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Unidade I GESTÃO EDUCACIONAL. Profa. Ma. Michele Costa

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Academic year: 2021

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Unidade I

GESTÃO EDUCACIONAL

(2)

Objetivos da unidade I

 Tentar conceituar a administração.  Explicitar o processo administrativo.  Demonstrar sua importância na

sociedade.

 Apresentar os diferentes enfoques e  Apresentar os diferentes enfoques e

concepções de gestão da educação.

 Mostrar como se dá a gestão na

perspectiva democrática no cotidiano escolar.

(3)

Conceituando administração

 A administração é uma ciência que tem

sua formatação no desenvolvimento da sociedade e das organizações como um todo, incluindo-se, portanto, as

instituições escolares.

 Na sociedade a administração tem

contribuído para o avanço das empresas e da economia como um todo.

(4)

Pressupostos da administração

Linha do tempo:

 Centralização nas tarefas executadas

pelos operários da fábrica

(Administração Científica de Taylor em 1903).

 Em 1916, a ênfase passou a ser na

estrutura (Teoria Clássica de Fayol).

 Já em 1932, as Relações Humanas

começaram a ser identificadas como fator principal da atividade p p

(5)

 Logo depois veio a Teoria Estruturalista

no ano de 1947.

 Já no ano de 1972 observou-se o

nascimento das teorias da Contingência.

 A partir de 1990 a Administração focou-p ç se nas novas abordagens, como a busca de gestão mais eficaz dos sistemas de informações gerenciais e de qualidade.

(6)

Administração: organização lógica

 A administração está intimamente

relacionada à coordenação lógica das atividades de uma organização, seja ela lucrativa ou não, pois se trata de algo que é imprescindível para a existência, sobrevivência e sucesso das

sobrevivência e sucesso das organizações.

(7)

Administração e sociedade

 As mudanças aceleradas observadas

nos últimos anos, fez com que a administração tornasse essencial na condução da sociedade moderna, a qual consiste em fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma com o sejam realizadas da melhor forma, com o menor custo e com eficiência e eficácia.

 Esse tem sido o caminho adotado pelos

(8)

Esquema do processo

administrativo

 Administração é o processo de tomar

decisões sobre objetivos e recursos.

(9)

Importância da administração

 A administração é importante em

qualquer escala de utilização de recursos para realizar objetivos.

 Individual, familiar, grupal ou social.  Esse processo pode ser melhor p p

(10)

Graduação do processo

administrativo

(11)

Portanto,

 A Administração não é um fim em si

mesma.

É um meio de fazer

com que as coisas

q

sejam realizadas da

melhor forma

possível

 Visando: menor custo e, com maior

(12)

Interatividade

Administrar é:

a) Processo integrador entre cidadão e sociedade.

b) Processo integrativo da atividade

organizacional que permeia nossa vida g q p diária.

c) Cativar pessoas.

d) Desenvolver atitudes possessivas e autoritárias.

) T t d ó i e) Tratar de negócios.

(13)

Processo administrativo

Organização Disposição dos recursos em uma estrutura Planejamento Definição de objetivos e recursos Di ã Controle Direção Realização dos planos Controle Verificação dos recursos

(14)

Administração: arte liberal

 Segundo Drucker (2001), a administração

é considerada como uma arte liberal.

 É arte porque .

 E é liberal porque trata dos fundamentos

do conhecimento, autoconhecimento, , , sabedoria e liderança.

(15)

Administração: posturas e fazeres

 Hoje, sabemos que independentemente da

área de atuação, todo profissional precisa conhecer profundamente sua

especialidade.

 Segundo Chiavenato ao assumirmos a

supervisão, chefia, gerência, direção, coordenação ou outro tipo de gestão, devemos assumir a postura de

administrador, ou seja, precisamos nos dedicar a uma série de responsabilidades que exigirão conhecimentos e posturas que exigirão conhecimentos e posturas completamente novas e diferentes.

(16)

O administrador!

C C ( )

 Concordamos com Chiavenato (2000), que

o administrador é um profissional cuja formação é extremamente ampla e variada.

 Além disso, ele precisa lidar com pessoas

t t f l j

que executam tarefas ou que planejam, organizam, controlam, assessoram, pesquisam etc. que lhe estão

subordinadas ou que estão no mesmo nível ou acima dele.

(17)

Teorias da administração

 Ao longo da história as teorias da

administração influenciaram e ainda influenciam a gestão escolar.

 Por isto, é fundamental fundamental conhecermos cada uma delas e percebermos quais destas concepções são mais presentes p nos contextos das nossas escolas.

(18)

Taylor e o movimento da

administração científica

 Primeiro Momento: corresponde à época

da publicação do seu livro

“Administração de Oficinas” em 1903.

 Centralização nas técnicas de

racionalização do trabalho operário, por meio do Estudo dos Tempos e

Movimentos.

 Criação de processos de padronização e

de controle das operações Fabris → a garantia do cumprimento de normas.

 Adestramento para aperfeiçoar as

aptidões e executar o serviço ou tarefa de forma produtiva.

(19)

Taylor e o movimento da

administração científica

 Segundo período, acompanha a

publicação do seu livro “Princípios de Administração Científica” (1911) Concluiu que a racionalização racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa.

(20)

Taylor e o movimento da

administração científica

 Segundo Maximiano (2006), essa técnica

fundamenta-se na análise do trabalho do operário, no estudo dos tempos e

movimentos, na fragmentação das tarefas e na especialização do

trabalhador trabalhador.

(21)

Concepções de gestão

O autor propôs os seguintes princípios da administração científica:

 princípio de planejamento – substituição

de métodos empíricos por

procedimentos científicos – planejar o trabalho;

 princípio de preparo – preparar e treinar

os operários para produzirem mais e melhor.

(22)

Concepções de gestão

 princípio de controle – controlar o

trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos;

 princípio da execução – distribuir

atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja realizado.

(23)

Princípios da produção em massa

 Assim como o nome de Taylor está

associado à administração científica, o nome de Henry Ford está associado à linha de montagem móvel.

(MAXIMIANO, 2006).

 A concepção de padronização da

produção e especialização do trabalhador acompanha os pressupostos de Ford.

(24)

Princípios da produção em massa

Princípios da Produção em Massa

Uma única tarefa ou ú Máquinas

especializadas.

um pequeno número de tarefas.

• Posição fixa dentro de uma sequência de tarefas.

• O trabalho vem até o trabalhador especializadas. • Sistema universal de fabricação e calibragem. • Simplificação das peças. • Simplificação do trabalhador. • As peças e as máquinas ficam no posto de trabalho. p ç processo produtivo.

(25)

Evolução da sociedade

 A evolução, a sofisticação e a diversificação das demandas do mercado e da concorrência transformam a indústria e consequentemente e, consequentemente, o pensamento administrativo contemporâneo.

 A ênfase passou do processo para o

(26)

Interatividade

Conforme Maximiano (2006), para Fayol a função administrativa relaciona-se:

a) Planejamento e organização. b) Organização e comando. c) Coordenação e controle c) Coordenação e controle. d) Controle e treinamento.

e) Planejamento, organização, comando, coordenação e controle.

(27)

Relação entre teorias

administrativas e gestão

 Você já pensou sobre a história da

Administração, da Educação e como elas se relacionaram com as teorias vistas anteriormente? É sobre essa discussão que nos debruçaremos.

(28)

Concepções de gestão

De acordo com Sander (1995) a história da administração da Educação passou por cinco etapas principais até chegar aos dias atuais, ou seja, diferentes enfoques:

 Jurídico.

 Tecnocrático.  Comportamental.  Desenvolvimentista.  Sociológico.

(29)

Enfoque jurídico

 As referências feitas à administração da

educação latino-americana durante o período colonial até as primeiras décadas do século XX utilizaram um enfoque jurídico.

 O enfoque era essencialmente normativo

e estreitamente vinculado à tradição do direito administrativo romano,

interpretado de acordo com o código napoleônico.

(30)

Enfoque tecnocrático

 Com a efervescência política e intelectual

que marcou as primeiras décadas do século XX, acaba se dando início a

numerosos movimentos reformistas na administração do estado e na gestão da educação

educação.

 Instalou-se na administração pública o

reinado da tecnocracia, que tinha como preocupação a adoção de soluções racionais para resolver problemas organizacionais e administrativos organizacionais e administrativos.

 Em geral, as teorias dessa etapa

baseiam-se nos princípios da escola clássica de administração, criados nas primeiras décadas do século XX por Taylor e Fayol.

(31)

Enfoque comportamental

 A partir da década de 1940 os países

começam a ser influenciados pelas teorias funcionalistas da escola psicossociológica da administração norte americana, desta maneira, as escolas começam a adotar um enfoque escolas começam a adotar um enfoque comportamental.

 Neste novo paradigma a preocupação

que se tem, é basicamente com o

treinamento do aluno, de modo a ajustar a mão de obra para adaptá la ao

a mão de obra para adaptá-la ao processo de trabalho.

(32)

Enfoque desenvolvimentista

 Após a Segunda Guerra Mundial, o

movimento dominante de gestão é o da administração para o desenvolvimento.

 Neste paradigma a preocupação surge

num nível político, onde a principal preocupação é o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria das condições de vida da população.

(33)

Enfoque desenvolvimentista

 Na década de setenta, o enfoque

desenvolvimentista entrou em crise, os investimentos na educação não pagaram os dividendos esperados, e com isso começou a se refletir o papel e a

importância da educação na América importância da educação na América Latina. E no início dos anos 80 observa-se uma crescente utilização das ciências sociais na gestão da administração da educação.

(34)

Enfoque sociológico

 A partir do anos 80, gestão, autonomia e

participação da comunidade escolar se tornam temas de extrema importância.

 Isto se deu em função dos desafios

colocados para a construção de uma sociedade mais democrática, opondo-se as estruturas administrativas

centralizadas burocratizadas impostas pelo governo militar.

(35)

Interatividade

Qual enfoque administrativo fazia com que os planejamentos educacionais fossem feitos de forma minuciosa, em função da necessidade de mão de obra para atender a demanda das indústrias que aqui se

instalavam? instalavam? a) Jurídico. b) Tecnocrático. c) Comportamental. d) Desenvolvimentista d) Desenvolvimentista. e) Sociológico.

(36)

Concepção de gestão de libâneo

Libâneo (2005) nos traz quatro concepções de gestão:  a técnico-científica;  a autogestionária;  a interpretativa;  a interpretativa;  democrático-participativa.

 As três últimas correspondem a uma

concepção mais abrangente, a sociocrítica.

Para ele, existem duas concepções bem distintas, a técnico-científica e a

(37)

Concepção técnico-científica

Segundo Libâneo (2005), na concepção técnico-científica:

Prevalece uma visão burocrática e tecnicista de escola.

A direção é centralizada em uma pessoa, ç p , as decisões vêm de cima para baixo e basta cumprir um plano previamente elaborado, sem a participação de professores, especialistas, alunos e funcionários.

(38)

Concepção sociocrítica

A organização escolar é concebida como um sistema que agrega pessoas,

considerando o caráter intencional de suas ações e as interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sociopolítico nas formas democráticas sociopolítico, nas formas democráticas de tomada de decisões.

O processo de tomada de decisões dá-se coletivamente, possibilitando aos

membros do grupo discutir e deliberar, em uma relação de colaboração

em uma relação de colaboração.

(39)

Concepção sociocrítica:

diferentes enfoques

 Libâneo (2005) separa a concepção

sociocrítica de gestão em três tipos, ou seja, a autogestionária, a interpretativa e a democrático-participativa.

O que caracteriza cada uma destas concepções de gestão:

 A concepção autogestionária baseia-se

na responsabilidade coletiva, na

ausência de direção centralizada e na acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da

(40)

Concepção sociocrítica:

diferentes enfoques

 A concepção interpretativa considera

como elemento prioritário na análise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas.

 A concepção democrático-participativa

baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe. Acentua-se a importância da

busca de objetivos comuns assumidos por todos

(41)

Gestão escolar democrática

 A democratização da escola

proporcionou a discussão quanto à gestão da escola.

 A organização escolar e a qualificação

do ensino na última década do século abriram caminhos para dar um novo significado ao processo de formação do indivíduo em uma escola eficiente e mais democrática.

(42)

Gestão escolar democrática

Sacristán, (1999, p. 57) defende a democracia como:

 Um conjunto de procedimentos para

poder conviver racionalmente, dotando de sentido uma sociedade cujo destino é aberto, porque acima do poder soberano do povo já não há nenhum poder.

(43)

Gestão escolar democrática?

 A gestão democrática sob o viés da

autonomia não implica na ausência de leis e do seu cumprimento!

 É por meio das normas e leis que a

escola tem autonomia de traçar seus objetivos, oportunizando condições de definir suas ações, pretensões, anseios da comunidade escolar em

conformidade com os parâmetros

elaborados pelos governos de quaisquer esferas

(44)

Gestão democrática ou partilhada?

 Compartilhar: Ter ou tomar parte em;

participar de; compartir; repartir.

 Democracia: 1. Governo do povo;

soberania popular. 2. Regime de governo que se caracteriza pela liberdade do voto eleitoral, pela divisão de poderes e pelo controle da autoridade de poder e

(45)

Participação da comunidade

 Negamos a legitimidade de participação

dos usuários na gestão da escola, mas exigimos que os pais participem no auxílio e assessoramento dos seus filhos na execução do pedagógico.

(46)

Utopia e gestão democrática

 Para Vitor Paro a gestão democrática é

uma utopia. Por quê?

 O que é utopia?

 “(...) significa o lugar que não existe.

Não quer dizer que não possa vir a q q p existir”

(47)

Premissa de Paro

 Dos grupos dominantes não se pode

esperar nenhuma iniciativa de

transformação em favor das camadas dominadas sem pressão por parte dos interessados.

(48)

Realidade do diretor de escola

 Considerado a autoridade máxima.  A impotência e a falta de autonomia

sintetizam a falta de autonomia da própria escola.

 Para Vitor Paro, a escola, no contexto da , , gestão escolar democrática, busca ter autonomia para realizar alternativas de ação visando alcançar a excelência que a comunidade escolar almeja diante de sua realidade.

(49)

Gestão democrática e autonomia

 Libâneo (2004, p. 141) justifica que

“autonomia é o fundamento da

concepção democrático-participativa de gestão escolar, razão de ser do projeto pedagógico-curricular.”

(50)

Interatividade

Segundo Libâneo (2005), que concepção de gestão se baseia na ausência de direção centralizada e na acentuação da

participação direta dos membros da instituição? a) Técnico-científica. b) Técnico-burocrática. c) Autogestionária. d) Interpretativa. ) D áti ti i ti e) Democrático-participativa.

(51)

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