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INFLUÊNCIA DE MICRO-ORGANISMOS NO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DO AÇO API 5L X60 EXPOSTO A MISTURAS DE ÓLEO E ÁGUA SALINA

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INFLUÊNCIA DE MICRO-ORGANISMOS NO PROCESSO DE

DEGRADAÇÃO DO AÇO API 5L X60 EXPOSTO A MISTURAS DE ÓLEO E ÁGUA SALINA

Vieira, M.R.S. (1)*;De Oliveira, S. H.(1); Pletsch, R.O.(1); Lima, M. A. G. A. (1); De França, F. P.(2); Urtiga Filho, S. L.(1).

(1) Universidade Federal de Pernambuco – Departamento de Eng.Mecânica

Laboratório de Materiais Compósitos e Integridade Estrutural. Recife, PE – Brasil; CEP: 5074-550;

(2) Universidade Federal do Rio de Janeiro – Departamento de Eng.

Bioquímica. Rio de Janeiro, Rj – Brasil; CEP: CEP: 21941-909

*E- mail: magrsv@hotmail.com

RESUMO

A presença de água no petróleo pode acelerar os processos de corrosão e biocorrosão de superfícies metálicas. O trabalho teve como objetivo avaliar o processo de degradação influenciada por micro-organimos de chapas de aço API 5L X60 imersos continuamente, em sistemas estáticos contendo óleo cru e água do mar. Os ensaios de imersão contínua foram realizados em sistemas contendo óleo com proporção de 10 % e 35% (v/v) de água do mar, ao longo de 90 dias. Foram quantificados os micro-organismos sésseis presentes nos biofilmes e a taxa de corrosão foi calculada através do ensaio de perda de massa. Foram obtidas imagens dos biofilmes formados e da superfície metálica após remoção do biofilme através de microscopia eletrônica de varredura. Observou-se forte influência do teor de água do mar nos processos de crescimento microbiano e biocorrosão, obtendo-se taxa de corrosão superior para o sistema contendo maior teor de água. Foi observada a presença de corrosão localizada no aço investigado e formação de biofilmes espessos, que dificultaram a visualização das células microbianas.

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Palavras-chave: Biocorrosão; Corrosão; Aço API 5LX 60; Mistura Óleo/Água

do Mar.

INTRODUÇÃO

Uma das maiores causas de prejuízos econômicos nas indústrias químicas e petroquímicas está relacionada à deterioração dos materiais por ação dos micro-organismos, principalmente em equipamentos, tanques de armazenamento tubulações e navios. Considera-se que ação microbiológica no processo corrosivo é responsável por 10% dos custos anteriormente citados [1].

O processo corrosivo de um material quando sofre influência da atividade microbiana é denominada de corrosão microbiologicamente induzida (CIM) ou biocorrosão. O mecanismo deste processo envolve o crescimento e desenvolvimento de micro-organismos, quase que exclusivamente bactérias, embora existam exemplos de corrosão atribuídos a fungos e a algas. Geralmente esses micro-organismos coexistem numa estrutura complexa denominada biofilme [2-3].

Com o crescimento da indústria de petróleo, cada vez mais são exigidos materiais metálicos que atendam certas características e propriedades, das quais podem ser destacadas: resistência mecânica, soldabilidade, tenacidade à fratura, ductilidade, resistência à fissuração pelo hidrogênio e resistência à corrosão [

Na indústria de petróleo, por exemplo, em suas atividades de extração, transporte, processamento, distribuição e armazenamento de produtos, observam-se frequentes e graves problemas pela ação corrosiva de micro-organismos em componentes metálicos utilizados nestas atividades, sendo de elevado interesse pesquisas que procurem compreender esse processo [5-7].

A produção do petróleo é normalmente acompanhada da produção de água, gases e sedimentos que devem ser removidos e dispostos de forma adequada. Visando a recuperação de petróleo nos reservatórios, é comum a injeção sob pressão de água nos poços, que pode ser água doce, água do mar e mesmo a água produzida, acarretando a formação indesejável de emulsões de água em óleo [8,9].

A presença de água associada ao petróleo provoca uma série de problemas nas etapas de produção, transporte e refino. Além de onerarem os custos de produção e transporte de petróleo, essas águas geralmente apresentam sais dissolvidos, que variam de concentração em função das características do reservatório e também micro-organismos, condições que podem intensificar o processo corrosivo [7,8].

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o processo de corrosão e biocorrosão em chapas de aço API 5LX60 expostos a misturas de óleo e água do mar, em condições estáticas, visando simular o armazenamento de fluidos da indústria de petróleo.

METODOLOGIA

Preparação dos Corpos-de-prova

Foram confeccionados corpos-de-prova de aço carbono API 5L X60, com dimensões de 30,0x10,0x5,5 mm e com furo de 3 mm de diâmetro para os ensaios de perda massa e microscopia. A composição química do aço API 5L X60 utilizado na pesquisa é descrita na Tabela 1.

Tabela 1. Composição do Aço API 5LX60

El emen to s C Si Mn P S Ni Mo Cu Ti Nb Al Fe C ompo sição (%) 0,21 0,23 0,46 0,022 0,005 0,01 0,02 0,01 0,002 0,001 0,024 Balanço

Antes de cada experimento, os corpos-de-prova foram submetidos ao processo de jateamento abrasivo para remoção da carepa de laminação. Em seguida, foi realizado um processo de limpeza superficial com álcool isopropílico e acetona, e posterior secagem em estufa a 70±1ºC por 30 minutos.

Ensaios de Imersão em sistema estático

Foram utilizados como fluidos testes misturas de óleo e água, com proporção de água do mar de 10% e 35% (v/v). Os ensaios foram realizados em condições estáticas, ao longo de 90 dias de imersão contínua. Os corpos-de-prova foram fixados de modo que metade de sua área fosse exposta na fase oleosa e a outra metade na água do mar, visando avaliar à exposição do metal na zona interfacial.

Quantificação microbiológica

Para quantificação dos micro-organismos sésseis os corpos-de-prova foram rinsados com solução redutora estéril para o arraste dos micro-organismos não aderidos ao metal. Os corpos-de-prova foram então dispostos em recipientes contendo 30 mL de solução redutora estéril, para quantificação de micro-organismos anaeróbios, e 30 mL de solução salina (NaCl 30g/L) estéril para quantificação de micro-organismos aeróbios, sendo toda a sua área assepticamente raspada, com auxílio de espátula estéril, para a remoção total

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dos biofilmes formados sobre a superfície. A suspensão celular obtida a partir da raspagem do corpo-de-prova foi convenientemente diluída, através de diluições decimais sucessivas em solução redutora ou solução salina (30g/L), respectivamente para quantificação de bactérias anaeróbias e aeróbias. Todos os meios de cultivo e solução redutora tiveram as concentrações de NaCl corrigidas para 30 g/L. Nesse trabalho, tanto os micro-organismos aeróbios quanto os anaeróbios foram quantificadas através da técnica dos Tubos Múltiplos (APHA, 1998) e o resultado foi expresso em Número mais Provável (NMP), utilizando séries de 3 tubos. Os micro-organismos quantificados nessa pesquisa foram: bactérias aeróbias heterotróficas totais (BAHT); bactérias aeróbias produtoras de ácido (BAPA); bactérias anaeróbias heterotróficas totais (BANHT); bactérias anaeróbias produtoras de ácido (BANPA); bactérias redutoras de sulfato (BRS), bactérias precipitantes do ferro (BFe).

Perda de Massa

Para avaliação da perda de massa, os corpos-de-prova foram previamente pesados. E após cada 30 dias foram submetidos a um processo de limpeza e decapagem, para posterior pesagem. Inicialmente, foi efetuada uma limpeza mecânica utilizando papel absorvente para remoção do petróleo em excesso, em seguida os mesmos foram lavados com detergente e água. Após essa etapa, foram submetidos a uma lavagem em acetona, utilizando um aparelho de ultrassom, durante 1 minuto. Posteriormente, iniciou-se o processo de decapagem ácida em solução de ácido clorídrico 26% (p/v) durante 15 segundos; seguindo-se a lavagem com água corrente; neutralização através da imersão em solução de NaOH a 10% (p/v) durante 15 segundos e lavagem em água corrente. Finalmente, os corpos-de-prova foram imersos em álcool isopropílico, e depois, em acetona por 10 segundos, respectivamente. Ao final desse tratamento, os corpos-de-prova foram submetidos à secagem com ar quente por 3 min e em seguida foi efetuada a pesagem ao décimo de miligrama a fim de averiguar a variação da massa. Para cada ensaio, foram utilizados 3 corpos-de-prova obtendo-se um valor de taxa de corrosão média.

Microscopia Eletrônica de Varredura

No caso dos corpos-de-prova destinados à análise do biofilme formado, após retirada do sistema, foram submetidos a três lavagens com duração de 10 min cada, em solução de tampão cacodilato 0,1M com 3 gotas de Tween. Posteriormente, foram fixados por 24h em solução glutaraldeído 5% em tampão cacodilato 0,1M à temperatura ambiente. Depois de retirados do fixador, os corpos-de-prova foram submetidos a mais três lavagens (10 min cada uma) em solução de tampão cacodilato 0,1M. Posteriormente, foram submetidos à etapa de dessalinização que consistiu em lavagens sucessivas em soluções de água do mar esterilizada e água destilada também estéril em diferentes proporções, começando da solução mais concentrada (30% de água destilada) até chegar em 100% de água destilada. Para a etapa de desidratação, os corpos-de-prova foram mergulhados em diversas soluções apresentando concentrações crescentes de acetona em água destilada entre

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30% v/v e 100% v/v [10]. Os corpos foram submetidos à secagem natural sem vácuo por 72h. Em seguida, foram metalizados com ouro para obtenção das imagens no microscópio eletrônico de varredura. O microscópio eletrônico de varredura utilizado é da marca JEOL, modelo 6460. Para os corpos-de-prova destinados à avaliação da morfologia do processo corrosivo, foi efetuado o processo de decapagem para remoção do biofilme.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quantificação Microbiológica

Foi realizada a quantificação dos micro-organismos sésseis ao longo dos 90 dias de exposição para as diferentes proporções óleo/água do mar investigadas.

Nas Figuras 1 e 2, são apresentados os resultados referentes à quantificação dos micro-organismos investigados nesse trabalho (bactérias aeróbias heterotróficas totais (BAHT); bactérias aeróbias produtoras de ácido (BAPA); bactérias anaeróbias heterotróficas totais (BANHT); bactérias anaeróbias produtoras de ácido (BANPA); bactérias redutoras de sulfato (BRS), bactérias precipitantes do ferro (BFe), respectivamente para as três condições de teor de água de 10 e 35% v/v).

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Figura 2: Micro-organismos sésseis- sistema óleo/ água do mar (35%).

A análise quantitativa dos micro-organismos sésseis presentes nos biofilmes formados sobre o metal revelou que o teor de água do mar influencia no desenvolvimento das populações microbianas. Através das Figuras 1 e 2, observou-se uma população microbiana séssil superior para o sistema com maior proporção de água do mar. Deve-se salientar que além da água do mar ser um dos meios mais corrosivos por conta de sua alta salinidade, também é bastante favorável ao crescimento e desenvolvimento de micro-organismos atuantes no processo de biocorrosão, por ser um meio rico em nutrientes [3,4].

Observou-se também o decréscimo da população microbiana séssil com o decorrer do tempo. Provavelmente, esta redução está associada a não renovação dos nutrientes ao longo do ensaio para as três condições investigadas, uma vez que a água do mar não foi substituída durante os experimentos. Este decréscimo na população bacteriana associa-se à própria dinâmica de formação do biofilme. Com o passar do tempo, ocorre o aumento da espessura do biofilme e consequentemente torna-se mais difícil a difusão de oxigênio e nutrientes no seu interior, o que favorece o desprendimento do mesmo [11,12].

Gemelli [13] afirma que a renovação da solução é um parâmetro

importante no desenvolvimento do biofilme, pois garante nutrientes para os micro-organismos. Contudo, na pesquisa desenvolvida, não foi utilizada a renovação nutricional através de reposição de fluido, pois se desejava simular condições típicas de campo, onde o fluido fica parado, o que acontece tanto em tanques de separação e armazenamento, quanto em tubulações, em que ocorram paradas indesejadas.

Foi verificado que as bactérias anaeróbias heterotróficas totais foram as mais favorecidas, quando expostas ao sistema óleo/água nas condições de proporções de fluido investigadas.

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A concentração e distribuição de oxigênio é um fator importante nos processos de oxidação de materiais metálicos. Com a formação de biofilmes sobre o metal, a distribuição de oxigênio tornar-se heterogênea dentro do biofilme. Após amadurecimento do biofilme e aumento de sua espessura, ocorre a diminuição da difusão de oxigênio no seu interior e consequente formação de zonas de aeração diferencial [14].

O desenvolvimento mais acentuado das bactérias anaeróbias foi influenciado pela ação conjunta dos micro-organismos presentes no meio e também por não ocorrer renovação de oxigênio, visto que o sistema é estático. As bactérias aeróbias que utilizam o oxigênio em seu mecanismo começam a consumir o oxigênio presente no meio, e esse esgotamento no meio, promove condições favoráveis para o desenvolvimento das bactérias anaeróbias, caracterizando assim a existência de um consórcio microbiano [3].

Destaca-se ainda, que o crescimento de BRS foi significativamente influenciado pelo teor de água do mar, uma vez que para teores de água superiores observou-se maior crescimento dessa bactéria, conforme pode ser visualizado na Figura 2.

No caso específico das BRS, a presença de água do mar no meio em estudo, possibilitou uma maior concentração de íons sulfato, que são reduzidos por essas bactérias, em seu metabolismo, gerando compostos de enxofre corrosivos para o ferro e suas ligas, como por exemplo, os sulfetos, bissulfetos e sulfeto de hidrogênio [3, 15,16].

A atuação das BRS no processo biocorrosivo se dá principalmente pela formação de sulfeto de hidrogênio biogênico, que promove sérios problemas ambientais e de corrosão, com destaque no processamento, armazenamento e transporte de petróleo e seus derivados [3].

O contato entre o óleo e água, cria uma zona de interface, que permite a troca nutricional entre as fases oleosa e aquosa. Contudo, ressalta-se que o fato do sistema está em condições estáticas, contribui para que a interação entre os meios torne-se limitada, quando comparada a condições de fluxo contínuo [13].

Taxas de Corrosão

Os valores da taxa de corrosão observados para os corpos-de-prova expostos durante 90 dias de imersão contínua nos sistemas com 10%, e 35% de água do mar e a classificação da corrosividade com base na norma NACE-RP-07-75, são apresentados na Tabela 2.

Tabela 2. Taxa de corrosão e classificação da corrosividade Proporção de

água (%) Taxa de Corrosão

Classificação da corrosividade

10 0,00226 Baixa

35 0,00394 Baixa

As taxas de corrosão observadas foram baixas para os sistemas investigados. Fatores como: estagnação de fluido, depósito de produto de

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corrosão e biofilme podem ter colaborado para a obtenção de valores de corrosão mais baixas. O fluido em repouso possibilita uma maior permanência do biofilme formado sobre o metal, pois não há ocorrência de desprendimento forçado pela própria dinâmica de fluido. Dessa forma, dificulta-se o acesso do eletrólito ao metal, fazendo com que taxas de corrosão inferiores sejam observadas. Contudo, em sistemas estáticos geralmente os biofilmes formados não apresentam uma estrutura coesa e compacta, o que termina permitindo que o eletrólito atinja o metal [17-19]. Apesar da taxa de corrosão obtida ter sido baixa, ressalta-se que nos meios investigados é provável a ocorrência de corrosão localizada, principalmente no sistema com maior teor de água do mar, que apresentou concentração mais elevada de BRS, as quais são apontadas como responsáveis por caos mais graves de biocorrosão [3,4, 20].

Morfologia do biofilme e da corrosão

A Figura 3 mostra imagem dos produtos de corrosão e biocorrosão aderidos, após 15 dias de imersão, sobre a superfície do metal expostos à região interfacial óleo/água do mar para o sistema com maior proporção de água do mar, que revelou maior população microbiana. Observa-se que a superfície metálica apresentou-se totalmente recoberta por produtos de corrosão e sais, o que dificultou a visualização das células microbianas. Oliveira [19] relata dificuldade na visualização de biofilmes em corpos-de-prova expostos a águas salinas.

Figura 3. Biofilme maduro com excesso de produto de corrosão.

Analisando ainda a condição com de maior proporção de água do mar, que apresentou taxa de corrosão superior, analisou-se a morfologia da corrosão através de MEV, após 90 dias de exposição ao meio corrosivo. A Figura 4 mostra a morfologia da corrosão após remoção do produto de corrosão e biofilme. Analisando-se a Figura 4 observa-se a presença de corrosão localizada. Esse tipo de mecanismo de corrosão pode ocorrer devido à ação de metabólitos ácidos gerados por micro-organismos presentes no meio [3,4,13].

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Figura 4. Microscopia da superfície do corpo-de-prova exposto à região interfacial óleo/água.

CONCLUSÕES

 A proporção de água do mar nas misturas óleo/água do mar influenciou

no desenvolvimento das populações microbianas, sendo observados maiores crescimento microbiológico e taxa de corrosão para o sistema com maior proporção de água do mar;

 Observou-se o decaimento da população microbiana em função do

tempo de imersão, o que pode ser explicado pela redução de nutrientes presentes no meio ao longo do ensaio;

 Não mencionar trabalhos não finalizados. Podem ser apresentadas

novas hipóteses, quando bem justificadas e incluídas as

recomendações, porém, estas precisam ser claras e fundamentadas nos objetos dos estudos realizados;

 Apesar da taxa de corrosão obtida ter sido baixa, detectou-se a presença de corrosão localizada, que possivelmente está associada à ação microbiológica;

 Os biofilmes observados eram espessos e com muitos produtos de

corrosão e sais, o que dificultou a visualização das células microbianas.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao CNPq; FACEPE; PETROBRAS e INTM.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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20 BEECH, I.B., SUNNER, J.A. e HIRAOKA, K. Microbe-surface interactions in biofouling and biocorrosion processes. International Microbiology, v.8, p.157-168, 2005.

ABSTRACT

INFLUENCE OF MICROORGANISMS IN THE DETERIORATION PROCESS OF STEEL API 5L X60 EXPOSED TO MIXTURES OF OIL AND SALINE

WATER

The presence of water in the oil can accelerate the corrosion and biocorrosion of metal surfaces. The study aimed to evaluate the degradation process influenced for microorganisms of steel plates API 5L X60 immersed continuously in static systems containing crude oil and seawater. The continuous immersion tests were performed on systems containing oil with a

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ratio of 10 % and 35 % (v/v) of seawater, over 90 days. Sessile micro-organisms present in biofilms were quantified and the corrosion rate was calculated by testing of mass loss. Images of biofilms and the metal surface were obtained after removal of biofilms by scanning electron microscopy. A strong influence of the amount of seawater in the processes of microbial growth and biocorrosion was observed, yielding higher discount rate for the system containing a higher content of water corrosion. The presence of localized corrosion and thick biofilms, which hampered the visualization of microbial cells, was observed.

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