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Academic year: 2021

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UNEMAT – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

DIOGO PIRAN DA SILVA

AVALIAÇÃO ECONOMICA DA UTILIZAÇÃO DO ADITIVO

PLASTIFICANTE NA CORREÇÃO DO ABATIMENTO DE CONCRETOS

PRODUZIDOS NA CIDADE DE SINOP/MT

Sinop/MT

2014/1

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UNEMAT – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

DIOGO PIRAN DA SILVA

AVALIAÇÃO ECONOMICA DA UTILIZAÇÃO DO ADITIVO

PLASTIFICANTE NA CORREÇÃO DO ABATIMENTO DE CONCRETOS

PRODUZIDOS NA CIDADE DE SINOP/MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Dr. André Luiz Nonato Ferraz

Sinop/MT

2014/1

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Quantitativo de materiais a serem utilizados para a confecção do concreto ... 19

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Moldes de corpos de prova ... 14 Figura 2: Etapas para execução do ensaio de abatimento ... 16 Figura 3: Aparelho de Vicat ... 17 Figura 4: Pasta do mesmo cimento Portland com diferentes relações água/cimento: da esquerda para direita e de cima para baixo: 0,60, 0,50, 0,40 e 0,30. ... 18

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR – Norma Brasileira

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Avaliação econômica da utilização do aditivo plastificante na correção do abatimento de concretos produzidos na cidade de Sinop/MT

2. Tema: 3.01.00.00-3 – Engenharia Civil

3. Delimitação do Tema: 3.01.01.00-0 – Construção Civil 4. Proponente(s): Diogo Piran da Silva

5. Orientador(a): Prof. Dr. André Luiz Nonato Ferraz

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso 7. Público Alvo: Alunos de Engenharia Civil

8. Localização: Avenida dos Ingás, 3001 Jardim Imperial, Sinop/MT – CEP: 78555-000.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ... II LISTA DE ABREVIATURAS ... III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... IV 1 INTRODUÇÃO ... 6 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 7 3 JUSTIFICATIVA... 8 4 HIPÓTESES ... 9 5 OBJETIVOS ... 10 5.1 Objetivo Geral ... 10 5.2 Objetivos Específicos ... 10 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11

6.1 Concreto de cimento Portland ... 11

6.1.1 Cimento Portland ... 11

6.1.2 Agregados ... 11

6.1.2.1 Agregado miúdo ... 12

6.1.2.2 Agregado graúdo ... 12

6.1.3 Água de amassamento ... 12

6.1.4 Aditivos para concreto ... 12

6.1.4.1 Aditivo plastificante ... 13

6.1.4.2 Aditivo retardador ... 13

6.1.4.3 Aditivo acelerador ... 13

6.1.4.4 Aditivo incorporadores de ar ... 13

6.2 Resistência à compressão do concreto ... 14

6.3 Propriedades do concreto fresco ... 15

6.3.1 Trabalhabilidade e consistência ... 15

6.4 Tempo de pega ... 16

6.5 Fator Água/Cimento (a/c) ... 18

7 METODOLOGIA ... 19

7.1 Estudo teórico ... 19

7.2 Estudo experimental ... 19

8 CRONOGRAMA ... 22

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1 INTRODUÇÃO

O concreto é um material de construção composto por cimento, água e os agregados miúdo e graúdo, podendo ainda receber algum aditivo, que é um constituinte melhorador de alguma característica do mesmo. Para a fabricação de um bom concreto, o engenheiro deve conhecer as propriedades de todos os materiais componentes, fazer uma boa dosagem do mesmo e proporcionar adequado transporte, lançamento e adensamento na obra, com o intuito de obter um resultado satisfatório após o endurecimento do material (Petrucci, 2005).

O material estrutural mais utilizado na atualidade é o concreto, por apresentar fácil moldagem a diversas formas geométricas e também pela resistência à compressão que o mesmo pode atingir, sendo que o aditivo plastificante pode ajudar a aumentar a resistência à compressão, por possuir a característica de aumentar a consistência do concreto, permitindo a redução da relação água/cimento. Com o aquecimento do mercado da construção civil, torna-se cada dia mais necessário a construção de casas, galpões e prédios. Tais edificações demandam volumes desse material que normalmente são dosados em central, para garantir principalmente um maior controle de qualidade. Como a central dosadora normalmente localiza-se distante do destino final de lançamento do concreto, o mesmo perderá água por evaporação, devido ao tempo em que demorará para chegar até a obra e também pelo clima tropical característico do estado de Mato Grosso, perderá ainda por absorção dos agregados e para manter as reações de hidratação, resultando na perda de consistência do material.

Este projeto de pesquisa então, visa corrigir a perda de água com aditivo plastificante, a fim de manter o abatimento inicial do concreto e minorar ao máximo a perda de resistência à compressão.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

Em concretos produzidos em obras de pequeno porte, é comum fazer uma quantidade de concreto e trabalhar durante um período grande de tempo, tendo como parâmetro o concreto. É comum ainda adicionar água para melhorar a trabalhabilidade, quando esse concreto ainda está plástico, mas começa a enrijecer. No entanto, esta água influencia na relação água/cimento, contribuindo para perda de resistência à compressão.

Assim, faz-se o questionamento: como corrigir a perda de abatimento, de forma econômica e viável?

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3 JUSTIFICATIVA

O uso de água suplementar no concreto para a correção de abatimento é prejudicial a sua resistência, pois interfere na relação água/cimento, que é a principal variável na determinação dessa propriedade mecânica, e concretos de mesma classe de resistência com abatimento maior tendem a ser mais onerosos.

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4 HIPÓTESES

A perda de abatimento do concreto se dá principalmente pela evaporação da água e a adição do aditivo plastificante pode corrigir tal perda.

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5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

Avaliar a viabilidade da utilização da utilização de aditivo plastificante na correção da perda de abatimento do concreto

5.2 Objetivos Específicos

 Analisar a partir de que período de tempo o concreto apresentará perda de abatimento, através do Slump test;

 Comparar economicamente concretos de mesma resistência e diferentes abatimentos;

 Otimizar o processo de dosagem de concreto;

 Contribuir com a literatura técnica sobre o tema;

 Verificar a viabilidade econômica da utilização do aditivo;

 Analisar a resistência à compressão do concreto ao longo do tempo, mantendo o abatimento inicial com aditivo plastificante em determinados intervalos de tempo, conservando a consistência obtida após seu preparo.

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6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

6.1 Concreto de cimento Portland

O concreto de cimento Portland é atualmente um material estrutural utilizado em grande escala na construção civil, por apresentar em sua composição materiais facilmente extraídos do meio ambiente, baixo custo em relação a outros materiais e também devido a fácil moldagem a diversas formas geométricas.

O concreto de cimento Portland deve conter um aglomerante, um ou mais agregados e água. Logo após a mistura dos materiais o concreto deverá apresentar propriedades de plasticidade para facilitar seu transporte, lançamento e adensamento. Depois de endurecido deverá apresentar propriedades como módulo de deformação, resistência à compressão e à tração. Podem ainda ser adicionados no preparo do concreto os aditivos, que tem por objetivo melhorar algumas das propriedades do concreto, como plasticidade, permeabilidade, tempo de pega e resistência à compressão. (YAZIGI, 2009)

6.1.1 Cimento Portland

O cimento Portland é um aglomerante hidráulico produzido a partir da moagem de clínquer Portland e sulfato de cálcio nas proporções necessárias. Na moagem podem ainda ser adicionados materiais pozolônicos e escórias granulares de alto-forno, sendo o clínquer composto em sua maioria por silicatos de cálcio com propriedades hidráulicas (ABNT NBR 11578, 1991, p. 2).

Os compostos que formam o cimento quando em contato com a água reagem e dão início ao processo de endurecimento. Pela teoria de Chatelier, o endurecimento é causado pelo engavetamento de cristais, que se formam pela cristalização de uma solução supersaturada de compostos hidratados menos solúveis que os anidros. (Petrucci, 2005)

6.1.2 Agregados

Segundo BAUER (2000) agregado é o material particulado, incoesivo e de atividade química praticamente nula, formado pela mistura de partículas de tamanhos diferentes. É classificado segundo as dimensões das partículas e o peso

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específico aparente e pode ter diferentes nomenclaturas, como fíler, pedra britada, bica-corrida.

No concreto de cimento Portland os agregados comumente usados são o agregado miúdo e graúdo A função dos agregados é contribuir com grãos capazes de resistir aos esforços solicitantes, ao desgaste e à ação de intempéries, reduzir as variações de volume provenientes de causas várias e reduzir o custo (PETRUCCI, 2005).

6.1.2.1 Agregado miúdo

Segundo Petrucci (2005, p.48) agregado miúdo é a areia natural quartzosa ou o pedrisco resultante do britamento de rochas estáveis, com tamanhos de partículas que no máximo 15% ficam retidos na peneira de 4,8 mm.

6.1.2.2 Agregado graúdo

Agregado graúdo é o pedregulho natural, seixo rolado ou pedra britada, proveniente do britamento de rochas estáveis, com um máximo de 15% passando na peneira de 4,8 mm. (PETRUCCI, 2005, p. 63).

6.1.3 Água de amassamento

A água de amassamento é um dos componentes básicos do concreto de cimento Portland e segundo Pettruci (2005), ela não deve conter impurezas que possam prejudicar as reações com os compostos de cimento. Os defeitos que normalmente ocorrem não são ocasionados por elementos que ela possa conter e sim pelo próprio excesso da mesma.

6.1.4 Aditivos para concreto

Petrucci (2005) define aditivos como substâncias adicionadas intencionalmente ao concreto, com objetivo de reforçar ou melhorar algumas características, facilitando seu preparo e utilização. Os aditivos são aplicáveis em diversos casos, como nos a seguir: acréscimo de resistência aos esforços mecânicos, melhora da trabalhabilidade, melhora da impermeabilidade, diminuição da retração, aumento da durabilidade, entre outros.

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6.1.4.1 Aditivo plastificante

Segundo a ABNT NBR EB-1763 (1991) é o produto que aumenta o índice de consistência do concreto mantida a quantidade de água de amassamento, ou que possibilita a redução de, no mínimo, 6% da quantidade de água de amassamento para produzir um concreto com determinada consistência.

Segundo a ABESC (Associação brasileira das empresas de serviços de concretagem do Brasil) os aditivos plastificantes tem como principais vantagens: maior trabalhabilidade para determinada resistência, maior resistência para determinada trabalhabilidade, menor consumo de cimento para determinada trabalhabilidade e resistência. Tem ainda como desvantagens: retardamento do início de pega parada dosagens elevadas do aditivo, riscos de segregação, enrijecimento prematuro em determinadas condições.

6.1.4.2 Aditivo retardador

De acordo com a ABESC, esse aditivo aumenta o tempo de início de pega e tem como principais vantagens manter a trabalhabilidade em temperaturas elevadas, retardar a elevação do calor de hidratação e ampliar os tempos de aplicação. Como desvantagens pode promover a exsudação e aumentar a retração plástica do concreto.

6.1.4.3 Aditivo acelerador

A ABESC afirma que esse aditivo tem como principais características o início de pega mais rápido e resistência inicial mais elevada, além disso apresenta vantagens como ganho de resistência em baixas temperaturas e redução no tempo de desforma. Como desvantagens apresenta o risco de fissuração devido ao calor de hidratação e risco de corrosão das armaduras devido a presença de cloretos.

6.1.4.4 Aditivo incorporadores de ar

Segundo a ABESC, esse aditivo incorpora pequenas bolhas de ar no concreto, que aumentarão a durabilidade ao congelamento do concreto sem aumentar o consumo de cimento e aumento de calor de hidratação, reduz o teor de água e a permeabilidade do concreto e possui um bom desempenho em concretos de baixo consumo de cimento. Como desvantagem temos o controle rigoroso da

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porcentagem de ar incorporado e do tempo da mistura, além do aumento da trabalhabilidade que pode ser inaceitável.

6.2 Resistência à compressão do concreto

Araújo (2010), afirma que vários fatores influenciam na resistência à compressão do concreto, como: consumo e tipo de cimento, fator água-cimento, condições de cura, velocidade de aplicação da carga, duração do carregamento, estado de tensões.

A resistência à compressão do concreto é verificada através do rompimento de corpos de prova, que podem ser encontrados em formas geométricas cilíndricas, cúbicas. Porém, segundo Araújo (2010) no Brasil adota-se a resistência à compressão obtida em corpos de prova cilíndricos, na idade padrão de 28 dias, que é quando a estrutura deverá entrar em carga.

A ABNT NBR 5738 (2003) especifica que os corpos de prova cilíndricos devem apresentar altura igual a duas vezes o diâmetro, conforme a figura 1:

Figura 1: Moldes de corpos de prova

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6.3 Propriedades do concreto fresco

Conforme Bauer (2005, p. 267) “as propriedades desejáveis para o concreto fresco são as que asseguram a obtenção de mistura de fácil transporte, lançamento e adensamento, sem segregação, e que, depois de endurecido, se apresenta homogênea, com o mínimo de vazios”.

Petrucci (2005, p. 81) afirma que "São propriedades do concreto fresco: a consistência, a textura, a trabalhabilidade, a integridade da massa (oposto de segregação), o poder de retenção de água (oposto de exsudação) e a massa específica."

6.3.1 Trabalhabilidade e consistência

Segundo BLANKS, VIDAL, PRICE e RUSSEL (apud PETRUCCI, 2005, p. 81) a trabalhabilidade é a facilidade com que um dado conjunto de materiais pode ser misturado para formar o concreto e, posteriormente, ser transportado e colocado com um mínimo de perda de homogeneidade.

LEA e DESH (apud PETRUCCI, 2005) afirmam que a trabalhabilidade é a facilidade com que o concreto flui, enquanto, ao mesmo tempo, fica coerente e resistente à segregação.

"O componente físico mais importante da trabalhabilidade é a consistência, termo que, aplicado ao concreto, traduz propriedades intrínsecas da mistura fresca relacionadas com a mobilidade da massa e a coesão entre os elementos componentes" (BAUER, 2000, p. 270).

A determinação da consistência do concreto a partir do abatimento do tronco de cone, também chamado de Slump Test é um método aplicável a concretos plásticos coesivos que apresentem assentamento igual ou superior a 10 mm como resultado. O método consiste em colocar o concreto em três camadas iguais em um cone com diâmetro de 20 cm na base, 10 cm no topo e 30 cm de altura, que será adensado por uma haste de metálica de 60 cm de comprimento e 16 mm de diâmetro. Após esse procedimento é necessário retirar o cone, também chamado de molde, em um movimento constante com duração entre 5 e 10 segundos, procurando não submeter o concreto à uma torção lateral. (ABNT NBR NM 67, 1998).

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O abatimento ou slump, como ilustra a figura 2, é a diferença entre a altura inicial do cone e a deformação do concreto. O slump é utilizado no controle tecnológico do concreto no sentido de fazer as correções necessárias para que o mesmo tenha a consistência solicitada. (Bauer, 2005).

Figura 2: Etapas para execução do ensaio de abatimento Fonte: (Mehta e Monteiro apud Almeida, 2010)

6.4 Tempo de pega

O cimento quando misturado a certa quantidade de água, formando uma pasta plástica, começa a perder tal plasticidade depois de um intervalo de tempo. O momento entre a adição de água e o início das reações com os compostos de cimento é chamado de início de pega. O mesmo pode ser notado pela elevação da temperatura e aumento brusco da viscosidade da pasta, e o fim da pega, quando a pasta deixa de ser deformável para pequenas cargas, tornando-se um bloco rígido. (Petrucci, 2005)

É importante definir o tempo de início de pega, pois será neste intervalo que o concreto apresentará boas condições para transporte, lançamento e adensamento. E segundo Petrucci (2005), vários são os fatores que influenciam neste fenômeno, como tipo de cimento, quantidade de água usada na dosagem, altas temperaturas.

O tempo de fim de pega se dá pelo endurecimento do concreto, ou ainda pelo início do ganho de resistência e é determinado pelo ensaio do aparelho de Vicat,

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ilustrado na figura 3. Neste, é utilizado uma agulha metálica com seção cilíndrica de 1 mm² que penetra verticalmente uma pasta de consistência normal com carga de 300 gramas. O fim de pega é o tempo entre a mistura da água com o cimento até o momento em que a agulha quando aplicada suavemente sobre a superfície da pasta não deixa vestígios apreciáveis. A consistência da pasta é determinada pela sonda de Tetmajer, que possui formato cilíndrico com 1 centímetro de diâmetro. A pasta é considerada com consistência normal quando inserida em uma forma de feitio anel, com diâmetro interno de 8 cm e altura de 4 cm, a sonda de Tetmajer colocada sobre a pasta sem choque e velocidade inicial, estacionar em 6 mm no fundo da forma. (Petrucci).

Figura 3: Aparelho de Vicat Fonte: (Fusco, 2008)

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6.5 Fator Água/Cimento (a/c)

O fator água/cimento é a proporção entre a quantidade de água e cimento utilizadas para fazer o concreto, e segundo Petrucci (2005) a redução desse fator melhora todas as propriedades do concreto endurecido, desde que a quantidade de água utilizada confira plasticidade à massa.

Conforme Isaia (2010) o cimento Portland quando misturado somente com água forma o que chamamos de pasta, e pode ser mais ou menos fluida dependendo da distribuição granulométrica do cimento e da quantidade de água. Quanto maior essa relação, mais fluída será a pasta, conforme a figura 4, onde podem ser observadas quatro relações água/cimento, que são a de 0,60; 0,50; 0,40; 0,30, obtidas a partir de um mesmo cimento.

Figura 4: Pasta do mesmo cimento Portland com diferentes relações água/cimento: da esquerda para direita e de cima para baixo: 0,60, 0,50, 0,40 e 0,30.

Fonte: ISAIA, 2010, p. 921

As pastas possuem desempenho distintos após o endurecimento, sendo que a que possui menor relação água/cimento apresentará também maior resistência.

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7 METODOLOGIA

A presente pesquisa será estruturada em estudos teóricos e experimentais, conforme a descrição a seguir de cada um dos métodos.

7.1 Estudo teórico

O estudo teórico será desenvolvido a partir da consulta em normativas, livros e artigos científicos, com o intuito de dar sustentação e credibilidade aos resultados encontrados.

7.2 Estudo experimental

O estudo experimental deste trabalho será realizado nas dependências do laboratório de concreto e solos da UNEMAT, campus de Sinop – MT, sendo constituído das seguintes fases:

Fase 1: Preparo do concreto em betoneira, com resistência à compressão de 20 MPa aos 28 dias e abatimento de 10 cm, sendo que a correção do abatimento será feita com aditivo Hormitec RX 325 R. A quantidade dos materiais a serem utilizados foi definida pelo método de Andolfato, 2002, e estão especificados na tabela 1. O procedimento será repetido, sendo que a correção do abatimento agora será feita com água.

Como o laboratório da UNEMAT não possui aparelhos para verificar a temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, essas informações serão retiradas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para o determinado dia.

Tabela 1 - Quantitativo de materiais a serem utilizados para a confecção do concreto

MATERIAL QUANTIDADE

Cimento CP II - Z 32

49,95

Areia Lavada média

109,265

Pedra Brita Nº 1

159,215

Água 25,47

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Serão retiradas amostras para a determinação do abatimento do concreto, através do ensaio Slump Test imediatamente após o preparo e em seguida em 15, 30, 45 e 60 minutos, com o intuito de verificar a perda de abatimento do concreto ao longo do tempo. A betoneira ficará 12 minutos parada e 3 em funcionamento até a retirada de todas as amostras. O tempo começará a ser contado a partir do contato da água com o cimento.

O abatimento inicial, imediatamente após o preparo, deve ser de 10 cm, e espera-se que o concreto perca abatimento ao longo do tempo, por isso, será adicionado aditivo plastificante em pequenas proporções, até que o mesmo atinja o mesmo abatimento inicial. Após a correção do abatimento serão moldados 15 (quinze) corpos de prova, para cada instante de tempo, sendo que cinco corpos de prova serão rompidos com sete dias, cinco com 14 dias e os outros cinco com 28 dias após a moldagem. Os corpos de prova utilizados serão cilíndricos e terão dimensões de 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura e serão moldados conforme as recomendações da ABNT NBR 5738/1994 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto.

Os corpos de prova serão identificados com uma etiqueta, que conterá a data da moldagem e em seguida as iniciais CP, seguidas do tempo em que foram retiradas após o preparo do concreto e em quantos dias a mesma será rompida. No caso de um corpo de prova retirado com uma hora e será rompido aos sete dias, a nomenclatura será: CP - 1h - 7d, além da data da moldagem.

Fase 2: No dia seguinte após a moldagem, os corpos de prova serão submetidos a desmoldagem e ficarão submersos em água

Fase 3: Os corpos de prova serão submetidos ao ensaio de resistência à compressão, que será realizado através do rompimento dos mesmos em prensa pneumática. O ensaio será realizado aos 7, 14 e 28 dias após a moldagem.

Fase 4: Os dados coletados com o rompimento dos corpos de prova serão submetidos à uma análise estatística e serão apresentados através de gráficos e tabelas. A pesquisa pretende contemplar a perda de abatimento nos tempos especificados, a quantidade de aditivo utilizada para corrigir os abatimentos, a verificação da resistência à compressão do concreto e a viabilidade econômica da utilização do aditivo plastificante. Para melhor entendimento da viabilidade econômica, uma pesquisa de mercado será realizada nas empresas que fornecem

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concreto em Sinop, verificando concretos de mesma resistência e abatimentos diferentes.

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8 CRONOGRAMA

As atividades que serão desenvolvidas para a conclusão da presente pesquisa estão apresentadas no cronograma, juntamente com os prazos, e devem ser seguidas para uma melhor organização do trabalho

A: Levantamento dos materiais e estudo do traço ideal para a pesquisa. B: Preparo do concreto em betoneira e moldagem dos corpos-de-prova. C: Ensaio de rompimento dos corpos-de-prova em prensa pneumática. D: Análise dos dados, tratamento estatísticos e conclusões sobre o estudo. E: Revisão e entrega da versão final do trabalho.

F: Banca de avaliação do TCC.

ATIVIDADES AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO

A B C D E F

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9 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

ABNT. NBR 11578: Cimento Portland Composto. Rio de Janeiro, 1991, 5p.

ABNT. NBR EB-1763: Aditivos para concreto de cimento Portland. Rio de janeiro, 1992 4p.

ABNT. NBR 5738: Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro, RJ: 9 p, 2003

ABNT. NBR NM 67: Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco do cone. Rio de janeiro, 1998, 8p.

ALMEIDA J. P. B.

Influência da adição de água para correção do

abatimento na resistência à compressão de concretos produzidos

em Sinop/MT. Sinop: UNEMAT, 2013. 26p.

ANDOLFATO R. P. Controle tecnológico básico do concreto. Ilha Solteira: UNESP, 2002. 33p.

ARAÚJO, J. M. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: Dunas, v. 1, 2010. 257p.

BAUER, L. A. F. Materiais de Construção: 5 ed. Revisada. Rio de Janeiro: LTC, v.1, 2005. 471p.

FUSCO, P. B. Tecnologia do concreto estrutural: tópicos aplicados. São Paulo: PINI, 2008. 184p.

ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. Ibracon, São Paulo, volumes 1 e 2, 2010, 1712p.

PETRUCCI, E. G, R. Concreto de cimento Portland. 14. ed. São Paulo: Globo, 2005.

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