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Academic year: 2021

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liin dc Janeiro, !> dcFpverelro <h> IJI77.

S"..r.\

-M.Tr.is —— nrijTST — —— n C O R. T E, Anno... ... IGSOeO Semestre.., ....91000 Trimestre 5$ 000

Publicada por âNGELo j^qostin

A correspondência e reclamações devem ser dirigidas à Rua da AssoTíiblea, 4-4 Officina LiHioêraphica da R,evisla Illustrada.

PROVÍNCIAS Anno 20S000

Semestre utooo

Avulso. $300 **&,,.,. .. ¦ - -V-v^^i-. ¦•¦ - ¦ ^JÊiRÉfJl Á?l\ >X^-- "'"

" suctifaslK- c"l';Ç«<i« *¦ aritetiitio ¦. latavt » p«vt* ^9-NÉ

Moh di yiat*nhã-,oic.i>ii>oi S.ht di it-t dvry,itt;,çlo a inm do JtfrWcs publico pelos se.Ui colítoiei'. poi wnovnimio\tnAt. oít-

ijoUs-(* £sr* «ofiti* »' (.1-» J-i.Ti.i<)to (¦• JothwI <J» Co>.--v*-.")

sfmt í-x ficou Mtrauthoido cm profunda dor. - ^tconhuidos pdos rtlf/unhi JtTvitos nrtsrarfoj u-hijaittn

publica cjiAorralti mínisbia.+htftitiaanas a V Ex. hoji stm pem-i eiia. vassoura, paxá cjui possa ainda tantanvi pura « limpe-cia Cicladt, pTi'rntira conditas di hyjiemt

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publica.-a-.' -,..» I.j.íJ»».. 111.1)1

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tofeta SUndrolHi

Ephemcildc=3 de Fevereiro dc 805

.Miixiiiiiliuim do México.

Maximiliano, archiduque d'Áustria, nunca tendo ouvido dizer que quem está bem deixe-se estar, dirigio-deixe-se ao México no intuito de reinar, apoiado pelas armas de França e garantido pela palavra de honra de

Na-poleâo III. *

Ixigo ao desembarcar, teve uma recepção tão estrondosa que arrependeu-se de não ter tomado bilhete de ida e volta.

Achando que o throno era tão frágil eomo a palavra de honra de seu grande amigo, teve ímpetos de, voltar ; mas.... não tinlia bilhete de volta e deixou-se ficar.

Para pôr termo a seus desgostos pòz Juarez termo a seus dias, fazendo-lhe assim exaetamente o que Maximiliano lhe quizera fazer.

Sempre a thronomania !

v)w? Pfi Tmi*

Ao Sa. De. Menezes Vieira. — O titulo Livro de Nenê collocado no frontispicio do livrinho que acaba d» publicar e do qual nos mimoaeou com um exemplar, é o primeiro incentivo para attrahir a attenção do pequeno leitor ; as diversas grava-ras que pelo volume se acham esparsas, outro ; desde que elle percorrer as primeiras linhas do texto, incitado seu interesse e curiosidade, prose-guirá a leitura até o fim, e eíl-o agradavelmente de posse de noções úteis e instruetivas que de outra sorte só se adquirem morosa e quiçá enfa-donhamento. Em o nosso modo de julgar conBide-ramos o seu Livro de Nenè um valioso presente á classe pela qual V. S. tão disvellado e solicito se ha moBtrado.

Ao Pr. Couto Rocha. — Sensíveis á sua deli-cada attenção lh'á agradecemos, fazendo votos pela prosperidade da empreza que dignamente dirige.

Ao Sr. Pai.k e não sei o qne mais. — Si V. S. está resolvido a continuar a obzequiar-nos com as suas prezadas letras, seria bom que procurasse um secretario que transmudasse os seus yerogliphos em letras chás como aquellas que superabundam no me-thodo do Sr. Hudson. Creia que o que "V. S. gara-tnjou no papel que recebemos, nem o Zé Maria lhe metteu o dente! Já é.

Ao Sr. V. —Sim Binhor ; V. S. justifica bem a sun. iniciul, vè perfeitamente e quom assim rí deve ouvir bom o palpar melhor. Nós gostámos.

jVo Sn. CnisrIM. —Tenha paciência mou caro, a medida das columnaa da Htmsln não comporta versos com pés de 17 eyllubas. No nosso tempo só um poeta, lombra-nos, que cultivava e8ne gênero do poeBÍa o estávamos convictos que a escola de que elle foi o inovador tinha-se exüncto com o gênio quo a creüra. Que erro fatal I

Ao Sr. 1° Secretario da Associação Poressk ok BeNKncKXCiA. — Penhora-nos a sua cortezia e desijamos á útil associação de que V. S. é o digno órgão dias de prosperidade, como ha mister o fim humanitário a que se propõe.

Ao Sr. Lobo. — Sentimos que V. S. não seja antes Raposo para reconhecer que as uvas estão verdes.

Obzequiararanos com as seguintes publicações, que muito agradecemos :

Contos á esmo, por F. Gil. E' uma collecçao de narrativas cujo entrecho é engenhoza e hábil-mente urdido e escritas com gosto e atticismo. Precede-as uma phantasia em que a imaginação do autor abstrahida da realidade da vida manda a pátria,de que e3tá auzente, uma saudosa lembrança. Trabalho este em que não foram poupadas as by-j-erboles e paia nós um tanto abstruzo.

Relatório da directoria da companhia Ferro-carril Fluminense apresentado á assembléa gera 1 dos accionistaa em 29 de Janeiro ultimo. Neste documento transparece o zelo e acerto com que tem sido gerida esta útil empresa.

Miguel Sirogqff do sempre interessante e apre-ciado Julio Verne. B' a segunda parte e devemol-a ainda á incansável obzequiosidade do Sr. Garnier.

A Escola, n. 4.

Revista do Rio de Janeiro, n. 4.

—i H-H--H--H' 1 !¦ M- HtH++I-H-H-Rio, 3 de Fevereiro de 1877. Os senhores vão indubitavelmente ãpre-sentar-me uma boneca, porque a primeira noticia que me perpassou pela mente dar-lhes é esta : — Está aberto o parlamento.

Podem apresentar, eu não me enfadarei por isso.

Esta solemnidade não devia ser feita sem que os magnânimos pais da pátria, os eleitos do povo (que amarga irrisão 1) fossem previamente invocar o auxilio e assistência uo Espirito Santo para que diffunda a luz sobre aquelles cérebros patrióticos.

Que conceito mesquinho fez o legislador da intelligencia e illustração doa delegados do povo! Para que se ha de incommodar

o Espirito Siinto parn pedir-lhe uquillo do que todos oa nossos parlamentares tíia do sobra? Critério nn apreciação? oqui-dnde nn. resolução? dedicação pela causa da piitrin? intenção do bem sorvil-n? Tudo isso ha'por nqui n deitar fórn.

Por isso fizeram elles muito bom em não ir á igreja.

-Eu, D. Beltrano de tnl o cousas, faria o mesmo.

Muita gente censura o uzo das procis-soes na rua, pretendendo ser um nnaohro-nismo, um contrasenso, uma cousa incom-pativel com a illustração do século o até alcunhando-se o acto de mascarada religiosa. Nós mesmos temos feito coro com a maledicencia geral, o pelo que, na parte que me toca, bato- contricto nos peitos o peço perdão a Deus : e apezar de tudo, ae por muitas pessoas do povo é a procissão vista com escarneo, ridiculari-sada e criticada, ha entre ellas algum próximo do antigo rojão que a vê com recolhimento e acredita nos benefícios pro-mettidos a quem dominndo de certas e especiaes disposições a vê paasar, acom-punha-a, cerca-a em tres ou quatro lugares, carrega uma insígnia, verga sob o pezo do andor grande e recebe na calva uma pastada de cera quente, tudo para maior gloria de Deus.

Na procissão, pois, ha ainda tudo isso, maa na missa do Espirito Santo, para pedir a diffusão da luz aos parlamenta-res que vão ser abertos, nem essa- des-culpa ha, porque quasi que posso ga-rantir, sem o menor receio de erro que desde a mais alta dignidade que celebra o acto até o enchota-cães que guarda a entrada da capella mór; desde o Sr. Anizio que é o deputado maia adoles-cente e gamenho,* até o provecto Sr. Abaeté que é o senador mais encanecido e severo, nenhum acredita na eficácia da deprecação.

Mas o povo ? —perguntarão vossas senhorias.

O povo, meus caros leitores, que nem faz parte do primeiro corpo, que é o que celebra, nem do segundo, que é o celebrado ; o povo que na regência desta oração nem é o agente nem o paciente, assiste ao acto, a que eu com a minha mais firme convicção chamo farça ridi-cuia, peior cem vezea que aa mascaradas das procissões, assiste ao acto, digo,

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commoiitimdo-o com pilhérias, apontando com o dedo e íindo-so, e rin

Mas, perdão; acabo do coiiiiuottor um erro' crasso, erro de palmatória.

Disse que o povo não ora agente nem paciente

Faça alto, dei uma valente estopada, o quero emendar a mão.

Na construcção grammatical onde en-tram em jogo o clero e a nobreza, nin-guem pôde negar ao povo o direito de paciente, com a pequena differença que não figura claro na oração mas, occulto.

Sejamos pois lógicos, e passe-se de uma vez a razoura em tudo quanto é profa-nação.

„ Não invocarás em vão o Banto nome do Senhor „ E' um preceito divino.

Com toda a certeza esto Sr. Zo Ben-to no dia em que foi chamado para encarregar-se da pasta do Império, com o açodamento com que correu ao appello, foi em jejum e topou logo ao sahir da porta com algum corcunda ou velha za-¦ rolha 1

Safa! O bom do homem não dá passo que não esbarre em uma pedra em que dá cada topada que o atira de verônica naquillo que o Sr. Gary prometteu tirar e não tira da rua!

E' apparecer em publico um acto offi-ciai de S- Ex. e é arrumarem-lhe pazada de criar bicho!

Ainda bem o sábio Sr. Joaquim.... José.... de Campos.... da Costa.... de Medeiros... . Albuquerque.. .. e não sei o que mais, não lhe tinha amarrado a cataplasma nos golpes que lhe fizeram sobre a questão dos professores de pe-dagogia, vulgo castilhada, e já ahi anda o Sr. Hudson a oanivetal-o por causa do novo regulamento para a instrucção publica.

Olhem que elle, o Octaviano, já não é o mesmo Hudson descabellado só do pescoço á cima, tem-se tambem descabel-lado de unhas á fora 1

Credo I • Não me endoudeçam o moço 1 O Sr. Ze Bento é bem capaz d'isso... a outro qualquer que tenha mais juizo.. ..

Por todas as osquinns dns ruas desta cidade, e muros adjacentes tenho visto pregados dous cartnzcB, em um dos quaes 16-66 t

Está quasi promplo. E no outro.

O que é que vai abrir-se (sem ponto de intorrogação).

Com o sentido deste dei eu logo; está bom claro que o que tinha de abrir-se era o parlamento.

Pois já está aberto. Lux facla est. Mas o primeiro 1 Este tem-me feito suar o topete.

Que diabo é que está quasi prompto? (O Sr. typographo não tenha escru-pulo, pôde atacar ahi com toda a fran-queza o ponto de interrogação.)

Será o alistamento eleitoral do muni-cipio ?

Será o Sr. bispo para a peregrinação á Roma?

Será o aterro do mangue?

Será a limpeza do canal do aterrado ? Será o jardim do Campo da Accla-mação ?

Será o cães do largo do Paço entre a doca e as pontes das barcas de Nic-therohy.

. Será o regulamento da typogrtiphia nacional ?

Será o viaducto para subirem os bonda áS. Thereza?

Será o calçamento da rua de Santa Luzia ?

Seria bom saber-se, porque nenhuma destas Santa Eengraoia viria fora de tempo.

De tempo e de estação. •_ D. Beltrano.

Ditos, provérbios e sentenças

Uma tira bordava Anna Maria,

Tí. no i-_«rt"lftia A mn* a aiiK^valiira • JJ_ MO UVVUHIUO "¦!">" « _=."—"? vt--.s^ j

Supplice então, a moça lhe pedia: A tira, Cupido, a tira! Qctdam.

Theatros

Anda o calor a afugentar dos theatros o publico, e os emprezarios a engendra-rem cousas para attrahiengendra-rem o publico aos theatros.

Desta luta das emprezas com a estação calmosa tem resultado o apparecimento de algumas peças novas, ou alcunhadas de novidade, e algumas boas pancadas de chuvas, aqnellas abrindo as portas dos theatros e estas fazendo-as fechar á falta de quorum.

Não obstante tanta chuva, o S. Pedro viu-se coagido a transferir por mais de uma vez a sua Inundação... á falta de agua.

E aguados ficaram os espectadores, que andavam com agua na boca a pregosar as delicias da nova peça.

Em outro . qualquer theatro não fora para estranhar que a falta de agua obs-tasse a representação de uma peça ; mas em S. Pedro I.. .

Que fazem então ali das lagrimas da Sra. Adelaide Amaral ?

Mas afinal rompem-se os diques e a Inundação se realiza. A' hora em que es-crevemos devem estar nadando já os ar-tistas do S. Pedro.

Aa enchentes não serão duvidosas... ha sempre enchente quando ha

inun-A chuva foi ainda causa de o Gym-nasio fechar a porta na primeira da Porta, do Inferno. Foi uma chuva que não pro-duzio enchente, não passou de chuvisco. Tanto melhor, foi nma recita que a empreza adiantou. Começará pela segun-, da, sempre é uma que leva de partido na partida. ;

Para o S. Luiz é que não tem havido nem chuvas, nem calores. As peças que a Sra. Ismenia para ali levou tem re-frescado soífrivelràente a renda dos espe-ctaculos e aquecido o enthusiasmo ao publico que para lá afflue satisfeito.

Entre essas peças a que mais tem agradado é as Duas Orphãs, graças ao regularissimo desempenho que faz applau-dir os artistas todos.

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A falia do tkrontr

"eqmte Auquilos

Aã CtMtiEtas -n-iotos Ua auquitu. for incite*. c\Í,riiDttn 'e,tinat et boTiíX da Üurlpmtnla aos ¦ dicjn/tjnmoí Tepriuntwnícs dou tricots tlti

-''Exercendo £ E<-}«n da vtfl d rtotenua, cio Cake-VH* o prttxtt di mctiiífíAotr-vos a. dt cfue- me sinto hozsiAida. ao ytr-mt roeí Tt(3TfJt«t«-nít'...pJ0 jul>JÍfl»tO."'°

'rm^ill,'..,»,»,. "X /taífe-Çvesso. ejia, -/'Lfín/eve-4*. ínwí ÍwmcIa pi.

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11 ti i. t o

3II« 61 r tt i a

A Sra. ísníüiiin o a Sra. Apollonia iittruliein constantemente n tittenção dos espectadores, aquella ropresentnudo como sempre o papel do Honriquetn, o ostu fazendo sobresahir com dolicadeza o mi-mo artístico o do Luiza.

São dous papeis do difficil interpotrn-ção e ambos dignos de actrizes do ropu-tação feita. E', porém, mnis cheio de difliculdados o da Sra. Apollonia, não obstante á primeira vista parecer mais insignificante. Mas de tal modo a Sra. Apollonia o executa, quo ful-o avultar aos olhos dos espectadores, pondo em relevo com talento e arte as múltiplas difficul-dades que tem a vencer e vence.

Também aos Srs. Medeiros, Dias Braga e Paiva cabem os applausos com que o publico recebe a representação.

Na Phcenix milita ainda o Filho do Regimento, pouco parecido com sua irmã a Filha do dito, mas também cousa para se vêr, ao menos uma vez.

Não obstante, ainda é salvaterio ali a Fillia de Maria Angu, a qual já conta um anno de existência e começa a andar de gatinhas.

Entretanto a empreza não trata ainda de desmamal-a.

O Cassino parece decidido a arrostar com as dificuldades que empeciam-lhe a sua marcha.

Além do Joven Telemaco, tem exhibido ligeiras comédias que vão attrahindo es-pectadores.

Agora contratou a empreza o acior Martins, alguns bailarinos e um acrobata, com os quaes vai variando os seus es-pectaculos, que já não são tão variados como andaram aqui ha tempos.

O Alcazar continua a exhibir umas paródias da Maria Angu e da Oasaãinlia de Fresco, com os títulos de La Filie de Mrae. Angot e La Petite Mariée, nas quaes os artistas tentam imitar os que na'Phcenix representam os mesmos pa-peis.

Para que havia de dar o Alcazar!

Hicoiliotos

Nndn 6 mnis communi do quo pensar umn cousn o dizor outra bem diversa.

0 meu amigo Poçunhu oscrovo Bompre no Diário o contrario do que diz no

Castcllões.

A politicu é como a scenographia quo só tom por fim illudir o próximo.

E' por isso que a falia do thono disso-nos cousas tão bonitas e tão sem gramma-tica.

Os prólogos são sempre cheios de ama-bilidades que é para uão durem idéia do que a obra é.

A

Confesso, portanto, qu3 não tomei parte alguma no grande júbilo de que resa o discurso da coroa.

Apezar de toda a solicitude do governo em promover a instrueção, achei pouca syntaxe no prefacio da obra legislativa. Por entre aquella saraivado de júbilos duplicados e regosijos partilhados não transpira nem a concordância.

Logo em um dos primeiros períodos vem um pedaço todo sybilino.

A

„ Suas Magestados não têm soffrido em sua preciosa saude, achando-se felizmente a Imperatriz quasi restabelecida dos seus incommodos. "

Como é que uma creatura que não sofre em sua preciosa saíide pôde estar quasi restabelecida!

Palavra que já suei mais de três ca-misas de flanella e não pude achar a chave do enigma.

Felizmente consolei-me lendo outros pe-riodos ainda menos intelligiveis.

A

Andam ainda todo assanhados os nos-sos professores públicos.

A encommenda da Sra. Canuto que traduzio o Jobelyn tem-nos irritado todos contra o Sr. José Bento que nunca tra-duzio cousa alguma.

Em compensação vai sendo soffrivel-mente traduzido pelo Hudson.

Pois é pena que já não tenha chegado a Dulcinéa do Sr. ministro do -império. Podia traduzir-nos a falia do throno.

A

Uu sompro nosto mundo obstáculos in-vouoiveis uo i-nii.ii.ho du gloria. '

Nupoltiiio tovo Wntorloo; o Hudson encontrou o Sr, Josó Bento.

Ello quo tom andndo por Sorocaba o G-uaratinguetá a alcançar victorias com o sou mothodo de ropotiçiío veio esbar-rar-so com Sr. ministro do império.

E por mais que ello lhe grite: — Saia Sr. Josó Bento, retire-se Sr. ministro ;

E' inútil. O Sr. Josó Bonto resiste mesmo uo mothodo Hudson.

A

E no emtanto o nosso poeta começava a adquirir fama.

Até já duva abraços á Castilho. Agora mesmo acuba elle de esticar os braços, inguinçar o atlântico para com-primir em seu seio os republicanos do Porto.

Poi assim que o Sr. Castilho abraçou o nosso Rozendo que tanto ganhou com o amplexo.

Estes braços que vão tão facilmente d'aqui lá, bem podiam substituir o cabo transatlântico que nunca funeciona.

A

Houve uma cousa de que não disse muito bem a falia do throno ; é o estado do thesouro.

Depois de ter dito maravilhas de tudo quanto vai mal, porque esta excepção?

Só se é por estar o Sr. Cotegipe em divida com Fr. Vital de Pernambuco, ondo o conjungo vai começando a ser abo-lido.

A

A nova fôrma de casamento ali inau-gurada tem duas vantagens bem reaes. E' muito mais simples e menos dispen-diosa.

Reunem-se os noivos e padrinhos e os nubentes tomam a palavra.

— Tomo a todos por testemunha que recebo em casamento F.... por meu ou minha legitima, etc, etc.

E estão casados.

Assim pelo menos o entenderam e ex-ecutaram o Sr. Maciel Pinheiro e a Sra. D. Adelaide.

A

Além da Sra. Canuto que já deve vir por ahi navegando, acaba o Sr. José Bento de encommendar uma machina fallante para o Instituto dos Surdos Mudos.

(6)

ili ( 11 i O t it .\ I l 11 O I l" ll il ll

Naturalmente pnrn oiisinul-os n fallar. A inonna que não aojn pnra enfiar umn dentro do Otlda nliimno duquelle instituto. E' do umn aolicittido o Sr. José Bento,

A

Vnmoa brovomonto ter eleições pnrn n municipal,

Como nestas épocns cada um tem o aeu candidato ou vou apresentar o meu.

Já sabem quem é, não ó ?

Pois dosdo qne ao trata de concertnr calçadas, tnpnr buracos, etc, etc, não pôde ser sinão o Caipira.

E' o mnis habilitado que conheço. Votem nelle, sim ?

JüNIO.

Ditos, Provérbios e Sentenças

Não mudam de systema nem a páo As criouünha9 vindas do Ignassú : A Christina só quer comer mingáo,

A Jilha de Maria, angu.

S.

Observações

0 mundo è tão maldizente que só se fica satisfeito, quando se acredita no'dobro do mal quo se diz dos outros.

¦+*+*

A mulher gosta muito dos homens que faliam bçm.

O homem prefere sempre o que escu-ta melhor.

A justiça prohibe que ae chame ladrão ao homem que.furta.

Mas deixa tratar de honrado ao que è honesto.

-*¦*+•

Ha sempre perigo em fallar do pas-sado alheio.

Si, é de um homem, lembra-se-lhe o re-morso, de uma mulher, a idade.

Desconfiem sempre da mulher ciumonta. Ella pôde julgar o marido por si.

¦+*+*

Ainda é mnis grnvo quando olin» não têm ciúme.

Acham oa maridos tão runis qno não orem que ninguém mnÍB oa supporto.

O cnsamento ó nm livro quo só tem do bom o prefacio.

Do resto... livre-nos Dons.

Para ter espirito, diz-so, basta fallar sem reflectir.

Neste caso aó na mulheres o tinham.

Muita gente vni á Cnlifornia pnra ex-piorar minaa.

Quando temos sempre a mão a vaidade humana.

Os reis são como as mulheres feia?. Nunca se lhes diz a verdade.

¦+Í+-Foi escolhido senador pelo Pará o Sr. Fausto de Aguiar.

Não podia ser por menos, veio na lista com o Quinino e com nm acensado de prevaricação.

Junio.

Fábula Instantânea.

MODAS DO DIA

Cansado de combates, um velho granadeiro. Da pátria a ingratidão contando como certa, D'uma velha insensata casou-se c'o dinheiro.

Soldado velho não se aperta. Jorge Q. Moojen.

Annuncios da Revista

ttM SENHOR sentindo bater-lhe o co-tí ração aos impulsos da philantropia e humanidade, possuindo uma escrava ha já bastantes annos, a qual além de seus bons serviços amnmentou-lhe dous filhos e deu-lhe tres criaa, deseja passar-lhe carta de liberdade e o fará mediante o preço que lhe custou a dita escrava que foi 1:500$000 fazendo o annúnciante, que nada quer ganhnr, antes ainda perde abatimento de 5$ nesta quantia.

A aobreditn oacnivn ainda bo conserva no moamo estado do quiindo o annun-ciiuite n comprou, aó com n pequena differença do tor vinte unnoa mais, eatnr com n viatn um pouco enfraquecida, ter uma ulcorii om umn pornn, BofTrer em algumas conjunções dn lua (nlgumns, não ó todas) ligeiros nünquoa do nsthma o aer uin tanto atirdn: pouca couaa, gri-tninlp-se-llio bem, onvo.

So alguma pesson quizer aproveitnr estn ocenaião de praticar uma acção bemfnzejn, pôde remetter a importância n esto eacrtptorio em enrta fechada a S. M.

O nnnuncinnte prometto logo quo te-nhn registrado a curta, fazer publicar umn noticin na Gazeta de ditas dnndo conta deate rasgo humnnitnrio com o fi-nal obrigado n clnrim: actos destes nâo se commentam I! I

HO

DIA 28 do passndo, vindo nm bote dn Ponta d'Arêa pnrn Corte, virou-ae no meio dn bahia em conseqtien-cia do temporal que sobreveio, cahindo ao mar Veridiano Saboia que por não saber nadar afundou-se immediatamente e teria perecido pe o Sr. Bruno Ancora nadando com a maior agilidade não o salvasse.

Pelo que, tributo ao men generoso e intrépido salvador o meu maior re-conhecimento — Veridiano Saboia. SINHOSINHO—Tenho

levado a xorar todo santo dia pro cauzo das çuas açuspeitas! eu não tenho mais nada com o Maneco elle foi men namorado antes de você!! O dispois que te co-nheci, na casa de thia Mafalda dei-lhe de taboa e lhe mandei o retrato as car-tas os cabelo e as felore3 e tudo mais que elle me tinha dado.

E' verdade que elle continua a me escrever pela Catirina mais en não te-nho a respondido ?!! Le juro pelos çan-tos anvangelhos ! Se você não acredita na minha Palavra Honrada!! antão en vorto para elle outra vez e mando buscar mi-nhas coisas todas pois para isso logo le arrecomendei que não botasse fora!!! Você bem ve que eu não heide arriscar a minha felicidade pro causo das çuas descomfiança tolas! 11

Sou a mesma. — Alicia da natEve-dade.

QUALQUER

emprezario. de theatro ou de officinas que necessite de páo para toda a obra, ou pessoa que tenha feito alguma promessa, veja-se e obrigada a dar de taboa no pretendente, poderão diregir-se ao armazém de 14 madeiras á praia de D. Manoel antiga residência do theatro. S. Januário.

SR.

BENTINHO—Nanja eu que lhe pendure nunca ao meu pescoço. O que diria a gente do Manoel Corrêa! cruzes, vá morrer longe. Desta sua venra, era e obra — Esmeria das Candêas_

SEU

ZEZUINO — Fassa u favori de me mandar pagar o meu niqlis qne me pedio sotrodia para dar ao ome do bondes. Quem não pode co tempo náo inventa modas.

(7)

HsV

ConU-nuctçao ela

[utla, olo iHrono.

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Referências

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