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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, DA SAÚDE, EXATAS E TECNOLÓGICAS EDUCAÇÃO FÍSICA

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Arapongas 2017

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, DA SAÚDE, EXATAS E

TECNOLÓGICAS EDUCAÇÃO FÍSICA

JULIANA HARUMY ABE

A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E

PERCEPTUAL DA CRIANÇA E A INCLUSÃO DA

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Arapongas 2017

A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E

PERCEPTUAL DA CRIANÇA E A INCLUSÃO DA

TECNOLOGIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Educação Física Licenciatura. Orientador: Prof.ª Mr.ª Walquiria Batista de Andrade

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JULIANA HARUMY ABE

A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E

PERCEPTUAL DA CRIANÇA E A INCLUSÃO DA

TECNOLOGIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Educação Física Licenciatura.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

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Dedico este trabalho à minha eterna avó Shizuka Abe e ao meu maior presente, meu filho Pedro Kiyoshi, que me guiou sobre o tema do trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela vida, por proporcionar essa grande oportunidade de estudar.

Aos meus familiares que nos momentos de desespero sempre me apoiaram, concordaram com a escolha do curso, confiaram na minha capacidade e nunca deixaram que eu desistisse.

Não se esquecendo dos professores do curso de Educação Física pela dedicação e paciência de estarem sempre nos ensinando e ajudando. E ao coordenador Florisvaldo Semão, com tantos problemas para resolver, sempre estava à disposição para nos atender.

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ABE, Juliana Harumy. A Importância do Desenvolvimento Cognitivo e

Perceptual da Criança e a Inclusão da Tecnologia. 2017. 34 folhas. Trabalho de

Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física Licenciatura) – Universidade Norte do Paraná, Arapongas, 2017.

RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso, tem como objetivo apresentar a importância do desenvolvimento cognitivo e perceptível da criança. No primeiro capítulo será apresentado as fases do desenvolvimento da criança de acordo com Jean Piaget: o desenvolvimento sensório – motor, pré – operatório, operatório concreto e operatório formal e em que momento geralmente ocorrem essas fases, com qual idade. No segundo capítulo será apresentado a importância das atividades que podem ajudar a incentivar no desenvolvimento da criança, falaremos sobre o “brincar” e faremos uma comparação das mudanças ocorridas de alguns anos anteriores com o atual. Logo no terceiro capítulo o assunto será relacionado com a modernidade, se com o avanço da tecnologia o desenvolvimento da criança pode ser afetado ou não e uma relação das vantagens e desvantagens na hora de utilizar os meios eletrônicos para incentivar no desenvolvimento. A metodologia utilizada neste trabalho foram pesquisas bibliográficas, leituras de artigos e livros de autores como Jean Piaget, considerado um dos mais conhecidos sobre o tema.

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ABE, Juliana Harumy. The Importance of Cognitive and Perceptual Development

of the Child and the Inclusion of Technology. 2017. 34 sheets. Graduation in

Physical Education Degree - University of Northern Paraná, Arapongas, 2017.

ABSTRACT

This work of course completion, aims to present the importance of cognitive and perceptible development of the child. In the first chapter will be presented the stages of development of the child according to Jean Piaget: sensory - motor development, preoperative, concrete operative and formal and at what time usually these phases occur, with what age. In the second chapter, we will discuss the importance of activities that can help to encourage the development of the child, talk about "play" and compare the changes that occurred from a few years ago with the current one. Soon in the third chapter the subject will be related to the modernity, if with the advance of the technology the development of the child can be affected or not and a relation of the advantages and disadvantages in the time of using the electronic means to encourage in the development. The methodology used in this work were bibliographical researches, article readings and books by authors like Jean Piaget, considered one of the best known on the subject.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Senso de Permanência do Objeto ... 16

Figura 2 – Reflexo da Sucção ... 18

Figura 3 – Substituição de um Objeto por um Símbolo ... 19

Figura 4 – Estágio Pré - Operatório ... 20

Figura 5 – Experimento Piagetiano... 21

Figura 6 – Quadro Sensorial...24

Figura 7 – Criança Brincando com o Quadro Sensorial...24

Figura 8 – Brincadeiras de Rua...26

Figura 9 – Brincando em Família...27

Figura 10 – Dependência da Tecnologia...28

Figura 11 – Prática da Leitura...30

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LISTA DE QUADROS

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PhD Philosophiae Doctor

TEA Transtorno de Espectro Autista

TDAH Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia NBR Norma Brasileira

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...13

1. FASES DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E PERCEPTIVEL SEGUNDO JEAN PIAGET...15

1.1 SENSÓRIO - MOTOR...15

1.1.1 Reflexo...17

1.2 PRÉ – OPERATÓRIO...19

1.3 OPERATÓRIO CONCRETO...20

1.4 OPERATÓRIO FORMAL...22

2 A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO...23

2.1 O BRINCAR...25

3 A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO DESENVOLVIMENTO ...28

3.1 VANTAGENS X DESVANTAGENS...29

CONSIDERAÇÕES FINAIS...33

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INTRODUÇÃO

Todos já ouviram falar que quando uma mulher torna-se mãe a vida dela muda completamente. E não só a dela, como dos familiares também. Cada momento do período da gestação e depois do nascimento é algo novo. Ao ter um bebê na família percebemos que quando estamos com ele, queremos que ele faça vários movimentos, sinais, pegue objetos, principalmente que pegue o nosso dedo. Pois bem, todos esses movimentos, sinais, contatos das crianças serão importantes na vida dela, e cada um tem certa fase onde se desenvolve.

Os primeiros movimentos que o bebê realiza, são involuntários, ele não entende o porquê precisa mexer os braços, as pernas, para que serve, qual a função. Ele entenderá todos os movimentos na idade certa, a partir do seu desenvolvimento e da estimulação. Quando chega a idade de ir à escola, as mães geralmente fazem uma comparação dos filhos com os colegas, mas isso não pode ser levando em conta, pois cada um tem sua individualidade.

Ao pensarmos no passado, na época em que nascemos e compararmos com os dias de hoje, podemos perceber várias mudanças no desenvolvimento das crianças. Antes os pais não tinham tanta preocupação em tirar o celular do filho, em deixar brincar nas ruas. Hoje brincar na rua é uma grande ameaça, devido à violência e isso acaba levando a criança passar mais tempo dentro de casa com os jogos de vídeo game, internet. Essa mudança acaba deixando a criança menos ativa, levando ao sedentarismo e deixando sua infância de lado.

Para entender melhor se questiona: qual é a importância do desenvolvimento cognitivo da criança? Quando incluímos a tecnologia, ela pode atrapalhar ou ajudar a criança desenvolver melhor? Quem trabalha na área da educação, é importante o trabalho realizado em sala de aula, pois o professor pode relacionar as atividades ao desenvolvimento da criança, sempre respeitando suas individualidades. Quando inclui a tecnologia ao ensino com materiais didáticos, o professor precisa ter cuidado com a maneira que ele vai utilizar esse meio.

Este tema tem por objetivo principal apresentar a importância da cognição e percepção da criança. Durante a apresentação entenderemos sobre o desenvolvimento das condutas da criança, segundo Piaget, as atividades que podem ser realizadas para estimular as crianças e sua importância e a tecnologia

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envolvida no crescimento e desenvolvimento dela.

A metodologia utilizada neste trabalho foram pesquisas bibliográficas, leituras de artigos e livros de autores como Jean Piaget, considerado um dos mais conhecidos sobre o tema. Tentamos apresentar informações mais concretas e confiáveis possíveis.

A importância do assunto abordado se dá pela preocupação sobre as crianças no início de seu desenvolvimento, o quanto é importante acompanhar as fases e respeitar o tempo delas, pois futuramente elas podem ter dificuldades em certos movimentos, sentidos, por exemplo.

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1. FASES DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E PERCEPTÍVEL SEGUNDO JEAN PIAGET

O tempo vai passando e as crianças vão crescendo tão rápido e a gente acaba não acompanhando o desenvolvimento delas pelo fato de estarmos sempre na correria. Porém a falta de atenção na vida dos pequenos, pode acarretar em uma descoberta de algum transtorno como, por exemplo, do espectro autista (TEA – Transtorno do Espectro Autista) e déficit de atenção e hiperatividade (TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

As fases de desenvolvimento das crianças começam logo no começo da gestação. Nas primeiras semanas, as mães podem não sentir, mas o bebê já realiza alguns movimentos como as viradas de lado, porém esses movimentos são involuntários, depois ele começa a desenvolver outros tipos de movimentos, passa a movimentar os braços, as pernas voluntariamente, logo a cabeça, os olhos e a partir da décima oitava ou vigésima semana, elas podem sentir os movimentos que parecem chutes da criança.

De acordo com Jean Piaget, um dos principais autores sobre o tema, diz que o conhecimento está na relação entre o ser e o objeto, ou seja, a criança cria um significado para o objeto, quando ela brinca e usa de várias formas. Já o desenvolvimento, através da psicologia genética, começa quando a criança, por meio de ações concretas, cria um significado lógico para tais objetos que estão à sua volta. Para Piaget, o desenvolvimento é classificado em estágios, no qual cada um obedece ao seu tempo.

O conhecimento e o desenvolvimento não são adquiridos somente através do meio familiar, e sim de meios sociais, das condições de saúde (físico e psicológico), nível socioeconômico familiar Eles influenciam muito na vida da criança. Por isso, crianças que vivem em um meio mais fechado, onde não tem muito convívio com crianças as quais possam interagir, tem um processo de desenvolvimento mais lento, ao contrário de crianças que já possuem algum irmão ou primos mais velhos.

1.1. Sensório - Motor

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dois anos de idade, é um período de isolamento, pois a criança considera que o mundo é somente ela, não consegue fazer diferenciações dos objetos com o ser. Sobre a parte motora, o bebê tem um controle consciente, pois tem movimentos que considera interessante e que deseja repeti – los.

Segundo Piaget e Inhleder (1980, p. 11)

Pode – se chamar – lhe período “sensório – motor” porque, à falta de função simbólica, o bebê ainda não apresenta pensamento, nem afetividade ligada a representações que permitam evocar pessoas ou objetos na ausência deles. A despeito, porém, dessas lacunas, o desenvolvimento mental no decorrer dos dezoito primeiros meses (³) da existência é particularmente rápido e importante pois a criança elabora, nesse nível, o conjunto de subestruturas cognitivas, que servirão de ponto de partida para as suas construções perceptivas e intelectuais ulteriores [...]

Tudo ao seu redor precisa ser tocado, pegado, sentido. Essas ações ocorrem sem intenções, pois agem através dos reflexos. No início da fase a cognição da criança foca somente no objeto ao qual ela está vendo no momento, quando esse objeto desaparece, ela já perde esse foco desviando o olhar para outro objeto.

Figura 1 - Senso de Permanência do Objeto.

Fonte: TEIXEIRA (2015) Disponível em: <http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/>

Durante a fase sensório – motor, a criança não tem noção do espaço, o mundo é só ela, no final quando está na passagem de fases, ela passa a aprender por meio da manipulação de objetos. O senso de permanência, citado no parágrafo acima, melhora por causa de um pensamento representativo e lógico que a criança desenvolve. Por isso ela começa a pensar nas pessoas e nos objetos que não eram visíveis naquele momento. Essa é uma transição de fases para o pré – operatório.

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1.1.1 Reflexos

Os reflexos do bebê são respostas involuntárias e espontâneas realizadas por meio de um estímulo. São percebidos nos primeiros meses de vida.

Quadro 1 – Reflexos no Recém – Nascido

Reflexo Procedimento usado

para eliciar o reflexo

Descrição

Reflexo de Babinski O examinador bate suavemente no lado do pé, do calcanhar até o dedão.

O bebê flexiona seu dedão enquanto estende os quatro dedos menores. Reflexo de Moro O examinador produz

um ruído inesperado (por exemplo, estoura um balão) ou segura o bebê e deixa cair sua cabeça alguns centímetros. Se o bebê estiver deitado de costas no berço o examinador bate simultaneamente nas grades, na altura de sua cabeça.

O bebê abre seus braços e depois junta – os na linha do tronco.

Reflexo da Psicadela Um flash de luz. O bebê fecha os olhos.

Reflexo da Preensão O examinador aperta a palma da mão do bebê com seu dedo ou um lápis

O bebê faz

movimentos como se estivesse andando.

Reflexo da Busca O examinador

estimula a bochecha ou o canto na boca do bebê.

O bebê vira a cabeça em direção ao dedo, abre a boca e tenta chupá – lo Reflexo da Sucção O examinador insere O bebê começa a

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o dedo indicador na boca do bebê.

sugá – lo.

Reflexo da Retração O examinador pressiona a sola do pé do bebê com um objeto pontiagudo.

O bebê flexiona a perna, evitando o objeto.

Reflexo da Lambida O examinador põe água com açúcar na língua do bebê.

O bebê lambe os lábios e pode sugar.

Reflexo da Careta. O examinador põe uma substância azedada na língua do bebê.

O bebê contrai os lábios e fecha os olhos.

Reflexo dos Passos O bebê é segurado em pé e o examinador move – o para a frente e inclina -o para um lad-o.

O bebê faz

movimentos como se estivesse andando.

Fonte: MUSSEN; CONGER; KAGAN E HUSTON (1995, p. 88 e 89).

Um exemplo mais comum é o reflexo da sucção, o movimento de sugar o peito enquanto está mamando. Podemos perceber esse reflexo logo que colocamos o dedo na boca do bebê, ele começa a realizar os movimentos de sucção.

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Fonte: MUSSEN; CONGER; KAGAN E HUSTON (1995, p. 87). 1.2. Pré – Operatório

Durante a transição do estágio sensório – motor para o pré – operatório a criança desenvolveu um pensamento representativo, com isso um pensamento lógico surge, segundo Piaget. Essa fase vai dos dois aos sete anos de idade, período no qual a criança desenvolve a expressão verbal, simbólica, ou seja, ela consegue substituir um objeto ou um acontecimento por um símbolo. É considerada uma fase egocêntrica, pois a criança se vê como centro de tudo e acredita que todos pensam como ela. Ao alcançar o pensamento representativo a criança precisa reconstruir o objeto, o tempo, espaço nesse novo pensamento envolvendo o estágio pré – operatório com operatório concreto.

A criança quando entra no segundo estágio, ela utiliza o símbolo simplesmente olhando e relacionando com tal objeto, por exemplo, um lençol pode ser uma capa de um super herói, um cabo de vassoura pode ser um cavalo. O mundo dela segue suas particularidades, de acordo com sua experiência pessoal, pois ainda falta um raciocínio mais lógico.

Figura 3 – Substituição de um Objeto por um Símbolo

Fonte: Psicologia do Desenvolvimento 40. Disponível em: <

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Figura 4 – Estágio Pré - Operatório

Fonte: A Jornada do Saber (2011). Disponível em: <

http://jornada-do-saber.blogspot.com.br/2011/11/estagio-pre-operatorio-2-7anos.html>.

O símbolo tem um papel fundamental nessa fase, ele tem diferentes formas de se interpretar através da imitação, do desenho, da imagem mental e da linguagem. Segundo Piaget, a transição do primeiro estágio para o segundo é por meio da imitação. Porém uma imitação no qual a imagem produzida é substituída pelos objetos dados à percepção. Com isso, pode ser formado um pensamento representativo.

Nas idades entre dois a cinco anos com o egocentrismo dominando essa fase a criança ainda não entende o significado do símbolo, ela desenvolve a linguagem e a forma, porém de uma maneira ainda sem muito sentido, então utiliza seu meio imaginário para descrever seu mundo e formar o pensamento representativo. Ao contrário das idades entre cinco a sete anos que está em um novo período conhecido como intuitivo, a criança já conquistou um conhecimento, porém ainda tem o pensamento imaginário, mas sobre as configurações de um conjunto.

1.3. Operatório Concreto

Período da criança dos sete aos doze anos que já possui um pensamento lógico formado sabe organizar os objetos conforme seu tamanho, peso, altura, consegue distinguir o que é real, concreto, porém sua maior dificuldade é resolver um problema que não seja concreto. É nessa fase que as crianças manipulam

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mentalmente as representações da fase pré – operatória.

O pensamento de Piaget sobre o estágio operatório concreto, foi realizado por meio de um experimento onde as crianças guardavam na memória a quantidade de líquido que tinha em dois recipientes pequenos e largos iguais e um deles era transferido para outro recipiente alto e estreito, e questionava as crianças para saber em qual deles tinha mais líquido. A conclusão dele foi que se fosse respondido por uma criança da fase pré – operatória ela diria que no copo maior, pois ela não tem noção da organização, não sabe diferenciar, separar os objetos conforme o tamanho, peso e altura. Como estamos falando da fase concreta, onde a criança já sabe organizar, então ela responderia que os dois recipientes possuem a mesma quantidade de líquido.

Figura 5 – Experimento Piagetiano

Fonte: TEIXEIRA (2015). Disponível em: <http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/>

A partir das percepções desenvolvidas, as crianças criam regras sobre o funcionamento do mundo concreto e utilizam para explicar seu raciocínio. Ao comparar as duas fases pré – operatório com a concreta, vimos que o desenvolvimento do pensamento da criança mudou, aliás, cresceu e formou um pensamento mais lógico sobre o mundo.

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1.4. Operatório Formal

O quarto estágio começa a partir dos doze anos de idade em diante, nele a criança está passando por um desenvolvimento maior, onde o raciocínio vai além. Ela consegue realizar várias tarefas e conforme vai crescendo e se desenvolvendo essas tarefas vão aumentando em níveis de dificuldades. Nessa fase a criança consegue imaginar o que outra está vendo sobre determinada imagem.

Piaget realizou um experimento sobre as variações de combinações de ABCD. Ele conclui que uma criança do estágio operatório formal, seguiria uma ordem fazendo todas as combinações com a letra “A” na primeira posição, depois com a letra “B” e assim por diante. Já a criança da fase concreta realizaria as combinações mais sem uma ordem definida.

Portanto, no estágio operatório formal, a criança desenvolve um pensamento mais amplo, o raciocínio lógico. Ela consegue compreender objetos que nunca experimentou diretamente, resolve atividades, porém pode encontrar algumas dificuldades. Essa fase prepara a criança para o futuro. O meio em que ela vive pode interferir no crescimento e desenvolvimento.

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2. A IMPORTÂNCIA DE ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO

Incentivar as crianças por meio de atividades e brincadeiras lúdicas é essencial para o desenvolvimento delas. Desde os primeiros dias, meses e anos de vida sempre damos algum brinquedo para que ela brinque, se distraia. Com isso observamos que a criança realiza vários movimentos com tal objeto, gira, joga no chão, coloca na boca e isso faz com que ela comece a descobrir aos poucos os objetos, desenvolve os sentidos.

De acordo com Oliveira (2008, p. 59)

Contrariamente à opinião generalizada de que o ato de brincar se inicia por volta dos dois anos de idade, quando a criança começa a “dramatizar”, utilizando o jogo “faz de conta”, o comportamento lúdico tem seu início, já desde o primeiro mês de vida, mediante reações espontâneas e prazenteiras. Assim, o bebê pode responder ao movimento de um brinquedinho próximo de sua vista, seguindo – o com o olhar ou com o girar da cabeça, entre outras formas preliminares de comportamento que revelam certa expressão de prazer e distração. [...]

Durante a infância são colocadas três fases de desenvolvimento entre a ação e o objeto, a primeira, observa que a criança pega o objeto e realiza todo movimento que ela é capaz de realizar; a segunda, a criança realiza os movimentos do objeto conforme seu real significado, função e a terceira fase a criança tem uma pequena lembrança da primeira, portanto, conhecendo a função real do objeto, ela não o utiliza de acordo com a função original dele e sim para “outros fins”.

A infância é uma das principais fases para o nosso desenvolvimento cognitivo e perceptivo. É durante essa fase que damos nosso primeiro passo, aprendemos os primeiros números, as cores, conhecemos objetos, lugares, alimentos. Porém, qual é o principal meio de conquistar esses conhecimentos na infância? De que maneira as crianças aprendem? É claro, só poderia ser através das brincadeiras, são elas as responsáveis pelas bagunças das crianças, pelos divertimentos e principalmente pelos conhecimentos. Além disso, a brincadeira tem outro papel importante, ela faz com que a criança expresse suas vontades e seus desejos.

Segundo Oliveira (2008 p. 15)

O brincar da criança, do nascimento aos seis anos, tem uma significação especial para a psicologia do desenvolvimento e para a educação, em suas múltiplas ramificações e imbricações, uma vez que:

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 É condição de todo o processo evolutivo neuropsicológico saudável, que se alicerça neste começo;

 Manifesta a forma como a criança está organizando sua realidade e lidando com suas possibilidades, limitações e conflitos, já que, muitas vezes, ela não sabe, ou não pode, falar a respeito deles;

 Introduz a criança de forma gradativa, prazerosa e eficiente ao universo sócio-histórico-cultural;

 Abre caminho e embasa o processo de ensino / aprendizagem favorecendo a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade.

As brincadeiras têm um papel fundamental na vida de cada criança, brincar faz parte dela, ela precisa ter esse momento, essa participação tanto no meio familiar / lazer, como nas escolas. Envolver a criança em uma brincadeira faz com que ela desenvolva o raciocínio, a criatividade, a socialização, ela acaba se expressando através das brincadeiras.

Figura 6 – Quadro Sensorial

Fonte: Arquivo da Autora.

Figura 7 – Criança Brincando com o Quadro Sensorial.

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2.1 O BRINCAR

A relação das crianças com o brincar, é algo muito antigo, porém no passado, o brincar fazia parte da cultura onde tanto os adultos como as crianças participavam de festas e jogos e era realizado em lugares públicos. Não havia necessidade dos mais velhos ficarem observando os mais novos, cada um entrava em um grupo e se divertia. Ele não tinha como objetivo ser educativo, era algo para se distrair ou fugir.

Com o passar dos anos, o significado de brincar mudou, passou a ser atividades apenas realizadas por crianças, com um caráter educativo, socializadora, utilizando atividades voltadas para o lúdico. Contudo, se pararmos para pensar nos dias de hoje, veremos que o brincar não está sendo muito praticado por elas.

Através das mudanças que vem ocorrendo, o brincar está cada vez mais fora das atividades realizadas pelas famílias, ou seja, os pais ficam pouco tempo brincando com seu filho, pelo fato de estarem cansados do trabalho, na correria do dia a dia. E com isso a tecnologia vem substituindo essa vivência entre pais, filhos e o brincar. Outro ponto a ser colocado, é o aumento da violência, os pais ficam inseguros em deixarem as crianças brincarem na rua, não é tranquilo como antes.

A presença dos pais na vida dos filhos é essencial, tanto na parte da educação, no desenvolvimento como para o futuro. Cada vez mais brincar com os filhos está sendo uma tarefa difícil. Dar aquela atenção, brincar com o que seu filho quer, ter aquela disposição, hoje os pais quase não têm, pois saem cedo para o trabalho e chegam tarde, quando as crianças já estão dormindo. A importância da participação dos pais, ajuda nos ensinamentos de seus filhos em relação a enfrentar os obstáculos da vida, perder o medo, saber ganhar ou perder e isso traz uma grande confiança a eles, pois sabem que a pessoa que eles mais amam está do lado.

Estudos realizados na Europa dizem que os pais passam pelo menos 30 minutos dedicados aos filhos, ou seja, eles chegam do trabalho e têm somente 30 minutos para dar atenção às crianças. Eles não conseguem se desligarem das atividades relacionadas ao trabalho, e-mails, mensagens, tarefas domésticas, isso acaba prejudicando a relação entre a própria família.

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educação infantil, brincadeiras as quais ajudam no seu desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo, mental. Elas trabalham com o lúdico e isso faz com que a criança aprenda, de uma maneira mais fácil, diversas brincadeiras, até mesmo aquelas que eram realizadas antigamente e que muitas vezes os pais não ensinam.

Segundo Oliveira (2008, p. 105)

O lúdico, desde os tempos imemoriais, faz parte da vida humana, sendo que as épocas e as sociedades e culturas têm suas brincadeiras próprias. Aprender a brincar de forma simbólica, representando a realidade onde vive, resgatando suas lembranças e valores, regras e fantasias, faz parte do desenvolvimento humano das crianças de hoje e de sempre.

Figura 8 – Brincadeiras de Rua

Fonte: Obra de Ivan Cruz, postado por Ana Paula Cruz (2012). Disponível em: <

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasinfantis/3794790>

Nas escolas, quando os professores ensinam os alunos, utilizando as brincadeiras, muitos pais não aceitam isso de forma natural, como parte do trabalho escolar e sim como lazer. Eles têm cobrado dos professores, um trabalhado com mais conteúdos e isso na idade infantil, as crianças devem ser menos cobradas, pois estão numa fase em que o brincar é a principal forma delas aprenderem.

Muitas vezes a escola não proporciona um espaço para que as crianças brinquem livremente e isso atrapalha a criança no brincar, ela precisa ter seu espaço, nessa idade eles querem saber de correr, pular, brincar com os amigos

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assim aprendendo a compartilhar, liderar, cooperar, organizar e isso é muito importante para o desenvolvimento da criança. Essa fase é considerada uma forma de preparar a criança para a escola.

As crianças precisam ter esse momento do brincar, do contato com os brinquedos e as brincadeiras, mesmo que seja nas escolas, em uma parte da casa, em um campo, parque ou algum lugar de lazer, os pais que recusam essa maneira de aprendizagem, proibindo seu filho de brincar, acabam atrapalhando no desenvolvimento cognitivo, perceptivo, social, deixando de lado a melhor fase.

Figura 9 – Brincando em Família

Fonte: Sales (2016). Disponível em:

<http://vidarealdiversoes.com.br/2016/01/07/brincadeira-tambem-e-coisa-seria-saiba-por-que-voce-deve-estimular-seu-filho-a-brincar/>

Apesar de abordar a brincadeira como principal atividade para o desenvolvimento das crianças, não podemos esquecer que existem outros tipos de atividades que podem ser realizadas e que ajudam bastante no desenvolvimento delas, como atividades musicais, através de livros e histórias, imagens, isso vai muito do professor, da maneira que ele realizará a aula. O que queremos dizer com essa parte do trabalho, é que a principal atividade durante a infância é o brincar, é nessa fase que as crianças aprendem melhor com o lúdico.

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3. A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO DESENVOLIVMENTO

A palavra tecnologia está cada vez mais substituindo a palavra brincadeira. Já foi a época no qual as bonecas com seus lindos vestidos eram febre entres as meninas e os carrinhos de controle remoto dos meninos. Recursos tecnológicos como celulares, tablets, computadores, televisões são os “brinquedos” preferidos das crianças de hoje.

Brincadeiras de rua, pega – pega, esconde – esconde, andar de bicicleta, queimada, brincar com a bola, burquinha, amarelinha entre outras, estão cada vez mais raras entre as crianças. O convívio social através das brincadeiras não se vê com frequência, geralmente em pequenas cidades, as quais são mais tranquilas, podemos encontrar uma ou outra vizinhança brincando, porém, sempre tem alguma criança em contato com a tecnologia.

As crianças do século XXI nasceram em uma época em que a modernidade, o uso da tecnologia é a principal maneira para manter as relações sociais. Está sendo uma tarefa quase impossível viver sem o celular, por exemplo. Estamos dependentes desse aparelho e isso, se não controlado, pode atrapalhar no nosso desenvolvimento e no desenvolvimento das crianças.

Figura 10 – Dependência da Tecnologia

Fonte: Saúde Abril (2016). Disponível em:<

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Ao falar de desenvolvimento, será que a tecnologia traz benefícios para o desenvolvimento das crianças? Uma pesquisa realizada pela AVG Technologies com várias famílias, apontam que 66% das crianças entre 3 a 5 anos de idade conseguia jogar em computadores, 47% sabia mexer nos smartphones e 14% sabia amarrar os cadarços dos tênis. No Brasil, a pesquisa mostrou que a maioria das crianças entre 6 a 9 anos sabiam usar a internet.

De acordo com o norte – americano Jim Taylor, PhD (Philosophiae Doctor) em psicologia, a geração atual de criança está mais desinteressada em ajudar ou oferer algo ao próximo. O avanço da tecnologia está fazendo com que as crianças passem mais tempo distraídas, isoladas em seu “mundinho” com os aparelhos eletrônicos. Com isso, se os pais ou responsável não impor limites, a criança além de ser dependente do aprelho, ela terá um déficit no desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo, social.

As crianças dessa época moderna, do mundo virtual, estão tendo dificuldades em se expressar, se envolver com as pessoas no mundo real. Se colocarem elas em contato com a mídia, gravar um vídeo e publicar nas redes sociais, elas acabam se expressando por meio dele. É nesse momento no qual elas se sentem seguras, desabafam e acabam deixando os próprios pais de lado sem saber o que anda acontecendo com ela.

Durante os jogos eletrônicos, os pequenos não querem saber de mais nada, a não ser, jogar. Uma cena que é muito comum, é uma rodinha com várias crianças e cada uma delas utilizando o aparelho celular, cada um em seu mundo. Isso acaba com o desenvolvimento da relação interpessoal, essa relação é muito importante para elas. A criança que não se desnvolve acaba se tornando uma pessoa insegura e desesperada quando precisar enfrentar situações de pressão, provocação entre outras.

3.1 VANTAGENS X DESVANTAGENS

Quando falamos da tecnologia no contexto do desenvolvimento, podemos ter um breve pensamento sobre o assunto. Ele não é assunto tão simples, por um lado pode ser cosiderado polêmico, mas se for bem trabalhado acaba tendo pontos positivos. Tanto os pais como os educadores, precisam ter um grande cuidado ao

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apresentar o aparelho eletrônico à criança.

Hoje podemos nos deparar com várias crianças em contato com algum aparelho eletrônico. Isso muitas vezes é comum, pois os pais por estarem muito atarefados e não terem aquele tempo com seus filhos, entrega a eles um aprelho celular, por exemplo, deixam assistindo vídeos infantis ou até mesmo jogando, enquanto realizam seus serviços.

A tecnologia possui seus lados positivos e negativos, tudo depende da educação que os pais ou o responsável dão às crianças, da liberdade durante o uso do celular, computador, televisão, videogame. Para que se torne uma vantagem basta que sejam respeitadas algumas regras durante o tempo de uso desses aparelhos e o conteúdo que estão vendo. Para o ensino apredizagem da criança, a utilização da tecnologia é indispensável.

Quando relacionamos a alfabetização com a tecnologia, precisamos tomar muito cuidado quando for trabalhar com as crianças. Ensinar desde o inicio a escrever corretamente, mesmo que em mensagens eletrônicas utilizam aglumas abreviações, sempre evitar que o uso seja frequente, assim evita que a criança não perca o jeito de escrever as palavras corretamente.

Um dos melhores métodos para que a criança tenha um ótimo vocabulário, saiba escrever bem, tenha um conhecimento cultural é por meio da leitura, principlamente por meio dos livros. Ter o hábito da leitura ajuda a criança a se desenvolver melhor, aumenta a criatividade, o contato com culturas diferentes. O ato de ler deve ser influenciado não só pelos pais, mas pelos professores também.

Figura 11 – Prática da Leitura

Fonte:

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Ao falar da leitura através dos livros, podemos utilizar a tecnologia para adquirir conhecimentos, podemos praticar a leitura por meio deles também. Hoje existem tantos aplicativos para baixar livros, ler revistas online, não tem como fugir da leitura. Temos que ver que o celular não traz somente desvantagens, ele pode facilitar a leitura quando não temos acesso a uma biblioteca próxima.

Uma pesquisa feita demonstrou que a criança em um grande contato com o computador tende a ser mais inteligente. Quando utiliza mensagens instantâneas sem abreviações, isso estimula as crianças a escreverem mais e isso aumenta o vocabulário delas. É claro que o uso da tecnologia pelas crianças deve sempre ser limitada, pois o exarego é quem atrapalha no desenvolvimento delas.

Ao abordarmos os jogos virtuais e os vídeos educativos, podemos pensar nos jogos que contribuem para o desenvolvimento do raciocínio, da memória, da concentração. Porém a utlização do aprelho para jogar precisa ter limites, para que não se torne um vício. Já os vídeos educativos, podem apresentar conteúdos interessantes às crinaças, alguma notícia sobre o meio ambiente, assunto que trata - se da importância dos estudos, sobre a biodiversidade, as culuras dos outros países, isso sim pode levar a um grande desnvolvimento da cultura e do conhecimento da criança.

Figura 12 – Criança Vidrada na Tela do Computador

Fonte: Revista Amazônia (2017). Disponível em:

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O excesso de uso dos aparelhos eletrônicos, pode trazer sérios problemas na vida de uma criança, començando com a visão dela, muito tempo olhando para uma tela de celular, de um computador ou até mesmo de uma televisão, pode trazer certas deficiências na visão. Outro problema a ser citado, é no desenvolvimento dela, a infância é a principal fase onde as crianças mais se desenvolvem. É o início dos movimentos, da fala, da socialização, dos sentidos.

Não podemos deixar que a tecnologia tome conta dos nossos pequenos. Colocar limites para que eles possam ter um tempo para brincar com os jogos virtuais, assistir ao desenho preferido na televisão ou ver um vídeo pelo celular é necessário, eles precisam acompanhar o desenvolvimento da tecnologia também.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao apresentar o primeiro capítulo vimos quantas fases as crianças passam para poder se desenvolverem. Falamos da importância que é dar atenção durante o período de desenvolvimento delas. São detalhes que muitas vezes deixamos de lado, mas que fazem muita falta na vida das crianças. Os primeiros movimentos são simples porém é um grande começo no desenvolvimento dela. Cada fase tem seu determinado tempo e cada criança tem suas individualidades, portanto não devemos levar em consideração a comparação de uma criança com outra.

O segundo capítulo apresentado falou de algumas atividades que podem ajudar no desenvolvimento da criança, como por exemplo, o quadro sensorial, através de objetos que não são mais utilizados em casa, que não machuquem as crianças são pregados em um quadro que ajudam a trabalharem os sentidos, a coordenação, pegando um objeto e logo tendo a curiosidade de outro. Existem muitas outras atividades que incentivam o desenvolvimento da criança, basta os pais ou responsáveis terem a curiosidade e tempo para dar atenção às suas crianças e praticarem.

A importância do desenvolvimento cognitivo e perceptivo da criança pode parecer uma tarefa fácil de lidar, porém com o avanço da tecnologia a maneira de lidar com as crianças está mudando cada vez mais. Hoje com tanta violência e falta de segurança, as crianças não têm liberdade para brincarem nas ruas, se divertirem com os vizinhos como era feito anos atrás. Hoje os passatempos delas são tomados pelos aparelhos eletrônicos e dentro da casa de preferência. Contudo, os pais precisam saber educar seus filhos com a tecnologia, eles precisam impor limites para que os aparelhos não prejudiquem no desenvolvimento delas. Porém tem seu lado positivo de trabalhar com esse material, precisa saber muito bem o tipo de metodologia a ser utilizado, os conteúdos a serem apresentados, desse modo despertar mais interesse nas crianças em aprender.

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REFERÊNCIAS

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