SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
“O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
CONSTRUINDO A INCLUSÃO SOCIAL À PARTIR
DA INTERSETORIALIDADE”
PREFEITO: AGNELO ALVES
SECRETÁRIO DE SAÚDE: DEOCLÉCIO MARQUES DE LUCENA FILHO COORDENADOR DO PSF: SEVERINO AZEVEDO DE OLIVEIRA JUNIOR
PARNAMIRIM
PARNAMIRIM --MUNICÍPIO PÓLO/ GRANDE NATALMUNICÍPIO PÓLO/ GRANDE NATAL
-- GESTÃO PLENA DA SAÚDE COM 36 ESF E COBERTURA GESTÃO PLENA DA SAÚDE COM 36 ESF E COBERTURA
EM 85,24%.
EM 85,24%.
--POPULAÇÃO DE 149.575 HAB. POPULAÇÃO DE 149.575 HAB.
--DISTANDO 20Km DE NATALDISTANDO 20Km DE NATAL
EM SEU TERRITÓRIO ESTÁ SITUADO:
EM SEU TERRITÓRIO ESTÁ SITUADO: Ø
ØAEROPORTO INTERNACIONAL AEROPORTO INTERNACIONAL AUGUSTO SEVERO;AUGUSTO SEVERO; Ø
ØA BARREIRA DO INFERNO;A BARREIRA DO INFERNO; Ø
ØO “MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO;O “MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO; Ø
ØALÉM DE BELÍSSIMAS PRAIAS COMO COTOVELO, ALÉM DE BELÍSSIMAS PRAIAS COMO COTOVELO,
PIRANGI DO NORTE E PIRANGI DO SUL.
PIRANGI DO NORTE E PIRANGI DO SUL.
O MUNICÍPIO
O MUNICÍPIO
Aeroporto Internacional Augusto Severo
Maior Cajueiro do mundo Praia de Pirangi do Norte
A problemática da não inclusão social de portadores de deficiência, especialmente de crianças e adolescentes, tornou-se foco de discussão de várias reuniões envolvendo Promotoria Pública, Conselho de Direito da Criança e Adolescente, Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação e Secretaria de Assistência Social.
Os dados existentes no Município indicavam: 142 DEF (SIAB 2002) .
71 DEF (SME); 70 DEF (CMR/SMAS)
O baixo número de deficientes cadastrados no SIAB, visto como um dado geral, indicava um sub registro baseado nas observações das demandas que ora chegavam às diversas secretarias.
A promotoria pública reuniu os diversos setores e desencadeou um processo intersetorial para conhecimento do problema, onde a saúde e especialmente o PACS/PSF teve um papel relevante.
PORQUE FOI DESENCADEADO O PROCESSO?
PORQUE FOI DESENCADEADO O PROCESSO?
• Elaboração em equipe de um questionário
• Capacitação pela CORDE de 4 grupos de ACS = 172 • Aplicação do questionário por Microárea/ ACS, nas casas
onde moravam portadores de deficiência.
• Tabulação dos dados
• Apresentação do problema em ato público pela Promotora,
com Presença do Gestor e outras autoridades, PSF/PACS e comunidade, com premiação pelo empenho dos Agentes.
• Convocação das famílias pela Promotoria com entrevista
conduzida
pela equipe, encaminhando casos para escola e tratamento.
• Compromisso formais dos gestores, frente à promotoria :
Educação – escolas municipais inclusivas, perspectivo de implantação de salas especiais (prazo)
Saúde – ampliação do CMR em parceria com SMAS (prazo)
•Acompanhamento rigoroso da Promotoria Pública
COMO FOI DESENVOLVIDO O PROCESSO?
COMO FOI DESENVOLVIDO O PROCESSO?
DIAGNÓSTICO DE IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM
AGENTE DE SAÚDE
NOME:____________________________________________________________
ÁREA ____________________ MICRO ÁREA__________
BAIRRO DE ATUAÇÃO:______________________________________________
1-Existência de pessoa portadora de deficiência: 1.2- Identificação do portador de deficiência: 2-Tipo de Deficiência:
3-Causa:
4-Está em tratamento: se não, motivo 5-Freqüenta a escola: se não, motivo 6-Nível de Ensino:
QUESTIONÁRIO
QUESTIONÁRIO
0,75 0,78 0,46 0,9 0,4 1,79 0,8 0,5 1 2,5 0,73 0,99 0,91 1,45 1,02 1,65 0,61 0,58 0 0,5 1 1,5 2 2,5
CONCENTRAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DEFICIENTES POR 100 FAMÍLIAS PARNAMIRIM / 2003 3,8 2,3 2 3,2 1,7 3,6 2,9 4 3,6 7 2,7 3,3 3,5 5,2 2,9 6,3 3,2 2,5 0 1 2 3 4 5 6 7
PQ. Exposição PQ.Industrial P.Q Orquídias Pirangi do Norte Nova Parnamirim
Pium
Emaús Centro Cohabinal Liberdade
Boa Esperança Jardim Planalto
Vale do Sol
Santa Tereza
Pas.Areia
Santos Reis
Monte Castelo
Rosa dos Ventos
CONCENTRAÇÃO DE DEFICIENTES POR 100 FAMÍLIAS NOS BAIRROS PARNAMIRIM 2003
Falta de recursos financeiros
Falta de transporte
Falta de interesse
Fechamento da APAE
Fim do tratamento
Falta de serviço capacitado
Casos sem tratamento
Falta de orientação médica
Falta de vaga no CRI
Falta de aparelho auditivo
Falta de tempo 25 9 9 7 6 6 5 3 3 2 2
DISTRIBUIÇÃO DE MOTIVOS PARA EXCLUSÃO NO TRATAMENTO
DISTRIBUIÇÃO DE MOTIVOS PARA EXCLUSÃO NO TRATAMENTO
Condições de saúde impeditivas Falta de recursos financeiros
Não informado Falta escola capacitada
Falta transporte Falta tempo
Não tem idade Falta de acompanhamento
Falta de vaga Ausência de interesse
Insegurança da mãe Fechamento da APAE
37 7 14 3 7 34 7 6 1 2 1 1
MOTIVOS DA EVASÃO ESCOLAR DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
MOTIVOS DA EVASÃO ESCOLAR DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
PARNAMIRIM 2003
Ø O ACS é um ator importantíssimo na identificação dos problemas coletivos, quando capacitado e monitorado.
Ø Conhecer o comportamento de uma problemática é a base para o encontro da solução.
ØA intersetorialidade é o caminho para: • Otimizar recursos
• Promover o encontro de parcerias conhecendo suas práticas.
• Devolver responsabilidades a cada área específica • Agir intervindo na multicausalidade de forma dinâmica e interrelacionada, em acordo com a própria dinâmica da vida.
AFIRMAÇÕES RESULTANTES DO TRABALHO
AFIRMAÇÕES RESULTANTES DO TRABALHO
AFIRMAÇÕES RESULTANTES DO TRABALHO
AFIRMAÇÕES RESULTANTES DO TRABALHO
Ø Os registros do SIAB relativos a DEF não expressam a realidade do quadro de Portadores de Deficiência existente no Município. Ø O conceito de DEF inserido no SIAB, difere do conceito da CORDE Ø Existe no município uma área de concentração de Portadores de deficiência, a qual tem como um diferencial sócio sanitário, constituir-se em área de lixão.
Ø Considerando que o motivo prioritário da ausência de tratamento nos DEF entrevistados foi a falta de recurso financeiro, fica evidente a deficiência desse serviço pela rede pública.
Ø Observa-se que os dois motivos apontados com maior freqüência, como determinante da exclusão escolar, referem -se a “condições de saúde impeditiva” e “ falta de escola capacitada” , motivos estes que indicam o desconhecimento do direito de inclusão e a falta de estrutura do sistema educacional.