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Sessão plenária. Destaques da sessão plenária de 26 a 29 de outubro de 2015, Estrasburgo :19

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Destaques da sessão plenária de 26 a 29 de

outubro de 2015, Estrasburgo

Migração: Debate com Tusk e Juncker sobre Turquia, rota dos

Balcãs Ocidentais, fundos e gestão das fronteiras

Na terça-feira, às 10h00, os eurodeputados vão debater com os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão os resultados das cimeiras de 15 e 25 de outubro e a preparação da cimeira de Valeta, que vai reunir líderes europeus e africanos. A cooperação com a Turquia, os refugiados na rota dos Balcãs Ocidentais, a recolocação na UE das pessoas que necessitam de proteção internacional e o regresso das que não se qualificam, os fundos e a gestão das fronteiras serão alguns dos assuntos abordados.

Sim ou não à nova proposta sobre utilização de OGM em alimentos

O PE vai decidir na quarta-feira se segue a recomendação da comissão parlamentar do Ambiente para rejeitar a proposta que prevê a possibilidade de os Estados-Membros limitarem ou proibirem a utilização de organismos geneticamente

modificados (OGM) autorizados pela UE em géneros alimentícios ou alimentos para animais no seu território. Os eurodeputados manifestam sérias preocupações sobre a falta de uma avaliação de impacto, a compatibilidade com o mercado interno e a exequibilidade da proposta.

Qualidade do ar: futuros valores-limite nacionais de emissão de

poluentes

A proposta legislativa que estabelece novos valores-limite nacionais de emissão de determinados poluentes atmosféricos vai ser debatida e votada em plenário na quarta-feira. A comissão parlamentar do Ambiente e da Saúde Pública reforçou o texto apresentado pelo executivo comunitário, introduzindo objetivos mais ambiciosos para 2030 e metas vinculativas de médio prazo para 2025. O objetivo é minorar as

ameaças à saúde humana, ao ambiente e ao clima.

Escândalo da Volkswagen: Eurodeputados querem introdução de

testes de emissões em condições reais de condução

O Parlamento Europeu vai votar uma resolução sobre a medição das emissões no setor automóvel, tendo em conta as recentes revelações sobre o falseamento dos testes pela Volkswagen. Já antes deste escândalo, os eurodeputados tinham defendido a introdução de medidas para melhorar e harmonizar os ensaios de emissões, de modo a refletir melhor as condições reais de utilização dos veículos a motor. O debate realizou-se no dia 6 e a resolução vai ser votada na terça-feira, 27 de outubro. Referência n.°: 20151019NEW98326 5 6 8 10

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Parlamento Europeu - Porta-voz: Jaume DUCH GUILLOT Número da central de imprensa (32-2) 28 33000

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Os eurodeputados vão votar legislação que prevê um novo procedimento de autorização a nível da UE para os novos alimentos, regras sobre a colocação no mercado de alimentos provenientes de animais clonados, o controlo dos

nanomateriais e restrições aos ensaios em animais. "Novos alimentos" são aqueles que não foram utilizados de forma significativa para consumo humano antes de 1997, por exemplo, os que consistem de ou são produzidos a partir de microorganismos, fungos e algas.

Troca automática de informações entre países da UE sobre acordos

fiscais com multinacionais

A proposta que obriga os Estados-Membros à troca automática de informações sobre decisões fiscais antecipadas transfronteiras ("tax rulings") vai ser debatida no

Parlamento Europeu na segunda-feira e votada no dia seguinte. A proposta foi apresentada pelo executivo comunitário na sequência do escândalo "Luxleaks", fazendo parte de uma série de iniciativas destinadas a prevenir a elisão fiscal por parte das empresas. As novas regras deverão ser aplicadas a partir de 1 de janeiro de 2017.

Acordo entre a UE e a Suíça para combater a fraude e a evasão

fiscais

O Parlamento Europeu vai debater e votar o seu parecer sobre um acordo entre a UE e a Suíça destinado a melhorar a cooperação fiscal e a pôr fim ao sigilo bancário. O acordo estipula que a UE e a Suíça devem proceder à troca automática de

informações sobre as contas financeiras dos residentes da outra parte a partir de 2018. O objetivo é prevenir situações em que um contribuinte tenta ocultar os capitais correspondentes a rendimentos ou ativos relativamente aos quais não foram pagos impostos.

Orçamento da UE para 2016

O orçamento da UE para 2016 deve ter como principais prioridades o apoio aos refugiados e o reforço da competitividade europeia através do "Emprego, Empresas e Empreendedorismo", segundo a posição da comissão parlamentar dos Orçamentos que será votada em plenário na quarta-feira. Os eurodeputados propõem um

orçamento de 157,4 mil milhões de euros em autorizações e de 146,5 mil milhões de euros em pagamentos. O relator do PE é José Manuel Fernandes, que lidera as negociações com o Conselho.

Telecomunicações: PE vota fim das tarifas de roaming e acesso

aberto à Internet

As novas regras para acabar com as tarifas de itinerância (roaming) na UE a partir de 15 de junho de 2017 vão ser votadas no Parlamento Europeu na terça-feira. O novo regulamento sobre o mercado das telecomunicações inclui também as primeiras disposições a nível europeu para salvaguardar o acesso aberto à Internet, requerendo que os operadores tratem de forma equitativa todo o tráfego ao disponibilizarem serviços online.

Programas de vigilância: direitos fundamentais dos cidadãos

europeus em perigo

Os direitos dos cidadãos europeus continuam a estar em perigo após as revelações dos programas de vigilância feitas por Snowden em 2013, diz uma resolução que vai

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ser votada na quinta-feira. Os deputados lamentam os limitados progressos nesta área, instam a Comissão a apresentar alternativas à decisão sobre o sistema Porto Seguro de transferência de dados para os EUA, que o TJUE declarou inválida, e manifestam preocupações sobre novas leis sobre os serviços de informação em vários países da UE.

Drones: Eurodeputados querem regras europeias e tecnologia para

assegurar privacidade e segurança

O setor das aeronaves telepilotadas, também conhecidas por veículos aéreos não tripulados, necessita urgentemente de regras à escala europeia e mundial, defende um relatório sobre a utilização destes sistemas no campo da aviação civil. Os eurodeputados fazem uma série de recomendações para assegurar o

desenvolvimento de um setor europeu competitivo, a proteção da privacidade e da segurança e a distinção clara entre a utilização profissional e a utilização recreativa.

Reforço dos direitos dos consumidores nas viagens organizadas

pela Internet

O PE vai votar a revisão da diretiva sobre as viagens organizadas, que data de 1990, uma altura em que a maior parte dos europeus reservava as suas férias numa agência de viagens e não pela Internet. Esta atualização visa adaptar a diretiva à era digital e reforçar os direitos dos consumidores, como o de rescindir o contrato se o aumento de preço for superior a 8%, de ser repatriado no caso de o operador turístico abrir

falência e de receber assistência se algo correr mal durante as férias.

Política de coesão e revisão da Estratégia Europa 2020

O primeiro relatório do Parlamento Europeu sobre a revisão intercalar da Estratégia Europa 2020, centrado sobre a dimensão da política de coesão nesta estratégia, vai ser votado em plenário na quarta-feira. O relator é o eurodeputado português

Fernando Ruas, que realça a importância de examinar os progressos já alcançados, o âmbito da revisão e os desafios que é necessário enfrentar do ponto de vista da política de coesão.

Reforma da lei eleitoral da UE para facilitar a votação de todos os

cidadãos

A introdução da votação eletrónica nas eleições europeias, facilitando o voto dos cidadãos que residem no estrangeiro, a criação de um limite obrigatório de 3% a 5% para a atribuição de mandatos e a nomeação pelos partidos políticos europeus dos candidatos ao cargo de presidente da Comissão o mais tardar 12 semanas antes do início do período eleitoral são algumas das alterações que os eurodeputados querem introduzir no Ato Eleitoral de 1976 que regula as eleições para o Parlamento Europeu.

Outros assuntos em destaque

Programa de trabalho da Comissão para 2016 / Reforma do Tribunal de Justiça da União Europeia / Economia, emprego e PME / Fronteiras inteligentes / Situação em Israel e na Palestina http://www.europarl.europa.eu//news/pt/agenda/briefing/2015-10-26 20 21 23 25 27 29

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Mais informação

Agenda da sessão plenária

Pode assistir em direto à sessão plenária através do EP Live Conferências de imprensa e outros eventos

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Isabel Teixeira NADKARNI Serviço de Imprensa

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Migração: Debate com Tusk e Juncker sobre

Turquia, rota dos Balcãs Ocidentais, fundos e

gestão das fronteiras

Na terça-feira, às 10h00, os eurodeputados vão debater

com os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão

os resultados das cimeiras de 15 e 25 de outubro e a

preparação da cimeira de Valeta, que vai reunir líderes

europeus e africanos. A cooperação com a Turquia, os

refugiados na rota dos Balcãs Ocidentais, a recolocação na

UE das pessoas que necessitam de proteção internacional

e o regresso das que não se qualificam, os fundos e a

gestão das fronteiras serão alguns dos assuntos

abordados.

Debate: 27/10/2015

Mais informação

Conclusões do Conselho Europeu, 15 de outubro de 2015

Presidente Juncker convoca para 25 de outubro reunião de líderes em Bruxelas sobre os fluxos de refugiados ao longo da rota dos Balcãs Ocidentais

Cimeira de Valeta sobre migração, 11 e 12 de novembro 2015

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Sim ou não à nova proposta sobre utilização de

OGM em alimentos

O PE vai decidir na quarta-feira se segue a recomendação

da comissão parlamentar do Ambiente para rejeitar a

proposta que prevê a possibilidade de os

Estados-Membros limitarem ou proibirem a utilização de

organismos geneticamente modificados (OGM) autorizados

pela UE em géneros alimentícios ou alimentos para

animais no seu território. Os eurodeputados manifestam

sérias preocupações sobre a falta de uma avaliação de

impacto, a compatibilidade com o mercado interno e a

exequibilidade da proposta.

A proposta de regulamento apresentada pela Comissão Europeia em 22 de abril prevê que os Estados-Membros possam limitar ou proibir, sob certas condições, a utilização de OGM para consumo humano (géneros alimentícios) ou animal (alimentos para animais), depois de esses produtos terem sido autorizados pela UE ("opt-out").

O relator da comissão parlamentar do Ambiente, Giovanni La Via (PPE, IT), considera que "a proposta é praticamente impossível de aplicar, uma vez que os controlos nas fronteiras deixaram de existir no setor agrícola da UE". A reintrodução desses controlos entre os Estados-Membros "constituiria uma regressão" face aos progressos alcançados, afirma.

O eurodeputado salienta também que a proposta "não foi precedida de uma avaliação de todos os impactos possíveis e das alternativas disponíveis", manifestando sérias preocupações sobre a compatibilidade destes planos com o mercado interno e as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e as consequências para a competitividade do setor agrícola da UE.

A comissão parlamentar do Ambiente rejeitou a proposta do executivo comunitário por 47 votos a favor da rejeição, três contra e cinco abstenções.

Esta proposta diz respeito à utilização de OGM. A legislação europeia sobre o cultivo de OGM nos Estados-Membros entrou em vigor no início de abril deste ano, depois de ter sido acordada entre o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros da UE (Diretiva (UE) n.º 2015/412).

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Votação: 28/10/2015

Processo: processo legislativo ordinário (codecisão), primeira leitura Relator: Giovanni La Via (PPE, IT)

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Relatório sobre a proposta de regulamento relativa à possibilidade de os Estados-Membros limitarem ou proibirem a utilização de géneros alimentícios e alimentos para animais geneticamente modificados no seu território

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Qualidade do ar: futuros valores-limite nacionais

de emissão de poluentes

A proposta legislativa que estabelece novos valores-limite

nacionais de emissão de determinados poluentes

atmosféricos vai ser debatida e votada em plenário na

quarta-feira. A comissão parlamentar do Ambiente e da

Saúde Pública reforçou o texto apresentado pelo executivo

comunitário, introduzindo objetivos mais ambiciosos para

2030 e metas vinculativas de médio prazo para 2025. O

objetivo é minorar as ameaças à saúde humana, ao

ambiente e ao clima.

A diretiva que estabelece valores-limite nacionais de emissão de determinados poluentes atmosféricos constitui o texto legislativo de enquadramento geral da UE em matéria de qualidade do ar.

"Uma fraca qualidade do ar contribui para morte prematura, absentismo laboral motivado por doença, custos significativos com a saúde, perda de produtividade, perda de rendimento das colheitas e danos nos edifícios. Na Europa, os custos externos totais para a sociedade relacionados com a saúde e provocados pela poluição atmosférica estimam-se entre 330 e 940 mil milhões de euros por ano", afirma a relatora, Julie Girling (ECR, UK).

Os eurodeputados querem que a nova diretiva, que revê a de 2001 sobre os valores-limite nacionais de emissão de determinados poluentes atmosféricos, estabeleça compromissos nacionais vinculativos de redução de emissões para 2020, 2025 e 2030.

Os Estados-Membros devem, pelo menos, limitar as suas emissões de dióxido de enxofre (SO2), óxidos de azoto (NOx), compostos orgânicos voláteis não metânicos (NMVOC), amoníaco (NH3), partículas (PM2,5) e mercúrio (Hg), diz o texto aprovado na comissão parlamentar do Ambiente e da Saúde Pública. A contenção de compostos orgânicos voláteis não-metânicos (NMVOC) e de metano (CH4) deve ser inserida no contexto mais vasto da redução das emissões de gases com efeito de estufa, acrescenta.

O setor agrícola constitui uma fonte significativa de emissões de amoníaco e de metano. O texto aprovado na comissão parlamentar do Ambiente e da Saúde Pública diz que "as medidas incluídas nos programas nacionais de controlo da poluição atmosférica com vista à prevenção das emissões de NH3, CH4 e PM2,5 no setor agrícola devem ser elegíveis para apoio

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financeiro, nomeadamente ao abrigo dos fundos de desenvolvimento rural".

Transporte marítimo internacional A comissão parlamentar decidiu retirar a flexibilidade,

prevista na proposta do executivo comunitário, que permitia compensar as reduções nas emissões de óxidos de azoto, dióxido de enxofre e partículas do transporte marítimo internacional. "Uma disposição que visasse reduzir as emissões marítimas em vez das emissões terrestres seria extremamente difícil de aplicar e de acompanhar na prática. Além disso, a flexibilidade não seria aplicada uniformemente em todos os Estados-Membros, uma vez que os países sem litoral ficariam excluídos", explicou a relatora.

O texto que for aprovado pelo Parlamento Europeu na quarta-feira terá ainda de ser negociado com o Conselho de Ministros da UE (governos nacionais), tendo em vista chegar a um acordo sobre a nova diretiva.

Debate: 28/10/2015 Votação: 28/10/2015

Processo: processo legislativo ordinário (codecisão), primeira leitura Relatora: Julie Girling (ECR, UK)

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Relatório sobre a proposta de diretiva relativa à redução das emissões nacionais de determinados poluentes atmosféricos

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Escândalo da Volkswagen: Eurodeputados

querem introdução de testes de emissões em

condições reais de condução

O Parlamento Europeu vai votar uma resolução sobre a

medição das emissões no setor automóvel, tendo em conta

as recentes revelações sobre o falseamento dos testes

pela Volkswagen. Já antes deste escândalo, os

eurodeputados tinham defendido a introdução de medidas

para melhorar e harmonizar os ensaios de emissões, de

modo a refletir melhor as condições reais de utilização dos

veículos a motor. O debate realizou-se no dia 6 e a

resolução vai ser votada na terça-feira, 27 de outubro.

Intervenção de eurodeputados portugueses no debate de 6 de outubro  

José Inácio Faria (ALDE): "Um grupo de gestores da maior empresa automóvel do mundo, o

grupo Volkswagen, decidiu arrasar a mais importante premissa que existe em qualquer área do negócio: a confiança. Mais de onze milhões de veículos foram intencionalmente adulterados no mundo inteiro, com um software destinado a falsear os testes de emissões de gases para a atmosfera. A Volkswagen perpetrou uma fraude de consequências catastróficas para o setor automóvel globalmente. Milhões de clientes que procuravam carros mais amigos do ambiente foram burlados. Estados que atribuíram incentivos fiscais para aquisição de carros menos poluentes foram burlados. E dezenas de milhares de trabalhadores do grupo Volkswagen podem ver agora em perigo os seus postos de trabalho.

Deixar nas mãos de um setor a sua própria fiscalização é um risco. Hoje deparamo-nos, mais uma vez, com o resultado. Podemos estar perante uma nova caixa de Pandora no que se refere ao setor automóvel e levantar questões graves de credibilidade em outros setores industriais europeus. Há que apurar responsabilidades pelos crimes ambientais e de saúde pública que foram cometidos. Há que ressarcir e assegurar os interesses dos consumidores europeus e repor a confiança nos mercados. Importa perguntar à Comissão Europeia que medidas irá tomar para repor a verdade nos testes de emissão e saber, acima de tudo, o que fará para melhor fiscalizar a implementação da legislação europeia".

Ricardo Serrão Santos (S&D): "O falseamento dos testes de emissões levados a cabo pela

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ambiental. Uma doença do século XXI onde a fé excessiva na tecnologia e a denegação corporativa do aquecimento global, movido muitas vezes pela procura fácil do lucro, faz com que a responsabilidade ambiental de empresas se reduza, muitas vezes, a ações de publicidade e imagem. Este é um aviso sério e exige olhar com detalhe para as grandes corporações onde os interesses económicos, fáceis e imediatos valem a omissão, a máscara e até a mentira.

Além disso, este comportamento tem um potencial de contágio a outros setores, podendo contribuir para a descrença dos consumidores nos esforços desenvolvidos pelos reguladores e marcas no sentido de diminuírem a pegada ecológica. Trata-se de um comportamento que pode colocar em causa a confiança dos cidadãos do mundo em relação a todo o setor automóvel europeu. Exige-se uma reflexão profunda de como foi possível detetar esta fraude nos Estados Unidos da América e não na Europa. O que aconteceu?".

Debate: 6/10/2015 Votação: 27/10/2015 Processo: resolução

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Novas normas para os novos alimentos

Os eurodeputados vão votar legislação que prevê um novo

procedimento de autorização a nível da UE para os novos

alimentos, regras sobre a colocação no mercado de

alimentos provenientes de animais clonados, o controlo

dos nanomateriais e restrições aos ensaios em animais.

"Novos alimentos" são aqueles que não foram utilizados

de forma significativa para consumo humano antes de

1997, por exemplo, os que consistem de ou são produzidos

a partir de microorganismos, fungos e algas.

As novas regras visam adaptar o regulamento anterior, que data de 1997, aos progressos científicos e tecnológicos no setor alimentar e aos novos tipos de alimentos que entram no mercado da União, bem como assegurar a proteção da saúde pública.

O novo procedimento de autorização de novos alimentos a nível da UE deverá ser mais eficaz e mais célere. As longas demoras no processo, bem como os custos inerentes à apresentação de um pedido, têm criado um obstáculo à inovação e à participação das pequenas e médias empresas (PME).

O novo processo de autorização genérica significa que, uma vez que um produto seja autorizado, será adicionado à lista da UE de novos alimentos e colocado no mercado por qualquer empresa alimentar, evitando assim a apresentação de novos pedidos de outras empresas do mesmo alimento.

A nova legislação regula ainda a colocação no mercado de alimentos provenientes de animais clonados, define o que são nanomateriais e impõe restrições aos ensaios em animais.

Debate: 28/10/2015 Votação: 28/10/2015

Processo: processo legislativo ordinário (codecisão), primeira leitura Relator: James Nicholson (ECR, UK)

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Troca automática de informações entre países da

UE sobre acordos fiscais com multinacionais

A proposta que obriga os Estados-Membros à troca

automática de informações sobre decisões fiscais

antecipadas transfronteiras ("tax rulings") vai ser debatida

no Parlamento Europeu na segunda-feira e votada no dia

seguinte. A proposta foi apresentada pelo executivo

comunitário na sequência do escândalo "Luxleaks",

fazendo parte de uma série de iniciativas destinadas a

prevenir a elisão fiscal por parte das empresas. As novas

regras deverão ser aplicadas a partir de 1 de janeiro de

2017.

O Conselho de Ministros da UE chegou a um acordo político sobre esta proposta de diretiva no dia 6 de outubro. O Parlamento Europeu é consultado em matéria de fiscalidade.

Apesar de acolherem positivamente as incitativas apresentadas na sequência do escândalo "Luxleaks", os eurodeputados queriam que a UE tivesse ido mais longe, considerando que esta foi uma "oportunidade falhada" para aumentar a transparência.

A diretiva exige que os Estados-Membros procedam à troca automática de informações sobre as decisões fiscais antecipadas "transfronteiras" - deixando de fora as puramente nacionais - e os acordos prévios de preços de transferência.

O relator do Parlamento Europeu, Markus Ferber (PPE, DE), tem dúvidas quanto a esta limitação, realçando que os acordos fiscais "podem ter uma dimensão transfronteiras, apesar de se referirem a operações puramente nacionais, nomeadamente no caso das operações em cascata, onde o acordo fiscal ou o acordo de preços prévios se refere às primeiras operações nacionais, sem ter em conta as operações (transfronteiras) seguintes".

Os eurodeputados lamentam também que o acordo alcançado no Conselho limite o papel da Comissão, que pouco ou nada poderá fazer com as informações trocadas. O executivo comunitário poderá criar um repertório central seguro em que ficarão armazenadas as informações. O repertório ficará acessível a todos os Estados-Membros e, na medida em que tal seja necessário para a correta execução da diretiva, à Comissão.

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Estados-Membros partilham muito pouca informação entre si sobre os seus acordos fiscais. Fica à discrição dos Estados-Membros decidir se um acordo fiscal pode ser relevante para outro país da UE. Por esse motivo, os Estados-Membros não trocam espontaneamente as informações sobre os seus acordos fiscais e, muitas vezes, não têm conhecimento dos acordos fiscais transfronteiras estabelecidos noutros países da UE que podem afetar as suas próprias bases tributárias. A falta de transparência sobre os acordos fiscais é explorada por certas empresas para reduzirem artificialmente a sua contribuição fiscal.

Debate: 26/10/2015 Votação: 27/10/2015 Processo: consulta

Relator: Markus Ferber (EPP, DE)

Mais informação

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Acordo entre a UE e a Suíça para combater a

fraude e a evasão fiscais

O Parlamento Europeu vai debater e votar o seu parecer

sobre um acordo entre a UE e a Suíça destinado a melhorar

a cooperação fiscal e a pôr fim ao sigilo bancário. O acordo

estipula que a UE e a Suíça devem proceder à troca

automática de informações sobre as contas financeiras

dos residentes da outra parte a partir de 2018. O objetivo é

prevenir situações em que um contribuinte tenta ocultar os

capitais correspondentes a rendimentos ou ativos

relativamente aos quais não foram pagos impostos.

O acordo, sobre o qual o Parlamento Europeu é consultado, estipula que devem ser trocadas não só as informações sobre os rendimentos, como os juros e dividendos, mas também sobre os saldos de contas e os proveitos da venda de ativos financeiros.

A comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários recomenda ao plenário que aprove a celebração do acordo, mas lamenta a impossibilidade de proceder a melhorias, designadamente ao nível da informação transmitida e do caráter automático, obrigatório e livre de qualquer entrave da troca de informações.

Os eurodeputados salientam a importância de tomar medidas eficazes contra a fraude e a elisão fiscal, "especialmente a evasão fiscal e a elisão fiscal praticadas por pessoas singulares e coletivas estabelecidas na União com a participação de instituições financeiras domiciliadas em países terceiros".

Debate: 26/10/2015 Votação: 27/10/2015 Processo: consulta

Relator: Jeppe Kofod (S&D, DK)

Mais informação

Relatório sobre a celebração, em nome da UE, do Protocolo de Alteração do Acordo entre a CE e a Suíça que prevê medidas equivalentes às previstas na Diretiva 2003/48/CE relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de juros

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Orçamento da UE para 2016

O orçamento da UE para 2016 deve ter como principais

prioridades o apoio aos refugiados e o reforço da

competitividade europeia através do "Emprego, Empresas

e Empreendedorismo", segundo a posição da comissão

parlamentar dos Orçamentos que será votada em plenário

na quarta-feira. Os eurodeputados propõem um orçamento

de 157,4 mil milhões de euros em autorizações e de 146,5

mil milhões de euros em pagamentos. O relator do PE é

José Manuel Fernandes, que lidera as negociações com o

Conselho.

"O orçamento da UE tem de estar à altura dos desafios da União e responder às urgências como é o caso da crise dos refugiados. A Europa enfrenta uma situação grave, urgente e excecional, que exige um financiamento adicional de 1,2 mil milhões de euros, um valor que podemos extrair dos instrumentos de flexibilidade. Pretendemos reforçar os fundos, os programas e as agências que atualmente lidam com a crise da migração", disse o eurodeputado português José Manuel Fernandes (PPE), relator da comissão parlamentar dos Orçamentos.

A proposta de orçamento da Comissão Europeia para 2016 foi reforçada pelos eurodeputados em 2,8 mil milhões de euros.

Um orçamento em que 94% é para investimento Os eurodeputados pretendem restabelecer

1,326 mil milhões de euros ao Horizonte 2020 (programa da UE para a investigação e a inovação) e ao Mecanismo Interligar a Europa (investimentos destinados a melhorar as redes europeias dos transportes, da energia e da tecnologia digital), que foram usados na constituição da garantia do plano Juncker, e adicionar 473 milhões de euros para permitir a continuidade da Iniciativa Emprego Jovem.

"Estes programas relacionados com a promoção do emprego e da competitividade na UE saem fortalecidos deste orçamento, refletindo o nosso compromisso com as prioridades dos «três E» - Emprego, Empresas e Empreendedorismo ",explicou José Manuel Fernandes.

"Este é um orçamento em que 94% é para investimento, sendo apenas 6% para despesas de todas as instituições da UE", acrescentou.

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Ajuda aos produtores de leite O orçamento comunitário deve também dar resposta à crise do

leite. Os eurodeputados acrescentam à proposta de orçamento o pacote de apoio de emergência de 500 milhões de euros de ajuda aos produtores, afetados pelas quedas dos preços, pelo embargo russo e pelo excesso de produção resultante da abolição das quotas leiteiras. Este montante deverá servir ainda para apoiar o sector do leite na conquista de novos mercados.

Debate: 27/10/2015 Votação: 28/10/2015 Processo: orçamental

Relatores: José Manuel Fernandes (PPE, PT) e Gérard Deprez (ALDE, BE)

Mais informação

Relatório sobre o projeto de orçamento geral da União Europeia para o exercício de 2016

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Telecomunicações: PE vota fim das tarifas de

roaming e acesso aberto à Internet

As novas regras para acabar com as tarifas de itinerância

(roaming) na UE a partir de 15 de junho de 2017 vão ser

votadas no Parlamento Europeu na terça-feira. O novo

regulamento sobre o mercado das telecomunicações inclui

também as primeiras disposições a nível europeu para

salvaguardar o acesso aberto à Internet, requerendo que

os operadores tratem de forma equitativa todo o tráfego ao

disponibilizarem serviços online.

Os negociadores do Parlamento Europeu e do Conselho de Ministros da UE (governos nacionais) chegaram a um acordo provisório sobre o texto do novo regulamento em 30 de junho. A aprovação final pelos eurodeputados está agendada para terça-feira, 27 de outubro.

Tarifas de roaming abolidas em junho de 2017 As sobretaxas de itinerância cobradas

quando uma pessoa utiliza o seu telemóvel noutro país da UE para fazer chamadas, enviar SMS ou aceder à Internet serão abolidas em 15 de junho de 2017. No entanto, os prestadores de serviços de itinerância poderão aplicar uma "política de utilização razoável" para prevenir uma utilização abusiva.

O regulamento permite que sejam estabelecidas "condições destinadas a prevenir a itinerância permanente ou a utilização anómala ou abusiva de acesso grossista à itinerância para outros fins que não sejam a prestação de serviços regulados de itinerância aos clientes dos prestadores de serviços de itinerância enquanto viajam periodicamente na União".

Quando a itinerância ultrapassar os limites da utilização razoável, poderá ser cobrada uma pequena taxa. Esta taxa não pode ser superior ao limite máximo das tarifas grossistas que os operadores pagam pela utilização das redes de outros países da UE. Os limites de utilização razoável serão definidos pela Comissão até 15 de dezembro de 2016.

Redução das tarifas já em 2016 A redução das tarifas de roaming ocorrerá em 30 de abril de

2016. O nível máximo de sobretaxas será de 0,05 euros por minuto nas chamadas, 0,02 euros por SMS e 0,05 por megabyte de dados. Estes montantes correspondem ao limite máximo das tarifas grossistas. No caso das chamadas recebidas, a sobretaxa máxima corresponderá à média ponderada das taxas máximas de terminação móvel na UE e será fixada pela Comissão até ao final de 2015.

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Acesso aberto à Internet Os operadores terão de tratar de forma equitativa todo o tráfego ao

disponibilizarem serviços de acesso à Internet, de acordo com as regras relativas à neutralidade da rede. Estas normas visam proibir os fornecedores de serviços de acesso à Internet de bloquear ou abrandar conteúdos, aplicações ou serviços dos seus concorrentes. Em 2012, por exemplo, o regulador europeu das telecomunicações (BEREC, na sigla em inglês) revelou que vários fornecedores estavam a bloquear ou a abrandar serviços como o Skype, utilizado para fazer chamadas telefónicas pela Internet.

A nova legislação também consagra o princípio do direito dos utilizadores a aceder e distribuir conteúdos à sua escolha na Internet. O bloqueio ou o condicionamento dos serviços só será permitido num número limitado de circunstâncias, como por exemplo para combater ciberataques, resolver um congestionamento excecional ou temporário do tráfego ou dar cumprimento a decisões dos tribunais.

As regras sobre a Internet aberta serão aplicáveis a partir de 30 de abril de 2016, a data de aplicação do novo regulamento.

Velocidade de acesso O novo regulamento estipula ainda que os prestadores de serviços de

acesso à Internet terão de informar os consumidores no contrato da velocidade que podem efetivamente oferecer (a velocidade normalmente disponível pode ser entendida como a velocidade de acesso ao serviço com a qual, a maioria das vezes, um utilizador final poderá contar).

Qualquer diferença significativa e contínua ou recorrente entre o desempenho real do serviço e o desempenho indicado no contrato que tenha sido detetada por um sistema de acompanhamento certificado pela autoridade reguladora nacional deverá ser considerada como constituindo uma não conformidade do desempenho, para efeitos da determinação das vias de recurso à disposição do consumidor nos termos do direito nacional.

Debate: 27/10/2015 Votação: 27/10/2015

Processo: processo legislativo ordinário (codecisão), segunda leitura Relatora: Pilar del Castillo Vera (PPE, ES)

Mais informação

Regulamento relativo ao mercado das telecomunicações - texto do acordo entre os negociadores do PE e do Conselho

PT

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Parlamento Europeu - Porta-voz: Jaume DUCH GUILLOT Número da central de imprensa (32-2) 28 33000

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Programas de vigilância: direitos fundamentais

dos cidadãos europeus em perigo

Os direitos dos cidadãos europeus continuam a estar em

perigo após as revelações dos programas de vigilância

feitas por Snowden em 2013, diz uma resolução que vai ser

votada na quinta-feira. Os deputados lamentam os

limitados progressos nesta área, instam a Comissão a

apresentar alternativas à decisão sobre o sistema Porto

Seguro de transferência de dados para os EUA, que o

TJUE declarou inválida, e manifestam preocupações sobre

novas leis sobre os serviços de informação em vários

países da UE.

Esta resolução visa fazer o ponto da situação sobre o seguimento que foi dado às recomendações feitas pelo Parlamento Europeu numa resolução aprovada em março de 2014 sobre o programa de vigilância da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), os organismos de vigilância em diversos Estados-Membros e o seu impacto nos direitos fundamentais dos cidadãos da UE e na cooperação transatlântica no domínio da justiça e dos assuntos internos.

Comunicado de imprensa após a votação da resolução na comissão parlamentar das Liberdades Cívicas, em 13 de outubro de 2015 Debate: 28/10/2015

Votação: 29/10/2015

Processo: perguntas orais e resolução Relator: Claude Moraes (S&D, UK)

Mais informação

Comunicado de imprensa após a votação da resolução na comissão parlamentar das Liberdades Cívicas, em 13 de outubro de 2015

Pergunta oral ao Conselho Pergunta oral à Comissão

Comunicado de imprensa - Tribunal de Justiça declara inválida a decisão da Comissão que constatou que os Estados Unidos asseguram um nível de proteção adequado dos dados pessoais transferidos

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Drones: Eurodeputados querem regras europeias

e tecnologia para assegurar privacidade e

segurança

O setor das aeronaves telepilotadas, também conhecidas

por veículos aéreos não tripulados, necessita

urgentemente de regras à escala europeia e mundial,

defende um relatório sobre a utilização destes sistemas no

campo da aviação civil. Os eurodeputados fazem uma série

de recomendações para assegurar o desenvolvimento de

um setor europeu competitivo, a proteção da privacidade e

da segurança e a distinção clara entre a utilização

profissional e a utilização recreativa.

Os EUA são vistos por muitos como o principal mercado em termos de utilização de sistemas de aeronaves telepilotadas (RPAS, na sigla em inglês), embora para operações militares. A Europa é líder no setor civil, contando com 2500 operadores (400 no Reino Unido, 300 na Alemanha, 1500 em França, 250 na Suécia, etc.), em comparação com 2342 operadores no resto do mundo.

Os eurodeputados querem que seja adotado um quadro jurídico europeu claro sobre a utilização dos RPAS, fazendo uma série de recomendações para assegurar o desenvolvimento de um setor europeu competitivo, a proteção da privacidade e da segurança e a distinção clara entre a utilização profissional e a utilização recreativa.

Os RPAS utilizados num enquadramento profissional também trazem atualmente vantagens significativas para a utilização civil em diversos domínios, afirma o relatório, dando exemplos como as inspeções de segurança e monitorização de infraestruturas (vias ferroviárias, barragens e centrais elétricas), a avaliação da gravidade de catástrofes naturais, a realização de operações agrícolas de precisão (agricultura sustentável), a produção de conteúdos, a termografia aérea ou ainda a entrega de encomendas em zonas isoladas.

Prevenir utilizações ilegais e não seguras com nova tecnologia Os eurodeputados

manifestam a sua preocupação quanto a eventuais utilizações ilegais e não seguras de RPAS, por exemplo, os que passam de instrumento civil a arma usada para fins militares ou outros, ou os utilizados para bloquear sistemas de navegação ou de comunicação.

PT

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Parlamento Europeu - Porta-voz: Jaume DUCH GUILLOT Número da central de imprensa (32-2) 28 33000

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para garantir a segurança e a privacidade da operação de RPAS, tais como as de «detetar e evitar», delimitação geográfica, anti-interferência e antipirataria, e a utilizar fundos do programa Horizonte 2020 neste sentido.

A legislação europeia em vigor estipula que a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) é, em princípio, a autoridade de certificação para os RPAS com massa máxima à descolagem superior a 150 kg. Os RPAS com 150 kg ou menos estão sob a jurisdição dos Estados-Membros.

Debate: 29/10/2015 Votação: 29/10/2015

Processo: relatório de iniciativa

Relatora: Jacqueline Foster (ECR, UK)

Mais informação

Relatório sobre a utilização segura de sistemas de aeronaves telepilotadas (RPAS),

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Reforço dos direitos dos consumidores nas

viagens organizadas pela Internet

O PE vai votar a revisão da diretiva sobre as viagens

organizadas, que data de 1990, uma altura em que a maior

parte dos europeus reservava as suas férias numa agência

de viagens e não pela Internet. Esta atualização visa

adaptar a diretiva à era digital e reforçar os direitos dos

consumidores, como o de rescindir o contrato se o

aumento de preço for superior a 8%, de ser repatriado no

caso de o operador turístico abrir falência e de receber

assistência se algo correr mal durante as férias.

Os cidadãos têm um papel cada vez mais ativo na adaptação das férias às suas necessidades específicas, recorrendo à Internet para combinar vários elementos em vez de escolherem viagens previamente organizadas em brochuras, como era habitual na década de 90.

As viagens personalizadas não são abrangidas pelas normas em vigor ou são-no de forma ambígua, fazendo com que os consumidores não estejam seguros dos seus direitos e os operadores não saibam quais são exatamente as suas obrigações.

Esta atualização, já acordada entre os negociadores do PE e do Conselho, destina-se a adaptar a diretiva relativa às viagens organizadas à era digital. Isto significa que passarão a estar também protegidos mais 120 milhões de consumidores que compram estas fórmulas de viagem personalizadas, de acordo com dados da Comissão Europeia.

As viagens abrangidas são aquelas que consistem na combinação de diferentes elementos, como o voo, o alojamento e o aluguer de automóvel.

Debate: 26/10/2015 Votação: 27/10/2015

Processo: processo legislativo ordinário (codecisão), segunda leitura Relatora: Birgit Collin-Langen (PPE, DE)

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Diretiva relativa às viagens organizadas e aos serviços de viagem conexos - texto do acordo entre os negociadores do PE e do Conselho

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Política de coesão e revisão da Estratégia Europa

2020

O primeiro relatório do Parlamento Europeu sobre a

revisão intercalar da Estratégia Europa 2020, centrado

sobre a dimensão da política de coesão nesta estratégia,

vai ser votado em plenário na quarta-feira. O relator é o

eurodeputado português Fernando Ruas, que realça a

importância de examinar os progressos já alcançados, o

âmbito da revisão e os desafios que é necessário enfrentar

do ponto de vista da política de coesão.

Fernando Ruas (PPE), relator da comissão parlamentar do Desenvolvimento Regional, sublinha a necessidade de um debate atempado e abrangente sobre o futuro da política de coesão da UE pós-2020 e o seu alinhamento com a Estratégia Europa 2020 revista e o novo Quadro Financeiro Plurianual da UE.

"A política de coesão constitui um dos principais instrumentos para realizar a Estratégia Europa 2020. Continua a contribuir positiva e substancialmente para os objetivos de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo da Estratégia Europa 2020", afirma Fernando Ruas.

"Uma vez que a política de coesão 2014-2020 está inteiramente alinhada com a realização dos objetivos da estratégia e para ela contribui, é muito importante examinar os progressos já alcançados, o âmbito da revisão e os desafios que é necessário enfrentar do ponto de vista da política de coesão", explica o eurodeputado.

A Estratégia Europa 2020 é uma estratégia abrangente de "crescimento e emprego" a longo prazo construída em torno de cinco objetivos: emprego, inovação, alterações climáticas e sustentabilidade energética, educação e luta contra a pobreza e a exclusão social.

A revisão desta estratégia, que precederá a apresentação da proposta de revisão intercalar do Quadro Financeiro Plurianual para 2014-2020, fornecerá a base para a futura arquitetura da política de coesão após 2020. A Comissão Europeia está atualmente a trabalhar sobre a revisão intercalar da estratégia e espera-se que, no final deste ano, apresente propostas para a aprofundar.

A política de coesão representa mais de um terço do orçamento da UE e constitui o seu principal instrumento de investimento.

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Votação: 28/10/2015

Processo: relatório de iniciativa Relator: Fernando Ruas (PPE, PT)

Mais informação

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Reforma da lei eleitoral da UE para facilitar a

votação de todos os cidadãos

A introdução da votação eletrónica nas eleições europeias,

facilitando o voto dos cidadãos que residem no

estrangeiro, a criação de um limite obrigatório de 3% a 5%

para a atribuição de mandatos e a nomeação pelos

partidos políticos europeus dos candidatos ao cargo de

presidente da Comissão o mais tardar 12 semanas antes

do início do período eleitoral são algumas das alterações

que os eurodeputados querem introduzir no Ato Eleitoral

de 1976 que regula as eleições para o Parlamento Europeu.

O artigo 223.º, n.º 1, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) confere ao Parlamento Europeu o direito a iniciar uma revisão do Ato Eleitoral europeu de 1976

elaborando propostas sobre as quais o Conselho decide por unanimidade. As alterações ao Ato Eleitoral são depois apresentadas aos Estados-Membros para ratificação, de acordo com os seus requisitos constitucionais. A única reforma do Ato Eleitoral em si realizou-se em 2002.

O relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, elaborado por Danuta Hübner (PPE, PL) e Jo Leinen (S&D, DE), propõe uma série de alterações ao Ato Eleitoral europeu (Ato relativo à eleição dos representantes ao Parlamento Europeu por sufrágio universal direto).

Votação eletrónica deve ser permitida nas eleições europeias A reforma do Ato Eleitoral de

1976 deve permitir a introdução pelos Estados-Membros da votação por meios eletrónicos e pela internet nas eleições para o Parlamento Europeu, diz a comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais.

Esta alteração visa aumentar a participação e facilitar a votação de todos os cidadãos, especialmente das pessoas com mobilidade reduzida e das pessoas que trabalhem ou residam no estrangeiro.

O relatório ressalva, no entanto, que devem ser igualmente adotadas medidas para garantir a fiabilidade do resultado, o segredo de voto e a proteção de dados.

Limite obrigatório para a atribuição de mandatos No caso dos círculos eleitorais e dos

países com um único círculo eleitoral, em que seja utilizado o sistema de listas e compreendam

PT

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de mandatos que não deve ser inferior a 3% nem superior a 5% dos votos expressos no círculo eleitoral ou no Estado-Membro com um único círculo eleitoral em questão", propõe o relatório.

Atualmente, Portugal não permite a votação eletrónica nem fixa um limite mínimo obrigatório para a atribuição de mandatos.

Idade mínima para o exercício do direito de voto A comissão parlamentar dos Assuntos

Constitucionais recomenda ainda aos Estados-Membros que, "num passo futuro, ponderem o modo de harmonizar a idade mínima dos eleitores para os 16 anos, de modo a aumentar a equidade eleitoral entre todos os cidadãos da União".

Nos 28 Estados-Membros, devido às diferentes tradições constitucionais e eleitorais, a idade mínima de elegibilidade varia entre os 18 e os 25 anos e, para o exercício do direito de voto, entre os 16 e os 18 anos.

Debate: 27/10/2015 Votação: 28/10/2015

Processo: relatório de iniciativa legislativa

Correlatores: Danuta Hübner (PPE, PL) e Jo Leinen (S&D, DE)

Mais informação

Relatório sobre a reforma da lei eleitoral da União Europeia

Ato Eleitoral de 1976 relativo à eleição dos representantes ao Parlamento Europeu por sufrágio universal direto

Website da Comissão Nacional de Eleições - Perguntas frequentes relativas às eleições para o Parlamento Europeu

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Outros assuntos em destaque

Programa de trabalho da Comissão para 2016 / Reforma do

Tribunal de Justiça da União Europeia / Economia,

emprego e PME / Fronteiras inteligentes / Situação em

Israel e na Palestina

Apresentação do programa de trabalho da Comissão para 2016 - debate na terça-feira

Reforma do Tribunal de Justiça da União Europeia (alteração do estatuto e nomeação de juízes) - debate na terça-feira, votação na quarta-feira (relatório de António Marinho e Pinto)

Semestre Europeu para a coordenação das políticas económicas: aplicação das prioridades para 2015 - debate na quarta-feira, votação na quinta-feira (relatório de Dariusz Rosati)

Passos para completar a União Económica e Monetária - declaração da Comissão e debate na quarta-feira

Integração dos desempregados de longa duração no mercado de trabalho - pergunta ao Conselho na quarta-feira, votação de uma resolução na quinta-feira

Acesso das PME ao financiamento - declaração da Comissão e debate na quarta-feira

Novos desafios e ideias para o fomento do turismo na Europa - debate e votação na quinta-feira (relatório de Isabella De Monte)

Fronteiras inteligentes - perguntas ao Conselho e à Comissão na quarta-feira

Comércio de determinadas mercadorias suscetíveis de serem utilizadas para aplicar a pena de morte ou infligir tortura ou outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes - debate na segunda-feira, votação na terça-feira (relatório de Marietje Schaake)

Situação em Israel e na Palestina - debate na quarta-feira Situação no Sudão do Sul - debate na quarta-feira

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Referências

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