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JORNAIS SEM GOVERNO OU GOVERNO SEM JORNAIS?

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2 • Revista Distinção Revista Distinção • 3 www.issuu.com/revistadistincao

Publicação mensal

Circulação: associações comerciais e industriais do Paraná, federações, prefeituras, cooperativas, órgãos dos governos estadual e federal, sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais

EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Victor Grein Neto

victorjornal@yahoo.com.br Fone (41) 9191-3296

DIAGRAMAÇÃO E ARTE GRÁFICA: Humberto Grein - (47) 9984-8125 REVISÃO: Carmen Lúcia Sedrez Reis IMPRESSÃO:*UiÀFD,PSUHVVXO DEPARTAMENTO COMERCIAL: Jaime de Souza Moraes

jaimemoraes@gmail.com / (41) 8431-3379 ENDEREÇOS:

Curitiba: Rua Dr. Faivre, 87, Fone (41) 3319-8754 / 3503-3296 Londrina: R. Cambará 670, 4º andar, cj 44 Santa Catarina: Rua 300, 130, cj 502 Balneário Camboriú - Fone (47) 9114-5562

GP EDIÇÕES ESPECIAIS LTDA

Empresa associada a ACIL Associação Comercial e Industrial de Londrina.

$57,*2

* Por Carlos Chagas

Da Tribuna da Imprensa

Lula: produto da imprensa nos anos

70, agora diz que a imprensa é a

opo-sição ao governo do PT Antes mesmo

de ser o resultado de sua capacidade

como líder sindical, o Lula foi um

produto da imprensa. Concentrou as

atenções da mídia ao promover as

primeiras greves de metalúrgicos no

ABC. Claro que pesou para que

ga-nhasse o noticiário, do qual nunca mais

saiu, o fato de não ser comunista e

sequer pregar a socialização dos meios

de produção. Inaugurou o sindicalismo

de resultados, sempre ressaltando a

importância de o patrão obter maiores

lucros, pois os empregados disporiam

de melhores meios para reivindicar

aumentos salariais. Foi brindado com a

simpatia dos repórteres e a boa vontade

dos barões da imprensa, apesar da

into-lerância de alguns mais empedernidos.

Vale repetir, nasceu para a política como

um produto dos jornais e da televisão.

Também cultivou o vício de achar que

apenas ele tinha razão, quando fundou o

PT e a CUT, mentalidade que levou para o

palácio do Planalto depois de eleito

pre-sidente da Republica. Esses dois fatores

acabaram batendo de frente: a imprensa

e a presunção. Por isso o Lula vibrou

outra vez tacape e borduna no lombo dos

meios de comunicação. Declarou esta

semana, ao lado de Dilma, ser a imprensa

o verdadeiro partido de oposição.

Por quê? Porque ela não forma no coro

dos companheiros que tudo aplaudem

e nada contestam. Basta apontar um

erro, formular uma critica ou

discor-dar de uma diretriz para o jornalista

ser considerado inimigo, pelo Lula.

Ele atribui más e pérfidas intenções a

quem não concorda com o governo do

PT. Pior se a mídia descobre e

divul-ga malfeitos e lambanças. Tudo não

passa de uma conspiração, conclui o

primeiro-companheiro. Evidência maior

da distorção de seu pensamento está

no fato de que a imprensa inteira

registrou sua agressão.

A imprensa erra? Muito. Manipula atos e

fatos ao sabor de seus interesses? Sem

dúvida. Mas será exagero, talvez

estupi-dez, imaginá-la solerte instrumento de

demolição dos objetivos e realizações dos

detentores do poder, como vem fazendo

o ex-presidente. Valeria que atentasse

N?P??JG‹‡MBC3FMK?Q)CÁCPQML N?P?

quem “se me fosse dado dispor de jornais

sem governo, ou de governo sem jornais,

ÂA?PG?AMK?NPGKCGP?FGN–RCQC¶

CHARGE

R

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TIROL

Laticínios Tirol comemora 40 anos e

e anuncia nova indústria em Ipiranga

Depois de cerca de um ano e meio de negociações com o Governo do Estado do Paraná,diretores da Laticínios Tirol confirmaram a insta-lação de uma moderna unidade fabril na cidade de Ipiranga, inclusive participando de solenidade de assinatura de protocolo de intenções no Palácio Iguaçu. Estavam presentes o Governador Beto Richa, o Se-cretário de Estado da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, o prefeito de Ipiranga, Roger Angelotti Selski, e o diretor de Logística e Suprimento da Laticínios Tirol, Fábio César Dresch. O empreendimento, enquadra-do no Programa Paraná Competitivo, irá gerar 153 empregos diretos.

De acordo com o diretor da empresa, um dos principais fatores decisivos para a decisão do local foi a grande bacia leiteira da região. O outro fator seria a logística, com a proximidade com os grandes mer-cados da empresa. “É que fica perto dos centros mais populosos do $QR?BM MLBCCQR…LMQQMK?GMPAMLQSKGBMP¶ AMKNJCR?#PCQAF CV?J-tando que o diálogo com o governo do estado facilitou a instalação da unidade na região. Ele destacou ainda que o anúncio é parte das comemorações pelos 40 anos de fundação da empresa.

Para o Secretário de Estado da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastia-ni, a instalação da fábrica em um município como Ipiranga irá trazer um melhor desenvolvimento sócio-econômico para a região e para o Paraná. “Este é um mais um exemplo do esforço para homogeneizar o BCQCLTMJTGKCLRMCAML—KGAMBM$QR?BM¶ PCGRCP?

A NOVA UNIDADE

Conforme o prefeito Roger Selski, a área onde a Tirol irá se implantar está localizada a cerca de 20 quilômetros do centro ur-bano de Ipiranga – e a 30 de Ponta Grossa -, no trevo de acesso à cidade. O terreno teria 1,4 milhão de metros quadrados.

A nova unidade, que fará a industrialização de leite e de deriva-dos, é apontada como o maior investimento em infraestrutura da his-tória da marca catarinense. Terá capacidade inicial para produzir até 600 mil litros de leite por dia. A meta é atingir uma produção de dois milhões de litros por dia até 2018, quase duplicando a produção diária do laticínio, gerando centenas de empregos indiretos. Atualmente, a produção total do grupo é de 2,5 milhões de litros diários.

O GRITO DE IPIRANGA

“A vinda da Tirol representa a Independência para Ipiranga, por ge-rar empregos, renda, divisas e por estimular a produção leiteira não só CKLMQQMKSLGA‘NGM K?QCKACPA?BCB?PCEG‡M¶ ?DGPK?MNPCDCGRM de Ipiranga, Roger Selski – que é o prefeito mais jovem do Paraná, com 28 anos de idade. “Haverá dois marcos de desenvolvimento econômico CQMAG?JCK(NGP?LE?SK?LRCQCMSRPMBCNMGQB?3GPMJ¶ BGX ?APCQACL-tando que “é o início do progresso de Ipiranga e certamente os jovens que foram morar em outras cidades em busca de empregos e melhores AMLBG‹˜CQBCTGB? ?EMP?NMBCKTMJR?P¶

Com cerca de 18 mil habitantes, entre os municípios de Ponta Grossa, Ivaí, Teixeira Soares, Imbituva e Tibagi, Ipiranga está localizado a uma alti-tude de 800 metros. O município foi criado no dia 7 de dezembro de 1894, estando completando, portanto, 120 anos de emancipação, desmembra-do de Ponta Grossa. A história, porém, começa antes, com a expulsão desmembra-dos índios cainganques. A partir de 1829 chegavam à localidade imigrantes poloneses, alemães e holandeses, que logo construíram uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, atual Igreja Matriz.

A cidade de Ipiranga

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4 • Revista Distinção Revista Distinção • 5

PRODUÇÃO, CULTURA

As terras no entorno de Ipiranga são consideradas de ótima qualidade para a agricultura e o clima dos Campos Gerais favorece as culturas de soja, trigo, milho, aveia. Com a Tirol, a expectativa é de que a produção de leite aumente em toda a região.

Em Ipiranga está instalada uma unidade pólo da UAB – Universidade Aberta do Brasil -, que serve de apoio presencial à instituição. Através da educação à distância, são ministrados cursos de graduações em Peda-gogia, Matemática, Letras Português e Espanhol, Administração e de pós graduações em Gestão em Saúde e Gestão Pública Municipal. No mesmo local, funciona a Casa da Cultura do município, com biblioteca, exposição de fotos antigas da cidade, Projeto Linux (software livre), salas com com-putadores. O edifício, dos mais antigos da cidade, foi construído em 1907 e serviu como sede do Colégio Estadual Dr. Claudino dos Santos. O colégio, aliás, comemora em Outubro deste ano o centenário de fundação – foi instalado em 1914 no Governo Carlos Cavalcanti.

Ipiranga é sede de Comarca de entrância inicial. A nova sede foi inaugurada em novembro de 2012, com área cons-truída de 1.667 m2 e terreno com 4.320 m2. As instalações permitem ampliação para mais uma Vara.

LATICÍNIOS TIROL

Foi no dia 26 de setembro de 1974 – há portanto 40 anos – que a LACTICINIOS TIROL LTDA iniciou suas atividades na industrialização de leite pasteurizado na cidade de Treze Tílias, em Santa Catarina. Treze Tílias é AMLFCAGB? AMKM µ? AGB?BC K?GQ ?SQRP‘?A? BM !P?QGJ¶  M 3GPMJ @P?QGJCGPM  produção inicial era de 200 litros de leite/dia e, logo depois, a empresa passou a lançar outros produtos lácteos. Estimulando a pecuária de leite na região, chegou-se a uma produção acima de um milhão de litros/dia e para conseguir industrializar todo esse volume a Tirol adquiriu uma nova unidade em Chapecó em 1998. Depois, em 2004, foi construída uma nova e moderna unidade em Treze Tílias, na localidade de Linha Caçador.

Focada na qualidade e na tecnologia, a origem do leite Tirol se baseia em um sistema de coleta em pequenas propriedades rurais. O intenso trabalho de assistência técnica aos produtores inclui a adoção de um sistema de premiação para o leite, avaliado dentro dos padrões de análise laboratorial (RBQL). Atualmente, o leite é captado nos es-tados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás. Por isso, a Tirol conta com postos de captação, onde são realizadas a análise e resfriamento do leite. Líder na comercialização de leite no Brasil, a Lacticínios Tirol é um exemplo de empresa emergida em nível regional, cuja marca se expandiu com sucesso no âmbito nacional.

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TIROL

PRODUTOS

Em 2012 a Tirol foi a marca mais vendida no segmento de leite lon-ga vida (UHT), posição já ocupada no mercado de leite pasteurizado. Um QSACQQM?JGACP‹?BMNCJ?AMLÂ?L‹?CÂBCJGB?BC?JA?L‹?B?HSLRM?MN@JGAM consumidor, em um setor reconhecido pela alta competitividade e com forte presença de empresas multinacionais. Preocupada em acompanhar o desenvolvimento tecnológico e satisfazer as necessidades de seus consumidores, a Tirol tem investido no aprimoramento da qualidade e no desenvolvimento de novos produtos e tem como meta estabelecida lançar 20 produtos ao ano. Hoje os produtos Tirol se enquadram em mais de dez diferentes categorias de alimentos lácteos, como iogurtes, requeijão,

queijos, bebidas lácteas e funcionais, creme de leite, leite condensado e achocolatados, com forte penetração na região Sul. Ao todo são disponibi-lizados aos consumidores mais de 150 diferentes produtos. Entre as prin-cipais marcas estão Kon Frutas, Fibrallis, Biociclos, Sutille, Leites Premiare, Frutein e Tirolzinho.

Alguns dos mais recentes lançamentos, foram a manteiga extra light, os iogurtes Zero Açúcar e Zero Gordura, o alimento lácteo Creme com Mel, além da ampliação da linha de sucos (à base de soro de leite) Frutein, com os sabores Maçã e Limão (que se juntaram a Laranja e Maracujá).

Casa da Cultura

Portal de Ipiranga

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6 • Revista Distinção Revista Distinção • 7

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MILI S.A.

Mili ativa máquina 7 e passa a

produzir 230 mil toneladas/ano

Em fase final de um investimento de 250 milhões de reais, a

Mili S.A. está ativando sua máquina sete de papel tissue em Três

Barras juntamente com a aquisição de novas áreas de terra para

reflorestamento e novas linhas de conversão.

A máquina 7, de dupla largura, da Voith S.A., é uma das mais

moder-nas da América Latina em seu segmento. Com ela em funcionamento, a Mili

passa a ter uma capacidade de produção de 230 mil toneladas/ano.

Tendo completado 31 anos de existência, a Mili dispõe atualmente

de uma equipe de 1.500 colaboradores, distribuídos por 3 unidades

in-dustriais, que estão localizadas em Três Barras (SC), Curitiba e Maceió.

Em Curitiba está a matriz da empresa e tanto em Curitiba como em Maceió

ÂA?K?Q"CLRP?GQBC#GQRPG@SG‹‡MN?P?RMBMM!P?QGJCM,CPAMQSJ

A Mili é uma das maiores fabricantes brasileiras no setor de

higiene e limpeza. Seus principais produtos – papéis higiênicos,

toalhas de papel, guardanapos, fraldas descartáveis e

absorven-tes – estão entre os líderes nacionais de mercado. A linha de

pro-dutos ainda é composta por artigos de higiene infantil, feminina e

por mais uma série de itens para cuidados com o lar.

A MILI

Tudo começou em agosto de 1983, quando os sócios Vanderlei

Micheletto (o MI do nome) e Valdemar Lissoni (o LI) fundam a empresa

a partir de uma pequena fábrica então inativa em Três Barras.

Come-çava a produção de papel higiênico. A Mili S.A. é hoje uma das maiores

indústrias do país, com um rigoroso controle de qualidade. Em 2013

a empresa foi apontada como a melhor do Brasil no setor papel e

ce-lulose pela revista Exame (Anuário Valor 1000).

A Mili é uma empresa comprometida com a sustentabilidade e faz da

reciclagem não somente uma prática, mas sua principal fonte de

matéria--prima. Reciclando mais de 10.000 toneladas de papel por mês, a fábrica

BC3PŽQ!?PP?QFMHC?K?GMPPCAGAJ?BMP?N?P?ÂLQQ?LGR…PGMQBM!P?QGJ.

RESPONSABILIDADES

SOCIAL E AMBIENTAL

.QBGPCRMPCQB?,GJG?ÂPK?KOSCµLMQQMN?NCJHSLRM„QMAGCB?BC„

nossa volta é muito importante. As iniciativas sociais e ambientais

acon-tecem dentro e fora da Mili, voltadas a diferentes setores e pessoas de

RMB?Q?QGB?BCQ @SQA?LBMQCKNPC?KSJRGNJGA?‹‡MBC?‹˜CQNMQGRGT?Q¶

São diversos os projetos educativos dos quais os colaboradores,

fa-miliares, prestadores de serviço e pessoas da comunidade em geral

parti-cipam. “As ações que contribuem para o bem-estar à nossa volta servem

também para o desenvolvimento próspero da Mili como uma empresa de

NCQQM?Q¶ BCQR?A??BGPCRMPG?.QNPMHCRMQQCKSJRGNJGA?K,GJG KGE?B?

Escola, visitas de escolas à fábrica e à associação de funcionários,

pre-KG?‹‡M?M JSLM#CQR?OSC,GJG CLRPCE?BCIGRQCQAMJ?PCQ?MQÂJFMQBMQ

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8 • Revista Distinção Revista Distinção • 9

(10)

AMJ?@MP?BMPCQ @G@JGMRCA?,GJG ?HSB? PCLLAG?ÂQA?J?GLQRGRSG‹˜CQ #C

Bem com a Saúde (exercícios físicos e programações culturais), planos

de saúde. Já o Faça Você Mesmo é um projeto de aprendizado para os

funcionários e seus familiares acima de 14 anos, com cursos em

diver-sas áreas. O Chá da Tarde atende pessoas acima de 60 anos, familiares

de funcionários e membros da comunidade. O Grupo de Gestantes

pro-move curso de orientação gestacional. O Nosso Quintal (horta, pomar e

jardim) estimula o cultivo de plantas aos colaboradores.

FUTURO

Por ocasião dos festejos comemorativos dos 30 anos da

empre-sa, em agosto de 2013, os diretores disseram que “ naquele mês

de agosto de 1983, quando assinamos os documentos da fundação

da Mili, formávamos um time de jovens empreendedores, cheios de

garra e determinação de vencer. Nós, os sócios-fundadores,

nos-sas famílias e os primeiros funcionários contratados pela empresa

colocamos na recém-nascida Mili nossa perseverança, nossa fé no

crescimento do Brasil e muito, muito trabalho contínuo.

Hoje, três décadas depois, a Mili é referência de empresa bem

sucedida. Somos assim não somente porque nosso desempenho

financeiro é excelente, mas sim porque temos conosco pessoas

fantásticas em todos os elos desta engrenagem. Das linhas de

produção, passando pelas diversas áreas administrativas,

trans-porte, vendedores, clientes e fornecedores, além das famílias de

todos nós contamos com verdadeiros parceiros tanto nos

mo-mentos de adversidade quanto no sucesso.

Somando todos os envolvidos direta e indiretamente na

opera-ção da empresa, a ‘’família Mili’’ é uma comunidade com milhares de

pessoas. A maior satisfação que um dirigente pode sentir ao

come-morar o aniversário da empresa é, na verdade, celebrar esta data

diariamente. É poder voltar para casa todo dia com a alegria de

divi-dir uma história de sucesso com toda esta comunidade. Nesta etapa

da vida da Mili, gostaria de agradecer a todos que partilham conosco

desta vivência e, acima de tudo, agradecer a Deus, que nos criou

se-res humanos de tanta capacidade. E falo em etapa porque estamos

somente começando. Que agora seja o início dos próximos 30 anos,

OSCAMLRGLS?PCKMQ?AMLQRPSGPAMKE?PP? AMKNCRŽLAG?CBCBGA?‹‡M¶

MILI S.A.

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10 • Revista Distinção Revista Distinção • 11

NOVOS CARREGADORES

VÃO AUMENTAR EM 30%

PRODUTIVIDADE NA

EXPORTAÇÃO DE GRÃOS

Dois dos quatro novos carregadores de navios já estão sendo montados, no berço 213 do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. As peças, dis-postas no canteiro de obra montado na pátio em frente ao local, começaram a chegar no início deste mês. Aos poucos são encaixadas e dão forma aos equipamentos que devem aumentar em mais de 30% a produtividade na exportação de soja, milho e farelo pelo complexo. Outros equipamentos be-LCÂAG?P‡MMQ@CP‹MQC2CESLBMMAPMLMEP?K?CQR?@CJCAGBMNCJ?Q diretorias de Operação e Manutenção da Appa, junto à empresa fornecedora (Tecnologia em Movimentação S/A, TMSA, de Porto Alegre), o primeiro equipamento tem previsão de estar montado ainda este ano, em dezembro. .QCESLBM BCTCÂA?PNPMLRMCKDCTCPCGPMBC-CQR?B?R? M@CP‹M passará a operar plenamente com dois novos shiploaders.

Nesta etapa da montagem, o berço ainda opera normalmente, com os equi-pamentos atuais (que serão desmontados). “O equipamento do berço 212 tem previsão de estar pronto em abril do próximo ano. No berço 214, em junho. Ou seja, até meados do ano que vem, este projeto estará concluído e M"MPPCBMPMNCP?LBMAMKK?GQNMRŽLAG?¶ ?ÂPK?MBGPCRMPNPCQGBCLRC

PARANÁ COM O MELHOR

DESEMPENHO NA REGIÃO SUL

Conforme o anuário Valor 1000, editado pelo jornal Valor Econômico, as empresas do Paraná estão tendo o melhor desempenho na região sul. Enquanto o Estado aumentou o número de empresas entre as 1.000 maiores do país, no período de 2008 a 2014,passando de 67 para 78, o Rio Grande do Sul apresentou uma queda de 86 para 76 e Santa Catarina uma

4 NOTÍCIAS

queda de 44 para 43. Enquanto o Paraná apresentou uma variação positiva de 23,9%, Santa Catarina teve uma queda de – 2,3% e o Rio Grande do Sul uma queda de – 11,6%. Destaque-se que, há 20 anos, o Paraná era o Estado com o pior desempenho na região sul. Na relação das principais empresas paranaenses citadas pelo Valor 1000, estão Vivo, Renault, Copel Distribuição, Copel Geração, Coamo, Kraft Foods, Electrolux, Positivo Informática, Imcopa, C- Vale, Sanepar, Spaipa Coca Cola, Lar, Diplomata, Cocamar, GVT, Fertipar, ALL, Seara, Cálamo, Gazin, Agrária, Belagrícola,Copacol, Santa Terezinha, Integrada, Castrolanda, Coopavel, Frimesa,Philco Eletrônicos, Batavo.

WITTUR VEM PARA LONDRINA

Mais uma indústria vai se instalar no parque industrial de Londrina. Trata--se da Wittur, que ocupará área de 24 mil m2 na Zona Norte, no eixo indus-trial desenvolvido pela atual administração. Especializada em elevadores, a empresa participou nos dias 12 e 13 de agosto, em São Paulo ( Centro de Exposições Imigrantes), da 5ª. edição da Expo Elevador, onde estiveram expostas as mais avançadas tecnologias em transporte vertical. A Wittur apresentou novas soluções que oferecem mais segurança aos usuários, com menor consumo de energia, além de facilidades na instalação e manutenção. Entre as novidades, estava a demonstração do programa BCDMPK?‹‡Mµ6GRRSP A?BCKW¶ OSCRCKNMPM@HCRGTMMDCPCACP?KCJFMP OS?JGB?BCBCQCPTG‹MQ?RP?TQBC?NPGKMP?KCLRMBCRMBMQMQNPMÂQQGML?GQ envolvidos no processo de instalação e manutenção de seus produtos.

UM HOSPITAL PADRÃO FIFA

Foi inaugurado em Campo Largo o novo Hospital Nossa Senhora do Rocio. São dimensões colossais: 53 mil m2 de área construída, 1,2 mil leitos, 12 blocos, estacionamento para 1.000 vagas. Passa a ser o maior hospital da América Latina em número de leitos. Referência em áreas de alta complexidade, o hospital demanda trabalho de 500 médicos e mais de dois mil funcionários. Entre as especialidades atendidas, estão neurocirurgia, oncologia, cirurgias cardíacas adulta e infantil, traumas, aparelho digestivo, cirurgia geral, cirurgia plástica, gastroenterologia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, otorrinola-ringologia, pediatria, psiquiatria, odontologia, nefrologia, urologia, anestesio-logia. Quase a totalidade dos atendimentos é feita através do SUS.

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BONÉS DE APUCARANA

Bonés de Apucarana:

uma história de 40 anos

Apucarana começou a produzir bonés em 1974. Na verdade, não eram bonés, mas uma produção artesanal de bandanas e tiaras, comer-cializadas em feiras agropecuárias, exposições e, também, nas praias do Paraná. Quando os bonés foram o ponto alto de campanhas políticas, ?NPMBS‹‡MRCTCSKEP?LBCQ?JRMC?AMLFCAGB?µ"GB?BC JR?¶BM-MPRCBM Paraná foi se afirmando como o maior produtor de bonés do país, sendo AMLQGBCP?B??µ"?NGR?JBMQ!MLQ¶"MKM?NMGMBM2C@P?C DMGGKNJ?L-tado o APL – Arranjo Produtivo Local - Bonés Apucarana, englobando também as cidades de Jandaia do Sul, Mandaguari, Cambira, Califórnia. Novas tecnologias foram incorporadas – e continuam sendo -, tanto no setor produtivo como em qualidade, variedade e beleza. Hoje Apucarana produz 70 milhões de bonés por ano, com 200 fábricas e outras 300 que produzem matérias primas como tecidos, botões, abas e reguladores. AGB?BCµPCQNGP?¶@MLQNMPRMBMQMQNMPMQ3CK@MLQEGE?LRCQLMQ abrigos de ônibus, nas cabines telefônicas...

Durante muito tempo banido da moda, considerado um adere-ço old fashioned, o boné passou uma longa temporada restrito aos brindes de campanhas de políticos, a times de futebol, basquete e esportes em geral até chegar ao mundo da música, através do rock e do hip hop. Símbolo de rebeldia e descontração não é a toa que a maioria dos rappers e artistas pop da atualidade, como Kanye West, Rihanna, Justin Bieber, Pharrell Williams e Lady Gaga, façam do boné um item indispensável. Democrático, popular, fashion, o boné está no auge da moda. Fashion, é o acessório do momento, com aba mais reta e toques de brilho, pedrarias, spikes, couro, etc.

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12 • Revista Distinção Revista Distinção • 13

POLO CERVEJEIRO

Ponta Grossa, maior

polo cervejeiro do Brasil

Sediando a fábrica da Heineken (ex-Kaiser) desde 1997 e prestes a receber a maior fábrica da Ambev e também da Petrópolis (Itaipava), Ponta Grossa vai se transformando num dos maiores pólos cervejeiros do Brasil. A Heineken, desde que começou a funcionar, já produziu mais de 2 bilhões de litros de cervejas Kaiser e Bavária. Há poucos dias a empresa ÂPKMSNPMRMAMJMBCGLRCL‹˜CQAMKM&MTCPLMBM$QR?BM NPMEP?K?/?P?L… Competitivo, para investir 241 milhões de reais na ampliação da fábrica princesina, com novas linhas de produção, para fabricar também as mar-cas Heineken e Raidler.A fábrica da Ambev , que produzirá cervejas Skol, Brahma, Antarctica e refrigerantes, ocupará uma área total de 2,6 milhões de metros quadrados, com previsão de inauguração para janeiro de 2015.

Já o Grupo Petrópolis informa que a indústria na Princesa dos Cam-pos deverá ocupar um terreno de 500 mil m2 e produzir em média 300 milhões de litros, entre cerveja e chopp, por ano.

Sob a sombra – ou espuma – das gigantes, instala-se no distri-to de Guaragi a microcervejaria Premium Oak Bier. Na primeira etapa, produzirá chopp, na segunda cerveja e na terceira chopp, cerveja e ou-tros produtos. A empresa surgiu em Fartura (SP) em 2011. Em 2012 inaugurou fábrica em Embu das Artes para abastecer a região metro-politana e o litoral de São Paulo. Fornece locais badalados da paulicéia. Já uma outra microcervejaria, que faz sucesso na cidade desde 2012, a Schultz, está construindo nova fábrica na Vila Ricci, com investimen-tos de 1,7 milhão. Irá produzir ali 14 diferentes tipos de cerveja. Um bar, anexo, que será dos mais charmosos, terá 14 torneiras de chopp.

CEVADA

Com as novas indústrias, está havendo estímulo no plantio de cevada, prevendo-se um aumento de 20% já na próxima safra. Atual-mente, a região produz 32 mil toneladas. O Grupo Petrópolis, além da unidade cervejeira, anuncia que pretende também implantar uma mal-taria na região, para beneficiar 160 mil toneladas de cevada por ano. Atualmente, toda a produção segue para Guarapuava, onde está ativa-da desde 1981 a Agromalte, pertencente a Cooperativa Agrária Agroin-dustrial e responsável por market share de cerca de 20% no mercado brasileiro. Em 2009, a fábrica foi ampliada em 60%, colocando-a entre as 11 maiores maltarias comerciais do mundo, com a produção anual de 220.000 toneladas. A partir de 2015 entra em operação a terceira torre de malteação, com mais 120.000 toneladas de capacidade.

PASSADO

No passado, Ponta Grossa teve uma cervejaria, a Adriática, que ganhou fama nacional, tendo lançado uma cerveja que tornou-se ícone, a Original. A Adriática foi adquirida anos depois pela Antarctica, que manteve a sua fabricação na cidade. Com o fechamento da fábrica (que estava localizada no centro da cidade e transformou-se em shopping), a Original passou a ser produzida no Rio Grande do Sul. Com a nova fábrica da Ambev (da qual a Antarctica faz parte), pode ser que ela volte a ser produzida com a boa água pontagrossense. Para, de novo, ser orgulho da cidade.

Obras da Ambev

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ANDIRÁ

Andirá, uma cidade empreendedora

• Por João Campos

Está em fase de conclusão em Andirá, às margens da BR-369, uma das mais modernas indústrias de processamento do milho do país, empreendimento da Cooperativa Integrada. Terá capacidade total de moagem de 400 mil tonela-das/ano, área construída de 20 mil m2 e fornecerá produtos (flocos, fubá, gritz) para as maiores indústrias de bebidas e alimentos do país. A UIM – Unidade Industrial de Milho – terá ambientes de produção totalmente automatizados num prédio de 7 andares, além de 5 silos de alvenaria. A ativação da indústria de milho virá compensar o fechamento de uma grande indústria que funcionava des-de 1970 no município, a Cotan – Cotonifício des-de Andirá S.A. -, também às margens B?!1 LSKRCPPCLMBCKGJK AMKKGJKBCCBGÂA?‹˜CQ/PMBSXG? RMLCJ?B?QBCÂMQBC?JEMB‡MLMPK?J MPE†LGAMCRGLRM NMJGQRCPLMPK?JCPCAG-clado, viscose, linho, seda, lã e acabou fechando as portas, com a demissão de 360 pessoas, por causa das famigeradas importações made in China.

Andirá não merecia – como toda e qualquer comunidade – o fechamento de uma indústria, pois seus habitantes são reconhecidos como pessoas trabalhado-ras e empreendedotrabalhado-ras. A cidade abriga outtrabalhado-ras grandes empresas, destacando-se a indústria de móveis Santos Andirá, o centro de distribuição nacional de semen-tes da Monsanto, a unidade de confecção industrial de Alvaraz Caetano, a indústria de sorvetes Ponto Frio, a indústria de sementes Sorria, a indústria de embalagens Carton do Brasil – além de outras, voltadas a fabricação, montagens, pintura e manutenção de equipamentos industriais, manutenção de veículos diesel, me-talurgias, madeireira, produção de lajes, tornearia e usinagem, balanceamento eletrônico e soldagem de manutenção agrícola e industrial, artefatos de madeira como vassouras, rodos, camas para banana, travessas para cana. E não é só no setor industrial que a cidade se destaca, muito pelo contrário. O município é o segundo maior produtor de banana (caturra, nanica) do Paraná, o maior produtor individual do Estado de limão tahiti, um dos maiores pólos de criação de peixes, grande produtor de tomate, pimentão, pepino e alface em estufas.

No turismo, a cidade destaca-se por sediar parte da barragem da hidrelétrica Canoas II, da empresa Duke Energy, recebendo inclusive royalties ecológicos. Está ali o Condomínio Canoas II com belas residências, quiosques e marinas. Todos os anos, em abril, é promovida no local a Festa da Corvina, quando cerca de 30 mil alevinos são soltos para a repovoação do lago. Cerca de 80 barcos do norte do Paraná e do sul de São Paulo participam, totalizando perto de 300 pescadores. Já no Ingá Country Club é realizada todos os anos, há mais de 4 décadas, o baile Uma Noite no Havaí, atraindo pessoas de todo o Norte do Paraná, Curitiba e sul paulista. Andirá também tem o seu prato típico, que é a Leitoa à Moda de Andirá, criado por Geraldo Moreira Filho, vencedor do concurso realizado em 2010.

EMPREENDEDORISMO

São muitos os casos de empreendedorismo andiraense. Só para citar um deles, vamos destacar o da indústria de sorvetes Ponto Frio. Tudo começou em 1994, quando Mário José de Assis Caldeira, que já havia sido caminhoneiro, ga-rapeiro, verdureiro, tratorista, peixeiro, resolveu trocar um aparelho de TV por uma velha máquina de fazer sorvete. Velha e feia. Tanto que sua esposa cha-mou aquilo de Godzilla. Mas a máquina foi reformada e os primeiros picolés fo-ram produzidos, sendo vendidos em carrinhos pelas ruas de Andirá – a família toda ajudando. Mário José faleceu em 2005, mas a indústria cresceu, moder-nizou-se – a velha máquina foi encostada – e hoje tem mais de 100 pontos de vendas em todo o Norte Pioneiro. O prefeito da cidade, médico anestesiologista José Ronaldo Xavier, diz que “Andirá, com uma população de 21 mil habitantes, é um dos maiores arrecadadores de ICMS da região. Só perde para Jacarezinho e empata com Santo Antonio da Platina – as duas são as maiores cidades do Norte Pioneiro . O prefeito, aliás, trabalha para os cidadãos andiraenses a custo zero, pois é funcionário do Ministério da Previdência, como perito. A economia para os cofres públicos é de quase 180 mil reais por ano. José Ronaldo também está na história de Andirá por ser até o momento o seu único prefeito reeleito. Isso numa longa história, que começou em 1944, data da fundação do municí-pio. Uma de suas primeiras providências foi municipalizar os serviços de água e esgoto. Com o DEMAE, foram construídos dois reservatórios de 350 mil litros, aproveitando as águas do Aquífero Guarani. Um outro, com capacidade para 800 mil litros, está em conclusão. A profundidade dos poços chega a 600 me-tros. O preço da água, em Andirá – de ótima qualidade – é 50% menor do que a fornecida pela Sanepar, empresa oficial de saneamento do Paraná. O prefeito quer, agora, começar as obras de implantação do sistema de esgotos, para que a cidade tenha 90% dos esgotos tratados – hoje esse índice é de 60%.

MÓVEIS SANTOS ANDIRÁ

Está localizada em Andirá a indústria de móveis Santos Andirá (foto aé-rea), uma das maiores moveleiras da América Latina, gerando cerca de 600 empregos, com capacidade produtiva de 420 mil dormitórios/ano. Na verdade, são 2 blocos industriais no Parque Industrial II, em uma área total de 131 mil m2, com 52 mil m2 de edificações. A empresa, dotada da mais moderna tecno-logia, lança no mercado nacional (redes de lojas especializadas) e internacional (Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia, Paraguai, Bélgica, Grécia, Estados Unidos e outros) móveis de qualidade, divulgando, com isso, o nome de Andirá.

A represa de Canoas II

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MONSANTO

Maior multinacional de agricultura e biotecnologia, fundada em 1901 nos Estados Unidos, a Monsanto mantem em Andirá o Centro de Distribuição de se-mentes. A unidade atende a todo o Paraná e, também, norte de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O volume de movimentação do CD de Andirá representa 35% de toda a venda de sementes de milho, sorgo e soja da Monsanto a nível de Brasil. São dois períodos de atendimento: Safra Verão e Safra Inverno.

BANANA, LIMÃO, PEIXES

Na agricultura, destaque-se que em Andirá estão parte das terras mais férteis do planeta, as famosas terras roxas (vermelhas). O município é o segun-do pólo produtor de banana segun-do Paraná, depois segun-do litoral. Conforme o agrônomo da unidade Andirá da Emater, Fernando Teixeira de Oliveira, a bananicultura ocupa uma área de 1.250 hectares. Cem propriedades sediam produções da variedade nanica (ou caturra), com uma produção média de 36.250 toneladas por ano. Os frutos de Andirá são mais doces do que os do litoral, por haver na região menos umidade, bem menos chuvas. A atividade tem expressiva gera-ção de emprego e renda: são 600 empregos diretos, cerca de 1.200 indire-tos, representando 19% do valor bruto da produção agrícola local e 8% da área agrícola. Vendida in natura, a banana andiraense atinge os mercados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Com relação ao limão, o destaque é que está no município o maior produtor individual. Uma única propriedade, com 25 hectares, produz 48 mil caixas/ano,

cerca de 1.050 toneladas/ano, da variedade Tahiti. Conforme Fernando Teixeira, é utilizada uma técnica de produção, com sistema de irrigação, que permite a colheita de frutos fora de época tradicional. Além do mercado local e regional, o limão é comercializado em Curitiba e litorais do Paraná e Santa Catarina.

Em Andirá, pelo quarto ano, são produzidas laranjas de mesa (pera, valên-cia, folha murxa, navelina). São 8 produtores ocupando área de 50 hectares e, com as variedades, ofertando o produto durante o ano todo.

O município tem produções expressivas, ainda, de cana de açúcar (3.500 hectares para abastecer as usinas de açúcar e álcool de Bandeiran-tes e Jacarezinho), soja (12 mil hectares, 34.200 toneladas/ano) e milho (10 mil hectares, 52 mil toneladas ano). Cerca de 60% dos grãos vão para a Cooperativa Integrada. Já a piscicultura é representada por 5 projetos de tanques rede no Lago Canoas 2, rio Paranapanema e por 25 projetos de tan-ques escavados. Os peixes produzidos são tilápia e pacu, que abastecem pesque-pagues em São Paulo e frigoríficos no Paraná e em São Paulo.

E nas 30 estufas espalhadas pela zona rural, os andiraenses plan-tam e colhem tomate, pimentão, pepino e alface, tornando a atividade de olericultura e plasticultura

O prefeito José Ronaldo Xavier

Banana, limão, riquezas locais

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ANTONINA

Uma velha e bela senhora:

Antonina chega aos 300 anos

Uma cidade guarda em suas ruas estreitas, becos, em suas construções secu-lares, nas páginas de muitos livros sobre o Paraná e o Brasil, 300 anos de História. Trata-se da sempre simpática e atraente Antonina. Tudo começou com a construção da capela Nossa Senhora do Pilar da Graciosa em 1714. Durante muito tempo o local CP?AMLFCAGBM?NCL?QNMP"?NCJ?°NMPGQQM M?NCJGBMµA?NCJGQR?¶?MQKMP?BMPCQB? AGB?BCOSCNCPBSP??RFMHC HSLRMAMKµ?LRMLGLCLQC¶ BCLMKGL?‹‡M LRMLGL? só surgiu em 1797, em homenagem ao príncipe D. Antonio. Serena, tranquila e charmosa, Antonina é uma pequena, mas muito bem organizada cidadezinha, bem diferente da agitada capital Curitiba. Movimentam-na o turismo e o Porto, com suas unidades de importação de fertilizantes. O presidente da Acipa – Associação Comer-cial e Industrial e Portuária de Antonina -, Paulo Pacholek, destaca que “a cidade vai bem, passou de um milhão de toneladas a movimentação de fertilizantes. Temos o NPMHCRMBCPCASNCP?PM?RP?A?BMSPMBM/MPRM!?P‡MBC3CD¶/?SJMBCDCLBCMNPMHCRM de emenda ao plano diretor da cidade, declarando a área do Km 5 até a divisa com Morretes como Área Industrial. “São 10 quilômetros de comprimento por 5 quilôme-RPMQBCJ?PESP? OSCNMBCPG?KECP?PKSGRMQCKNPCEMQCBGTGQ?Q?MQKSL‘AGNCQ¶ BGX E Antonina ganha um belo presente de aniversário: o viaduto no trevo de acesso a Morretes e Antonina, no Km 29 da BR-277. A obra, solicitada pelo prefei-RMBC,MPPCRCQ 'CJBCP3C–ÂJMBMQ2?LRMQ SK?N?PACPG?CLRPCM#CN?PR?KCLRMBC Estradas de Rodagem (DER) e a concessionária Ecovia. Além do viaduto, também foram construídas duas vias marginais (uma no sentido Curitiba, e a outra no QCLRGBM/?P?L?ES…CRPGLAFCGP?QQM@PC?QNGQR?Q M@P?T?G@CLCÂAG?PL‡MQ–MQ veículos de passeio que seguem em direção às cidades históricas, mas também caminhões que seguem rumo ao Porto de Antonina. Na alta temporada, cerca de 30 mil veículos passam pelo local diariamente.

OS FESTIVAIS DE INVERNO

Todos os anos, sempre em Julho, a Universidade Federal do Paraná promove o Festival de Inverno de Antonina. Em 2014 aconteceu a 24ª. edição, de 19 a 26.

O reitor da UFPr, Zaki Akel Sobrinho e o vice reitor, Rogério Andrade Mulinari, ?ÂPK?KOSCµLCQRCQ?LMQBCCVGQRŽLAG? ?4%/1AMKN?PRGJF?AMK?AGB?BCBC Antonina 24 anos de Festival de Inverno, potencializando o diálogo entre o fazer acadêmico, a arte e a cultura. Quem passa pelo Festival de Inverno não sai igual, pois essa semana de imersão possibilita a livre expressão e o desenvolvimento da criati-

TGB?BCCB?QNMRCLAG?JGB?BCQBCQCSQN?PRGAGN?LRCQ¶.DCQRGT?JBC(LTCPLMRP?LQDMP-mou-se no segundo maior evento da cidade (o primeiro é o Carnaval). A última edição RCTCT?E?QCKMÂAGL?Q CLRPCGLD?LRGQ N?P??BSJRMQ BC?NPGKMP?KCLRMC arte-educação, além de 22 espetáculos musicais e teatrais, exposições, mostra de cinema, passeio de cicloturismo. Os festivais tem apoio do Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura, Caixa Econômica Federal, Copel, Sesc, Federação do Co-mércio, Serra Verde Express, Funpar, Iphan, Ecovia, Itaipu.

FESTA DE NOSSA SENHORA DO PILAR

Padroeira do município, Nossa Senhora do Pilar é homenageada com grandes festas populares no mês de agosto. Em 2014, a programação come-çou no dia 6 e terminou no dia 17. Além da parte religiosa (procissão, Missas), houve muito show musical, com artistas sertanejos, de samba, pagode, além de um show católico e apresentação da Filarmônica Orquestra Show.

ARTESANATO

.?PRCQ?L?RMNPMBSXGBMCK LRMLGL?GBCLRGÂA?QCAMK?NPMBS‹‡MJGRMP†LC? paranaense. Tem caráter principalmente utilitário abrangendo cestarias, esteiras, redes de pesca, gaiolas, objetos de madeira e culinária. São largamente usadas as técnicas indígenas de trançados e cestarias. Os adornos domésticos utilizam o pa-pel e o tecido, além dos trançados de outros materiais, as esculturas de madeira e RP?@?JFMQK?LS?GQDCGRMQAMKÂMQ PCLB?QCAPGTMQ/MBCKQCPCLAMLRP?BMQ NPGLAG-palmente no Mercado Público, objetos feitos com madeiras de demolição, esculturas, @MLCA?QBCN?JF?BCKGJFM AMPRGL?QBCQGQ?JA?PB?BM T?QMQ ÃMPCQBCN?NCJ CRA

BALA DE ANTONINA

Muito procurada pelos turistas pelo seu sabor 100% natural e fabricada sem uso de conservantes ou qualquer aditivo químico, a bala de Antonina há 35 anos faz parte da história capelista. A produção é da Indústria de Produtos Alimentícios Soter, empresa fundada em 1979. É uma empresa familiar que teve início com João Soter Corrêa e seu filho José Carlos Corrêa. A empresa foi fundada com o nome da cidade para homenagear o local escolhido pela família Corrêa, vinda de Guaramirim/Sc, em busca de oportunidade de trabalho.

Paulo Pacholek quer indústrias

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A embalagem e o papel, criados e desenhados a mão por José Carlos (Zeca) LSLA?DMP?KKMBGÂA?BMQCNMBCKQCPAMLQGBCP?B?Q?NPGLAGN?JGBCLRGB?BCB?K?P-A? QCKNPCJCK@P?B?QAMKMµ?OSCJ?QBMN?NCJXGLFMTCPBC¶

A BAÍA, PRAINHA, PONTA DA PITA

Como se fosse uma extensão da baía de Paranaguá, a baía de Antonina é de uma beleza que impressiona. Um passeio de barco, com duração de aproximada-mente 40 minutos, mostra as inúmeras belezas naturais, paisagens de tirar o fôlego, flora e fauna exuberantes, manguezais, sempre com a Serra do Mar ao fundo. Os pescadores tem ali um paraíso, especialmente para a pesca de robalos. No passeio de barco, observa-se muitas aves típicas como biguá, garça, guará vermelho, socó, colhereiro. Com alguma sorte, até boto pode ser visto. A baía recebe águas de vários rios, como o Cachoeira e o Cacatu.

A cerca de 1,5 km do centro de Antonina, margeando as águas calmas da baía, estão duas atrações antoninenses, que são a Ponta da Pita, com suas formações rochosas e a Prainha, com uma estreita faixa de areia. Há uma boa estrutura de lazer no local, com barzinhos e frutos do mar.

FILARMÔNICA ANTONINENSE E

FILARMÔNICA ORQUESTRA SHOW

Fundada no dia 25 de setembro de 1978, a Filarmônica Antoninense tem, portanto, 36 anos de existência. Como escola, já formou mais de 700 músicos (atualmente, tem 108 alunos). Já a Filarmônica Orquestra Show tem 45 músicos, a grande maioria garotos e garotas, que vestem garbosamente o tradicional uni-forme azul e se orgulham de, ao longo da história, terem recebido três prêmios L?AGML?GQAMKMµKCJFMP@?LB?@P?QGJCGP?GLD?LRM°HSTCLGJ¶

A MONTANHA MAIS ALTA DO SUL DO BRASIL

Está localizada no município de Antonina, na divisa com Campina Grande do Sul, a montanha mais alta do sul brasileiro. Trata-se do Pico Paraná, com 1.877 metros. Uma

grande atração para os montanhistas, a escalada leva de 6 a 8 horas para se chegar ao cume. Lá no alto, uma vista espetacular da Serra do Mar e Mata Atlântica, do litoral paranaense com as baías de Antonina e Paranaguá e, mais ao longe, de Curitiba. Há toda SK?GLDP?CQRPSRSP?LMJMA?J ?LRCQB?QS@GB? AMK?µ%?XCLB?/GAM/?P?L…¶

O MELHOR CARNAVAL DE RUA DO PARANÁ

O verdadeiro e bem animado carnaval de rua tem sua maior expressão, no Paraná, em Antonina. Desfiles de escolas de samba e de blocos, diversos bailes públicos, concursos de fantasias e uma alegria genuína e singela tomam conta da cidade durante os dias e noites dedicados a Momo. Os curitibanos descem em peso para a cidade, lotando os hotéis e pousadas. O carnaval antoninense é também dos mais antigos do Brasil. Alguns dos blocos são históricos, com mais de 80 anos de existência. Destacam-se o Apinagés, Boi Barroso, Bloco dos Bonecos, Dragão e Boi do Norte. Em 2014 desfilaram as seguintes escolas de samba: Batel, Filhos da Capela, Portinho, Batuqueiros do Samba e Leões de Ouro. O trio elétrico Avassalador animou a população da cidade.

OUTRAS ATRAÇÕES

Na entrada da cidade, está a Estação Ferroviária de Antonina. Construída em estilo inglês, e inaugurada em 1922 para celebrar os 100 anos de independência do Brasil, hoje funciona como um centro cultural e um centro de informações tu-rísticas. O Bairro Alto é local para os amantes da natureza, com trilhas que passam por dentro da Mata Atlântica. Estão ali as ruínas da Usina Cotia, que pertencia aos primeiros imigrantes japoneses que chegaram ao Paraná no começo do século XX. Já o rio Cachoeira é ideal para a prática de rafting, hiking e banhos de rio.

No centro da cidade, está o Teatro Municipal, construído durante a fase áurea (ciclo da erva mate) da economia do município, na segunda metade do século XIX. Dentre as muitas edificações seculares, destaca-se a Igreja de São Benedito, que foi refúgio religioso dos escravos da região.

A Igreja de N. S. do Pilar O Teatro Municipal

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FARMÁCIA ANTIGA DE ANTONINA

Em Antonina uma Botica do

princípio do século passado

Em Antonina, por toda a cidade, o presente se funde com o passado. Velhos casarões restaurados, velhos casarões abandonados, edifícios históricos, estão a vista de todos junto com construções mais modernas, bonitas residências. Isso é uma das maiores atrações da tradicional cidade paranaense que chega aos 300 anos de história. Querem um belo exemplo? É só se dirigir à rua XV de Novembro 202, em pleno centro e na entrada já se antevê o que poderá ser notado, pois o prédio é dos mais antigos e a placa está escrita assim: Pharmacia Internacional – isso mesmo, farmácia com ph. O melhor, porém, está no interior da pharmacia. Toda a mobília é da década de 30 – madeira maciça, impondo respeito – e, a vista de todos, um verdadeiro museu. Sobressaem os vidros artesanais coloridos com rolhas de vidro esmerilhadas, rótulos trabalhados em ouro com os nomes dos sais para manipulação de remédios. Estão ali velhas embalagens de caixas de medicamentos importados – franceses, portugueses, alemães. Tem, nas paredes, fotos antigas, velhas reproduções de propagandas. E muitos objetos que não existem mais há muito tempo: jacaré de ferro usado para apertar rolhas, canecas de porcelana para medida de líquidos, molde de óvulo e cápsula, balança de precisão fabricada em Paris com caixa vitrine e gaveta, adesivos de cosméticos e manipulações.

A história da Pharmacia Internacional começa em 1911, quando foi fundada por J. S. Correa & Cia. Na década de 40, foi adquirida pelo farmacêutico Vitorio Car-raro, sendo instalada no mesmo endereço da atual. A partir de 1974, passa a ser BGPGEGB?NCJMQCSÂJFM D?PK?AŽSRGAM LBP+SGX/GA?L‹M"?PP?PM DMPK?BMNCJ?4LG-versidade Federal do Paraná. Funciona normalmente, aberta ao público, mas com todas as características de uma autêntica botica do princípio do século passado.

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CONDOR

Condor chega a Almirante Tamandaré

Com um investimento de R$ 35 milhões, o novo Condor Almirante Taman-daré foi inaugurado no dia 2 de setembro e impressionou pela modernidade, be-leza, conforto e sustentabilidade do empreendimento. Em uma área construída de 12 mil m², sendo 4 mil m² de área de vendas, o hipermerpercado conta com 21 check outs e um mix de 30 mil itens. O movimento mensal deve superar 200 mil clientes, que terão o conforto e a praticidade de um estacionamento coberto e descoberto com capacidade para 4 mil vagas rotativas. Além de aumentar a arrecadação do município, a nova loja também vai contribuir com a geração de renda e empregos com a geração de 300 empregos diretos.

Segundo o presidente do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, Almirante Ta-mandaré foi escolhida para ser a 15ª cidade paranaense atendida pela rede. “Acompa-nhamos a evolução e o desenvolvimento do município e vimos a necessidade da popu-lação em encontrar tudo o que precisa em um único lugar e sem precisar sair da cidade, NMPGQQMBCQCLTMJTCKMQSKNPMHCRMBCSK?JMH?AMKNJCR? @MLGR?CAMLDMPR…TCJ¶ ?ÂPK?

Esta é a 38ª loja do Condor e, para comemorar os 40 anos de história em 2014, a rede tem como meta inaugurar mais duas unidades até dezembro e assim fechar as comemorações com 40 lojas.

CONDOR SUPER CENTER

Fundado em 1974, o Condor iniciou suas atividades em uma loja de 110 m² e cinco funcionários e, hoje, ao completar 40 anos de história, conta com mais de 10 mil colaboradores e 38 lojas, entre super e hipermercados, em 15 cidades do Paraná, além de duas centrais de distribuição.

Com um faturamento de R$ 3,190 bilhões em 2013, que resultou em um cresci-mento de 21,5% em relação ao ano anterior, o Condor Super Center é a maior rede de supermercados do Paraná, a 6ª maior do Brasil e a 2ª genuinamente brasileira,

segun-do o Ranking da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercasegun-dos. A meta da empresa AFCE?P?MÂL?JBCAMKJMH?Q KGJAMJ?@MP?BMPCQBGPCRMQCSKD?RSP?KCLRM superior a R$ 4 bilhões, além de expandir sua atuação para outros estados.

SERVIÇO

O novo Condor Almirante Tamandaré está localizado na Rua Antônio Johnson, 4364, Bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré – PR.

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ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS

Fundada em 20 de agosto de 1964, a Associação dos Municípios do Paraná está comemorando, portanto, o Jubileu de Ouro de fundação. A entidade, declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual 5455, de 24 de dezembro de 1966, congrega MQKSLGA‘NGMQN?P?L?CLQCQCQS?PCNPCQCLR?LRCMÂAG?J  ,/NMQQSGA?P…RCP NPGT?BM ?N?PRGB…PG? ÂJG?B?„"-, "MLDCBCP?‹‡M-?AGML?JBMQ,SLGA‘NGMQCJGBCP?M movimento municipalista estadual. Além de defender os interesses dos municípios do Paraná junto às demais instâncias de Poder, a AMP também oferece serviços de consultoria e assessoria nas áreas jurídica e tributária, bem como fornece infor-mações atualizadas sobre as transferências constitucionais e o movimento muni-cipalista. Além da sua página na Internet, a AMP possui outras 3 ferramentas de comunicação direta e regular com os prefeitos – o Jornal da AMP (bimestral); o envio de mensagens eletrônicas por meio do mailling list da entidade; e suas correspon-BŽLAG?QMÂAG?GQ CLTG?B?QPCESJ?PKCLRC?MQ?BKGLGQRP?BMPCQN@JGAMQKSLGAGN?GQ

A sede da entidade está localizada na Praça Osório 400, 4º andar, sala 401, em Curitiba (fone 41) 3223-5733). Com relação aos 399 municípios do Paraná, uma curiosidade: os nomes das cidades vão de A a X. Faltam com as letras Y e Z.

UMA VITÓRIA DA AMP: NOVAS

REGRAS PARA MULTAS A PREFEITOS

O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Nova Olímpia, Luiz Lázaro Sorvos, considerou um avanço o acordo feito entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Paraná que vai resultar na elaboração de novas re- EP?QL?QKSJR?QN?P?NPCDCGRMQµ-?NP…RGA? ?BCAGQ‡MQGELGÂA?OSCMQNPCDCGRMQAMLQC-guiram atingir parte do objetivo de reduzir drasticamente as multas para os gestores municipais. E o projeto que apresentamos à Assembléia continuará sendo aperfeiçoa-BM AMKMM@HCRGTMBCL‡MQMDPCPT‘AGMQBCGJCE?JGB?BC AMLQRGRSAGML?JGB?BC¶ AMKCLRMS .?AMPBMBCÂLGBMCLRPC?KCQ?B? QQCK@JG?+CEGQJ?RGT?C?/PCQGBŽLAG?BM 3PG@SL?JBC"MLR?QCQR?@CJCACSOSC?"MPRCBC"MLR?Q@?GV?P…PCQMJS‹‡MBCÂLGLBM as novas regras. O critério das multas será uniformizado e será regra entre todos os Conselheiros. Ou seja: o Tribunal de Contas utilizará o mesmo critério para casos concretos, evitando diferentes tipos de multas em situações de mesma natureza.

2MPTMQTŽ?T?L‹ML?BCAGQ‡MBM3"$BCJGKGR?P?QKSJR?Q$JCAJ?QQGÂAMS?BCAGQ‡M

AMKMµTGR–PG?N?PAG?J¶N?P??QNPCDCGRSP?Qµ.3PG@SL?JBC"MLR?QBM/?P?L…T?G?BMR?P critérios mais isonômicos para o julgamento das contas. É uma das questões reivin-BGA?B?Q¶ AMKCLRMS EMP? MNPCQGBCLRCB? ,/CQNCP?OSC?AMKGQQ‡MBCCQRSBMQ aperfeiçoe o projeto que permanece na Assembléia. “Tivemos um avanço, mas precisa-mos ir além. Os trabalhos não param por aí. Buscaprecisa-mos uma legislação que não impeça ?ÂQA?JGX?‹‡MPGEMPMQ?BMQECQRMPCQC?MKCQKMRCKNML‡MQCH?CVACQQGT?KCLRC@S-PMAP…RGA?/PCQR?PAMLR?QL‡MNMBCCL‡MBCTCQCPSKNPMACQQMBCBGÂASJB?BCQ¶ BGQQC

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO

A AMP coloca a disposição dos 399 municípios do Paraná uma moderna e prática solução para o atendimento do princípio da publicidade, o Diário Oficial dos Municípios do Estado do Paraná. As edições do Diário Oficial disponibilizadas na Internet, no endereço www.diariomunicipal.com.br/amp tem o mesmo valor legal das publicações impressas, pois suas edições são assinadas digitalmente, seguindo os padrões de autenticidade, integralidade e validade jurídica defi-nidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP Brasil. . O Diário Oficial dos Municípios reduz as despesas de uma administração. Com ele, o município economiza na publicação e/ou impressão de atos legais, editais, decretos, contratos, relatórios de gestão fiscal e muito mais. O Diário Oficial Eletrônico dos Municípios do Paraná atende à determinação do Tribunal de Contas do Paraná que, ao apreciar consulta formulada pela Assembléia Le-gislativa, manifestou-se quanto à possibilidade de os municípios publicarem os seus atos em meio eletrônico, uma vez adotadas medidas de segurança e proteção do conteúdo contra violações e assegurado o acesso da população. A adesão ao serviço é gratuita para as prefeituras filiadas à AMP.

MARCHA A BRASILIA

Mobilização democrática, realizada anualmente desde 1998, a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, coordenada pela Confederação Nacional dos Municípios, é um dos maiores eventos políticos do Brasil. Mais de 5 mil participantes, entre pre-feitos, secretários municipais, vereadores, senadores, governadores, parlamentares estaduais e federais, ministros e presidentes da República , participam democrati-A?KCLRCBMCTCLRM-?MA?QG‡M Q‡MBGQASRGB?QOSCQR˜CQOSCGLÃSCLAG?KMBG??BG? dos Municípios e são apresentadas as reivindicações do movimento municipalista.A maioria das conquistas deve-se ao grande poder de mobilização e articulação dos gestores públicos municipais durante a Marcha. O Paraná sempre participa ativamen-te, sob a coordenação da AMP. Neste ano, a XVII Marcha foi realizada entre os dias 12 a 15 de maio, no Centro Internacional de Convenções do Brasil.

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA

Já está disponível aos municípios, gratuitamente, o Portal da Transparên-cia. Iniciativa do Ministério Público Estadual, em parceria com a AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e a Celepar (Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná), o Portal atende às exigências estabelecidas pela Lei Complementar 131/2009 (Lei da Transparência) e pela Lei 12.527(Lei de Acesso à Informação).

Associação dos Municípios do Paraná:

50 anos defendendo o municipalismo

Luiz Sorvos, o atual presidente

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20 • Revista Distinção Revista Distinção • 21

GARIS DE CASTRO

As leis obrigam os municípios a oferecer à sociedade informações pormenorizadas das prefeituras em meios eletrônicos e na internet. A utilização do portal padronizará as informações prestadas, proporcio-nará o acesso simplificado destes dados à população e, ainda, evitará que os municípios tenham que responder em Juízo o não atendimento ao previsto na lei. O presidente da AMP, Luiz Lázaro Sorvos, elogia a

me-dida. “A AMP apóia e acompanha esta iniciativa do Ministério Público Es-tadual e da Celepar, por razões óbvias: a ferramenta será disponibilizada aos municípios, de forma gratuita, portanto, com redução de custos, em consonância com o princípio da economicidade e da eficiência através de um portal eletrônico único para todas as prefeituras, e tem fácil manu-QCGM AMLRCLBMRMB?Q?QGLDMPK?‹˜CQOSC?RCLB?K„QJCGQ¶ AMKCLRMS

ORQUESTRA DE

VIOLA CAIPIRA

Vem fazendo muito sucesso em toda a região e mesmo fora dela as apresentações da Orquestra de Viola Caipira de Marechal Cândido 1MLBML "MKNMQR? NMP  NCQQM?Q  ? AMLFCAGB? µ"MKGRGT? ,?PCAF?J¶ completou em maio um ano de existência – recheada de aplausos. A orquestra tem o apoio da Prefeitura, através da Secretaria da Cultura.

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Nas prateleiras, gôndolas e freezers

GENGIBIRRA

Produto tipicamente curitibano, a gasosa Cini come-çou a ser produzida em 1960. É uma bebida não alcoólica, não fermentada e gaseificada, obtida através da adição de extrato natural de gengibre, açúcar cristal e aromas naturais. Fabricada pela Cini Bebidas, atinge principal-mente os mercados de Curitiba e de cidades localizadas num raio de cem quilômetros da capital paranaense.

ARAPONGAS, DOS DOCES

Conhecida como um dos principais pólos moveleiros do país, Arapongas é forte também na fabricação e dis-tribuição de doces populares (balas, pirulitos, doces de leite, paçocas, doces de abóbora, Maria moles), suspiros. Ali, são dois os gigantes do setor (Prodasa e Pennacchi), mas predominam as pequenas e médias indústrias.

CAFÉ PELÉ, 46 ANOS

Está perto de completar 50 anos a existência da marca µ"?D/CJ¶M@RGB?NCJ?"G?"?AGOSCBC"?D2MJTCJ%MGCK que tudo começou, exatamente 9 anos após a inauguração da fábrica, em Londrina. Hoje, a marca Pelé está nas embalagens de café torrado e moído (diversos tipos), solúvel, grão (ex-presso e gourmet), capuccino. A Cia. Cacique tem ainda outras marcas: a Cacique (capuccino tradicional, café com leite e cho-colate com leite) e a Tropical (café TM extraforte).

ALFARROBA COM CREME DE AVELÃ

A CarbHouse está lançando no mer-cado a Alfarroba com Creme de Avelã, sem lactose, sem açúcar e sem glúten. A alfar-roba é uma excelente opção ao chocolate para quem tem restrições alimentares. E, com creme de avelã, além de poder ser consumido puro, é uma excelente opção para recheio de panquecas ou tapiocas, pão, torrada ou biscoito, além de cober-tura de bolos ou cheese cakes. O preço do pote de 150 g varia de R$ 17 a R$ 21,

dependendo da região. A CarbHouse conta com uma linha de 16 produtos e é ideal para veganos, into-lerantes à lactose e à caseína, diabéticos, celíacos ou para quem busca incorporar àdiet alimentos mais nutritivos, sem perder em sabor. Embora não seja um produto com teor reduzido de calorias, a Alfarroba com Creme de Avelã apresenta algumas vantagens nutricionais se comparada aos produtos similares existentes no mercado: não contem substâncias estimulantes, como a teobromina e cafeína; é um ali-KCLRMBC@?GVM‘LBGACEJGAŽKGAMDMLRCBCÂ@P?QMOSCCOSGJG@P?MKCR?@MJGQKMC?EMPBSP?SQ?B?L? preparação é proveniente do óleo de palma que, assim como o óleo de coco, é excelente para o colesterol.

ALIMENTOS COAMO

A linha de produtos alimentícios da Coamo é comercializada com as marcas Coamo, Primê, Anniela, Sollus e Dualis, e destinada ao varejo e a indústria. No segmento do varejo MQNPMBSRMQOSCAMKN˜CKMNMPRD–JGMQ‡MM–JCMBCQMH?PCÂL?BM"M?KMEMPBSP?TCEC-tal Coamo; margarinas Coamo Família, Coamo Extra Cremosa e Coamo Light; creme vegeMQNPMBSRMQOSCAMKN˜CKMNMPRD–JGMQ‡MM–JCMBCQMH?PCÂL?BM"M?KMEMPBSP?TCEC-tal Primê; a linha de cafés é formada pelo Coamo Premium, Coamo Tradicional, Sollus e Dualis; farinhas de trigo Coamo e Anniela. Quanto a linha indústria é composta por: margarinas, EMPBSP?QCD?PGLF?QBCRPGEM AMKBCPGT?‹˜CQN?P?T…PG?QÂL?JGB?BCQBC?NJGA?‹‡M

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22 • Revista Distinção Revista Distinção • 23

Empresas & Empreendimentos

PAVISERVICE 15 ANOS

A PAVISERVICE é empresa paranaense dedicada a execução de projetos de engenharia (obras e serviços) em diversos ramos de especialização. Fundada em 1999 pelo engenheiro civil GUILHERME GOLIN MACEDO, a empresa realizou centenas de vultosos projetos no curso de seus quinze anos de existência, sempre priorizando os controles internos de processos e custos de execução de contratos. Tem como objetivo a eficiência na prestação dos serviços e a transparência nas suas relações com fornecedores e clientes. Todas as obras e serviços prestados possuem registro de responsabilidade técnica junto ao CREA do estado e são responsáveis pelo incremento da qualidade de vida de grande parcela da população beneficiada pelo avanço da urbanização e dos serviços públicos essenciais que compõem grande parte das atividades da empresa. A foto mostra funcionários e máquinas da Paviservice em obras de asfaltamento.

LONDRINA VAI GANHAR

NOVO CENTRO URBANO

Com a mudança do zoneamento, aprovada pela Câmara, uma área de 2,6 milhões de metros quadrados deverá ser transformada em um novo centro ur-bano de Londrina. O empreendimento é da Construtora Daher. A gigantesca área de terras está localizada atrás da Universidade Estadual de Londrina, na zona oeste, a cinco quilômetros do centro atual. O Estudo de Impacto de Vizinhança, realizado pela Master Ambiental, favorável ao empreendimento, destaca que “o EIV indica a oportunidade de transformação da área em local que inclua a disponibilidade de serviços, contribuindo para a solução de problemas hoje existentes na cidade, como a implantação de novas centralidades em resposta ao estrangulamento do Centro Histórico e ao atendimento da de-K?LB??RS?JCDSRSP?BMQ@?GPPMQPCQGBCLAG?GQB?XML?QSJ¶

MAIS 3 SHOPPINGS EM CURITIBA

Curitiba vai ganhar, a partir de 2016, mais três grandes shoppings, inclusi-ve aquele que vai ser o maior da cidade, suplantando o Palladium. Será o Jockey Plaza Shopping Center, no Tarumã. Pertence ao grupo Tacla, que administra o Palladium, o Palladium de Ponta Grossa e o Shopping Itajaí. Serão mais de 200 mil m2 de área construída e 60,8 mil m2 de ABL. O projeto prevê 450 ope-rações, entre lojas, serviços bancários, laboratórios e cinemas. O Boulevar Shopping, dos empresários Michel Gelhorn (dono do Shopping Total) e do empresário e apresentador de TV Carlos Massa (o Ratinho), será construído na Linha Verde, no Xaxim, entre a antiga BR-116 e a Avenida Brasília.Terá 80 mil m2 de área construída, mais de 300 lojas e cerca de duas mil vagas de estacionamento. Finalmente, o Shopping Atuba, da incorporadora curitibana Mendocino Participações e Investimentos, ficará na Avenida Mascarenhas de Moraes, entre o Terminal de Santa Cândida e o trevo do Atuba. Terá 175 lojas, salas de cinema e centro médico com espaço para 28 consultórios.

NOVO PORTO EM PONTAL

Com todas as autorizações referendadas, vai sair do papel, finalmente, o Porto Pontal, em Ponta do Poço. O investimento no terminal é estimado em R$ 1,1 bilhão e deve ser realizado em duas etapas. A expectativa da empre-sa – Porto Pontal - é que a primeira fase – que corresponde a dois terços da estrutura total prevista no projeto – fique pronta até o final de 2017, com capacidade de movimentação de 1,5 milhão de unidades. Ao todo, o terminal deve ocupar uma área de 600 mil m², com um cais de atracação de 1,3 mil metros, maior que o Tecon de Santos (SP), que tem 980 metros de cais, e que o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), que possui 879 metros de cais.O empresário João Carlos Ribeiro diz que este deve ser o terminal com a maior área para depósito de contêineres do Brasil, com 450 mil m² de pátio. Pelo projeto, o terminal de contêineres de Pontal do Paraná faria a capacidade portuária do estado passar dos atuais 45 milhões de toneladas para 70 milhões de toneladas.

GAZIN VALORIZA COLABORADORES

A Gazin, 4º melhor empresa para se trabalhar no Brasil, tem por hábito entregar um bônus por tempo de trabalho para motivar ainda mais sua equipe de colaboradores. Em uma cerimônia no dia 29 de agosto em Douradina, matriz da empresa no Paraná, colaboradores de todo o Brasil que estavam completan-do 10, 15, 20 e até 25 anos de serviço neste ano de 2014, fizeram o plantio de árvores simbolizando seu tempo de trabalho. Logo em seguida, receberam sua bonificação, a saber, cheques de R$ 3.000,00 para quem completou 10 e 15 anos de serviço e R$ 5.000,00 para 20 e 25 anos respectivamente.

PORTO E UFPr

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e a Universi-dade Federal do Paraná (UFPR) assinaram no dia 30 de setembro, em Curitiba, um protocolo de intenções. O objetivo é estreitar a relação com as universidades paranaenses e trazer conhecimento acadêmico para o dia-a-dia dos Portos do Pa-raná, promovendo projetos e estudos que visem a estruturação de um programa interdisciplinar de ensino, pesquisa, desenvolvimento, inovação, demonstração e transferência de tecnologias relacionadas à questão portuária. Segundo o diretor presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, este programa vai desenvolver ainda mais o Sistema de Gestão Ambiental da empresa, somando-se ao trabalho que a Diretoria de Meio Ambiente já vem desenvolvendo desde a criação.

INCEPA NAS OLIMPÍADAS

As instalações que estão sendo preparadas para receber os 17.950 atletas e para-atletas no Rio de Janei-ro em 2016 contarão com 425 mil m2 de Revestimentos Cerâmicos e Por-cellanatos produzidos pela Incepa nas unidades de Campo Largo e São Mateus do Sul. Serão 31 prédios residenciais, divididos em 7 condomínios, com 3.607 apartamentos construídos pela em-preendedora Ilha Pura, nosso cliente. Os produtos destinados a este projeto RCK CK QS? BCQAPG‹‡M ? QGEJ? µ(/¶ BC Ilha Pura. A foto ilustra um dos produ-tos da Incepa, revestimento Artwork.

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Referências

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