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Laboratório de Cerâmica II. Professora Associada Virgínia Fróis. Assistente Convidada Marta Raquel Nunes Castelo

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Academic year: 2021

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P

ROGRAMA

C

URRICULAR

A

NO

L

ETIVO

2014-2015

Unidade Curricular

Laboratório de Cerâmica II

Docente Responsável

(nome completo)

Professora Associada — Virgínia Fróis

Respetiva carga lectiva na

UC

— horas

Outros Docentes

Assistente Convidada – Marta Raquel Nunes Castelo

Respetiva carga lectiva na

UC

6 horas

ECTS

6 ECTS

1. > Objectivos de Aprendizagem

a) Iniciação à Cerâmica de alta temperatura, sustentada no desenvolvimento do projecto artístico individual, sempre que possível, enquadrado na disciplina de Escultura.

b) Conhecer do campo da Cerâmica artística e as suas formulações ao longo da História das Artes Plásticas - Escultura.

c) Saber utilizar os materiais cerâmicos de alta temperatura como meios para a criação artística. d) Promover a experimentação das possibilidades expressivas da matéria e o desenvolvimento de linguagens próprias.

e) Desenvolvimento de uma atitude experimental e um pensamento critico como parte do processo criativo.

f) Adquirir conhecimentos artísticos, científicos e tecnológicos na área de cerâmica, e desenvolver a capacidade de investigação destes domínios e a integração dos mesmos no processo criativo individual

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2 2. > Conteúdos Programáticos

a) Realização de diversos exercícios de articulação entre a escultura cerâmica e o desenho, luz e sombra.

b) Realização de um trabalho com lastras geométricas ou orgânicas reflectindo sobre os exercícios anteriores e sobre um ou mais conceitos propostos: camada, horizonte, verticalidade, movimento, estrutura, plano, linha.

c) Desenvolvimento das técnicas de conformação d) Cuidados de secagem;

e) Caracterização das matérias primas constituintes de pastas de alta temperatura; f) Preparação de pastas, engobes de alta temperatura;

g) Vidrados de cinzas; h) Enforna de peças;

i) Cozedura em alta temperatura: fornos eléctricos e a lenha (grês de sal); cozedura em fornos alternativos a lenha: atmosfera oxidante e redutora.

Workshop de cozeduras na unidade artesanal em Montemor-o-Novo (8,9 e 10 de Maio) : Cozedura em forno de Grês de sal de uma ou mais peças de média dimensão, realizadas e chacotadas na faculdade.

Cozeduras de outras peças em forno de barranco, soenga e forno de buraco.

j) Realização de anotações ou textos descritivos dos pensamentos e sensações positivas ou negativas que acompanham o processo de aprendizagem artística em aula. No inicio da primeira aula de cada semana, o aluno deverá entregar ao professor o texto relativo ao trabalho realizado na semana anterior e o professor deverá executar o mesmo exercício, lendo o seu texto em voz alta para toda a turma na primeira aula de cada semana.

3. > Metodologias de Ensino e Avaliação

O ensino é de âmbito teórico e experimental e será realizado no espaço da faculdade e no exterior, em visitas de estudo e num workshop numa unidade artesanal de fabrico de materiais cerâmicos.

As aulas poderão ser complementadas por especialistas convidados para o efeito (geólogos, arqueólogos, artistas, entre outros).

As avaliações são de três tipos: contínua, periódica (qualitativas) e final (qualitativa e quantitativa). Na avaliação o aluno expõe perante a turma o estado do seu trabalho, fazendo acompanhar a sua exposição oral de um relatório escrito/ gráfico (a entregar aos professores) que resume o percurso do seu trabalho nos níveis tecnológico/ conceptual.

Na apreciação das respostas aos exercícios deste programa serão considerados: a qualidade e originalidade da investigação plástica; a aquisição e aplicação dos conhecimentos tecnológicos; e a

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capacidade de registo e análise dos resultados. O nível de integração e a frequência são factores de ponderação no processo.

Datas das avaliações periódicas:

Data Conteúdos

16 e 17 de Abril Exercício de lastras e exercícios técnicos; inicio do desenvolvimento do projecto individual

5 e 6 de Junho Desenvolvimento do projecto individual, ensaios, desenhos e execução das peças finais

Avaliação Final Todo o trabalho realizado e Relatório

4. > Bibliografia de Consulta Técnica

BROGUERA, Jordi, Manual Práctico de Cerâmica, Barcelona, Ediciones Omega 1996 (FBAUL) CHITI, Jorge Fernandez, Diccionario de cerâmica, Buenos Aires, Condorhuasi, 1985, (FBAUL) COLBECK,John, Materiais para el ceramista, Barcelona, CEAC,1989

FAGUNDES, Arlindo, Manual prático de introdução à cerâmica, Lisboa, Caminho, 1997 GREGORY, Ian, Kiln building, A&C Black (Publishers) Limited, London, 1995 (biblioteca FBA HAMER,Frank, The potter’s Dictionary of materials and techniques, A&C Black, London, 1997

REIJNDERS, Anton, The Ceramic Process – A Manual and Source of Inspiration for Ceramics Art and Design, European Ceramic Work Center, A&C Black – London, University Of Pennsylvania Press, Philadelphia, 2005. RHODES, Daniel , Clay and Glazes, Pitman, Londres, 1962.

RHODES, Daniel , Hornos para Ceramistas, ediciones CEAC, Barcelona, 1981(FBAUL)

SUTHERLAND, Brian, Glazes from Natural Sources- A Working Handbook for Potters, A&C Black – London and university of Pennsylvania Press- Philadelphia, 2005 (biblioteca da FBA)

ZAKIN, Richard, Ceramics Mastering the Craft, A&C Black, London, 1990 (FBAUL) Artística

BROWN, Glen R. 500 Ceramic Sculptures: Contemporary Practice, Singular Works, A Lark Ceramics Book, 2009

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4 5. > Assistência aos alunos

O atendimento aos alunos será feito à quinta-feira das 14h às 17h, no gabinete de Cerâmica, por cima de laboratório de cerâmica, ou na sala 1.15B. A marcação deverá ser feitas com dois dias de antecedência por email: martacastelo@fba.ul.pt ou ceramicaesc@gmail.com

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FERRAMENTAS OBRIGATÓRIAS A SEREM ADEQUIRIDAS PELOS ALUNOS

1 contentor de plástico com tampa, afim de se guardarem as ferramentas, bata, apontamentos, e outros materiais adquiridos pelos próprios.

1 Balde

2 alguidares pequeno e um médio

8 recipientes com tampa para ensaios de engobes e/ou vidrados 1 rolo de plástico de cozinha

sacos de plástico panos de limpeza toalhas velhas

2 lonas de 50cm x 50 cm (uma para barros brancos e outra para barros vermelhos) 1 espátula

vários teques simples e de corte 1 colher de sopa 2 pincéis 1 garfo 1 faca ou canivete 1 garrote 1 esponja 1 borrifador

2 caixa do tipo “fruta” para o arrumo de peças Materiais de proteção

1 avental ou bata 3 Luvas

3 Mascaras

Normas de funcionamento Cerâmica -ESCULTURA / PINTURA Chegar a horas à disciplina

Espaços -salas 1.15 B e 1.15 C 1 ARRUMOS DOS ALUNOS

1 No início do semestre, devem identificar os espaços para arrumação, com etiquetas de cores distintas para os Estudos Tecnológicos e para os Laboratórios, com o nome e o nº de aluno, identificação do semestre e ano lectivo.

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O espaço nas prateleiras deve poder acolher os trabalhos em curso, que deverão sair de cima das mesas no final de cada aula, ou período de trabalho, libertando assim o espaço das mesas para outros poderem usar. Trata-se de uma prateleira por aluno

2 PASTAS e OUTROS MATERIAIS

2.1 O barro fornecido pela Faculdade deve ser requisitado por cada aluno ao Sr. Martins que fará o seu registo e verificará da sua boa utilização.

2.2 As pastas devem ser conservadas em sacos de plástico bem fechados com um pano húmido do seu interior ou depois de bem pulverizadas com água, de modo a que a sua utilização não fique comprometida por secagem e poder-se dar continuidade aos trabalhos na próxima sessão.

2.3 As sobras provenientes de cortes durante a execução dos trabalhos devem ser amassadas e agregadas a volumes maiores e mantidas dentro dos sacos de plástico devidamente molhadas.

2.4 As sobras das pastas provenientes de raspagem ou secas, devem ser colocadas nas tulhas de reciclagem por baixo das mesas, divididas por tipo de pasta: Grés, Barros Vermelhos, Faiança Barro, etc. Nota :esta reciclagem não comporta materiais já cozidos.

3 SECAGEM E QUEIMA

Quando acabados os trabalhos precisam secar completamente antes de irem a cozer, só nessa fase devem ser transportados até ao pavilhão dos fornos, escolher as prateleiras que tenham assinaladas as temperaturas desejadas, que se apropriem aos graus de maturação das respectivas pastas.

Depois de cozidas as peças devem ser retiradas do pavilhão dos fornos, pelos autores dos objectos e guardados pelos mesmos.

O mesmo procedimento deverá ocorrer para os azulejos, os trabalhos poderão ser colocados numas estruturas de madeira “ganapos”, e colocados numa estante metálica com suportes adequados a esses “ganapos”, quando finalizados os azulejos deverão ser limpos de vidrados que tenham escorrido para os bordos laterais, bem como por detrás, para que não se colem nas prateleiras das “cassetes” onde devem ser colocados para enforna, os trabalhos que permaneçam nos “ganapos” serão considerados como incompletos ou inacabados e não passarão à etapa da cozedura.

Os alunos devem ter recipientes com tampa para realizarem as várias experiências que constam dos exercícios e estes deverão ser identificados quer pelo seu conteúdo quer pelo proprietário.

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7 SALAS DE LABORATÓRIO DE PASTAS E DE VIDRADOS

Devido à exiguidade dos espaços dos laboratórios, os alunos devem agrupar-se pelo tipo de experiências a realizar, de modo a conseguir-se acompanhar a realização dos mesmos.

Os grupos não devem ser superiores a três elementos de cada vez e, depois de terminarem as manipulações necessárias, devem limpar as ferramentas, as mesas, etc. Quando a sala estiver disponível, terão lugar outros três alunos, que seguirão os tramites necessários à execução dos seus exercícios. Para a manipulação de pastas, os alunos devem adquirir um balde e um alguidar pequeno para a adição das matérias primas (em pó) e juntarem a água para a formação da pasta cerâmica. (por protecção, devem usar máscara de pós)

Na execução da preparação de vidrados a metodologia deverá ser semelhante aos procedimentos descritos para os laboratórios das pastas, tendo como variante os utensílios de recolha das formulações. Para a manipulação de vidrados os alunos se devem agrupar não mais que três de cada vez, para se efectuar um acompanhamento pormenorizado já que existem dezenas de produtos, alguns com várias denominações e outros com algumas parecenças, que podem distorcer os resultados esperados nos exercícios.

Também quando se exercita a vidragem de azulejos por derrame, ou por pulverização, no primeiro, pelo espaço que ocupam e, no segundo, por só termos uma câmara de pulverização, a calendarização será vantajosa já que no primeiro caso é necessário uma quantidade de vidro preparado para o efeito.

Em qualquer dos casos há que deixar tudo em condições para o grupo seguinte, com arrumação e limpeza dos objectos utilizados.

Para a particularidade dos exercícios de pulverização, os alunos devem obter proteções contra a inalação dos produtos, que apesar da utilização da câmara de pintura, poderão ricochetear nos objectos a vidrar.

Regras Gerais

Os objectos dependentes das Salas e dos Laboratórios devem permanecer nas mesmas. Isto é: os tornilhos, os rolos, as balanças, as misturadoras, as amostras dos vidrados, de tintas ou as matérias primas acondicionadas nos contentores de plástico rotuladas e arrumadas nas prateleiras não deverão

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sair das respectivas salas. À falta de produto ou em necessidade de serem levadas para outros lugares, deverá pedir-se ao assistente técnico.

O acompanhamento técnico dado pelo Sr. Martins é feito por marcação com antecedência e ajustado ao tipo de trabalho a realizar

O cumprimento destes princípios ajudarão ao melhor funcionamento dos serviços que pretendemos oferecer aos discentes destas cadeiras.

NORMAS DE SEGURANÇA

Como certos componentes da cerâmica são tóxicos, os alunos deverão acautelar a sua segurança usando máscaras de poeiras para a execução de pastas e máscaras de poeiras e luvas na execução ou manipulação dos vidrados.

Toda a zona de trabalho deve ser limpa e arrumada depois do trabalho executado.

Em caso de dúvida e de necessidade de ajuda sobre o modo de funcionamento e limpeza dos espaços, deve pedir aconselhamento aos Professores ou ao Sr. Martins.

Muito Obrigada pela ATENÇÃO.

Desejamos que todos consigam respeitar as regras, o que significa respeitarem-se e respeitarem os outros.

Referências

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