PE C R ETO Af V 1.8 93
De 2 de fevereiro de 1982.
APROVA O REGULAMENTO INTERNO DO CEMITÉRIO MUNICIPAL DO CAMBARA.
QUINTINO DE LIMA, Prefeito do Município de Sao Roque, usando de suas atribuições '
legais,
' P E T A :
Art, 19- Fica aprovado o Regulamento Interno do Cemitério do Cambará, que com este baixa.
Art. 29- Este decreto entrara em vi gor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con trârio.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO ROQUE, 2 de fevereiro de 1982.
QUINTINO LIMA Prefeito Municipal
PUBLICADO AOS 2 DE FEVEREIRO DE 1982.
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ODUVALDO DE LIMA Chefe de Gabinete
.-REGULAMENTO INTERNO DO CEMITÊRrO' MUNIGIPAL' DO CAMBARÃ
CAPÍTULO I
DO CEMITÉRIO
Art. 19- O Cemitério Municipal do Camba rã é constituído, alem das quadras destinadas aos sepultamentos , de velõrio, de capela ecumênica, de prédio para administração e recepção, de necrotério e de deposito para material e ferramentas e outras dependências.
Art. 29- As quadras destinadas aos se -pultamentos constituir-se-ao unicamente de jardins homogêneos e organicamente planejados, não sendo permitida a construção de túmulos ou mausoléus acima do nível do solo.
Art. 39- 0 planejamento do paisagismo ' do Cemitério serâ executado sob orientação da Diretoria de Obras, Viação e Serviços Urbanos, após aprovação, do Prefeito.
CAPÍTULO II
DOS TÚMULOS E DAS- CONSTRUÇÕES
Art. 49- As benfeitorias em qualquer tu mulo somente poderão ser executadas diretamente pela Diretoria de Obras, Viação e Serviços Urbanos, ou por empreiteiro legalmente ’ autorizado, e constituirão, unicamente das seguintes:
al construções de gavetas subterrâneas, sendo no máximo ctrés ( '3) para sepultura simples e s'e'i's (16^) para sepultura dupla, cobertas por uma camada de terra não inferior a cinquenta (50) centímetros, de conformidade com planta geral apro vada pelo Prefeito, ouvida a Diretoria de Obras, Viação e Servi - ços Urbanos;
b) colocação de uma única lapide de gra nito cinza na sepultura simples e duas na dupla, de sessenta (60) centímetros por trinta £30), ao rés do chão., conforme modelo e disposição aprovados pelo Prefeito, ouvida a Diretoria de Obras ,
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ouvida a Diretoria de Obras, Viaçao e Serviços Urbanos;
c) colocação de no máximo dois C2) ou quatro (4) vasos emborcâveis, na sepultura simples ou dupla, respec tivamente, conforme modelo e disposição aprovados pelo Prefeito, ou vida a Diretoria de Obras, Viação e Serviços Urbanos;
d) aplicação sobre as lapides, com altu ra não superior a um centímetro e meio, em metal padronizado, aprova do pelo Prefeito, ouvida a Diretoria de Obras, Viação e Serviços Ur banos .
Art. 59- Ê vedado: a) o uso de velas;
b) . o uso de flores artificiais e de va sos diferentes dos descritos na alínea *'c" do artigo anterior;
c) a aplicação de fotografias a não ser em alto relevo, em metal padronizado, aprovado pelo Prefeito, ouvida a Diretoria de Obras, Viação e Serviços Urbanos, nao sobressaindo ' mais que um centímetro e meio sobre as lapides.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 69- 0 Cemitério serã administrado por um Administrador, segundo a orientação do Chefe dos Serviços Ur banos, designado pelo Prefeito.
Art. 79- Ao Administrador compete manter a ordem e a disciplina no Cemitério, cumprindo e fazendo cumprir a legislação federal, estadual e municipal pertinente, o presente Regu lamento, e, ainda:
a) providenciar a abertura e o fechamen to dos portões do Cemitério nos horários estabelecidos;
b) atender, dentro do possível, as von - tades dos responsáveis pela inumação ou exumação;
c). providenciar a escrituração, em livro próprio, das concessões de terreno, indicando o número da quadra e do
lote, as carneiras existentes e o nome do concessionário, que deverá constar também de um índice alfabético no final do livro;
-no d) manter a ordem e a regularidad
serviço e providenciar o asseio e a conservação do Cemitério;
e) ter em efetivo trabalho os coveiros, jardineiros e outros servidores, de acordo com as necessidades dos serviços;
f) atender com solicitude todas as pes soas, dando-lhes as informações que lhe forem pedidas;
g) não permitir a aglomeração do pesso al do Cemitério nos portões de entrada;
h) não permitir a presença de empreitei ros ou pessoas extranhas ao serviço no interior das dependências da Administração;
i) enviar mensalmente à Diretoria de Obras, Viação e Serviços Urbanos uma relação dos sepultamentos e exu maçÕes feitas nesse período, remetendo uma copia ao Gabinete do Pre
feito, para fins estatísticos;
j) não permitir que o Cemitério seja ’ profanado;
1) nos casos omissos ao presente Regu - lamento, quando julgados de emergência, tomar as providências neces sárias e comunicar o fato ao Prefeito, através do Diretor de Obras , Viação e Serviços Urbanos.
Art. 89- Ficara, ainda, sob a responsa bilidade do Administrador, manter no local da recepção:
a) um livro próprio, em local visível , destinado ao registro de críticas, reclamações e sugestões a serem feitas pelos concessionários e visitantes, e remetê-lo, mensalmente, até o dia IG, para o visto do Prefeito;
b) um quadro, afixado na parede, em lo cal visível, para fixação das determinações que forem baixadas pela Prefeitura, inclusive da relação dos valores das taxas de concessão e de conservação e dos preços dos serviços funerários, das inumações e das exumações;
c) afixação, na parede, da planta geral do Cemitério, contendo o numero das quadras e respectivas sepulturas;
dj uma cópia do presente Regulamento.
Art. 99- O Cemitério permanecerá aber -- continua
-Art. 99- O Cemiterio peííftánecerâ abeYto, para atendimento dos concessionários e usuários e para os visitantes, todos os dias, inclusive domingos e feriados, das sete (7) ãs dezoito
C18) horas.
Art. 10- A capela poderá ser usada para a celebração de cerimônias religiosas de qualquer procedência ou sei ta, desde que não infrinja o presente Regulamento.
Art. 11- Os servidores do Cemitério so - mente poderão entrar em serviço quando convenientemente uniformiza - dos, a critério da Diretoria de Obras, Viação e Serviços. Urbanos, ten do em conta as disponibilidades dos recursos.
CAPÍTULO IV
DOS SEPULTAMENTQS E EXUMAÇÕES
Art. 12- Somente poderá ser autorizado o sepultamento mediante apresentação da certidão de óbito, da prova ' do pagamento do preço da inumação, de documento que comprove a conces são, do recibo da taxa de conservação, se for o caso, e apôs o pre - enchimento de todas as formalidades legais exigidas pelo Serviço Fune rário Municipal.
Art. 13- Cada sepultamento será acompa - nhado de providências e registros em livros próprios, a saber:
a) no livro de registro de guias de se - pultamento, preenchendo todos os claros constantes de cada registro?
bí no livro de concessionários, fazendo constar o n9 do livro e do registro a que se refere a alínea "a", o nome do falecido, a data do sepultamento e a carneira, caso esta te nha sido construída;
c). no livro de concessionários, as rei - numações dos corpos exumados no próprio Cemitério ou trasladados de outros, fazendo constar o nome do falecido, a data do sepultamento ’ dos despojos e a carneira em que se encontra.
mente poderão ser efetuadas mediante o preenchimento, em duas vias, da guia, respectiva, assinada por pessoa habilitada, conforme estabe lecem as normas municipais.
§ 19- Para as trasladaçoes a outros mu nicípios, torna-se necessária a autorização da Delegacia de Polícia.
§ 29- Para a trasladação a outros paí -ses torna-se necessária a autorização da Delegacia de Polícia e do Consulado ou Embaixada respectiva.
Art. 15- Todas as exumações ou reinuma-ções efetuadas deverão ser registradas no livro de concessionários, fazendo-se constar a data da exumação ou reinumação, o nome do fale cido, a data do falecimento, a procedência dos restos mortais e o nome da pessoa que deu a competente autorização,
Art. 16- Poderão ser sepultados o con - cessionário ou pessoa por ele autorizada, mediante declaração por ' escrito.
CAPÍTULO V
DO USO DOS VELÕKTOS
Art. 17- 0 uso do velório será gratuito
CAPÍTULO VI
DA ORDEM TNTEPMA
Art. 18- A guarda do Cemitério ficará sob a responsabilidade do Administrador.
-Art. 19- As pessoas que visitarem o Ce mitério deverão portar-se com o máximo respeito e dignidade.
Art. 20- Ê vedada a entrada no Cemité rio aos êbrios, mercadores ambulantes, crianças não acompanhadas e pessoas seguidas de cachorros e ou outros animais.
Art. 21- No Cemitério, ê expressamente • proibido:
a) praticar atos que de qualquer manei ra prejudiquem os tumulos, as canalizações, as sarjetas, as arvores e plantas ou quaisquer partes do Cemitério;
b) . lançar papéis, pedras ou objetos ser vidos, bem assim qualquer quantidade, de lixo, nas passagens, nas ' ruas ou outros pontos;
c), pregar anúncios, cartazes ou quadros. nos muros e nos portões;
aterro ou de plantação;
turas;
d) fazer trabalhos de construção, de
eJ prejudicar, estragar ou sujar as sepul
f) falar em voz alta ou promover manifes tações que prejudiquem ou perturbem o sossego local;
g) fazer instalações para vendas de qual quer natureza;
h) sentar nos degraus da entrada do Cemi tério.
Art. 22- Fica, ainda, proibido o estabe lecimento de negociantes ambulantes de qualquer espécie, na entrada * do Cemitério.
Art. 23- Salvo nos casos devidamente au torizados pelo Prefeito, ouvido o Diretor de Obras, Viaçao e Serviços Urbanos, não sera permitida a exumação e remoção de cadáveres e de os sos do Cemitério.
Art. 24- Os casos omissos serão resolvi- - continua
-Art. 24- Os casos omissos serão resolvi dos pelo Prefeito, por proposta do Diretor de Obras, Viação e Servi ços Urbanos, ouvidos,se for o caso, os órgãos competentes da Prefei tura Municipal.
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