Redes Híbridas: Soluções e Perspectivas
Workshop Futuro da Internet
Ciclo de Eventos 2009
CPqD
José Ferreira de Rezende
Por que as redes devem evoluir?
algumas aplicações científicas exigem:
garantias de tempo-real: vídeos de muita alta definição,
visualização por múltiplos telescópios (e-VLBI)
altíssimas capacidades por curtos períodos de tempo:
aplicações de computação distribuída em grade
transferência de grandes quantidades de dados:
instrumentos remotos (p.ex. LHC)
como as redes do futuro podem suportar essa
Como devem ser as redes do futuro?
aumento da capacidade
enlaces ópticos
garantias de QoS
isolamento
caminhos dedicados: circuitos
Alternativas Possíveis
circuitos estáticos (pré-estabelecidos)
circuitos em full-mesh (super provisionamento)
simples e rápido mas não-escalável
provisionamento dinâmico de circuitos
via sinalização (plano de controle) ou gerenciamento
complexo e lento porém com maior potencial de
escalabilidade
e as demais aplicações?
Redes Híbridas: Definição
Provisionamento Dinâmico de Circuitos Comutados
N1 (ópticos) ou N2 (VLANs) =
lightpaths
+
Comutação de Pacotes IP (N3)
compartilhamento (sem garantia de QoS)
múltiplos lightpaths (isolamento e garantia de QoS)
Provisionamento Dinâmico de Circuitos
procedimento automatizado
abordagens
plano de controle ou
plano de gerenciamento
ambos
proprietárias/customizadas
iniciativas/soluções
Internet 2 (DCN SW Suite: Dragon/IDC)
Canarie (UCLP/Argia)
DRAGON (Dynamic Resource Allocation
via GMPLS Optical Networks)
DRAGON: Componentes
NARB (Network Aware Resource Broker)
um por sistema autônomo
troca informações com outras instâncias NARB de outros domínios roteamento inter-domínio
VLSR (Virtual Label Switch Router)
permite a reconfiguração dinâmica de equipamentos sem suporte a GMPLS traduz padrões do GMPLS para protocolos específicos de dispositivos (p.ex.
SNMP)
ASTB (Application Specific Topology Builder)
permite formalizar as definições do serviço de rede e simplificar a descrição de
topologias de rede complexas
topologias são configurações de múltiplas LSPs específicas do usuário
CSA (Client System Agent)
VLSR
responsável por alocar recursos ao longo de uma rede com
heterogeneidade de tecnologias e fabricantes.
combinação de um PC executando software do plano de
controle GMPLS e o comutador sendo gerenciado.
plano de controle inclui OSPF-TE e RSVP-TE
usado no controle de comutadores Ethernet via plano de
controle GMPLS
Exemplo do VLSR em uma rede GMPLS
Exemplo de Topologia com 2 VLSRs
Ethernet Switch Ethernet Switch VLSR 1 VLSR 2Redes Heterogêneas:
Circuitos E2E Complexos
End System AS 1 AS 2 AS 3 VLSR Ethernet Segment VLSR Established VLAN Ethernet over WDM Ethernet over SONET End System Ethernet Segment VLSR Established VLAN VLSR Router MPLS LSP IP Control Plane IP Control Plane IP Control Plane Ethernet Router Lambda Switch SONET Switch
Circuitos Inter-Domínio
IDC (InterDomain Controller) Protocol (IDCP)
UCLP
permite o estabelecimento de circuitos, inter ou intra-domínios,
através de várias redes utilizando
a tecnologia WebServices
permite que uma aplicação servidora disponibilize seus serviços aos clientes,
independentemente da plataforma e/ou linguagem de programação empregados.
e o BPEL (Business Process Execution Language)
workflow para a integração de vários WebServices em um fluxo de processo único
interage com elementos de rede através do protocolo de
gerenciamento TL1 (
Transaction Language 1
)
usado pelos fabricantes Cisco e Nortel (participantes do projeto)
duas versões de software:
UCLPv1: conexão fim-a-fim intra-domínios
UCLPv2: melhor interoperabilidade (padronização dos componentes
UCLP: Arquitetura
Camada Física
switches, portas e enlaces
controlados via interface TL1
Camada de Gerenciamento de Recursos
bases de dados e diretórios
ROs (Resource Objects=portas físicas)
LPOs (Light Path Objects=conexão entre ROs)
Camada de Provisionamento de Serviços
interfaces para o gerenciamento de circuitos
exemplos:
gerenciamento de configuração: ROs e LPOs gerenciamento de acesso aos ROs e LPOs
serviços disponibilizados via métodos SOAP
Camada de Acesso do Usuário
Elemento de Rede Slot 1 Port 1 GbE Owner = admin rsID=001 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 1-24 Owner = admin rsID=003 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 25-48 Owner = admin rsID=004 Slot 1 Port 2 GbE Owner = admin rsID=002 Web Service de Recurso de Equipamento de Comutação
Particionamento de Elementos de Rede
permite que os elementos de rede sejam particionados
em múltiplos recursos, os quais terão suas capacidades
disponibilizadas através de interfaces Web Services
Fibra Ótica Recurso Lógico rsID = 001
type = interface Owner = adminEndpoint1 = … rsID = 002 type = lightpath Owner = admin Endpoint1 = … Endpoint2 = … bon d qu er y Slot 1 Port 1 GbE Owner = admin rsID=001 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 1-24 Owner = admin rsID=003 Slot 1 Port 2 GbE Owner = admin rsID=002 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 25-48 Owner = admin rsID=004 Slot 1 Port 1 GbE Owner = admin rsID=001 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 1-24 Owner = admin rsID=003 Slot 1 Port 2 GbE Owner = admin rsID=002 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 25-48 Owner = admin rsID=004
Abstração de Recursos
permite criar recursos lógicos (abstração dos recursos
Fibra Ótica Recurso Lógico rsID = 001 type = interface Owner = admin Endpoint1 = … rsID = 002 type = lightpath Owner = admin Endpoint1 = … Endpoint2 = … bon d Slot 1 Port 1 GbE Owner = admin rsID=001 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 1-24 Owner = admin rsID=003 Slot 1 Port 2 GbE Owner = admin rsID=002 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 25-48 Owner = admin rsID=004 Slot 1 Port 1 GbE Owner = admin rsID=001 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 1-24 Owner = admin rsID=003 Slot 1 Port 2 GbE Owner = admin rsID=002 Slot 2 Port 1 OC192, Ch 25-48 Owner = admin rsID=004 User A Web Service de Lista de Recursos Owner = userA Resource 001 Resource 002 pu bli sh harv est
Atribuição de Recursos
Instanciação de Topologias
permite criar, configurar e excluir topologias de rede através da
utilização de recursos lógicos
permite a criação simultânea de várias redes específicas de aplicações
Arcabouço IaaS
IaaS: Infrastructure as a Service
permite o compartilhamento de dispositivos através da Internet
consiste em criar e representar dispositivos através de software,
provendo a interação entre eles e criando uma infra-estrutura
compartilhada
provê o conceito de virtualização de dispositivos físicos ou substratos
provê ferramentas e bibliotecas para gerenciar persistência e
comunicação de dispositivos e para criar aplicações Web,
WebServices ou middlewares de interface com tais dispositivos
desenvolvido usando tecnologias de código aberto
Módulos do IaaS
engine:
provê a interação com
diferentes dispositivos
persistence
: fornece soluções DAO
para acesso às informações
persistentes relativas aos recursos
resources
: une informações dos
módulos
engine
e
persistence
capabilities:
disponibiliza serviços
que podem ser usados remotamente
presentation:
provê diferentes
interfaces remotas de acesso aos
serviços e recursos
tools:
implementam serviços
IaaS: Uso da Plataforma
WSRF - Web Services Resource Framework WSDM - Web Services Distributed Management MVC – Model View Controller
AutoBAHN
camada de negócios que coordena o provisionamento inter-domínio,
complementando com algumas funcionalidades:
AAI (Authentication & Autorization Infrastructure), roteamento e monitoramento
inter-domínio, e outras
não tem como função substituir os planos de controle das redes existentes
composto basicamente de 3 módulos:
Inter-Domain Manager (IDM): responsável pelas operações entre domínios e pela
reserva de circuitos em nome de um domínio. Inclui a negociação e o
escalonamento dos recursos, e avisos sobre a topologia entre os domínios.
Domain Manager (DM): responsável pela utilização dos recursos intra-domínio,
servindo como ponte entre o IDM e os recursos da rede. Éle calcula as rotas dentro do domínio, aloca os recursos e realiza outras operações utilizadas para fornecer os serviços necessários. Para realizar a alocação de recursos,
monitoramento e outras funcionalidades do plano de controle, ele deve ser
construído de acordo com a rede de transporte de cada domínio. Ele pode utilizar um NMS ou outra ferramenta de gerência existente para realizar essas tarefas.
Local Network Management System (NMS): não faz parte do projeto desenvolver
um NMS, mas sim configurá-lo corretamente para que possa ser utilizado pelo DM
ROTAS
Redes Ópticas orienTAdas a Serviço
www.gta.ufrj.br/rotas
Projeto FuturaRNP
Objetivos do Projeto
gerais
estudar a solução proposta pela iniciativa UCLP, e
possivelmente da sua versão comercial Argia.
avaliar a viabilidade de implantação, as vantagens e as
desvantagens dessa solução para a futura arquitetura de
rede da RNP
específicos
montar um protótipo para a avaliação da solução
TIAMHAT
TecnologIas de Aprovisionamento
dinâMico de conexões para Redes
HíbridAs
Coordenador: Anilton Salles Garcia
Objetivos do Projeto
investigar as soluções DRAGON e AutoBAHN para o
plano de controle GMPLS em redes híbridas
realizar uma análise comparativa entre as duas
iniciativas
criar um
testbed
para a avaliação das soluções
propor adequações às soluções analisadas para o
Perspectivas: Middleware de Rede
Provisionamento DinâmicoRede Dinâmica
Federação/
Confiança
Monitoramento
Bulk
Transport
2-Way
Interactive
Video
Real-Time CommunicationsAPI
others….
Middleware de Rede (Phoebus/Lambda Station/ Terapaths)
Infra
structu
ra
d
e R
ede
...
Classes de
Aplicações
GT Travel
Transporte em Alta Velocidade
www.gta.ufrj.br/gt-travel
Coordenador: José F. de Rezende
Objetivos do GT
gerais
atender a demanda por altas taxas de transmissão
aumentar a utilização de enlaces de alta velocidade
específicos
fornecer um serviço de transferência confiável de dados
em alta velocidade aos usuários de aplicações científicas
tornar o uso desse serviço o mais transparente possível
Solução Adotada
quebra da semântica fim-a-fim do TCP
conexões TCP em pipeline com armazenamento intermediário nos PoPs
idéia originalmente proposta pelo projeto LSL/Phoebus (Internet 2)
Conclusões
o provisionamento dinâmico de circuitos parece uma boa
estratégia para o atendimento das demandas das aplicações
científicas
evolução natural para as redes nacionais de educação e pesquisa
(NRENs) do futuro
a rede DCN da Internet 2 criou 2322 circuitos nos quatro primeiros
meses de 2008 (330 num único dia)
como os clientes podem participar do provisionamento dinâmico?
novos middlewares podem tornar isso transparente
no entanto, a criação dinâmica de circuitos fim-a-fim exige que as
redes de acesso e metropolitanas sejam capazes de fazê-lo
solução: a criação dinâmica de circuitos N1 e N2 apenas no núcleo da
rede, deixando o roteamento (N3) para as bordas