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Divulgação dos Resultados 4T18 e DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 4T18 e 2018

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Academic year: 2021

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DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 4T18 e 2018

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2 Eusébio (CE),11 de março de 2019 – A M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos (B3: MDIA3), líder nos mercados de biscoitos e massas no Brasil, anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre de 2018 (4T18) e ano de 2018. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards – IFRS) e as políticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

CONTATOS RI

Geraldo Luciano Mattos Júnior

Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria Tel.: (85) 4005-5874

E-mail: geraldo@mdiasbranco.com.br Fabio Cefaly

Diretor de Novos Negócios e Relações com Investidores Tel.: (11) 3883-9273

E-mail: fabio.cefaly@mdiasbranco.com.br Fernanda Carvalho

Gerente de Novos Negócios e Relações com Investidores Tel.: (85) 4005-5952

E-mail: ri@mdiasbranco.com.br Renata Lessa

Analista de Novos Negócios e Relações com Investidores Tel.: (85) 4005-5874

E-mail: ri@mdiasbranco.com.br

Website de RI: www.mdiasbranco.com.br/ri

TELECONFERÊNCIA DOS RESULTADOS

12 de março de 2019 Cotação:

Fechamento em 08/03/2019 MDIA3: R$ 45,65 por Ação Valor de Mercado: R$ 15,5 bilhões Horários:

> Português (BR GAAP) 10h00 (horário de Brasília)

09h00 (horário de Nova Iorque) Tel.: +55 (11) 3181-8565 Senha: M. Dias Replay: +55 11 3193-1012 ou +55 11 2820-4012 Código: 0666489# > Inglês (BR GAAP) 10h00 (horário de Brasília) 09h00 (horário de Nova Iorque) Tel.: +1 (844) 763-8274 ou +1 (412) 717-9627 Senha: M. Dias Replay.: +55 11 3193-1012 ou +55 11 2820-4012 Código: 0868004#

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COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores e Senhoras,

Apresentamos os resultados consolidados referentes ao quarto trimestre de 2018 (4T18) e ao ano de 2018, oportunidade em que ratificamos nosso compromisso com as melhores práticas de transparência e de divulgação, dedicados a possibilitar aos acionistas e à sociedade a mais ampla e correta interpretação dos nossos negócios e propósitos.

Convictos do potencial de crescimento sustentável da M. Dias Branco, ao longo de 2018, investimos e realizamos iniciativas importantes para solidificar a nossa posição de liderança no mercado brasileiro. Diante de um ambiente econômico complexo, tivemos disciplina na execução das prioridades e avançamos em pilares fundamentais de nossa estratégia.

Por R$ 1,5 bilhão, adquirimos 100% da Piraquê1, marca líder no estado do Rio de Janeiro, com produtos de

alto valor agregado. A Piraquê se junta a outras seis marcas da M. Dias Branco com vendas anuais superiores a R$ 500 milhões.

Realizamos também outros projetos importantes que nos permitirão avançar e garantir nossa competitividade. Iniciamos os estudos para a reavaliação de nossa malha logística, realizamos a primeira rodada de conexão com startups (Projeto Germinar), aprimoramos nosso modelo de precificação, permitindo que as decisões de ajustes aconteçam a partir de informações mais granulares, ampliamos nossas exportações para 37 países, inclusive com produtos específicos para esta vertente do negócio, e lançamos itens com alto potencial de crescimento, como o biscoito Delicitá Cristal, que representou uma inovação relevante na categoria de Crackers.

Avançamos também em diversos aspectos ambientais e sociais, deixando claro o nosso compromisso com estes temas. Por meio de Grupos de Trabalhos, discutimos periodicamente como tornar nossa atuação cada vez mais sustentável e relevante para a sociedade, com definição de metas e ações que impulsionam nossa evolução. Destacamos a realização do primeiro inventário de emissões de gases de efeito estufa, o mapeamento nutricional de todo nosso portfólio de produtos e o trabalho contínuo com as instituições sociais localizadas próximas às nossas indústrias.

Em 2018, nossa receita líquida cresceu 11,3% frente a 2017, com expansão de participação de mercado no encerramento do ano, de 31,9% para 35,6% em biscoitos e de 33,5% para 37,9% em massas, ambas na comparação entre o último bimestre de 2017 e o último bimestre de 2018. Ao mesmo tempo, frente a um contexto de forte alta do trigo, principal insumo dos itens que produzimos e vendemos, e com o reconhecimento de despesas não recorrentes, vimos nossa lucratividade ser negativamente impactada, com a margem EBITDA passando de 17,8% em 2017 para 15,5% em 2018.

Adicionalmente, encerramos o ano com boas condições de endividamento e posição de caixa, habilitados para continuarmos investindo no crescimento da M. Dias Branco de forma orgânica e inorgânica, imbuídos dos mais elevados padrões de gestão empresarial e governança corporativa. Ressaltamos o nosso compromisso de continuar crescendo, investindo no Brasil e na conquista de novos mercados, consolidando e diversificando nossa atuação, sempre firmes em oferecer alimentos para a felicidade e o bem-estar das pessoas.

1 Indústria de Produtos Alimentícios Piraquê S.A., empresa de alimentos que a Companhia adquiriu 100% de suas ações em 16 de maio

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Nas próximas páginas, apresentamos os resultados do 4T18 e do ano de 2018. Os resultados da Piraquê, referentes ao período de 17 de maio a 31 de dezembro de 2018, estão contemplados nas informações consolidadas apresentadas neste documento, e nas páginas 21 a 23 divulgamos algumas informações sem os resultados da Piraquê (“sem Piraquê”).

Como observado no gráfico abaixo, o crescimento de 11,3% da receita líquida entre 2018 e 2017 (+ 3,4% sem Piraquê) deu-se principalmente pelo aumento de preço médio em todas as linhas de produtos, ao passo que os volumes foram negativamente impactados pelas retrações em “farinha e farelo” e “margarinas e gorduras”. Na página 22 apresentamos esta mesma informação sem Piraquê.

No 4T18, como demonstrado no gráfico a seguir, o crescimento de 15,8% da receita líquida frente ao 4T17 (+3,5% sem Piraquê) deu-se também pelo aumento do preço médio em todas as linhas de produtos, mesmo quando não consideramos os resultados da Piraquê, conforme demonstrado na página 22.

Principais Indicadores 4T18 4T17 AH%

4T17-4T18 3T18 AH% 3T18-4T18 2018 2017 AH% 2017-2018 Receita Líquida (R$ MM) 1.579,6 1.363,9 15,8% 1.744,6 -9,5% 6.025,1 5.415,4 11,3% Volume de Vendas Total (Em mil toneladas) 444,3 474,8 -6,4% 495,1 -10,3% 1.824,0 1.836,1 -0,7% Volume de Vendas de Biscoitos (Em mil toneladas) 138,0 135,7 1,7% 160,4 -14,0% 556,9 528,8 5,3% Volume de Vendas de Massas (Em mil toneladas) 101,5 92,3 10,0% 109,9 -7,6% 388,8 356,8 9,0% Market share de biscoitos (volume)* 35,6% 31,9% 3,7 p.p 34,6% 1 p.p 34,0% 32,5% 1,5 p.p Market share de massas (volume)* 37,9% 33,5% 4,4 p.p 38,2% -0,3 p.p 36,0% 32,4% 3,6 p.p Lucro Líquido (R$ MM) 139,8 201,9 -30,8% 234,3 -40,3% 723,5 844,3 -14,3% Ebitda (R$MM) 189,9 194,3 -2,3% 283,8 -33,1% 933,0 966,4 -3,5%

Margem Ebitda 12,0% 14,2% -2,2 p.p 16,3% -4,3 p.p 15,5% 17,8% -2,3 p.p

Caixa (Dívida) Líquidos (R$ MM) (763,5) 596,6 n/a (684,7) 11,5% (763,5) 596,6 n/a Caixa (Dívida) Líquidos / Ebitda (últ. 12 meses) (0,6) 0,6 n/a (0,7) -14,3% (0,6) 0,6 n/a Capex (R$ MM) 86,5 79,4 8,9% 70,0 23,6% 301,1 329,5 -8,6% Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 39,1 9,0 n/a 252,7 -84,5% 779,9 870,8 -10,4%

(*) Os valores apresentados no 4T18 e 4T17 referem-se ao período de nov/dez de 2018 e 2017. (*) Os valores apresentados no 3T18 referem-se ao período de jul/ago de 2018.

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A forte alta do preço do trigo ao longo de 2018 provocou um aumento significativo do custo deste insumo em nossos custos: 30,3% entre 2018 e 2017 e 44,4% entre o 4T18 e 4T17.

De forma a mitigar o impacto desfavorável mencionado acima, reajustamos nossos preços ao longo do ano, com efeito líquido de +11,9% na comparação entre 2018 e 2017 (+7,1% sem Piraquê) e 24% entre o 4T18 e 4T17 (+16% sem Piraquê). Nas próximas páginas apresentamos as variações de preço médio por linha de produto.

Antes de comentarmos sobre a evolução da lucratividade, lembramos que no início de 2018 entrou em vigor o Pronunciamento Técnico CPC 47 – Receita de contrato com o cliente, que introduziu mudanças no reconhecimento da receita. Na análise da norma, a Companhia concluiu que não há alterações relevantes no processo de reconhecimento de receita, contudo destaca que em algumas transações com clientes, tais como ações comerciais de pontos extras, dentre outras, até então reconhecidas como despesas comerciais, passaram a ser classificadas como item de redução da receita bruta desde o 1T18.

No ano de 2018,o efeito dessa mudança foi de R$ 43,5 milhões ou 0,7 % da receita líquida (R$ 10,9 milhões ou 0,7% da receita líquida no 4T18), e é percebido na receita líquida, preços médios, nas despesas comerciais, assim como em todas as representatividades sobre a receita líquida consolidada em 2018 frente aos mesmos períodos do ano anterior.

Como observado nos gráficos a seguir, enquanto as despesas operacionais (despesas com vendas e demais despesas operacionais) contribuíram positivamente para a melhora da margem EBITDA, a alta do preço do

trigo e as despesas não recorrentes (integração da Piraquê e Comitê Independente2) levaram à retração das

margens no ano e no trimestre. Vale ainda ressaltar, que em maio de 2018, iniciamos o processo de integração

da Piraquê e algumas sinergias já foram capturadas e refletidas em sua margem EBITDA ajustada3, que

evoluiu de 14% em 2017 para 15,3% em 2018. Contudo, o maior potencial de sinergias será capturado ao longo dos próximos dois anos.

2Comitê Independente concluiu os trabalhos em dezembro de 2018 e foi constituído, conforme Fato Relevante arquivado em 19/04/2018. 3Margem EBITDA da Piraquê ajustada de despesas não recorrentes com consultoria e reestruturação.

17,8% 15,5% 3,9% 0,9% 0,7% 0,5% 0,5% Margem EBITDA 2017 Trigo e farinha de terceiros Outros itens da margem bruta Despesas com vendas Despesas não recorrentes Demais despesas operacionais Margem EBITDA 2018

Variação Margem EBITDA (%RL) 2017 vs. 2018 | M.Dias + Piraquê

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¹Nota: % Variação da margem bruta sem considerar a representatividade da depreciação do CPV sobre a receita líquida.2Nota: Despesas não recorrentes com integração da Piraquê (R$ 6,4 milhões), Comitê independente (R$ 19,5 milhões) e despesas realizadas pela Piraquê com consultoria e reestruturação (R$ 4,9 milhões).3Nota: Referente às despesas administrativas, honorários da administração, despesas tributárias e outras despesas operacionais.

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2

Var. Margem bruta

¹Nota: % Variação na Margem bruta sem considerar a representatividade da depreciação do CPV sobre a receita líquida.2Nota: Despesas

não recorrentes com integração da Piraquê (R$ 2,0 milhões), Comitê independente (R$ 11,4 milhões) e despesas realizadas pela Piraquê com consultoria e reestruturação (R$ 0,1 milhão).3Nota: Referente às despesas administrativas, honorários da administração, despesas tributárias e outras despesas operacionais.

14,2% 4,8% 12,2% 1,3% 1,0% 0,9% 1,4% Margem EBITDA 4T17 Trigo e farinha de terceiros Outros itens da margem bruta Despesas com vendas Despesas não recorrentes Demais despesas operacionais Margem EBITDA 4T18

Variação Margem EBITDA (%RL) 4T18 vs. 4T17 | M.Dias + Piraquê 1

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Em função dos fatores já mencionados, o EBITDA de 2018 retraiu 3,5% (-9,4% sem Piraquê), o Lucro Líquido recuou 14,3% (-16,0% sem Piraquê) e encerramos o período com uma relação de dívida líquida / EBITDA (últimos 12 meses) de 0,6.

Nos gráficos abaixo, apresentamos a variação no EBITDA da M. Dias Branco sem Piraquê, as despesas não recorrentes, bem como o EBITDA da Piraquê contemplado na consolidação no ano e no trimestre.

Com relação ao lucro líquido, a retração deu-se pelos fatores explicados acima, bem como pelo início da depreciação de novas linhas de produção ao longo dos últimos meses, pela consolidação das despesas com depreciação e amortização da Piraquê e pelo menor resultado financeiro em 2018 versus 2017, decorrente do resgate de aplicações financeiras para pagamento da aquisição da Piraquê e do aumento do endividamento. Vale mencionar, que em 2018 as atualizações de créditos tributários foram reconhecidas como receita financeira, no montante de R$ 50,4 milhões, e contribuíram positivamente para o resultado financeiro.

844,3 723,5 0,2 54,8 40,0 41,3 25,4 3,7 2,2 30,8 2,8 Lucro Líquido 2017 Variação do EBITDA Depreciação e amortização Atualização de crédito tributário Rendimento de aplicações financeiras

Juros sobre dívida Outros itens do resultado financeiro

IR/CSLL Despesas não recorrentes Ajuste a Valor Justo da Piraquê (PPA ) Lucro Líquido 2018

Variação Lucro Líquido 2018 vs. 2017 (R$ Milhões) | M.Dias + Piraquê

1Nota: Variação do EBITDA sem as despesas não recorrentes e custos/despesas com ajuste a valor justo da Piraquê (PPA).2Nota: Na variação contempla custo e despesa de depreciação e amortização da Piraquê no valor de R$ 37,2 milhões.3Nota: Despesas não recorrentes se referem às despesas com integração da Piraquê (R$ 6,4 milhões), Comitê independente (R$ 19,5 milhões) e despesas realizadas pela Piraquê com consultoria e reestruturação (R$ 4,9 milhões).4Nota:PPA (Purchase Price Allocation) é o processo de alocar o custo de aquisição de uma empresa aos seus ativos adquiridos e passivos assumidos, avaliados a seu Valor Justo. O excedente é considerado ágio (goodwill).

1 3

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Var. Resultado Financeiro

2 966,4 875,1 933,0 65,4 25,9 65,6 2,8 4,9 EBITDA 2017 Consolidado

Var. EBITDA sem Piraquê e sem despesas não recorrentes Despesas não recorrentes M Dias Branco

EBITDA sem Piraquê EBITDA da Piraquê (17/mai a 31/dez) sem despesas não recorrentes

Ajuste a Valor Justo de Estoques da Piraquê (PPA ) Despesas não recorrentes Piraquê EBITDA 2018 Consolidado

Variação EBITDA 2018 vs. 2017 (R$ Milhões) | M.Dias + Piraquê

2 1

¹Nota: Despesas realizadas pela M. Dias Branco com integração da Piraquê (R$ 6,4 milhões) e Comitê independente (R$ 19,5 milhões). ²Nota: Ajuste ao valor justo de estoque da Piraquê, realizado no 2º trimestre de 2018.

³Nota: Despesas realizadas pela Piraquê com consultoria e reestruturação.

M.Dias Piraquê 3 194,3 164,6 189,9 16,3 13,4 25,4 0,1 EBITDA 4T17 Consolidado Var. EBITDA sem Piraquê e sem despesas não recorrentes Despesas não recorrentes M Dias Branco EBITDA sem Piraquê EBITDA da Piraquê 4T18 sem despesas não recorrentes Despesas não recorrentes Piraquê EBITDA 4T18 Consolidado

Variação EBITDA 4T18 vs. 4T17 (R$ Milhões) | M.Dias + Piraquê

2

1

¹Nota: Despesas realizadas pela M. Dias Branco com i ntegração da Piraquê (R$ 2,0 mi lhões) e Comitê independente (R$ 11,4 milhões).

²Nota: Despesas realizadas pela Piraquê com consultoria e reestruturação.

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Investimos R$ 86,5 milhões no 4T18 (+8,9% vs. 4T17) e R$ 301,1 milhões em 2018 (-8,6% vs. 2017) em nossa infraestrutura, com destaque para: (i) construção em curso da nova unidade moageira em Bento Gonçalves (RS); (ii) modernização dos silos nas unidades de Cabedelo (PB); (iii) ampliação da capacidade de armazenagem do centro de distribuição da unidade de Maracanaú (CE); (iv) automatização de encaixotamento e melhorias na capacidade de armazenagem na unidade de Jaboatão dos Guararapes (PE); e (v) implantação da linha de farinha doméstica na unidade em Eusébio (CE).

As disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais totalizaram R$ 39,1 milhões no 4T18 (R$ 9,0 milhões no 4T17) e R$ 779,9 milhões em 2018 (R$ 870,8 milhões em 2017). Dentre os acontecimentos que afetaram as disponibilidades geradas no ano estão o aumento de contas a receber e a elevação do nível de cobertura dos estoques, com saldo de R$ 765,6 milhões no 4T18 (R$ 640,3 milhões no 4T17), consequência dos ajustes que realizamos em nossa cadeia de suprimentos, com foco na elevação do nível

de serviço, do maior estoque de matéria prima e da aquisição da Piraquê.

Daremos continuidade ao nosso plano de crescimento, com base nos nossos pilares estratégicos: marcas, verticalização, distribuição, expansão orgânica e por aquisições, inovação, desenvolvimento dos colaboradores e eficiência operacional, com constante evolução das práticas sustentáveis (social, ambiental e de governança). Tudo isso alinhado a um time forte, com remuneração relacionada aos objetivos de curto e longo prazo da Companhia, com foco na satisfação de nossos clientes/consumidores e na geração de valor aos acionistas.

Cresceremos nas regiões e subcategorias de produtos em que ainda temos uma menor participação de mercado, por meio de uma estratégia comercial executada com disciplina, investimentos de marketing assertivos e coerentes, um modelo de precificação mais sofisticado e sempre buscando oportunidades de atuação em novos produtos alimentícios e com a tecnologia a serviço do modelo de negócios.

Assim, seguimos confiantes no potencial de crescimento sustentável da M. Dias Branco, certos de que estamos fazendo os investimentos necessários, e convictos de que os resultados alcançados até aqui, devem-se, essencialmente, à dedicação de nosso time de colaboradores e parceiros, aos quais prestamos os nossos mais sinceros agradecimentos. Esse time, mesmo diante de um cenário desafiador, continua trabalhando firme de forma que a M. Dias Branco e todas as suas marcas sejam cada vez mais lembradas e desejadas por nossos clientes e consumidores.

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CANAL DE VENDAS

DESTAQUES DE MERCADO

MARKET SHARE

Apresentamos no gráfico abaixo o market share Brasil (em % de volume vendido) da M. Dias Branco, líder nacional nos mercados de massas e biscoitos, e dos principais concorrentes no período acumulado de janeiro a dezembro de 2018.

Como observado na tabela abaixo, o aumento significativo do canal varejo e a redução do atacado ocorreu pela consolidação do Mix de Clientes da Piraquê, que tem a maior parte das vendas direcionada ao varejo. Ressalta-se, ainda, o aumento da nossa participação no canal “cash & carry” no ano de 2018, que vem

apresentando taxas elevadas de crescimento nos últimos anos, com abertura de novas lojas em todas as

regiões do Brasil.

Nota: Mix de clientes, considerando a receita bruta deduzida de descontos.

M Dias Branco 34,0% Em presa A 8,2% Em presa B 6,9% Em presa C 6,8% Em presa D 5,4% Em presa E 5,0% Outros 33,7%

Market Share Biscoitos* - Brasil

(em % de volume vendido)

* Dados da AC NIELSEN para o período de jan a dez de 2018, contemplando Piraquê de mai-dez/18 M Dias Branco 36,0% Em presa F 12,5% Em presa G 8,6% Em presa H 7,0% Em presa I 4,9% Em presa J 3,1% Outros 27,9%

Market Share Massas* - Brasil

(em % de volume vendido)

* Dados da AC NIELSEN para o período de jan a dez de 2018, contemplando Piraquê em mai-dez/18

Mix de Clientes 4T18 4T17 Variação 2018 2017 Variação

Varejo 29,0% 23,8% 5,2 p.p 27,2% 24,8% 2,4 p.p

Atacado 23,8% 28,1% -4,3 p.p 25,3% 28,2% -2,9 p.p

Key Account / Rede Regional 21,3% 19,7% 1,6 p.p 21,0% 20,5% 0,5 p.p

Cash & Carry 19,0% 19,7% -0,7 p.p 19,4% 17,9% 1,5 p.p

Distribuidores 5,2% 6,9% -1,7 p.p 5,5% 6,9% -1,4 p.p

Indústria 0,9% 0,9% 0 p.p 0,9% 1,0% -0,1 p.p

Outros 0,8% 0,9% -0,1 p.p 0,7% 0,7% 0 p.p

TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

* Nota: Receita bruta deduzida de descontos.

Sequência Acumulado Na Faixa Acumulada Na Faixa Acumulada

Maior Cliente 1 215,5 10,9% 10,9% 810,7 11,0% 11,0% 49 Subsequentes 50 541,3 27,4% 38,3% 2.028,8 27,5% 38,5% 50 Subsequentes 100 148,6 7,5% 45,8% 541,1 7,3% 45,8% 900 Subsequentes 1.000 517,3 26,2% 72,0% 1.965,9 26,6% 72,4% Demais Clientes Todos 553,7 28,0% 100,0% 2.030,7 27,6% 100,0%

TOTAL 1.976,4 7.377,2

Maiores Clientes Vendas 4T18 (R$ Milhões) *

Participação na Receita

Líquida de Descontos (%) Vendas 2018 (R$ Milhões) *

Participação na Receita Líquida de Descontos (%)

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DESTAQUES OPERACIONAIS

NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO

Nota: A Capacidade total de produção é a máxima que se consegue extrair dos equipamentos, considerando as reduções provocadas pelas paradas de manutenção, tempo de setup, limpeza das linhas, restrições quanto à quantidade máxima de turnos admitidos em cada planta, etc.

O acréscimo na capacidade total de produção entre 2018 e 2017, reflete a adição da capacidade produtiva da Piraquê (biscoitos, massas e gorduras) nos números consolidados e a instalação de um novo desodorizador na unidade produtiva de gordura vegetal em Fortaleza (CE), em setembro de 2017. Com relação à queda no nível de utilização da capacidade, ocorrida no ano de 2018 e no quarto trimestre versus o mesmo período do ano anterior, deve-se, principalmente, ao menor nível de utilização na Piraquê e a redução do volume de produção de farinha/farelo. A retração do volume de produção em 2018 em relação a 2017 aconteceu em virtude da adequação à demanda e melhor gestão de estoques.

No 4T18 versus 3T18, tivemos menor capacidade de produção, em função do aumento de manutenções preventivas no 4T18, pois foram concedidas férias coletivas em diversas unidades industriais nesse trimestre. Esses fatores contribuíram para um menor nível de utilização da capacidade.

177,6 179,6 199,4 223,2 216,3 75,7% 68,3% 72,7% 73,6% 63,2% 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 Capacidade % de utilização

Biscoitos - Capacidade de Produção (em mil TON) e Nível de Utilização (%)

119,0 117,2 125,6 138,0 129,9 73,5% 69,0% 79,8% 86,6% 75,3% 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 Capacidade % de utilização

Massas - Capacidade de Produção (em mil TON) e Nível de Utilização (%)

478,0 478,0 478,0 478,0 478,0 81,3% 75,2% 79,7% 83,6% 70,5% 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 Capacidade % de utilização

Farinha e Farelo - Capacidade de Produção (em mil TON) e Nível de Utilização (%)

90,0 90,0 93,2

97,4 97,7

47,2% 43,7% 46,9% 49,4% 45,3%

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Capacidade % de utilização

Marg. e Gorduras - Capacidade de Produção (em mil TON) e Nível de Utilização (%)

4T18 4T17 4T18 4T17 4T18 4T17 4T18 4T17 4T18 4T17 4T18 4T17

Produção Total 136,8 134,4 97,8 87,5 337,0 388,6 44,3 42,5 4,5 4,2 620,4 657,2 Capacidade Total de Produção 216,3 177,6 129,9 119,0 478,0 478,0 97,7 90,0 10,9 10,0 932,8 874,6

Nível de Utilização da Capacidade 63,2% 75,7% 75,3% 73,5% 70,5% 81,3% 45,3% 47,2% 41,3% 42,0% 66,5% 75,1%

* Em mil toneladas

* * Bolos, Snacks, Mistura para Bolos e Torradas. Margarina e Gordura

4T18 3T18 4T18 3T18 4T18 3T18 4T18 3T18 4T18 3T18 4T18 3T18

Produção Total 136,8 164,3 97,8 119,5 337,0 399,8 44,3 48,1 4,5 4,3 620,4 736,0 Capacidade Total de Produção 216,3 223,2 129,9 138,0 478,0 478,0 97,7 97,4 10,9 11,8 932,8 948,4

Nível de Utilização da Capacidade 63,2% 73,6% 75,3% 86,6% 70,5% 83,6% 45,3% 49,4% 41,3% 36,4% 66,5% 77,6%

* Em mil toneladas

* * Bolos, Snacks, Mistura para Bolos e Torradas

2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Produção Total 568,8 551,4 398,4 364,2 1.477,5 1.584,4 175,4 161,6 16,5 17,1 2.636,6 2.678,7 Capacidade Total de Produção 818,5 721,1 510,7 469,9 1.912,0 1.912,0 378,3 229,5 43,4 39,3 3.662,9 3.371,8

Nível de Utilização da Capacidade 69,5% 76,5% 78,0% 77,5% 77,3% 82,9% 46,4% 70,4% 38,0% 43,5% 72,0% 79,4%

* Em mil toneladas

* * Bolos, Snacks, Mistura para Bolos e Torradas

Total

Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e

Gorduras

Outras linhas de

produtos ** Total

Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e

Gorduras Outras linhas de produtos ** Total Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e

Gorduras

Outras linhas de produtos **

(10)

10

FARINHA DE TRIGO

GORDURA

VERTICALIZAÇÃO

No ano de 2018, o nível de verticalização de farinha de trigo foi de 85,0% (92,1% em 2017) e no 4T18 foi de 81,2% (91,3% no 4T17). Esta redução deu-se, principalmente, pelo fato das unidades da Piraquê terem consumido 100% de farinha de terceiros.

A verticalização de gordura foi de 98,7% em 2018 versus 82,6% em 2017 e no 4T18 foi de 99,3% (94,1% no 4T17). Este aumento foi resultado da evolução da capacidade de produção, a partir da instalação, em setembro/2017, de um novo desodorizador na unidade produtiva de margarinas e gorduras em Fortaleza (CE), e pelo fato da Piraquê também ser verticalizada em gordura, direcionando parte da produção para consumo nas unidades da M.Dias Branco em Lençóis Paulista (SP) e Bento Gonçalves (RS).

DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS

Nota: Nos gráficos de consumo da Companhia, evidenciamos a origem da farinha de trigo e gordura que consumimos no período, destacando o percentual que foi fabricado internamente (produção própria) e o percentual que foi adquirido de terceiros (origem externa). Nos gráficos de destino da produção, evidenciamos o percentual da farinha de trigo e gordura produzida que foi destinada à venda e destinada à fabricação de biscoitos, massas etc (consumo interno).

50,3% 49,2% 45,4% 43,4% 46,3%

49,7% 50,8% 54,6% 56,6% 53,7%

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

DESTINO DA PRODUÇÃO

Venda Consumo Interno

91,3% 90,6% 86,6% 83,0%

81,2%

8,7% 9,4% 13,4% 17,0% 18,8%

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

CONSUMO DA COMPANHIA

Produção Própria Origem Externa

43,8% 45,1% 40,0% 35,1% 38,4% 56,2% 54,9% 60,0% 64,9% 61,6%

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

DESTINO DA PRODUÇÃO

Venda Consumo Interno

94,1% 98,2% 97,4% 99,7% 99,3%

5,9% 1,8% 2,6% 0,3%

0,7%

4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

CONSUMO DA COMPANHIA

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11

DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS

RECEITA LÍQUIDA

No comparativo 2018 versus 2017, a receita líquida cresceu 11,3%, apresentando um aumento de 11,9% do preço médio e uma redução de 0,7% nos volumes.

Como já comentado na introdução deste documento, a aquisição da Piraquê e o aumento do preço médio em todas as linhas de produtos foi o principal fator do crescimento da receita líquida, compensando a retração dos volumes nas linhas de “farinha e farelo” e “margarinas e gorduras”. No ano de 2018, tivemos um cenário de alta do custo do trigo e do câmbio, que resultou em reajustes de preços mais dinâmicos e em patamares superiores ao que geralmente praticamos.

Apresentamos abaixo exemplos de lançamentos e algumas ações comerciais e de marketing realizadas em 2018:

▪ Lançamento de 35 novos produtos no mercado, com destaque para: (i) biscoito recheado sabor baunilha Treloso Power da marca Vitarella; (ii) biscoitos Antenados da marca Estrela; (iii) biscoito tradicional, integral e cristal Delicitá da marca Vitarella; (iv) Adorita Tropical, um creme vegetal

exclusivo para exportação, com o benefício de não necessitar de conservação em geladeira; (v) biscoitos cookies, mini roladinho de goiaba e mini maizena, e torradas da marca Piraquê.

▪ Investimentos em marketing e comercial: realizamos

diversas campanhas de marketing epromoções com entrega

de prêmios para alavancar as vendas no sell-out, tais como:

“Vitarella 25 anos irresistíveis”, “Treloso Tubers”, “Detalhes que fazem a diferença” da marca Adria, “Almoço em Família” da marca Isabela, “1 ano de salário garantido” da marca Estrela, “Promoção Vá de Piraquê”, “65 anos de Fortaleza”,

“Receita premiada” da marca Fortaleza, entre outras. As campanhas realizadas também tinham como objetivo

impulsionar as vendas de produtos com maior valor agregado e promover interações com consumidores através das plataformas digitais de cada marca. Para conquistar pontos extras nos pontos de venda fizemos campanha de incentivo aos nossos promotores.

Linhas de Produto Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd.

Biscoitos 3.327,7 556,9 5,98 2.870,1 528,8 5,43 15,9% 5,3% 10,1%

Massas 1.274,1 388,8 3,28 1.160,6 356,8 3,25 9,8% 9,0% 0,9%

Farinha e Farelo 953,1 781,2 1,22 918,6 850,7 1,08 3,8% -8,2% 13,0%

Margarinas e Gorduras 318,9 80,0 3,99 326,7 83,6 3,91 -2,4% -4,3% 2,0%

Outras Linhas de Produtos** 150,5 16,5 9,12 139,4 16,2 8,60 8,0% 1,9% 6,0%

Diversos 0,8 0,6 1,33 - - - - -

-TOTAL 6.025,1 1.824,0 3,30 5.415,4 1.836,1 2,95 11,3% -0,7% 11,9%

* Receita Líquida em R$ milhões, Peso Líquido de Devoluções em Toneladas Mil e o Preço Médio Líquido em R$/Kg. ** Bolos, Snacks, Mistura para Bolos, Refrescos e Torradas

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12

▪ Participação em eventos: Marcamos presença internacional, na Summer Fancy Food, que ocorreu em Nova York (EUA), na Feira Sial – Inspire Food Business, em Paris e a Feira Yummex Midle East 2018, em Dubai, além de diversos eventos para divulgação do nosso portfólio de produtos, como: Super Bahia (BA), Festival Halleluya (CE), Supermix (PE), entre outros.

No 4T18, nossa receita líquida totalizou R$ 1.579,6 milhões, apresentando um crescimento de 15,8% versus o 4T17, com aumento de 24,0% do preço médio e redução 6,4% nos volumes.

Sobre o 4T18 versus o 3T18, a receita líquida retraiu 9,5%, consequência da redução nos volumes de 10,3%, frente ao aumento do preço médio de 1,1%.

Linhas de Produto Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd.

Biscoitos 859,2 138,0 6,23 988,1 160,4 6,16 -13,0% -14,0% 1,1%

Massas 348,1 101,5 3,43 366,7 109,9 3,34 -5,1% -7,6% 2,7%

Farinha e Farelo 248,5 178,5 1,39 265,4 200,2 1,33 -6,4% -10,8% 4,5%

Margarinas e Gorduras 86,4 22,0 3,93 83,1 20,4 4,07 4,0% 7,8% -3,4%

Outras Linhas de Produtos** 37,4 4,3 8,70 41,1 4,2 9,79 -9,0% 2,4% -11,1%

Diversos 0,0 - - 0,2 0,0 - -100,0% -

-TOTAL 1.579,6 444,3 3,56 1.744,6 495,1 3,52 -9,5% -10,3% 1,1%

* Receita Líquida em R$ milhões, Peso Líquido de Devoluções em Toneladas Mil e o Preço Médio Líquido em R$/Kg. ** Bolos, Snacks, Mistura para Bolos, Refrescos e Torradas

4T18 3T18 Variações 1.400,8 1.206,2 1.375,6 1.469,7 1.363,9 1.217,4 1.483,5 1.744,6 1.579,6 472,5 401,9 458,4 501,0 474,8 420,0 464,6 495,1 444,3 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Rec. Líquida Volume

Receita Líquida (em R$ milhões) e Volume Líquido (em ton mil)

Linhas de Produto Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd. Rec. Líquida Peso Preço Méd.

Biscoitos 859,2 138,0 6,23 727,9 135,7 5,36 18,0% 1,7% 16,2%

Massas 348,1 101,5 3,43 285,0 92,3 3,09 22,1% 10,0% 11,0%

Farinha e Farelo 248,5 178,5 1,39 231,4 220,8 1,05 7,4% -19,2% 32,4%

Margarinas e Gorduras 86,4 22,0 3,93 82,6 21,6 3,82 4,6% 1,9% 2,9%

Outras Linhas de Produtos** 37,4 4,3 8,70 37,0 4,4 8,41 1,1% -2,3% 3,4%

TOTAL 1.579,6 444,3 3,56 1.363,9 474,8 2,87 15,8% -6,4% 24,0%

* Receita Líquida em R$ milhões, Peso Líquido de Devoluções em Toneladas Mil e o Preço Médio Líquido em R$/Kg. ** Bolos, Snacks, Mistura para Bolos, Refrescos e Torradas

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13

DESTAQUES - BISCOITOS

Como observado nos gráficos a seguir, em linha com a nossa estratégia, a representatividade das demais regiões do país (fora o Nordeste), passou de 29,7% em 2017 para 35,7% em 2018, fruto da aquisição da Piraquê, que tem cerca de 95% das vendas na região Sudeste e do crescimento das demais marcas da M. Dias Branco. Nossas exportações alcançaram 37 países (25 países em 2017), com uma receita bruta de R$ 46,0 milhões no ano de 2018 (+31,3% vs. 2017) e de R$ 11,0 milhões no 4T18 (+10,6% vs. 4T17).

Com relação à composição da receita por linha de produtos, destaque para a maior representatividade da linha de biscoitos, que passou de 53,0% em 2017 para 55,2% em 2018.

Na linha de biscoitos, a receita líquida cresceu 15,9% em 2018 frente a 2017 (volume +5,3% e preço médio +10,1%) e 18,0% no 4T18 versus 4T17 (volume +1,7% e preço médio +16,2%), com destaque para o crescimento do volume fora da região Nordeste, em especial nas famílias maria/maizena, recheados e salgados. Mantivemos crescimento de dois dígitos na categoria de biscoitos com maior valor agregado, como cookies, e registramos aumento do preço médio, em função

dos reajustes de preços ocorridos no ano, e da aquisição da Piraquê, que contempla um portfólio de biscoitos com maior valor agregado.

Destacamos também as iniciativas voltadas para a nossa linha de biscoitos funcionais Adria Plus Life, que tem mantido um ritmo acelerado de crescimento e expansão de market share desde o seu lançamento (maio de 2017). Em 2018, realizamos ativações nos pontos de vendas, degustações dos produtos, campanhas promocionais de compre e ganhe e ampliamos a divulgação dos produtos em plataformas digitais, esportivas e de nutricionistas.

Com relação aos lançamentos, no 4T18 registramos receita bruta de R$ 25,4 milhões com 55 novos produtos/sabores lançados nos últimos 24 meses (52 novos produtos/sabores e receita bruta de R$ 32,1 milhões no 4T17).

No comparativo 4T18 vs. 3T18, apresentamos retração de 13,0% na receita líquida, com redução de volume de 14,0%. Esse comportamento de retração do terceiro para o quarto trimestre é recorrente historicamente, visto que dezembro é um mês de datas festivas e férias, momento em que há mudança no hábito de consumo.

62,1% 68,2% 63,7% 69,8% 24,9% 17,4% 22,9% 16,4% 6,4% 6,5% 6,2% 6,4% 3,5% 4,3% 3,7% 3,9% 2,6% 3,1% 2,9% 3,0% 0,5% 0,5% 0,6% 0,5% 4T18 4T17 2018 2017

Vendas por Região (% da Receita Bruta deduzida de descontos e devoluções)

Exterior Centro-Oeste Norte Sul Sudeste Nordeste 715,2 611,8 726,8 803,6 727,9 652,1 828,3 988,1 859,2 137,1 113,3 133,3 146,5 135,7 118,4 140,1 160,4 138,0 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 Rec. Líquida Volume

Biscoitos- Receita Líquida (em R$ milhões) e Volume líquido (em ton mil)

54,4% 53,4% 55,2% 53,0% 22,0% 20,9% 21,1% 21,4% 15,7% 17,0% 15,8% 17,0% 5,5% 6,1% 5,3% 6,0% 2,4% 2,6% 2,6% 2,6% 4T18 4T17 2018 2017

Composição da Receita Operacional Líquida

Outras linhas de produtos Margarinas e Gorduras Farinha e Farelo Massas Biscoitos

(14)

14

DESTAQUES - MASSAS

No ano de 2018, nossa receita líquida de massas aumentou 9,8% frente a 2017 (volume + 9,0% e preço médio +0,9%) e no 4T18 cresceu 22,1% (volume +10,0% e preço médio +11,0%) em relação ao 4T17. Registramos crescimento, principalmente, nas categorias de grano duro, comum e massas com ovos.

No ano, destaque para o aumento de volume em massa comum nas regiões Nordeste e Sudeste, bem como nas exportações. Ainda em relação ao Sudeste, registrou-se aumento no volume de

vendas nas famílias grano duro e ovos, categorias de massas com maior valor agregado.

Comparando o 4T18 vs. 3T18, houve uma redução de 5,1% na receita líquida de massas, devido a redução dos volumes de 7,6% e do aumento do preço médio em 2,7%.

DESTAQUES – FARINHA E FARELO DE TRIGO

Na linha de farinha e farelo de trigo, nossa receita líquida cresceu 3,8% em 2018 (preço médio +13,0% e volume -8,2%) versus 2017, e no 4T18 em relação ao 4T17, a receita líquida de farinha e farelo aumentou

7,4% (preço médio +32,4% e volume -19,2%).

O preço médio da farinha de trigo foi reajustado ao longo de 2018 decorrente do aumento do custo do trigo em grão e a redução dos volumes de farinha de trigo, aconteceu na categoria industrial. O volume de farelo também registrou queda, visto que foi reduzida a produção de farinha de trigo no ano de 2018, sendo

disponibilizada uma menor quantidade do subproduto ao mercado. Já a farinha de trigo doméstica registrou crescimento de 4,8%, e encerramos o ano de 2018 com 28,8% de market share volume na região Nordeste

(27,7% em 2017), como resultado das acertadas iniciativas comerciais e mercadológicas aplicadas ao longo

do ano, como as campanhas promocionais de compre e ganhe.

No comparativo 4T18 vs. 3T18, a receita líquida de farinha e farelo reduziu 6,4%, resultado da retração de

10,8% dos volumes e do aumento de +4,5% do preço médio.

DESTAQUES - MARGARINAS E GORDURAS

A receita líquida de margarinas e gorduras reduziu 2,4% em 2018 (volume -4,3% e preço médio +2,0%), e no 4T18 cresceu

4,6% frente ao 4T17, com aumento de 2,9% no preço médio e 1,9% no volume de vendas. A retração dos volumes foi

resultado do nosso posicionamento de preços frente aos concorrentes.

Na comparação do 4T18 vs. 3T18, houve acréscimo da receita líquida em 4,0%, em função do volume do período ter sido 7,8% maior frente ao 3T18, enquanto o preço médio reduziu 3,4%.

322,7 261,9 302,6 311,1 285,0 245,1 314,2 366,7 348,1 96,9 76,2 89,7 98,6 92,3 79,0 98,4 109,9 101,5 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 Rec. Líquida Volume

Massas - Receita Líquida (em R$ milhões) e Volume líquido (em ton mil)

255,9 231,8 226,0 229,4 231,4 211,0 228,2 265,4 248,5 216,1 191,0 209,7 229,2 220,8 199,3 203,2 200,2 178,5 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Rec. Líquida Volume

Farinha e Farelo- Receita Líquida (em R$ milhões) e Volume líquido (em ton mil)

70,0 72,9 83,6 87,6 82,6 74,6 74,8 83,1 86,4 17,9 18,2 21,3 22,5 21,6 19,3 18,3 20,4 22,0 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 Rec. Líquida Volume

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15

CUSTOS

No comparativo do ano 2018 vs. 2017 e do 4T18 vs. 4T17, os custos dos produtos vendidos cresceram em valores absolutos e na sua representatividade sobre a receita líquida. Relacionamos abaixo os principais efeitos favoráveis e desfavoráveis nos custos dos produtos vendidos nesses períodos comparativos.

EFEITOS FAVORÁVEIS

▪ Redução no consumo de gorduras de terceiros e aumento da verticalização nas unidades produtivas localizadas em Lençóis Paulista (SP), Jaboatão (PE) e em Bento Gonçalves (RS);

Redução de 16,6% em 2018 (-0,3% no 4T18) do custo médio do açúcar;

EFEITOS DESFAVORÁVEIS

▪ Aumento de 30,3% no custo médio do trigo consumido (BRL) em 2018 (+44,4% no 4T18), em função da elevação dos preços em USD e da desvalorização do BRL no período;

▪ Aumento de 3,7% no custo médio do óleo vegetal consumido (BRL) em 2018 (+14,4% no 4T18), em função da elevação nos preços do óleo de palma;

▪ Maior consumo de farinha de terceiros, em função basicamente da necessidade de consumo das unidades industriais da Piraquê;

▪ Elevação dos gastos com mão de obra, em decorrência, principalmente, da consolidação dos gastos da Piraquê e dos reajustes salariais definidos nos acordos coletivos ao longo de 2018;

▪ Aumento de gastos gerais com a consolidação dos gastos da Piraquê e aumento nas tarifas de gás e energia elétrica;

▪ Aumento nos gastos com depreciação, com a consolidação dos gastos da Piraquê e início da operação de novas linhas de produção.

Quando comparamos o custo dos produtos vendidos no 4T18 vs. 3T18, percebemos um aumento de 2,9 p.p. na representatividade dos custos operacionais sobre a receita líquida, em virtude, principalmente do aumento no custo do trigo e da redução dos volumes produzidos, que refletiram na menor diluição dos custos fixos.

Custos dos Produtos Vendidos

(R$ milhões) 4T18 % RL 4T17 % RL AH% 4T17-4T18 3T18 % RL AH% 3T18-4T18 2018 % RL 2017 % RL AH% 2017-2018 Matéria-Prima 703,7 44,5% 551,6 40,4% 27,6% 761,3 43,6% -7,6% 2.530,4 42,0% 2.135,3 39,4% 18,5% Trigo 434,7 27,5% 335,8 24,6% 29,5% 471,0 27,0% -7,7% 1.541,0 25,6% 1.245,4 23,0% 23,7% Óleo 110,3 7,0% 92,0 6,7% 19,9% 116,2 6,7% -5,1% 408,8 6,8% 357,9 6,6% 14,2% Açúcar 36,9 2,3% 35,9 2,6% 2,8% 42,7 2,4% -13,6% 148,1 2,5% 166,9 3,1% -11,3% Farinha de Terceiros 49,0 3,1% 16,1 1,2% n/a 48,7 2,8% 0,6% 143,7 2,4% 59,5 1,1% n/a Gordura de Terceiros 0,3 0,0% 5,5 0,4% -94,5% 0,6 0,0% -50,0% 3,6 0,1% 45,9 0,8% -92,2% Outros insumos 72,5 4,6% 66,3 4,9% 9,4% 82,1 4,7% -11,7% 285,2 4,7% 259,7 4,8% 9,8% Embalagens 108,9 6,9% 100,0 7,3% 8,9% 118,4 6,8% -8,0% 419,0 7,0% 382,3 7,1% 9,6% Mão de obra 143,9 9,1% 126,3 9,3% 13,9% 141,1 8,1% 2,0% 541,3 9,0% 467,4 8,6% 15,8% Gastos Gerais de Fabricação 101,4 6,4% 78,9 5,8% 28,5% 104,9 6,0% -3,3% 374,1 6,2% 292,6 5,4% 27,9% Depreciação e Amortização 41,0 2,6% 27,2 2,0% 50,7% 38,1 2,2% 7,6% 141,4 2,3% 102,2 1,9% 38,4% Custo das Mercadorias Vendidas 0,3 - - - n/a 0,3 0,0% 0,0% 0,8 - - - n/a

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16

LUCRO BRUTO

No ano de 2018 vs. 2017, em função da aquisição da Piraquê tivemos aumento do lucro bruto em valores nominais de 2,0%. Em relação à margem bruta registramos uma redução de 3,4 p.p., como consequência da retração dos volumes e aumento dos custos.

Como observado no gráfico ao lado, no comparativo do 4T18 vs. 4T17, houve redução do lucro bruto em valores nominais de 3,7% e retração da margem bruta em 4,1 p.p. Os reajustes de preços realizados

ao longo do ano, somados à consolidação da Piraquê, que comercializa itens de maior valor agregado, contribuíram para minimizar o aumento substancial no custo do trigo.

No comparativo do 4T18 vs. 3T18, apresentamos uma redução do lucro bruto em valores nominais de 17,1% e redução da margem bruta em 3,3 p.p, pelas razões já mencionadas.

Em adição, importa destacar que o lucro bruto contempla as subvenções para investimentos estaduais, no montante de R$ 276,2 milhões em 2018 (R$ 213,5 milhões em 2017), que transitam pelo resultado em atendimento ao CPC 07 – Subvenções Governamentais. O comportamento das subvenções governamentais estaduais nos períodos foi influenciado pela variação no consumo e custo médio do trigo.

568,4 513,5 582,5 616,6 536,5 464,2 601,7 671,8 556,6 40,6% 42,6% 42,3% 42,0% 39,3% 38,1% 40,6% 38,5% 35,2% 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Lucro Bruto Margem Bruta

Evolução histórica - Lucro Bruto e Margem Bruta

167 180 180 183 182 182 203 207 182 185 185 185 179 185 200 230 259 257 240 237 219 220 216 224 182 173 172 178 179 181 183 189 192 191 193 187 185 184 183 190 193 210 233 241 237 238 234 229 130 160 190 220 250 280 310 340 370 400

jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 jul-18 set-18 nov-18

US$

MÊS

TRIGO

Preço Médio de Aquisição no Estoque M.Dias Branco x Preço de Mercado

US$ / TON Ano 2017 e 2018 Mercado * M. Dias * Fonte: www.safras.com.br * Fonte: www.safras.com.br dez-18 3.187 2.950 2.843 2.728 2.800 2.921 2.963 2.975 3.039 2.910 2.980 2.908 2.985 2.984 2.967 3.013 3.074 3.073 3.049 3.055 3.148 3.314 3.420 3.181 2.740 2.812 2.726 2.706 2.668 2.663 2.681 2.758 2.775 2.791 2.796 2.822 2.832 2.833 2.820 2.797 2.782 2.791 2.804 2.814 2.818 2.824 2.825 2.828 2.500 2.700 2.900 3.100 3.300 3.500

jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 jul-18 set-18 nov-18 R$

MÊS ÓLEO DE SOJA

Preço Médio de Aquisição no Estoque M.Dias Branco x Preço de Mercado R$ / TON Ano 2017 e 2018 Mercado * M. Dias * Fonte: w w w.safras.com.br dez-18 986 968 861 824 839 790 800 743 723 756 732 686 772 769 764 766 698 729 648 627 627 635 623 685 822 840 903 839 837 780 788 734 702 688 692 695 742 710 720 735 717 712 718 708 707 692 683 676 500 800 1.100 1.400

jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 jul-18 set-18 nov-18 US$

MÊS

ÓLEO DE PALMA

Preço Médio de Aquisição no Estoque M.Dias Branco** x Preço de Mercado US$ / TON Ano 2017 e 2018 Mercado* M. Dias * Fonte: Braincorp ** M.Dias + Piraquê dez-18

(17)

17

DESPESAS OPERACIONAIS

No sentido de promover uma melhor compreensão das variações ocorridas nas despesas operacionais, evidenciamos de forma segregada as despesas com depreciação e amortização e despesas tributárias, conforme segue:

Ao longo do ano de 2018 passamos a ter uma gestão ainda mais rigorosa das despesas, o que contribuiu para a retração de 0,4 p.p na representatividade das despesas operacionais sobre a receita líquida em 2018 e de

0,9 p.p. no 4T18, como demonstrado no gráfico abaixo.

Já em valores absolutos, o aumento das despesas operacionais ocorrido no ano de 2018 e no 4T18 foi resultado basicamente: (i) da consolidação das despesas da Piraquê, (ii) do reajuste da tarifa de frete a partir do segundo semestre, e (iii) das despesas não recorrentes com o comitê independente, com a integração da Piraquê e com despesas realizadas pela Piraquê com consultoria e reestruturação, que somaram R$ 30,8 milhões no ano de 2018 (R$ 13,5 milhões no 4T18).

As outras receitas e despesas operacionais somaram uma despesa de R$ 40,7 milhões em 2018 (R$ 75,5 milhões em 2017). Dentre os eventos registrados no período, destacam-se: provisões/reversões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários, bem como honorários de êxito e perdas estimadas de créditos tributários: R$ 22,4 milhões (R$ 50,7 milhões em 2017); e a contribuição ao Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF): R$ 15,5 milhões (R$ 17,4 milhões em 2017). Em contraponto, houve reconhecimento de créditos tributários extemporâneos, no montante de R$ 36,8 milhões (R$ 17,3 milhões em 2017).

Despesas Operacionais (R$ milhões) 4T18 % RL 4T17 % RL AH% 4T17-4T18 3T18 % RL AH% 3T18-4T18 2018 % RL 2017 % RL AH% 2017-2018 Vendas* 318,1 20,1% 288,0 21,1% 10,5% 331,7 19,0% -4,1% 1.173,0 19,5% 1.091,6 20,2% 7,5% Administrativas e gerais 73,3 4,6% 50,8 3,7% 44,3% 64,3 3,7% 14,0% 239,1 4,0% 177,2 3,3% 34,9% Honorários da administração 3,9 0,2% 3,7 0,3% 5,4% 3,2 0,2% 21,9% 13,2 0,2% 12,6 0,2% 4,8% Tributárias 10,2 0,6% 8,1 0,6% 25,9% 10,6 0,6% -3,8% 35,3 0,6% 27,5 0,5% 28,4% Depreciação e amortização 12,0 0,8% 6,5 0,5% 84,6% 12,2 0,7% -1,6% 40,9 0,7% 25,3 0,5% 61,7% Outras desp./(rec.) operac. 2,0 0,1% 18,3 1,3% -89,1% 15,3 0,9% -86,9% 40,7 0,7% 75,5 1,4% -46,1%

TOTAL 419,5 26,6% 375,4 27,5% 11,7% 437,3 25,1% -4,1% 1.542,2 25,6% 1.409,7 26,0% 9,4%

*Salários e benefícios, fretes e outras despesas com marketing, força de vendas e logística.

¹ Nota: Despesas não recorrentes com integração da Piraquê (R$ 2,0 milhões), Comitê independente (R$ 11,4 milhões) e

despesas realizadas pela Piraquê com consultoria e reestruturação (R$ 0,1 milhão). 2Nota: Referente às despesas

administrativas, honorários da administração, despesas tributárias e outras despesas operacionais, sem as despesas não recorrentes.

27,5%

2,1%

1,0%

0,9%

0,7%

26,6%

Despesas operacionais 4T17 Outras desp. com marketing, vendas e logística Salários e benefícios a empregados Despesas não recorrentes Demais despesas operacionais Despesas operacionais 4T18

Evolução Despesas operacionais (%RL) | M.Dias + Piraquê

4T18 vs. 4T17

1 2 26,0%

1,6%

0,1%

0,8%

0,5%

0,2%

25,6% Despesas operacionais 2017 Outras desp. com marketing, vendas e logística Fretes Salários e benefícios a empregados Despesas não recorrentes Demais despesas operacionais Despesas operacionais 2018 Evolução Despesas operacionais (%RL) | M.Dias + Piraquê

2018 vs. 2017

1 2

¹ Nota: Despesas não recorrentes com integração da Piraquê (R$ 6,4 milhões), Comitê independente (R$ 19,5 milhões) e despesas realizadas pela

Piraquê, com consultoria e reestruturação (R$ 4,9 milhões).2Nota: Referente às despesas administrativas, honorários da administração, despesas

(18)

18

Já no comparativo 4T18 vs 3T18, tivemos um incremento de 1,5 p.p. no 4T18, em função principalmente da retração dos volumes de vendas, que contribuíram para a menor diluição de despesas fixas. Além disso, tivemos aumento do custo logístico, decorrente do reajuste da tarifa do frete, como demonstrado no gráfico a seguir.

RESULTADOS FINANCEIROS

No sentido de promover uma melhor compreensão das variações ocorridas no resultado financeiro, evidenciamos as variações cambiais e operações com swap do período de forma segregada das demais receitas e despesas financeiras, conforme segue:

O resultado financeiro no ano de 2018 obteve uma receita de R$ 46,3 milhões (R$76,7 milhões em 2017), e no 4T18 uma receita de R$ 1,8 milhão (R$ 23,9 milhões no 4T17). A retração no resultado financeiro ocorreu, em virtude: (i) da diminuição dos rendimentos sobre as aplicações financeiras da Companhia, decorrente do resgate de aplicações para pagamento da aquisição da Piraquê e da redução na taxa do CDI, e (ii) do aumento de juros sobre financiamentos, decorrente da parcela retida da aquisição da Piraquê e da captação de recursos no 2T18.

Vale mencionar, que em 2018 as atualizações de créditos tributários foram reconhecidas como receita financeira, no montante de R$ 50,4 milhões, fruto principalmente de processos transitados em julgado de crédito de IPI sobre embalagem, relativo janeiro de 1993 a dezembro de 1998, e PIS/Cofins sobre importação, que somaram R$ 40,4 milhões.

Importa destacar que a M. Dias Branco continua reafirmando seu compromisso com a política conservadora manifestada pela utilização de contratos de swap, que consiste na troca do risco cambial mais taxa prefixada por percentual do CDI, para proteção das transações de importação de insumos e ativo fixo, os quais são registrados pelo valor justo e cujos resultados são contabilizados no resultado financeiro.

TRIBUTOS SOBRE O RESULTADO

Resultado Financeiro (R$ Milhões) 4T18 4T17 AH%

4T17-4T18 3T18 AH% 3T18-4T18 2018 2017 AH% 2017-2018 Receitas Financeiras 35,2 48,8 -27,9% 43,4 -18,9% 120,1 141,5 -15,1% Despesas Financeiras (22,2) (25,0) -11,2% (16,5) 34,5% (63,6) (54,4) 16,9% Variações Cambiais 37,8 (0,7) n/a (28,9) n/a (46,6) 6,3 n/a Perdas / Ganhos com swap (49,0) 0,8 n/a 30,3 n/a 36,4 (16,7) n/a

TOTAL 1,8 23,9 -92,5% 28,3 -93,6% 46,3 76,7 -39,6% 25,1% 0,1% 0,2% 1,0% 0,3% 0,1% 26,6% Despesas operacionais 3T18 Outras desp. com marketing, vendas e logística Fretes Salários e benefícios a empregados Despesas não recorrentes Demais despesas operacionais Despesas operacionais 4T18

Evolução Despesas operacionais (%RL) | M.Dias + Piraquê

4T18 vs. 3T18

1 2

¹ Nota: Despesas não recorrentes com integração da Piraquê, Comitê independente e despesas realizadas pela Piraquê com

consultoria e reestruturação.2Nota: Referente às despesas administrativas, honorários da administração, despesas tributárias

e outras despesas operacionais, sem as despesas não recorrentes.

Imposto de Renda e Contribuição

Social (R$ Milhões) 4T18 4T17 AH% 4T17-4T18 2018 2017 AH% 2017-2018 IRPJ e CSLL (10,4) - n/a 135,4 178,9 -24,3% Incentivo Fiscal - IRPJ 9,3 (17,4) n/a (61,9) (107,6) -42,5%

(19)

19

No ano, o total do IRPJ e CSLL passou de R$ 178,9 milhões em 2017 para R$ 135,4 milhões em 2018 (- 24,3%). Esta variação decorreu, principalmente, de: (i) menor resultado em 2018, quando comparado a 2017; (ii) aumento dos incentivos fiscais estaduais, que são excluídos da base de cálculo dos impostos, refletindo assim na redução de IRPJ e CSLL; e (iii) exclusão do crédito de PIS e COFINS sobre a importação da base de cálculo desses tributos. Já os incentivos fiscais federais de IRPJ, acompanharam a variação do imposto de renda corrente e reduziram 42,5% pelas razões já mencionadas.

Desde janeiro de 2009 foi vedada a amortização contábil do ágio. Contudo, esse procedimento não alterou os efeitos fiscais da amortização do ágio, que passou a ser realizada nos termos das normas fiscais que disciplinam o assunto. Assim, a M. Dias Branco, por força de exigência contida no CPC 32 – Tributos sobre o Lucro (Deliberação CVM nº 599/2009) vem constituindo a débito da conta de

despesa de IRPJ e CSLL obrigações fiscais diferidas decorrentes desta amortização, mesmo não vislumbrando a possibilidade de futura realização de tal obrigação. No 4T18, a M. Dias Branco registrou na despesa de IRPJ e CSLL, a esse título, a importância de R$ 3,4 milhões (R$ 4,0 milhões no 4T17).

EBITDA E LUCRO LÍQUIDO

EBITDA A PARTIR DO LUCRO LÍQUIDO

EBITDA A PARTIR DA RECEITA LÍQUIDA

CONCILIAÇÃO DO EBITDA (em R$ milhões) 4T18 4T17 Variação 3T18 Variação 2018 2017 Variação

Receita Líquida 1.579,6 1.363,9 15,8% 1.744,6 -9,5% 6.025,1 5.415,4 11,3%

Custos dos produtos vendidos - CPV (1.099,2) (884,0) 24,3% (1.164,1) -5,6% (4.007,0) (3.379,8) 18,6% Depreciação e Amortização sobre CPV 41,0 27,2 50,7% 38,1 7,6% 141,4 102,2 38,4% Subvenções para Investimentos Estaduais 76,2 56,6 34,6% 91,3 -16,5% 276,2 213,5 29,4% Despesas Operacionais (419,5) (375,4) 11,7% (437,3) -4,1% (1.542,2) (1.409,7) 9,4% Equivalência patrimonial (0,2) (0,5) -60,0% (1,0) -80,0% (1,4) (0,5) n/a Depreciação e Amortização Despesas Adm/Com 12,0 6,5 84,6% 12,2 -1,6% 40,9 25,3 61,7%

Ebitda 189,9 194,3 -2,3% 283,8 -33,1% 933,0 966,4 -3,5% Margem Ebitda 12,0% 14,2% -2,2 p.p 16,3% -4,3 p.p 15,5% 17,8% -2,3 p.p 240,8 233,1 247,7 291,3 194,3 183,5 275,8 283,8 189,9 17,2% 19,3% 18,0% 19,8% 14,2% 15,1% 18,6% 16,3% 12,0% 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18

Ebitda Margem Ebitda

Evolução histórica - Ebitda (em R$ milhões) e Margem Ebitda Exercício

Valor (R$ Milhões)

2019 12,5

TOTAL 12,5

Cronograma de realização de créditos fiscais decorrentes da amortização do ágio

CONCILIAÇÃO DO EBITDA (em R$ milhões) 4T18 4T17 Variação 3T18 Variação 2018 2017 Variação

Lucro Líquido 139,8 201,9 -30,8% 234,3 -40,3% 723,5 844,3 -14,3%

Imposto de Renda e Contribuição Social (10,4) - n/a 47,7 n/a 135,4 178,9 -24,3% Incentivo de IRPJ 9,3 (17,4) n/a (20,2) n/a (61,9) (107,6) -42,5% Receitas Financeiras (97,0) (49,5) 96,0% (92,0) 5,4% (233,1) (161,7) 44,2% Despesas Financeiras 95,2 25,6 n/a 63,7 49,5% 186,8 85,0 n/a Depreciação e Amortização sobre CPV 41,0 27,2 50,7% 38,1 7,6% 141,4 102,2 38,4% Depreciação e Amortização Despesas Adm/Com 12,0 6,5 84,6% 12,2 -1,6% 40,9 25,3 61,7%

Ebitda 189,9 194,3 -2,3% 283,8 -33,1% 933,0 966,4 -3,5% Margem Ebitda 12,0% 14,2% -2,2 p.p 16,3% -4,3 p.p 15,5% 17,8% -2,3 p.p

(20)

20

DÍVIDA, CAPITALIZAÇÃO E CAIXA

A M. Dias Branco possuía R$ 568,5 milhões de passivos indexados em moeda estrangeira no final do 4T18. Os valores apresentados são decorrentes da importação de insumos, os quais se encontram protegidos por operações de swap, em que na ponta ativa recebe, em média, dólar mais 3,89% e na ponta passiva paga, em média, 104,04% do CDI, e de financiamento para capital de giro.

A Companhia utiliza contratos de swap para proteção de risco cambial. Essas operações são registradas pelo valor justo no resultado e consistem na troca do risco cambial mais taxa prefixada por percentual de CDI. Encerramos o ano de 2018 com um caixa e equivalentes de caixa de R$ 451,0 milhões (R$ 925,9 milhões em 2017 e R$ 771,1 milhões no 3T18). Essa redução foi em função, principalmente, de aplicações em atividades de investimentos, com destaque para aquisição da Piraquê (R$ 1.306,4 milhões), compensadas com as disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais ao longo do ano, no montante de R$ 779,9 milhões, e as decorrentes da atividade de financiamentos com terceiros, no valor de R$ 401,8 milhões, conforme gráfico a seguir.

R$ Milhões 925,9 451,0 779,9 300,0 401,8 132,4 23,8 1.306,4 7,7 113,7 Caixa e equivalentes de caixa em dez/17 Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais Pagamento de imobilizado e licenças de software Fluxo líquido de financiamentos -capital de terceiros Distribuição de lucros (JCP) Pagamento de participações societárias Aquisição de participação societária Aplicações em investimentos Caixa e equivalentes de caixa adquirido Caixa e equivalentes de caixa em dez/18 12,9% da Receita Líquida

Indicadores Financeiros 31/12/2018 31/12/2017 Variação

Caixa (Dívida) Líquido / Ebitda (últ. 12 meses) (0,6) 0,6 -Caixa (Dívida) Líquido / PL -13,7% 12,0% -Endividamento / Ativo Total 16,0% 5,6% 10,4 p.p

Capitalização (em R$ milhões) 31/12/2018 31/12/2017 Variação

Caixa 451,0 925,9 -51,3%

Aplicações Financeiras de Longo Prazo 13,1 12,3 6,5%

Endividamento Total (1.248,8) (341,6) n/a

(-) Curto Prazo (697,0) (113,5) n/a (-) Longo Prazo (551,8) (228,1) n/a

Instrumentos Financeiros a Receber (Pagar) 21,2 - n/a

(=) Caixa Líquido (Dívida Líquida) (763,5) 596,6 n/a

Patrimônio Líquido 5.561,8 4.992,0 11,4%

Capitalização 6.810,6 5.333,6 27,7%

Endividamento (Em Milhões) Indexador Juros (a.a.)* 31/12/2018 AV% 31/12/2017 AV% AH%

Moeda Nacional 680,3 54,5% 341,6 100,0% 99,2%

BNDES - FINAME TJLP 2,24% (3,15% em 31/12/17) 24,5 2,0% 11,0 3,2% n/a BNDES - PSI R$ 4,44% (4,86% em 31/12/17) 236,1 18,9% 221,7 64,9% 6,5%

BNDES - FINEM IPCA 2,19% 59,2 4,7% - 0,0% n/a

BNDES - PROGEREN IPCA 2,43% 78,7 6,3% - 0,0% n/a

BNDES - PSI URTJLP 6,33% (6,42% em 31/12/17) 0,1 0,0% 0,2 0,1% -50,0% Financ. de Trib. Estad. (PROVIN) TJLP - 9,4 0,8% 7,9 2,3% 19,0% Financ. de Trib. Estad. (DESENVOLVE) TJLP - - 0,0% 0,3 0,1% -100,0% Financ. BNB-FNE Prefixada 8,24% 35,1 2,8% 44,9 13,1% -21,8% Instrumento de Cessão de Quotas da Pilar 100% CDI - 3,3 0,3% 15,4 4,5% -78,6% Instrumento de Cessão de Quotas da Estrela 100% CDI - 5,9 0,5% 7,5 2,2% -21,3% Instrumento de Cessão de Quotas do Moinho Santa Lúcia 100% CDI - 4,9 0,4% 32,3 9,5% -84,8% Instrumento de Cessão de Quotas da Piraquê S.A 100% CDI - 223,0 17,9% - 0,0% n/a Arrendamento Mercantil Financeiro (2,7% em 31/12/17) - 0,0% 0,4 0,1% -100,0%

Moeda Estrangeira 568,5 45,5% - 0,0% n/a

Financ. de Importação Insumos - FINIMP USD 3,34% 347,9 27,9% - 0,0% n/a Capital de Giro - Lei 4.131 USD 3,24% 220,6 17,7% - 0,0% n/a

Referências

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