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LO N.º

8487 / 2015-DL

LICENÇA DE OPERAÇÃO

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n.º 9.077 de 04/06/90, registrada no Ofício do Registro Oficial em 01/02/91, e com seu Estatuto aprovados pelo Decreto n.º 51.761, de 26/08/14, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n.º 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n.º 99.274, de 06/06/90 e com base nos autos do processo administrativo n.º 4944-05.67/15-0, concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO nas condições e restrições abaixo especificadas.

I - Identificação:

EMPREENDEDOR: 195824 EBR - ESTALEIROS DO BRASIL LTDA

CNPJ: 09.628.613/0001-42

ENDEREÇO: ESTRADA PUBLICA DO COCURUTO, S/N

COCURUTO

96225-000 SÃO JOSÉ DO NORTE - RS

EMPREENDIMENTO: 191657

LOCALIZAÇÃO: ESTRADA PÚBLICA DO COCURUTO, S/N.º

COCURUTO

SÃO JOSÉ DO NORTE - RS COORDENADAS GEOGRÁFICAS (SIRGAS 2000):

LAT:-32.0397363° LONG:-52.0321257°

A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: EDIFICAÇÃO DE MÓDULOS PARA PLATAFORMAS DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, OPERAÇÃO DO CAIS 2 E DE 530M DO CAIS 1.

RAMO DE ATIVIDADE: 1.414,10

ÁREA ÚTIL: 1.607.575,66 m²

ÁREA DO TERRENO: 1.692.184,90 m²

ÁREA CONSTRUÍDA: 386.636,63 m²

Nº DE EMPREGADOS: 3.500

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: 19 horas/dia

II - Condições e Restrições:

1 esta licença revoga a LO N° 5006/2014-DL -DL;

2 as condicionantes ambientais referentes aos meios físico, biótico e antrópico e aos Programas Ambientais e de Comunicação Social deverão ser cumpridas e continuadas em conformidade com a LI 838/2015-DL vigente;

3. Quanto ao Empreendimento:

3.1 esta licença contempla a operação da atividade de edificação de módulos para a plataformas de exploração de petróleo em uma área de 98.955,50 m² na retroárea do cais do estaleiro, a operação do Cais 2, a operação na fração de 530 m do Cais 1 e a utilização dos seguintes prédios: portaria acesso geral (1A), almoxarifado, ambulatório, depósito de resíduos, administração, área de fabricação, vestiários masculino e feminino, refeitório, estação de tratamento de esgoto e portaria de serviço 3 (23A), almoxarifado de tintas (prédio 3), casa de compressores ( prédio 4), casa de bombas e brigada de incêndio (prédio 6), casa de bombas e incêndio (prédio 7), garagem e oficina de veículos pesados ( prédio 10), pipe shop ( prédio 13), cabine de jateamento e pintura ( prédio 18), instalações sanitárias avançadas (prédio 24) e cabine de granalha( prédio 28), portaria de caminhões (1B), totalizando uma área de 35.920,83 m²;

3.2 esta licença contempla a operação das seguintes etapas: corte e conformação de chapas e perfis, painelização e sub montagens de aço, montagens de blocos e estruturas metálicas, pintura de blocos, transporte dos blocos e estruturas metálicas para a retroárea e operação de montagem das estruturas nos pancakes na retroárea e integração dos módulos na plataforma;

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empilhadeiras com capacidade de 10 toneladas, 04 pontes rolante com capacidade de 30 toneladas, 01 empilhadeira com capacidade de 5 toneladas, 01 guindaste com capacidade de 180 toneladas, 01 guindaste com capacidade de 110 toneladas, 01 guindaste LR com capacidade de 750 toneladas, 04 carretas Munck com capacidade de 12 toneladas, 01 grua com capacidade de 12 toneladas, 01 empilhadeira com capacidade de 25 toneladas, 04 empilhadeiras com capacidade de 7 toneladas, 02 telecóspica manipulada com capacidade de 4,5 toneladas, 03 caminhões Munck com capacidade de 85 toneladas, 01 caminhão aberto com capacidade de 08 toneladas, 01 carreta de carga seca com capacidade de 32 toneladas, 03 guindastes com capacidade de 75 toneladas, 10 plataformas elevatórias com capacidade de 240 toneladas, 01 pórticos – guindastes de grande porto sobre trilhos com capacidade de 85 toneladas, 01 guindastes portuário com capacidade de 50 toneladas, 01 guindastes portuário com capacidade de 150 toneladas, 01 esteiras transportadora de aço, amortecedores de impacto do cais (defensas de borracha) com capacidade de 05 toneladas, 01 máquina de corte de aço com plasma oxiacetileno, 02 equipamentos de transporte horizontal (multieixo) com capacidade de 320 toneladas e 01 guindaste Grove com capacidade de 75 toneladas; 3.4 a capacidade de processamento, desta LO parcial, será de 10.308 t de aço/ano para produção de

módulos para plataformas (tipo floating production storage and offloading – FPSO, tipo Semi-Submersível - SS - ou em Plataformas Fixas) e a execução de serviço de integração em 1 (uma) plataforma;

3.5 no caso de qualquer alteração que a empresa pretenda fazer (alteração de processo, implantação de novas linhas de produção ou equipamentos, ampliação de área ou de produção, relocalização, etc.) deverá ser providenciado o licenciamento prévio junto à FEPAM;

3.6 as áreas passíveis de contaminação do empreendimento, tais como áreas de produção, área do sistema de tratamento de efluente sanitário, áreas de almoxarifado e de resíduos industriais, entre outras, deverão estar impermeabilizadas, de modo a evitar a contaminação do solo e do nível freático; 3.7 a empresa deverá apresentar, a cada 2 (dois) anos, Relatório de Auditoria Ambiental, conforme as

“Diretrizes Mínimas a Serem Atendidas na Realização de Auditorias Ambientais” disponibilizadas no site da FEPAM www.fepam.rs.gov.br, licenciamento ambiental\Normas Técnicas\ Diretrizes para Auditorias Ambientais, acompanhado da(s) ART(s) (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos profissionais envolvidos e dos documentos comprobatórios da habilitação dos mesmos para a realização da Auditoria Ambiental, sendo que o próximo Relatório deverá ser entregue até 31/07/17; 4. Quanto aos Aspectos do Meio Antrópico:

4.1 o empreendedor deverá manter o transporte dos trabalhadores até o empreendimento em São José do Norte, através das embarcações privadas que integram o sistema fluvial de transporte, de forma a não pressionar o sistema hidroviário existente;

4.2 o empreendedor deverá garantir o pleno funcionamento do ambulatório nas instalações do empreendimento, conformo projeto apresentado, de forma a não comprometer o serviço público de saúde;

4.3 não poderá ser utilizado o acesso pelas ruas Luiz Gautério, 11 e 6 para o trânsito de veículos pesados que tenham como destino as instalações do Estaleiro da EBR;

5.Quanto aos Sistemas de Abastecimento de Água, Drenagem Pluvial e de Efluentes Líquidos:

5.1 a água a ser utilizada para desenvolvimento das atividades do empreendimento deverá ser fornecida pela concessionária pública de abastecimento, CORSAN, conforme Declaração de Abastecimento de Água, ofício 08/2012 DEXP-CORSAN, de 07/03/2012, e seus anexos, para a vazão máxima de 7 l/s; 5.2 o sistema de drenagem de águas pluviais será composto de dois reservatórios: uma lagoa de

reservação pluvial e um reservatório de amortecimento e sedimentação;

5.3 as águas pluviais provenientes das áreas passíveis de contaminação do empreendimento (áreas de processo, no que couber, as áreas de tancagem, áreas de manutenção e de lavagem de equipamentos, dentre outras) deverão ser coletadas em sistema isolados e enviadas para tratamento externo em empresa devidamente licenciada;

5.4 a empresa deverá manter um responsável técnico pela operação da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos (ETE) com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) atualizada, bem como apresentar, com uma periodicidade semestral, nos meses de janeiro e julho, relatório técnico assinado pelo respectivo responsável técnico, descrevendo as condições de operação da ETE, acompanhado de levantamento fotográfico, sendo que os relatórios técnicos a serem entregues em janeiro devem ser acompanhados da cópia da ART do responsável técnico;

5.5 os efluentes líquidos oriundos dos sanitários e refeitórios, após tratamento, com vazão máxima de 360 m³/dia na fase de operação parcial, deverão atender a Resolução CONSEMA nº. 128/06 e serão encaminhados, por meio de tubulação, até o reservatório de amortecimento e sedimentação, de onde

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haverá o lançamento no canal de Rio Grande, através de canal aberto durante a fase inicial de implantação e por tubulação emissária, para a fase de operação;

PARÂMETROS PADRÃO DE EMISSÃO A SER ATENDIDO

Temperatura inferior a 40 ºC sendo a variação de temperatura do

corpo receptor inferior a 3 ºC na zona de mistura

Sólidos Sedimentáveis até 1 ml/L, em Cone Imhoff, 1 hora

pH entre 6,0 e 9,0

Espumas virtualmente ausentes

Materiais flutuantes Ausentes

Odor livre de odor desagradável

Cor não deve conferir mudança de coloração (cor

verdadeira) ao corpo hídrico receptor

DBO5 (20 ºC) até 100 mg/L

DQO até 300 mg/L

Sólidos Suspensos até 100 mg/L

Óleos e Graxas Minerais até 10 mg/L

Nitrogênio Total Kjeldahl até 20 mg NTK/L ou 75% de remoção *

Nitrogênio amoniacal até 20 mgNam./L

Coliformes Termotolerantes até 106 NMP/100 mL ou 90% de remoção *

Substâncias tensoativas que reagem ao azul de metileno

até 2,0 mg MBAS/L

* caso o empreendedor opte por trabalhar com eficiência de remoção, deverão ser apresentados laudos de análise dos efluentes bruto e tratado para o respectivo parâmetro;

5.6 o empreendedor deverá apresentar a esta Fundação, via digital, resultado de análise físico-química dos efluentes líquidos sanitários tratados a serem gerados na fase de implantação do empreendimento, com uma periodicidade trimestral, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, realizada por laboratório cadastrado junto a esta Fundação, abrangendo os seguintes parâmetros: temperatura, sólidos sedimentáveis, pH, espumas, materiais flutuantes, odor, cor, DBO5, DQO, sólidos suspensos, óleos e graxas, nitrogênio total Kjeldahl, nitrogênio amoniacal, coliformes termotolerantes e substâncias tensoativas (a Planilha digital encontra-se disponível na página eletrônica da Fepam: www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes Industriais - SISAUTO-

Planilha SISAUTO On Line);

5.7 as amostragens relativas às coletas de efluentes líquidos, tanto na etapa de instalação, quanto na etapa de operação parcial do empreendimento, deverão ser realizadas em atendimento aos termos das Normas Técnicas ABNT NBR 9.897/87, 9.898/87, Resolução CONSEMA 01, de 20 de março de 1998, e demais critérios aplicáveis;

5.8 esta licença não contempla, em hipótese alguma, o lançamento de efluentes líquidos industriais decorrentes da atividade do empreendimento, sendo que todo o efluente líquido industrial a ser gerado pela atividade de hidrojato deverá ser reutilizado nas instalações dessa unidade e, sendo necessária purga do sistema a mesma deverá ser coletada e enviada para tratamento externo em empresa devidamente licenciada;

5.9 os efluentes líquidos industriais a serem gerados, oriundos dos separadores água/óleo e da gamagrafia deverão ser recolhidos e enviados para tratamento externo em empresa devidamente licenciada;

5.10 o gerenciamento de águas de lastro e daquelas decorrentes da manutenção de embarcações deverá ser realizado em conformidade às determinações da Lei 9.966/00, regulamentada pelo Decreto 4.136/02, e demais legislações aplicáveis, entre as quais a Portaria Nº. 52/DPC, de 14 de Junho de 2005, que divulga a Norma da Autoridade Marítima para o Gerenciamento da Água de Lastro de Navios (NORMAM-20/DPC) e cancela anexo da NORMAM-08/DPC NORMAN, a Resolução Anvisa RDC nº. 217, de 21 de novembro de 2001, e a Resolução ANTAQ nº. 2.190, de 28 de julho de 2011, que aprovou a norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações; 6. Quanto às Emissões Atmosféricas:

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6.3 não poderá haver emissão de material particulado visível para a atmosfera;

6.4 a empresa deverá manter os equipamentos de processo e de controle de emissões atmosféricas, operando adequadamente para garantir sua eficiência de maneira a evitar danos ao meio ambiente e incômodos à população;

6.5 a empresa não poderá realizar a operação de jateamento com areia, conforme determina a Portaria SIT/DSST Nº 99, do Ministério do Trabalho, de 19/10/2004;

6.6 os equipamentos e operações passíveis de provocarem emissões de material particulado deverão ser providos de sistema de ventilação local exaustora e equipamento de controle eficiente, de modo a evitar emissões visíveis para a atmosfera;

6.7 a empresa deverá adotar medidas de controle para as operações de recebimento, armazenagem e transferência de matérias primas, de modo a evitar a emissão de material particulado para a atmosfera; 6.8 a empresa deverá reduzir a emissão de poeiras ocasionadas pela movimentação de veículos no

entorno da planta, empregando técnicas de supressão de poeiras: pavimentação, umectação, etc.; 6.9 a empresa deverá manter cobertura nas pilhas de matérias primas de modo a impedir o arraste dos

mesmos através da ação os ventos;

6.10 a empresa deverá controlar as vibrações mecânicas, bem como o controle de toda a frota de veículos de modo a não atingir níveis passíveis de causar incômodos à população;

6.11 a empresa deverá apresentar, anualmente, carga poluente atmosférica contendo as quantidades de emissão expressas em toneladas/ano, para todas as etapas/fontes industriais (estacionárias, evaporativas, fugitivas e abertas) passíveis de emitirem material particulado inalável e compostos orgânicos voláteis totais VOC´s bem como modelo de dispersão para tais poluentes atmosféricos onde deverá ser utilizada a mesma metodologia empregada no EIA/RIMA apresentado à FEPAM;

6.12 a empresa deverá manter atualizado o plano de contingência visando atender reclamações da população, ultrapassagens de padrões de qualidade do ar, bem como quaisquer tipo de incômodos/problemas que possam ser causados à população pelas operações do empreendimento; 7.Quanto aos Resíduos Sólidos Industriais:

7.1 os resíduos sólidos gerados deverão ser segregados, identificados, classificados e acondicionados para armazenagem temporária na área objeto deste licenciamento, observando as Normas Técnicas da ABNT, NBR 12.235 e NBR 11.174, em conformidade com o tipo de resíduo, até posterior destinação final dos mesmos, bem como as demais normas aplicáveis, entre as quais a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego NR-11 e NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), NBR 14.253/98, da ABNT – Segurança nas operações portuárias e Resolução ANVISA 056/2008, entre outros dispositivos legais aplicáveis vigentes;

7.2 deverá ser seguido e mantido atualizado o sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais, inclusive, os procedimentos e responsabilidades para a coleta, a segregação, o armazenamento temporário na área da empresa, observando as Normas Técnicas da ABNT NBR 12.235 e NBR 11.174, em conformidade com o tipo de resíduo e, ainda, com a destinação final de todos os resíduos sólidos gerados no processo industrial, em cumprimento ao Decreto Estadual n.º 38.356, de 1º de abril de 1998, ao Decreto Federal nº. 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que regulamentou a Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010, o qual instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, às resoluções da ANTAQ, entre as quais a Resolução ANTAQ nº. 2.190, de 28 de julho de 2011, que aprovou a norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações e às normativas da Superintendência do Porto de Rio Grande - SUPRG;

7.3 a empresa deverá preencher a "Planilha Trimestral de Resíduos Sólidos Industriais Gerados" para a totalidade dos resíduos gerados (a Planilha encontra-se disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes Industriais - Planilhas de Acompanhamento/ SIGECORS/Planilhas por Setor Industrial) e encaminhá-la à FEPAM, devidamente assinada pelo responsável legal da empresa, com periodicidade trimestral, até o décimo dia dos meses de janeiro, abril, julho e outubro durante o período de validade desta licença, sendo que as primeiras Planilhas deverão ser entregues em 10/04/2016;

7.4 o empreendedor deverá dar destinação adequada à totalidade dos resíduos a serem gerados e verificar a conformidade do licenciamento da Central a ser contratada para o recebimento de resíduos, visto que, no caso de não cumprimento de exigências por parte da Central, a empresa será responsável conjuntamente, conforme Artigo 9º do Decreto Estadual n.º 38.356 de 01 de abril de 1998, que estabelece a responsabilidade da fonte geradora, independente da contratação de serviços de terceiros, pela destinação adequada dos resíduos sólidos gerados, Decreto Federal nº. 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que regulamentou a Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e resoluções da ANTAQ, entre as quais a Resolução ANTAQ nº. 2.190,

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de 28 de julho de 2011, que aprovou a norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações e às normativas da Superintendência do Porto de Rio Grande - SUPRG; 7.5 o óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser coletado, armazenado corretamente e destinado à

reciclagem por meio do processo de rerrefino, conforme determina a Resolução CONAMA Nº. 362, de 23 de junho de 2005, somente podendo este ser entregue a coletor licenciado ambientalmente e registrado na ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis;

7.6 fica proibida a destinação de embalagens plásticas de óleos lubrificantes pós-consumo em aterros urbanos, aterros industriais ou incineração no estado do Rio Grande do Sul, devendo as mesmas ser destinadas à reciclagem, realizada pelos fabricantes e distribuidores (atacadistas), conforme a Portaria SEMA/FEPAM n° 001/2003, publicada no DOE de 13/05/2003, e o Decreto Federal nº. 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que regulamentou a Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010, o qual instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos;

7.7 caso o empreendedor adquira óleo lubrificante em embalagens plásticas apenas no comércio varejista, deverá fazer a devolução voluntária no ponto de compra. O comércio varejista de óleos lubrificantes (lojas, supermercados. etc.) não realiza a coleta das embalagens, mas é ponto de coleta dos seus fornecedores imediatos;

7.8 o empreendedor deverá atentar para o cumprimento do Art. 15 da RESOLUÇÃO CONAMA Nº 362, de 23 de junho de 2005, que estabelece que: “Os óleos lubrificantes usados ou contaminados não

rerrefináveis, tais como as emulsões oleosas e os óleos biodegradáveis, devem ser recolhidos e coletados, em separado, segundo sua natureza, sendo vedada a sua mistura com óleos usados ou contaminados rerrefináveis. Parágrafo único. O resultado da mistura de óleos usados ou contaminados não rerrefináveis ou biodegradáveis com óleos usados ou contaminados rerrefináveis é considerado integralmente óleo usado ou contaminado não rerrefinável, não biodegradável e resíduo perigoso (Classe I), devendo sofrer destinação compatível com sua condição”;

7.9 as lâmpadas fluorescentes usadas deverão ser armazenadas íntegras, embaladas individualmente, em papel ou papelão de origem e acondicionadas de forma segura, para posterior transporte e descontaminação;

7.10 no caso de envio de resíduos CLASSE I para outros estados, a empresa deverá solicitar AUTORIZAÇÃO DE REMESSA DE RESÍDUOS junto à Fepam, devendo, para tanto, protocolar processo administrativo junto a esta Fundação, contendo a documentação conforme página eletrônica da Fepam, em www.fepam.rs.gov.br;

7.11 a transferência dos resíduos Classe I, gerados na empresa, deverá ser acompanhada do respectivo “Manifesto de Transportes de Resíduos – MTR”, conforme Portaria Fepam n.º 034/2009, publicada no DOE em 06/08/2009 e o transporte ser realizado por veículos licenciados para Fontes Móveis cem conformidade com a legislação em vigor;

8. Quanto aos Riscos Ambientais:

8.1 em caso de ocorrência de qualquer acidente que resulte em dano ambiental, o órgão licenciador deverá ser comunicado imediatamente através do Serviço de Emergência Ambiental da FEPAM, fone 51 9982 7840;

8.2 deverá ser implantado programa de gerenciamento de riscos e de controle de emergências que inclua as etapas de implantação e operação do empreendimento;

8.3 a empresa deverá manter atualizado o Alvará do Corpo de Bombeiros Municipal, em conformidade com as Normas em vigor, relativo ao sistema de combate a incêndio, durante o período de validade desta licença;

9 Quanto à Publicidade da Licença:

9.1 deverá ser fixada, em local de fácil visibilidade, placa para divulgação da presente licença, conforme modelo disponível no site da FEPAM, www.fepam.rs.gov.br. A placa deverá ser mantida durante todo o período de vigência desta Licença.

III – Documentos a apresentar para solicitação da renovação da Licença de Operação:

1. comprovante de pagamento dos custos dos Serviços de Licenciamento Ambiental, conforme Tabela de Custos disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br;

2. requerimento solicitando a renovação da Licença de Operação; 3. cópia desta licença;

4. o formulário ILAI – Informações para Licenciamento de Atividades Industriais devidamente preenchido e atualizado em todos os seus itens (o formulário encontra-se disponível na home-page da FEPAM:

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Havendo alteração nos atos constitutivos, cópia da mesma deverá ser apresentada, imediatamente, à FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciado por este documento.

Qualquer alteração na representação do empreendedor ou alteração do endereço para recebimento de correspondência da FEPAM deverá ser imediatamente informada à mesma.

Caso ocorra descumprimento das condições e restrições desta licença, o empreendedor estará sujeito às penalidades previstas em Lei.

Esta Licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais. Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização.

Data de emissão: Porto Alegre, 18 de dezembro de 2015.

Este documento licenciatório é válido para as condições acima no período de 18/12/2015 a 18/12/2019. A renovação desta licença deverá ser solicitada até 120 dias antes de seu vencimento, conforme Art. 14 § 4.º da Lei Complementar Nº 140, de 08/12/2011.

Este documento licenciatório foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu conteúdo e está à disposição na página www.fepam.rs.gov.br.

fepam®.

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR

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