Radiações
• NR 15 - ANEXO 5 – RADIAÇÕES IONIZANTES
NAS ATIVIDADES OU OPERAÇÕES ONDE
TRABALHADORES POSSAM SER EXPOSTOS A RADIAÇÕES
IONIZANTES,
OS LIMITES DE
TOLERÂNCIA,
OS
PRINCIPIOS, AS OBRIGAÇÕES E CONTROLES BÁSICOS
PARA A PROTEÇÃO DO HOMEM E DO SEU MEIO
AMBIENTE CONTRA POSSÍVEIS EFEITOS CAUSADOS PELA
RADIAÇÃO IONIZANTE, SÃO OS CONSTANTES DA NORMA
CNEN-NE-3.01:
DIRETRIZES
BÁSICAS
DE
RADIOPROTEÇÃO”, DE JULHO DE 1988, APROVADA, EM
CARATER EXPERIMENTAL, PELA RESOLUÇÃO CNEN Nº
12/88, OU DAQUELA QUE VENHA SUBSTITUÍ-LA.
Radiações
• CNEN-NN-3.01 – JANEIRO 2005
NÃO FIXA NENHUM LIMITE DE TOLERÂNCIA
NÃO DISCRIMAINA AS PRINCIPAIS RADIAÇÕES
IONIZANTES
• NH0 05 - AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL AOS RAIOS X NOS SERVIÇOS DE
RADIOLOGIA
Radiações
• NR-15 - ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
DEFINE AS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES MICROONDAS,
ULTRAVIOLETA E LASER COMO ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES, SE OS TRABALHADORES
FOREM EXPOSTO SEM PROTEÇÃO ADEQUADA.
É NECESSÁRIO LAUDO DE INSPEÇÃO NO LOCAL DE
TRABALHO
LUZ NEGRA (ULTRAVIOLETA NA FAIXA DE 400-320
NANÔMETROS) NÃO SERÃO CONSIDERADOS
INSALUBRES.
Radiações
• NR 7 – QUADRO II – RADIAÇÕES IONIZANTES –
TIPOS DE EXAMES E PERIODICIDADE
Radiações
• É UM TIPO DE ENERGIA QUE ESTÁ PRESENTE NO
COTIDIANO DA VIDA DO HOMEM SOB DIVERSAS FORMAS: LUZ SOLAR
DIVERSAS OUTRAS FONTES DE ILUMINAÇÃO MEIOS DE COMUNICAÇÃO
APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS
EQUIPAMENTOS E PROCESSOS INDUSTRIAIS, AGRÍCOLAS, MÉDICOS, DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
RAIOS CÓSMICOS
SUBSTÂNCIAS NATURAIS EXISTENTES NA CROSTA TERRESTRE
Radiações
• AS DOSES DE INTERAÇÃO COM O HOMEM PODEM SER
MUITO VARIÁVEIS, PODENDO SER NORMAIS OU
NOCIVAS, DEPENDENDO:
DA QUALIDADE E INTENSIDADE DA RADIAÇÃO
GRAU DE EXPOSIÇÃO OU CONTAMINAÇÃO
• ALGUMA RADIAÇÃO É NORMAL E TOLERÁVEL
• NÍVEIS ELEVADOS DE EXPOSIÇÃO E CONTAMINAÇÃO
PODEM CAUSAR ALTERAÇÕES BIOLÓGICAS, MUTAÇÕES,
LESÕES, DOENÇAS E ATÉ MESMO A MORTE
Radiações
• AS RADIAÇÕES SÃO UMA FORMA DE ENERGIA:
• DE NATUREZA ELETROMAGNÉTICA (ONDULATÓRIA) – NÃO POSSUEM MASSA, SENDO CONSTITUIDAS POR OSCILAÇÕES ELÉTRICAS E MAGNÉTICAS, FORMANDO ONDAS QUE VIAJAM NUMA MESMA VELOCIDADE E DIFEREM NO COMPRIMENTO DE ONDA.
PODEM SER IONIZANTES E NÃO IONIZANTES
• NATUREZA CORPUSCULAR (PARTÍCULAS) – DOTADAS DE ALTA VELOCIDADE, EMITIDAS POR NÚCLEOS DE ÁTOMOS INSTÁVEIS
Radiações
• CARACTERÍSTICAS DAS RADIAÇÕES SE PROPAGAM EM LINHA RETA
CONSERVAM SUA ENERGIA QUANDO SE PROPAGAM ATRAVÉS DO VÁCUO
PODEM SER REFLETIDAS, TRANSMITIDAS, ABSORVIDAS OU ESPALHADAS QUANDO INTERAGEM COM A MATÉRIA
• RADIAÇÕES IONIZANTES SÃO MAIS NOCIVAS DO QUE AS
Radiações não ionizantes
• INTERESSE DO PONTO DE VISTA AMBIENTAL
PORQUE OS SEUS EFEITOS SOBRE A SAÚDE
DAS PESSOAS SÃO POTENCIALMENTE
IMPORTANTES
• SEM CONTROLE, PODEM LEVAR A
OCORRÊNCIA DE LESÕES E DOENÇAS
Radiações não ionizantes
• EQUIPAMENTOS QUE EMITEM RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES:
TELEFONES CELULARES, MONITORES DE VÍDEO,
RADARES, FORNOS DOMÉSTICOS, EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS, EQUIPAMENTOS DE
COMUNICAÇÃO (RÁDIO/TV), LÂMPADAS
ULTRAVIOLETAS, EQUIPAMENTOS MÉDICOS
(RESSONÂNCIA MAGNÉTICA)
Radiações não ionizantes
• 1. RADIOFREQUÊNCIA – SÃO RADIAÇÕES DE
RADIOFREQUÊNCIA
EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO
• Efeitos térmicos
• Cuidados com prótese de metais
LIMITES DE TOLERÂNCIA
• NR 15 – NADA CONSTA
CONTROLE DOS RISCOS
• ENCLAUSURAMENTO DAS FONTES DE RISCOS • DISPOSITIVOS DE BLOQUEIOS (FORNOS)
MICROONDAS
EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO
• DEPENDEM DA FREQUÊNCIA, DA POTÊNCIA DOS GERADORES E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO. PODEM SER:
TÉRMICOS – QUEIMADURAS (EXTERNAS E INTERNAS) E CATARATA MAGNÉTICOS – ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES E ENDÓCRINOS ALTERAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
• OBS. ATENÇÃO NA ADMISSÃO E/OU DESLOCAMENTO DE PORTADORES DE MARCA-PASSO, PONTES E PINOS METÁLICOS, PRÓTESES:
A RADIAÇÃO PODE PROVOCAR DANOS AOS EQUIPAMENTOS
MICROONDAS
• LIMITES DE TOLERÂNCIA
• A NR 15 SOMENTE CONSIDERA A RADIAÇÃO
MICROONDAS INSALUBRE, QUANDO A EXPOSIÇÃO SE
DER SEM A DEVIDA PROTEÇÃO E NÃO ESTABELECE
LIMITES DE EXPOSIÇÃO
• A ACGIH (American Conference Governmental
Industrial Hygienists), revisão de 1996, recomenda os
limites para exposição ocupacional as radiações
classificadas em radiofreqüência e microondas na faixa
de freqüências entre 30 kHz e 300 GHz.
MICROONDAS
• CONTROLE DOS RISCOS
• ENCLAUSURAMENTO DAS FONTES GERADORAS COM DISPOSITIVOS DE ATERRAMENTO E DE DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO (EX. ÁREAS DE
ANTENAS DE RADARES, FORNOS DE MICROONDAS).
• BARREIRAS ENTRE TRABALHADORES E AS FONTES, CONSTRUIDAS EM FUNÇÃO DA FREQUÊNCIA DA RADIAÇÃO, COM DISPOSITIVOS DE
ATERRAMENTO E DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO QUANDO INVADIDAS ( MALHAS E TELAS METÁLICAS, CHAPAS METÁLICAS)
• EPI ( ROUPAS CONDUTORAS, ÓCULOS APROPRIADOS)
INFRAVERMELHO
INFRAVERMELHO (IV) – É UMA RADIAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA TAMBÉM CHAMADA DE “CALOR
RADIANTE”.
• 760 nm a 1,4 μm - (IV – A)
• 1,4 μm a 3,0 μm - (IV – B)
• 3,0 μm a 1 mm - (IV –C)
É SEMPRE EMITIDA POR CORPOS CUJAS SUPERFÍCIES
ENCONTRAM-SE A UMA TEMPERATURA SUPERIOR
ÀQUELA DO AMBIENTE ONDE SE SITUAM.
INFRAVERMELHO
APLICAÇÕES
• OPERAÇÃO DE FORNOS METALURGICOS E SIDERÚRGICOS • FABRICAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE VIDROS
• FORJA E OPERAÇÕES COM METAIS QUENTES • SECAGEM E COZIMENTO DE TINTAS E VERNIZES • SOLDA ELÉTRICA
• DESIDRATAÇÃO DE MATERIAL TÊXTIL, PAPEL • AQUECIMENTO RESIDENCIAL
CONTROLE DOS RISCOS
ULTRAVIOLETA
DIVIDIDAS EM UV-A, UV-B e UV-C
APLICAÇÕES
• TRABALHOS COM EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO SOLAR
• ESTERILIZAÇÃO
• PROCESSOS INDUSTRIAIS
• CONTROLE DE QUALIDADE
• SOLDAGEM
ULTRAVIOLETA
EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO
• TÉRMICOS
• CARCINOGÊNICOS (PELE)
• CONJUNTIVITE
ULTRAVIOLETA
LIMITES DE TOLERÂNCIA
• NR 15 – INSALUBRE PARA UV-B e UV-C
• ( μ < 320 nm), quando o trabalhador não está
protegido
• A ACGIH RECOMENDA VALORES DE LIMITES DE
TOLERÂNCIA QUE VARIAM EM FUNÇÃO DO
ULTRAVIOLETA
CONTROLE DE RISCOS
• RADIAÇÕES COM λ < 200 nm SÃO FORTEMENTE ABSORVIDAS PELO AR E
PORTANTO APRESENTAM RISCOS DESPREZÍVEIS, COM EXCEÇÃO DOS LASER, ONDE DEVE-SE OBSERVAR AS RECOMENDAÇÕES DO FABRICANTE
• PARA RADIAÇÃO COM λ > 200 nm:
• ENCLAUSURAMENTO DAS FONTES
• BARREIRAS/ANTEPAROS
• EPI - TRABALHADORES AO SOL – CHAPÉUS, PROTEÇÃO DO PESCOÇO, OMBRO E
BRAÇOS
TRABALHADORES DIRETAMENTE EXPOSTOS – PROTETORES OCULARES E FACIAIS,
LAZER
• É AMPLIFICAÇÃO DE LUZ MEDIANTE A EMISSÃO
ESTIMULADA DE RADIAÇÃO, PODENDO SER EMPREGADA A RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE EM QUALQUER FREQUÊNCIA. • CARACTERÍSITICA PRINCIPAL: MULTIPLICAÇÃO DE UM
ÚNICO COMPRIMENTO DE ONDA DA RADIAÇÃO • EQUIPAMENTOS PRODUTORES DE LASER SÃO
CONSTRUIDOS PARA OPERAREM NUMA DETERMINADA FREQUÊNCIA/COMPRIMENTO DE ONDA. NORMALMENTE UTILIZANDO AS FAIXAS DE INFRAVERMELHO, LUZ VISÍVEL E
LAZER
APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA: • MICROUSINAGEM
• SOLDAGEM DE PEÇAS/CORTE DE AÇO • ALINHAMENTO ÓTICO
• LEVANTAMENTOS TELEMÉTRICOS E TOPOGRÁFICOS • FOTOCOAGULAÇÃO
• HOLOGRAFIA
MEDICINA:
• MICROCIRURGIAS
• ELIMINAÇÃO DE TUMORES
LAZER
EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO
• VARIAM EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO, USOS,
POTÊNCIA APLICADA, FAIXA DE FREQUÊNCIA
EM QUE OPERAM, AFETANDO
LAZER
• LIMITES DE TOLERÂNCIA
• NR 15 – CONSIDERA INSALUBRE QUANDO O
TRABALHADOR ESTÁ DESPROVIDO DE PROTEÇÃO.
• ACGIH – FAZ VÁRIAS RECOMENDAÇÕES E
ESTABELE LIMITES DE TOLERÂNCIA EM FUNÇÃO
DA ENERGIA E DO TIPO DE EQUIPAMENTO
LAZER
CONTROLE:
DEVIDO AO RISCO ELEVADO E A DIVERSIDADE
DE LASERES EXISTENTES, DEVEM SER
REALIZADOS DE ACORDO COM O
ACONSELHAMENTO DOS PRÓPRIOS
FABRICANTES E SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES
DA ACGIH
LAZER
PRECAUÇÕES GERAIS (COMUNS PARA QUALQUER
INSTALAÇÃO DE LASER)
• NENHUMA PESSOA DEVE OLHAR O FEIXE
PRINCIPAL NEM AS REFLEXÕES DO FEIXE DE LUZ
• O TRABALHO COM LASER DEVE SER FEITO EM
LOCAIS BEM ILUMINADOS PARA MANTER AS
PUPILAS CONTRAIDAS E ASSIM LIMITAR A
ENERGIA QUE PODERIA, INADEQUADAMENTE,
PENETRAR NOS OLHOS.
LAZER
• NENHUMA PESSOA DEVE OLHAR O FEIXE
PRINCIPAL NEM AS REFLEXÕES DO FEIXE DE
LUZ
•
• O TRABALHO COM LASER DEVE SER FEITO EM
LOCAIS BEM ILUMINADOS PARA MANTER AS
PUPILAS CONTRAIDAS E ASSIM LIMITAR A
ENERGIA QUE PODERIA, INADEQUADAMENTE,
PENETRAR NOS OLHOS.
LAZER
• UTILIZAR PROTETORES OCULARES NÃO ESTILHAÇÁVEIS DESTINADOS A FILTRAR AS FREQUÊNCIAS ESPECÍFICAS
OFERECEM PROTEÇÃO PARCIAL
• DEVEM SER VERIFICADOS PERIODICAMENTE, PARA ASSEGURAR QUE NÃO QUE NÃO PERDERAM A CAPACIDADE DE FILTRAGEM. PRINCIPALMENTE EM NÍVEIS DE ENERGIA MUITO ALTOS
• TOMAR CUIDADO PARA NÃO UTILIZAR ÓCULOS COM A FREQUÊNCIA INADEQUADA (DIFERENTES COMPRIMENTO DE ONDA).
• OS ÓCULOS DEVEM SER MONTADOS COM CORES DIFERENTES NA
ARMAÇÃO PARA FACILITAR A IDENTIFICAÇÃO E TER A FREQUENCIA EM QUE PROTEGE MOSTRADA NA LENTE.
LAZER
• O FEIXE DE LASER DEVE TERMINAR NUM MATERIAL ALVO QUE NÃO SEJA REFLETOR
E RESISTENTE AO FOGO
• QUANDO UTILIZAR TUBOS RETIFICADORES DE ALTA VOLTAGEM, ACIMA DE 15 KV,
PODE HAVER A GERAÇÃO DE RAIOS X.
• MATERIAL INFLAMAVEL PODE INCENDIAR-SE QUANDO ATINGIDOS POR LASER.
• TODAS AS ÁREAS DEVEM SER ADEQUADAMENTE SINALIZADAS
• OS OPERADORES DEVEM UTILIZAR ROUPAS, CALÇADOS, LUVAS APROPRIADOS
• AS ÁREAS DEVEM SER BEM VENTILADAS
• MANUTENÇÃO ADEQUADA DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DOS ALIMENTADORES DOS
RADIAÇÃO IONIZANTE
ELETROMAGNÉTICA: Raios x, δ
CORPUSCULAR: Raios α, β e ηeutrons.
• AS RADIAÇÕES IONIZANTES PODEM SER
PRODUZIDAS ATRAVÉS DE FONTES NATURAIS E
ARTIFICIAIS
RADIAÇÃO IONIZANTE
NATURAIS – RADIAÇÕES CÓSMICAS E DE
SUBSTÂNCIAS ENCONTRADAS NA NATUREZA, TAIS
COMO:
• URÂNIO 238
• POLÔNIO 218
• AMERÍCIO 242
• POTÁSSIO 40
• TORIO 232
• BISMUTO 210.
RADIAÇÃO IONIZANTE
ARTIFICIAIS – PROVENIENTES DE
EQUIPAMENTOS E SUBSTÂNCIAS CRIADAS OU
FABRICADAS PELO HOMEM, TAIS COMO:
• RAIOS X
• ESTRÔNCIO 90
• COBALTO 60
• IRIDIO 192
RAIO X
É PRODUZIDA PELO HOMEM ATRAVÉS DE
EQUIPAMENTOS DOTADOS DE TUBOS CATÓDICOS
PROPRIEDADES DOS RAIOS X:
• SE PROPAGAM EM LINHA RETA
• SÃO POLIENERGÉTICOS
• PRODUZEM IONIZAÇÃO
• PROVOCAM FENÔMENOS DE FLUORESCÊNCIA
• SÃO ABSORVIDOS OU TRASNMITIDOS PELA MATÉRIA
• PODEM PROVOCAR ALTERAÇÕES GENÉTICAS
• RAIOS δ ( GAMA) – É UMA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA EMITIDA PELO NÚCLEO DO ÁTOMO EXCITADO, POSSUINDO COMPRIMENTO DE ONDA MUITO PEQUENO, DOTADO DE GRANDE PODER DE PENETRAÇÃO.
• RAIOS α – É UMA RADIAÇÃO CORPUSCULAR ORIGINADA NO NÚCLEO DE ÁTOMOS INSTÁVEIS, TENDO DUAS
UNIDADES POSITIVAS DE CARGA, SENDO FORMADA POR 2 PRÓTONS E 2 NEUTRONS
• RAIOS β – É UMA RADIAÇÃO CORPUSCULAR ORIGINADA TAMBÉM NO NÚCLEO DE ÁTOMOS INSTÁVEIS, FORMADA POR 1 ELETRON.
• NEUTRONS – SÃO PRODUZIDOS POR INTERAÇÕES DE
PARTÍCULAS EM ACELERADORES, POR ALGUMAS FONTES RADIATIVAS E POR PROCESSOS DE FISSÃO.
APLICAÇÕES DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
• RADIOGRAFIA E GAMAGRAFIA
• MEDIÇÃO DE ESPESSURA, DENSIDADE E NÍVEL
• DETECÇÃO DE VAZAMENTOS
• MEDIÇÃO DE DESGATE EM EQUIPAMENTOS ROTATIVOS
• CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
• ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS
• DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS
• RADIOTERAPIA
• ALIMENTAÇÃO DE MARCA-PASSO
• APLICAÇÃO NA AGRICULTURA
• ANÁLISE LABORATORIAL
• ESTUDO SOBRE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
• COLORAÇÃO DE CRISTAIS
• DATAÇÃO (CARBONO 14)
• PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
• FABRICAÇÃO DE ARMAS BÉLICAS
LEI DA DESINTEGRAÇÃO RADIATIVA
• DESINTEGRAÇÃO É A PROPRIEDADE QUE ALGUNS
ELEMENTOS INSTÁVEIS TEM DE SE TRANSFORMAR
DE UMA ESPÉCIE QUÍMICA PARA OUTRA
ESPONTANEAMENTE, COM EMISSÃO DE
RADIAÇÕES, ATÉ ATINGIREM SUA ESTABILIDADE.
• MEIA VIDA – É O TEMPO NECESSÁRIO PARA QUE
SE REDUZA A METADE O NÚMERO DE ÁTOMOS
RADIATIVOS EXISTENTES INICIALMENTE
EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO
A AÇÃO DAS RADIAÇÕES SOBRE OS ORGANISMOS VIVOS, EM NÍVEIS DESCONTROLADOS, PODE GERAR EFEITOS
DANOSOS SOBRE O CORPO (SOMÁTICOS) E HEREDITÁRIOS OS EFEITOS SÃO FUNÇÃO DE:
• PODER DE PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO (COMPRIMENTO DE ONDA)
• DA IONIZAÇÃO ESPECÍFICA DA RADIAÇÃO • DO TIPO DE TECIDO IRRADIADO
EFEITOS SOMÁTICOS: DEPENDEM DA DOSE TOTAL
ABSORVIDA, DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO, DA REGIÃO E
DA EXTENSÃO DO CORPO ATINGIDA
• EXPOSIÇÃO AGUDA – ELEVADOS NÍVEIS DE ABSORÇÃO
DA RADIAÇÃO EM ESPAÇOS CURTOS DE TEMPO DE
EXPOSIÇÃO.
FASE INICIAL – NÁUSEAS, VÔMITOS, DIARRÉIA
FASE DE LATÊNCIA - BOA SAUDE APARENTE, PORÉM
COMEÇAM APARECER ALTERAÇÕES INTERNAS.
FASE CRÍTICA – FEBRE, INFECÇÕES, HEMORRAGIA
FASE DE RECUPERAÇÃO OU MORTE
• EXPOSIÇÃO CRÔNICA – BAIXOS NÍVEIS DE
ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO, COM EXPOSIÇÃO
ACIMA DAS DOSES MÁXIMAS, EM ESPAÇOS
LONGOS DE TEMPO.
• CARACTERÍSTÍCOS DAS EXPOSIÇÕES REPETITIVAS
NORMAIS DOS TRABALHADORES QUE
INTERAGEM COM O AGENTE NOCIVO,
• OS TRABALHADORES QUE SE ALIMENTAM MAL
OU POSSUEM ORGANISMO DEBILITADO SÃO
MAIS AFETADOS.
PRINCIPAIS DOENÇAS:
• CANCER
• ANEMIA
• NECROSES ÓSSEAS
• CATARATAS
• ESTERILIDADE
EFEITOS GENÉTICOS (HEREDITÁRIOS) – MUTAÇÃO QUE
OCORREM NOS CROMOSSOMOS E GENES, QUE TAMBÉM PODEM SER CAUSADAS OUTROS AGENTES FÍSICOS OU QUÍMICOS. AS MUTAÇÕES PODEM SER:
• MORTE DO EMBRIÃO NO ÚTERO
• ANIDRIA – (AUSÊNCIA DE IRIS NOS OLHOS) • CANCER DE RETINA
• SURDO-MUDEZ • MONGOLISMO • DALTONISMO • DISTROFIA
• O ORGANISMO HUMANO NÃO POSSUI
MECANISMO PARA DETECTAR AS RADIAÇÕES
• É NECESSÁRIO A UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS
DETECTORES PARA VERIFICAR E MEDIR A
EXPOSIÇÃO, AS DOSES ABSORVIDAS E
EQUIVALENTES OU SEJA, A QUANTIDADE DE
ENERGIA QUE REAGIU COM O MEIO AMBIENTE,
COM OS MATERIAIS E COM O HOMEM.
DOSIMETRIA INDIVIDUAL – VISA MENSURAR OU
AVALIAR AS DOSES DE RADIAÇÃO ABSORVIDAS
PELO INDIVÍDUO EM REGIÕES DEFINIDAS OU NO
CORPO INTEIRO
• PROPORCIONA INFORMAÇÃO SOBRE AS DOSES
RECEBIDAS NO CORPO INTEIRO, NA PEL OU
EXTREMIDADES
• FORNECE DADOS PARA INDICAR POSSÍVEIS
MODIFICAÇÕES NO MÉTODO DE TRABALHO
OBJETIVOS DA DOSIMETRIA INDIVIDUAL
• LIMITAR AS RADIAÇÕES ACUMULADAS
• DETECTAR SITUAÇÕES PERIGOSAS E
INESPERADAS
• FORNECER REGISTRO DO GRAU DE PROTEÇÃO
DO TRABALHADOR
TIPOS DE DOSÍMETROS INDIVIDUAIS: MEDEM
DOSE EQUIVALENTE.
• FILMES DOSIMÉTRICOS
• DOSÍMETROS TERMO LUMINESCENTES
• DOSÍMETROS RADIOFOTOLUMINESCENTES
• CÂMARAS DE IONIZAÇÃO DE BOLSO
• SÃO INDIVIDUAIS E NÃO PODEM SER CEDIDOS, EMPRESTADOS
• DEVEM SER USADOS DURANTE TODO O EXPEDIENTE DE TRABALHO
• NÃO PODEM SER LEVADOS PARA CASA. NO FINAL DA TARDE DEVEM SER GUARDADOS NO ARMÁRIO, LONGE DA FONTE • DEVEM SER PORTADOS PRÓXIMO AO PEITO E O SEU USO É
OBRIGATÓRIO.
• LOCAL DE USO DEVE SER VISÍVEL
• NÃO PODE AMASSADO, ABERTO E MOLHADO
• QUALQUER ANORMALIDADE (ESQUECIMENTO JUNTO À FONTE, EXPOSIÇÃO A CALOR, A VAPORES QUÍMICOS) DEVE SER COMUNICADO AO SERVIÇO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
CONTROLES
CONTROLE FÍSICO DOS TRABALHADORES
• IMPLANTAÇÃO DE SUPERVISÃO DA DOSIMETRIA INDIVIDUAL • CONTROLE DAS FICHAS DE DOSE, INCLUINDO-SE AS DOSES
ABSORVIDAS EM EMPREGOS ANTERIORES, SENDO CONSERVADO POR 30 ANOS APÓS O TÉRMINO DE SUA VIDA OCUPACIONAL
• TREINAMENTO EM PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • INSTRUÇÕES DE RISCO OCUPACIONAL
• EXAMES MÉDICOS: ADMISSIONAL, PERIÓDICO, ESPECIAIS (MUDANÇA DE FUNÇÃO E RETORNO AO TRABALHO) E DEMISSIONAL
• INSTRUÇÕES ESPECIAIS PARA TRANSPORTE E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
