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Oficina nº 92 Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal

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(1)

Oficina nº 92

Sistema de Controle Interno do

Poder Executivo Federal

(2)

Decreto Lei 200/1967

“Art. 13. O controle das atividades da Administração Federal

deverá exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos,

compreendendo, particularmente:

a)

o controle, pela chefia competente

, da execução dos

programas e da observância das normas que governam a

atividade específica do órgão controlado;

b)

o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema

, da

observância das normas gerais que regulam o exercício das

atividades auxiliares;

c)

o controle da aplicação dos dinheiros públicos e da

guarda dos bens da União pelos órgãos próprios do

sistema de contabilidade e auditoria

.”

(3)

Localização do nosso objeto

Podemos falar em três tipos de controle realizados no

âmbito da própria administração federal:

• Controle administrativo de cada órgão ou entidade;

• Controle exercido pelos órgãos responsáveis por

determinados sistemas e aspectos da gestão (recursos

humanos, registros contábeis, compras, serviços gerais

etc.);

• Controle exercido pelo Sistema de Controle Interno

,

sobretudo mediante auditorias e fiscalizações.

(4)

Bases constitucionais

(5)

Constituição Federal, art. 70

“Art. 70. A

fiscalização

contábil, financeira, orçamentária,

operacional e patrimonial da União e das entidades da

administração direta e indireta, quanto à legalidade,

legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e

renúncia de receitas,

será exercida pelo Congresso

Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

controle interno de cada Poder

.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou

jurídica, pública ou privada, que

utilize, arrecade, guarde,

gerencie ou administre dinheiros, bens e valores

públicos ou pelos quais a União responda

, ou que, em

nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.”

(6)

Constituição Federal, art. 74

“Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de

forma integrada,

sistema de controle interno

com a finalidade de:

I -

avaliar o cumprimento das metas

previstas no plano plurianual,

a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

II -

comprovar a legalidade e avaliar os resultados

, quanto à

eficácia e eficiência,

da gestão

orçamentária, financeira e patrimonial

nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da

aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,

bem como dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão

institucional.”

(7)

Finalidades e Abrangência de atuação do SCI

Execução Dos Programas de Governo

Dos Orçamentos da União

Eficiência Gestão Eficácia Órgãos e Entidades da Adm. Direta Adm. Indireta Orçamentária Financeira Patrimonial Rec. Humanos

(8)

Finalidades e Abrangência de atuação do SCI

ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Atividades de gestão

Programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil

Projetos

Aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante

Ou outro instrumento congênere Ajuste

Acordo Convênio

Transferências a fundo Contrato de gestão Financiados por recursos externos

De cooperação junto a organismos internacionais Unidades da Administração Direta

(9)

Origem e desenvolvimento da

Secretaria Federal de

(10)

Inspetorias Gerais de Finanças – IGF

(1967-1979)

Decreto Lei 200/1967

• Inspetoria Geral de Finanças do Ministério da Fazenda –

IGF/MF definida como órgão central, do “sistema de

administração financeira, contabilidade e auditoria”.

Decreto 61.386/1967

• Divisão da Auditoria nas Inspetorias Gerais de Finanças –

IGF dos ministérios civis.

(11)

Mudança no papel do controle externo

Trecho da Lei 830/1949,

revogada

pelo Decreto-Lei 199/

1967

:

“Art. 35. Os contratos que, por qualquer modo, interessarem à

receita ou à despesa,

só se reputarão perfeitos depois de

registrados pelo Tribunal de Contas

. A recusa do registro

suspenderá a execução do contrato, até que se pronuncie o

Congresso Nacional.

Art. 36.

Será sujeito a registro do Tribunal de Contas, prévio

ou posterior, conforme a lei o estabelecer, qualquer ato da

administração pública

, de que resulte obrigação de

pagamento pelo Tesouro Nacional, ou por conta deste.

Art. 37. Em qualquer caso, a recusa do registro, por falta de

saldo no crédito ou por imputação a crédito impróprio, terá

caráter proibitivo.”

(12)

Inspetorias Gerais de Finanças – IGF

(1967-1979)

• Um mesmo órgão cuidava do Controle Interno e de

aspectos relevantes da gestão.

• Cada Ministério tinha seu próprio órgão de Controle

Interno, ou seja, sua IGF.

• As unidades da administração federal nos estados eram

auditadas pelos órgãos de Controle Interno localizados

em Brasília.

• A contabilidade permaneceu como o principal insumo da

atuação do Controle Interno.

• A nomeação dos chefes das IGF cabia ao Presidente da

República.

(13)

Secretaria Central de Controle Interno –

SECIN (1979-1986)

• A SECIN surgiu após proposta de criação do Serviço

Nacional de Auditoria – Senaud.

• Há registros de uma proposta de criação do Ministério

Extraordinário para os Assuntos de Administração

Financeira e Controle Interno.

• A SECIN também era órgão central dos sistemas de

administração financeira, contabilidade e auditoria.

• O Decreto 84.362/1979 definiu competência da SECIN para

executar “em caráter exclusivo a atividade de auditoria

contábil e de programas, tanto dos órgãos da administração

direta quanto de entidades da administração indireta”.

(14)

STN e CISET (1986-1994)

• A STN substituiu a SECIN nos assuntos relativos ao Controle

Interno.

• Houve desconcentração das atribuições, pois auditorias

passaram a ser realizadas pelas CISET (Secretarias de

Controle Interno de cada ministério).

• A STN preservou apenas papel de supervisão e orientação dos

órgãos de Controle Interno.

• A Coordenação de Auditoria da STN, encarregada da

orientação das CISET, estava no 3º escalão do Ministério da

Fazenda, enquanto as CISET estavam no 2º escalão dos

ministérios.

(15)

Promulgação da Constituição Federal

1988

• Principal inovação: ampliação da ação de controle interno

para os outros Poderes e mudanças nas finalidades do

Sistema de Controle Interno – a fiscalização e o controle

não deverão mais se restringir às áreas financeiras e

orçamentárias, mas também à contábil, à operacional e à

patrimonial;

• Devem, portanto, ser perseguidos e preservados os

princípios da legitimidade e da economicidade, entre outros;

• Aumento do grau de complexidade trazido pela CF trouxe a

necessidade de reestruturações sucessivas no Sistema de

Controle Interno do Poder Executivo Federal.

(16)

Secretaria Federal de Controle Interno

(1994-2014) – 1/5

• 1994 até 1988 – A Secretaria Federal de Controle (SFC)

era

vinculada

ao Ministério da Fazenda;

• Entre 1994 e 1998, o Sistema de Controle Interno do

Poder Executivo Federal mantinha ainda uma característica

muito forte de controle administrativo, constituindo-se de

uma estrutura de Delegacias Federais de Controle nos

Estados, as quais prestavam o apoio contábil aos órgãos da

administração pública federal.

(17)

Secretaria Federal de Controle Interno

(1994-2014) – 2/5

• Entre 1998 e 1999, a SFC recebeu sinalização da

Presidência de República, do Ministério do Planejamento e

do Ministério da Fazenda para se concentrar na avaliação

da gestão dos administradores públicos e da execução dos

Programas de Governo.

• Ponto de partida institucional-legal: MP nº 1.893/1999,

seguida pela edição dos Decretos nº 3.589/2000,

3.590/2000 e 3.591/2000 – reestruturação da SFC, que

passou a denominar-se Secretaria Federal de Controle

Interno.

(18)

Secretaria Federal de Controle Interno

(1994-2014) – 3/5

• Em 2002 a SFC foi transferida da estrutura do Ministério

da Fazenda para a da Casa Civil da Presidência da

República. No mesmo ano, foi transferida para a

Corregedoria-Geral da União, atual Controladoria-Geral da

União (CGU);

• Somente as CISET dos ministérios militares (atualmente,

Ministério da Defesa), Relações Exteriores e Presidência

foram mantidas autônomas em relação à SFC.

(19)

Secretaria Federal de Controle Interno

(1994-2014) – 4/5

• 2003: MP 103/2003, convertida em Lei

10.683/2003

, dá à

CGU a competência de assistir direta e imediatamente ao

Presidente da República no desempenho de suas

atribuições quanto aos assuntos e providências que, no

âmbito do Poder Executivo, sejam atinentes à (ao):

defesa do patrimônio público

,

controle interno

,

auditoria pública

,

correição,

prevenção e combate à corrupção,

atividades de ouvidoria e

incremento da transparência da gestão no âmbito da

administração pública.

(20)

Secretaria Federal de Controle Interno

(1994-2014) – 5/5

• No contexto na evolução do arcabouço normativo, ocorreu

também uma evolução conceitual, a respeito da importância

do acompanhamento da execução dos programas de

governo.

• O foco no caráter preventivo da atuação do Controle Interno

e o seu contato direto com a população foram relevantes

para o fortalecimento da SFC.

(21)

Organização do Sistema

(Decreto nº 3.591/2000)

(22)

Organização e estrutura do SCI

Sistema de Controle Interno

do Poder Executivo Federal

Secretaria Federal de

Controle Interno

Controladoria-Geral da

União nos Estados

Auditoria Interna da Administração Indireta Assessor Especial de Controle Interno

CCCI

CISET

Setoriais Com. Militares

Controladoria-Geral

da União

MRE Defesa Pres.Rep

(23)
(24)

ABOP

Slide 24

Organização – 1/3

Decreto nº 3.591/2000

“Art. 8º.

Integram o Sistema de Controle Interno

do Poder

Executivo Federal:

I - a

Controladoria-Geral da União

, como Órgão Central,

incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica

dos órgãos que compõem o Sistema;

II - as

Secretarias de Controle Interno (CISET)

da Casa

Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das

Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, como órgãos

setoriais;”

(25)

ABOP

Slide 25

Organização – 2/3

Decreto nº 3.591/2000, art. 8º

“III - as

unidades de controle interno dos comandos

militares

, como unidades setoriais da Secretaria de Controle

Interno do Ministério da Defesa;

§1º. A

Secretaria Federal de Controle Interno

desempenhará as

funções operacionais de competência

do Órgão Central do Sistema

, na forma definida no

regimento interno, além das atividades de controle interno de

todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal,

excetuados aqueles jurisdicionados aos órgãos setoriais

constantes do inciso II.”

(26)

ABOP

Slide 26

Organização – 3/3

Decreto nº 3.591/2000, art. 8º

“§3º. A

Secretaria de Controle Interno da Casa

Civil tem

como área de atuação todos os órgãos integrantes da

Presidência da República e da Vice-Presidência

da

República, além de outros determinados em legislação

específica.

§4º. A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil é

responsável pelas atividades de controle interno da

Advocacia-Geral da União, até a criação do seu órgão

próprio.”

(27)

CGU

Poder Judiciário Ações penais Sanções administrativas

AGU

MPF

MPE

TCU

Ministérios Ações civis Corregedoria Sanções disciplinares

RFB

Melhorias gerenciais

Relatórios da CGU

(28)
(29)

ABOP

Slide 29

Eixos de atuação da CGU

Controle Interno

Secretaria Federal de Controle Interno

Prevenção da Corrupção

Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção

Correição

Corregedoria-Geral da União

Ouvidoria

(30)

ABOP

Slide 30

Principais atribuições da SFC – 1/3

Decreto 8.109/2013, Anexo, art.11:

“À

Secretaria Federal de Controle Interno

compete:

I -

exercer as atividades de órgão central

do Sistema de

Controle Interno do Poder Executivo federal; (...)

III - coordenar as atividades que exijam ações integradas dos

órgãos e das unidades do Sistema de Controle Interno do

Poder Executivo federal; (...)

VIII -

avaliar o desempenho e supervisionar a

consolidação dos planos de trabalho das unidades de

auditoria interna

das entidades da administração pública

federal indireta; (...)”

(31)

ABOP

Slide 31

“XIII -

avaliar o cumprimento das metas

estabelecidas no

plano plurianual e na lei de diretrizes orçamentárias;

XIV -

avaliar a execução

dos orçamentos da União;

XV -

fiscalizar e avaliar a execução dos programas de

governo

, inclusive ações descentralizadas realizadas à conta

de recursos oriundos dos orçamentos da União, quanto ao

nível de execução das metas e dos objetivos estabelecidos e

à qualidade do gerenciamento;

XVII -

realizar auditorias sobre a gestão dos recursos

públicos federais

sob a responsabilidade de órgãos e

entidades públicos e privados, e sobre a aplicação de

subvenções e renúncia de receitas;”

(32)

ABOP

Slide 32

“XVIII - realizar atividades de auditoria e fiscalização nos

sistemas contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal, de

recursos externos e demais sistemas administrativos e

operacionais; (...)

XXI -

determinar a instauração de tomadas de contas

especiais

e promover o seu registro para fins de

acompanhamento; (...)

XXIV -

planejar, coordenar, supervisionar e realizar

auditorias e fiscalizações, e atuar em conjunto com

outros órgãos na defesa do patrimônio público

;”

(33)
(34)

ABOP

Slide 34

Controladorias Regionais da União

nos Estados

As Controladorias Regionais da União nos Estados,

que são representações da CGU, executam, sob a

supervisão das unidades centrais, atividades de

Controle Interno, Prevenção da Corrupção,

Correição e Ouvidoria.

(35)

ABOP

Slide 35

Assessores Especiais – 1/3

Decreto nº 3.591/2000:

“Art. 13. A

Controladoria-Geral da União contará com o

apoio dos Assessores Especiais

de Controle Interno nos

Ministérios, incumbidos de:

I -

assessorar o Ministro de Estado

nos assuntos de

competência do controle interno;

II -

orientar os administradores

de bens e recursos

públicos nos assuntos pertinentes à área de competência

do controle interno, inclusive sobre a forma de prestar

(36)

ABOP

Slide 36

Assessores Especiais – 2/3

“III - submeter à apreciação do Ministro de Estado os

processos de tomadas e prestação de contas, para o fim

previsto no art. 52 da Lei no 8.443, de 16 de julho de 1992;

IV - auxiliar os trabalhos de elaboração da prestação de

contas anual do Presidente da República;

V -

acompanhar a implementação, pelos órgãos e pelas

unidades, das recomendações

do Sistema de Controle

Interno e do Tribunal de Contas da União;”

(37)

ABOP

Slide 37

Assessores Especiais – 3/3

“VI - coletar informações dos órgãos da jurisdição, para

inclusão de ações de controle nos planos e programas do

órgão central do Sistema, com vistas a atender às

necessidades dos ministérios.

Parágrafo único. Os Assessores Especiais de Controle

Interno,

ao tomar conhecimento da ocorrência de

irregularidades que impliquem lesão ou risco de lesão ao

patrimônio público, darão ciência ao respectivo Ministro

de Estado e à Controladoria-Geral da União

, em prazo não

superior a quinze dias úteis, contados da data do

conhecimento do fato, sob pena de responsabilidade

solidária.”

(38)

ABOP

Slide 38

Auditorias Internas – 1/2

Decreto 3.591/2000

Art. 14

.

As entidades da Administração Pública Federal

indireta deverão organizar

a respectiva unidade de

auditoria interna, com o suporte necessário de recursos

humanos e materiais, com o objetivo de fortalecer a gestão

e racionalizar as ações de controle.

Parágrafo único.

No caso em que a demanda não

justificar a estruturação de uma unidade

de auditoria

interna, deverá constar do ato de regulamentação da

entidade o

desempenho dessa atividade por auditor

interno

.”

(39)

ABOP

Slide 39

Auditorias Internas – 2/2

Decreto 3.591/2000

Art. 15

. As unidades de auditoria interna das entidades da

Administração Pública Federal indireta vinculadas aos

Ministérios e aos órgãos da Presidência da República ficam

sujeitas à

orientação normativa e supervisão técnica do

Órgão Central e dos órgãos setoriais

do Sistema de

Controle Interno do Poder Executivo Federal, em suas

respectivas áreas de jurisdição.”

(40)

ABOP

Slide 40

Linhas de atuação do

órgão central de Controle Interno

(SFC/CGU)

(41)

Cabe ao Controle Interno acompanhar e avaliar a

execução das Ações de Governo e o desempenho dos

gestores públicos, a fim de contribuir para que os

resultados das políticas públicas sejam alcançados.

Para isso, a CGU precisa atuar de forma planejada.

1. Avaliação da Execução dos Programas de

(42)

1. Avaliação da Execução de Programas de

Governo (AEPG)

"A avaliação formal é um julgamento (porque envolve

valores) sistemático (porque se baseia em critérios e

procedimentos

previamente

reconhecidos)

dos

processos ou dos produtos de uma política, programa ou

projeto, tendo como referência critérios explícitos, a fim

de contribuir para o seu aperfeiçoamento, a melhoria do

processo decisório, o aprendizado institucional e/ou o

aumento da accountability.“

(43)
(44)

Execução do AEPG

Avaliação

Avaliação

da

da

Execução

Execução

de

de

Programas

Programas

de Governo

de Governo

Mais de

100

programas de

governo

acompanhados

Bolsa Família,

Manutenção de

rodovias, Melhoria

de Assentamentos

Precários

(45)
(46)

Sorteio Público de Municípios

Mecanismo para definição de municípios onde são

desenvolvidas fiscalizações especiais, por amostragem, com

relação aos recursos públicos federais aplicados pelos órgãos

da administração federal, diretamente ou por meio de repasse,

sob qualquer forma, para órgãos das administrações dos

Municípios e quaisquer outros órgãos ou entidades legalmente

habilitados.

(47)

Sorteio Público de Municípios

Operacionalizado pela Caixa Econômica Federal, com a

mesma tecnologia utilizada em suas loterias, estando

habilitados os municípios que possuírem a faixa populacional

previamente definida na Portaria específica de cada evento.

(48)

Desde 2003, ao longo de 39 edições, o Programa de Fiscalização

a partir de Sorteios Públicos já fiscalizou cerca de 2000

municípios (40% do total de municípios do país), englobando

recursos públicos federais superiores a R$ 17 bilhões.

• Mais de 60.000 Ordens de Serviços realizadas.

• Relatórios:

• disponibilizados na íntegra na internet;

• encaminhados aos Ministérios gestores das políticas

públicas e a órgãos de defesa do Estado para que atuem

no âmbito de suas competências.

(49)

2. Avaliação da Gestão

Linhas de Atuação da SFC

Auditoria Anual de Contas: análise dos atos e fatos da gestão, com

vistas a instruir o processo de prestação de contas a ser submetido

anualmente ao julgamento do Tribunal de Contas da União;

Auditoria de Recursos Externos: análise nos recursos financeiros

envolvidos no desenvolvimento de ações de governo, nas quais exista

alguma relação com entidades de direito internacional.

Acompanhamento Permanente da Gestão: ação de controle

continuada e progressiva, na qual o servidor monitora uma Unidade

Jurisdicionada (UJ) específica, por meio de levantamento de dados,

análise e consolidação de informações.

(50)

Auditorias Anuais de Contas

Ações de controle conduzidas pelo órgão de controle interno

sobre as prestações de contas anuais das Unidades

Jurisdicionadas, para verificar a conformidade e os resultados da

atuação da unidade no exercício a que se referem as contas.

A execução das auditorias anuais de contas é orientada, a cada

exercício, por normativos específicos expedidos pelo TCU e pela

CGU, com vistas ao trâmite, composição e organização dos

processos de contas para o exercício.

(51)

Auditorias de Recursos Externos

A CGU é responsável pela realização de auditorias de avaliação de

desempenho e conformidade dos:

Contratos de empréstimo e doação firmados com organismos

internacionais de financiamento

Projetos de cooperação técnica internacional executados por órgãos e

entidades da administração pública federal em parceria com

organismos internacionais cooperantes.

(52)

As Auditorias de Recursos Externos cumprem a função híbrida de

atender aos Organismos Internacionais cooperantes e/ou

financiadores e de propiciar insumos sobre a avaliação da gestão

pública. Esses trabalhos têm como objetivo verificar:

O

atingimento dos resultados

previstos no Documento de

Projeto/Acordo de Empréstimo e no plano de trabalho anual;

A adequabilidade da estrutura de gerenciamento do projeto,

controles internos

e registros financeiros;

A conformidade dos

processos de aquisição

em relação às

normas e regulamentos nacionais e internacionais aplicáveis;

A

formalização dos demonstrativos

apresentados pelo projeto e

sua representatividade em relação aos desembolsos ocorridos

no exercício auditado.

(53)

Acompanhamento Permanente da Gestão

O Acompanhamento Permanente da Gestão – APG é um

processo sistemático que permite monitorar a execução das

Políticas Públicas por intermédio do orçamento, da execução

física-financeira de uma Unidade Jurisdicionada e do

conhecimento acumulado de atos de gestão, com foco em sua

missão institucional e seus respectivos Programas e Ações de

Governo.

Processo sistemático – dá a conotação de uma série

de passos ou procedimentos lógicos, estruturados e

organizados.

(54)

Acompanhamento Permanente da Gestão

Trabalho contínuo, cumulativo, progressivo, dinâmico e

realizado em vários momentos da execução da gestão, em

curto espaço de tempo.

Realizado de forma periódica, inicialmente sem o

deslocamento às UJ (via trabalhos "de mesa"), utilizando

intensivamente os sistemas corporativos e de apoio.

(55)

Acompanhamento Permanente da Gestão

Monitoramento

Monitoramento

(Área Meio)

- Acompanhar - Supervisionar

Avaliação

(Finalístico)

- Identificar Medidas e Padrões - Levantar Resultados -Aferir Desempenho

Ação Corretiva

- Evidências - Causas - Recomendações

Indícios

Exemplo: uso de trilhas de auditoria

Irregularidades

(56)

Avaliação da Gestão

Avaliação da Gestão

600

Auditorias Anuais de Contas

Monitoramento permanente dos

(57)

3. Ações Investigativas

Atendimento a Demandas Externas

Solicitações encaminhadas à CGU por:

autoridades responsáveis por órgãos da Administração Pública;

representantes de entidades;

cidadãos.

Estas solicitações tratam de apresentação de denúncias , requisições

de ações de controle e pedidos de informação acerca da aplicação de

recursos públicos federais.

(58)

Demandas Externas

a) Representações: demandas apresentadas pelo Poder Judiciário,

pelos órgãos do Ministério Público, pelo Tribunal de Contas da

União, pelo Departamento de Polícia Federal e pela

Advocacia-Geral da União; e

b)

Denúncias:

demandas

apresentadas

pelos

demais

encaminhadores, tais como cidadãos, entidades da sociedade civil,

cidadãos no exercício de mandato eletivo e pastas ministeriais.

(59)

Ações Investigativas

Operações Especiais

Verificação de recursos públicos federais transferidos sobre

os quais pairem suspeições de desvios.

Resultam de informações previamente coletadas em ações

de controle regulares, ou por escolha compartilhada com

outros órgãos de defesa do Estado, tais como a Polícia

Federal e o Ministério Público.

(60)

Ações Investigativas

Auditorias Especiais

Objetivam o exame de fatos ou situações consideradas

relevantes, de natureza incomum ou extraordinária.

São realizadas para atender determinação expressa de

autoridade competente.

(61)
(62)

4. Orientação e Capacitação

Instituído em 2010, o Programa Capacita é uma iniciativa da

CGU que objetiva promover a melhoria da gestão de

recursos públicos por meio de oferta contínua de orientações

e capacitações a gestores federais em áreas relacionadas à

atuação do Controle Interno.

(63)

Objetivos do Programa Capacita

Fortalecer o controle preventivo;

 Valorizar as iniciativas de interação com os gestores

públicos federais, por meio da oferta contínua de orientações e

capacitações de acordo com as necessidades e temas de

interesse dos órgãos e entidades da Administração Pública

Federal, que sejam relacionados a área de atuação do Controle

Interno; e

(64)
(65)

Programa Capacita

Forma de Execução

Capacitações presenciais. – realizadas a partir das

fragilidades verificadas nos Relatórios de Auditoria.

Seminários

Oficinas

Reuniões

Capacitações a distância – direcionadas a grupos

específicos: auditores internos, gestores.

(66)
(67)
(68)

Missão e visão da CGU

Missão

Prevenir e combater a corrupção e aprimorar a gestão

pública, fortalecendo os controles internos e incrementando

a transparência, a ética e o controle social.

Visão

Ser reconhecida nacional e internacionalmente como

instituição de referência nas áreas de controle interno,

prevenção e combate à corrupção, e na promoção da

transparência, da ética e do controle social, com quadro

técnico altamente qualificado e motivado.

(69)

Valores da CGU

• Colaboração e parceria

• Compromisso com a Instituição

• Diálogo com a sociedade

• Ética

• Foco em resultados para o cidadão

• Imparcialidade

• Objetividade

• Tempestividade

(70)

Articulação interinstitucional

• Advocacia-Geral da União (AGU)

• Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF)

• Ministério Público Federal (MPF)

• Ministérios Públicos Estaduais

• Polícia Federal (PF)

(71)

Combate à corrupção

• Ações de Controle Interno (auditorias e fiscalizações)

• Ações de Correição (responsabilização administrativa)

• Capacitação de servidores e gestores federais

(72)

Transparência pública

e melhoria da gestão

• Portal da Transparência

• Olho Vivo e Fortalecimento da Gestão

• Cadastro Nacional de Empresas Comprometidas com a

Ética e a Integridade (Cadastro Empresa Pró-Ética)

(73)

Aprimoramento do marco legal – 1/2

• Lei de Acesso à Informação (12.527/2011);

• Lei sobre conflito de interesses (12.813/2013);

• Lei sobre responsabilização administrativa e civil de

pessoas jurídicas pela prática de atos contra a

administração pública, nacional ou estrangeira

(12.846/2013);

• Decreto 7.507/2011: movimentação de recursos federais

transferidos a estados, Distrito Federal e municípios;

(74)

Aprimoramento do marco legal – 2/2

• Decreto 7.505/2011: Cartão de Pagamento de Defesa

Civil;

• Decreto 7.203/2010: vedação do nepotismo no âmbito da

Administração Pública Federal;

• Decreto 6.906/2009: obrigatoriedade de prestação de

informações sobre vínculos familiares por agentes

públicos;

• Decreto 5.355/2005: utilização do Cartão de Pagamento

do Governo Federal - CPGF.

(75)

Interlocução governo-sociedade

Atuação da Ouvidoria Geral da União, com base nos

seguintes princípios:

• Reconhecer os cidadãos, sem qualquer distinção, como

sujeitos de um sistema de direitos e como participantes

do processo planejado de realização de direitos, de

políticas e de serviços públicos;

• Responder aos cidadãos, de forma transparente, sobre

as manifestações e, principalmente, demonstrando os

resultados produzidos em razão da participação

organizada (no âmbito da ouvidoria);

(76)

Articulação internacional

• Convenções internacionais (CGU é responsável pela

implementação de tratados relativos a prevenção e combate

à corrupção);

• Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);

• Cooperação bilateral (Paraguai, Tailândia, Tunísia, Colômbia

etc);

• Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime

(UNODC);

• Organização dos Estados Americanos (OEA);

• Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Econômico (OCDE);

(77)

ABOP

Slide 77

Contatos

Controladorias Regionais da União nos Estados

Secretaria Federal de Controle Interno

Assessores Especiais de Controle Interno dos Ministérios

http://cgu.gov.br/CGU/QuemEQuem/index.asp

Referências

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