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FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE BRASÍLIA JOAQUIM RENATO POMPEU DA SILVA

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Academic year: 2021

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FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE BRASÍLIA JOAQUIM RENATO POMPEU DA SILVA

DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO:

ANÁLISE DOS TEXTOS E LÉXICOS BÍBLICOS E SUA INFLUÊNCIA PARA O ENTENDIMENTO DO TEMA

Brasília 2012

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FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE BRASÍLIA JOAQUIM RENATO POMPEU DA SILVA

DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO:

ANÁLISE DOS TEXTOS E LÉXICOS BÍBLICOS E SUA INFLUÊNCIA PARA O ENTENDIMENTO DO TEMA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Batista de Brasília como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Teologia.

Orientador: Prof. Msc. Afranio Gonçalves Castro.

Brasília 2012

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FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE BRASÍLIA JOAQUIM RENATO POMPEU DA SILVA

DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO:

ANÁLISE DOS TEXTOS E LÉXICOS BÍBLICOS E SUA INFLUÊNCIA PARA O ENTENDIMENTO DO TEMA

Brasília DF, 04 de julho de 2012.

____________________________________________ Prof. Msc. Afranio Gonçalves Castro - Presidente.

Faculdade Teológica Batista de Brasília

____________________________________________ Prof Msc. Antônio de Jesus Silveira Leite - Membro

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao Deus Triúno: Deus Pai – Deus Supremo e único Senhor; Deus Filho – Jesus Filho do Deus Supremo, Criador de todas as coisas, Salvador da humanidade; Deus Espírito Santo – Presença ativa de Deus no mundo.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela vida, pois através da sua bendita e maravilhosa graça, tirou-me do império das trevas e trouxe-me para o império do filho do seu amor. A Ele honras e glórias.

Agradeço à minha querida e amada genitora que me gerou, deu-me do seu amor e acompanhou-me com suas preciosas orações e ao meu genitor (in

memoriam) que também me deu a vida e pelos seus exemplos que me

acompanham até hoje.

Agradeço ao meu genitor espiritual, Pr. Marcílio Gomes Teixeira, pelo seu amor e carinho com que me acolheu na Primeira Igreja Batista de Curitiba. Deus o usou para me trazer aos pés de Jesus e também foi quem me ensinou os primeiros passos da vida cristã.

Agradeço a todos os que apoiaram, durante o curso da minha vida cristã e profissional: parentes, amigos, irmão na fé, pastores.

Agradeço a todos os professores da Faculdade Teológica Batista de Brasília que sempre me apoiaram e incentivaram, ao longo do curso. Em especial ao professor Mcs. Antônio de Jesus Silveira Leite que apoiou e corrigiu o meu pré-projeto.

Agradeço ao meu orientador, professor Mcs. Afrânio Gonçalves Castro, pelo apoio, pelas orientações precisas e correções realizadas, que proporcionaram a finalização deste trabalho.

Por fim, agradeço à minha amada família, Débora minha esposa, Caroline minha filha e Gustavo meu filho pelo apoio e pela paciência que tiveram, durante todos esses anos de curso.

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EPIGRAFE

“Nem toda verdade deve ser dita, mas tudo o que for dito deve ser verdadeiro”. (Rev. Dr. Elias Abrahão – in memoriam – Igreja Presbiteriana de Curitiba)

(7)

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade fazer uma abordagem bíblica a respeito do casamento, divórcio e novo casamento. Para isso, abarca os ensinamentos pertinentes das Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos. A questão do repúdio ficou sem orientação desde a queda de Adão até a Lei de Moisés, quando, então, Deus regulamentou sobre o assunto, limitando e disciplinando o repúdio, através da carta de divórcio. No Antigo Testamento a condenação recaía mais sobre o repúdio, que era a não liberação da mulher para casar de novo. Já nos Evangelhos foi dada esta mesma ênfase, mas invocando a igualdade de direitos entre homem e mulher. Neste artigo, pesquisamos as palavras hebraicas “repudiar” (“repúdio”), “termo de divórcio” (“divórcio”) e “carta de divórcio (“divórcio”) nos livros do Antigo Testamento e as palavras gregas equivalentes no Novo Testamento. Nosso campo de pesquisa envolveu três léxicos hebraicos e oito léxicos gregos do Novo Testamento e foram esclarecidas as dúvidas sobre este assunto.

(8)

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa analisar os ensinos bíblicos sobre este assunto no Antigo e Novo Testamentos. Para isso, iniciaremos na Lei de Moisés, passaremos pelo período profético, incluindo o contexto histórico do povo judeu. Analisaremos as Escrituras neotestamentárias nos Evangelhos e abordaremos as traduções e interpretações das palavras hebraicas “repudiar” (“repúdio”), “termo de divórcio” (“divórcio”) e “carta de divórcio (“divórcio”) nos livros do Antigo Testamento e as palavras gregas equivalentes no Novo Testamento. Para isso pesquisaremos léxicos hebraicos e léxicos gregos do Novo Testamento e esclareceremos as dúvidas sobre este assunto. Finalmente, faremos uma pequena abordagem sobre este tema no período histórico da igreja.

O ideal de Deus na Bíblia sempre foi a indissolubilidade do matrimônio, isso no Antigo Testamento, nos tempos de Jesus, no Novo Testamento e continua na igreja cristã da atualidade. Mas o divórcio sempre existiu. Isso é uma realidade que está presente na igreja, bem como fora dela.

Sabemos que esta matéria gera muita discussão e não temos a pretensão de esgotar o assunto, mas somente somar para o Reino, através desta contribuição. Procuraremos mostrar os paradigmas, encarando estes temas sem preconceito, para adquirirmos um entendimento bíblico a respeito do casamento e assim, levá-lo a uma reflexão equilibrada e inclusiva em relação à pessoa divorciada, à luz da graça de Deus.

O fracasso de uma relação conjugal, bem como a discriminação das pessoas, nunca foram planos originários de Deus, portanto devemos conhecer a vontade revelada do Criador, relativamente a estas proposições, para adotarmos uma postura bíblica assertiva na atualidade.

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1 CASAMENTO E DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO

Para entendermos a questão do casamento e divórcio no Novo Testamento, precisamos conhecer o histórico desse assunto no Antigo Testamento. Devemos estudar esse tema à luz de suas origens, pois é necessário conhecer as conjunturas social, política e religiosa na qual essa questão estava inserida. Quando Jesus se refere a esta matéria nos Evangelhos, Ele se refere à Lei oficial de Israel, dada por Deus a Moisés, cerca de quatorze séculos atrás.

No Israel antigo, a família tinha sua origem no casamento entre um homem e uma mulher e era a base vital da sociedade, a pedra fundamental de todo edifício. Nos primeiros tempos ela formava até mesmo uma entidade separada sob o ponto de vista da lei. A família não era apenas uma entidade social, mas também uma comunidade religiosa.

As pessoas se casavam cedo em Israel. Geralmente o homem se casava aos dezoito anos de idade e meninas eram casadas no momento em que estivessem fisicamente aptas para isso, o que segundo a Lei, era aos doze anos e meio. (DANIEL-ROPS, 2009 p. 137)

A mulher devia total fidelidade ao marido, mas não podia exigir o mesmo dele. O marido não tinha o direito de vendê-la, mas não havia dificuldade em repudiá-la. Sua posição na sociedade era inferior sob todos os aspectos. Havia um ditado em Israel que “todo homem deveria agradecer diariamente a Deus por não ter nascido mulher, nem pagão nem operário.” (DANIEL-ROPS, 2009 p. 146-157)

1.1 O REPÚDIO E O DIVÓRCIO NA LEI MOSAICA

Na Torá, em Deuteronômio, Deus institui, através de Moisés o termo de divórcio, para evitar que se perpetuem as injustiças contra a mulher que se mostrava fragilizada e indefesa no relacionamento conjugal.

“Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem;” (Dt 24.1,2)

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“Achado coisa indecente nela”. O repúdio e, consequentemente, a carta de divórcio podia ser por qualquer motivo, inclusive fútil, como a mulher ter feito uma comida ruim ou, simplesmente, que outra mulher agradasse mais o marido.

A formalidade do repúdio era simples: o marido fazia uma declaração contrária à que tinha estabelecido o casamento: “Ela já não é minha esposa e eu já não sou mais seu marido”. (Os 2.2) (VAUX, 2004 p. 57)

1.2 O REPÚDIO E O DIVÓRCIO NOS PROFETAS E EM ESDRAS

Primeiro Jeremias explica a Israel (Reino do Norte) o conceito de repúdio, divórcio e novo casamento à luz da Lei (Jr 3.1), depois ele fala do repúdio e divórcio que efetivamente Deus fez com Israel, devido à sua infidelidade espiritual. “Quando por causa de tudo isto, por ter cometido adultério, eu despedi a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio. Vi que a falsa Judá, sua irmã, não temeu; mas ela mesma foi e se deu à prostituição.” (Jr 3.8) Israel foi “divorciada” por estar sendo deportada pela Assíria (722 a.C.), um exílio do qual ela jamais retornou. (GENEBRA, 2007 p. 864)

Em Isaías, quando Judá (Reino do Sul) foi para o Exílio Babilônico, o Senhor demonstra toda sua coerência a respeito de ter repudiado Judá, mas contudo não expediu a carta de divórcio. Se isso tivesse acontecido, Judá jamais teria retornado. (GENEBRA, 2007 p. 843) “Assim diz o Senhor: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor, a quem eu vos tenha vendido? Eis que por causa das vossas iniquidades é que fostes vendidos, e por causa das vossas transgressões vossa mãe foi repudiada.” (Is 50.1)

Logo que o povo judeu voltou do exílio babilônico, por volta de 538 a.C., o sacerdote Esdras promoveu uma rejeição coletiva (repúdio coletivo) das muitas mulheres estrangeiras que se casaram com os judeus que estavam na palestina e segundo a Lei (repúdio mais a carta de divórcio) Ed (10.1-3).

Malaquias ensina que o casamento faz dos cônjuges um só ser, e que o marido deve sustentar o juramento feito à sua companheira através do casamento, pois escreve:

“Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis.” (Ml 2.14-16)

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As palavras hebraicas nos livros do Antigo Testamento para “repúdio”, “repudiar”, “termo de divórcio” e “carta de divórcio”, de acordo com o texto original hebraico da BÍBLIA HEBRAICA STUTTGARTENSIA (BHS), traduzidas em português por João Ferreira de Almeida, versão REVISTA E ATUALIZADA, são:

xL;v;

(shallach) – Repúdio (Ml 2.16) – “Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio...” (odeia o “shallach”)

xL;v;y>

(yeshallach) – Repudiar (Jr 3.1) – “Se um homem repudiar sua mulher…” (Se um homem “yeshallach” sua mulher...)

ttuyrIK.

rp,sE

(sefer kerithuth) – Termo de divórcio (Dt 24.1) – “... e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lhe der na mão, e a despedir de casa;” (... e se ele lhe lavrar um “sefer kerithuth”, e lhe der na mão, e a despedir de casa;)

h::"yt

,,tuyrIIK.

rp,,sE

-ta

E

(ʼeth-sefer kerithutheyah) – Carta de divórcio (Jr 3.8) – “... eu despedi a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio,...” (... eu despedi a pérfida Israel e lhe dei “ʼeth-sefer kerithutheyah”,...)

Fonte: BibleWorks 7 e 8 Devemos fazer distinção entre as palavras “repudiar” e “divorciar”, pois são diferentes e possuem significados distintos. No contexto do Antigo Testamento, existiam mulheres repudiadas (mandadas embora) e que não recebiam a carta de divórcio, portanto, pela Lei, elas não eram consideradas divorciadas, ou seja, não eram legalmente separadas dos seus maridos. Como exemplo podemos citar:

Em 1Cr 8.8 Saarim repudiou (“shallach”) suas duas mulheres Husim e Baara, mas o texto não fala sobre ele ter dado a elas as cartas de divórcio, como previa a Lei em Dt 24.1. No entanto, em Jr 3.8 fala que o próprio Deus dá o exemplo de separação plena, pois despediu (repudiou) (“shallach”) a pérfida Israel e lhe deu a carta de divórcio (et-sefer kerithutheyah). A falta de entendimento destes conceitos pode gerar muita confusão de interpretação das Escrituras a respeito desta matéria.

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2 CASAMENTO, DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO NO NOVO TESTAMENTO

No contexto do Novo Testamento, à época de Jesus, a situação da mulher dentro do casamento continuava praticamente a mesma do Antigo Testamento; sua condição era de serva diante do marido. Mas os direitos do esposo iam ainda mais longe. Ele podia requisitar o que ela encontrasse, assim como a renda de seu trabalho manual, e tinha o direito de anular os votos. A mulher era obrigada a obedecer ao marido como o seu senhor – ele era chamado por ela de “rab”, que em hebraico significa chefe; capitão – e essa obediência se revestia de dever religioso.

O divórcio achava-se exclusivamente do lado do homem. Havia uma corrente exegética defendida pelos hilelitas1 que davam ao marido o direito sumário de afastar de casa a mulher (repudiar) e entendiam o texto de Dt 24.1 da seguinte forma:

a. Se a mulher praticasse uma indecência (“‘erwat”) em hebraico;

b. Se a mulher praticasse qualquer coisa (“dabar”), em hebraico, que desagradasse ao marido. (JEREMIAS, 1986 p. 485-487)

Mesmo assim, muitos homens ainda continuavam a cometer injustiças: mandavam embora (repudiavam) sua primeira esposa, casavam segunda vez e não davam a carta de divórcio àquela. Dessa forma, faziam-na de sua propriedade, como escrava ou deixavam-na em isolamento total. Era um tempo cruel para as mulheres repudiadas e também uma tradição comum à época, mas totalmente contrária a Lei judaica (a Torá). (CALLISON, 2003 p. 95)

O judeu Flávio Josefo, nascido em Jerusalém em 37 d.C., escritor do século I, relatou sobre a lei do divórcio de Dt 24.1-4 (apud CALLISON, 2003 p. 94):

“Aquele que deseja divorciar-se de sua esposa, por qualquer motivo (muito comum entre os homens), deve registrar por escrito que nunca voltará a casar com aquela mulher. Portanto, ela terá a liberdade de casar com outro homem. Entretanto, enquanto essa carta de divórcio não lhe for dada, não poderá fazê-lo”.

__________________ 1

Refere-se aos fundadores de duas escolas rabínicas de Jerusalém, datadas entre a segunda metade do primeiro séc. a.C. e início do séc. I d.C., que adotavam posicionamentos distintos para o estudo da Lei, Hillel e Shammai. Carta de divórcio (Dt 24.1-4): Os shamaítas entendiam que o repúdio somente deveria acontecer se houvesse adultério da mulher. Já os hilelitas entendiam diferente, que o repúdio da mulher poderia ocorrer por qualquer motivo. (CAVALCANTI, 2005 p. 145)

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2.1 POSICIONAMENTO DE JESUS NOS EVANGELHOS

Para entendermos de maneira eficaz os ensinos de Jesus nos Evangelhos, muitas vezes, devemos contextualizá-los com o conhecimento do Antigo Testamento, bem como na língua hebraica original em que ele foi escrito, pois Jesus era judeu e estava inserido nesse meio, quando do seu ministério.

Analisaremos os vocábulos “repúdio” e “divórcio” utilizados em hebraico e que possuem seus correspondentes no grego do Novo Testamento. Estas palavras gregas foram também utilizadas por Jesus nos Evangelhos. Os significados destes termos estão de acordo com o texto original hebraico da BÍBLIA HEBRAICA STUTTGARTENSIA (BHS), traduzidos em português por João Ferreira de Almeida, versão REVISTA E ATUALIZADA, são:

xL;v;

(shallach) - Repudiar ---

avpolu,w

(apolúo) - Repudiar (repúdio) (repúdio)

ttuyrIK.

(kerithuth) - Divórcio ---

avposta,sion

(apostásion) - Divórcio

Fonte: BibleWorks 7 e 8

Para comprovarmos isso, fizemos uma pesquisa em três léxicos hebraicos atuais e dois deles traduzem a forma do verbo “shallach”, somente, como sinônimos do verbo “repudiar” e o terceiro admite a possibilidade desta tradução:

TABELA DE LÉXICOS HEBRAICOS

FORMA DO VERBO HEBRAICO

xL;v;

(shallach) TEMPO INF. “PIEL” Léxico

Versículos do Antigo Testamento sugeridos pelo léxico

Verbo hebraico traduzido para o Inglês (no sentido de divórcio)

Tradução para o Português 1 Holladay Hebrew Lexicon (1997) Dt 21.14 send away; dismiss (a wife) repudiar 2 TWOT Hebrew Lexicon (1980)

nihil send away repudiar

3 BDB Hebrew Lexicon (full) (1895 – El. 2001) Dt 22.19; 22.29; 24.1; 24.3; Jr 3.1; Ml 2.16 send away;

dismiss of wife (= divorce)

repudiar; divorciar Ref. BibleWorks 7 e 8

Fizemos outra pesquisa nos mesmos léxicos hebraicos e os três traduzem a palavra “kerithuth” como a palavra “divórcio” ou como a sinônima “dissolução”, expressando, portanto, a ideia de um documento de consumação do casamento:

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TABELA DE LÉXICOS HEBRAICOS

FORMA DA PALAVRA HEBRAICA

ttuyrIK.

(kerithuth) Léxico

Versículos do Antigo Testamento sugeridos pelo léxico

Palavra hebraica traduzida para o Inglês (no sentido de divórcio)

Tradução para o Português 1 Holladay Hebrew Lexicon (1997) Dt 24.1; Is 50.1; Jr 3.8 divorce; dismissal divórcio; dissolução 2 TWOT Hebrew Lexicon (1980)

nihil dismissal dissolução

3 BDB Hebrew Lexicon (full) (1895 – El. 2001) Dt 24.1; 24.3; Is 50.1; Jr 3.8 divorcement divórcio Ref. BibleWorks 7 e 8

Pesquisamos também em oito léxicos gregos atuais e apenas três deles traduzem a forma do verbo “apolúo”, somente, como o verbo “divorciar”:

TABELA DE LÉXICOS GREGOS – FORMAS DO VERBO “

avpolu,w

” (apolúo) Léxico

Versículos sobre divórcio, sugeridos

pelo léxico

Verbo grego traduzido para o Inglês (no sentido de divórcio)

Tradução para o Português 1 Friberg Lexicon (2000) Mt 19.3 send away; dismiss repudiar 2 UBS Dictionary (1987)

Nihil send away

divorce repudiar divorciar 3 Louw-Nida Lexicon - (1988) Mt 5.31 divorce divorciar 4 Liddell-Scott Lexicon (1851–Eletr.1998)

Nihil divorce divorciar

5 Thayer Lexicon (1879–Eletr.2000) Mt 5.31 Mt 19.3,7-9 Mc 10.2,4,11-12 Lc 16.18 repudiate repudiar 6 LEH Lexicon (1996)

Na LXX: Nihil nihil nihil

7 Gingrich Lexicon (1965) Mc 10.2,4,11 divorce divorciar 8 VGNT Dictionary (1997) Nihil dismiss; send away repudiar Ref. BibleWorks 7 e 8

Pesquisamos ainda nos mesmos léxicos gregos e todos eles, sem exceção, traduzem a palavra “apostásion” como a expressão “carta de divórcio” ou como sinônimo da mesma, isso ocorreu até mesmo na versão Septuaginta – LXX (tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego):

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TABELA DE LÉXICOS GREGOS – FORMAS DA PALAVRA GREGA

avposta,sion

(apostásion) Léxico Versículos sobre divórcio, sugeridos pelo léxico Palavra grega traduzida para o Inglês

(no sentido de divórcio) Tradução para o Português 1 Friberg Lexicon (2000) Mt 5.31;19.7 certificate of divorce; legal technical term, the act of putting away a

wife divorce

carta de divórcio 2 UBS Dictionary

(1987)

nihil written notice of divorce notificação de divórcio 3 Louw-Nida Lexicon

(1988)

Mt 5.31 written notice of divorce notificação de divórcio 4 Liddell-Scott Lexicon

(1851 – Eletr. 1998)

nihil writing or bill of divorce carta de divórcio 5 Thayer Lexicon (1879 – Eletr. 2000) Mt 5.31; 19.7; Mc 10.4 divorce; book or bill of divorce

carta de divórcio 6 LEH Lexicon (1996) Na LXX: Dt 24.1,3; Is 50.1; Jr 3.8 abandonment; certificate of divorce certificado de divórcio 7 Gingrich Lexicon (1965) Mt 5.31; 19.7; Mc 10.4 divorce divórcio (carta de) 8 VGNT Dictionary (1997)

Mt 5.31 deed of divorce escritura de divórcio Ref. BibleWorks 7 e 8

Procedemos, a partir disso, o cruzamento das informações pesquisadas, esclarecendo que os dados levantados tiveram foco somente na área de relacionamento conjugal nos Evangelhos (casamento, divórcio e novo casamento).

Inicialmente, analisamos o verbo hebraico “shallach” que teve sua tradução plena para o português como “repudiar” (repúdio). O verbo grego “apolúo”, pelo critério numérico não se sustentou na sua tradução como “divorciar”. Sua sustentação se deu como “repudiar” (repúdio), concordando inteiramente com a tradução para o português de João Ferreira de Almeida na versão REVISTA E ATUALIZADA (1996). Decorrente disso, o verbo hebraico “shallach” (repudiar), utilizado no Antigo Testamento, possui seu correspondente no grego do Novo Testamento “apolúo” (repudiar).

Finalmente, analisamos a palavra hebraica “kerithuth” que teve sua tradução para o português, por unanimidade de sentido, como “divórcio”, expressando ainda a ideia de um documento. A palavra grega “apostásion” teve sua tradução de forma absoluta como “divórcio”, expressando também a ideia de um documento.

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Portanto, a palavra hebraica “kerithuth” (divórcio), utilizada no Antigo Testamento, possui sua correspondente no grego do Novo Testamento como “apostásion” (divórcio).

Passaremos agora a tratar da exegese de textos bíblicos, relacionados ao assunto, utilizados por Jesus. No contexto histórico do Novo Testamento, “apolúo”, no sentido de relacionamento conjugal, significa deixar de lado, mandar embora, “repudiar” e podemos afirmar que não representa tecnicamente divórcio, ou seja, não representa o termo técnico para divórcio.

Se um homem repudiasse “apolúo” sua esposa, sem se incomodar de dar-lhe a carta de divórcio “apostásion”, ninguém iria se opor a ele, dentro daquela cultura judaica. Muito menos, a pobre mulher repudiada. Mas Jesus contestou e disse: “É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da Lei. Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério”. (Lc 16.17,18)

A diferença entre “repudiar” e “divorciar” (no grego “apolúo” e “apostásion”) é grande. “Apolúo” apontava que a mulher era escrava, repudiada, sem direitos, sem recursos, roubada nos seus direitos básicos do casamento monogâmico. “Apostásion” queria dizer que a separação se consumava, podendo haver um novo casamento legal, posteriormente. O papel fazia toda diferença. A mulher que tinha sido mandada embora, poderia se casar novamente com outro homem, como a Lei dizia em Dt 24.2. Essa era a Lei.

Jesus falou ainda:

“Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.” (Mt 5.31,32)

Para entendermos essa passagem, precisamos compreender bem o termo grego traduzido por “relações sexuais ilícitas”. Este vocábulo citado por Jesus refere-se a palavra “porneías”, que aponta qualquer relação sexual fora do casamento, ou seja, em que não há envolvimento de pessoas casadas legalmente. Este termo não pode ser confundido com “adultério”, pois a palavra grega exclusiva para isso é “moikeía”. Neste caso específico, Ele se referia a qualquer tipo de promiscuidade praticada.

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Logo, o que Jesus estava dizendo é que: “Qualquer que repudiar sua mulher e não obedecer os preceitos legais do divórcio, não pode ter o reconhecimento legítimo da dissolução do seu casamento, portanto, expõe (sua mulher) a tornar-se adúltera, (visto que ela, oficialmente, ainda é casada) e quem casar com a repudiada comete adultério, pois ela ainda se encontra casada.” Exceto em caso de “relações sexuais ilícitas” (“porneías”), ou seja, quando houve envolvimento sexual, sem um casamento formal. Neste caso, se não existiu um casamento legítimo, não há o que se falar em adultério “moikeía”, pois a união formal não existiu (esse relacionamento está na ilicitude). Então nestes casos, o repúdio é naturalmente aceito, sem o cônjuge daquele relacionamento incorrer em adultério, mesmo não havendo uma separação legal. Esta é a exceção citada por Jesus.

Se verificarmos todas as passagens do Novo Testamento, podemos perceber que Jesus não se pronunciou a respeito de divórcio (“apostásion”) e novo casamento e deixou em aberto esta questão. A palavra “apostásion” aparece somente três vezes nos Evangelhos em Mt 5.31; 19.7 e Mc 10.4 e todas estas citações de Jesus estão no tempo passado. Após Jesus dizer “Eu, porém, vos digo...” nunca aparece a palavra divórcio (“apostásion”). Portanto, não houve nova orientação sobre esta matéria.

Um divórcio (“apostásion”) é consequência de um repúdio (“apolúo”). Jesus falou sobre o repúdio, mas a respeito do divórcio, intencionalmente, Ele não se pronunciou.

2.2 BÍBLIA VERSÃO INGLESA KING JAMES – 1611

A Bíblia na versão King James (Rei Jaime ou Tiago) é uma tradução inglesa da Bíblia, realizada em benefício da Igreja Anglicana, sob ordens do rei Jaime I. A sua primeira publicação data de 1611 e causou um profundo impacto, não apenas nas traduções inglesas posteriores, mas na literatura inglesa como um todo. As obras de autores famosos como John Bunyan, John Milton, Herman Melville, John Dryden e William Wordsworth estão repletas de aparentes inspirações nesta tradução da Bíblia.

Pode-se dizer que a Bíblia do rei James trouxe uma ressignificação para a Bíblia no período; até então livro o qual poucos obtinham acesso para leitura.

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No início, a tradução era manuscrita e de alto custo e a sua confecção não demorava menos de dois anos por unidade. Até hoje esta versão da Bíblia é respeitada por muitos cristãos, sendo que até existem grupos que a consideram a melhor tradução da Bíblia, já feita até hoje.

2.3 VERSÃO KING JAMES – 1611 E A DISTORÇÃO NA TRADUÇÃO DAS PALAVRAS REPÚDIO E DIVÓRCIO

Nessa versão da Bíblia King James mais antiga que foi traduzida em 1611 d.C., das quatorze citações de Jesus para a palavra grega “apolúo” (repúdio), uma delas em Mt 5.32, foi traduzida “distorcidamente” por “apostásion” (divórcio), ou seja, a tradução do texto bíblico ficou, completamente, com seu sentido alterado: apresentou a palavra “divorciada”, em lugar de “repudiada”.

A tradução desvirtuada do vocábulo grego “apolúo” gerou grande confusão de interpretação no vernáculo, devido à troca das palavras “repudiar” por ”divorciar”. “Quem repudiar sua mulher...” por “Quem se divorciar da sua mulher...” A distorção ficou estabelecida, pois foi escrito: “e aquele que casar com a divorciada comete adultério”.

A palavra grega para este versículo não é “apostásion”, mas uma forma do verbo “apolúo”, situação, essa, que não inclui carta de divórcio para a mulher. Nesse caso, a mulher tecnicamente ainda estava casada. Depois disso, bastante do foi impresso sofreu influência dessa tradução errônea da versão King James e muitos léxicos americanos foram afetados por isso, como foi amplamente demonstrado, anteriormente, nas nossas pesquisas destas palavras.

Todos os textos que tratam sobre divórcio, citados por Jesus nos Evangelhos, usam alguma forma da palavra “apolúo” (repudiar) e nenhum deles utiliza a palavra “apostásion” (divorciar). São um total de 14 citações, nos versículos abaixo: Mt 5.31,32 (3 citações); Mt 19.3-9 (5 citações); Mc 10.2-12 (4 citações) e Lc 16.17,18 (2 citações).

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Analisaremos todos estes textos nos originais do grego do Novo Testamento:

TABELA DE VERSÍCULOS NO GREGO ORIGINAL – FORMAS DO VERBO APOLÚO” (repudiar) Versícu-lo Grego original Vers. BYZ e BGT* Grego - Classe gramatical Português Ver. ARA* Inglês Ver. KJV 1611 1 Mt 5.31

avpolu,sh|

aor 3ª p. sing. repudiar put away his wife 2 Mt 5.32a

avpolu,wn

part pres. ativo repudiar put away his wife

3 Mt 5.32b

avpolelume,nhn

part. perf. pas. repudiada that is divorced

4 Mt 19.3

avpolu/sai

inf. aor ativo repudiar put away his wife 5 Mt 19.7

avpolu/sai

inf. aor ativo repudiar put her away 6 Mt 19.8

avpolu/sai

inf. aor ativo repudiar put away your

wives

7 Mt 19.9a

avpolu,sh|

aor 3ª p. sing. repudiar put away his wife 8 Mt 19.9b

avpolelume,nhn

part. perf. pas. repudiada which is put away

9 Mc 10.2

avpolu/sai

inf. aor ativo repudiar put away his wife? 10 Mc 10.4

avpolu/sai

inf. aor ativo repudiar put her away 11 Mc 10.11

avpolu,sh|

aor 3ª p. sing. repudiar put away his wife 12 Mc 10.12

avpolu,sh|

aor 3ª p. sing. repudiar put away her

husband

13 Lc 16.18a

avpolu,wn

part pres. ativo repudiar putteth away his wife

14 Lc 16.18b

avpolelume,nhn

part. perf. pas. repudiada that is put away

Ref. BibleWorks 7

* Legenda: BYZ - Versão grega do NT por Robinson-Pierpont Texto Majoritário - 1995; BGT - Versão grega do BibleWorks - LXX/BNT;

ARA - Versão da Bíblia em português – Tradução de Almeida Revista e Atualizada - 1993; KJV - Versão da Bíblia King James com códigos - (1611/1769).

Como podemos constatar, no texto de Mt 5.32b, o mesmo verbo “apoleluménen”, que é uma forma do verbo “apolúo”, está traduzido como “divorciada”, diferentemente, dos outros textos de Mt 19.9b e Lc 16.18b, que o traduzem como “repudiada”.

(20)

A versão mais antiga da Bíblia em português é a tradução de João Ferreira de Almeida. Em sua versão ARA*, sempre usou o verbo “repudiar”, para todas estas passagens do grego original.

Para ilustrarmos a importância do significado correto da tradução destas palavras, utilizaremos o texto do Evangelho de Marcos. No contexto do Novo Testamento e por conseguinte, desta passagem, existia uma disparidade muito grande entre o homem a mulher na área conjugal. Jesus exigiu que fosse cumprida a Lei e estabeleceu os mesmos direitos para ambos.

Jesus disse: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela”. (Mc 10.11)

Neste caso, o pecado de adultério recaía sobre os homens, que na prática não aceitavam ser inclusos como adúlteros, por praticarem o repúdio (“apolúo”) sem expedir a carta de divórcio (“apostásion”) e contraírem, mesmo assim, novos casamentos. Jesus inseriu, neste episódio, todos homens, que fossem encontrados nestas condições, a tornarem-se réus de adultério, tanto quanto a mulher já o era. Pois, Jesus sempre teve como padrão a justiça e a igualdade entre o homem e a mulher.

Os discípulos, que eram judeus e, religiosa e culturalmente possuíam este mesmo pensamento, ficaram estarrecidos e reagiram a essas declarações de Jesus e disseram-lhe: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar”. (Mt 19.10)

(21)

CONCLUSÃO

O divórcio e novo casamento nos Evangelhos sempre foram um tema de grande interesse para os cristãos, em todas as épocas. Saber exatamente o que Jesus falou sobre estes assuntos é de extrema necessidade, para uma vida cristã salutar. Nosso estudo visou clarificar os pontos traduzidos e interpretados equivocadamente a respeito do aspecto conjugal, citados por Jesus, quando do seu ministério terreno.

Em primeiro lugar, demonstramos que o verbo hebraico “shallach” (“repudiar”) no Antigo Testamento possui seu correspondente na língua grega do Novo Testamento como “apolúo”, que significa deixar de lado, mandar embora, “repudiar”. Em segundo lugar, comprovamos também que a palavra hebraica “kerithuth” (“divórcio”) também no Antigo Testamento possui sua correspondente no grego do Novo Testamento que é “apostásion”, que quer dizer carta de divórcio, expressando a ideia de um documento de dissolução do casamento.

Em terceiro lugar, deduzimos que Jesus nunca se pronunciou a respeito de “divórcio” (apostásion) e novo casamento, nos Evangelhos e deixou em aberto esta questão. Significa que o divórcio poderá existir, apesar de que o plano original de Deus é que os casais não se separem. (Gn 2.24)

Em quarto lugar, Jesus não estabeleceu um novo legalismo, a respeito do divórcio e novo casamento, pois não era seu pressuposto primordial a revisão da Lei Mosaica. Ele cumpriu a Lei e sua intenção maior foi apontar os erros cometidos pelos legalistas judeus, a respeito do assunto, e condenar os abusos convenientemente cometidos por eles.

O divórcio é uma solução pontual e radical para os problemas, perceptivamente, insolúveis do casamento, na visão dos cônjuges envolvidos. Ele termina com toda a esperança de que o casamento seja conservado, e declara publicamente que ele falhou. Ele declara o término legal do matrimônio, portanto, se houver qualquer acusação de pecado de adultério, de bigamia etc., isso termina e qualquer das partes pode voltar a casar-se novamente, pois ele rompe todos os laços maritais e todo controle do cônjuge anterior.

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Jesus veio para salvar os pecadores. As únicas pessoas que Ele sempre rejeitou foram as que queriam justificar a si mesmas, os religiosos “justos”. Se há perdão, não há mais punição para o erro (já bastam as consequências dele), a pessoa se torna participante da graça de Deus.

As pessoas divorciadas e, principalmente, as que se casam de novo, em muitos contextos eclesiásticos, têm sido excluídas da comunhão e do serviço cristão, da alegria e da igualdade, e até, muitas vezes, da salvação. Não devemos esquecer que Cristo também morreu na cruz, por essas pessoas.

(23)

REFERÊNCIAS

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