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Perfil de atendimentos realizados pelo serviço de atendimento móvel de urgência - SAMU

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCVida– DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA CURSO DE ENFERMAGEM

EDEGAR COSMANN MOI

PERFIL DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA- SAMU

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EDEGAR COSMANN MOI

PERFIL DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA- SAMU

Trabalho de Conclusão de Curso - Curso de Enfermagem do Departamento de Ciências da Vida, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

Orientadora: Profª Msc. Enfª Marinez Koller Pettenon

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PERFIL DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA- SAMU¹

PROFILE OF CALLS MADE IN SERVICE MOBILE EMERGENCY – SAMU

Edegar Cosmann Moi² Marinez Koller Pettenon³ RESUMO

A pesquisa investiga o perfil dos atendimentos realizados pelo SAMU Avançado de um município da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. É quantitativa, documental, transversal e descritiva, compreende 1209 sujeitos. Os dados foram coletados por meio do Boletim de Atendimento dos pacientes e submetidos a uma análise estatística descritiva, tendo como base as variáveis: sexo, faixa etária, motivo do atendimento, sistema acometido, nível de consciência, procedimentos realizados, origem e destino dos pacientes, dentre outros, apresentados em forma de gráficos. Os resultados configuram uma prevalência de atendimentos a pacientes clínicos e do sexo masculino, na faixa etária idosa prevalecem às urgências clínicas enquanto que nos jovens as urgências traumáticas são mais comuns. A maioria é proveniente de Ijuí e o destino após atendimento pelo SAMU é predominantemente o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI). No turno diurno as urgências clínicas predominam, já no noturno prevalecem às urgências traumáticas, os procedimentos realizados diferem de acordo com a especificidade de cada caso. Em relação aos óbitos, constata-se maior percentual de mortes em pacientes clínicos quando comparados aos traumáticos. Os principais motivos de atendimentos a pacientes traumáticos foram colisão com automóvel, motocicleta, queda de altura e ferimento por arma de fogo.

Palavras- chaves: Saúde, Atendimento, Urgência, Emergência.

1Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) – Campus Ijuí/RS.

²Graduando em Enfermagem. Edegar Cosmann Moi. Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

E-mail:edegar.moi_@hotmail.com Endereço para correspondência:Rua Bruno Henrique Berguel 171, Bairro Jardim – CEP 98700-000 – Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

³Enfermeira Mestre em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, UNIJUÍ. Docente do Departamento de Ciências da Vida (DCVida) do Curso de Enfermagem da UNIJUÌ. Orientadora do trabalho. Rua 15 de Novembro nº399, Centro de Ajuricaba, RS. CEP:98750000. Email: marinez.koller@unijui.edu.br.

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ABSTRACT

The study investigates the profile of care provided by Advanced SAMU a town northwest of Rio Grande do Sul is quantitative, documentary, and descriptive cross-sectional, comprising 1209 subjects. Data were collected through the Service Bulletin and the patients underwent a descriptive statistical analysis, based on the variables: sex, age, reason for the consultation, system affected, level of consciousness, procedures, origin and destination of patients, among others presented in graphical form. The results configure a prevalence of clinical care to patients and male, aged to elderly prevail in emergency clinics while young traumatic emergencies are more common. Most are from the target after Ijuí by SAMU service is predominantly Charity Hospital Ijuí (HCI). On the day shift emergency clinics predominate, as in the night to prevail traumatic emergencies, the procedures differ according to each specific case. In relation to deaths, there was a higher proportion of deaths in medical patients compared to trauma. The main reasons for visits to patients were traumatic collision with car, motorcycle, falls and injury by firearms.

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INTRODUÇÃO

O cuidado é a essência da enfermagem e desenvolve-se no encontro com o outro, sendo facilmente reconhecido como uma necessidade nos momentos críticos da existência humana, isto é, o nascimento, a doença e a morte. Entretanto necessita ser exercitado no dia-a-dia da enfermagem para evitar que sua prática se torne mecânica, impessoal e até desumana. Os pacientes em situações de urgência e emergência encontram-se tensos e fragilizados diante da situação vivida, chegando a reagir com agressividade. Neste sentido, torna-se um desafio para a enfermagem exercer o cuidado humanizado durante o atendimento a estes indivíduos em situação crítica de saúde (PAI; LAUTERT, 2005).

Segundo Ramos; Sanna (2005), no Brasil, o atendimento pré-hospitalar constitui-se de duas modalidades: o Suporte Básico à Vida (SBV) e o Suporte Avançado à Vida (SAV). O SBV consiste na preservação da vida, sem manobras invasivas e o atendimento é realizado por pessoas treinadas em primeiros socorros que atuam sob supervisão médica. Paralelamente, o SAV tem como características as manobras invasivas de maior complexidade realizadas exclusivamente por médico e enfermeiro. Portanto, a atuação do profissional enfermeiro está diretamente relacionada à assistência direta ao paciente grave sob risco de morte.

Considerando o exposto, destaca-se que para atender as urgências e emergências citadas, tem-se o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192), este trata-se de uma estratégia que visa prestar socorro à população em situações de urgência e emergência, porém, destaca-se atualmente a superlotação das portas dos hospitais e pronto-socorros, mesmo quando a doença ou quadro clínico não é característica de um atendimento de emergência ou urgência. Além disso, o atendimento pré-hospitalar móvel primário subentende o pedido de socorro oriundo de um cidadão. Já o atendimento pré-hospitalar móvel secundário, também conhecido como remoção, se dá quando a solicitação parte de um serviço de saúde, no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência ou emergência apresentado, mas necessite ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a continuidade do tratamento. (BRASIL, 2005).

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Conceitualizando emergência e urgência Bortolotti (2008) entende por Emergência a situação do paciente, cujos agravos à saúde exigem cuidados imediatos por apresentar risco de morte iminente. Urgência consiste na situação do paciente cujos agravos à saúde exigem cuidados mediatos, podendo, no entanto não apresentar risco de morte.

Para Cabral (2007), o atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência é um desafio para todos os países modernos; quase sempre cabe ao serviço público assumir a maioria das urgências e emergências, pois raramente elas são rentáveis para um serviço privado. Este é um dos motivos que fazem o atendimento das urgências e emergências torna-se a imagem mais visível da Saúde Pública. Goldim (2001) citado por Cabral (2007) afirma que o atendimento pré-hospitalar é um tipo de assistência que merece destaque pelas suas peculiaridades. Os profissionais se deslocam para o local onde o paciente necessita de cuidados considerados urgentes e emergentes, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas), que possa levar ao sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde.

Os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) atendem solicitações de ajuda médica proveniente de cidadãos acometidos por agravos agudos à sua saúde, de natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática, obstétrica e ginecológica, com acesso telefônico gratuito, pelo número nacional 192, de uso exclusivo das Centrais de Regulação Médica de Urgências do SAMU, de acordo com Decreto da Presidência da República n.º 5.055, de 27 de Abril de 2004 (BRASIL, 2004 citado por BRASIL, 2006). Após o acolhimento e identificação dos chamados, o médico regulador classifica o nível de urgência de cada uma e determina qual o recurso a ser utilizado para prover o atendimento adequado, o que pode envolver desde um simples conselho médico até o envio de uma Unidade de Suporte Avançado de Vida.

A procura pelo SAMU pode estar relacionada à sua estrutura organizacional, pela facilidade em obter ligação telefônica o usuário tem possibilidade de conversar com um profissional da saúde que pode auxiliá-lo na tomada de decisão ou na resolução de uma necessidade imediata. Diante do tema proposto e considerando as vivências com pacientes com o perfil mencionado surgiu a seguinte questão norteadora: Qual é o

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perfil dos atendimentos realizados pelo SAMU Avançado de um município da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul?

A fim de responder a questão de pesquisa foi traçado um objetivo geral: Delinear o perfil de atendimentos realizados pelo SAMU Avançado de um município da região noroeste do Rio Grande do Sul e, desta forma, compreender a real necessidade deste serviço. E os seguintes objetivos específicos: Verificar por meio do boletim de atendimento do SAMU o perfil de pacientes atendidos no período proposto, no que se refere ao sexo, faixa etária, procedência, destino, entre outras variáveis; Identificar os reais motivos de atendimentos realizados pelo SAMU e analisar comparativamente; Conhecer os principais agravos a saúde de pacientes atendidos pelo SAMU; Verificar a necessidade do serviço considerando o número de atendimentos prestados de Setembro de 2009 a Agosto de 2011; Contribuir para as políticas públicas de ação e prevenção de acidentes e agravos a saúde.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa quantitativa, documental, transversal e descritiva. Os sujeitos que integraram a pesquisa são todos os pacientes atendidos pelo SAMU Avançado em um período de 24 meses, ou seja, do mês de Setembro de 2009 até o mês de Agosto de 2011. O período proposto para a presente pesquisa abrange o mês de inauguração do serviço e o mês que completa dois anos de atividade do mesmo no intuito de realizar um estudo com estatística fidedigna.

A coleta de dados para a pesquisa foi realizada no mês de Dezembro do ano de 2011 na Secretaria Municipal de Saúde do município de Ijuí, junto ao SAMU. Para a viabilização desta coleta foi necessário o estudo do Boletim de Atendimento dos pacientes e a partir deste foram coletados os dados de acordo com a ficha de coleta elaborada pelos pesquisadores (Apêndice I). A análise de dados teve como objetivo estabelecer uma compreensão dos dados coletados, responder a questão formulada e ampliar o conhecimento sobre o tema de pesquisa. Os dados coletados foram submetidos a uma análise estatística descritiva, por meio de um software SPSS tendo como base as variáveis: sexo, faixa etária, motivo do atendimento, procedimentos

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realizados, origem e destino dos pacientes, dentre outros e apresentados em forma de gráficos, analisados e discutidos à luz do referencial teórico construído e dos objetivos traçados.

O trabalho respeita os preceitos éticos conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996). A coleta de dados teve início após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUÍ sob parecer consubstanciado Nº 232.1/2011.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A pesquisa compreendeu uma população de 1209 pacientes, clínicos e traumáticos, os quais foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) unidade avançada, no período de 24 meses correspondentes aos anos de 2009 a 2011. No atendimento a pacientes clínicos a predominância é do sexo masculino, totalizando 55% sobre as mulheres (45%). Nos atendimentos prestados a pacientes traumáticos, também há um predomínio do sexo masculino, totalizando 75%.

Segundo Marques (2010) estudos norte-americanos revelam que homens sofrem mais doenças crônicas fatais e referem mais restrição de atividade e incapacidade de longa duração devido aos problemas crônicos de saúde. Por outro lado, as mulheres apresentam freqüentemente problemas de curta duração, sintomas habituais, doenças agudas e transitórias e doenças crônicas não-fatais. A autora relata que a segunda condição que pode explicar as diferenças de saúde entre homens e mulheres refere-se aos aspectos psicológicos associados à forma como as pessoas percebem os sintomas, avaliam a gravidade da doença e decidem o que fazer a respeito de sua saúde. As mulheres, normalmente, buscam mais ações de promoção e prevenção junto aos Serviços de Saúde do que os homens, assim como, a habilidade que desenvolve pelo fato de ser mãe e, por isso cuidadora também a beneficia, pois se torna mais atenta aos sinais e sintomas de gravidade.

No que tange aos pacientes atendidos por causas traumáticas, Cabral; de Souza (2008) afirmam que os homens apresentam risco três vezes maior do que as mulheres de gerar ocorrências por causas externas, bem como, Gawryszewski et al (2009) acrescentam que os homens possuem chance 1,5 vezes maior de serem internados, transferidos ou morrerem do que as mulheres. O predomínio masculino e da população

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jovem entre as lesões relacionadas ao transporte é um achado freqüente, tanto nacional quanto internacionalmente.

Ao analisar a relação total de pacientes atendidos pelo SAMU, verifica-se 68% foram destinados a pacientes clínicos e 32% a pacientes traumáticos. Segundo Marques (2010), no Brasil as solicitações feitas ao SAMUs têm se concentrado em atendimentos aos agravos clínicos o que vem ao encontro dos achados da pesquisa. Os dados também têm consonância com os indicadores de morbimortalidade e fatores de risco nacionais que afirmam serem os agravos clínicos os mais prevalentes e responsáveis por altos índices de doença e morte.

Ao considerar a prevalência de atendimentos a pacientes clínicos, conclui-se que o percentual de óbitos vem ao encontro destes dados, pois configura-se também um percentual de óbitos maior em clínicos, totalizando 11% em relação aos traumáticos 4%. Embora a relação de óbitos determine um percentual maior entre os clínicos comparado aos traumáticos, de acordo com Sanches; Duarte; Pontes (2008), no que se refere à faixa etária compreendida entre 5 e 45 anos, as mortes por causas externas, ou seja, causadas por acidentes automobilísticos, agressões em geral, ferimentos por arma de fogo, ferimentos por arma branca, envenenamentos, animais peçonhentos e suicídios, ocupam atualmente o primeiro lugar.

Referente aos pacientes clínicos atendidos pelo SAMU conforme os turnos do dia observam-se equiparidades, ou seja, o turno da manhã abrange 34% dos atendimentos e os turnos da tarde e noite 33% cada, prevalecendo o turno diurno com um total de 67% em relação ao noturno. Paralelamente, ao relacionar os pacientes traumáticos e o turno do dia em que foram atendidos pelo SAMU, verifica-se que o turno em que mais ocorrem acidentes traumáticos é o noturno, abrangendo 46% dos casos, seguido do turno da tarde em 30% e manhã 24%.

De acordo com o exposto, Santos et. al. (2008) mencionam que 52,3% dos acidentes , estudados por eles, ocorreram no período noturno, acrescentam ainda que das pessoas que fizeram ingestão de álcool, embora sem comprovação legal, 57,4% delas o fizeram no turno da noite. Esta estimativa sugere que a embriaguez seja um dos principais motivos dos acidentes. Os autores supracitados enfatizam que a maior

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ocorrência de acidentes noturnos é decorrente tanto do aumento do consumo de álcool quanto provocados pela redução da visibilidade e pelo cansaço ao final do dia. Verifica-se, pois, que há fatores humanos, ambientais e mecânicos implicados no risco de acidente de trânsito, posto que o cansaço e a sobrecarga de tarefas são também provocadores de falha humana não diferindo entre os gêneros.

Para Furtado; Alencar; Araújo; Cavalcanti (2004) a maior demanda pelo serviço de urgência e emergência se dá durante o dia, enquanto que Jacobs; Matos (2005) em estudo afirmam que 86,2% dos atendimentos ocorreram entre 8 e 22 horas e 59 minutos. Os resultados se contrapõem, igualmente com os dados da presente pesquisa, o que demonstra que esta variável difere conforme a realidade vigente.

No que tange a faixa etária dos pacientes clínicos atendidos pelo SAMU, visualizada no Gráfico 1, destaca-se uma população idosa, 35% entre 60 e 80 anos, seguido de 21% com mais de 80 anos e 16% corresponde à população de meia idade, entre 46 e 60 anos. Os menores percentuais estão na faixa de 0 a 45 anos. O idoso, de um modo geral, consome mais os serviços de saúde, bem como tem internações hospitalares mais freqüentes e prolongadas em relação às demais faixas etárias. Normalmente as doenças dos idosos são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento e cuidado permanentes, medicação contínua e exames periódicos (MARQUES, 2010).

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Ao analisar a faixa etária dos pacientes vítimas de traumas atendidos pelo SAMU, conforme o Gráfico 2, constata-se que a mais acometida está entre 26 e 35 anos (30%), seguida de 16 e 25 anos (25%) e 46 e 60 anos (12%). Importante destacar Fernandes (2004) citado por Cabral; de Souza (2008) a qual afirma que as ocorrências por causas externas representam a primeira causa de morte, quando considerada a faixa etária menor que 40 anos, representada predominantemente por pacientes do sexo masculino. Estes dados vêm ao encontro dos achados do presente estudo.

Gráfico 2 – Pacientes traumáticos em relação à faixa etária Pacientes traumáticos em relação a faixa etária

3% 9% 12% 6% 10% 6% 30% 24% M ENOR DE 10 ANOS 10 a 15 anos 16 a 25 anos 26 A 35 ANOS 36 A 45 ANOS 46 A 60 ANOS 61 A 80 ANOS M AIS DE 80 ANOS

Em estudo realizado por Gawryszewski et al (2009) observa-se que a população de adultos jovens, na faixa etária de 20 e 29 anos, concentrou-se a maior proporção de casos, entretanto, a razão entre o número de atendimentos pela faixa etária indicou a importância dessas lesões entre os grupos mais jovens. Segundo Santos et al (2008) a maior mortalidade do condutor adolescente é um fenômeno extremamente complexo, que pode ser explicado, em parte, pelas características próprias desta faixa etária, como, por exemplo, a imaturidade, o sentimento de onipotência, a tendência de superestimar suas capacidades, a pouca experiência, habilidade para dirigir, e comportamentos de risco.

A maioria dos pacientes clínicos (85%) e traumáticos (84%) são naturais de Ijuí, os demais são de outros municípios de abrangência do SAMU. Denota-se após atendimento pelo SAMU, 75% dos pacientes clínicos e 90% dos pacientes traumáticos foram encaminhados para o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI). Em relação a estas

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variáveis, Marques (2010) menciona que as necessidades de atendimento quando percebidas por um usuário ou por profissional da saúde, podem originar demandas ambulatoriais ou hospitalares. A autora acrescenta que a satisfação destas demandas depende diretamente dos recursos ofertados bem como dos serviços desejados pelo solicitante. Cabe ressaltar, diante da afirmativa, que o HCI é centro de alta complexidade, referência para a micro e macrorregião o que pode estar justificando a maior utilização dos seus serviços em relação aos demais.

Paralelamente, a autora supracitada corrobora que pela deficiência na formação, os profissionais da saúde ao se depararem com uma situação de urgência por insegurança e falta de prática para o atendimento, tenham o impulso de fazer um rápido encaminhamento para as unidades com maior complexidade mesmo antes de avaliar ou estabilizar o quadro. Aliado a isto, as Unidades Básicas de Saúde não possuem leitos ou macas de observação, neste caso a solução é repassar o problema para outro nível assistencial, ou seja, o nível hospitalar.

Neste sentido, se torna importante identificar o município de procedência e/ou unidade de origem dos pacientes, o que permite caracterizar o fluxo dos usuários no sistema de saúde, assim como, favorece o diagnóstico de possíveis distorções e torna possível avaliar a pertinência do encaminhamento para um serviço hospitalar de alta complexidade. Deste modo, permite implementar melhorias e capacitar as equipes das unidades e município de origem para a resolutividade dentro do próprio sistema de saúde.

Por conseguinte, o Gráfico 3 refere-se aos procedimentos realizados pela equipe do SAMU durante os atendimentos aos pacientes clínicos. Destaca-se que 33% dos pacientes foram avaliados por meio da oximetria de pulso, destes, 29% necessitaram de administração de oxigênio, apenas 12% administraram medicação endovenosa e obtiveram punção de veia periférica, sendo que 19% realizaram outros tipos de procedimentos, os mais diversos.

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Gráfico 3 – Pacientes clínicos em relação aos procedimentos realizados.

Em relação aos procedimentos realizados aos pacientes traumáticos por ocasião do atendimento pelo SAMU, no Gráfico 4, a seguir, verifica-se que 21% das vítimas foram avaliadas por meio da oximetria de pulso, 15% foram imobilizados em prancha longa, 14% utilizaram oxigênio, 13% foram imobilizados com colar cervical, 11% administraram solução endovenosa por veia periférica, 8% tiveram imobilizados os membros inferiores e 7% realizaram outros procedimentos menos comuns.

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Constata-se que do total de pacientes clínicos atendidos pelo SAMU 11% foram a óbito, sendo que estes representam 106 óbitos de um total de 118 paradas cardiorrespiratória (PCR) correspondente a 90% de óbitos em relação ao número de PCR. Paralelamente, ao relacionar o total de pacientes traumáticos e óbitos verifica-se um percentual de 4% que foram a óbito, configurando um baixo percentual de insucessos em relação ao total de atendimentos prestados pelo SAMU, no entanto um alto índice de óbitos em relação ao número de PCR. Segundo Gomes et al (2005) o

prognóstico da reanimação cardiorrespiratória (RCR) em hospitais é mais sombrio que o que ocorre fora do ambiente hospitalar. Apesar de nos hospitais se ter acesso a recursos do suporte avançado de vida, os pacientes têm maior co-morbidade e severidade das doenças, comparados àqueles que apresentam uma parada cardíaca em ambiente extra-hospitalar. Em estudo, dos 452 pacientes submetidos à RCR, 345 (76,3%) tiveram morte imediata e 107 (23,7%) tiveram retorno a circulação espontânea. Este resultado vai ao encontro dos achados da presente pesquisa.

Em estudos realizados por diferentes autores destaca-se a mortalidade ocasionada por acidentes de trânsito especialmente com homens jovens. Conforme Santos et al (2008) esses dados nos levam a refletir sobre os padrões socioculturais, em relação a questões de gênero, que se perpetuam em nossa sociedade e terminam por conduzir a altas taxas de morbimortalidade em adultos jovens do sexo masculino, no auge de suas capacidades, acarretando prejuízos econômicos consideráveis à nação.

Conforme Santos (2008), estudos mostram que as mortes por acidentes e violências incidem com elevada freqüência no grupo de adolescentes e adultos jovens. Nesse contexto, destaca-se a importância da utilização do indicador de mortalidade prematura para definir prioridades e chamar a atenção sobre o caráter devastador dos traumas e violências como causa de mortes em idades jovens.

Na seqüência, o Gráfico 5 apresenta os motivos de atendimento aos pacientes traumáticos. Verifica-se 24% de atendimentos pelo SAMU a vítimas de colisão de automóveis, 23% colisão de motocicleta, 22% são vítimas de queda e 6% são ferimentos por arma branca (FAB).

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Destaca-se um percentual importante de mortes por colisões em diferentes meios de transportes, neste contexto, Gawryszewski et al (2009) afirmam que as lesões relacionadas com o trânsito de veículos e pessoas nas vias públicas correspondem ao termo acidentes de transporte terrestre, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças. As estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que cerca de 1,2 milhão de pessoas perdem a vida em todo o globo anualmente devido a essas causas; há um número maior ainda de internações, atendimentos em serviços de emergência e seqüelas físicas e psicológicas.

Gráfico 5 – Pacientes traumáticos em relação aos motivos de atendimentos

Conforme o Gráfico acima, o segundo principal motivo de atendimento pelo SAMU, configurando 23% dos casos, são as colisões com motocicletas, para tanto, Santos et al (2008) assinalam que, na última década, dentre os acidentes de trânsito, observa-se o aumento crescente do número de acidentes envolvendo motocicletas, veículo que ganha cada vez mais à aceitação e aprovação da população, por ser ágil e de custo reduzido. Em estudo realizado por Cabral; de Souza (2008) em Olinda destaca-se que embora os carros de passeio tenham participado de 43% das ocorrências por acidentes de transporte, chama atenção o fato de 34% serem originários de motocicletas.

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Considerando que ferimento por arma branca foi um dos percentuais em destaque e constitui-se em violência interpessoal, cabe destacar que atualmente relaciona-se a maior ocorrência de agressões entre os homens a um dos grandes símbolos de masculinidade no mundo atual: as armas, como materialização do poder de submissão do outro a seus desejos e interesses e do poder de vida ou morte, por meio de objetos introduzidos desde cedo na vida do menino, na forma de brinquedos, para constituir seu universo masculino (MASCARENHAS et al, 2009). Quanto à faixa etária, adolescentes e adultos jovens têm sido freqüentemente identificados como as principais vítimas da violência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem grande importância para a sociedade, no que diz respeito ao atendimento de vítimas, redução do número de óbitos, tempo de internação e seqüelas conseqüentes a falta de atendimento imediato. A assistência precoce à vítima aumenta em grande escala o sucesso em sua recuperação e reduz os índices de morbimortalidade. O estudo concretizou os objetivos propostos, contribuindo assim para o conhecimento do perfil dos atendimentos realizados pelo SAMU Avançado de um município da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Para efetivação da pesquisa os dados foram apurados a partir do boletim de atendimento dos pacientes pelo SAMU. Constata-se que a maioria dos pacientes atendidos pelo SAMU residem em Ijuí e foram encaminhados ao Hospital de Caridade após a ocorrência do agravo à saúde. Verifica-se, um percentual mais elevado de atendimentos a pacientes clínicos e predominância do sexo masculino, tanto nas urgências clínicas quanto nas traumáticas, porém as ocorrências clínicas acontecem mais em idosos, enquanto que as traumáticas são mais comuns em adultos jovens, especialmente homens, em plena atividade. A mesma relação é válida quando trata-se da variável óbitos. As urgências clínicas geralmente ocorrem durante o turno do dia, enquanto que as traumáticas predominam no turno da noite.

No geral dos atendimentos realizados pelo SAMU, verifica-se um baixo percentual de óbitos dos pacientes, o que sugere que disponibilizamos de uma equipe preparada e competente para atender urgências e emergências e salvar vidas. Os

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procedimentos realizados foram os mais diversos, de acordo com a especificidade de cada caso. Os principais motivos de atendimentos a pacientes traumáticos foram por acidente com automóvel, com motocicleta, vítimas de queda e ferimento por arma de fogo.

Nesse sentido, ao longo do desenvolvimento do estudo, foi possível aprimorar conhecimentos em relação ao trabalho desempenhado pelo SAMU Avançado uma vez que suas ações constituem-se em um importante elo entre os diferentes níveis de atenção à saúde.

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v.24, n.8, p. 1927-1938, ago 2008. Disponível em:

(20)

APÊNDICE 1

OBS: serão observados os prontuários dos pacientes ou fichas de atendimentos e na tabela abaixo serão dispostos os dados dos pacientes e dos atendimentos, a fim de ter-se um soma total ao final da pesquisa de cada item observado.

C Idade Menor de 10 anos L (faixa etária) 10 a 15 anos

I 16 a 25 anos N 26 a 35 anos I 36 a 45 anos C 46 a 60 anos O 60 a 80 anos Mais de 80 anos Sexo M F Turno Manhã ( 7 às 13 hs) Tarde (13 às 19hs) Noite (19 às 07 hs) Procedência Residência

Atendimento Rua Área Urbana Área Rural ( estradas) BR RS Instituição de saúde Hospital

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Procedência Ijui Cidades Ajuricaba Jóia Boa Vista do Cadeado Augusto Pestana Coronel Barros Augusto Pestana Catuipe Condor Cruz Alta Panambi Pejuçara Três Passos Outras

Destino Hospital Caridade Hospital Unimed Hospital Bom Pastor Hospital Outras Cidades Procedimentos Administração oxigênio Guedel Aspiração Intubação (OT, NT) Punção crico RCP

(22)

Punção torácica Drenagem Torácica Veia Periférica Intracath Intraóssea Flebotomia Punção Pericárdica Sonda Nasogastrica Sonda Vesical Desfibrilação Oximetria Colar Cervical Imobilização de Membros Curativo KED Prancha Longa Outros Outros Outros PCR OBITO Escala de 3 Glasgow 4 5 6

(23)

7 8 9 10 11 12 13 14 15 Sistemas Acometidos Respiratório Cardiovascular Neurológico Gastrintestinal Obstétrico Psiquiátrico Infeccioso Intoxicação Exógena Metabólico Pediátrico Outros

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T Idade Menor de 10 anos R (faixa etária) 10 a 15 anos

A 16 a 25 anos U 26 a 35 anos M 36 a 45 anos Á 46 a 60 anos T 60 a 80 anos I Mais de 80 anos C Sexo M F O Turno Manhã ( 7 às 13 hs) Tarde (13 às 19hs) Noite (19 às 07 hs) Procedência Residência

Do Rua Área urbana

Atendimento Área Rural

(estrada) BR RS Instituição de saúde Hospital Procedência Ijui Cidades Ajuricaba Jóia Boa Vista do Cadeado

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Augusto Pestana Coronel Barros Augusto Pestana Catuipe Condor Cruz Alta Panambi Pejuçara Três Passos Outras

Destino Hospital Caridade Ijui

Hospital Unimed Ijui

Hospital Bom Pastor Ijui Hospital de Outras Cidades Procedimentos Administração oxigênio Guedel Aspiração Intubação (OT, NT) Punção crico RCP Punção torácica Drenagem Torácica Veia Periférica

(26)

Intracath Intraóssea Flebotomia Punção Pericárdica Sonda Nasogastrica Sonda Vesical Desfibrilação Oximetria Colar Cervical Imobilização de Membros Curativo KED Prancha Longa Outros Outros Outros PCR ÓBITO Escala de 3 Glasgow 4 5 6 7 8 9

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10 11 12 13 14 15

Motivos do Colisão Motocicleta

Trauma Automóvel Caminhão Ônibus Bicicleta Atropelamento Motocicleta Automóvel Caminhão Ônibus Bicicleta Queda Agressão FAF FAB Queimadura Afogamento Eletroplessão Outros

Referências

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