato de que ação postergada tem uma conotação e um sentido muito diferente da tradução discutida por Thomä em 1989.

Para Thomä, o termo “Nachträglichkeit” aponta para um sentido oposto àquele oferecido por Strachey. Trata-se de uma palavra composta que na verdade significa segundo Thomä, estender ou transferir de um lugar para o outro, num tempo posterior, acrescentando.

A grande diferença diz respeito a concepções diferentes na nocção de tempo; na tradução de Thomä fica praticamente invalidada a noção de tempo linear e consequentemente de desenvolvimento psíquico linear.

Consideramos que as propostas de Freud de re-arranjo e de reativação da memória constituem-se num ‘insight”, e na verdade ligam-se a noção recentemente utilizado por Modell de retranscrição, a qual vem recebendo na atualidade atenção de vários autores psicanalíticos importantes, além da confirmação inesperada, proveniente da área da neuro-ciência

G.Edelman, Prêmio Nobel de medicina em imunologia , propõe em suas teorias que a memória não é apenas uma gravação, no sistema nervoso da experiência passada: a memória na verdade é concebida pela neuro-ciência como recontextualização da experiência. O que é armazenado é o potencial de ativar certas categorias da experiências, o

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que nos remete a uma nova compreensão tanto da função biológica da compulsão à repetição como dos sonhos.

Um ponto importante nos achados de Edelman nos mostra como a percepção está constantemente fazendo re-descobertas, como uma forma de refinamento de categorias já instaladas na memória.

Fica claro no trabalho de Edelman que o homem assim como a natureza ao qual este pertence, necessita preservar um continuum de informações sob a forma de memória, fazendo uso destas informações como uma espécie de banco de dados, ao qual recorre sempre que necessário. No entanto, este fato em si mesmo não é impeditivo, nem impossibilitador de um trabalho mental e psíquico criativo, onde a assimilação do existente adquire novas configurações.

O processo descrito por G. Edelman TSGN ( Teoria da seleção dos grupos neuronais) se aproxima da hipótese Freudiana de “Nachträglichkeit”. Os mecanismos de deslocamento e condensação seriam as formas essenciais na recategorização da memória, acrescidas é claro das informações trazidas pelas novas experiências.

A condensação junta o presente com o passado, criando a partir de experiência uma terceira imagem (o terceiro analítico de Green e Ogden?). O deslocamento facilita novas categorizações, que passam a ser usadas na retranscrição.

Estas idéias de Edelman vem sendo estudadas e relacionadas principalmente ao trabalho desenvolvido em relação ao fenômeno do sonho (Soussumi 2001, Green 1995).

“O sonho é paradigmático por que é um dos raros momentos onde podemos perceber pontos de contato entre a neurobiologia e a psicanálise. Nos sonhos estes campos se defrontam diretamente e podemos comparar suas aproximações, hipóteses, descobertas e concepções sobre a vida mental”.( pg 51, Green 1995).

Propomos que estas possibilidades e novas aproximações, podem e precisam ser também utilizadas em nossa conceituação e compreensão da noção de transferência, que de nossa perspectiva pertence a essa categoria de fenômenos descritos a partir da noção de “Nachträglichkeit”.

Modell (1990) ao propor que na repetição há uma redescoberta de categorias de memória aponta para o alto nível de abstração e generalização muitas vezes presente nesse processo, concluindo que pode vir a tratar-se de uma experiência que resulta em aprendizagem e ampliação do conhecimento.

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Um autor que dedicou-se a esta questão desde 1970, foi Serge Viderman, propondo a hipótese de que as lembranças surgidas na sessão analítica, constituíam-se mais em construções, do que fatos ligados a um passado. Green também menciona que “... o caracter pouco confiável da memória psíquica nos faz pensar no papel importante da imaginação e da vida emocional”. (pg 45, 1995).

Sabemos que estas proposições podem despertar certa controvérsia com alguns colegas, no entanto pensamos que em se tratando de hipótese e não de verdades absolutas, podem servir para a ampliação da discussão, e por que não dizer, contribuir para uma reflexão crítica necessária à Psicanálise.

Acreditamos que a Psicanálise é antes de mais nada uma busca de verdade, porém sabemos que enfrentamos uma situação teórica e clínica muito dificil, ao tentar conceituar o que entendemos por verdade em Psicanálise.

Em muitas situações o uso da memória ( da história ), tem sido utilizado para afirmar e provar a veracidade das hipóteses, propostas. Outras vezes a vitória da realidade sobre o imaginário, é enfatizada, sugerindo questões quanto a natureza objetiva ou subjetiva da Psicanálise.

O que tentamos até aqui foi mostrar como esses elementos, a percepção, a memória, nossas versões e perspectivas supostamente objetivas dos fatos reais, são na verdade elementos precários, provavelmente ultrapassados pela ciência já a algum tempo.

A partir daí concluímos que o uso na clínica Psicanalitica da transferência, sofre também os efeitos da ilusão, das fantasias , das projeções e introjeções, da condensação e do deslocamento, tanto do analisando como do analista. Como então diferenciaríamos a transferência de um sintoma, de uma associação livre, da resistência ou de um mecanismo de defesa?

Widlöcher (1996) contribuiu com uma idéia interessante ao discutir, “A neurose de transferência”, caracterizando a transferência como uma extereorização. “Extereorizar é viver com o outro uma tensão que viviamos antes, em nós mesmos”(pg. 255)

Essa idéia de relação interna, nos leva a considerar a noção fundamental de realidade psíquica que Freud também nos ofereceu ao lado da noção de realidade histórica e material.

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transferência. Ambos são fenômenos ( talvez processos? ), ancorados psiquicamente em dados da percepção, em traços da memória, em acontecimentos tanto passados quanto presentes, ambos frutos de um trabalho psíquico de elaboração, transformação e representação.

Certamente há diferenças também entre esse dois fenômenos. No entanto como pretendemos aqui focalizar mais especificamente a questão da retranscrição e da recontextualização, não poderemos nos deter num exame exaustivo entre semelhanças e diferenças.

O sonho nos mostra a cada noite, que o investimento pulsional na realidade psíquica é intenso e constante, e que o trabalho de elaboração onírica alcança sínteses, significações e representações simbólicas, muitas vezes em si mesma criativas e transformadoras da realidade interna psíquica.

Tanto Green (1975, 1995 ) como Bion ( 1992) salientam a importância do trabalho onírico Em Bion, mais especificamente é enfatizada a importância da função alpha ( dream work alpha), elaborando criativamente elementos alpha, produzindo não só o sonho, como também possibilitando o armazenamento na memória de elementos tornados inconscientes pela elaboração onírica.

Se o analista, numa sessão, interpreta um sonho de seu analisando, certamente de nosso ponto de vista, está propondo um novo sonho, uma outra elaboração, pois o sonho sonhado, a experiência onírica vivenciada, criou e construiu em si mesma, representações que se bastam. Continuar ou não essa experiência no contexto psicanalítico, é uma possibilidade que dependerá da dupla analista-analisando.

Aproximamos o fenômeno clínico da transferência ao fenômeno do sonho, na medida em que pensamos a retranscriação, como uma re-contextualização criativa de elementos perceptivos e de memória, que alcança muitas vezes um resultado novo, numa busca constante de comunicação interna e externa e de representação psíquica. Será necessário interpretá-la? ou será que a experiência de transferência já em si mesmo significa e representa?

“Interpretar não é mais apenas dar um sentido... Sonhos, fantasmas, seu universo comum é aquele da representação”. (pg 312, Green).

Recentemente em Nice, J. L. Donnet (2001) contribuiu com algumas das idéias que aqui propusemos, afirmando que “transferência não é pura repetição. Ela desloca, investe, introjeta e projeta, mais ou menos discriminadamente. É trabalho psíquico, simbólico ou virtualmente

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simbolizante. A transferência introduz diferença na repetição, criando um novo acontecimento”. (pg 235).

Ao mesmo tempo Donnet nos alerta para o risco sempre presente de que a interpretação da transferência venha a constituir-se num fim em si mesmo, buscando satisfazer um desejo e funcionando muitas vezes como uma indução do analista frente ao paciente. Outras vezes interpretar a transferência também pode estar a serviço de um modelo de Psicanálise “oficial”. A proposta de Donnet é que tanto os aspectos positivos como os negativos de uma constante interpretação de transferência, sejam considerados.

Por outro lado, Freud desde muito tempo já havia chamado nossa atenção para a ambiguidade inevitável presente na interpretação da transferência, pois nesse momento ( da interpretação) , hipótese e fenômeno não se distinguem mais.

Widlöcher (1996) por outro lado, considera a questão da interpretação da transferência e salienta como esta pode vir a ser vivida como uma intrusão do analista na intimidade do analisando, que mais estimula a resistência do que produz mudança.

“Comunicar ao paciente uma interpretação da transferência, é privá-lo de uma certa satisfação interiorizada que lhe permite, aquela vivência ai encontraremos necessariamente maior resistência” (pg. 255,256)

Após nosso contato com os trabalhos aqui mencionados, fomos levados a considerar, concordando com estes autores que para uma interpretação constante da transferência na sessão analítica, necessitaríamos rever e talvez renovar nossa concepção de situação analítica, levando em conta as recentes contribuições que vem sendo oferecidas, provindas tanto de dentro do campo analítico como de outras disciplinas afins.

Na verdade tanto a noção de transferência como a de sua interpretação, parecem constituir no momento uma “fonte de mal estar metodológico”( Donnet, pg. 234), na medida em que o contexto em que surgiram e que determinou sua conceituação, já não existe mais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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