PROJETO “DEMOCRACIA PARTICIPATIVA” – TIMOR-LESTE 2012
As eleições legislativas em Timor-‐Leste para a eleição dos 65 deputados ao Parlamento Nacional realizadas no passado dia 7 de julho decorreram num ambiente de paz e segurança, tendo a participação dos cidadãos sido elevada, na ordem dos 74,78%, bem como a dos observadores, cerca de 2600 nacionais e 580 internacionais.
A MUDA -‐ Associação para a Proteção e Promoção dos Direitos Humanos desenvolveu, entre junho e agosto do corrente ano, o Projecto “Democracia Participativa”, que incluiu a realização de uma Missão de Observação Eleitoral e de duas sessões de esclarecimento sobre padrões internacionais e legislação nacional relevantes.
O presente relatório pretende identificar as atividades realizadas no âmbito deste projeto e apresentar um conjunto de conclusões e recomendações que visam contribuir para o aperfeiçoamento do sistema eleitoral timorense, a promoção do direito à participação e, consequentemente, para a consolidação da democracia timorense.
1. Missão de Observação Eleitoral
A missão de observação da MUDA para as eleições legislativas de 7 de julho em Timor-‐Leste consistiu na análise da legislação e dos regulamentos eleitorais relevantes, na observação direta do processo eleitoral entre os dias 5 e 18 de julho, e, com base nos respetivos resultados, na elaboração e publicação do presente relatório.
A MUDA observou as seguintes fases do processo eleitoral: Período de reflexão;
Abertura dos Centros de Votação; Votação;
Contagem dos votos;
Apuramento inicial, distrital e nacional;
Proclamação dos resultados e validação da eleição.
A equipa de observadores da MUDA foi constituída por 15 observadores internacionais voluntários que se candidataram para o efeito, com diversas qualificações académicas e profissionais, dois terços dos quais com experiência de trabalho em Timor-‐Leste.
Destaca-‐se o fato de todos os observadores da MUDA serem fluentes em pelo menos uma das línguas oficiais do país, o tétum e o português, e metade falar ambas as línguas oficiais.
A MUDA realizou uma sessão de formação dirigida à equipa de observadores, que incidiu sobre os padrões internacionais em matéria eleitoral, a legislação eleitoral timorense e o papel do observador eleitoral.
Adicionalmente, os observadores adoptaram o código de conduta da missão de observação da MUDA, praticaram o preenchimento dos formulários e receberam material informativo de apoio. No dia 7 de julho os 15 observadores MUDA, organizados em 7 equipas, percorreram 4 dos 13 distritos do país, Aileu, Díli, Ermera e Liquiçá, tendo visitado 63 centros de votação e 76 estações de voto em 41 sucos, abrangendo 143.786 eleitores recenseados.
Observação e recomendações
A observação das equipas da MUDA teve como objectivo geral apurar, com base nos princípios internacionais sobre a matéria, previstos designadamente na Declaração Universal dos Direitos do Homem, se e em que medida as eleições legislativas de 7 de julho foram periódicas, honestas, universais, iguais e livres.
A MUDA concluiu que as eleições foram credíveis, justas, livres e transparentes, tendo sido respeitados, genericamente, os princípios internacionais, bem como a legislação nacional.
Periodicidade
No que respeita às eleições para o Parlamento Nacional, a Constituição e a legislação aplicável determinam que a sessão legislativa assim como o mandato dos deputados tenham a duração de cinco anos, período que coincide com os padrões internacionais nesta matéria.
A periodicidade eleitoral tem sido respeitada em Timor-‐Leste, com a realização da eleição dos deputados para a Assembleia Constituinte, a 30 de agosto de 2001, que se converteu em Parlamento Nacional, e de eleições legislativas a 30 de junho de 2007 e a 7 de julho de 2012.
Eleições honestas
A Constituição e a legislação eleitoral timorenses oferecem condições para a realização de eleições honestas, garantindo a existência de possibilidade de escolha para os eleitores, bem como de direitos e liberdades políticas, tais como a liberdade de expressão, a liberdade de reunião, a liberdade de associação e a liberdade de movimentos.
O regime de reclamações e recursos previsto é suficiente para garantir a confiança no processo eleitoral. Apesar disso, sugere-‐se a harmonização das disposições regulamentares com a legislação e a distinção clara entre as reclamações, dúvidas, queixas e protestos.
Foram suscitadas dúvidas e protestos em 7% das estações de voto observadas pela MUDA, que foram devidamente resolvidos pela maioria dos oficiais eleitorais, sem ter havido necessidade de serem passados a escrito. Em casos pontuais os oficiais eleitorais decidiram as dúvidas e protestos seguindo as orientações dadas pelos fiscais de um partido, o que nalguns casos suscitou questões quanto à imparcialidade dessas decisões.
De maior relevo para o que se considera terem sido eleições honestas, é o facto de apenas terem sido interpostos dois recursos judiciais dos resultados provisórios publicados pela CNE, por 2 partidos políticos, e de a decisão judicial dos mesmos não ser susceptível de alterar a distribuição dos mandatos.
Universalidade
A Constituição e legislação eleitoral timorenses prevêem e criam condições para o exercício dos direitos ao voto e a apresentação de candidaturas por todos os cidadãos timorenses.
Adicionalmente, e em linha com as melhores práticas de garantia de universalidade eleitoral, a legislação eleitoral timorense prevê, desde a segunda alteração à Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional, de 22 de junho de 2011, o processo de votação ambulante em hospitais e prisões e a possibilidade de votação pelos eleitores timorenses residentes no estrangeiro.
No entanto, não foi possível aos timorenses residentes no estrangeiro votarem nas eleições legislativas de 7 de julho, por força da terceira alteração ao referido diploma, a 13 de janeiro de 2012, que excluiu esta possibilidade nos atos eleitorais deste ano.
O processo de votação no estrangeiro é complexo pelo que se recomenda que os órgãos de administração eleitoral e restantes entidades competentes criem condições que permitam garantir o direito de voto dos cidadãos residentes no estrangeiro já nas próximas eleições legislativas.
O processo de votação ambulante foi implementado, tendo a MUDA observado os procedimentos que tiveram lugar no Hospital Nacional Guido Valadares e na Prisão de Becora, ambos em Díli, considerando que decorreram de forma muito positiva.
No Distrito de Ermera, a MUDA observou a interrupção do processo eleitoral no Centro de Votação instalado na Escola Básica de Fatuquero, cuja urna foi utilizada para o processo de votação ambulante no Estabelecimento Prisional de Gleno. Em consequência, mais de 80 eleitores foram forçados a aguardar cerca de uma hora para exercer o seu direito ao voto.
Para evitar situações como esta em exercícios futuros a MUDA recomenda que o processo de votação ambulante seja levado a cabo por uma equipa de oficiais, com uma ou mais urnas próprias, de modo a não interromper a votação nos centros de votação.
A garantia do direito ao voto está igualmente dependente da qualidade e idoneidade do
recenseamento eleitoral. Apesar de o recenseamento eleitoral não ter sido directamente
observado pela MUDA, o facto de a lista de eleitores não ter sido afixada na sequência da abertura de novo prazo, em maio de 2012, impossibilitou a apresentação de reclamações pelos cidadãos, de acordo com o previsto no respetivo regulamento. Esta situação pode ter posto em causa o direito de voto e a correcção e a atualização dos cadernos eleitorais, pelo que se sugere que em próximas eleições o recenseamento decorra dentro dos prazos estabelecidos de forma a garantir a sua completude antes das eleições.
No que respeita à localização dos centros de votação, também determinante para a garantia da universalidade do direito de voto, a MUDA inquiriu 120 eleitores sobre o tempo que demoraram a chegar ao respectivo centro de votação e que meio de transporte utilizaram para o efeito. A larga maioria das pessoas inquiridas (87,7%) deslocou-‐se a pé, tendo demorado, em média, 21 minutos a chegar ao centro de votação (máximo 180 minutos e mínimo 1 minuto). 7,5% dos inquiridos deslocaram-‐se de motorizada, tendo demorado, em média, igualmente 21 minutos (máximo 60 e mínimo 1 minuto). Por último, 5,8% das pessoas inquiridas deslocaram-‐se de automóvel tendo demorado em média 24 minutos a chegar à estação de voto (no máximo 60 e no mínimo 2 minutos).
Apesar de os tempos de deslocação, em média, não serem excessivos, a MUDA recomenda que em próximas eleições seja feita uma melhor distribuição dos centros de votação de forma a evitar, especialmente nas áreas rurais, situações extremas em que cidadãos tenham de caminhar cerca de 6 horas para poderem exercer o seu direito de voto.
Quanto ao acesso a pessoas com necessidades especiais, a MUDA observou que algumas estações de voto não garantiam as condições necessárias.
Em contrapartida, observou igualmente que num número elevado de casos foi dada prioridade a mulheres com crianças de colo, a pessoas com deficiência, a idosos com dificuldades de locomoção, e também a oficiais eleitorais, a representantes da CNE, a fiscais de partidos, a observadores nacionais, a guardas prisionais e a pessoal da prisão, tal como previsto na legislação eleitoral.
Igualdade
Timor-‐Leste dispõe de mecanismos constitucionais e legais adequados a garantir a igualdade eleitoral, princípio segundo o qual cada cidadão tem direito apenas a um voto, todos os votos têm o mesmo valor ou poder e todas as candidaturas devem receber um tratamento igual.
A MUDA considera que o princípio “um eleitor/um voto” foi garantido através da verificação do cartão de eleitor ou restantes documentos legalmente admissíveis, da existência de listas de eleitores por suco e da aplicação de tinta indelével no dedo indicador após o ato de votação.
No entanto, num número elevado de estações de voto visitadas, não foi verificada a existência de marcas de tinta nos dedos dos eleitores. Adicionalmente, foram detectadas situações pontuais em que os eleitores, ao contrário das normas regulamentares, escolhiam o dedo que recebia a marca de tinta. Apesar disso, não foram identificados casos em que eleitores com os dedos manchados de tinta tivessem votado.
Recomenda-‐se que em eleições futuras este procedimento seja melhorado dado ser a única forma de garantir que o mesmo eleitor não vota mais do que uma vez no suco onde se encontra recenseado.
O regulamento aplicável aos procedimentos eleitorais permitiu o direito de voto a eleitores cujo nome não constava da lista da respectiva área de recenseamento, desde que tivessem um cartão de eleitor actualizado, sendo os seus dados pessoais registados numa “lista adicional de eleitores”, hipótese que parece não estar prevista na lei. Sugere-‐se que até às próximas eleições todos os cartões de eleitor correspondam a um registo na base de dados do recenseamento eleitoral.
Nas eleições legislativas de 7 de julho concorreram 21 partidos políticos e coligações, cujas listas incluíam mais de 1900 candidatos. Devido à previsão legal de uma cláusula barreira, segundo a qual obtêm assento parlamentar os partidos que tenham pelo menos 3% dos votos, apenas 4 partidos elegeram deputados. Constata-‐se assim que ficaram excluídos de representação parlamentar 20% dos votos validamente expressos, correspondentes a 94.379 eleitores.
No que respeita ao financiamento dos partidos políticos, a MUDA analisou a legislação em vigor, tendo identificado a existência de disparidades entre o regime previsto para os partidos políticos com assento parlamentar e os partidos políticos em geral. Reconhecendo as razões para algumas diferenças de regime jurídico, a MUDA recomenda a sua harmonização já que a existência de incongruências compromete a igualdade de tratamento e de oportunidades entre partidos.
A MUDA realça, como positiva, a regra introduzida na segunda alteração legislativa, que aumenta o número de mulheres nas listas das candidaturas, de 1 em cada 4, para 1 em cada 3. Surpreendentemente, a introdução desta regra não proporcionou um aumento significativo de mulheres no Parlamento, que passou apenas de 18 para 20, uma vez que nas listas dos quatro partidos eleitos, por cada grupo de três candidatos, as mulheres figuraram maioritariamente em terceiro lugar.
Liberdade
Os observadores da MUDA consideraram que as eleições de 7 de julho em Timor-‐Leste foram livres.
Apesar disso, em 9 das 76 estações de voto visitadas (11,84%), todas elas no distrito de Díli, os observadores consideraram que o segredo de voto foi posto em causa, por ser possível ver a zona dos boletins em que as pessoas votavam, quer dentro da sala quer, em alguns casos, fora desta, através da janela. Acresce que, em algumas estações de voto, os fiscais dos partidos
estavam demasiado perto das cabines de voto, podendo ver em quem votavam os eleitores. Recomenda-‐se que em próximas eleições esta situação seja salvaguardada e que o segredo de voto seja garantido de forma mais consistente, dado tratar-‐se de condição essencial para existência de eleições livres.
Os observadores da MUDA relataram a presença em 13% dos centros de votação visitados durante o período de votação, de um número considerável de pessoas não credenciadas pelo STAE e consequentemente não autorizadas a permanecer nos mesmos. Destacam-‐se casos pontuais de presença de agentes da polícia não respeitando a distância mínima de 25 metros e a presença generalizada de pessoas com camisolas de cores alusivas a um dos partidos com a inscrição “supervisor de partido”. Apesar do exposto, na grande maioria dos casos, os observadores da MUDA consideraram que as referidas pessoas não autorizadas não interferiram no processo eleitoral.
Contudo, em cerca de 9% das estações visitadas durante o período de votação, os observadores da MUDA consideraram que os fiscais dos partidos interferiam no processo para além do previsto, conversando com eleitores que se encaminhavam para a urna já com o boletim de voto na mão, movendo-‐se livremente dentro das estações de voto e sentando-‐se nas mesas de trabalho ao lado dos oficiais de votação ou dando indicações sobre procedimentos eleitorais aos oficiais e aos eleitores.
A MUDA recomenda que nas próximas eleições legislativas a presença e a atuação de pessoas nos centros de votação seja supervisionada de forma mais rigorosa.
Procedimentos
Os observadores da MUDA avaliaram os procedimentos de abertura e votação de forma bastante positiva. A fase do encerramento e contagem foi avaliada de forma positiva, enquanto a fase do apuramento distrital foi apenas considerada satisfatória.
Foram detetadas algumas irregularidades cujas mais relevantes se identificam a seguir tendo em vista a sua melhoria no futuro.
Duas das estações de voto observadas pela MUDA não tinham iluminação elétrica tendo sido necessário utilizar telemóveis e velas, quer durante a abertura, quer durante a contagem, o que comprometeu a realização conveniente dos procedimentos e a transparência dos mesmos. Recomenda-‐se que em próximas eleições a escolha dos centros de votação evite, na medida do possível, estas situações.
Em 3 estações de voto visitadas os boletins de voto apresentavam problemas de impressão, o que levou à interrupção dos processos de votação por períodos até uma hora. No entanto, estas situações foram resolvidas de forma expedita pelos oficiais eleitorais, que solicitaram quando necessário o apoio da CNE.
Foram identificadas algumas inconsistências no preenchimento das atas, nomeadamente ao nível da ordem pela qual estas eram preenchidas e dos dados utilizados para o seu preenchimento, aspetos que são muito relevantes para a deteção de eventuais discrepâncias. Por exemplo, o número de votantes era registado após a contagem do número de votos, fazendo com que os mesmos fossem coincidentes. Recomenda-‐se que em próximas eleições a formação dos oficiais eleitorais foque este aspeto.
Durante a contagem e o apuramento distrital dos votos, os fiscais dos partidos demonstraram por vezes dificuldade em compreender o seu papel e em acompanhar devidamente os procedimentos.
Reconhecendo-‐se o esforço de introdução de meios eletrónicos nas assembleias de apuramento distrital tendo em vista um aumento da transparência do processo, foram no entanto identificadas dificuldades no acompanhamento do desenrolar do apuramento distrital, sugerindo-‐se que, no futuro, seja dada maior atenção ao cumprimento e à explicação dos procedimentos, nomeadamente quando se procedam a alterações dos dados das atas originais provenientes dos centros de votação.
Conclusão
As eleições legislativas de 7 de julho desenrolaram-‐se no respeito dos princípios internacionais sobre eleições e foram periódicas, honestas, universais, iguais e livres.
A MUDA considera que o quadro legislativo vigente em Timor-‐Leste no que respeita às eleições parlamentares é adequado à realização de eleições livres e justas. Sugere-‐se que sejam evitadas alterações legislativas próximo da data marcada para as eleições e que sejam resolvidas as incongruências existentes entre a legislação e respetiva regulamentação.
As irregularidades detetadas não puseram em causa o sucesso do ato eleitoral, tendo ficado demonstrada a capacidade dos órgãos de administração eleitoral timorenses de organizar o processo eleitoral.
Os oficiais eleitorais desempenharam, regra geral, as suas funções corretamente. No entanto, de modo a facilitar o acompanhamento dos procedimentos eleitorais, recomenda-‐se que no futuro exista maior preocupação de explicar o decurso dos mesmos.
A MUDA conclui ainda que é importante reforçar a formação dos oficiais eleitorais e dos fiscais dos partidos tendo em vista um melhor desempenho, pelos primeiros, e um melhor acompanhamento, pelos segundos, do processo eleitoral. No que respeita à educação dos eleitores, é ainda relevante que a mesma seja levada a cabo de um modo mais regular.
A MUDA considera, por último, que seria desejável que a sociedade civil mantivesse uma plataforma de observação eleitoral permanente com o objetivo de acompanhar matérias como o recenseamento eleitoral e o registo e a actuação de partidos políticos, que são relevantes não apenas na época eleitoral.
2. Sessões de esclarecimento
A MUDA realizou duas sessões de esclarecimento sobre a legislação eleitoral, nos dias 23 de junho e 14 de julho, dirigidas a representantes de organizações da sociedade civil ativas na área das eleições, tendo comparecido representantes do CEPAD, da Fongtil, da Fundação Manheim, da JSMP e da Lao Hamutuk.
A primeira sessão consistiu na apresentação dos elementos essenciais da legislação eleitoral relativa às eleições parlamentares, seguida de debate e esclarecimentos sobre os temas que os participantes consideraram relevante discutir, designadamente a questão do voto pelos cidadãos que se encontram a viver no estrangeiro, os problemas de transporte dos cidadãos para se deslocarem aos centros de votação, o papel dos fiscais dos partidos, a definição de listas plurinominais, bem como o método de Hondt e a cláusula-‐barreira de três por cento.
Durante as duas sessões de esclarecimento realizadas os participantes expressaram vontade em receber formação adicional relativa à legislação nacional sobre outras matérias. A MUDA irá tentar responder a esse interesse e organizar sessões de formação sobre outros regimes jurídicos
de acordo com os interesses identificados, com o objetivo de facilitar a compreensão da legislação nacional e, dessa forma, fomentar a sua divulgação e aplicação.
Agradecimentos
A MUDA agradece o apoio e o empenho dos membros da equipa de observação eleitoral, inteiramente voluntária, bem como o interesse e as intervenções dos participantes nas sessões de esclarecimento.
A MUDA agradece ainda ao Hotel Novo Horizonte, em Díli, pela disponibilização do espaço onde decorreu a formação dos observadores.