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Programa Enquadrador CARIT Comité dos Altos Responsáveis das Inspecções do Trabalho da União Europeia

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Academic year: 2021

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Programa Enquadrador

CARIT – Comité dos Altos Responsáveis das Inspecções do Trabalho da União Europeia

Campanha Europeia de Informação e Inspecção sobre a

Avaliação de Riscos na utilização de Substâncias Perigosas no Local de Trabalho

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Introdução

1 – Objectivos, organização, tarefas e cronograma da campanha 1.1 – Objectivos e organização

1.2 – Cronograma: Quando, o quê e por quem 2 – Informação para as PME

2.1 – Avaliação de riscos químicos no local de trabalho 2.2 – Cooperação com os parceiros sociais

2.3 – A divulgação da informação junto da comunicação social 2.4 – Os suportes de informação

2.5 – A página na Internet

2.6 – Cooperação com a Agência Europeia para a SST 3 – A inspecção dos locais de trabalho

3.1 – A formação dos Inspectores do Trabalho 3.2 – Materiais de apoio à Inspecção

3.3 – As expectativas de mudança dos locais de trabalho 4 – A avaliação da Campanha

4.1 – Objectivos da avaliação

4.2 – Resultados (qualidade e quantidade) da Campanha 4.3 – Seminário de Avaliação da Campanha

5 – Iniciativas nacionais suplementares

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Introdução

O CARIT, Comité dos Altos Responsáveis das Inspecções do Trabalho da União Europeia, com o apoio da Comissão Europeia, organiza uma Campanha de Informação e Inspecção, para a melhoria das condições de trabalho associadas à utilização de substâncias químicas perigosas nos locais de trabalho.

Este documento é criado pelo coordenador europeu da campanha (ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho - Portugal) e destina-se a apoiar a construção da Campanha pelas diferentes Inspecções do Trabalho a nível europeu, nomeadamente, apoiar:

A Direcção das Inspecções do Trabalho dos Estados Membros a: - Reservar meios para realizar a inspecção durante a Campanha;

- Reservar meios financeiros para as actividades de informação (tradução e impressão de folhetos, cartazes, tradução de conteúdos para a página na Internet, a plataforma de e-learning).

Os Gestores do Projecto nos Estados Membros a:

- Organizar e executar a Campanha de Informação e Inspecção no âmbito dos riscos associados à utilização de substâncias químicas perigosas nos locais de trabalho.

Os Serviços de Imprensa das Inspecções do Trabalho dos Estados Membros a:

- Organizar a campanha de informação nos meios de comunicação social e na Internet de acordo com este Guia.

Os Serviços de Formação das Inspecções do Trabalho a: - Planificar a formação dos Inspectores do Trabalho.

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1 – Objectivos, organização, tarefas e cronograma da campanha A Campanha de 2009-2010 do CARIT para a melhoria das condições de trabalho associadas à utilização de substâncias químicas perigosas nos locais de trabalho, assenta na ideia de que a segurança e saúde no trabalho representa uma área fundamental no quadro da política da União Europeia, pois, por um lado, cria um nível mínimo de protecção para os trabalhadores e por outro, contribui para uma livre e justa competição no mercado interno. Esta iniciativa do CARIT concorrerá para o alcance dos resultados definidos para a Estratégia Comunitária de Segurança e Saúde no Trabalho 2007-2012.

Esta Campanha, que decorrerá entre Janeiro de 2010 e Março de 2011, tem o apoio da Comissão Europeia e abrange os seguintes sectores de actividade: indústria de mobiliário, reparação automóvel, limpeza (incluindo limpeza a seco e limpezas industriais) e panificação. Esta Campanha terá como público alvo os empregadores, os trabalhadores e os seus representantes das micro, pequenas e médias empresas tendo como alvo preferencial as empresas até 50 trabalhadores.

1.1 – Objectivos e organização Objectivos da Campanha

Melhorar a harmonização do cumprimento das prescrições mínimas relativas à utilização de substâncias perigosos nos locais de trabalho, contribuindo para a redução do número de doenças profissionais e acidentes de trabalho no espaço comunitário.

Melhorar a capacidade de informação e de actuação das Inspecções do Trabalho de cada Estado-membro.

Participantes

A nível europeu há a previsão de participação dos Estados Membros da União Europeia que manifestaram interesse em integrar a Campanha, bem como dos países do EEE.

Projecta o CARIT continuar a estreita relação de colaboração com a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho como tem ocorrido em Campanhas anteriores.

Os sectores de actividade alvo

Tendo presente que encontramos substâncias perigosas em muitos sectores de actividade, foram seleccionados alguns sectores para a Campanha relevantes pela dimensão transnacional e significado nas economias nacionais.

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Os sectores alvos desta Campanha são a indústria de mobiliário, reparação automóvel, limpeza (incluindo limpezas a seco e limpezas industriais) e panificação.

Organização da Campanha

A Campanha inicia-se com uma fase de informação sobre os riscos associados às substâncias perigosas no local de trabalho, devendo para isso procurar-se o envolvimento dos Parceiros Sociais, dos meios de comunicação social, dos destinatários da Campanha, e dos diferentes técnicos que, de algum modo, têm competências neste domínio.

Num segundo momento, está prevista a visita inspectiva aos locais de trabalho, com um duplo sentido de promoção da melhoria das condições de trabalho e de controlo na aplicação das normas, de organização da prevenção na empresa, cumprindo assim o espírito da Directiva 89/391/CEE, de 12 de Junho.

Para que se torne possível o desenvolvimento em toda a União Europeia do projecto foram definidas as seguintes tarefas e produtos:

- Campanha de Inspecção realizada com linhas de orientação comuns em matéria da estratégia de prevenção dos riscos associados à utilização de substâncias químicas perigosas nos locais de trabalho;

- Formação dos Inspectores do Trabalho conduzida a nível nacional e baseada, a nível europeu, em materiais e métodos comuns;

- Publicações comuns (Folhetos e Cartazes) para os sectores alvo;

- Campanha de Informação, com a utilização da Internet e dos meios de comunicação social;

- Avaliação da Campanha que inclui a realização de um Seminário de Encerramento;

- A integração no projecto de iniciativas nacionais, particularmente as que visem a participação dos parceiros sociais.

Sujeitos responsáveis pelas tarefas a nível europeu – CARIT: Grupo europeu do CARIT:

Preparar as linhas de orientação e tomar as decisões relacionadas com a implementação das tarefas da campanha, preparando instrumentos de apoio para a informação, formação e visitas de inspecção.

Coordenador Europeu da Campanha: ACT – Portugal: Preparar e distribuir:

- Guia do CARIT para a Campanha e Formulários de Avaliação;

- Ferramentas de apoio para a realização da Campanha de Inspecção;

- Materiais de apoio para a formação dos Inspectores do Trabalho a nível nacional;

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- Textos e layout das publicações: folhetos e cartazes, de todos os sectores, em Inglês, de modo a permitir a tradução para as línguas dos Estados Membros;

- Comunicados de imprensa com informação sobre o desenvolvimento da Campanha;

- Administrar a página da Internet da Campanha;

- Apoiar os restantes participantes na alimentação da área na Internet relativa ao e-learning;

- Coordenar as actividades da Campanha, dinamizando a troca de informação e de boas práticas entre os Serviços de Inspecção do Trabalho dos Estados Membros envolvidos (sobretudo através da página na Internet);

- Apresentar os relatórios de progresso da Campanha nas Reuniões Plenárias do CARIT e junto do grupo de trabalho europeu;

- Preparar o relatório de avaliação final da Campanha;

- Organizar o Seminário de encerramento da Campanha em Março 2011. Direcção das Inspecções do Trabalho dos Estados Membros:

Integrar a Campanha nos Planos de Actividade das Inspecções do Trabalho dos Estados Membros para o ano de 2010.

Gestores do Projecto nos Estados Membros: Informação

- Preparar a campanha de informação para 2010 com base no guia da Campanha do CARIT;

- Traduzir os documentos da campanha para a língua nacional e preparar informação de âmbito nacional a incluir nos mesmos;

- Devolver os documentos traduzidos ao coordenador do projecto para adaptação dos materiais informativos à língua de cada Estado membro; - Imprimir os documentos de informação (folhetos e cartazes);

- Distribuir os suportes de informação aos grupos alvos;

- Relatar os progressos da Campanha, experiência nacional e boas práticas; – informação a ser colocada na página da Internet da Campanha;

- Avaliar a realização da campanha a nível nacional e dos materiais disponibilizados pelo CARIT.

Gestores do Projecto nos Estados Membros: Inspecção

- Preparar o Plano da Campanha para o ano de 2010 com base no guia da Campanha do CARIT;

- Organizar a formação dos Inspectores do Trabalho a nível nacional;

- Gerir o projecto da campanha a nível nacional – coordenação de acções entre os diferentes responsáveis pelos serviços locais;

- Relatar os progressos da Campanha, experiência nacional e boas práticas; - Avaliar a realização da Campanha a nível nacional.

Serviços de Imprensa das Inspecções do Trabalho dos Estados Membros:

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- Organizar a campanha ao nível da comunicação social (impressa e on-line) a nível nacional;

- Apoiar a produção de materiais informativos.

Serviços de Formação das Inspecções do Trabalho dos Estados Membros:

- Organizar a formação a nível nacional com base nos materiais desenvolvidos pelo CARIT.

Inspectores do Trabalho:

- Desenvolver os conhecimentos relacionados com a utilização de produtos químicos perigosos no local de trabalho;

- Realizar as visitas de inspecção aos locais de trabalho;

- Fornecer os dados necessários à avaliação da Campanha e recolher os exemplos de boas práticas dos diferentes sectores visitados.

1.2 – Cronograma: Quando, o quê e por quem Janeiro de 2010: Lançamento da Campanha

19 Janeiro: 1.ª Reunião com pontos focais no Luxemburgo 21 Janeiro: Lançamento em Lisboa (FIL)

1º semestre 2010: Produção e envio de produtos (5 cartazes / 4 folhetos) (website + plataforma electrónica)

Abril 2010: Formação de IT/Pontos focais no Luxemburgo Maio/ Junho 2010: Formação nos EM

Junho 2010: Formação em Portugal

15 Setembro / Dezembro 2010: Enforcement Fevereiro 2011: Avaliação final

Março 2011: Seminário de encerramento

2 – Informação para as PME

A informação constitui um elemento chave em qualquer Campanha. Nas organizações ela é um factor dinamizador da acção e de suporte das restantes medidas de prevenção.

Considerando que os destinatários desta iniciativa são os trabalhadores e empregadores de empresas de pequena dimensão importa que a

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informação a disponibilizar seja facilmente compreendida e os conteúdos maioritariamente práticos.

2.1 – Avaliação de riscos químicos no local de trabalho

Sendo a avaliação de riscos um factor decisivo no sucesso da prevenção de lesões profissionais, e sabendo, em simultâneo, da dificuldade que as PME têm na gestão da segurança, importa criar algumas ferramentas básicas que promovam, num primeiro momento, a identificação dos perigos, e num segundo momento, o controlo dos riscos associados aos agentes químicos perigosos.

Os materiais a construir devem reflectir esta necessidade.

Um dos produtos a utilizar nesta Campanha é uma ferramenta interactiva de auto-avaliação de riscos que permitirá às empresas um autocontrole da sua situação, na forma de um questionário de autoavaliação sobre riscos profissionais, do tipo lista de verificação, permitindo elaborar um auto diagnóstico da sua empresa.

2.2 – Cooperação com os parceiros sociais

Os representantes sectoriais podem ter um papel decisivo na melhoria das condições de trabalho. Sendo conhecedores da realidade, e com interesse directo nas vantagens competitivas que possam advir na mudança das condições de trabalho, podem desencadear um processo alargado de participação dos Empregadores e dos Trabalhadores na Campanha que importa favorecer.

Em cada Estado Membro, e em respeito pela legislação e cultura de cada país, deve procurar-se a construção de parcerias conjuntas no sentido de apoiar à divulgação da Campanha e dos suportes de informação construídos.

2.3 – Divulgação da informação junto da comunicação social

A eficácia e o impacto da Campanha dependerão da qualidade da informação, mas também da capacidade de divulgação, recorrendo-se aos meios mais adequados para o efeito. Os resultados obtidos dependerão também do modo como se conseguir divulgar a informação através dos meios de comunicação social.

Foi criada uma identidade visual e gráfica da Campanha, nomeadamente, um logotipo, um slogan e uma mascote, que terá uma configuração adaptada a cada sector de actividade alvo.

Serão elaborados comunicados de imprensa a serem utilizados em momentos chave da Campanha e que promoverão a atenção sobre a mesma. Prevê-se a divulgação de comunicados de imprensa no início da Campanha, no final do primeiro trimestre (quando e se os folhetos e

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cartazes estiverem já disponíveis), no final do segundo trimestre (reforçando a oportunidade da Campanha), no início da Inspecção aos locais de trabalho e no final da Campanha.

2.4 – Suportes de informação

O sucesso desta valência da Campanha dependerá da grandeza com que a informação produzida chegar aos destinatários da Campanha.

Os suportes de informação produzidos visam transmitir algum dos conhecimentos básicos sobre o tema de modo simples e acessível, privilegiando-se a imagem e a ligação às situações concretas de trabalho que estão na origem dos riscos, incluindo boas práticas.

A Internet representa um meio privilegiado de difusão rápida, simultânea e com baixo custo, permitindo uma fácil e célere actualização de conteúdos. Os documentos impressos permitem uma proximidade maior aos destinatários e garantem uma permanência futura relevante. São construídos para impressão, um folheto com informações sobre a Campanha, bem como folhetos e cartazes específicos para cada um dos sectores de intervenção com informações sobre os riscos e as medidas de prevenção.

O conteúdo dos folhetos integrará informação geral sobre a Campanha, a Prevenção de Riscos, e as Boas Práticas no sector. Incluir-se-á, ainda, informação específica de cada Estado Membro.

Propõe-se que os folhetos possam ser distribuídos da seguinte forma: - Através da Internet, em formato digital;

- Nos Seminários sobre o tema;

- Pelos Serviços, junto de stakeholders específicos; - Pelos Inspectores do Trabalho nas visitas.

Os cartazes pretendem atingir uma população nem sempre “disponível” para aceder à informação escrita. O impacto visual das imagens e comentários podem ajudar a transmitir mensagens aos trabalhadores com níveis de escolaridade diferenciados. Os cartazes serão apresentados com a utilização da linguagem da banda desenhada o que se espera possa cativar ainda mais a atenção do público.

Todos os suportes de informação serão produzidos em Inglês pela ACT/Portugal e terão que ser traduzidos para a língua de cada um dos Estados Membros pelas respectivas Inspecções do Trabalho. A organização do layout dos suportes de informação será então realizada pela ACT, que remeterá a cada Inspecção do Trabalho o documento final para impressão, e colocá-lo-á na página Web.

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No entanto, para a vertente de Auto-formação, cada Inspecção do Trabalho será responsável pela gestão do respectivo domínio na Internet, partindo de documentação em Inglês fornecida pela ACT/Portugal.

2.5 – Página na Internet

Na Campanha do CARIT de 2007 e 2008 sobre os riscos associados à Movimentação Manual de Cargas foi criada uma página na Internet específica para divulgação da Campanha. Esta iniciativa, que teve muito bom acolhimento em todos os países europeus, terá continuidade nesta nova Campanha. A página será organizada em três grandes domínios: Informação, Auto-avaliação e Formação, tendo ainda um quarto domínio dedicado a actividades de natureza lúdica.

No domínio da Informação, será disponibilizada informação sobre a Campanha e a prevenção de riscos profissionais em cada sector, o que inclui a disponibilização em formato electrónico (com possibilidade de impressão) dos folhetos e cartazes produzidos. Estarão disponíveis ainda hiperligações a outros conteúdos informáticos.

Promover-se-á a inclusão de exemplos de boas práticas e no domínio da Auto-avaliação será incluído um questionário ilustrado que ajudará o pequeno empresário a identificar os riscos na utilização de substâncias perigosas em operações mais comuns nos sectores identificados.

No domínio da Formação, estará disponível um pequeno curso de e-learning com informações fundamentais sobre o tema e que permitirá a auto-aprendizagem de trabalhadores e empregadores e, especificamente, dos inspectores do trabalho.

Com as actividades de natureza lúdica promove-se a aprendizagem pelo exercício criativo de jogos educativos.

A página estará disponível na língua de todos os países que aderiram à Campanha e a gestão de conteúdos será realizada em grande parte pela ACT em Portugal mas espera-se que os Estados Membros participantes possam gerir o domínio da Formação (que estará disponível numa plataforma Moodle). A tradução dos textos será da responsabilidade de cada Estado Membro.

Aceitam-se contributos de todos os Estados Membros na identificação de boas práticas a colocar na página Web.

Permite-se a colocação na página de dados específicos de cada país: contactos, legislação, informação adicional relativa a eventos. A inclusão de material específico de cada país pode fazer-se sem a necessidade de utilização da imagem gráfica da Campanha.

Na Webpage estarão ainda disponíveis: - Glossário com os termos mais relevantes;

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- Documento com a legislação mais relevante sobre os produtos químicos, incluindo não apenas a sua utilização nos locais de trabalho como a classificação, embalagem e rotulagem.

Por fim, entende-se que a Campanha deve ser divulgada, em primeiro lugar, na página na Internet de todas as Inspecções do Trabalho de cada Estado Membro. Será criado um “banner” alusivo à Campanha que reencaminhará para a respectiva página web.

2.6 – Cooperação com a Agência Europeia para a SST

A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho tem cooperado nas Campanhas anteriores do CARIT e, de novo, a sua participação no projecto acontece desde o início.

Os temas “Substâncias Perigosas” e “Avaliação de Riscos”, foram já tratados durante as iniciativas das Semanas Europeias de prevenção de riscos profissionais da Agência de Bilbao, respectivamente, em 2003 e 2008. Há por isso, um conjunto significativo de documentos de informação já construídos que podem ser utilizados.

Espera-se comunicação recíproca de informação sobre o tema e projecta-se que em cada Estado Membro, em articulação com os restantes elementos da rede de prevenção de riscos profissionais, se trabalhe com os Pontos Focais da Agência ampliando a divulgação da Campanha.

3 – Inspecção dos locais de trabalho

Os Inspectores do Trabalho nas visitas aos locais de trabalho promovem a procura de soluções que contribuam para a prevenção de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, apoiando em simultâneo, o crescimento das empresas.

A harmonização da intervenção das diferentes Inspecções do Trabalho a nível europeu, depende particularmente da formação dos Inspectores do Trabalho, e da utilização de referenciais comuns para análise dos locais de trabalho.

3.1 – Formação dos Inspectores do Trabalho

No ano de 2010, far-se-á uma formação comum a nível europeu para os representantes dos Estados Membros, que integrará directrizes comuns e que conta com a participação dos seguintes Estados Membros no desenvolvimento de conteúdos específicos: Portugal no sector das Madeiras e Mobiliário; Reino Unido no sector da reparação automóvel; República da Irlanda no sector da Panificação e Eslováquia no sector das Limpezas.

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O programa de formação e os materiais de suporte serão entregues previamente permitindo uma preparação adequada.

Cada Inspecção do Trabalho poderá indicar um ou mais representantes para participar na formação, consoante o número de sectores que tenha escolhido. A Comissão Europeia assegura o pagamento das despesas de deslocação de um representante.

3.2 – Materiais de apoio à Inspecção

Serão disponibilizadas listas de verificação de utilização opcional que possam auxiliar os Inspectores do Trabalho na realização das visitas de inspecção.

Serão disponibilizados documentos com informação sobre os processos produtivos, sobre a identificação dos riscos mais frequentes e sobre a gestão dos riscos.

As visitas aos locais de trabalho para a Campanha devem realizar-se no período de Setembro a Novembro de 2010.

3.3 – Expectativas de mudança dos locais de trabalho

A dificuldade das PME em implementar práticas de trabalho seguras é reconhecida na generalidade dos países europeus. A explicação para esta situação radica na ausência de recursos humanos com formação no domínio da segurança e saúde no trabalho, e numa realidade muito específica destas empresas que estão usualmente mais afastadas dos processos de informação. Espera-se que com a intervenção nesta Campanha seja possível alterar as condições de trabalho, motivando empregadores e trabalhadores a saberem mais sobre os temas e a agirem activamente na redução dos riscos profissionais.

4 – Avaliação da Campanha

A avaliação do trabalho realizado durante as Campanhas anteriores tem permitido melhorar o que é feito nos anos seguintes, quer a nível das Campanhas do CARIT, quer a nível das Inspecções do Trabalho.

4.1 – Objectivos da avaliação

A avaliação do trabalho desenvolvido é do interesse do CARIT e de cada uma das Inspecções do Trabalho dos Estados Membros, e representará o momento para o balanço do trabalho realizado, ao mesmo tempo que permitirá a descoberta de informação útil à realização de outras Campanhas do CARIT.

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A avaliação da Campanha deve acontecer em cada país durante o mês de Janeiro de 2011. O formulário para avaliação será entregue em tempo oportuno.

4.2 – Resultados (qualidade e quantidade) da Campanha

Serão disponibilizados oportunamente aos pontos focais de cada Estado membro mapas de recolha de resultados para envio ao coordenador.

4.3 – Seminário de Avaliação da Campanha

A ACT de Portugal, coordenadora desta Campanha, organizará um Seminário em Março de 2011 para se avaliar todo o trabalho realizado durante esta Campanha do CARIT sobre avaliação de riscos de substâncias perigosas no local de trabalho.

Neste evento será apresentado o trabalho realizado pelos diferentes países europeus, as boas práticas identificadas e discutir-se-á as perspectivas de desenvolvimento futuro sobre a intervenção inspectiva neste domínio.

5 – Iniciativas nacionais suplementares

5.1 – Actividades suplementares da iniciativa dos Estados Membros A organização de um conjunto de actividades comuns a todos os Serviços de Inspecção dos Estados Membros, conforme o que acima se apresentou, não impede, naturalmente, que surjam outras iniciativas de cariz nacional. Como sugestão, e tendo em conta a experiência com as Campanhas de anos anteriores, propõe-se a divulgação da Campanha através de:

- Correio electrónico para os destinatários da mesma; - Seminários, Workshops ou Sessões de Divulgação;

- Parcerias para iniciativas conjuntas, e.g., publicações, seminários, reuniões, não apenas com os parceiros sociais dos sectores alvo, mas também com centros tecnológicos dos sectores alvo, …

Referências

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