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As infraestruturas ecológicas como modelo de ordenamento

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Academic year: 2021

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As infraestruturas ecológicas como

modelo de ordenamento

O caso da estrutura ecológica municipal de Setúbal

José Carlos Ferreira

*1

, Renato Monteiro

*1

e Vasco Raminhas

*2

*1Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente,

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

*1 MARE - Marine and Environmental Sciences Centre

*2Departamento de Urbanismo

Câmara Municipal de Setúbal

(2)

•  Identificação e análise da Estrutura Ecológica Municipal •  Identificação dos Serviços Ecológicos

•  A definição e quantificação dos Serviços dos Ecossistemas •  A integração nos Instrumentos de Gestão do Território

•  Valorização Ambiental, social Económica da

Infraestrutura Verde Municipal

Desenvolvimento de um Modelo de Gestão

Sustentável de Base Ecológica

(à escala local)

Crescimento Económico Sustentabilidade Instrumentos de PolíCca e Decisão

Estrutura Ecológica Municipal

NOVA

Enquadramento

escala municipal

(3)

Enquadramento territorial

Planeamento Regional – Planeamento Municipal - Planeamento Urbano

Infraestruturas básicas ao funcionamento da sociedade

Proteção e integração dos elementos bioTsicos, culturais,

recreaUvos e paisagísUcos no território

Estrutura Ecológica

Infraestrutura Verde

Sustentabilidade Riscos Territoriais NOVA

(4)

Infraestrutura

Verde Urbana

“Rede municipal de espaços verdes e azuis mulAfuncionais, naturais ou arAficiais, que são estrategicamente planeados e geridos de modo a fornecer uma variedade de beneHcios ecológicos, sociais e económicos.”

Serviços Ecológicos

Fornecimento Regulação Culturais Habitat NOVA

SERVIÇOS ECOLOGICOS DA IV

Alimentação Água Matérias-primas Regulação do Ar Regulação ClimáAca Redução do Ruído Manutenção dos ciclos migratórios Manutenção da diversidade genéAca Informação estéAca AAvidades recreaAvas e turismo

(5)

EE/IV

elementos e escalas

EdiHcio Bairro Município Cidade Rua Coberturas Verdes Jardins e Quintais Paredes Verdes Terraços Arborizados Passeios Arborizados Ruas MulAfuncionais Ciclovias Reabilitação das Linhas de Água Logradouros Espécies Autóctones (espaços verdes) Hortas Urbanas Parques e Jardins Corredores Verdes Intermodalidade de Transportes Rede de Ciclovias Integração com a Arrábida e Sado Parques Urbanos Turismo Local Produção de Alimentos Rede de ciclovias intra-municipal Paisagens ProduAvas Corredores verdes intra-municipais Turismo Rural e Urbano Mobilidade intra-municipal Re gu la m en to s / Pr op os ta s de e xe cu çã o

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de

s

NOVA Regional e Nacional

(6)

NOVA

Resiliência territorial face às alterações climáUcas

Redução de alimentos produzidos no território municipal Alimentação Redução da disponibilidade de água potável nos lençóis freáAcos Fluxos de Água Aumento da poluição na atmosfera Regulação do Ar Diminuição do conforto térmico nas cidades Regulação ClimáCca Aumento da vulnerabilidade das cidades aos fenómenos naturais Eventos Extremos Aumento dos níveis de ruído nos centros urbanos Regulação do Ruído Diminuição da qualidade de vida da população e perda de valor Recreio, lazer e estéCca Perda de espécies e valor ecológico Biodiversidade Aumento de pragas, exposição a ruído e doenças Desserviços

(7)

NOVA

Riscos Hidrológicos Condições Meteorológicas

Adversas

IdenUficação dos Riscos

Avaliação e Cartografia de Riscos Naturais, Mistos e Tecnológicos no Concelho de Setúbal Riscos Geodinâmicos Contaminação do Solo e Aquíferos Acidentes Tecnológicos Incêndios Florestais Riscos Naturais Riscos Mistos Riscos Tecnológicos

(8)

NOVA

O planeamento e implementação

de uma infraestrutura verde num

determinado território requer uma

abordagem holísAca, tendo em

consideração diversos fatores, tais

como as dinâmicas espaciais e as

interações entre os serviços

ecológicos e os ecossistemas

Be ne di ct, M; Mc Mah on , E . ( 20 06 ) G re en In fr as tr uc tu re : L in ki ng L an ds cap es an d Co m m un iA es , Is lan d Pres s, 320p . Desenvolvimento Apo “cluster” (figura acima) versus desenvolvimento (crescimento!!) tradicional (abaixo). Rural by Design, ARENDT, Randalll O Que é? INFRAESTRUTURA VERDE

(9)

• 

Atenuação da degradação ambiental causada pelas más praCcas de

uso e ocupação do solo (agricultura, urbanização, entre outras);

• 

Reforço da sustentabilidade urbana;

• 

MiCgação e adaptação às alterações climáCcas;

• 

Diminuição dos Riscos Territoriais;

• 

Aumento da Biodiversidade;

• 

Aumento do valor das propriedades;

• 

Aumento da qualidade de vida das populações.

NOVA

(10)

NOVA

Caso de estudo

Setúbal

Área Total 230 km2 População 121 185 hab Densidade Populacional 526 hab/km2 Diversidade PaisagísAca Clima Mediterrâneo Património cultural e natural Complexo industrial Ampla oferta de serviços Existência de um Porto

(11)

A Estrutura Ecológica Municipal

A Infraestrutura verde Urbana de Setúbal

“Conjunto de áreas que (…) têm por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção, conservação e valorização ambiental e paisagísAca dos espaços rúsAcos e urbanos.” Sistemas Ecológicos Ordenamento (RAN, REN, DPH, PORNES, POPNA, etc) CaracterísCcas bioHsicas, culturais e paisagísCcas EEM/IV GaranCa das Funções Ecológicas Preservação do Património Cultural e Natural Desenvolvimento das Estratégias Nacionais no Âmbito Local

(12)

PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DO PATRIMÓNIO CULTURAL E NATURAL •  Promover estratégias locais de adaptação às alterações climáCcas •  Valorizar o património edificado e natural •  Promover a mobilidade sustentável - modos suaves •  Criar tendências alternaCvas para o desenvolvimento de modo não prejudicial à qualidade ambiental •  Promover a arCculação entre meio urbano e natural através de corredores verdes •  Preservar os pontos de interesse paisagísCco e os pontos cénicos únicos •  Salvaguardar os recursos naturais endógenos do município DESENVOLVER AS ESTRATÉGIAS NACIONAIS/SECTORIAIS NO ÂMBITO LOCAL •  Fomentar paisagens produCvas •  Promover estratégias locais de redução de riscos naturais e tecnológicos GARANTIA DAS FUNÇOES ECOLÓGICAS

ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL

(13)

A Infraestrutura Verde Municipal de Setúbal

Sistema Azul

Circulação de Água

Sistema Verde

Produção Vegetal

Sistema Cultural

Preservação da Memória ColeUva

Sistema Mobilidade

Mobilidade Sustentável

Funções Ecológicas

Funções Antrópicas

Estrutura Ecológica Municipal Infraestrutura verde Urbana Rede Municipal de Corredores Verdes NOVA

(14)

NOVA

Variáveis da IV de Setúbal

Espaços Verdes Outros Espaços Verdes Natura Rede Zonas de Risco Húmidas Zonas Salinas Recursos Hídricos Património Cultural Eixos e Ruas

Árvores Classificadas Espaços Verdes de Fruição Espaços Verdes de Enquadramento Espaços DesporCvos Parques e jardins Zonas Sociais ou educaCvas Logradouros Parques Urbanos Solos para produção de biomassa Espaços com Vocação Agrícola Espaços Verdes Previstos Matas Matos Montado Pinheiro Sobreiro Habitats rede Natura 2000 Zonas com Elevados Risco de Erosão Arribas Zonas com instabilidade de Vertentes Zonas com elevado risco de erosão hídrica Áreas Inundáveis Ilhéus Dunas Praias Aluviões Sapal Galerias Ripícolas Salinas Salinas - piscicultura Rede Hidrográfica Bacias de Retenção Zona de Recarga de Aquíferos Património classificado arqueológico Património Classificado Arquitetónico Quintas Classificadas Centro Histórico Ruas arborizadas propostas Eixos arborizados Ciclovias propostas Ciclovias existentes Linha Ferroviária Estações/Apeadeiros Terminal Rodoviário Terminal Fluvial Áreas de ruas mulCfuncionais

(15)
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(18)

NOVA Alimentação Água Matérias-primas Recursos GenéAcos Recursos Medicinais Recursos de Ornamento Regulação do Ar Regulação ClimáAca Moderação de eventos extremos Redução do Ruído Regulação de fluxos de água Tratamento de resíduos Controlo da Erosão Manutenção da ferAlidade do solo e ciclo de nutrientes Polinização Controlo Biológico Manutenção dos ciclos migratórios Manutenção da diversidade genéAca Informação estéAca Oportunidades de aAvidades recreaAvas e turismo Inspiração para cultura, arte e design Experiencia espiritual Informação para desenvolvimento cogniAvo

Fornecimento Regulação Habitat Culturais

Alimentação Regulação de Água Regulação do Ar Regulação ClimáCca Controlo de Eventos

Extremos Redução do Ruído Recreio, Lazer

e EstéCca Biodiversidade

Desserviços

(19)

NOVA

Serviços Ecológicos da EE e IV de Setúbal

Escala da EEM Escala da EEU Alimentação Fornecimento e Purificação de Água Desserviços Regulação do Ar Redução do Ruído Eventos Extremos Regulação ClimáAca Biodiversidade Recreio, Lazer, EstéAca Pouco Relevante Muito Relevante Relevante Monteiro, 2016

(20)

NOVA

Categorias da Estrutura Ecológica

Espaços Verdes Outros Espaços Verdes Rede

Natura Zonas de Risco HúmidasZonas Salinas Recursos Hídricos Património Cultural Eixos e Ruas

Se

rviç

os Ec

ológic

os

Alimentação X X Regulação dos fluxos de Água X X X X Regulação do Ar X X X X X X Regulação ClimáAca X X X X X X Eventos Extremos X X X X Redução do Ruído X X X Recreio, lazer e estéAca X X X X X X X Biodiversidade X X X X Desserviços X X X X

Serviços da EE e IV de Setúbal

Mo nte iro , 2 01 6

(21)

Apostas imediatas para Setúbal

Estrutura Ecológica

Municipal de Setúbal

Florestas Zonas Húmidas Parques e Jardins Atenuação da degradação ambiental Reforço da sustentabilidade urbana Aumento da qualidade de vida das populações MiAgação e adaptação às alterações climáAcas e de outros riscos

Serviços Ecológicos

Infraestrutura Verde

Municipal de Setúbal

- prioridades para a implementação da INFRAESTRTURA VERDE NOVA

(22)

Espaços Verdes Reduzem a temperatura do ar até 5°C Sombra das árvores Evapotranspiração Aumento do

Conforto Térmico Redução de Risco de Cheias

Redução das amplitudes térmicas Espaços Azuis

Apostas imediatas para Setúbal

- prioridades para a implementação da IV

(23)

Solos Permeáveis Infiltração das águas Recarga dos Aquíferos Diminuição de escorrências superficiais até 50% Vegetaçã o Reduzir a erosão superficial Estabilização dos solos

Apostas imediatas para Setúbal

- prioridades para a implementação da Infraestrutura Verde

(24)

UMA INFRAESTRUTURA VERDE PROMOTORA DE UM TERRITÓRIO RESILIENTE

UM INSTRUMENTO DE PLANEAMENTO PARA UMA ADAPTAÇÃO DE BASE ECOLÓGICA

ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL/IV

Várzea do Livramento

(25)

c ol ab or aç ão :

Parque Urbano Várzea do Livramento (em construção)

NOVA

UMA INFRAESTRUTURA VERDE PROMOTORA DE UM TERRITÓRIO RESILIENTE

UM INSTRUMENTO DE PLANEAMENTO PARA UMA ADAPTAÇÃO DE BASE ECOLÓGICA

ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL/IV

CÂMARA DE SETÚBAL ASSEGURA FINANCIAMENTO PARA PLANO

(26)

Parque Urbano Várzea do Livramento (ambiente previsto)

NOVA

UMA INFRAESTRUTURA VERDE PROMOTORA DE UM TERRITÓRIO RESILIENTE

UM INSTRUMENTO DE PLANEAMENTO PARA UMA ADAPTAÇÃO DE BASE ECOLÓGICA

(27)

NOVA

Rede Municipal de Espaços verdes ativos – hortas urbanas

UMA INFRAESTRUTURA VERDE PROMOTORA DE UM TERRITÓRIO RESILIENTE

UM INSTRUMENTO DE PLANEAMENTO PARA UMA ADAPTAÇÃO DE BASE ECOLÓGICA

(28)

NOVA

Baia de Setúbal - Parque Urbano de Albarquel: coexistência de usos usos

UMA INFRAESTRUTURA VERDE PROMOTORA DE UM TERRITÓRIO RESILIENTE

UM INSTRUMENTO DE PLANEAMENTO PARA UMA ADAPTAÇÃO DE BASE ECOLÓGICA

(29)

AUMENTO DAS ONDAS DE CALOR

Tendência do aumento da média anual - T Max mais elevadas e aumento do nº de dias muito quentes

ALTERAÇÃO DO REGIME DE PRECIPITAÇÃO E HUMIDADE

Intensificação das chuvas torrenciais – redução no verão – aumento no inverno

ATENUAÇÃO DO FENÓMENO DA ILHA DE CALOR

U MA C O MU N ID AD E MAI S R ESI LI EN T E

RISCO DE INUNDAÇÃO E GALGAMENTO COSTEIRO

RISCO DE EROSÃO E PERDA DE BIODIVERSIDADE

NOVA

RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL

(30)

NOVA

Considerações Finais

Os territórios, as cidades são

“ecossistemas” complexos e

dinâmicos

Torná-los mais

sustentáveis e resilientes

aos riscos

Estrutura Ecológica

Municipal

Integração dos Serviços Ecológicos

Infraestrutura Verde

Municipal

Integração EFETIVA

nos IGT

(PDM, PP, PU..)

Valorização / BeneHcio

IMI

? Perequação? Outros....instrumentos?

(31)

NOVA

Bibliografia

fundamental

+

Plano Diretor

Municipal de Setúbal

+

Dissertações (NOVA

FCT) desenvolvidas no

Departamento de

Urbanismo da CMS

(32)

Obrigado

jcrf@fct.unl.pt

rmc.monteiro@campus.fct.unl.pt

vasco.silva@mun-setubal.pt

“Normality is a paved road:

It’s comfortable to walk, but no

flowers grow on it”

― Vincent van Gogh

NOVA

José Carlos Ferreira

Renato Monteiro

Vasco Raminhas

Referências

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