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OFÍCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS COMARCA DE BIGUAÇU - SC

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Academic year: 2021

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CÉDULAS DE CRÉDITO

Cédulas de Crédito Rural e Cédula de Produto Rural:

✓ Em face da alteração do art. 178, II da Lei nº 6.015/1973 e da Lei nº 8.929/1994, bem como da revogação dos arts. 30 ao 40 do Decreto-lei nº 167/1967 e do art. 167, I, 13 da Lei nº 6.015/1973, conforme dispõe o art. 61 da Lei n° 13.986/2020, não são mais registráveis no Registro de Imóveis as Cédulas de Crédito Rural e as Cédulas de

Produto Rural. No entanto, continuam sendo registradas as garantias reais decorrentes de Cédulas de Crédito Rural

e de Cédula de Produto Rural (hipoteca, alienação fiduciária e penhor rural);

✓ A Cédula de Produto Rural, representativa de promessa de entrega de produtos rurais, com ou sem garantias cedularmente constituídas, admite a constituição de quaisquer dos tipos de garantia previstos na legislação, devendo ser observado o disposto nas normas que as disciplinam, salvo na hipótese de conflito, quando prevalecerá as disposições da lei que a instituiu (arts. 1° e 5° da Lei n° 8.929/1994);

✓ A venda dos bens apenhados ou hipotecados pela cédula de crédito rural depende de prévia anuência do credor,

por escrito (art. 59 do Decreto-lei nº 167/67);

✓ Os bens objetos de penhor ou de hipoteca constituídos pela cédula de crédito rural não serão penhorados,

arrestados ou sequestrados por outras dívidas do emitente ou do terceiro empenhador ou hipotecante, cumprindo ao emitente ou ao terceiro empenhador ou hipotecante denunciar a existência da cédula às autoridades incumbidas da diligência ou a quem a determinou, sob pena de responderem pelos prejuízos resultantes de sua omissão (art. 69 do Decreto-lei nº 167/67).

Cédulas de Crédito Industrial, Comercial e à Exportação:

✓ As cédulas de crédito industrial e comercial serão sempre registradas no livro de registro auxiliar (Livro n° 03) do Registro de Imóveis da circunscrição onde estiverem situadas as coisas empenhadas. E, quando houver garantia real (hipoteca ou alienação fiduciária de bem imóvel), serão também registradas na matrícula do imóvel objeto da garantia (art. 30 do Decreto-Lei n° 413/1969 e art. 5° da Lei n° 6.840/1980);

✓ Quanto à Cédula de Crédito à Exportação, em face do art. 4º da Lei nº 6.313/1975, poderá ser dispensado o registro da cédula, desde que haja acordo entre as partes, o qual deverá ser apresentado ao Registro de Imóveis. Continuam sendo registradas, no entanto, as garantias reais decorrentes da cédula;

✓ A Cédula de Crédito à Exportação obedecerá aos modelos anexos ao Decreto-Lei nº 413, de 9 de janeiro de 1969, sendo respeitada, porém, em cada caso, a respectiva denominação (art. 5° da Lei n° 6.313/1975);

Aplicam-se à Cédula de Crédito Comercial as normas do Decreto-lei nº 413, de 9 de janeiro 1969, inclusive quanto

aos modelos anexos àquele diploma, sendo respeitadas, em cada caso, a respectiva denominação e as disposições da Lei n° 6.840/1980 (art. 5° da Lei n° 6.840/1980);

Cédula de Crédito Bancário:

✓ A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade (art. 26 da Lei n° 10.931/2004). Somente serão registradas as garantias decorrentes da cédula (art. 42 da Lei n° 10.931/2004), sendo que: (I) se for garantia real (hipoteca ou alienação fiduciária de bem imóvel), o registro será feito na matrícula do imóvel objeto da garantia (art. 167, I, 2 e 35, da Lei n° 6.015/1973); e (II) Se for penhor rural, industrial ou mercantil, o registro deve ser feito no Registro de Imóveis da circunscrição onde estiverem situadas as coisas empenhadas (art. 1.438 e 1.448 do CC);

Informações gerais:

✓ Conforme dispõem os arts. 37 da Lei n° 4.829/1965 e 42 do Decreto-Lei n° 413/1969, a concessão de crédito rural, industrial, comercial e à exportação, bem como a constituição de suas garantias, em todas as suas modalidades, independe da exibição de comprovante de cumprimento de quaisquer obrigações fiscais ou da previdência social.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

(1) Duas vias da cédula, devendo ser uma via não-negociável, que ficará arquivada no cartório, e outra via negociável, que será devolvida ao interessado, as quais deverão conter as rubricas dos devedores, avalistas e

intervenientes garantidores em todas as folhas, e pelo credor, se for o caso (art. 29, § 3°, da Lei n° 10.931; art. 32, § 1°, do Decreto-Lei n° 413/1969), devendo conter, ainda:

(1.1) A assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários (art. 29, VI, da Lei n° 10.931/2004; art. 14, X, do Decreto-Lei n° 413/1969; art. 14, IX; 20, IX; e 25, X; do Decreto-Lei n° 167/1967; e art. 3°, VIII, da Lei n° 8.929/1994);

(1.2) A qualificação completa das partes envolvidas (emitente/devedor, fiduciante/proprietário do imóvel e credor, assim como dos seus respectivos representantes ou cônjuges, se houver), que deve se dar da seguinte forma (art. 476 do CN-CGJ/SC e art. 176, III, 2, “a” e “b”, da Lei nº 6.015/1973):

(1.2.1) se o emitente/devedor e/ou garantidor/fiduciante e/ou proprietário do imóvel dado em garantia for solteiro(a), viúvo(a), separado(a) ou divorciado(a), deverá constar: a) nome completo, estado civil, profissão, nacionalidade, data de nascimento, documento de identificação com órgão emissor, número de CPF, endereço completo e, no caso do garantidor/fiduciante/proprietário, declaração de que não vive em união estável (se houver união estável, observar o item 1.2.3 abaixo);

(1.2.2) se o garantidor/fiduciante/proprietário for casado(a), deverá constar também: a) nome completo do cônjuge, profissão, nacionalidade, data de nascimento, documento de identificação com órgão emissor, número de CPF e endereço completo; b) o regime de bens adotado no casamento e a data do respectivo registro; c) caso o casal tenha se habilitado para o casamento depois do dia 26 de dezembro de 1977, na vigência da Lei n° 6.515/1977, e escolhido o regime da comunhão universal de bens, da participação final nos aquestros ou da separação convencional de bens, será necessário constar na cédula o número do registro do pacto antenupcial e o Ofício de Registro de Imóveis está registrado (poderá também ser apresentada a certidão atualizada do registro do pacto emitida pelo Registro de Imóveis competente). O pacto antenupcial também será necessário se o regime de bens adotado for o da comunhão parcial de bens, cujo casamento tenha ocorrido antes do dia 26/12/1977;

(1.2.3) se o garantidor/fiduciante/proprietário viver em união estável, deverá constar: a) nome completo do companheiro, estado civil, profissão, nacionalidade, data de nascimento, documento de identificação com órgão emissor, número de CPF e endereço completo; b) informar se há contrato escrito ou escritura pública de união estável, sendo que, neste caso, deverá ser informado o regime de bens escolhido para vigorar entre os companheiros, se houver, e a data do início da união; c) se houver escritura pública de união estável, deverá ser apresentada uma certidão atualizada da referida escritura, para fins de averbação na matrícula do imóvel (art.685, VII, do CN-CGJ/SC), observando-se que, se o início da união estável se deu em data anterior à aquisição do imóvel pelo garantidor, o(a) companheiro(a) deverá ser qualificado igualmente como interventiente garantidor, exceto se o regime de bens que vigorar entre eles for o da separação de bens, sendo dispensadas, neste caso, a sua qualificação e anuência;

(1.2.4) se algum dos envolvidos for pessoa jurídica, deverá constar na cédula o nome empresarial completo, a natureza jurídica, o número do CNPJ e a sua sede com endereço completo. Além disso, deverá constar o nome completo do(s) representante(s) legal(is), estado civil, profissão, nacionalidade, data de nascimento, documento de identificação com órgão emissor, número de CPF e endereço completo.

(1.3) A descrição completa do imóvel ofertado em garantia, no caso de a garantia se constituir em hipoteca ou alienação fiduciária, a qual deverá coincidir com a que consta na matrícula do imóvel, o número da matrícula correspondente e o Registro de Imóveis respectivo, conforme art. 225, § 1°, da Lei n° 6.015/1973 e legislações relativas a cada cédula (art. 33 da Lei n° 10.931/2004; art. 14, V, do Decreto-Lei n° 413/1969; art. 20, V, e art. 25,

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VI, do Decreto-Lei n° 167/1967; e art. 3°, VI, da Lei n° 8.929/1994), ressalvando-se que:

(1.3.1) os títulos que corrijam omissões ou atualizem os nomes dos titulares dos imóveis confrontantes deverão fazer referência expressa aos anteriores e aos que os substituíram (art. 650 do CN-CGJ/SC);

(1.3.2) se houver algum ato de transferência de área na matrícula e não houver a especialização da área

remanescente, as partes deverão, previamente ao registro da garantia, retificar a descrição do imóvel, nos

termos do art. 213, II, § 7º, da Lei n° 6.015/1973. Por outro lado, poderá o credor expressamente dispensar tal exigência na ocasião do registro, contudo, declarando que possui ciência de que se houver a transferência ou a consolidação da propriedade em seu nome, precisará, antes disso, proceder à retificação do imóvel, nos termos do artigo retromencionado;

(1.3.3) se o imóvel objeto da cédula for urbano, será necessário:

(1.3.3.1) constar no contrato o número da inscrição imobiliária municipal ou apresentar um espelho cadastral com a indicação do número da matrícula ou de outros dados que permitam a identificação do imóvel, em observância ao art. 176, § 1°, II, 3, "b", da Lei 6.015/1973, art. 674, I, “c”, do CN-CGJ/SC.

(1.3.4) se o imóvel possuir destinação rural, será necessário apresentar:

(1.3.4.1) Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR), emitido pelo INCRA, cujos dados informados deverão ser condizentes com aqueles informados na matrícula (área total, proprietários e matrícula do imóvel e/ou transcrição), nos termos do art. 176, § 1°, II, 3, "a", da Lei 6.015/1973, art. 674, II, do CN-CGJ/SC c/c art. 2°, § 3° da Lei 5.868/1972;

(1.3.4.2) Certidão de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União de Imóvel Rural (CND/ITR), emitida pela Receita Federal, na qual deverá constar o número do NIRF, ressalvando-se que os dados informados na certidão deverão ser condizentes com aqueles informados na matrícula, em cumprimento aos arts. 21 e 6°, § 1°, da Lei 9.393/1996; ou, nos termos da Circular n° 2, de 8 de janeiro de 2018, da CGJ/SC, o(a) credor(a) poderá apresentar declaração expressa de dispensa da certidão referida, responsabilizando-se por eventuais débitos existentes;

(1.3.4.3) Nos casos de operações financeiras derivadas de cédulas de crédito ou demais instrumentos cujo

financiamento tenha finalidade rural, é inexigível, para o registro de tais operações, a apresentação de

Certidão Negativa de Débito (CND) para comprovação da quitação de créditos tributários, de contribuições federais e de outras imposições pecuniárias compulsórias (art. 14, § 6°, do Decreto-Lei n° 167/1967);

(1.3.4.4) Recibo de Inscrição do Imóvel Rural no CAR (Cadastro Ambiental Rural), nos termos dos arts. 18 e 29, § 3°, da Lei n° 12.651/2012, art. 685, XII, do CN-CGJ/SC, ressalvando-se que as informações constantes no documento deverão estar atualizadas, conforme determinam os arts. 36, 37 e 40 da Instrução Normativa n° 2/MMA, de 06 de maio de 2014;

(1.3.4.5) Se a garantia se constituir em alienação fiduciária, a qual é forma de transferência da propriedade do imóvel ao credor, no entanto, com escopo de garantia, deverão os interessados observar se a descrição da área do imóvel rural foi georreferenciada no Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional fixada pelo INCRA, de acordo com a previsão contida nos §§ 3º e 4º do art. 176 da Lei nº 6.015/1973 e art. 10 do Decreto n° 4.449/2002, a qual será exigida somente após transcorridos os seguintes prazos: a) para imóveis superiores a 250 hectares: obrigatório; b) para imóveis entre 100 e 250 hectares: obrigatório; c) para imóveis entre 25 e 100 hectares: obrigatoriedade a partir de 30/10/2022; d) para imóveis com área inferior a 25 hectares: obrigatoriedade a partir de 30/10/2024. Por outro lado, poderá o(a) credor(a) dispensar

expressamente tal exigência na ocasião do registro da alienação fiduciária, contudo, declarando que possui

ciência de que se houver a consolidação da propriedade em seu nome, precisará, antes disso, proceder ao georreferenciamento do imóvel rural, nos termos dos artigos referidos anteriormente.

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24 e 26, § 2°, da Lei n° 9.514/1997, quais sejam: (I) o valor do principal da dívida;

(II) o prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário; (III) a taxa de juros e os encargos incidentes;

(IV) a cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel objeto da alienação fiduciária e a indicação do título e modo de aquisição;

(V) a cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária;

(VI) a indicação, para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva revisão;

(VII) a cláusula dispondo sobre os procedimentos de que trata o art. 27 (consolidação da propriedade em caso de inadimplência por parte do devedor);

(VIII) a definição relativa ao prazo de carência após o qual será expedida a intimação.

(1.5) Se a garantia se constituir em hipoteca ou penhor rural, industrial ou mercantil, deverão ser observadas as disposições contidas nos arts. 1.424 do Código Civil, quais sejam:

(I) o valor do crédito, sua estimação, ou valor máximo; (II) o prazo fixado para pagamento;

(III) a taxa dos juros, se houver;

(IV) o bem dado em garantia com as suas especificações.

(1.6) Se a garantia for constituída através da cédula de crédito bancário, exceto se envolver financiamento rural, industrial, comercial ou à exportação (arts. 37 da Lei n° 4.829/1965 e 42 do Decreto-Lei n° 413/1969), deverá ser apresentada a Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União, nos termos do art. 47, I, b, da Lei n° 8.212/1991, a qual poderá ser emitida eletronicamente através do site da Receita Federal do Brasil, ou dispensada expressamente nos seguintes casos:

(I) se pessoa física: o fiduciante/garantidor/proprietário poderá declarar que não está e não esteve vinculado à Previdência Social ou ao INSS na condição de contribuinte individual, pois não contrata empregados, tampouco é equiparado a contribuinte empresarial e, ainda, que não foi empregador rural ou urbano ou equiparado, que não comercializa, não exporta e nem vende ao consumidor produtos agropecuários (inclusive pescados), não estando, assim, sujeito à apresentação da respectiva Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais e da Certidão Negativa de Débitos do INSS, nos termos da Lei 8.212/91, Decreto 3.048/99 e Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009;

(II) se pessoa jurídica: para a dispensa de certidão negativa de débitos relativos às contribuições destinadas à manutenção da seguridade social de empresas, é necessário verificar se o fiduciante/garantidor/proprietário exerce exclusivamente as atividades de compra e venda de imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e/ou construção de imóveis destinados à venda — vale dizer, não é mencionada no contrato social nenhuma outra atividade além das referidas —, e desde que o imóvel objeto da transação esteja contabilmente lançado no ativo circulante e não conste, nem tenha constado, do ativo permanente da empresa, citando-se na cédula a declaração do outorgante neste sentido (art. 17, I, da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1.751, de 02/10/2014);

(III) a certidão poderá ser dispensada pelo credor, nos termos da Circular 2/2018 da CGJ/SC, entretanto, neste caso, deverá constar expressamente no contrato a declaração de que ele se responsabiliza pelo pagamento dos eventuais débitos fiscais existentes;

(IV) Nos casos de operações financeiras derivadas de cédulas de crédito ou demais instrumentos cujo financiamento tenha finalidade rural, é inexigível, para o registro de tais operações, a apresentação de Certidão

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Negativa de Débito (CND) para comprovação da quitação de créditos tributários, de contribuições federais e de outras imposições pecuniárias compulsórias (art. 14, § 6°, do Decreto-Lei n° 167/1967).

REQUISITOS ESPECÍFICOS DE CADA TIPO DE CÉDULA

(1.8) A Cédula de Crédito Bancário deverá conter (art. 29 da Lei 10.931/2004): (I) a denominação "Cédula de Crédito Bancário";

(II) a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível no seu vencimento ou, no caso de dívida oriunda de contrato de abertura de crédito bancário, a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, correspondente ao crédito utilizado;

(III) a data e o lugar do pagamento da dívida e, no caso de pagamento parcelado, as datas e os valores de cada prestação, ou os critérios para essa determinação;

(IV) o nome da instituição credora, podendo conter cláusula à ordem; (V) a data e o lugar de sua emissão; e

(VI) a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários, que poderá ocorrer sob a forma eletrônica, desde que garantida a identificação inequívoca de seu signatário, conforme dispõe o art. 29, § 5º, da Lei n° 10.931/2004;

(VII) o bem constitutivo da garantia deverá ser descrito e individualizado de modo que permita sua fácil identificação, podendo a descrição e individualização do bem constitutivo da garantia serem substituídas pela remissão a documento ou certidão expedida por entidade competente, que integrará a Cédula de Crédito Bancário para todos os fins (art. 33 e parágrafo único da Lei n° 10.931/2004);

(VIII) a garantia real da cédula de crédito bancário deverá pertencer ao próprio emitente ou a terceiro garantidor da obrigação principal (art. 31 da Lei n° 10.931/2004);

(IX) a constituição da garantia poderá ser feita na própria Cédula de Crédito Bancário ou em documento separado, fazendo-se, neste caso, menção a tal circunstância na Cédula, desde que sejam observadas as formalidades previstas nas legislações pertinentes (art. 32 da Lei n° 10.931/2004).

(1.9) As Cédulas de Crédito Industrial, Comercial e à Exportação deverão conter (art. 14 do Decreto-Lei n° 413/1969; art. 30 da Lei n° 6.840/1980; e art. 5º da Lei nº 6.313/75):

(I) denominação "Cédula de Crédito Industrial, Comercial ou à Exportação";

(II) data do pagamento, se a cédula for emitida para pagamento parcelado, acrescentar-se-á clausula discriminando valor e data de pagamento das prestações;

(III) nome do credor e cláusula à ordem;

(IV) valor do crédito deferido, lançado em algarismos por extenso, e forma de sua utilização;

(V) descrição dos bens objetos do penhor, ou da alienação fiduciária, que se indicarão pela espécie, qualidade, quantidade e marca, se houver, além do local ou do depósito de sua situação, indicando-se, no caso de hipoteca, situação, dimensões, confrontações, benfeitorias, título e data de aquisição do imóvel e anotações (número, livro e folha) do registro imobiliário.

(V.I) dispensa-se qualquer alusão à data, forma e condições de aquisição dos bens empenhados e, também, para a caracterização do local ou do depósito dos bens empenhados ou alienados fiduciariamente, quaisquer referências a dimensões, confrontações, benfeitorias e a títulos de posse ou de domínio (§ 3° do art. 14 do Decreto-Lei n° 413/1969);

(VI) taxa de juros a pagar e comissão de fiscalização, se houver, e épocas em que serão exigíveis, podendo ser capitalizadas;

(VII) obrigatoriedade de seguro dos bens objetos da garantia; (VIII) praça do pagamento;

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(IX) data e lugar da emissão;

(X) assinatura de próprio punho do emitente ou de representante com poderes especiais;

(XI) a cláusula discriminando os pagamentos parcelados, quando cabível, será incluída logo após a descrição das

garantias (§ 1°do art. 14 do Decreto-Lei n° 413/1969);

(XII) a descrição dos bens vinculados em garantia poderá ser feita em documento apartado, em duas vias, assinado pelo emitente e pelo credor, fazendo-se, na cédula, menção a essa circunstância logo após a indicação

do grau do penhor ou da hipoteca, da alienação fiduciária e de seu valor global (§ 2°do art. 14 do Decreto-Lei n°

413/1969);459

(XIII) ainda que os bens objetos da garantia sejas descritos em documento apartado, deverá constar na cédula todas as indicações mencionadas no item V supramencionado, dispensando-se, em relação aos imóveis,

confrontações e benfeitorias (§ 4°do art. 14 do Decreto-Lei n° 413/1969);

(XIV) a especificação dos imóveis hipotecados, pela descrição pormenorizada, poderá ser substituída pela anexação à cédula de seus respectivos títulos de propriedade (certidão da matricula do imóvel), sendo que, neste caso, deverão constar na cédula todas as indicações mencionadas no item V supramencionado, dispensando-se, em relação aos imóveis, confrontações e benfeitorias, sendo necessário constar, ainda, a informação de que a certidão da matrícula encontra-se anexa, bem como a declaração de que ela fará parte integrante da cédula até

sua final liquidação (§§ 5° e 6°do art. 14 do Decreto-Lei n° 413/1969).

(1.10) Embora as cédulas de crédito rural não tenham mais previsão para registro, diante da alteração do art. 178, II da Lei nº 6.015/73 e da Lei nº 8.929/94, bem como da revogação dos arts. 30 ao 40 do Decreto-lei nº 167/1967 e do art. 167, I, 13 da Lei nº 6.015/73, as garantias constituídas por meio das cédulas de crédito rural ainda

dependem de registro para terem eficácia contra terceiros, conforme dispõem os arts. 1.227 (hipoteca), 1.438

(penhor rural) e 1.448 (penhor industrial ou mercantil) do Código Civil e art. 23 (alienação fiduciária) da Lei 9.514/1997. O credor, para isso, poderá constituir a garantia por meio da cédula de crédito rural ou em documento apartado, desde que sejam observadas as formalidades previstas nas legislações pertinentes. Em sendo mantida a constituição da garantia através da cédula de crédito rural, esta deverá conter os requisitos legais previstos no Decreto-Lei n° 167/1967, quais sejam:

(1.10.1) A cédula de crédito rural pignoratícia deverá conter (art. 14 do Decreto-Lei n° 167/1967): (I) denominação "Cédula Rural Pignoratícia";

(II) data e condições de pagamento; havendo prestações periódicas ou prorrogações de vencimento, acrescentar: "nos termos da cláusula Forma de Pagamento abaixo" ou "nos termos da cláusula Ajuste de Prorrogação abaixo"; (II.I) as cláusulas "Forma de Pagamento" ou "Ajuste de Prorrogação", quando cabíveis, serão incluídas logo após a descrição da garantia, estabelecendo-se, na primeira, os valores e datas das prestações e na segunda, as prorrogações previstas e as condições a que está sujeita sua efetivação (§ 1° do art. 14 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(III) nome do credor e a cláusula à ordem;

(IV) valor do crédito deferido, lançado em algarismos e por extenso, com indicação da finalidade ruralista a que se destina o financiamento concedido e a forma de sua utilização;

(V) descrição dos bens vinculados em penhor, que se indicarão pela espécie, qualidade, quantidade, marca ou período de produção, se for o caso, além do local ou depósito em que os mesmos bens se encontrarem;

(VI) taxa dos juros a pagar, e da comissão de fiscalização, se houver, e o tempo de seu pagamento; (VII) praça do pagamento;

(VIII) data e lugar da emissão;

(IX) assinatura do emitente ou de representante com poderes especiais, sendo admitida a assinatura sob a forma eletrônica, desde que garantida a identificação inequívoca de seu signatário;

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(X) se os bens vinculados em penhor ou em hipoteca à cédula de crédito rural pertencerem a terceiros, estes subscreverão também o título, para que se constitua a garantia (art. 68 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(XI) a descrição dos bens vinculados à garantia poderá ser feita em documento à parte, em duas vias, assinadas pelo emitente e autenticadas pelo credor, fazendo-se, na cédula, menção a essa circunstância, logo após a

indicação do grau do penhor e de seu valor global (§2°do art. 14 do Decreto-Lei n° 167/1967).

(1.10.2) A cédula de crédito rural hipotecária deverá conter (art. 20 do Decreto-Lei n° 167/1967): (I) denominação "Cédula Rural Hipotecária";

(II) data e condições de pagamento; havendo prestações periódicas ou prorrogações de vencimento, acrescentar: "nos termos da cláusula Forma de Pagamento abaixa" ou "nos termos da cláusula Ajuste de Prorrogação abaixo"; (II.I) as cláusulas "Forma de Pagamento" ou "Ajuste de Prorrogação", quando cabíveis, serão incluídas logo após a descrição da garantia, estabelecendo-se, na primeira, os valores e datas das prestações, e na segunda, as prorrogações previstas e as condições a que está sujeita sua efetivação (§ 1° do art. 14 c/c § 1° do art. 20 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(III) nome do credor e a cláusula à ordem;

(IV) valor do crédito deferido, lançado em algarismos e por extenso, com indicação da finalidade ruralista a que se destina o financiamento concedido e a forma de sua utilização;

(V) descrição do imóvel hipotecado com indicação do nome, se houver, dimensões, confrontações, benfeitorias, título e data de aquisição e anotações (número, livro e folha) do registro imobiliário;

(VI) taxa dos juros a pagar e a da comissão de fiscalização, se houver, e tempo de seu pagamento; (VII) praça do pagamento;

(VIII) data e lugar da emissão;

(IX) assinatura do emitente ou de representante com poderes especiais, sendo admitida a assinatura sob a forma eletrônica, desde que garantida a identificação inequívoca de seu signatário;

(X) se os bens vinculados em hipoteca à cédula de crédito rural pertencerem a terceiros, estes subscreverão também o título, para que se constitua a garantia (art. 68 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(XI) se a descrição dos bens vinculados em garantia for feita em documento apartado, deverá constar na cédula todas as indicações mencionadas no item V supramencionado, dispensando-se, no entanto, as confrontações e

benfeitorias (§ 2°do art. 20 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(XII) a especificação dos imóveis hipotecados, pela descrição pormenorizada, poderá ser substituída pela anexação à cédula de seus respectivos títulos de propriedade (certidão da matricula do imóvel), sendo que, neste caso, deverão constar na cédula todas as indicações mencionadas no item V supramencionado, dispensando-se, em relação aos imóveis, as confrontações e benfeitorias, sendo necessário constar, ainda, a informação de que a certidão da matricula encontra-se anexa, bem como a declaração de que ela fará parte integrante da cédula

até sua final liquidação (§§ 3° e 4°do art. 20 do Decreto-Lei n° 167/1967).

(1.10.3) A cédula de crédito rural pignoratícia e hipotecária deverá conter (art. 25 do Decreto-Lei n° 167/1967): (I) denominação "Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária";

(II) data e condições de pagamento; havendo prestações periódicas ou prorrogações de vencimento, acrescentar: "nos termos da cláusula Forma de Pagamento abaixo" ou "nos termos da cláusula Ajuste de Prorrogação abaixo"; (Ill) nome do credor e a cláusula à ordem;

(IV) valor do crédito deferido, lançado em algarismos e por extenso, com indicação da finalidade ruralista a que se destina o financiamento concedido e a forma de sua utilização;

(V) descrição dos bens vinculados em penhor, os quais se indicarão pela espécie, qualidade, quantidade, marca ou período de produção se for o caso, além do local ou depósito dos mesmos bens;

(8)

(V.I) a descrição dos bens vinculados ao penhor poderá ser feita em documento à parte, em duas vias, assinadas pelo emitente e autenticadas pelo credor, fazendo-se, na cédula, menção a essa circunstância, logo após a indicação do grau do penhor e de seu valor global (§2° do art. 14 c/c art. 26 do Decreto-Lei n° 167/1967); (VI) descrição do imóvel hipotecado com indicação do nome, se houver, dimensões, confrontações, benfeitorias, título e data de aquisição e anotações (número, livro e fôlha) do registro imobiliário;

(VI.I) se a descrição dos bens hipotecados for feita em documento apartado, deverão constar na cédula todas as indicações mencionadas no item VI supramencionado, dispensando-se, no entanto, as confrontações e benfeitorias (§2° do art. 20 c/c art. 26 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(VI.II) a especificação dos imóveis hipotecados, pela descrição pormenorizada, poderá ser substituída pela anexação à cédula de seus respectivos títulos de propriedade (certidão da matricula do imóvel), sendo que, neste caso, deverão constar na cédula todas as indicações mencionadas no item V supramencionado, dispensando-se, em relação aos imóveis, as confrontações e benfeitorias, sendo necessário constar, ainda, a informação de que a certidão da matricula encontra-se anexa, bem como a declaração de que ela fará parte integrante da cédula até sua final liquidação (§§ 3° e 4° do art. 20 c/c art. 26 do Decreto-Lei n° 167/1967). (VII) taxa dos juros a pagar e da comissão de fiscalização, se houver, e tempo de seu pagamento;

(VIII) praça do pagamento; (IX) data e lugar da emissão;

(X) assinatura do emitente ou de representante com poderes especiais, sendo admitida a assinatura sob a forma eletrônica, desde que garantida a identificação inequívoca de seu signatário;

(XI) se os bens vinculados em penhor ou em hipoteca à cédula de crédito rural pertencerem a terceiros, estes subscreverão também o título, para que se constitua a garantia (68 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(1.10.4) A cédula de produto rural deverá conter (art. 3° da Lei n° 8.929/1994):

(I) denominação “Cédula de Produto Rural” ou “Cédula de Produto Rural com Liquidação Financeira”, conforme o caso;

(II) data da entrega ou vencimento e, se for o caso, cronograma de liquidação; (III) nome e qualificação do credor e cláusula à ordem;

(IV) promessa pura e simples de entrega do produto, sua indicação e as especificações de qualidade, de quantidade e do local onde será desenvolvido o produto rural;

(V) local e condições da entrega;

(VI) descrição dos bens cedularmente vinculados em garantia, com nome e qualificação dos seus proprietários e nome e qualificação dos garantidores fidejussórios;

(VII) data e lugar da emissão;

(VIII) nome, qualificação e assinatura do emitente e dos garantidores, que poderá ser feita de forma eletrônica; (IX) forma e condição de liquidação; e

(X) critérios adotados para obtenção do valor de liquidação da cédula.

(2) Apresentar a guia e comprovante de pagamento do FRJ (Fundo de Reaparelhamento da Justiça), devido ao

Tribunal de Justiça de Santa Catarina, conforme Resolução nº 04/2004-CM do Estado de Santa Catarina c/c art. 505 do CN-CGJ/SC. O boleto bancário para pagamento será emitido pelo escrevente responsável pela análise do título e encaminhado por e-mail, junto à nota de exigências, na qual será solicitado o pagamento.

(2.1)

Ficam isentos de recolhimento do FRJ os atos relativos a financiamentos agícolas em que o emitente é pessoa

física ou cooperativa, aplicando-se, ainda, a isenção aos financiamentos decorrentes de linhas de créditos especiais estabelecidas pelo Governo Federal, desde que conste expressamente no instrumento (Resolução nº 04/04 – CM).

(9)

da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), conforme determina o art. 618 do CN-CGJ/SC. Não sendo este o

caso, o credor deverá declarar expressamente na cédula ou em documento apartado que não solicitou projetos técnicos para a concessão do crédito, ocorrência que torna dispensável a apresentação da ART (parágrafo único do art. 618 do CN-CGJ/SC).

(3.1) Conforme determinam os parágrafos 3° e 6° do art. 14 do Decreto-Lei n° 167/1967, não será exigida a anotação de responsabilidade técnica (ART) em qualquer cédula vinculada a financiamento rural.

(4) Caso alguma das partes seja representada por procurador (devedor, fiduciante/garantidor), será necessário

apresentar (art. 489 do CN-CGJ/SC):

(4.1) em sendo procuração e/ou substabelecimento público: traslado, certidão ou cópia autenticada; (4.2) em sendo procuração e/ou substabelecimento particular: o original com firma reconhecida.

Observações: a) em qualquer uma das hipóteses indicadas nos itens 4.1 e 4.2, serão feitas cópias das procurações/substabelecimentos e devolvidos os originais e/ou cópias autenticadas ao apresentante (art. 489, § 1°, do CN-CGJ/SC).

(5) Caso alguma das partes envolvidas (devedor, fiduciante/garantidor/proprietário) seja pessoa jurídica, exceto

se forem representados por procuração pública, será necessário apresentar o documento hábil a atestar os poderes do seu representante legal, podendo ser, dependendo da natureza jurídica de cada empresa: a) certidão simplificada da Junta Comercial competente (prazo máximo de emissão de 90 dias a contar do protocolo do título) e a última alteração contratual da empresa com prova de representação; b) estatuto social vigente e ata de assembleia que empossou os diretores que assinam o contrato; c) certidão do Registro Civil das Pessoas Jurídicas atualizada; d) outros documentos, conforme a natureza jurídica de cada pessoa jurídica.

(6) No caso de alienação fiduciária, se o fiduciante/garantidor for pessoa física, faz-se necessário apresentar:

(6.1) certidão atualizada de nascimento ou casamento, considerando-se atualizada a certidão expedida há menos de 90 dias da data da assinatura do título (art. 484 do CN-CGJ/SC e Enunciado n° 8 do CORI/SC);

(6.2) no caso de pessoa convivente em união estável com escritura pública de união estável, deverá ser apresentado o traslado ou uma certidão da referida escritura, para fins de averbação na matrícula do imóvel (art. 685, VII, do CN-CGJ/SC);

ADITIVO ÀS CÉDULAS

(I) Não cabe aditivo à cédula nas hipóteses de novação previstas no art. 360 e seguintes do Código Civil. Em sendo esta a hipótese, considerando que a novação constitui uma nova obrigação entre as partes, faz-se imprescindível uma nova cédula de crédito.

(II) A cédula de crédito bancário pode ser aditada, retificada e ratificada mediante documento escrito, datado, assinado pelo emitente e, se for o caso, pelo terceiro garantidor da obrigação ou de seus respectivos mandatários, observando-se as regras relativas à qualificação das partes (item 1.2) e demais requisitos constantes neste

checklist, bem como os requisitos previstos no art. 29 da Lei n° 10.931/2004, passando esse documento a integrar

a cédula para todos os fins (art. 29, § 4°, da Lei n° 10.931/2004);

(III) As cédulas de crédito industrial, comercial e à exportação poderão ser aditadas, ratificadas e retificadas, por meio de menções adicionais e de aditivos, datados e assinados pelo emitente e pelo credor, lavrados em folha a parte do mesmo formato e que passarão a fazer parte integrante do documento cedular, observando-se as regras relativas à qualificação das partes (item 1.2) e demais requisitos constantes neste checklist (art. 12 do Decreto-Lei n° 413/1969);

(10)

aditivos, datados e assinados pelo emitente e pelo credor, observando-se as regras relativas à qualificação das partes (item 1.2) e demais requisitos constantes neste checklist (art. 12 do Decreto-Lei n° 167/1967);

(IV) A cédula de produto rural poderá ser aditada, ratificada e retificada por termo aditivo que a integre, datado e assinado pelo emitente, pelo garantidor e pelo credor, com a formalização e o registro na forma do título original, conforme o art. 3º-A da Lei n° 8.929/1994, fazendo-se, na cédula, menção a essa circunstância, observando-se as regras relativas à qualificação das partes (item 1.2) e demais requisitos constantes neste checklist (art. 3º, § 5°, da Lei n° 8.929/1994).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EMOLUMENTOS DEVIDOS PELO REGISTRO DAS CÉDULAS E/OU GARANTIAS

Alienação fiduciária: de acordo com o item 2, subitem 2.2 da Tabela III (Atos do Oficial de Registro de Imóveis); Alienação fiduciária decorrente de crédito rural: de acordo com o item 2, subitem 2.7 da Tabela III (Atos do Oficial de Registro de Imóveis);

Hipoteca:de acordo com o item 2, subitem 2.2 da Tabela III (Atos do Oficial de Registro de Imóveis);

Hipoteca decorrente de crédito rural:de acordo com o item 2, subitem 2.7 da Tabela III (Atos do Oficial de Registro

de Imóveis);

Penhor rural: de acordo com o item 2, subitem 2.7 da Tabela III (Atos do Oficial de Registro de Imóveis);

Penhor industrial ou mercantil: de acordo com o item 2, subitem 2.6 da Tabela III (Atos do Oficial de Registro de Imóveis).

Observação: o valor final dos emolumentos depende da análise jurídica do título, uma vez que há outros elementos

passíveis de registro ou averbação, a exemplo da qualificação subjetiva ou objetiva (art. 688 do CN-CGJ/SC), os quais só podem ser verificados mediante a apresentação do título.

INFORMAÇÕES SOBRE O CANCELAMENTO DO PROTOCOLO ANTES DO REGISTRO DO TÍTULO

(I) Em observância ao art. 655 do CN-CGJ/SC, informa-se que o cancelamento do protocolo, a requerimento do

interessado, submeter-se-á às mesmas exigências relativas ao seu requerimento, ou seja, deverá ser apresentado requerimento em que conste a qualificação completa de todos os interessados, nos termos do art. 476 do CN-CGJ/SC, sendo necessário, ainda, observar as exigências do art. 616 do CN-CN-CGJ/SC, bem como, em sendo o caso, deverá ser exibido o documento hábil a atestar os poderes de representação do representante do requerente (procuração, certidão simplificada, etc.), conforme determinam os art. 483 e 489 do CN-CGJ/SC;

(II) Quando não houver o registro, por culpa ou desistência do apresentante, a importância relativa aos

emolumentos será restituída, deduzida a quantia correspondente ao cancelamento (parágrafo único do art. 655 do CN-CGJ/SC).

Referências

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