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Carne brasileira pode ampliar espaço no mercado chinês

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Terça-feira, 23 de abril de 2019 Ano XVII – Nº 3.854

“É mais fácil obter

o que se deseja

com um sorriso do

que à ponta da

espada”.

William Shakespeare (1564/1616) Poeta, dramaturgo e ator inglês

Para informações sobre o

faça a leitura do QR Code com seu celular

MERCADO

MERCADO

FINANCEIRO

FINANCEIRO

A

ministra da Agricul-tura, Tereza Cristina, disse ontem (22) que a peste suína na China pode oferecer uma oportunidade para o Brasil ampliar seu mercado de carnes. A China é hoje a maior produtora de carne suína do mundo. “Hoje, com o problema que vem se agravando lá, vemos grande oportunidade de o Brasil ocupar parte desse espaço”, disse a ministra, na Associa-ção Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Quanto à soja, a ministra disse que a expectativa é que as exportações para a China sejam menores, por causa dos problemas com a peste suína

Carne brasileira pode

ampliar espaço no

mercado chinês

no país. “Com certeza diminui-rão as nossas exportações de soja, mas nós vamos agregar valor. Em vez de vender soja a US$ 500 a tonelada, vamos vender a proteína a US$ 2 mil a tonelada, seja frango, bovino ou suíno”. Tereza Cristina lem-brou, no entanto, que o Brasil precisa se manter alerta ao risco de contaminação de seus animais com a peste suína.

No Brasil, a PSA (peste suína africana) foi erradicada em dezembro de 1984, e o país foi declarado área livre da doença. Mesmo assim, no ano passado, o ministério ampliou as medidas de vigilância sanitária para evi-tar o ingresso do vírus no país. “Hoje a doença está espalhada

só na Ásia, mas é muito preo-cupante.” A ministra destacou que é preciso tomar todas as medidas porque o Brasil é grande exportador e precisa estar seguro de que essa peste “não chegue aqui”.

A ministra informou que a China deve enviar mais uma missão ao Brasil para i n s p e c i o n a r a s u n i d a d e s produtoras de carnes. No ano passado, chineses já haviam visitado 10 plantas no país. “Eles pediram para levar os relatórios com as novas perguntas, os novos questionamentos. Estamos levando as informações de outras plantas. Acreditamos que será marcada uma nova

A ministra informou que a China deve enviar mais uma missão ao Brasil para inspecionar as unidades produtoras de carnes.

visita ao país para fazer vis-toria em outras plantas”.

No dia 6 de maio, a ministra da Agricultura viaja para a Ásia. A primeira etapa da viagem será o Japão, onde participa da

reunião de ministros da Agri-cultura dos países que integram o G20. Depois, irá à China, onde visitará uma feira em Xangai e terá encontro com autoridades chinesas para discutir a

abertu-ra de novas plantas de carne. Na China, a ministra pretende falar também sobre as expor-tações de soja. Também estão no roteiro da ministra o Vietnã e a Indonésia (ABr).

nação contra a Gripe entrou em uma nova etapa. Agora, poderão receber a vacina trabalhadores da saúde, indígenas, idosos, professo-res de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e ou-tras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no va-rejo em todo o Brasil, avançou 3,3% no primeiro trimestre de 2019 contra o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na comparação mensal dessazonalizada, houve queda de 0,5% em março. Na avalia-ção acumulada em 12 meses, o indicador subiu 1,4%.

Os últimos resultados do indicador revelam a continui-dade de um movimento lento de recuperação do comércio. Fatores como alto nível de desocupação e tímida melhora da atividade econômica conti-nuam sendo os principais en-traves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga um ritmo gradual em 2019.

Na análise mensal, dentre O acordo para votar a

propos-ta de reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, hoje (23), não terá modifi cações com impacto fi scal nem terá alterações na “espinha dorsal do projeto”. A afi rmação é do secretário especial de Previ-dência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. “É possível [fazer] algu-mas modificações. Mas não haverá impacto fiscal, nem se mexerá na espinha dorsal do projeto no que tange à questão previdenciá ria”, disse Marinho, ao deixar o Ministé-rio da Economia, em Brasília. Originalmente, a votação da reforma na CCJ da Câmara, que avalia se a proposta não viola a Constituição, estava prevista a última quarta-feira (17). No entanto, a votação foi adiada para hoje (23).

“É a informação que eu te-nho dos líderes, inclusive do próprio presidente da Comis-são de Constituição e Justiça, Felipe Francischini (PSL-PR), do presidente Rodrigo Maia e daqueles que fazem parte da comissão. A maior parte dos partidos que estão alinhados com a pauta estão convencidos

Secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.

Fabio Rodrigues/ABr

A Pré-sal Petróleo, empresa pública criada em 2013 para gerir os recursos do pré-sal, anunciou ontem (22) um acor-do com o consórcio acor-do campo de Sapinhoá, na Bacia de San-tos, que rendeu R$ 108 milhões à União. O total é referente à produção de petróleo de área excedente ao campo leiloado e que era, portanto, da União.

A Petrobras é a maior ope-radora do campo de Sapinhoá, dona de 45%, em parceria com a Shell (30%) e Repsol, além de Sinopec (25%). Com o depó-sito, foi encerrado o processo de equalização de gastos de Sapinhoá, que rendeu R$ 955 milhões para a União, no total. Este é um dos maiores campos em operação no país.

Por causa do elevado custo de operação, o governo brasileiro decidiu compartilhar a explora-ção de poços do pré-sal com a

O total é referente à produção de petróleo de área excedente ao campo leiloado e que era, portanto, da União.

Tânia Rêgo/ABr

O Sri Lanka foi devastado no domingo (21) por uma série de atentados coordenados que deixaram quase 300 mortos e 450 feridos, em um episódio que já é considerado um dos mais sangrentos dos últimos anos contra a comunidade cristã do país. Na capital, Colombo, duas igrejas, um conjunto resi-dencial e três hotéis, incluindo os luxuo sos Shangri-La e o Cinnamon Grand Hotel, foram alvos dos atentados. De acordo com dados de um relatório so-bre perseguições a cristãos no mundo, o “World Watch List”, em 2018 foram mortos 4.305 cristãos pelo mundo

Outras explosões ocorreram em igrejas das cidades de Batticaloa e Negombo. Entre as vítimas, foram identifi cados “vários” cidadãos norte-ame-ricanos, cinco britânicos, três dinamarqueses, um holandês, dois turcos, um chinês e um

português. O grupo terrorista islâmico National Thowheeth Jama’ath, foi acusado pelo governo de ser o responsável pelos atentados.

Os atentados foram con-denados pela comunidade internacional, desde os países do Golfo, até a Rússia, Nova Zelândia, Estados Unidos, União Europeia e Brasil. O papa Francisco lamentou os ataques, chamando-os de uma “violência cruel”. Antigo Ceilão, o Sri Lanka se tornou colônia britânica em 1815, após estar sob controle português (1505-1656) e holandês (1656-1796). O último rei cingalês reinou de 1798 a 1815. A ilha obteve independência do Reino Uni-do em 1948. No Sri Lanka, os cristãos representam apenas 7% da população, enquanto os budistas são cerca de 70%, os hinduístas, 15% e os muçulma-nos, 11% (ANSA).

Segundo números divulgados ontem (22) pelo Ministério da Economia, os subsídios da União totalizaram R$ 314,2 bilhões no ano passado, o equivalente a 4,6% do PIB. Ins-trumentos que reduzem preços ao consumidor ou custos ao produtor, os subsídios tinham caído de 6,7% do PIB em 2015 para 6,1% em 2016, e 5,5% em 2017. Em 2003, os subsídios estavam em 3% do PIB.

Existem dois tipos de subsí-dios. O primeiro corresponde aos benefícios fi nanceiros e cre-ditícios, que oferecem crédito com juros mais baratos que as taxas de mercado e subvenções de dívidas para determinados setores da economia. O se-gundo é representado pelos benefícios tributários, que correspondem a desonerações (reduções de impostos) que implicam perda de receitas para o governo.

Na separação por tipos de subsídios, a queda em 2018 foi inteiramente sustentada pelos benefícios creditícios e fi nan-ceiros, que caíram de R$ 84,17 bilhões em 2017 para R$ 21,36 bilhões em 2018. Em relação

O BNDES devolveu ao Tesouro R$ 130 bilhões.

Pilar Olivares/Reuters

Os atentados foram condenados pela comunidade internacional.

Dinuka Liyanawatte/Reuters Ass.Governo/Rondônia

Acerto sobre campo de Sapinhoá

rende R$ 108 milhões à União

bloco. O acerto é fruto de um Acordo de Individualização da Produção, em que a União entra também na divisão dos custos de operação, além de receber uma compensação devida pelo consórcio. Em Sapinhoá, fi cou decidido que 3,7% da produção vinha de fora da área leiloada e era da União.

Em 2018, a PPSA e o consór-cio que opera Sapinhoá fi zeram o primeiro acordo de compensa-ção fi nanceira sobre a producompensa-ção da área excedente entre 2010 e 2017. Este primeiro acordo gerou R$ 847 milhões para o Tesouro. O novo montante é um complemento deste.

Desde sua criação, em no-vembro de 2013, a PPSA fechou sete acordos de compensação (Acordos de Individualiza-ção) e outros dois estão em andamento. Mais 13 estão sob discussão (ABr).

iniciativa privada. Ainda assim, a descoberta de óleo em Sapi-nhoá ultrapassava os limites geográfi cos da área leiloada no bloco BM-S-9 e a União passou a ter direito a uma parcela a mais da produção, rica em petróleo

e gás natural.

Nesse tipo de situação, é a Pré-sal Petróleo (PPSA), empresa vinculada ao Minis-tério de Minas e Energia, que representa a União nas nego-ciações com o consórcio dono

Terrorismo: 4 mil

cristãos morreram

em 2018 pelo mundo

Subsídios da União

caíram pelo terceiro ano

consecutivo em 2018

ao tamanho da economia, esse tipo de subsídio passou de 1,3% para 0,3% do PIB na mesma comparação. Os principais fatores para essa queda foi a devolução antecipada de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro, e as mudanças no Fies, cuja maior parte dos fi nanciamentos deixou de ser subsidiado.

Em contrapartida, os bene-fícios tributários aumentaram de R$ 278,743 bilhões em 2017 para R$ 292,841 bilhões em 2018. Em relação ao tamanho da economia, no entanto, es-ses gastos tributários fi caram estáveis em 4,3% do PIB. Houve redução de gastos com a desoneração da folha de pagamento. Essa queda, no en-tanto, foi contrabalançada por aumentos nos subsídios para a Zona Franca de Manaus, o Simples Nacional, a agricultura e a agroindústria. O governo apresentará um projeto até o fi m do ano para revisar os gastos tributários (ABr).

Acordo para Previdência

‘não terá’ impacto fi scal

da necessidade de ultrapassar-mos essa etapa. Até porque ao mérito iremos discutir oportunamente na Comissão Especial”, disse Marinho.

No último dia 17, o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL) disse que o governo aceitou as retiradas de pontos da reforma na CCJ, como o fi m do pagamento da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do recolhimento do fundo do traba-lhador já aposentado que voltar ao mercado de trabalho (ABr).

Movimento do Comércio

avançou 3,3% no trimestre

os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomés-ticos” apresentou queda de 2,1% em março, desconta-dos os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses avançou 0,3%. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,4% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acu-mulados em 12 meses houve queda de 0,8%.

A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 0,3% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 2,1%. Por fi m, o segmento de “Combustíveis e Lubrifi cantes” subiu 0,3% em março considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acu-mulada em 12 meses avançou 1,2% (Boa Vista SCPC).

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Página 2

Geral

São Paulo, terça-feira, 23 de abril de 2019

www.netjen.com.br

O

PINIÃO

O médico

e o monstro

A reforma trabalhista trouxe esperado rumo novo ao Direito do Trabalho, em verdadeira revolução modernizante nas nas regras de processo e, especialmente, nas relações sindicais

U

m diploma tão amplo e complexo, que se tra-duz na maior alteração legislativa da matéria desde o advento da própria CLT, é fruto de múltiplos autores e pensa-mentos. De tal sorte, por não ter sido seu processo criativo fruto de mão única, apresenta contradições e antagonismos, sendo o principal a opção do legislador acerca do papel dos Sindicatos neste universo.

De um lado, criou-se inova-dora principiologia de preva-lência do negociado sobre o legislado, sendo o artigo 611-A da CLT instrumento de ao menos quinze possibilidades de luz e protagonismo às enti-dades sindicais, conferindo po-der decisório em temas caros, tanto ao empresariado como aos trabalhadores, como novas escalas de trabalho, banco de horas, participação em resul-tados, inspeção para trabalho no ambiente insalubre.

De outro, a ânsia de ferir de morte o deplorável uso político das representações classistas e reduzir seu número excessivo ceifou, em mortal remédio, o modelo de sustentação fi nan-ceira compulsória que vigorava até então, sem alternativa ou transição. Ainda que o STF não tenha se debruçado na minúcia da forma, estabeleceu como constitucional um modelo segundo o qual participar fi -nanceiramente da sustentação dos sindicatos é opcional. Seria opcional também usufruir dos seus serviços e conquistas?

Desse cenário, resultou um sistema sindical de duas faces, tal qual o clássico “o médico e o monstro”: o bom, que lhe

confere poderes de barganha nunca antes imaginados; con-vivendo com o mal da ausência de recursos para sustentar tal atribuição legal. A franqueza é aqui necessária: desafortuna-damente, o associativismo e a cooperação não estão dentre as maiores virtudes de nossa sociedade. Portanto, é difícil o exercício de imaginar susten-tabilidade em um sistema no qual todos usufruem de tudo e pagam somente se deseja-rem, contrariando o no free lunch teorem, ou a negação da inexistência do almoço grátis. Nesse sentido, é relevante a discussão que, crescente entre os estudiosos do Direito do Tra-balho e nas pautas negociais de 2019, ganhou destaque em parecer de lavra da Procurado-ra do TProcurado-rabalho de Campinas, Juliana Rosolen; no sentido que somente os contribuintes da entidade sindical têm o direito de usufruir das conquis-tas negociadas em Convenção Coletiva de Trabalho.

A argumentação acertada do parecer, em síntese, é de que se todos os trabalhadores usufruem da norma coleti-va, é legítimo de que todos concorram para seu custeio; ou, usufruindo da liberdade de optar em não contribuir, entendam por consequência a renúncia aos eventuais be-nefícios negociados.

É incontestável que entendi-mento diverso ameaça o mode-lo sindical obreiro e também a representação patronal – que, ao contrário do senso comum, sofre do mesmo esvaziamento de recursos pós reforma -, já que se os louros serão de todos, independente da par-ticipação física e fi nanceira, o desestímulo à cooperação mútua dentro das categorias é evidente, tendo o desequi-líbrio por resultado e o seu total desmantelamento, por consequência.

(*) - Advogado, é professor do curso de Pós-Graduação em Direito e Processo do Trabalho da Universidade Positivo.

Bruno Milano Centa (*)

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Heródoto Barbeiro, J. B. Oliveira, Leslie Amendolara, Mario Enzio Belio Junior.

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News

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TI

Inscrições para curso sobre uso de drones em laudos ambientais

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O Grupo de Pesquisa Novos Direitos, vinculado ao Departamento

de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está com inscrições abertas para o curso de "Uso de drones em laudos ambientais". O objetivo é fornecer conhecimento teórico e prático sobre a utilização de imagens captadas por drones em análises ambientais, especialmente em laudos ambientais. O curso apresenta conhecimentos sobre manuseio de drones, uso e manipulação das informações obtidas, técnicas de análise de imagens e aplicação em estudos de casos relacionados às perícias ambientais. As imagens geradas por esses equipamentos podem ser amplamente utilizadas em estudos do meio ambiente e auxiliam na identifi cação de fenômenos e processos, assim como na averiguação da ocorrência de danos ou crimes ambientais. O valor de investimento é de R$ 500 e as inscrições devem ser feitas até o dia 26 de junho pelo site da Box UFSCar (https://box. ufscar.br), o novo catálogo online de cursos da Universidade. Todos os concluintes receberão certifi cado. Mais informações estão disponíveis no site https://droneslaudosamb.faiufscar.com. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail pericias.ufscar@gmail.com.

Accor e Footcoin fazem parceria para oferecer benefícios aos amantes do futebol

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Uma ótima novidade para os fãs de futebol de plantão: a Accor

e a plataforma digital de criptomoedas Footcoin recentemente concretizaram uma parceria para oferecer benefícios aos apaixonados pelo esporte. Agora, qualquer torcedor que compre criptomoeda do seu time poderá trocar o montante por benefícios em diversas empresas, entre elas a Accor, que irá oferecer 20% de desconto nas diárias dos hotéis econômicos (ibis, ibis Styles e ibis budget) e 30% nas reservas nos hotéis luxo & upscale (Grand Mercure, Pullman, MGallery e Sofi tel) em toda a América do Sul. A Footcoin atua em parceria com times de futebol e permite que eles criem sua própria criptomoeda, a moeda digital. O torcedor pode se cadastrar, adquirir as criptomoedas do seu time e trocar o valor investido por produtos da equipe e serviços de parceiros, como a Accor. O clube, por sua vez, pode utilizar o dinheiro investido pelos torcedores em benefício próprio. Já contam com as criptomoedas os times de futebol Forta-leza, Atlético Mineiro e o Corinthians. Um aviso importante para os corintianos: os benefícios oferecidos pela Accor já estão disponíveis na Timãocoin. É só acessar o site para conferir! Cada “Timãocoin”, por exemplo, equivale a R$ 10 e esse valor não sofre fl utuação cambial. O total acumulado em Timãocoin – ou em moedas de outras equipes – pode ser gasto tanto nas lojas virtuais dos clubes parceiros como nas lojas físicas (https://www.footcoin.club/).

ricardosouza@netjen.com.br

ricardosouza@netjen.com.br

Ciência e Tecnologia

Odilon Costa (*)

V

árias dessas tendências envolvem alterações no modo como os bancos e fi ntechs funcionam, mui-tas pouco visíveis para os clientes, mas decisivas para aumentar a lucratividade da empresa. A maioria das tecnologias se destaca porque melhora a experiência dos clientes, levando maior comodidade e assertivi-dade nos relacionamentos e na oferta de produtos.

Veja quais são:

1. Analytics e big data: A sistematização e análise

de volumes gigantes de dados gerados por clientes por operações e até mesmo por processos internos tornaram-se uma necessidade para os bancos e vai avançar ainda mais em 2019.

2. Open banking: Se os dados são uma das

peças--chave para inovações, a colaboração é outro cami-nho em que os bancos deverão apostar este ano. O open banking vai permitir que diferentes empresas desenvolvam soluções a partir de interfaces de programação para aplicações desenvolvidas pelas instituições fi nanceiras, as APIs. Ainda falta o Banco Central defi nir melhor todas as regras para o open banking, deixando o caminho livre para que essa tendência possa avançar.

3. Chatbots: Os chatbots personalizados vão

melhorar a experiência do usuário e vão se apro-veitar, cada vez mais, das informações captadas e processadas por big data e analytics, por exemplo, para se tornar mais efi cientes e convincentes. À medida que o NLP (Natural Language Processing) evolui e a especialização de domínio é adicionada aos sistemas de inteligência artifi cial, os chatbots estão demonstrando um histórico comprovado de entrega de serviços contínua, que impulsionará a adoção por

Dez tecnologias quentes nos bancos este ano

A Ciab/Febraban ouviu profi ssionais de bancos e de consultorias especializadas para identifi car as tendências tecnológicas que as instituições fi nanceiras vão adotar ou ampliar o uso atual.

instituições fi nanceiras inicialmente céticas.

4. RPA: Os robôs não vão participar apenas de

conversas com os clientes. Uma outra tendência prevista para 2019 é sua atuação nos bastidores das instituições, por meio da Automação Robótica de Processos (RPA, na sigla em inglês). Com a ajuda da inteligência artifi cial, será possível automatizar processos. O estudo Accenture Tech Vision 2018, feito com executivos de várias empresas globalmente, concluiu que 80% dos processos fi nanceiros vão ser automatizados em três anos. Procedimentos usados em fi nanciamentos, crédito e até hipotecas são apenas alguns dos exemplos do que podem passar por mudanças.

5. Biometria: O uso da biometria pelos bancos,

principalmente para proteção e segurança para transações virtuais, vai continuar intenso e de uma maneira mais ampla. Essa tecnologia permitirá, por exemplo, que o cliente tenha uma gama maior de autosserviço no celular, com maior agilidade, segurança e melhoria da usabilidade.

6. Segurança cibernética: As ameaças virtuais

avan-çam à medida que tecnologia evolui para proporcionar melhores produtos e serviços. A segurança cibernética consiste em usar ferramentas como analytics e big data para evitar fraudes, moldando diferentes cenários para defi nir níveis de proteção maiores e menores – a chamada segurança adaptativa.

7. Computação forense: Ferramentas de

segu-rança podem ir além de garantir a integridade das transações. A computação forense não está mais restrita a investigações policiais e pode ser aplicada para analisar o comportamento dos próprios fun-cionários nos bancos e, com isso, preservar o sigilo das informações.

É possível monitorar os dados que circulam pela rede para identifi car vazamentos na empresa. Em casos extremos, é possível inclusive um cliente ser instalado na máquina do funcionário suspeito, para confi rmar se ele está vazando informações.

8. Blockchain: Experimentos em blockchain vão

continuar a ocorrer nos bancos e o salto prometido para aplicações em larga escala deve ocorrer este ano. De acordo com a Accenture Strategy, um dos caminhos de aplicação prática está na interoperabi-lidade que a tecnologia pode proporcionar.

9. Cloud: No passado, a adoção de computação em

nuvem pelos bancos esbarrou no receio quanto à segurança das informações dos clientes e em questões regulatórias. A Resolução 4.658 do Banco Central, divulgada em maio do ano passado, abriu caminho para superar esses obstáculos. Os resultados dessa mudança devem ser vistos ao longo de 2019, resultan-do na migração de sistemas para clouds híbridas ou públicas. Muitos, inclusive, estão seriamente pensando em levar os seus sistemas core para a nuvem.

10. Internet das coisas: Este ano a internet das

coisas (IoT, na sigla em inglês) pode trazer novas oportunidades de produtos e serviços fi nanceiros. Embora ainda não se saiba quando será implemen-tado o 5G (tecnologia que vai permitir a conexão de qualquer dispositivo à internet, de uma geladeira a um carro autônomo), experimentos já começaram. IoT permite, principalmente, o registro de uma enorme quantidade de dados e, no futuro, essas informações vão permitir a oferta de produtos e serviços mais personalizados.

(*) É CEO da Tree Solution – especializada em soluções de Câmbio, Comércio Exterior

e Off shore Banking.

O

objetivo da iniciativa é qualifi car o ensino de temas relacionados à disciplina em escolas públicas, nos ensinos fundamental e médio. Serão disponibilizados R$ 100 milhões para institui-ções apresentarem projetos visando a estimular essa te-mática nos bancos escolares. Poderão concorrer a esses recursos redes de institui-ções que envolvam escolas, universidades, centros de ciência e espaços de desenvol-vimento científi co e inovação. As verbas serão distribuí-das em diferentes escalas de projetos, como estadual (R$ 4 milhões), interestadual (R$ 10 milhões) e regional (R$ 20 milhões). Os minis-térios anunciaram outros projetos dentro do programa. As pastas vão ampliar a Olim-píada Nacional de Ciências,

Serão disponibilizados R$ 100 milhões para instituições apresentarem projetos visando estimular

essa temática nos bancos escolares.

A Organização Internacio-nal do Trabalho (OIT) das Nações Unidas fez um alerta para o rápido crescimento de lixo eletrônico no mundo, que produz cerca de 50 milhões de toneladas do chamado “e-lixo” por ano. Durante encontro realizado na última semana em Genebra, representantes de governos e organizações sindicais concordaram que as nações devem “aumentar e promover investimento em infraestrutura de gerencia-mento de resíduos e sistemas em todos os níveis”.

Além disso, ainda foi con-firmada a necessidade de proteger as pessoas que tra-balham com o lixo eletrônico, considerado tóxico e perigoso, que provoca danos aos traba-lhadores e também ao meio ambiente. De acordo com a OIT, hoje somente 20% do e--lixo é reciclado formalmente, embora o valor esteja avaliado em torno de US$62 bilhões.

O objetivo do apelo por

De acordo com a OIT, somente 20% do lixo eletrônico é reciclado.

Nova acusação

contra Ghosn

Promotores japoneses apre-sentaram ontem (22) uma nova denúncia contra o executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-pre-sidente da Renault e da Nissan. Trata-se da quarta acusação for-mal contra Ghosn, elaborada pela Promotoria de Tóquio. Desta vez, a denúncia aborda pagamentos feitos por uma subsidiária da Nis-san a uma empresa privada que seria controlada pelo brasileiro, com sede em Omã. A manobra teria gerado um prejuízo de US$ 5 milhões.

A acusação foi apresentada no mesmo dia em que expiraria a prisão preventiva de Ghosn, que está preso desde o dia 4. O brasileiro foi detido a primeira vez em novembro de 2018, após denúncias de crimes fi nanceiros. Ele foi solto sob fi ança em março e fi cou em Tóquio à espera de um julgamento. Um mês depois, porém, Ghosn voltou para a prisão devido a um novo pedido apresentado por procuradores.

O executivo brasileiro, de 65 anos, nega todas as acu-sações. O advogado Junichiro Hironaka, que defende Ghosn, anunciou que voltará a pedir a liberdade sob fi ança (ANSA).

V

alter Campanato/ABr

ANSA

Governo federal lança

programa Ciência na Escola

Os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançaram o programa Ciência na Escola

pública para destinar recursos a pesquisadores com estudos relacionados ao tema, com foco no ensino de matérias dos anos finais do ensino fundamental e do ensino mé-dio. O objetivo é disseminar a prática científi ca e aproximar universidades, instituições científi cas e tecnológicas e escolas públicas.

Os ministérios vão imple-mentar uma plataforma que ganhou o nome de “Ciência é 10”, voltada à qualifi cação de professores em assuntos vinculados à área. Professores poderão fazer especialização a distância em ensino de ciên-cias. Em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro postou uma mensagem sobre o programa. Segundo ele, um dos objetivos é estimular a formação de jovens em “áreas esquecidas” (ABr).

atualmente uma iniciativa do MCTIC em parceria com a Uni-versidade Federal do Piauí.

O investimento previsto é de R$ 1 milhão. A meta é

am-pliar o escopo da competição e chegar a 1 milhão de alunos de diferentes estados.

Entre as medidas está pre-vista também uma chamada

Mundo produz 50 milhões de

toneladas de e-lixo ao ano

ações urgentes para gerenciar de forma mais adequada o “tsunami tóxico” de elétricos e eletrônicos é de que os resíduos possam ser transformados em uma fonte valiosa de trabalho decente. Segundo o estudo uma “Nova Visão Circular para Ele-trônicos - Hora de um Reinício Global”, publicado em janeiro e divulgado pela ONU, o Brasil é

um dos 11 principais destinos do mundo de materiais eletrô-nicos descartados.

Nos Estados Unidos e no Canadá, cada pessoa produz cerca de 20 quilos de lixo eletrônico por ano, enquanto que na Europa, a quantidade é de 17,7kg. Já na África o número, em média, é de 1,9 kg de lixo eletrônico (ANSA).

(3)

Tˎ˕: 3043-4171

Para veiculação de seus Balanços, Atas, Editais e Leilões neste jornal, consulte sua agência de confi ança, ou ligue para

Memória e identidade:

o valor do passado

no mundo dos negócios

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Economia

pessoas para a grande fi nal da Liga dos Campeões da UEFA em Madri, no dia 1 de junho. A ação faz parte da campanha “Nissan Scan”, que oferece ao público brasileiro as emoções da UEFA com o livre acesso às transmissões de todos jogos das fases fi nais do maior campeonato de clubes de futebol do mundo. Para participar, basta cadastrar-se no site (https://www.nissanscan.com.br/logografi a) e, na sequência, postar uma foto bem criativa do logotipo da Nissan no Instagram utilizando a hastag #logografi anissan. Os critérios para a escolha das quatro ven-cedoras serão originalidade, criatividade e, claro, conter o logotipo da Nissan na imagem.

E - Logística e Negócios

Entre os dias 27 e 29 de agosto, no Centro de Promoções Expoville, em Joinville, acontece a Feira e Congresso de Logística e Negócios Multi-modal. Em 2018, a feira reuniu mais de 12 mil empresários ligados aos setores portuário, da navegação, comércio exterior, transporte multimo-dal, logística, gerenciamento de cadeias de suprimentos e TI; em torno de 80 expositores. Neste ano a estrutura deve receber um aumento de 120% no número de expositores, uma vez que 90% dos estandes já foram renovados. O evento une as cadeias de logística, transporte multimodal, comércio exterior e intralogística, e é visto pelo mercado como a mais importante feira de logística do Sul do Brasil. Mais informações: (www. logistique.com.br).

F - Farmacologia Clínica

Estão abertas as inscrições para a IV turma do curso de especialização em Farmacologia Clínica e abordagens não farmacológicas na prática clínica, promovido pelo Departamento de Ciências Fisiológicas da UFS-Car. O curso é voltado a profi ssionais da área da Saúde e tem início no dia 15 de junho. Tem duração de 19 meses e carga horária de 370 horas. As aulas serão quinzenais. O principal objetivo do curso é capacitar e atualizar os participantes para o correto manejo, administração e escolha adequadas de fármacos na prática clínica, além de apresentar algumas abordagens não farmacológicas como alternativas para o tratamento de doenças. Mais informações: (https://farmacologia2019.faiufscar.com).

G - Alimentos e Bebidas

A Fispal Tecnologia amplia sua área de conteúdo com a estreia da Arena FispalTec. O espaço 360°, que tem capacidade para receber 600

partici-A - Salão do Livro

Para quem sonha em ver seus livros rodando o mundo, o 5º Salão do livro de Nova York está com inscrições abertas para autores. Organizado pela ZL Books Editora, nos dias 19 e 20 de junho, na Biblioteca Brasileira de Nova York (Brazilian Endowment for the Arts). Os interessados precisam se cadastrar, até quinta-feira (25), pelo e-mail (zlcomunicacao8@gmail. com). A iniciativa busca disseminar a literatura de língua portuguesa para todos os cantos. Há estrangeiros interessados no que é produzido no Brasil, além de brasileiros residentes no exterior que amam os es-critores de língua portuguesa.

B - Recursos Financeiros

No ano em que comemora seu 10º aniversário, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) realiza a 10ª edição do Congresso de Fundos de Investimento. Amanhã (24) e quinta-feira (25), o evento reune nomes famosos que discutirão as tendências na gestão dos recursos fi nanceiros. Entre eles, as presenças do cientista político norte-americano Ian Bremmer, que falará sobre a nova ordem mundial e os refl exos para o Brasil; e do autor do best seller “Organizações Exponenciais”, Salim Ismail, que abordará a inovação futurista. Talk show com Fábio Porchat marcará o encerramento do congresso, com entrevistas sobre diferentes perspectivas do atual pano-rama do Brasil. Outras informações: (www.congresso.anbima.com.br).

C - Aceleração e Incubação

Investir em startups é muito mais do que colocar dinheiro em uma em-presa, é ajudar a alavancar empresas atuais que nasceram para resolver problemas modernos. Em 2012 os conceitos de startups e incubadoras ainda não estavam consolidados no país, e em 2018 apareceram os pri-meiros unicórnios brasileiros – nome dado a startups que valem mais de US$ 1 bilhão. A FasterCapital, incubadora virtual baseada em Dubai que ajuda startups de TI com programas de aceleração e incubação, anuncia que está buscando investidores no Brasil interessados em investir em startups. A empresa promove várias rodadas de fi nanciamento por ano durante as quais são selecionadas startups que podem ser aceleradas ou incubadas. Saiba mais em: (https://fastercapital.com/).

D - Final da UEFA

A Nissan lançou o concurso “Logografi a Nissan”, que levará quatro

pantes, oferecerá uma série de palestras e terá como Keynote Speaker o economista Ricardo Amorim. É o mais importante evento de tecnologia para a indústria de Alimentos e Bebidas da América Latina e ocorre entre os dias 25 e 28 de junho, no São Paulo Expo. A Arena atende aos que buscam atualização profi ssional, contato com grandes líderes e ainda conhecer as principais inovações e soluções para o mercado apresentadas pelos mais de 400 expositores. Em simultâneo: Fórum Fispal Tecnologia, TecnoDrink e o Fórum de Emblagens. Mais informações: (https://www. fi spaltecnologia.com.br/pt/arena-fi spal-tec.html).

H - Programa de Estágio

A Eli Lilly do Brasil iniciou as inscrições para seu Programa de Estágio 2019. Serão disponibilizadas 25 vagas em diferentes áreas de atuação, dentre elas, farmácia, marketing, administração, economia, contabili-dade e engenharia de produção. Com duração de dois anos, o estágio é uma oportunidade prática que o selecionado terá para conhecer de perto a rotina da companhia e participar ativamente da implementação de projetos. Pré-requisitos: superior em andamento com previsão de conclusão a partir de dezembro de 2019; inglês intermediário/avançado; conhecimentos de Pacote Offi ce. Inscrições: (vagas.com.br/v1858811). Mais informações: (www.lilly.com.br).

I - Educação Financeira

A Embracon, especializada em consórcio, promove nos dias 1 e 2 de junho, a primeira edição do Hackathon Embracon, que reune desen-volvedores e profi ssionais que atuam em startups e fi ntechs para uma competição entre times multidisciplinares. O desafi o será construir soluções tecnológicas, com foco em melhoria dos serviços de consórcio, em um curto espaço de tempo. O tema será: “Como prover educação/ consultoria fi nanceira através de meios digitais”. Os participantes terão que criar soluções inovadoras utilizando a tecnologia como motor para fomentar a educação fi nanceira relacionada à Consórcios em diferentes canais (internet, aplicativos, vídeos, mensagens instantâneas, redes sociais, bots, realidade aumentada, podcasts, etc). Mais informações: (www.sympla.com.br/hackathondaembracon).

J - Empreendedor Social

Líderes de iniciativas inovadoras e empreendedores de impacto social têm até o próximo 30 para a inscrição ao Prêmio Empreendedor Social. O maior concurso de empreendedorismo social e ambiental da América Latina chega aos 15 anos repleto de novidades. A principal delas é o Troféu Grão, destinado às organizações sem fi ns lucrativos que atuam com causas de grande relevância para o país. Estão credenciados a parti-cipar – além dos gestores de ONGs – os líderes de iniciativas inovadoras e empreendedores de impacto social. Os vencedores e fi nalistas terão acesso a benefícios que totalizam cerca de R$ 400 mil. É realizada pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab. Mais informações: (https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/cadastro.shtml). pessoas para a grande fi nal da Liga dos Campeões da UEFA em Madri,

no dia 1 de junho. A ação faz parte da campanha “Nissan Scan”, que oferece ao público brasileiro as emoções da UEFA com o livre acesso

A - Salão do Livro

Para quem sonha em ver seus livros rodando o mundo, o 5º Salão do livro

A memória institucional se torna ferramenta imprescindível para o mundo dos negócios

O

fi lósofo e sociólogo Wal-ter Benjamin, em suas teses “Sobre o Conceito de História”, nos faz refl etir sobre a oposição entre o tempo do capitalismo (ou tempo do relógio) e o tempo tradicional (o tempo do calendário) que nos auxilia na compreensão da importância do passado das organizações corporativas para consolidar sua identidade no novo cenário mercadológico, globalizado e acirradamente competitivo.

No movimento atual, no qual algumas empresas passaram a olhar para o consumidor como um sujeito que conecta sua cultura e estilo de vida aos produtos que consome e, consequentemente, à empresa que os produz, a memória ins-titucional se torna ferramenta imprescindível para o mundo dos negócios.

Para Benjamin, o tempo do capitalismo é contínuo e vazio. Já o tempo tradicional, por sua vez, é pontuado por acontecimentos que capturam recordações e nos fazem retor-nar à existência. Nas relações capitalistas das organizações com seus clientes comumente surgem pontos de saturação, em virtude das empresas es-tarem marchando em direção a um futuro, fundado no total abandono e esquecimento do passado. Uma progressão infi nita e linear.

Por essa razão, as empresas precisam utilizar a comuni-cação de forma estratégica, construindo relacionamentos entre o homem consumidor e o homem social, posto que a identidade é o que fi xa o sujeito na estrutura.

E para que a organização construa um relacionamento

efetivo com seus stakeholders, é essencial investir em práticas que gerem o sentimento de pertencimento, fazendo com que se reconheçam como um elemento da sua trajetória, mesmo que o objetivo primor-dial de uma empresa seja gerar bens ou serviços.

Como defi nir o que é im-portante no passado de uma organização? Como decidir quais memórias preservar? Ao estabelecer claramente seus objetivos e lugar social no presente, a organização terá os parâmetros necessários para olhar o passado e resgatar des-se tempo os fatos e elementos identifi catórios mais tradicio-nais e estratégicos.

Daí a importância do co-nhecimento histórico, da preservação e da análise dos documentos institucionais, enquanto vestígios de um pas-sado coletivo que interessam não apenas à organização, mas também à sociedade em geral. Um dos exemplos de preser-vação da memória institucional é o Centro de Memória Bunge, um dos mais ricos acervos de memória empresarial do Brasil. O local, que conta a história dos mais de 100 anos da Bunge no Brasil, possui mais de 1,5 milhão de itens divididos entre documentos textuais, iconográfi cos, tridi-mensionais e audiovisuais que também recontam a história da industrialização do país desde o início do século 19, bem como a história da propaganda e do agronegócio brasileiro.

O local promove atividades de atendimento a pesquisa, exposições temáticas, visitas técnicas e benchmarking, além de ser uma ferramenta importante para os negócios da Bunge no país.

(*) - Formada pela Universidade Federal do Ceará, com doutorado em História Social pela PUC/SP, é historiadora do Centro de Memória Bunge (viviane.morais@bunge.com).

Viviane Lima de Morais (*)

A

estimativa para a

expan-são do Produto Interno Bruto (PIB) agora caiu de 1,95% para 1,71% este ano. Para 2020, também houve re-dução: de 2,58% para 2,50%. Essa foi a quinta redução consecutiva. As estimativas de crescimento do PIB para 2021 e 2022 permanecem em 2,50%. A previsão do mercado fi nanceiro para a cotação do dólar subiu de R$ 3,70 para R$ 3,75 no fi m de 2019 e de R$ 3,78 para R$ 3,80 no fi m de 2020.

Os números constam do bole-tim Focus, publicação semanal elaborada com base em estima-tivas de instituições fi nanceiras sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divul-gado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC), em Brasí-lia. A estimativa de infl ação, cal-culada pelo Índice Nacional de

A estimativa para a expansão do PIB agora caiu de 1,95% para 1,71%.

Em decorrência da melhora na percepção dos empresários em relação aos negócios, a prévia da Sondagem da Indústria de abril de 2019, divulgada ontem (22), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), sinaliza avanço de 0,4 ponto, devendo fechar o mês em 97,6. A comparação é com o número fi nal de março de 2019 para o Índice de Confi ança da Indústria (ICI), quando o indicador fechou em 97,2 na série dessazonalizada. O número fechado para abril será

divulgado na próxima segunda--feira (29). Segundo a prévia, o Índice da Situação Atual (ISA) subiria 1,0 ponto, indo para 98,1 pontos, enquanto o Índice de Ex-pectativas (IE) recuaria apenas 0,2 ponto, fi cando em 97,2. Já para o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), o resultado preliminar de abril sinali-za queda de 0,3 ponto percentual, para 74,4%. A prévia de abril de 2019 foi feita com base em consulta a 782 empresas, entre os dias 1ºe 16 deste mês (ABr).

A indústria brasileira do alu-mínio fechou 2018 registrando aumento no consumo e um ce-nário desafi ador na produção. No ano passado, o consumo de alumínio no país cresceu cerca de 10% em relação a 2017, tota-lizando 1 milhão e 383 mil tone-ladas. Dos setores que utilizam o metal, os maiores aumentos foram em embalagens, com 14%, transportes, com pouco mais de 12%, e o segmento da eletricidade, que atingiu 11%.

Para Milton Rego, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), esse desem-penho mostra que o setor vem retomando o seu dinamismo, mesmo diante da atribulada realidade vivida no ano passado. “Crescemos apesar da greve dos caminhoneiros, da economia ter patinado e do ambiente político-eleitoral à fl or da pele”, recorda.

A situação requer atenção no tocante à produção nacional de alumínio primário, que em 2018 somou um total de ape-nas 659 mil toneladas, queda de mais de 17% em relação a

A situação requer atenção no tocante à produção nacional de alumínio primário.

Vendas na Páscoa

teve alta de 1,29%

Confi rmando a expectativa de que a recuperação econômica segue em ritmo moderado, o volume de vendas a prazo na semana anterior a Páscoa (que, este ano, foi entre os dias 14 e 20 de abril) apresentou um leve crescimento de 1,29% na com-paração com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Em 2018, as vendas haviam recuado -0,34%, após crescer 3,34% em 2017. Já entre os anos de 2015 e 2016, as ven-das no período acumularam queda de -2,24% e -13,34%, respectivamente. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a alta deste ano é um sinal positivo para a retomada do crescimento do varejo e serve de termômetro para as próximas datas come-morativas, como o Dia das Mães. “O resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais mais sólidos de recuperação, mas não é o sufi ciente para retornarmos ao patamar de crescimento anterior a recessão econômica. A páscoa repre-senta a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo deste ano”, afi rma Pellizzaro Junior (CNDL/ SPC Brasil).

FecomercioSP/Reprodução

Holanda Cavalvanti/Abal

Projeção de expansão da

economia continua em queda

Instituições fi nanceiras reduziram pela oitava vez seguida a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano

A meta de inflação deste ano, defi nida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tole-rância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto per-centual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com interva-lo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não defi niu a meta de infl ação para 2022. Para controlar a infl ação, o BC usa como principal instru-mento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado fi nancei-ro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano até o fi m de 2019. Para o fi m de 2020, a projeção segue em 7,50% ao ano. Para o fi m de 2020 e 2021, a expectativa per-manece em 8% ao ano (ABr). Preços ao Consumidor Amplo

(IPCA), foi ajustada de 4,06% para 4,01% este ano. Para 2020,

a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%.

Alumínio: consumo cresce

enquanto a produção cai

2017 (801,7 mil toneladas). Tal resultado se explica por duas razões. Uma delas pontual: o fato da maior fábrica de alumina do mundo, a Alunorte, em Barcare-na, no Pará, operar com metade da sua capacidade desde o início de 2018. A alumina é o insumo do qual se produz o alumínio primário.

A outra razão está ligada à questões estruturais da eco-nomia brasileira. A principal delas é o impacto do preço da energia elétrica. “Hoje, a ener-gia elétrica adquirida responde por quase 70% do custo de produção do alumínio nacional.

É um peso brutal, a conta simplesmente não fecha”, diz Milton. Entre 2009 e 2015, lembra o presidente executi-vo da ABAL, nada menos do que cinco plantas de alumínio primário fecharam as portas no país.

A entidade é signatária, ao lado de outras 14 organizações da classe, de um documento que propõe a modernização do setor de energia. “Essa é uma questão fundamental para a competitividade não só da ca-deia produtiva do alumínio, mas para toda a indústria brasileira”, explica Milton (AI/ABAL).

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Política

São Paulo, terça-feira, 23 de abril de 2019

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Chimpanzé,

Maquiavel e Gandhi

A democracia é um jogo de cooperação e oposição. Com jogadas entre contrários

N

o certame de coope-ração, as regras são a persuasão, a negocia-ção, os acordos, a busca de espaços de consenso. Já no jogo de oposição, procura-se medir forças, confrontar o adversário, provocar tensões, desgastar, impor a vontade pela força. Ultimamente, o jogo das oposições não tem sido bem jogado, tanto em função da derrota por elas sofrida no último pleito como pela reclu-são do seu principal jogador, o ex-presidente Lula.

Mas no Brasil, as manobras divisionistas acabam se super-pondo às táticas de cooperação e é por isso que o país anda devagar. Veja-se esse início de governo Bolsonaro. Pela extraordinária vitória obtida por ele, as reformas – inclusive a Previdenciária – deveriam estar, a essa altura, em estado bem adiantado. Ao contrário, caminham devagar, a passos lentos, quase parando.

E não se pense que esse andar de tartaruga se deve à oposição, aos chamados par-tidos de esquerda, PSOL, PT, PSB. O confronto mais forte provém de grupos incrusta-dos nas entranhas do próprio Governo. Os partidos do cen-trão, todos com um pé atrás, olham para onde caminha o governo, lutam por espaços de poder e infl uência. E haja desconfi ança. O que se vê é um jogo de soma zero. Ao avanço do governo, um recuo da base parlamentar.

Pinço a concepção do soci-ólogo Carlos Matus, em seu ensaio Estratégias Políticas. Impera entre nós o estilo chim-panzé de fazer política. Que se baseia no projeto de poder pes-soal, de rivalidade permanen-te, de hierarquização de forças. Cada partido quer ser melhor e com mais força que outro. Já o presidente Bolsonaro e seu entorno militar parecem optar pelo modelo Maquiavel, onde o personalismo do Príncipe, eixo do sistema, se subordina a um projeto de Estado. Construir um Estado de Direita.

Presenciamos uma luta entre os dois estilos. De um lado, os políticos, inspirados no lema “o poder pelo poder”, usam a arma do voto no Congresso para atingir o objetivo de pre-servar e ampliar territórios.

Disparam processos de ten-são, ameaçam o Governo com retiradas de apoio, buscam coalizões entre eles. Assim, a natureza política se assemelha ao instinto chimpanzé, para quem a luta tem como foco a conservação da própria espé-cie (“o fi m sou eu mesmo”). Representar o povo? Ah, quimera.

Já o presidente Bolsonaro está mais para o estilo maquia-vélico. Seu discurso é claro: ele não é o projeto - o projeto é o Brasil, mas construir a Pátria que o povo quer só será pos-sível com ele. Todos os meios devem se adequar ao objetivo: livrar o Brasil das esquerdas, do PT, do comunismo, das forças que atrasam o país. Ele só vê amigos nos aliados militares, nos grupos evangélicos, nos núcleos de direita, nas massas de apoio e nos fi lhos. Todos os outros são inimigos.

Tudo deve ser sacrifi cado pelo projeto. Para governar, a conduta maquiavélica acabará fazendo concessões ao estilo chimpanzé dos políticos, com estes abocanhando fatias de poder. Basta esperar. O presi-dente alimenta suas bases so-ciais incentivando-as a perfi lar ao lado das reformas.

Nas margens da sociedade reina um clima de expec-tativas. Os pobres não têm munição para fazer guerra. Grudam-se ao Bolsa Família. Os marginalizados recebem o pão, cultivam laços de amizade entre si, buscam cooperação. E têm a honestidade como valor. Os necessitados são mais afeitos ao estilo Gândhi. Vi-vem expectativas, enfrentam dissabores, as tragédias do cotidiano, as chuvas destrui-doras. Choram a morte dos seus, depositando sua fé no divino, indo às igrejas, rezando, implorando aos céus.

É assim que o país está fatiado: entre Chimpanzé, Maquiavel e Gândhi. Os tempos exigem diálogo, elevação dos espíritos, negociação, convi-vência, um pacto por causas coletivas, coisa difícil ante a onda chimpanzé que se alastra.

Mas o Brasil carece muito do estilo Gândhi. Assim, os cidadãos sentiriam mais ver-gonha de cometer atos ilícitos. O fato é que a sem-vergonhice aplaude o estilo chimpanzé. Sob as bênçãos de Maquiavel.

(*) - Jornalista, é professor titular da USP, consultor político

e de comunicação Twitter@gaudtorquato. Acesse o blog (www.observatoriopolitico.org).

Gaudêncio Torquato (*)

“O

que estamos procu-rando trabalhar é a construção de um consenso, que permita discu-tir um texto fi nal que atenda aos interesses da sociedade brasileira sem que haja uma desidratação no texto proposto pelo governo. Estamos estu-dando ainda. São 13 relatórios em apartado que foram feitos”, disse o relator da reforma da Previdência, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG).

A líder do governo no Con-gresso, deputada Joice Hassel-mann (PSL-SP), afi rmou que o Palácio do Planalto não faz o cálculo de quantos votos teria na comissão, mas garantiu que já reúne a quantidade mínima para o prosseguimento da pro-posta na Câmara. “Nós temos os votos necessários, temos 43 votos. A gente vai passar isso [na CCJ]”, disse.

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Ro-gério Marinho, confi rmou que o governo aceitou negociar a reforma da Previdência para facilitar a aprovação do texto na CCJ da Câmara. Ele deu a declaração após se reunir com deputados do PP, do PRB e

Neste momento, cabe ao colegiado apenas a análise sobre a admissibilidade do texto.

Banco de DNA fi cará completo até fi nal do governo

A Comissão de Meio Ambiente do Senado tem reunião marcada para amanhã (24). Na pauta, es-tão 14 itens, entre eles o projeto que proíbe a comercialização de sacolas plásticas e de utensílios plásticos, como canudos, para o consumo de alimentos e bebi-das. Ficam proibidas a fabrica-ção, a importafabrica-ção, a distribuição e a venda de sacolas plásticas para guardar e transportar de mercadorias, além de utensílios plásticos descartáveis para con-sumo de alimentos e bebidas, como é o caso dos canudos.

A exceção é para as sacolas e utensílios descartáveis feitos com material integralmente biodegra-dável. No caso dos cosméticos com micropartículas de plástico, valem as mesmas proibições das sacolas e utensílios plásticos, além da proibição de registro. Essas micropartículas são usadas em

vá-Plásticos presentes também em canudos são responsáveis por grande parte da poluição

ambiental.

Prioridades

para

Agricultura

neste ano

A ministra da Agricultura, Te-reza Cristina, virá à Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Câmara, amanhã (24), para apresentar as prioridades da sua pasta para este ano. “São inúmeros os temas que infl uen-ciam a agropecuária brasileira, como política fi scal, monetária, agrícola”, lista o deputado Pedro Lupion (DEM-PR), que pediu a vinda da ministra.

“Outros temas que merecem prioridades são questões liga-das à modernização da legis-lação trabalhista, fundiária e tributária, regulamentação da questão de terras indígenas e áreas quilombolas”, acrescenta o parlamentar.

Já os deputados do PT, Mar-con (RS) e Carlos Veras (PE), que também apresentaram requerimento convidando a ministra, querem que Tereza Cristina esclareça “como está procedendo para incorporar na expertise do ministério as políticas para a agricultura familiar, indígena, quilombola, e para a reforma agrária” (Ag. Câmara).

Representantes de planos de saúde defenderam a per-missão de compartilhamento de dados pessoais para a “adequada prestação” do serviço de saúde suplemen-tar. Segundo entidades de pesquisa sobre uso de dados, porém, o compartilhamento desses dados pode encarecer ou mesmo inviabilizar planos de saúde para alguns usuários.

Eles participaram do último debate sobre a MP que criou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Hoje (23), o deputado Orlan-do Silva (PCOrlan-doB-SP) deve apresentar seu relatório. A MP alterou a Lei Geral de Proteção de dados. O texto anterior só permitia o compartilhamento de dados de saúde com con-cordância do paciente.

A representante da Con-federação Nacional das Em-presas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida (Cnseg), Glauce Carvalhal, defendeu a partilha de in-formações para profi ssionais conversarem sobre um diag-nóstico de paciente, para o governo ter mais subsídios para elaborar um programa de controle de epidemia ou

Glauce Carvalhal: partilha de dados facilita formulação de políticas públicas.

Bolsonaro condena

ataques no Sri Lanka

O presidente Jair Bolsonaro condenou os ataques que mataram mais de 150 pessoas no Sri Lanka no domingo (21). “Mesmo neste dia sagrado, o extremismo deixa rastros de morte e dor. Em nome dos brasileiros, condeno os ataques que deixaram centenas de vítimas no Sri Lanka, inclusive em igrejas, onde se celebrava a Ressurreição de Cristo. Que Deus possa confor-tar os que agora sofrem!”, escreveu, em sua conta no Twitter.

O papa Francisco também con-denou os atentados, após ler sua mensagem de Páscoa: “Recebi com tristeza e dor a notícia dos graves atentados que, precisamente hoje, no dia da Páscoa, levaram luto e dor a algumas igrejas e outros locais de encontro no Sri Lanka. Desejo manifestar minha afeição e proximidade à comunidade cristã, atingida enquanto estava reunida em oração, e a todas as vítimas dessa violência cruel. Confi o ao Senhor os que faleceram tragica-mente e rezo pelos feridos e por todos aqueles que sofrem por causa deste acontecimento dramático”.

Uma série de explosões simultâ-neas em três igrejas e três hotéis de luxo no Sri Lanka provocou a morte de mais de 150 pessoas. Entre os mortos, há pelo menos 35 estrangeiros, segundo balanços ini-ciais. Cerca de 500 pessoas fi caram feridas. Segundo as autoridades do Sri Lanka, os primeiros seis ataques ocorreram por volta das 8h45 (ho-rário local, 2h30 em Brasília). No momento das explosões, os tem-plos católicos estavam celebrando o Domingo da Ressurreição, uma das datas mais importantes do calendário cristão (ABr).

‘Dia da Terra’ prega

defesa de espécies em

extinção

O mundo celebrou ontem (22), o Dia da Terra, data criada em 1970 e reconhecida pela ONU em 2009 para chamar atenção para a neces-sidade de preservação do planeta. A ideia nasceu do então senador americano Gaylord Nelson, após a destruição provocada por um vazamento de óleo na Califórnia, em 1969. Em 2019, o evento se concentra nas espécies ameaçadas de extinção, tema que voltou a ganhar destaque no Brasil no fi m de semana.

Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o Ministério da Agricultura pediu ao Ministério do Meio Ambiente a suspensão de uma lista de animais aquáticos em risco de extinção, alegando que a relação prejudicou o setor pesquei-ro. A lista, de acordo com a Folha, reúne 410 espécies divididas em diferentes graus de risco, com base em critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), órgão ligado à Unesco e com sede na Suíça.

O Ministério da Agricultura alega que “o Brasil deve se orientar pelos seus próprios critérios”, e não por parâmetros de “ONGs internacio-nais”. A Rede Dia da Terra, que organiza o evento, disse em uma nota sobre as comemorações deste ano “que a oferta da natureza para o planeta são as milhões de espécies que se conhece e muitas outras que ainda precisam ser descobertas”. “Os seres humanos perturbaram irrevogavelmente o equilíbrio da natureza e, como resultado disso, o mundo enfrenta a maior taxa de extinção desde que se perderam os dinossauros”, acrescentou (ANSA).

EUA anuncia fi m de

isenções para importar

petróleo do Irã

Os Estados Unidos anunciaram ontem (22) que não renovarão a isenção para oito países continu-arem comprando petróleo do Irã. A partir de 2 de maio, de acordo com a Casa Branca, todas as nações que importarem petróleo iraniano estarão sujeitas a sanções econômi-cas. A isenção benefi ciava China, Coreia do Sul, Grécia, Índia, Itália, Japão, Taiwan e Turquia.

A Grécia e a Itália, no entanto, já haviam interrompido a compra de petróleo do Irã em fevereiro passa-do. O objetivo dos EUA é aumentar a pressão sobre o regime iraniano e zerar as exportações do principal produto de sua economia. “O go-verno Trump e seus aliados estão determinados a apoiar e expandir a campanha de máxima pressão econômica contra o Irã para colocar fi m à atividade de desestabilização do regime, que ameaça os Estados Unidos, nossos parceiros e a segu-rança no Oriente Médio”, diz uma nota da Casa Branca.

O Ministério das Relações Exte-riores da China já reagiu e criticou “sanções unilaterais”, afi rmando que seus acordos com Teerã são “legítimos”. A medida anunciada pelos EUA pode provocar uma escalada do preço do petróleo no mercado internacional, mas Washington, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos garan-tem que aumentarão a produção para compensar a parte iraniana (ANSA). Pablo V aladares/Ag.Câmara Getty Images/iStockphoto Cleia V iana/Ag.Câmara

CCJ retoma análise do parecer

da reforma da Previdência

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara retoma hoje (23)

do PSL. Segundo Marinho, o governo e os líderes da base aliada pretendem fechar o acordo para votação. “Se o acordo for celebrado a vota-ção se dará sem obstruvota-ção e seguiremos para a comissão de mérito”.

Neste momento, cabe ao

co-legiado apenas a análise sobre a admissibilidade do texto. Dessa forma, os parlamenta-res analisarão se a proposta não fere nenhum dispositivo da Constituição Federal. Caso seja aprovada, a medida segue para análise de uma comissão especial e terá o prazo de

40 sessões do plenário para aprovar um parecer. Somente nessa comissão poderão ser apresentadas emendas, ou seja, sugestões de alterações ao texto, com o mínimo de 171 assinaturas de deputados cada uma, no prazo de dez sessões do plenário (ABr).

Compartilhamento de dados por

planos de saúde divide opiniões

de promoção de saúde. “É pre-ciso viabilizar a prestação dos serviços de saúde e de apoio à saúde. Eu evito e combato fraudes quando faço compar-tilhamento”, argumentou.

Na opinião do deputado Silvio Costa Filho (PRB-PE), o compartilhamento poderá fazer com que haja mais gente nos planos de saúde e, assim, reduza-se o custo para o usu-ário. “Esse debate de querer mostrar que, em tese, o grande benefi ciário serão as empresas pode ser uma avaliação equi-vocada”, disse o parlamentar.

Por outro lado, a presidente do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife, Raquel Saraiva, afi rmou que a mudança na legislação vai na contramão da lógica de pro-teção de dados. “O mercado minimiza custo e maximiza lucro. As práticas correntes são de ‘perfi lamento’ e encare-cimento dos planos”, declarou. Conforme Saraiva, as informa-ções compartilhadas poderão favorecer o detalhamento de perfi s e o consequente aumen-to do preço cobrado ao usuário (Ag.Câmara).

Em debate: proibição de canudos

e sacolas plásticas

deles em vários países. O relator é o senador Roberto Rocha (PSDB-PA), que lembrou o fato de o Brasil ser o quarto maior pro-dutor de lixo plástico do mundo, com 11,3 milhões de toneladas por ano, fi cando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia.

Outra proposição a ser ana-lisada é do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que inclui famílias de baixa renda participantes de atividades de reciclagem de lixo entre os benefi ciários do Programa de Apoio à Conservação Ambiental. Conhecida como Bolsa Verde, a iniciativa do Ministério do Meio Ambiente concede R$ 300 para famílias que atuem na conserva-ção ambiental exclusivamente em áreas rurais, como em terri-tórios ocupados por ribeirinhos, reservas extrativistas e áreas quilombolas (Ag.Senado). rios produtos, como maquiagens,

protetores solares e esfoliantes e podem se acumular nas águas de oceanos e rios.

Além de demorar para se degradar, esses componentes podem entrar na cadeia alimen-tar de peixes, por exemplo. Por isso, já há ações para a proibição

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse hoje (23) que o banco de dados de DNA estará completo até o fi nal do governo. Segundo ele, esta é uma das medidas mais importantes do projeto de lei anticrime, enviado ao Congresso Nacional.

O banco de dados de DNA é uma central onde estão, à disposição de autoridades e investigadores,

os materiais genéticos coletados de criminosos con-denados pela Justiça e os obtidos em cenas de crimes. Moro afi rmou que a ampliação do Banco Nacional de Perfi s Genéticos “aumentará a taxa de resolução de investigação de qualquer crime, mas principalmente de crimes que deixam vestígios corporais”, em men-sagem na rede social Twitter (ABr).

Referências

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