COR-2015-01125-00-01-WEB-TRA (EN) 1/8
CONSULTA CDR-OCDE 2015 SOBRE
PLANIFICAÇÃO E INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURAS NOS DIFERENTES NÍVEIS DE
GOVERNO: DESAFIOS, EXPERIÊNCIAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES
QUESTIONÁRIO
Por quê responder ao questionário?Esta consulta é organizada pelo Comité das Regiões (CR) em cooperação com a OCDE. O questionário é uma
oportunidade única para traduzir os pontos de vista dos governos infranacionais sobre os desafios relativos a investimentos a nível da UE e a nível mundial.
Os resultados desta consulta serão apresentados em vários fóruns internacionais de alto nível de responsáveis políticos, bem como a instituições, designadamente da UE, OCDE e G20.
Quem deve responder ao questionário?
Devem responder ao questionário representantes de órgãos de poder local e regional responsáveis pelo planeamento do investimento, financiamento e execução (funcionários, responsáveis políticos ou outros).
Informações práticas
> A consulta decorrerá até 29 de maio de 2015.
> Não são necessários mais do que 15 a 20 minutos para responder ao inquérito. > O questionário pode ser completado em qualquer língua oficial da União Europeia. Antecedentes e contexto
Em 2013, os governos infranacionais foram responsáveis por mais de dois terços da totalidade dos investimentos públicos na União Europeia. No entanto, é-lhes cada vez mais difícil financiar projetos de infraestruturas no atual contexto orçamental limitado. Dadas as enormes necessidades de infraestruturas, é importante ter uma melhor compreensão dos desafios em causa e aprender com as boas práticas.
O questionário está organizado em torno das principais questões abordadas na Recomendação da OCDE sobre investimento público eficaz entre os diferentes níveis de governo, adotada pela OCDE em 2014 e aprovada pelo Comité das Regiões (ver sítio Web da OCDE para mais informações:http://www.oecd.org/effective-public-investment-toolkit/).
RESULTADOS DO INQUÉRITO
Os resultados do inquérito serão publicados em junho de 2015 pela OCDE e pelo Comité das Regiões, num documento de síntese que será distribuído por todos os inquiridos.
Serão também integrados nas atividades de acompanhamento e de conceção de políticas do CR relacionadas com o lançamento dos programas operacionais dos fundos europeus estruturais e de investimento 2014-2020 (Objetivo temático 11, relativo à capacidade administrativa), na execução do Plano de Investimento Juncker e na atual revisão da Estratégia Europa 2020. Em 2015, estas atividades incluirão debates políticos e intercâmbio de boas práticas, em particular ateliês específicos. As conclusões destas atividades figurarão no 6.° Relatório de Acompanhamento do CR sobre a Estratégia Europa 2020 (outubro de 2015).
Confidencialidade
Todas as respostas individuais assinaladas nas casas previstas para o efeito serão confidenciais. Contactos
Informações sobre os inquiridos
Nome:
Apelido:
Endereço eletrónico:
Organismo:
Função/cargo que ocupa:
País:
Perfil dos inquiridos:
1.
Indique se responde a este questionário em nome de:
Uma região (região, província, Estado federado, nível NUTS 1 e NUTS 2 ou equivalente)
Uma entidade intermediária (em países com três níveis de governo infranacionais: departamento,
província, distrito, etc.)
Município de menos de 50 000 habitantes
Município entre 50 000 e 500 000 habitantes
Município de mais de 500 000 habitantes
Outros (por exemplo, estruturas de cooperação intermunicipal ou inter-regional)
Tendências de investimento em infraestruturas no seu município/região
2.
As despesas de investimento público global aumentaram ou diminuíram no seu município/região
desde 2010? (Escolher uma só resposta)
a) A despesa pública de investimento manteve-se aproximadamente ao mesmo nível
b) A despesa pública de investimento diminuiu entre 0 e 10%
c) A despesa pública de investimento diminui mais de 10%
d) A despesa pública de investimento aumentou entre 0 e 10%
e) A despesa pública de investimento aumentou mais de 10%
f) Não aplicável
3.
Na sua cidade/região registaram-se lacunas ao nível do financiamento nos seguintes domínios (ou seja,
recursos financeiros insuficientes para realizar o investimento ou a manutenção das infraestruturas)?
[independentemente da origem das lacunas de financiamento, ou seja, falta de subsídios ao
investimento, recursos próprios, empréstimos, etc.]
Sim, há lacunas de financiamento para a construção de novas infraestruturas na minha
cidade/região
Sim, há lacunas de financiamento para a manutenção e o funcionamento das infraestruturas
existentes
Não, não há lacunas de financiamento
Em caso afirmativo, quais os setores mais afetados pelas lacunas de financiamento no seu
município/na sua região?
Transportes públicos
Rede viária
Habitação e coletividades
Infraestruturas recreativas e culturais
Edifícios da administração
Infraestruturas de ensino
Infraestruturas para o desenvolvimento económico
Distribuição de água
Resíduos e saneamento (águas residuais)
Energia (incluindo eletricidade)
Financiamento do investimento em infraestruturas
4.
Que mudanças houve nas fontes de investimento em infraestruturas no seu município/região desde
2010?
Fontes de financiamento do investimento em infraestruturas a) Aumentaram b) Mantiveram-se mais ou menos ao mesmo nível c) Diminuíram d) Sem opinião RECEITAS PRÓPRIAS Impostos locais Taxas de utilização
Receitas provenientes de bens imóveis (financiamento baseado na propriedade imobiliária)
SUBVENÇÕES
Subvenções/transferências de níveis mais elevados de governo
Financiamento equiparável a subvenções provenientes de organizações internacionais (como os fundos da UE)
EMPRÉSTIMOS
Empréstimos bancários
Empréstimos de bancos multilaterais (Banco Europeu de Investimento)
Mercados financeiros (obrigações)
FINANCIAMENTO PRIVADO DE INFRAESTRUTURAS
5.
Quais os principais desafios no que diz respeito ao planeamento estratégico do investimento em
infraestruturas no seu município/na sua região?
Desafios a) É umgrande desafio b) É de certo modo um desafio c) Não é um desafio d) Sem opinião
Utilização de avaliações ex-ante/análises/ferramentas (como a análise de custos-benefícios, avaliação do impacto ambiental, avaliação do impacto territorial, etc.)
As análises/avaliações ex-ante são efetuadas, mas os resultados não são utilizadas de forma coerente no processo de decisão
As análises ex-ante são realizadas, mas não têm devidamente em conta o ciclo de vida completo de um investimento
Não estão disponíveis dados atualizados pertinentes a nível local e regional para se poder realizar uma análise ex-ante fiável
Coordenação horizontal com outras entidades administrativas (por exemplo, municipais, regionais) Não existe uma estratégia de investimento conjunta com cidades/regiões vizinhas
Faltam incentivos para cooperar com jurisdições (do mesmo nível de governo ou de governos infranacionais)
Desafios a) É um grande desafio b) É de certo modo um desafio c) Não é um desafio d) Sem opinião
Coordenação entre setores (por exemplo, transportes e habitação, banda larga, água e ordenamento do território, etc.
)
Falta de coordenação entre setores para explorar possíveis complementaridades dos projetos de investimento
As necessidades locais/regionais são diferentes das necessidades que o nível central considera prioritárias Coordenação vertical entre o nível nacional e os níveis infranacionais
Os requisitos de cofinanciamento ao nível infranacional impostos pelos programas da administração central ou da UE são demasiado elevados
Falta de vontade política e de cultura administrativa para trabalhar em diversos níveis de governo
Falta de uma estratégia a longo prazo a nível central que afete o planeamento dos investimentos a nível infranacional Participação dos cidadãos
Participação insuficiente ou inadequada dos representantes da sociedade civil/cidadãos/ONG na escolha de projetos de infraestruturas, o que pode causar problemas de aceitação e de apoio
Execução e acompanhamento dos projetos de investimento
6.
Quais os principais desafios no que diz respeito ao planeamento estratégico do investimento em
infraestruturas no seu município/na sua região?
Desafios a) É um grande desafio b) É de certo modo um desafio c) Não é um desafio d) Sem opinião
Desafios no que toca a capacidades
Falta de competências próprias adequadas para a elaboração de projetos de infraestruturas
Falta de capacidade de planeamento estratégico a longo prazo
Desafios no que respeita a questões regulamentares e administrativas
Os procedimentos de adjudicação de contratos são muito morosos, causando atrasos significativos nos projetos de infraestruturas
Burocracia e formalidades administrativas excessivas para projetos de infraestruturas
Pontos de contacto múltiplos (ausência de um balcão único) para os procedimentos administrativos em matéria de infraestruturas
Avaliação
Existe um sistema de controlo, mas o acompanhamento é considerado um exercício administrativo e não é utilizado como um instrumento de planeamento e de decisão
Desafios a) É um grande desafio b) É de certo modo um desafio c) Não é um desafio d) Sem opinião
Falta de avaliações de impacto ex-post Desafios à participação do setor privado
Falta de interesse dos parceiros privados na realização de PPP
O enquadramento jurídico/regulamentar das PPP é problemático
Desincentivos à utilização do investimento privado devido à existência de financiamento da UE
Maiores riscos de suborno e corrupção
7.
No seu município/na sua região, como tem evoluído a participação do setor privado nos investimentos
em infraestruturas (nos últimos 10/15 anos)?
Tipo de participação em projetos de
infraestruturas Em alta Ao mesmonível Em baixa Nenhuma opiniãoSem
Os intervenientes privados participam por
meio de contratos públicos tradicionais
Os intervenientes privados participam
através de estruturas delegadas, como concessões [sempre que o contrato de
concessão implica o parceiro privado pagar ao governo para explorar um bem]
Os intervenientes privados participam em
parcerias público-privado para conceber,
construir, financiar e ou explorar infraestruturas públicas
Os intervenientes do setor privado assumem a propriedade e a exploração de bens anteriormente detidos pelo setor público (alienação)
Boas práticas
8.
Na sua opinião, que práticas contribuíram positivamente para a gestão do investimento em infraestruturas
no seu município/na sua região? Assinalar a opção aplicável
Práticas que ajudaram à gestão do investimento a) De forma significativa b) De certa maneira c) Não se aplicaram d) Não é possível avaliar
Simplificação dos procedimentos de contratação pública
Quadro regulamentar mais favorável para as PPP/concessões
Redução dos requisitos administrativos e/ou regulamentares
Melhor planeamento a médio prazo do investimento em infraestruturas
Critérios de seleção mais rigorosos para projetos de investimento
Melhor cooperação com os governos locais vizinhos para favorecer economias de escala
Criação de uma unidade de coordenação central para o planeamento de
Práticas que ajudaram à gestão do investimento a) De forma significativa b) De certa maneira c) Não se aplicaram d) Não é possível avaliar
Maior participação das partes interessadas numa fase precoce dos grandes projetos de infraestruturas Utilização de instrumentos de
monitorização do desempenho, a fim de avaliar a execução do investimento Melhor informação e apoio do governo central (formação, dados comparativos, etc.)
Apoio externo para a conceção de projetos (agência económica, empresas de consultoria, peritos, etc.)
Outro, especificar
9.
Pode fornecer uma estimativa do montante global que o investimento público (medido pela formação
bruta de capital fixo) representa em percentagem da despesa total (para o seu governo infranacional)?
[último exercício para o qual há dados disponíveis]
a) menos de 5%
b) 5 a 10%
c) 10 a 15%
d) 15 a 20%
e) mais do que 20%
f) não aplicável
10.
ESPAÇO ABERTO: A OCDE publica no seu sítio Web exemplos de boas práticas inovadoras
relacionadas com o investimento público a nível local. O CR publicará no seu relatório de
acompanhamento da Estratégia Europa 2020, e eventualmente noutros documentos, uma seleção de
boas práticas.
Se pretender contribuir para a base de dados de boas práticas da OCDE e para as publicações do CR,
indique na caixa infra um exemplo de boas práticas (10/15 linhas, no máximo, eventualmente com
ligações a sítios Internet, relatórios, etc.):
Se estiver interessado em receber mais informações sobre os trabalhos e estudos de casos de
cidades/regiões efetuados pela OCDE sobre investimento público eficaz entre os diferentes níveis de
governo, assinale-o na casa:
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PT
Declaração de confidencialidade
Declaro que estou informado sobre o modo como os meus dados pessoais serão recolhidos e tratados e que dou o meu consentimento. Introduzo os meus dados numa lista relacionada com a Plataforma de Acompanhamento da Estratégia Europa 2020 do Comité das Regiões. Esta lista, gerida pela unidade E. 2 do Secretariado-Geral do CR, não será publicada. A recolha e o tratamento dos dados são efetuados nos termos do Regulamento (CE) n.º 45/2001 As pessoas inscritas nesta lista têm o direito de aceder aos seus dados pessoais e de corrigir quaisquer dados pessoais inexatos ou incompletos, enviando uma mensagem por correio eletrónico para o seguinte endereço:europe2020@cor.europa.eu. Os pedidos serão tratados o mais rapidamente possível, no prazo máximo de 10 dias úteis. Qualquer questão referente ao tratamento dos dados pessoais pode ser dirigida para a caixa de correio funcionaleurope2020@cor.europa.eu. Este é o primeiro nível de contacto para apresentar queixas e assinalar irregularidades. Se necessário, o encarregado da proteção de dados do Comité das Regiões pode ser contactado por correio eletrónico emdata.protection@cor.europa.eu
e o interessado tem o direito de recorrer, a qualquer momento, para a Autoridade Europeia para a Proteção de Dados
edps@edps.europa.eu. As suas respostas (sem os elementos de contacto) podem ser transmitidos aos relatores do Comité das Regiões, a outras instituições da UE e à OCDE, para informação. Caso discorde, queira informar-nos do facto.