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FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 5 BOLSA DO BOVINO 6 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

N Nºº 3300//22002211 S Seemmaannaa:: 2200aa2266//0077//22002211 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 5 BOLSA DO BOVINO 6

PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7

PREÇO DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 8

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 9

INE – BOLETIM MENSAL DE AGRICULTURA E PESCAS – JULHO 2021 11

LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 12

RECORTES DA IMPRENSA 12

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www.iaca.pt

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO

SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

• ALIMENTAÇÃO ANIMAL: FAO lança documento sobre estratégias e opções para

reduzir a utilização de antimicrobianos na produção animal

• SUSTENTABILIDADE: GTS divulga 13º relatório de Moratória de Soja, onde são

comparados diferentes anos de colheita de soja no que se refere à área ocupada e área desflorestada

• ROTULAGEM: Proposta legislativa da Comissão Europeia sobre alegações verdes

prevista para final deste ano; FEFAC e EDA reúnem-se com DG SANTE para fazer acompanhamento sobre os requisitos de rotulagem “não-GM” para produtos de origem animal

• BOLSA DO PORCO (22/07/21): Prossegue a tendência de descida (-0,05 €/kg carcaça) • BOLSA DO BOVINO (23/07/21): Manutenção em todas as categorias e classificações • PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS PECUÁRIOS (semana de 19/07 a 25/07/2021):

AVES: Manutenção nos produtos avícolas; Ribatejo com tendência mista BOVINOS: Estabilidade nos mercados de referência

SUÍNOS:Descida nos porcos; leitões com subida no Alentejo OVINOS:Subida em Elvas e manutenção nos restantes mercados

• PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO

• COTAÇÕES INTERNACIONAIS DAS PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS • ESTATÍSTICA DO INE

• LEGISLAÇÃO: Resolução do Conselho de Ministros nº 96-A/2021 que altera as

medidas aplicáveis a determinados municípios no âmbito da situação de calamidade

• RECORTES DE IMPRENSA: Destaques para Agricultura de precisão, previsão da UE

para o setor suinícola e APROLEP lamenta “ausência” e “passividade” do Governo no setor de produção do leite

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

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NOTÍCIAS DE MERCADOS

ALIMENTAÇÃO ANIMAL – Estratégias e opções para reduzir a utilização de

Antimicrobianos na Produção Animal

A resistência antimicrobiana é uma ameaça global e crescente, não só em humanos e plantas, como também em animais, pelo que têm vindo a ser realizadas campanhas e implementadas políticas para salvaguardar a utilização adequada destes produtos.

Os produtores têm investido em diversas áreas por forma a reduzir a utilização de antimicrobianos na produção animal, nomeadamente, ao nível da biossegurança, genética, cuidados de saúde, bem-estar e nutrição animal. Esta última é especialmente relevante, uma vez que afeta as funções críticas necessárias para a defesa do hospedeiro e reduz o risco da presença de substâncias indesejáveis, na alimentação e na água. Os animais jovens são particularmente suscetíveis a doenças e distúrbios, pelo que a utilização de antimicrobianos, em alguns destes casos, continua a ser elevada.

Estando este tema da resistência antimicrobiana em animais particularmente na ordem do dia, a FAO elaborou o documento “Animal nutrition strategies and options to reduce the use of antimicrobials in animal production”. A nutrição animal pretende, não só providenciar os nutrientes necessários para o correto crescimento e reprodução dos animais, mas também estabilizar a microbiota intestinal e apoiar a função de barreira mucosa, a fim de reduzir a necessidade de antimicrobianos e conter a resistência antimicrobiana. Este documento da

FAO apresenta várias opções alimentares para promover a defesa do sistema gastrointestinal e a absorção eficaz dos alimentos ingeridos pelos suínos, ruminantes e aves, estando descritas as principais ferramentas para a formulação de dietas e gestão da alimentação e da água potável.

Relembre-se que a estratégia do Prado ao Prato pretende reduzir em 50% as vendas de agentes antimicrobianos para animais de criação e de aquicultura, até 2030. Os novos Regulamentos da União Europeia relativos aos medicamentos veterinários e aos alimentos medicamentosos para animais irão também reforçar a luta contra a resistência antimicrobiana, exigindo uma utilização mais prudente de agentes antimicrobianos pelos Estados-Membros e regulando o quadro de recolha de dados.

O documento completo pode ser consultado aqui.

SUSTENTABILIDADE – 13º Relatório de Moratória da Soja divulgado

No passado dia 13 de julho, foi divulgado o 13º Relatório de Moratória de Soja pelo Grupo de Trabalho da Soja (GTS), composto pela ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias Vegetais de Óleo) e pela ANEC (Associação Nacional de Exportadores de Cereais).

A Moratória da Soja é um compromisso efetivado a partir de 2006 com o objetivo de eliminar a conversão de áreas florestais em áreas cultivadas com soja no Bioma Amazónico, acrescentando valor aos mercados nacional e internacional pela utilização de uma cadeia sustentável e livre de desflorestação. Esta iniciativa identifica, desde 22 de

julho de 2008, as áreas desflorestadas para cultivo de soja, cruzando o mapeamento anual das áreas plantadas com esta cultura com polígonos de desflorestação identificados pelo PRODES

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

Página 3 Amazon (Programa Brasileiro de Monitorização da Floresta Amazónica) e pelo INPE (Instituto Nacional de Investigação Espacial), sendo que os imóveis rurais que não estiverem em conformidade com a Moratória serão excluídos dos processos de negociação e financiamento de soja.

O relatório agora divulgado evidencia que 98% do total de soja produzida no Bioma Amazónico (cerca de 5,3 milhões de hectares), na campanha de 2019/2020, cumpriu com a Moratória da Soja, enquanto os remanescentes 2% não cumpriram (cerca de 0,11 milhões de hectares). Fazendo uma comparação entre 2007/2008 e 2019/2020, verificou-se um aumento de área ocupada com soja de 1,64 milhões de hectares para 5,41 milhões de hectares, pese embora cerca de 98% corresponde a área desflorestada antes de julho de 2008. Entre 2009 e 2019, foi observada uma desflorestação total traduzida em mais de 2,6 milhões de hectares, de entre os 102 municípios monitorizados, dos quais 107 mil hectares foram convertidos em soja. Tal significa que o cultivo de soja foi diretamente responsável por 4,1% do total de desflorestação nestes municípios, nestes dez anos. Previamente à Moratório da Soja, a taxa média de desflorestação era de cerca de 10.000 km2/ano, tendo reduzido para 2.405 km2/ano atualmente.

Não obstante o que se tem alcançado, a maior taxa anual de desflorestação, durante o período da Moratória foi observada em 2019, com um aumento de 34% em relação ao ano anterior. O relatório completo pode ser consultado aqui.

ROTULAGEM

– Proposta Legislativa da Comissão Europeia sobre “Green

Claims” prevista para dezembro de 2021

A proposta de regulamentação sobre as alegações ambientais, também designadas de “alegações verdes”, com base nas categorias de impacto abrangidas pelo PEF (pegada ambiental), faz parte de um pacote de vários artigos programados para lançamento a 14 de dezembro de 2021, e que estão relacionados com as ambições do Pacto Ecológico Europeu em matéria de clima, energia e sustentabilidade.

De entre esse pacote de várias comunicações, destaca-se também a publicação da iniciativa de “Produtos e Consumo Sustentáveis”, que inclui a revisão da legislação em matéria de conceção ecológica e que surge na sequência da iniciativa “Capacitar o Consumidor para a Transição Verde” que será a base do futuro quadro da União Europeia sobre alegações ambientais. De facto, Didier Reynders, comissário da Justiça e Consumidores afirma que “os

consumidores Europeus estão no centro de uma mudança global e as suas ações podem fazer uma diferença significativa. Os consumidores devem ser capazes de fazer escolhas sustentáveis e devem ter garantias de que os seus direitos serão protegidos em todas as circunstâncias”. No final do ano, a Comissão prevê também publicar uma

comunicação sobre a restauração de ciclos de carbono sustentáveis que irá definir formas de remover o carbono em setores intensivos em emissões, nomeadamente, os transportes, a silvicultura e a agricultura.

O planeador da agenda indicou que a proposta de diretiva sobre a governação empresarial sustentável estará agendada para lançamento, a 27 de outubro, e que a proposta de regulamentação sobre a minimização do risco de desflorestação e degradação florestal associado aos produtos colocados no mercado da União Europeia estará agendada para 22 de dezembro.

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

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ROTULAGEM – Pedido de harmonização de rotulagem “Não-GM” da FEFAC

& EDA

Na sequência da primeira reunião realizada em novembro de 2019, a FEFAC e a EDA (European Dairy Association) realizaram uma reunião de acompanhamento, a 20 de julho de 2021, com a DG SANTE, sobre os requisitos de rotulagem “não-GM” para produtos de origem animal e sobre os requisitos de alimentação “não-GM”.

Foram vários os pontos destacados pela FEFAC e pela EDA:

• Tem-se verificado uma quota de mercado em crescimento contínuo para produtos

de origem animal com rótulo referente a produtos não geneticamente modificados, num número crescente de Estados-Membros (14% em 2021), o que indica que este segmento está a afastar-se do estatuto de “nicho”;

• Existência de requisitos específicos de alimentação para esquemas privados de

cadeias pecuárias sem utilização de OGM, o que leva a uma maior pressão no mercado interno;

• Aplicação de diferentes regras de certificação e auditoria em termos de

monitorização da conformidade para a presença/ausência de matérias-primas geneticamente modificadas autorizadas nos alimentos para animais, entre os Estados-Membros;

• Aumento da pressão de políticas nacionais sobre a Indústria para incrementar o

número de produtos de origem animal rotulados como “não-GM”;

• Ausência de uma definição legal de alimento para animais/produtos animais “não

geneticamente modificado” a nível da União Europeia;

• Necessidade de modificar a legislação em termos de OGM, na União Europeia, por

forma a assegurar condições de igualdade para os operadores no segmento de mercado “não-GM”.

A FEFAC partilhou ainda os resultados da sua análise interna sobre o fornecimento de alimentos para animais “não-GM” com base no estudo do Centro Comum de Investigação (CCI), elaborado em 2015, sobre produtos geneticamente modificados na União Europeia, no qual as importações para a UE de soja OGM foram estimadas em mais de 30 milhões de toneladas numa base anual, o que corresponde a cerca de 85% da soja total importada na UE. De acordo com os dados mais recentes da FEFAC, em 2020/2021, cerca de 14% dos alimentos fornecidos aos animais foram “não-GM”, tendo este valor vindo a aumentar desde 2012, impulsionado principalmente pela procura de produtos de produtos lácteos não-GM. Assim, a FEFAC e a EDA, propuseram à DG SANTE:

• Clarificação das regras e orientações comunitárias relativamente à fundamentação

das alegações “não-GM”;

• Atualização do estudo do CCI.

Os representantes da DG SANTE reconhecem os desafios do mercado interno para os operadores, ressalvando, contudo, que as prioridades de trabalho para a atual Comissão estão claramente ligadas à nova legislação sobre as TNG e os sistemas alimentares sustentáveis. Notaram, também, a vontade de abordar questões específicas de rotulagem como parte das ações legislativas planeadas sobre a adaptação da legislação GM, mas também no contexto da futura legislação-quadro sobre sistemas alimentares sustentáveis, tendo convidado a FEFAC e a EDA a manterem-se em estreito contacto com os serviços competentes.

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021 Página 5

BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 22 de julho de 2021

Descida de € 0.05

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Espanha 22 de julho 1,320 Lérida: Euros peso/vivo

França 22 de julho 1,345 Plérin: em Euros, carcaça,

TMP.

Holanda 16 de julho 1,410 Utrechtse: em Euros, com

56% de carne

Dinamarca 22 de julho 1,360 Em Coroas DK, convertido em

Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 21 de julho 1.420 Em Euros, carcaça com 56%

de carne

Ver também em: www.bolsadoporco.com

A próxima sessão realizar-se-á no dia 29 de julho de 2021 (quinta-feira), pelas 19 horas

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

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BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 28 de 23 de julho de 2021

TENDÊNCIA: Manutenção em todas as categorias

Novamente manutenção.

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações:

As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos em função do peso carcaça.

A próxima sessão realizar-se-á na sexta-feira, dia 30 de julho de 2021, pelas 12h:15m.

A Mesa de Cotações Categoria Cotação Novilhos 3,81 Novilhas 3,86 Vitela 4,70 Vacas 2,00

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

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PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,80 3,80 0,00%

Entre Douro e Minho (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,10 3,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,25 3,25 0,00%

Coimbra (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,75 3,75 0,00% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00% Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 350,00 350,00 0,00%

Elvas (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,40 3,50 2,94%

Guarda (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,30 3,30 0,00% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,70 2,70 0,00%

Ribatejo (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00% Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 1,80 1,80 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,80 3,80 0,00% Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,90 2,90 0,00%

Alentejo Norte (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,85 2,85 0,00%

Beja (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,80 2,80 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,70 3,70 0,00%

Coimbra (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 4,00 4,00 0,00%

Cova da Beira (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 4,00 4,00 0,00%

Elvas (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,75 3,40 23,64%

Estremoz (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,90 2,90 0,00%

Évora (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,90 2,90 0,00%

Ribatejo (Produção)

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

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AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo sc sc -

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,90 0,90 0,00%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc - Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 1,05 1,05 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,95 0,95 0,00%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc - Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 1,03 1,03 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,93 0,93 0,00%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 1,05 0,85 -19,05%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,85 0,90 5,88%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 1,15 1,15 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 1,05 1,05 0,00% Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,25 2,25 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,70 1,61 -5,29%

Beira Interior 1,85 1,75 -5,41%

Beira Litoral 1,83 1,73 -5,46%

Entre Douro e Minho 1,88 1,81 -3,72%

Ribatejo e Oeste 1,68 1,60 -4,76%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,77 1,69 -4,52%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg Alentejo 3,00 3,33 11,00% Algarve sc sc - Beira Litoral 3,50 3,50 0,00% Ribatejo e Oeste 3,33 3,33 0,00% Leitões de 19 a 25 Kg. Alentejo 2,40 2,40 0,00%

CEREAIS - PREÇOS DO MERCADO INTERNO

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

LISBOA

Trigo Mole Forrageiro sc sc -

Cevada Forrageira (Hexástica) 214,00 212,00 -0,93%

Milho Forrageiro 260,00 260,00 0,00%

Semana Anterior: De 12 a 18/07/2021 Semana Corrente: De 19 a 25/07/2021 Fonte: SIMA/GPP

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COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

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INE – BOLETIM MENSAL DE AGRICULTURA E PESCAS

Julho 2021

Previsões Agrícolas

As previsões agrícolas, em 30 de junho, apontam para a manutenção do rendimento unitário no trigo, triticale e aveia, para uma diminuição de 5% no centeio e para um aumento na cevada (+5%), face à campanha anterior. A acentuada descida dos teores de humidade do solo na fase de enchimento do grão impediu a concretização das expectativas iniciais de aumentos generalizados de produtividade destes cereais. Nas culturas de primavera/verão, estima-se o aumento de 10% na área de arroz, devido à possibilidade de utilização dos canteiros (3 mil hectares) que tinham ficado por semear na campanha anterior devido às obras de intervenção no aproveitamento hidroagrícola do Vale do Sado. No milho para grão, apesar da subida dos preços desta commodity, a área semeada deverá ser semelhante à da campanha anterior. Estimam- -se ainda produtividades semelhantes às alcançadas em 2020 para a batata, tomate para a indústria e girassol.

Nos pomares, o destaque vai para a cereja, com a campanha mais produtiva (28 mil toneladas) desde que existem registos sistematizados de informação. O pêssego também deverá aumentar a produtividade para as 11 toneladas por hectare (+20% que em 2020). Nas pomóideas, a floração e o vingamento dos frutos decorreu sem problemas, estimando-se aumentos nos rendimentos unitários (+15% na maçã e +35% na pera).

Gado, aves e coelhos abatidos

O peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo em maio de 2021 foi 39 857 toneladas, o que correspondeu a um acréscimo de 7,0% (+8,3% em abril), devido ao maior volume de abate registado nos bovinos (+21,3%), suínos (+2,9%), ovinos (+9,1%) e caprinos (+43,6%). O peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi 29 541 toneladas, o que representou um acréscimo de 4,4% (-3,3% em abril), devido ao maior volume de abate registado em todas as espécies: galináceos (+1,8%), perus (+19,6%), patos (+8,1%), codornizes (+21,3%) e coelhos (+4,1%).

Produção de aves e ovos

O volume de frango diminuiu 5,9%, com uma produção de 26 041 toneladas (-17,0% em abril), resultante de um peso médio ao abate significativamente mais baixo, uma vez que em número de cabeças a produção registou um acréscimo de 2,9% (-13,9% em abril). A produção de ovos de galinha para consumo apresentou uma redução de 12,6% (-4,5% em abril), não tendo ultrapassado as 8 506 toneladas.

Produção de leite e produtos lácteos

A recolha de leite de vaca foi 176,2 mil toneladas, um ligeiro aumento (+0,5%) em relação ao seu homólogo (+0,1% em abril). O volume de produtos lácteos representou praticamente uma manutenção, com uma variação de apenas mais 0,1% (-2,9% em abril).

Preços e índices de preços agrícolas

Em junho de 2021, as variações mais significativas, no índice de preços de produtos agrícolas no produtor, foram observadas na batata (+97,0%), suínos (+25,8%), azeite a granel (+20,9%), ovos (+15,0%), aves de capoeira (+14,5%) e ovinos e caprinos (+11,9%).

Em comparação com o mês anterior, as variações de maior amplitude verificaram-se no azeite a granel (+9,1%), bovinos (-24,2%) e batata (-9,1%).

Em março de 2021, o índice de preços de bens e serviços de consumo corrente (INPUT I) registou uma variação positiva de 4,4% e o índice de preços de bens e serviços de investimento (INPUT II) aumentou 1,8%. Relativamente ao mês anterior, assistiu-se a um

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IS 30/2021 – Semana de 20 a 26/07/2021

Página 12 aumento de 1,4% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente, enquanto que no índice de preços de bens e serviços de investimento não se observou qualquer variação. Leia o Boletim aqui

LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República

I Série– Nº 141 – 1º Suplemento – 22 de julho de 2021 Resolução do Conselho de Ministros n.º 96-A/2021:

Altera as medidas aplicáveis a determinados municípios no âmbito da situação de calamidade

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RECORTES DE IMPRENSA

20.julho.2021

AGRICULTURA DE PRECISÃO: UM CAMINHO DE EVOLUÇÃO

Quando falamos da Indústria 4.0 referimo-nos a tecnologias digitais integradas, que permitem a digitalização dos processos de produção e captação de dados, em tempo real, o que possibilita um aumento da rentabilidade na produção e uma redução do desperdício no que concerne aos recursos utilizados.

A agricultura de precisão, sendo um reflexo das inovações trazidas pela Indústria 4.0, permite uma exploração mais racional dos sistemas produtivos, levando à otimização do uso dos inputs, ao aumento da rentabilidade e da sustentabilidade e à minimização dos impactos ambientais.

Consequentemente, com esta tecnologia, torna-se possível disponibilizar uma grande quantidade de dados específicos da cultura, que apoiam as tomadas de decisões e reduzem a incerteza. Este é um diferencial importante para garantir competitividade e sustentabilidade e tem sido e será, seguramente, um caminho de constante evolução.

Sustentabilidade, racionalidade e aproveitamento dos recursos são a prioridade, e todos os dias surgem novos produtos e serviços em prol de um trabalho moderno e otimizado do sector. Senão vejamos esta novidade: um método inovador e pioneiro que deteta e conta as plantas ao mesmo tempo e que identifica linhas de plantio em imagens obtidas através de drones. A utilização de drones ou vants (veículos aéreos não tripulados), não é novidade na agricultura, contudo o que este método tem de pioneiro, é que a tarefa é executada graças a uma combinação de técnicas avançadas de visão computacional e aprendizagem profunda (deep

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Página 13 custos e incertezas, facilita a gestão sustentável da produção e representa mais um passo em direção ao agro 4.0.

O estudo que deu origem a este método pioneiro envolveu uma rede de professores e investigadores de instituições públicas e privadas do Brasil e de outros países, que conseguiram desenvolver um método que se baseia no deep learning, algoritmos complexos construídos a partir do conjunto de diversos “neurónios” alimentados por dados, tornando-se capazes de realizar tarefas sem interferência humana. Apoiados numa rede neural convolucional (convolutional neural network -CNN), mais comumente aplicada para analisar imagens visuais, contam e detetam, simultaneamente, plantas e linhas de plantio, permitindo uma análise super detalhada das condições de produção.

Com este método, as informações que obtemos através das imagens tornam-se cada vez mais versáteis, precisas e o tipo de informação torna-se mais objetivo.

Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, onde foram conduzidas algumas das primeiras experiências que envolvem este método, os resultados não deixam margem para dúvidas: conseguiu demonstrar-se um alto índice de precisão na monitorização de sistemas agrícolas; versatilidade na capacidade de exploração dos mesmos; aos quais se somou ainda uma redução da dependência de inspeções visuais (que são sempre demoradas, trabalhosas e, não raras vezes, tendenciosas).

A deteção de culturas plantadas em alta densidade, ou condensadas num espaço reduzido, é outra contribuição importante do método. Durante os estudos, os investigadores utilizaram uma área experimental, onde captaram imagens das plantas e as identificaram posteriormente por meio da fotointerpretação. Os resultados? Não podiam ser melhores e aqui está a grande mais-valia do método: concluiu-se que com recurso ao deep learning, exploramos melhor a área que estamos a cultivar, em menor tempo e com maior nível de detalhe e fiabilidade. Agora, com este método, a proximidade das plantas deixa de constituir um fator problemático ou que dificulta o trabalho do agricultor, pelo contrário, torna-o mais fácil.

Fonte: Agroportal

22.julho.2021

PARLAMENTO APROVA LEI QUE ESTABELECE ÀS EMPRESAS DO SETOR AGROALIMENTAR OBRIGATORIEDADE DE DOAR ALIMENTOS

A Assembleia da República aprovou hoje um novo regime jurídico para a doação de alimentos para fins de solidariedade social, estabelecendo a obrigatoriedade de doar, e de medidas para combater o desperdício alimentar.

Um projeto de lei nesse sentido, do PAN, foi discutido e substituído na Comissão de Agricultura e Mar e hoje submetido a votação, recebendo os votos a favor do PS, BE e PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

O diploma estabelece que as empresas do setor agroalimentar com um volume de negócios anual superior a 50 milhões de euros ou que empreguem 250 ou mais pessoas são obrigadas a doar os géneros alimentícios que, não sendo suscetíveis de prejudicar a saúde do consumidor, tenham perdido a sua condição de comercialização, desde que existam operadores disponíveis para a sua receção no concelho onde se localize ou em concelho confinante.

O documento preconiza que o Governo crie um sistema de incentivos para essas empresas. A lei hoje aprovada indica também a integração nos programas escolares de uma componente de educação para a sustentabilidade, “que assegure a sensibilização para a necessidade de

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Página 14 erradicação da fome e da necessidade de redução do desperdício alimentar e para a importância da gestão eficiente dos recursos naturais, da prevenção da produção de resíduos biodegradáveis e para a redução da emissão de gases com efeito de estufa”.

É ainda criado o Registo Nacional de Operadores, que funciona junto da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, e as câmaras devem elaborar e executar um plano municipal de combate ao desperdício alimentar.

A lei estabelece um prazo de 60 dias, após a publicação, para o Governo proceder à sua regulamentação.

Fonte: Agroportal

23.julho.2021

PREVISÕES DA UE PARA O SETOR SUINÍCOLA EM 2021

A Comissão Europeia acaba de publicar a sua revisão trimestral do balanço e das previsões para os mercados agrícolas, com as primeiras estimativas para 2021. Em comparação com a previsão anterior, feita no outono do ano passado, a Comissão reviu agora em alta a sua estimativa relativa à produção suinícola (de -1,0% para +1,7%) e à exportação (de -10% para +5%, graças aos resultados recorde do primeiro trimestre), mantendo-se quase inalterada a previsão para o consumo doméstico de carne de porco na UE (de +1,0% para +0,8%). No entanto, há que ter em conta que parte destas revisões se deve também ao facto de não estar contabilizado o Reino Unido.

• Produção em alta: O aumento da produção de suínos na UE deverá acelerar ligeiramente em 2021, mantendo-se a tendência de animais mais pesados (+1 Kg cda ano, em média, desde 2016), com alguns abates adiados de 2020 para 2021. A maior produção na Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Holanda e Polónia deve compensar a ligeira queda de produção na Alemanha devido à PSA (-3%). O maior crescimento é esperado sobretudo na Dinamarca, com menos importações de animais vivos para a Alemanha e um número relativamente elevado de porcos jovens em 2020.

• Consumo: O consumo per capita pode aumentar ligeiramente, atingindo 32,5 quilos/habitante/ano (+0,7% em relação a 2020).

• Preços: Os preços subiram nos períodos fevereiro-março e maio-junho, ultrapassando os 170 euros/100 quilos no início de junho, graças à procura sustentada do mercado interno e das exportações, sobretudo para a Ásia. Estes preços elevados atenuaram a pressão sobre as margens dos produtores causada pelo aumento dos preços da alimentação animal.

• Exportação: O impacto da saída do Reino Unido da UE tem sido menor nas exportações comunitárias para este país (-17% no primeiro trimestre) do que nas importações (-52%) e mais forte sobre o comércio de carne de porco da UE do que a própria Peste Suína Africana. Em conjunto, as exportações de carne de porco da UE deverão continuar a aumentar em 2021, embora a um ritmo mais lento do que nos últimos dois anos (+5%). As importações de suínos provenientes da UE poderão aumentar cerca de +1% em 2021.

Por outro lado, os novos surtos de PSA na China atrasaram a recuperação da produção do país. Apesar da queda dos preços chineses em comparação com os níveis pré-COVID, o mercado chinês continua a ser favorável para os exportadores europeus, prevendo-se que continue a ser o principal destino das exportações de carne de porco da UE em 2021, embora

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Página 15 o país continue a importar dos EUA e, cada vez mais, do Brasil, especialmente depois da OIE ter reconhecido três dos maiores estados produtores brasileiros como "livres da febre aftosa sem vacinação". Enquanto a Alemanha, um dos maiores exportadores de suínos da UE, perdeu o acesso à maioria dos mercados asiáticos devido aos focos de PSA no seu território, outros exportadores europeus conseguiram colmatar esta lacuna aumentando as suas exportações.

23.julho.2021

APROLEP LAMENTA “AUSÊNCIA” E “PASSIVIDADE” DO GOVERNO NO SETOR DA PRODUÇÃO DO LEITE

A Associação dos Produtores de Leite de Portugal (APROLEP) lamentou hoje a “ausência” e “passividade” do Governo que leva a que a produção de leite em Portugal esteja cada vez mais “na cauda da Europa”.

Em comunicado, a APROLEP recorda que diversas indústrias de laticínios em Espanha anunciaram esta semana a subida do preço do leite ao produtor em cerca de dois cêntimos a partir de agosto, para fazer face ao aumento dos custos de produção. O preço médio em Espanha ao produtor foi de 33,2 cêntimos/litro em 2020, mas um estudo do Ministério da Agricultura espanhol estimou um custo médio de 35,6 cêntimos, refere.

Segundo a APROLEP, o aumento dos custos de produção também ocorreu em Portugal, no entanto, o Ministério da Agricultura “não apresentou qualquer estudo sobre os custos de produção” apesar de ter reconhecido as dificuldades que se vêm a registar no setor do leite, num contexto de significativo aumento dos custos da alimentação animal.

“Em Portugal, enquanto os produtores sofrem aumentos, assistimos apenas ao atirar de culpas da indústria para a distribuição que ignora a nossa situação e permanece em silêncio. Perante a ausência do primeiro-ministro e a passividade da ministra da Agricultura, a produção de leite em Portugal ficará cada vez mais na cauda da Europa”, refere.

“Tudo isto provoca uma revolta e abandono de produtores que, pela nossa parte, não chegou ainda às ruas, porque muitos dos produtores de leite não estão ainda vacinados e a pandemia agravou-se nos concelhos onde vivemos, cultivamos a terra e produzimos leite, mas se não houver um aumento do preço do leite a breve prazo não restará outra alternativa – deixar os campos e colocar os tratores na rua”, avisa a associação. Para a APROLEP, é “incompreensível assistir à atualização do preço de outros produtos de origem animal, que aconteceu, por exemplo, com os ovos, e não ver isso acontecer no leite”.

“É um absurdo ter o pior preço do leite ao produtor em toda a Europa, seis cêntimos abaixo da média e ficar a partir de agosto quase cinco cêntimos abaixo do preço médio em Espanha. Tudo isto é surreal, porque ocorre num país com mercado deficitário no setor. Portugal importa anualmente cerca de 500 milhões de euros em leite e produtos lácteos e exporta apenas 250 milhões”, refere.

“É inexplicável que uma grande indústria, pertença de cooperativas, com peso no mercado, não seja capaz de valorizar o leite dos associados a um nível mínimo de sobrevivência. É inaceitável que indústrias multinacionais, que transformam o leite em produtos de valor acrescentado onde são líderes de mercado, não sejam capazes de mostrar a diferença e pagar mais aos seus produtores”, acrescenta. A APROLEP considera ainda “inexplicável” que os supermercados e cadeias de distribuição alimentar “não sejam capazes de dar o primeiro passo para salvar a produção de leite em Portugal”.

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CENTROMARCA

26.julho.2021

INCREMENTAR A FREQUÊNCIA DA VISITA SERÁ FUNDAMENTAL PARA A RECUPERAÇÃO DO SECTOR DA RESTAURAÇÃO

Um dos sectores mais prejudicados pelas consequências da Covid-19 foi a restauração, que se teve de reinventar para fazer face a todas as mudanças trazidas pela pandemia, algumas das quais permanecerão no chamado “novo normal".

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