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Academic year: 2021

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TÍTULO: ANÁLISE DA APROPRIAÇÃO PÚBLICA DA PRAÇA 13 DE MAIO EM UBATUBA - SP TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: Arquitetura e Urbanismo SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL - UNICSUL INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): SELVINO PEREIRA RAMOS NETO AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LUCAS MARTINS DE OLIVEIRA, ROSANA BUOGO ORIENTADOR(ES):

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CATEGORIA EM ANDAMENTO

(Os trabalhos concluídos não devem ter mais de 03 páginas, incluindo figuras e/ou anexos, se houver. Título e nomes dos participantes são opcionais. Este é apenas um modelo como orientação, não é obrigatório segui-lo.)

TÍTULO DO TRABALHO 1. RESUMO

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo estabelecer uma análise da Praça 13 de Maio na cidade de Ubatuba-SP, levando em conta suas características, abordando suas qualidades, problemas seu uso pela população enquanto espaço livre público, enfim, seus pontos positivos, negativos, e seus potenciais urbanísticos em meio à localidade.

Esta análise é realizada levando em consideração um aparente baixo aproveitamento do espaço livre público em foco, visto que o mesmo apresenta grande potencial atrativo, porém, sem que haja a devida apropriação do espaço pelos locais, seja por falta de planejamento, manutenção ou estrutura de apoio.

Por meio de revisão bibliográfica e levantamento de informações in locco, será feita uma análise do espaço em seu contexto histórico e geográfico, bem como sua situação real nos dias atuais, para que se possa entender a atual apropriação do espaço pela

população local, obtendo então uma base para a propositura de medidas que possam contribuir para com a melhoria do espaço, seja por meio de requalificação paisagística, revisão de estrutura de fluxo, entre outros, estimulando, portanto, sua apropriação pela população local e demais frequentadores.

Palavras-chaves: espaços públicos, espaços livres, paisagismo.

2. INTRODUÇÃO

A proposta que se apresenta visa analisar os processos de apropriação pública da Praça 13 de Maio em Ubatuba (SP). Objetiva-se entender como a sociedade utiliza e se apropria da Praça, visando entender suas características, fragilidades, potencialidades que podem subsidiar tendências de projeto, qualificação e organização. Por meio de uma leitura (ou diagnóstico), baseado em critérios específicos, será possível estabelecer diretrizes de intervenção para a qualificação paisagística do objeto.

A proposta de pesquisa vincula-se ao Grupo de Pesquisa “O sistema de espaços livres na paisagem urbana de Caraguatatuba”, em desenvolvimento na Instituição desde Julho de 2017, em âmbito de Iniciação Científica, por quatro alunos pesquisadores que desenvolvem pesquisas nas áreas de apropriação do espaço público, infraestrutura verde, sistema viário e projeto participativo. A pesquisa insere a Instituição à Rede Nacional de Pesquisa QUAPA-SEL (Quadro do Paisagismo no Brasil – Sistemas de Espaços Livres), coordenada pelo Prof. Assoc. Sílvio Soares Macedo (FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da

Universidade de São Paulo). A Rede é composta por grupos de pesquisa das principais Instituições de Ensino e Pesquisa da região e do país, tanto públicas, quanto privadas, como USP, PUC-Campinas, UFMG, UFRJ, UFPR, UnB, UFPE, entre outras.

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3. OBJETIVOS Geral

Compreender os processos sociais de apropriação da Praça 13 de Maio, aprofundando as discussões sobre suas características, fragilidades, potencialidades e tendências de projeto, qualificação e organização.

Específicos

• Entender as especificidades de desenho urbano e uso e ocupação do solo do entorno do objeto que condicionam seu uso;

• Identificar as políticas públicas de Ubatuba sobre os espaços livres - características atuais de projeto e gestão – especialmente em relação as Praças;

• Identificar as especificidades ecológicas da Praça: contribuição ambiental e possibilidades de implantação de infraestruturas-verdes.

4. METODOLOGIA

A primeira fase da pesquisa será composta pela busca por informações, que se caracterizam pela revisão bibliográfica e pelo levantamento de dados disponíveis. A revisão bibliográfica objetiva uma compreensão geral das lógicas de produção da paisagem das cidades brasileiras (especialmente de porte médio litorâneas), o papel da gestão pública e os conflitos de interesses sociais observados. O levantamento de dados visa verificar a disponibilidade de informações sobre o objeto de estudo e se realizará junto aos setores da administração municipal responsáveis pelo planejamento urbano, obras públicas, meio-ambiente e arquivos públicos. Busca-se analisar mapas cadastrais, fotos históricas, fotos aéreas, acervo de projetos de loteamentos e espaços livres públicos urbanos, legislação urbanística, bem como outros documentos que enriqueçam a

pesquisa.

A segunda fase da pesquisa consiste nos levantamentos feitos in loco. Serão identificados e analisados seus aspectos qualitativos de projeto (funcionais, estéticos e ambientais), as relações sociais e físicas que estabelecem com o edificado, as manifestações de

apropriação cotidiana pela população e as potencialidades latentes de qualificação. As observações serão registradas sobre fichas identificativas, contendo as informações básicas e registros fotográficos..

5. DESENVOLVIMENTO

Localizada no Centro da cidade de Ubatuba, a Praça 13 de maio fica entre as Ruas Conceição (ao norte), Coronel Domiciano (ao Leste), Hans Staden (a Oeste) e Thomas Galhardo (ao Sul).

É um dos espaços públicos históricos do Município, não existindo uma data certa de sua criação, fato que a torna ainda mais importante, visto que sua vegetação é totalmente primitiva. Ali estão localizados dois prédios históricos. Um deles é a antiga prefeitura da cidade, prédio em que, hoje, funciona a biblioteca Municipal e encontra-se também o Memorial “Ciccillo Matarazzo”. O outro edifício abrigava o Posto de Puericultura da cidade, instalado no ano de 1949 – neste local está funcionando, atualmente, a COMTUR.

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Compreendendo uma área com cerca de 12.200m², a Praça é riquíssima em vegetação nativa, com espécies arbóreas de grande e médio porte, arbustos e forração em grama, além de outras espécies ornamentais. Há passeio pavimentado em cimento rústico e blocos de concreto, que atravessam a praça em diversas direções, conectando os espaços internos da praça entre si e disponibilizando atalhos para os transeuntes.

Há na praça uma variedade de elementos de mobiliário urbano, como assentos, postes de iluminação, uma pequena fonte, um lago artificial e um monumento. Todos estão em mal estado de conservação, demonstrando que não há devida manutenção e limpeza dos mesmos. Existe também um ponto de táxi, quatro bancas de jornal. Ocorrem neste espaço alguns eventos esporádicos, como feiras de filhotes de cães e venda de artesanatos.

Apesar de seu grande porte, riqueza de vegetação nativa e razoável estrutura, a praça não apresenta grande quantidade de frequentadores. Esse problema será abordado pelo trabalho.

6. RESULTADOS PRELIMINARES

Como melhorar a qualidade ambiental-urbana da Praça 13 de Maio por meio da

qualificação paisagística? Para isso a pesquisa tecerá considerações gerais e específicas sobre como as pessoas se apropriam da Praça em diferentes horários e dias da semana, assim, contribuindo para a proposição de políticas de planejamento e projeto de espaços públicos que contribuam para a qualificação urbana e amenização de problemas

socioambientais do lugar.

Localizada no Centro da cidade de Ubatuba, a Praça 13 de maio fica entre as Ruas Conceição (ao norte), Coronel Domiciano (ao Leste), Hans Staden (a Oeste) e Thomas Galhardo (ao Sul).

É um dos espaços públicos históricos do Município, não existindo uma data certa de sua criação, fato que a torna ainda mais importante, visto que sua vegetação é totalmente primitiva. Ali estão localizados dois prédios históricos. Um deles é a antiga prefeitura da cidade, prédio em que, hoje, funciona a biblioteca Municipal e encontra-se também o Memorial “Ciccillo Matarazzo”. O outro edifício abrigava o Posto de Puericultura da cidade, instalado no ano de 1949 – neste local está funcionando, atualmente, a COMTUR. Compreendendo uma área com cerca de 12.200m², a Praça é riquíssima em vegetação nativa, com espécies arbóreas de grande e médio porte, arbustos e forração em grama, além de outras espécies ornamentais. Há passeio pavimentado em cimento rústico e blocos de concreto, que atravessam a praça em diversas direções, conectando os espaços internos da praça entre si e disponibilizando atalhos para os transeuntes.

Há na praça uma variedade de elementos de mobiliário urbano, como assentos, postes de iluminação, uma pequena fonte, um lago artificial e um monumento. Todos estão em mal estado de conservação, demonstrando que não há devida manutenção e limpeza dos mesmos. Existe também um ponto de táxi, quatro bancas de jornal. Ocorrem neste espaço alguns eventos esporádicos, como feiras de filhotes de cães e venda de artesanatos.

Apesar de seu grande porte, riqueza de vegetação nativa e razoável estrutura, a praça não apresenta grande quantidade de frequentadores..

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CATEGORIA EM ANDAMENTO

7. FONTES CONSULTADAS

BEATLEY, Timothy. Handbook of Biophilic City Planning and Design. Washington: Island Press, 2016.

BONZI, Ramon S. Andar sobre Água Preta: a aplicação da Infraestrutura Verde em áreas densamente urbanizadas. Dissertação (Mestrado), FAUUSP, 2015.

CANHOLI, Aluísio P. Drenagem urbana e controle de enchentes. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2014, 384 p.

CHACEL, Fernando. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2004. 143 p. COMMUNITY DESIGN CENTER. Low Impact Development - a design manual for urban areas. Arkansas: University of Arkansas Press, 2010.

CORMIER, Nathaniel S.; PELLEGRINO, Paulo Renato Mesquita. Infra-estrutura verde: uma estratégia paisagística para a água urbana. Paisagem e Ambiente, São Paulo, n. 25, p. 127-142. São Paulo, 2008.

CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Tradução de Isabel Correia. Lisboa: Edições 70, 1993. 202 p.

DEL RIO, Vicente; SIEMBIEDA, William (Orgs.). Desenho urbano contemporâneo no Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 285 p.

HERZOG, Cecília P. Corredores verdes: expansão urbana sustentável através da

articulação entre espaços livres, conservação ambiental e aspectos histórico-culturais. In: TERRA, Carlos G; ANDRADE, Rubens O. (Orgs.) Coleção Paisagens Culturais:

Materialização da paisagem através das manifestações sócio-culturais. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008. p. 124-131.

MACEDO, Sílvio S. et al. Os sistemas de espaços livres na constituição da forma urbana contemporânea no Brasil: produção e apropriação. In: Paisagem e Ambiente: ensaios. n. 30, 2012. p. 137-172.

MACEDO, Sílvio S. Paisagismo brasileiro na virada do século: 1990-2010. São Paulo: Edusp; Campinas: Editora da Unicamp, 2012. 344 p.

MASCARÓ, Juan L. (Org.). Infraestrutura da paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008. 194 p.

MASCARÓ, Lucia; MASCARÓ, Juan Luis. Vegetação Urbana. Porto Alegre: Masquatro, 2008. 212 p.

MOURA, Newton B Biorretenção como alternativa para manejo das águas urbanas e mudanças climáticas na Grande São Paulo. In: PELLEGRINO, Paulo R. M., MOURA, Newton B. (Orgs.). Estratégias para uma infraestrutura verde. Barueri: Manole, 2017. p. 43-62. PELLEGRINO, Paulo R. M., MOURA, Newton B. (Orgs.). Estratégias para uma

infraestrutura verde. Barueri: Manole, 2017.

PINHEIRO, Maitê B. Plantas para Infraestrutura Verde e o papel da vegetação no tratamento das águas urbanas de São Paulo: indicação de critérios para seleção de espécies. Dissertação (Mestrado) – FAUUSP, São Paulo, 2017.

QUEIROGA, Eugenio F. et al. Notas gerais sobre os sistemas de espaços livres da cidade brasileira. In: Sistemas de espaços livres: conceitos, conflitos e paisagens. São Paulo: FAUUSP, 2011. p. 11-20.

SANCHES, Patrícia M. De áreas degradadas a espaços vegetados: potencialidades de áreas vazias, abandonadas e subutilizadas como parte da infra-estrutura verde urbana. 2011. 292 p. Dissertação (Mestrado), FAUUSP, São Paulo, 2011.

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TARDIN, Raquel. Espaços livres: sistema e projeto territorial. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008, 255 p.

WALL, Ed; WATERMAN, Tim. Desenho urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012. 183 p.

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Referências

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