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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Santa Catarina. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a ITR - DITR 2014 -

Apresentação

a ICMS - Produtor rural

a ICMS - Quadro práticos com

todas as operações com

tratamento diferenciado

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

34/2014

Santa Catarina

/

a

Federal

IPI

Transferência - Tratamento fiscal . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Consignação mercantil . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Materiais elétricos - Substituição tributária nas operações com lâm-pada, reator e starter . . . . 08

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI - Sucessão - Possibilidade de transferência de incentivos ou be-nefícios fiscais . . . . 08

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Repetro - Habilitação - Requisitos . . . . 09

Revendedor autônomo - Preço de revenda - Critério . . . . 10

ICMS/SC

Base de cálculo reduzida - Centrais de compras . . . . 10

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : transferência :

tratamento fiscal.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. --

(Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2224-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-07997 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Transferência - Tratamento fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Suspensão do IPI

3. Transferência para filial atacadista 4. Transferência para filial varejista 5. Seção de varejo

6. Determinação do preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente

7. Média ponderada

8. Impossibilidade de determinação do preço corrente

1. Introdução

O fato gerador do IPI ocorre, dentre outras hipóteses, na saída do produto do esta-belecimento industrial ou equiparado a industrial.

O lançamento do imposto, por sua vez, deve ser efetuado no momento da ocorrência do fato gerador (saída do produto), constituindo base de cálculo o valor total da operação de que decorrer a respectiva saída.

Portanto, o valor total da operação é de fácil identificação quando o contribuinte promove saída a título de venda, ou seja, a base de cálculo do IPI, nessa hipótese, é o valor previamente acordado entre as partes (vendedor/comprador), observadas as regras de inclusão de parcelas acessórias (frete, seguro etc.).

Contudo, nas demais operações, isto é, quando o contribuinte promove a saída a outro título, em que não existe cobrança de valor, a exemplo da trans-ferência de produtos, é necessário observar regras específicas da legislação do IPI para a determinação do valor tributável.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010, arts. 35, II, 182, I, “b”, e 190, II)

2. SuSPEnSão do IPI

Poderão sair com suspensão do IPI os produtos remetidos, para industrialização ou comércio, de um para outro estabelecimento industrial ou equiparado a industrial da mesma empresa.

Note-se que a previsão da suspensão do lança-mento do imposto é uma faculdade atribuída ao con-tribuinte, cabendo a este decidir sobre a conveniência ou não de sua aplicação.

(RIPI/2010, art. 43, X)

3. tranSFErênCIa Para FIlIal ataCadISta

Na transferência de determinado estabele-cimento para outro da mesma empresa, o

valor tributável não poderá ser inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do

remetente (veja os itens 6 e 7).

(RIPI/2010, art. 195, caput, I)

4. tranSFErênCIa Para FIlIal varEjISta 4.1 Conceito

Estabelecimento filial varejista é o que promove vendas diretas a consumidor, ainda que esporadica-mente por atacado.

Para esse efeito, consideram-se esporádicas as vendas por atacado quando, no mesmo semestre civil, o seu valor não exceder a 20% do total das vendas realizadas.

(RIPI/2010, art. 14, II)

4.2 valor tributável

O valor tributável nas transferências (internas ou interestaduais) para filial varejista não poderá ser

a

Federal

Na transferência de determinado estabelecimento para outro da mesma empresa, o valor tributável

não poderá ser inferior ao preço corrente do produto no mercado

atacadista da praça do remetente

(4)

inferior a 90% do preço de venda a consumidor nem inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Isso significa que:

a) o valor tributável não poderá ser inferior a 90% do preço de venda a consumidor, isto é, do preço de venda praticado pela filial varejista; b) da aplicação desse percentual (90%) não

po-derá resultar valor tributável inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Por exemplo, na venda de produto ao consumidor (pela filial varejista) no valor de R$ 1.000,00, o valor tributável não poderá ser inferior a R$ 900,00 (90%), que, por sua vez, não poderá ser inferior ao preço cor-rente no mercado atacadista da praça do remetente.

(RIPI/2010, art. 195, caput, II)

4.3 venda por preço superior

Na hipótese em que a filial varejista venda o pro-duto recebido em transferência por preço superior ao que tenha servido à determinação do valor tributável, este será reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demonstração, será comunicado ao remetente, até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, para lançamento e recolhimento do IPI sobre a diferença apurada.

O estabelecimento industrial, de posse da demonstração enviada pela filial varejista, emitirá nota fiscal complementar para lançamento da diferença, até o último dia útil do período de apuração em rela-ção ao movimento de entradas e saídas de produtos no período anterior, nos termos do art. 407, caput, IX, § 4º, do RIPI/2010.

(RIPI/2010, arts. 195, § 1º, e 407, caput, IX, § 4º)

5. SEção dE varEjo

A seção de varejo é a dependência interna do estabelecimento industrial, isolada das demais, caracterizada pela perfeita distinção e pelo controle dos produtos saídos de cada uma delas.

Na hipótese de o produto sair de qualquer seção do estabelecimento industrial com destino à seção de varejo, inexiste obrigação de ordem fiscal a ser observada nesse momento, tampouco exigência de lançamento do tributo.

A obrigação de lançar o tributo (sobre o valor total da operação), no caso sob análise, surge no momento da realização da venda (saída da seção de varejo).

Contudo, a legislação permite, para o movimento diário da seção de varejo, a emissão de uma única nota fiscal com destaque do imposto, no fim do dia, para os produtos vendidos.

A respeito da emissão de documento fiscal pelas vendas realizadas na seção de varejo, é oportuno reproduzirmos a íntegra da Decisão nº 66/1999, da Superintendência Regional da Receita Federal, 7ª Região Fiscal, que traz os seguintes esclarecimentos:

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 7ª REGIÃO FISCAL

Decisão nº 66 de 11 de março de 1999

Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: Emissor de cupom fiscal. Destaque do imposto. A exigência de uso do equipamento Emissor de Cupom Fiscal, por parte dos comerciantes varejistas, não afasta a exigência da emissão da nota fiscal de saída de produto por parte do industrial ou equiparado, nos termos da legis-lação do IPI, sempre que o cupom não ofereça destaque do imposto. É cabível a faculdade de emissão de nota fis-cal diária, desde que atendidos os requisitos da legislação. (RIPI/2010, art. 408 e art. 609, caput, VI)

6. dEtErMInação do PrEço CorrEntE no MErCado ataCadISta da Praça do rEMEtEntE

Conforme já demonstrado no item 3, na trans-ferência para filial atacadista, o valor tributável não poderá ser inferior ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Na transferência para estabelecimento varejista da mesma empresa, o valor tributável será o preço da operação, não inferior a 90% do preço de venda efetuada pelo destinatário ao consumidor nem ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente.

Para a apuração do referido valor (preço corrente), na hipótese de existirem vários preços para um mesmo produto, o contribuinte deverá considerar a média ponderada dos preços de cada um, vigente no mês anterior ao da saída do estabelecimento remetente, ou, na sua falta, a média correspondente ao mês imedia-tamente anterior àquele.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Vejamos, a seguir, o entendimento firmado pela Coordenação do Sistema de Tributação (CST) quanto à determinação do preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.

Para o referido órgão, “quando a determinação do valor tributável para efeito de cálculo do IPI for efetuada por meio de preços praticados no mercado atacadista da praça do remetente, será considerado o universo das vendas realizadas naquela localidade”.

Mencionado entendimento consta do Parecer Normativo CST nº 44/1981, em cujos itens 6 e 7 foram consignadas as seguintes afirmativas:

6 - Registram os Dicionários da Língua Portuguesa que mercado, convencionalmente, significa a referência feita em relação à compra e venda de determinados produtos. 6.1 - Isto significando, por certo, que numa mesma cidade, ou praça comercial, o mercado atacadista de determinado produto, como um todo, deve ser considerado relativamente ao universo das vendas que se realizam naquela mesma localidade, e não somente em relação àquelas vendas efe-tuadas por um só estabelecimento, de forma isolada. 7 - Por isso, os preços praticados por outros estabeleci-mentos da mesma praça que a do contribuinte interessado em encontrar o valor tributável do IPI através do preço corrente no mercado atacadista devem ser considerados para o cálculo da média ponderada de que trata o § 5º do art. 46 do Regulamento do IPI de 1979.

Conforme se observa, o item 7 do referido Pare-cer dá a entender que o contribuinte, para conhePare-cer o “preço corrente no mercado atacadista”, além de recorrer aos preços por ele próprio praticados, deverá recorrer aos demais preços “praticados por outros estabelecimentos da mesma praça”.

Entretanto, visando elucidar melhor as conclusões trazidas pelo citado Parecer Normativo, a Coorde-nação do Sistema de Tributação voltou a examinar o assunto, baixando, para tanto, o Ato Declaratório Normativo CST nº 5/1982, o qual esclareceu que o termo “produto”, constante do subitem 6.1 daquele ato, indica uma mercadoria perfeitamente caracteri-zada por marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e número, se houver, na forma indicada no inciso VIII do art. 205 do antigo RIPI de1979.

Logo, o “universo das vendas” a que se refere o Parecer Normativo CST nº 44/1981 está relacionado com as vendas de produtos (perfeitamente caracte-rizados por marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e número, se houver) praticadas pelos vários esta-belecimentos atacadistas de uma mesma empresa, localizados na mesma praça do estabelecimento remetente.

Sob esse aspecto, o Ato Declaratório Normativo CST nº 5/1982 finaliza afirmando que “do produto assim caracterizado, para efeito de cálculo da média ponderada de que trata o § 5º do art. 46 do RIPI de1979, que determinará o valor tributável mínimo a que alude o art. 46, I, do mesmo Regulamento, deverão ser consideradas as vendas efetuadas pelos remetentes e pelos interdependentes do remetente, no atacado, na mesma localidade, excluídos os valo-res de frete e IPI”.

(RIPI/2010, art. 190, § 1º, art. 195, I e II, art. 196 e art. 413, IV, “b”; Parecer Normativo CST nº 44/1981; Ato Declaratório Normativo CST nº 5/1982)

7. MédIa PondErada

Para a determinação do valor tributável (a que se referem os itens 3 e 4), será considerada a média ponderada dos preços de cada produto, vigentes no mês precedente ao da saída do estabelecimento remetente, ou, na sua falta, a média correspondente ao mês imediatamente anterior àquele.

Assim, admitamos que determinado estabeleci-mento pretenda transferir, no mês de julho/2014, 800 unidades de um produto de sua fabricação para outro estabelecimento da mesma empresa.

Para apuração da média ponderada, serão verifi-cados, primeiramente, os diversos preços praticados pelo remetente (os quais podem variar em função do número de unidades vendidas, modalidades de pagamento etc.) no mês anterior ao da transferência, isto é, no mês de junho/2014.

Total de unidades

vendidas Preço unitário Preço total 1.000 unidades R$ 200,00 R$ 200.000,00 2.500 unidades R$ 220,00 R$ 550.000,00 1.500 unidades R$ 240,00 R$ 360.000,00 5.000 unidades R$ 1.110.000,00

Em seguida, será obtida a média ponderada por meio da divisão do valor total faturado, no mês de junho/2014, pelo total de unidades vendidas no mesmo período.

Admitindo-se que no referido mês foram vendi-das 5.000 unidades, cujos preços apresentaram as variações indicadas no quadro anterior, a média ponderada será:

R$ 1.110.000,00

= R$ 222,00 5.000

(6)

Assim, como o contribuinte pretende transferir 800 unidades para a filial, o valor tributável será equi-valente a R$ 177.600,00 (800 × R$ 222,00).

Nota

No exemplo, partimos da premissa de que o remetente não possui ou-tros estabelecimentos localizados na mesma praça. Contudo, se ocorrer tal hipótese, há que se observar também os preços praticados pelos demais estabelecimentos (segundo entendimento da CST focalizado no item 6).

8. IMPoSSIBIlIdadE dE dEtErMInação do PrEço CorrEntE

Na impossibilidade de determinação do preço corrente no mercado atacadista da praça do reme-tente (hipóteses examinadas nos itens 3 e 4), em razão, por exemplo, de os produtos serem comer-cializados pela primeira vez, será tomado por base de cálculo um dos valores indicados nos subitens seguintes, conforme o caso.

(RIPI/2010, art. 196, parágrafo único)

8.1 Produtos importados

No caso de produtos importados, o valor tributável será o que serviu de base ao Imposto de Importação (II), acrescido desse tributo e dos demais elementos componentes do custo do produto, inclusive a mar-gem de lucro normal.

(RIPI/2010, art. 190, caput, I, “a”, e art. 196, parágrafo único, I)

8.2 Produtos de fabricação nacional

Nessa hipótese, o valor tributável será o custo de fabricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, ainda que os pro-dutos tenham sido recebidos de outro estabelecimento da mesma empresa que os tenha industrializado.

(RIPI/2010, art. 196, parágrafo único, lI)

N

a

Estadual

ICMS

Consignação mercantil

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Procedimentos adotados pelo consignante 3. Procedimentos adotados pelo consignatário

4. Aplicação da consignação mercantil em mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária

5. Vedação da aplicação da consignação mercantil aos veículos usados recebidos de não contribuinte do imposto

6. Modelos de notas fiscais

1. Introdução

O Ajuste Sinief nº 2/1993 disciplinou o tratamento fiscal a ser observado na prática de operações de consignação mercantil, que foi incorporado ao RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 32 a 36.

Com base nessa legislação, veremos o tratamento fiscal a ser observado nas operações de consignação mercantil, tanto pelo consignante quanto pelo consig-natário.

Consignação mercantil é uma modalidade de contrato em que uma pessoa (consignante) envia mercadorias a outra (consignatária) para serem ven-didas por sua conta, a preço e condições previamente ajustados.

2. ProCEdIMEntoS adotadoS PElo ConSIgnantE

O consignante, no momento da saída da merca-doria em consignação, deverá emitir nota fiscal para acompanhá-la, contendo a natureza da operação: “Remessa em consignação”, o destaque do ICMS e do IPI quando devido e o CFOP: 5.917 (operações internas) ou 6.917 (operações interestaduais).

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 32, caput e I e Anexo 10)

2.1 reajuste de preço na remessa

Nos casos em que for necessário o ajuste do preço acordado no momento da remessa, o consig-nante deverá emitir uma nota fiscal complementar com os seguintes requisitos:

a) como natureza da operação: reajuste de preço de mercadoria em consignação;

b) como base de cálculo do imposto, o valor do reajuste do preço;

c) o destaque do ICMS, quando devido;

d) no campo “Informações Complementares”, a se-guinte expressão: “Reajuste de preço de merca-doria em consignação - NF nº ..., de .../.../...”. e) o mesmo CFOP da nota fiscal original de

re-messa: 5.917 (operações internas) ou 6.917 (operações interestaduais).

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

2.2 venda da mercadoria remetida em consignação

O consignante, para transmitir a propriedade da mercadoria que foi vendida pelo consignatário, deverá emitir nota fiscal com os seguintes requisitos:

a) como natureza da operação, venda de merca-doria remetida em consignação;

b) CFOP: 5.113 (operações internas - consignan-te indústria); 6.113 (operações inconsignan-terestaduais - consignante indústria); 5.114 (operações in-ternas - consignante comércio); 6.114 (opera-ções interestaduais - consignante comércio); c) como valor da operação, o valor

correspon-dente ao preço da mercadoria efetivamente vendida, incluso se for o caso o valor de rea-juste de preço;

d) no campo “Informações Complementares”, a seguinte expressão: “Simples faturamento de mercadoria em consignação - NF nº ..., de .../.../...” e, se for o caso, “Reajuste de preço - NF nº ..., de .../.../...”;

e) a nota fiscal seguirá sem o destaque do ICMS. Além de emitir a nota fiscal para transmitir a propriedade da mercadoria ao consignatário, o con-signante deverá lançar essa nota no livro Registro de Saídas, apenas nas colunas “Documento Fiscal” e “Observações”, indicando nesta a expressão: “Venda em consignação - NF nº ..., de .../.../...”.

Nota

Cumpre esclarecer que, a contar de 1º.01.2014, todos os estabeleci-mentos dos contribuintes de ICMS ficarão obrigados a adotar a Escritura-ção Fiscal Digital (EFD), conforme disposto no art. 25, Anexo 11, do RICMS--SC/2001 e, em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Di-gital. Esta obrigatoriedade não se aplica aos optantes pelo Simples Nacional.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 34, II e parágrafo único e Anexo 10)

3. ProCEdIMEntoS adotadoS PElo ConSIgnatárIo

O consignatário, ao receber a mercadoria para venda em consignação, deverá dar entrada da nota fiscal, lançando-a em seu livro Registro de Entradas, apropriando-se do crédito do imposto quando permitido.

Nota

Cumpre esclarecer que, a contar de 1º.01.2014, todos os estabeleci-mentos dos contribuintes de ICMS ficarão obrigados a adotar a Escritura-ção Fiscal Digital (EFD), conforme disposto no art. 25, Anexo 11, do RICMS--SC/2001 e, em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Di-gital. Esta obrigatoriedade não se aplica aos optantes pelo Simples Nacional.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 32, II)

3.1 venda da mercadoria pelo consignatário

Na venda da mercadoria remetida a título de con-signação mercantil, o consignatário deverá emitir a nota Fiscal com natureza de operação: “Venda de mercadoria recebida em consignação” e CFOP 5.115 (operações internas) ou 6.115 (operações interestaduais).

Ainda, emitir nota fiscal contendo, além dos de-mais requisitos exigidos:

a) como natureza da operação, a expressão “De-volução simbólica de mercadoria recebida em consignação”;

b) no campo “Informações Complementares”, a expressão “Nota fiscal emitida em função de venda de mercadoria recebida em consigna-ção pela NF nº ..., de.../.../...”;

c) CFOP: 5.919 (operações internas) ou 6.919 (operações interestaduais).

O consignante deverá registrar a nota fiscal de que trata o subtópico 2.2, no Livro Registro de Entradas, apenas nas colunas “Documento fiscal” e “Observações”, indicando nesta a expressão “Compra em consignação - NF nº..., de.../.../...”.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 34, I e Anexo 10)

3.2 devolução de mercadoria recebida em consignação

Caso o consignatário não venda todas as merca-dorias recebidas em consignação, ele deverá emitir uma nota fiscal para o consignante, com os seguintes requisitos:

a) como natureza de operação: “Devolução de mercadoria recebida em consignação”;

b) CFOP: 5.918 (operações internas) ou 6.918 (operações interestaduais);

c) o destaque do ICMS e a indicação do IPI, nos valores debitados por ocasião da remessa em consignação;

d) a base de cálculo será o valor da mercadoria efetivamente devolvida sobre o qual foi pago o imposto;

e) mencionar em dados adicionais a expressão: “Devolução (parcial ou total - conforme o caso) de mercadoria em consignação - NF nº ..., de .../.../...”.

O consignante lançará essa nota fiscal de devo-lução no livro Registro de Entradas, creditando-se do valor do imposto destacado.

(8)

DANFE DE REMESSA EM CONSIGNAÇÃO

4. aPlICação da ConSIgnação MErCantIl EM MErCadorIaS SujEItaS ao rEgIME dE SuBStItuIção trIButárIa

O RICMS-SC/2001, em seu Anexo 6, art. 36, dis-põe que a operação de consignação mercantil não se aplica a mercadorias sujeitas ao regime de substitui- ção tributária em relação a operações subsequentes.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 36)

5. vEdação da aPlICação da ConSIgnação MErCantIl aoS vEíCuloS uSadoS rECEBIdoS dE não ContrIBuIntE do IMPoSto

A Resolução Normativa nº 30/2001 dispõe que não são aplicáveis ao recebimento de veículo, por

comerciante de veículos usados, de não contribuinte, as disposições regulamentares concernentes à con-signação mercantil.

(Resolução Normativa SEF/COPAT nº 30/2001)

6. ModEloS dE notaS FISCaIS

A legislação que regula a obrigatoriedade de uti-lização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), no Estado de Santa Catarina, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, está consolidada no art. 23, Anexo 11, do RICMS-SC/2001. Assim, apresentamos, a seguir, modelos exemplificativos de Danfe relativos à NF-e de consignação mercantil com dados meramente ilustrativos:

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

DANFE DE VENDA DA MERCADORIA PELO CONSIGNANTE

(10)

EStadual

Materiais elétricos - Substituição

tributária nas operações com lâmpada,

reator e starter

Os investimentos da indústria catarinense, em 2014, atingem R$ 2,48 bilhões; destes, 63% estão concentra-dos nos setores de máquinas e materiais elétricos. A previsão para o triênio 2014-2016 é que os investimentos cheguem a R$ 3,83 bilhões, gerando 16 mil novos empre-gos, sendo que o maior volume de novas vagas está pre- visto para os setores de máquinas e materiais elétricos.

O RICMS-SC/2001, em seu Anexo 3, arts. 136 a 137, estabelece que, nas operações internas e interestaduais destinadas a Santa Catarina, com lâmpada elétrica e eletrônica, classificadas nas posições 8539 e 8540, com reator e starter, classificados nas posições 8504.10.00 e 8536.50, respectivamente, todos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH), fica responsável pelo recolhimento do imposto relativo às operações sub- sequentes o estabelecimento industrial fabricante ou importador ou qualquer outro estabelecimento, sito em outra Unidade da Federação, que promova operações com destinatários localizados em Santa Catarina.

Contudo, mediante regime especial, concedido pelo Diretor de Administração Tributária, a respon-sabilidade anteriormente mencionada poderá ser atribuída:

a) a contribuinte estabelecido em outro Estado e diverso do mencionado anteriormente, levan-do-se em consideração o volume das opera-ções realizadas com destino a Santa Catarina; b) a contribuinte estabelecido em Santa Catarina,

levando em consideração o volume das ope-rações que destinem as mercadorias a contri-buintes estabelecidos em outros Estados. Na hipótese da letra “b”, o percentual de margem de valor agregado será aplicado sobre o preço de entrada da mercadoria, acrescido das demais despe-sas relacionadas no § 3º do art. 137 do Anexo 3 do RICMS-SC/2001, observado o seguinte:

a) quando se tratar de mercadoria recebida de contribuinte estabelecido em outra Unidade da Federação, deverá ser utilizada a margem de valor ajustada, apurada nos termos do § 1º do art. 137, Anexo 3, do RICMS-SC/2001; e b) quando se tratar de mercadoria importada

pelo próprio contribuinte, o percentual de mar-gem de valor agregado previsto no § 1º do art. 137, Anexo 3 do RICMS-SC/2001 deverá ser acrescido de percentual que reflita a margem de valor agregado na saída subsequente à mercadoria do estabelecimento, conforme de-finido no regime especial.

(RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 136, caput e I e II, art. 136-A; http://economiasc.com.br/industria-de-sc-investira-r-25--bilhoes-em-2014/)

N

a

IOB Setorial

a

IOB Comenta

FEdERal

IPI - Sucessão - Possibilidade de

transferência de incentivos ou

benefícios fiscais

Os incentivos e benefícios fiscais concedidos por prazo certo e em função de determinadas condições à pessoa jurídica que vier a ser incorporada poderão ser transferidos, por sucessão, à pessoa jurídica incorporadora, mediante requerimento desta, desde

que observados os limites e as condições fixados na legislação que institui o incentivo ou o benefício, em especial quanto aos aspectos vinculados:

a) ao tipo de atividade e de produto;

b) à localização geográfica do empreendimento; c) ao período de fruição; e

d) às condições de concessão ou habilitação. É importante destacar que, nos termos do art. 1.116 do Código Civil (Lei nº 10.406/2002), na incor-poração uma ou várias sociedades são absorvidas

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma esta-belecida para os respectivos tipos societários.

A transferência dos incentivos ou benefícios poderá ser concedida após o prazo original para habilitação, desde que dentro do período fixado para a sua fruição.

Na hipótese de alteração posterior dos limites e condições fixados na legislação que institui o incen-tivo ou o benefício, prevalecerão aqueles vigentes à época da incorporação.

A pessoa jurídica incorporadora fica obrigada, ainda, a manter, no mínimo, os estabelecimentos da empresa incorporada nas mesmas Unidades da Federação previstas nos atos de concessão dos refe-ridos incentivos ou benefícios e os níveis de produção e emprego existentes no ano imediatamente anterior ao da incorporação ou na data desta, o que for maior.

Na hipótese do crédito presumido do IPI, de que trata o art. 135 do RIPI/2010, é vedada a alteração do benefício inicialmente concedido a empresas montado-ras e fabricantes para a produção de veículos automo-tores terrestres de passageiros e de uso misto de duas rodas ou mais e jipes, bem como de tratores, máquinas

rodoviárias e de escavação e empilhadeiras, para os produtos relacionados nos incisos VI a VIII do § 1º do citado dispositivo (e vice-versa) a seguir enumerados:

a) carroçarias para veículos automotores em geral; b) reboques e semirreboques utilizados para o

transporte de mercadorias; e

c) partes, peças, componentes, conjuntos e sub-conjuntos - acabados e semiacabados - e pneu-máticos, destinados aos produtos relacionados nos incisos I a VIII do § 1º do art. 135 do RIPI/2010. Note-se, ainda, que nos termos do art. 11-A da Lei nº 9.440/1997, acrescentado pela Lei nº 12.218/2010, é con-cedido crédito presumido do IPI, no período de 1º.01.2011 a 31.12.2015, às empresas instaladas ou que venham a se instalar nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País, e que sejam montadoras e fabricantes dos veí-culos, partes, peças e componentes, especificados no § 1º do art. 1º da referida Lei, observada a periodicidade e os multiplicadores inseridos nos diversos incisos do referido art. 11-A do diploma legal em referência.

(Código Civil - Lei nº 10.406/2002, art. 1.116; Lei nº 9.440/1997, arts. 1º, § 1º, e 11-A; Lei nº 12.218/2010; RIPI/2010, arts. 135, § 1º, e 176)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Repetro - Habilitação - Requisitos

1) Quais os requisitos para a habilitação da pes-soa jurídica no Regime Aduaneiro Especial de Expor-tação e ImporExpor-tação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e Gás Natural (Repetro)?

São requisitos para a habilitação ao Repetro: a) apresentação de sistema próprio de controle

informatizado do regime;

b) comprovação de que a operadora seja contra-tada pela União sob o regime de concessão, autorização, cessão ou partilha de produção, inclusive quando se tratar de requerimento for-mulado para habilitação de pessoa jurídica

(12)

re-ferida no inciso II do parágrafo único do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013; c) prévia adesão ao Domicílio Tributário

Eletrôni-co (DTE), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 664/2006;

d) apresentação do requerimento de habilitação, conforme modelo constante do Anexo II à Ins-trução Normativa referida na letra “b”;

e) regularidade fiscal da matriz da pessoa jurídi-ca quanto aos tributos administrados pela Se-cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e à Dívida Ativa da União administrada pela Procu-radoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); e f) regularidade do recolhimento ao Fundo de

Ga-rantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O requisito indicado na letra “e” será compro-vado mediante consulta, nos sistemas da RFB, pela autoridade administrativa responsável pela análise do pedido de habilitação, da existência de Certidão Negativa de Débitos (CND) ou de Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa (CPD-EN) válida, nos termos do parágrafo único do art. 18 da Lei nº 12.844/2013.

O requisito mencionado na letra “f” será compro-vado mediante consulta, pela autoridade administra-tiva responsável pela análise do pedido de habilitação, ao sistema da Caixa Econômica Federal.

A habilitação ao Repetro é dispensada para a fabricante ou a empresa comercial exportadora refe-rida no caput do art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013.

(Lei nº 12.844/2013, art. 18, parágrafo único; Instru-ção Normativa SRF nº 664/2006; InstruInstru-ção Normativa RFB nº 1.415/2013, art. 4º, parágrafo único, II, e art. 6º)

Revendedor autônomo - Preço de revenda - Critério

2) Qual é o valor do preço de revenda de mercado-ria industmercado-rializada pelo revendedor autônomo quando adquirida do estabelecimento industrial?

Caso o revendedor autônomo, ambulante ou não, adquira mercadoria do estabelecimento industrial,

ou a ele equiparado, que tenha aplicado na saída o disposto no art. 195, III, do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI), o preço de revenda do produto não poderá ser superior ao de aquisição, acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto, e da margem de lucro normal nas operações de revenda.

(RIPI/2010, art. 195, caput, III, § 2º)

ICMS/SC

Base de cálculo reduzida - Centrais de compras

3) A redução da base de cálculo, concedida me-diante regime especial, nas saídas internas de mer-cadorias oriundas de outras Unidades da Federação, promovidas por Centrais de Compras exclusivamente para seus integrantes, poderá ser utilizada cumulati-vamente com outro benefício previsto na legislação?

A utilização do tratamento tributário mencionado não se aplica cumulativamente com qualquer outro benefício previsto na legislação, exceto com o pre-visto no art. 91-C do Anexo 2 do RICMS-SC/2001, que estabelece a aplicação do percentual de margem de valor agregado equivalente a 30%, nas aquisições de mercadorias de que tratam as Seções XX, XXI e XXX a XLI, todas do Capítulo IV do Título II do Anexo 3 do RICMS-SC/2001.

(RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 91-A, § 4º)

Documentos fiscais - NF-e

4) O Código de Regime Tributário (CRT) e o Có-digo de Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN) devem ser informados na Nota Fiscal Eletrô-nica (NF-e)?

Sim, a partir da utilização do leiaute definido na versão 4.01 do “Manual de Integração - Contribuinte”, deverá ser indicado na NF-e o CRT e, quando for o caso, o CSOSN, conforme definido na Seção III do Anexo 10 do RICMS-SC/2001.

(RICMS-SC/2001, Anexo 11, art. 3º, § 5º)

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