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Contratos de Partilha

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Academic year: 2021

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(1)

Contratos de Partilha

Grupo de Estudos em Direito de Recursos Naturais

(2)

Contratos de Partilha

Módulo I :

História e Elementos Fundamentais

Módulo II :

Cláusulas Introdutórias

Módulo III:

Fase de Exploração

Módulo IV:

Fase de Produção

Módulo V :

Divisão dos Resultados da

Produção

Módulo VI :

A Fase de Descomissionamento e o

Destino dos Bens

(3)

Módulo I: História e

Elementos Fundamentais

(4)

Contratos de Partilha

Módulo I : História e Elementos Fundamentais

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Por: Luiz Alberto C. Bustamante

Os Elementos Diferenciais Tradicionalmente Vinculados ao

Contrato de Partilha

(5)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

“O direito econômico é tanto um ramo como um método do direito. É

o direito que instrumentaliza a política econômica do Estado, assim

como um método que permite compreender o direito como parcela da

realidade social, como mediação específica e necessária das relações

econômicas.”

 BERCOVICI, G. Direito Econômico do Petróleo e dos Recursos Minerais. São Paulo:

Quartier Latin, 2011, p. 12.

“Nenhum outro negócio define de forma tão completa e radical o

significado do risco e da recompensa.”

(6)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Características da Indústria do Petróleo:

Verticalização (diluição do risco):

Pesquisa e Exploração;

Refino;

Transporte;

Distribuição.

Tendência monopolista / oligopolista;

Internacionalização.

(7)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Características da Indústria do Petróleo:

Art. 177. Constituem monopólio da União:

I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros

hidrocarbonetos fluidos;

II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos

resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou

de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o

transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e

gás natural de qualquer origem;

(8)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

-15,0 -10,0 -5,0 - 5,0 10,0 15,0 20,0

EUA Canadá México América do Sul e Central Europa Antiga URSS Oriente Médio Norte da África Oeste da África Leste e Sul da África Australásia China Índia Japão Cingapura Outros da Costa Pacífica da Ásia

Milhões de bbl/dia

Exportação Importação

(9)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Fonte: I.P., Marinho Jr. Petróleo Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.

Período Estágio Eventos

1859 - 1911 Formação da Indústria do Petróleo 1859 –Titusville

Monopólio Standard Oil 1911 - Dissolução Std. Oil 1911 - 1938 Formação do cartel internacional do

petróleo Expansão Shell 1912 – Anglo-Persian 1928 – Achnacarry

1928 – Iraq Petroleum Company Conquista do Oriente Médio Regime de concessão

1938 - 1960 Formação do cartel dos países produtores de petróleo

1938 – Estatização México 1948 – 50/50 Venezuela 1960 – Criação da Opep 1960 - 1999 Formação da nova estrutura da

indústria internacional de petróleo

1973 – 1° Choque 1979 – 2° Choque 1985 – 3° Choque

1991 – 1ª Guerra do Iraque 2000 - Pressão da Demanda 2003 – 2ª Guerra do Iraque

(10)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

(11)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Início da exploração de petróleo no Oriente Médio:

 Depois de pagar considerável suborno a funcionários-chave da administração

persa e receber apoio ativo do embaixador britânico em Teerã, Sir Arthur Harding, uma concessão foi concedida a D'Arcy em 28 de Maio 1901 por Moẓaffar-al-Din Shah. Por causa da oposição russa, os cinco províncias do norte da Pérsia: Azerbaijão, Gilan, Mazandaran, Astarabad, e Khorasan foram excluídos do acordo. O contrato de 60 anos deu D'Arcy direitos

exclusivos para explorar, produzir e comercializar petróleo, gás natural, asfalto, e ozocerite. Em contrapartida, D'Arcy concordou em pagar ao governo iraniano ₤ 20.000 em dinheiro, ₤ 20.000 em ações, e 16 por cento dos lucros anuais.

(12)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Contratos de Concessão:

Grande área de concessão sem previsão de renúncia;

Longa duração sem possibilidade de revisão;

Direitos exclusivos para empresas estrangeiras exercerem

todas as atividades ligadas ao petróleo;

Direito de propriedade das empresas estrangeiras sobre as

reservas de petróleo;

Isenção de impostos e taxas aduaneiras;

Baixo valor dos royalties

Transferência da propriedade para o governo ao final da

concessão.

(13)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

As “Sete Irmãs”:

Anglo-Iranian Oil Company (atual BP)

Gulf Oil (comprada pela Chevron)

Royal Dutch Shell

Standard Oil of California – Socal (atual Chevron)

Standard Oil of New Jersey (atual ExxonMobil)

Standard Oil Co. of New York - Socony (renomeada

Mobil e posteriormente adquirida pela Exxon)

Texaco (adquirida pela Chevron)

(14)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Resolução 1803 (XVII) da Assembleia Geral, 1962, "Soberania

permanente sobre os recursos naturais":

1. O direito dos povos e das nações a soberania permanente

sobre suas riquezas e recursos naturais deve ser exercido com interesse do desenvolvimento nacional e bem-estar do povo do respectivo Estado.

2. A exploração, o desenvolvimento e a disposição de tais

recursos, assim como a importação de capital estrangeiro para efetivá-los, deverão estar em conformidade com as regras e condições que estes povos e nações livremente considerem necessários ou desejáveis para autorizar, limitar ou proibir tais atividades.

(15)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Alterações nos Contratos de Concessão:

Maior participação nos lucros;

Possibilidade do pagamento de royalties em petróleo;

Instituição de bônus;

Fim das isenções tributárias;

Controle dos preços;

Estabelecimento da renúncia;

Programa mínimo;

Participação estatal.

(16)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

(17)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

As novas “Sete Irmãs”:

Saudi Aramco (Arábia Saudita);

Gazprom (Rússia);

China National Petroleum Corporation (China);

National Iranian Oil Company (Irã);

PDVSA (Venezuela);

Petrobras (Brasil);

Petronas (Malásia).

(18)

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

Contratos de Partilha: começaram na Indonésia em

1960

A empresa estatal possui o controle administrativo;

O contrato baseia-se em partilha da produção em vez de

divisão de lucros;

O contratado assume o risco exploratório e a recuperação

dos custos limita-se a 40% da produção anual;

O óleo lucro será dividido na proporção 65/35 a favor do

governo;

Os equipamentos encomendados pelo contrato passam a

pertencer ao Governo.

(19)

Grupo de Estudos em Direito de Recursos

Naturais

(20)

Módulo I :

História e Elementos Fundamentais

Módulo II :

Cláusulas Introdutórias

Módulo III:

Fase de Exploração

Módulo IV:

Fase de Produção

Módulo V :

Divisão dos Resultados da

Produção

Módulo VI : A Fase de

Descomissionamento e o

Destino dos Bens

(21)

Myller Kairo C. de Mesquita & Luiz Alberto C.

Bustamante

(22)

Módulo I : História e Elementos Fundamentais

O Surgimento do Contrato de Partilha e seu Contexto

 Por: Luiz Alberto C. Bustamante

Os Elementos Diferenciais Tradicionalmente Vinculados

ao Contrato de Partilha

(23)
(24)

I. Origem.

II. Objetivo primário.

III. Natureza jurídica do PSC.

IV. Os elementos tradicionalmente vinculados ao PSC.

IV.I. Direitos reconhecidos à IOC e ao governo hospedeiro.

IV. II. Cláusulas de obrigação de investimento e de trabalho.

IV. III. Cláusulas relativas às rendas do governo e da IOC.

V. Cláusulas chave do PSC.

VI. Características básicas aplicáveis a todos os PSCs.

(25)

O PSC surgiu na Indonésia (1966) para se contrapor

ao modelo da concessão: juridicamente permissiva e

economicamente desequilibrada em favor da IOC.

Evolução histórica:

Descoberta de petróleo da Indonésia data de 1883.

A exploração era regulada por meio de acordos de

licença exclusivos com participação da Royal Dutch

Shell.

Em 1945, ocorre a independência da metrópole

holandesa. Nesse período vigoravam contratos de

concessão.

(26)
(27)

Problema: como desenvolver e controlar os recursos

petrolíferos sem tecnologia e capital necessários?

Surgimento de contrato de serviços. Opção frustrada.

Solução: Surgimento dos

p

roduction

s

haring

c

ontracts (PSC).

Origem funcional: contrato de meação agrícola.

O Estado passava a ser representado por uma empresa estatal

criada com esse fim.

“Inicialmente, eram três empresas: Permina, Indonesian Oil

Mining Company (Pertamin) e State Oil Company (PN

Permigan). Em 1965, a PN Permigan foi dissolvida, enquanto

as outras duas sofreram um processo de fusão, dando origem à

estatal Pertamina.”

(TOLMASQUIM, Mauricio Tiomno; Marcos regulatórios da indústria mundial de petróleo—Rio de Janeiro: Synergia: EPE, 2011, p. 135)

(28)

Objetivo: maior controle, participação, fiscalização do

Estado sobre a atividade petrolífera.

Há possibilidade de contabilização de reservas de petróleo

nas demonstrações financeiras da International Oil

Company (IOC), apesar de a propriedade do óleo ser do

país.

Estruturalmente, é parecido com um farmout agreement.

Há divisão de lucro se forem recuperados os custos de

perfuração e operação do poço.

Diferença: i) o PSC não garante titularidade de direito

sobre o bem a ser explorado; ii) a IOC é considerada uma

mera contratada.

(29)

INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p. 471)

“A primary objective of a

PSC is to develop the host

country’s

petroleum

reserves, using the capital

and

technological

expertise of the IOC

while

maintaining

sovereignty and control of

the reserves.”

“Um objetivo primário

de

um

PSC

é

desenvolver as reservas

petrolíferas

do

país

hospedeiro,

usando

o

capital e a expertise

tecnológica da IOC de

modo a

manter

a

soberania e controle das

(30)

Contrato de Prestação de

serviço

 “A OC opera com o status de

contratada em face do detentor dos direitos de mineração e proprietário dos hidrocarbonetos, que é o próprio Estado hospedeiro ou uma NOC para que, em seguida, uma parte da

produção seja recebida pela OC sob

o PSC como um pagamento ou

compensação pelos serviços prestados. “ (BNDES, Contrato de partilha.

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/site s/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/p esquisa/chamada1/Relat_I-4de8.pdf, p. 235)

Contrato de características puramente associativas

 “Argumentos que corroboram esta

segunda tese são: (i) o fato de que, no PSC, a OC detém a

responsabilidade sobre as

operações, o que não seria plausível

caso ela figurasse como

 mera prestadora de serviços; (ii) a propriedade ao óleo (tanto o cost oil

como o profit oil) já ser assegurada de plano, embora apenas se aperfeiçoe com a tradição do hidrocarboneto produzido, após procedimentos operacionais de separação, tratamento e medição, dentro de uma periodicidade ajustada no instrumento, e (iii) o fato de as OCs poderem computar as reservas em suas demonstrações financeiras.” (idem, p. 235)

(31)
(32)

Não existe amparo legal ao interesse ou titularidade do óleo

pela IOC, à exceção do que for devidamente convencionado

no PSC.

O contrato pode ocorrer entre a IOC e o Estado ou a

National Oil Company (NOC), que por sua vez vai

gerenciar o contrato e absorver conhecimento a fim de

continuar a produção no término do PSC.

Estado

National Oil Company International Oil Company

(33)

A IOC é obrigada a prover todo o material,

tecnologia, capital e trabalho para adimplir os objetivos

do PSC.

Todo o material e infraestrutura, exceto os arrendados,

serão transferidos ao Estado ou à NOC.

A titularidade do petróleo permanece sobre a

soberania do Estado que contrata a IOC por meio de

PSC.

Em contrapartida,

“cost oil”

e

“profit oil”

são devidos

à IOC.

 INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky

(34)

(Petróleo e Gás Natural: como produzir e a que custo. Coordenação: Edmilson Moutinho dos Santos. Rio de Janeiro, Synergia, 2011, p.254-255.)

Petróleo Custo (cost oil)

 “Em um contrato de partilha da

produção, o contratado tem direito a

recuperar seus custos, apropriando-se

de uma parcela não excedente a certa porcentagem da produção anual do contrato. Essa parcela é conhecida como petróleo custo. O saldo ainda não recuperado é transportado para ser recuperado no(s) ano(s) seguinte(s), com base no mesmo princípio. O petróleo custo é valorado usando-se o preço de mercado do petróleo antes de ser confrontado com os custos recuperáveis.”

Petróleo Lucro (profit oil)

“A parcela da receita de

petróleo

remanescente

após a dedução do petróleo

custo é conhecida como

petróleo lucro.”

(35)

“A maioria das grandes empresas de petróleo (majors),

inicialmente, não se interessou muito pelo regime de

partilha, uma vez que elas teriam que investir capital

em um empreendimento do qual não poderiam se

apoderar, nem mesmo gerenciar. Assim, as primeiras

firmas a adotarem o regime de partilha de produção

foram empresas independentes de petróleo (como a

Independent

Indonesian

American

Petroleum

Company-IIAPCO, em 1966, e a Phillips Petroleum Co,

em 1968)”

(Bindemann, 1999 apud TOLMASQUIM, Mauricio Tiomno; Marcos regulatórios da indústria mundial de petróleo—Rio de Janeiro: Synergia: EPE, 2011, p. 134)

(36)

INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p. 467)

Excesso de poder

administrativo nas mãos da

NOC

Receio: i) aplicação das

novas regras a outros

contratos

internacionais;

ii)

perda

do

capital

investido

no

país

hospedeiro.

Self restraint

a) A fiscalização mais

incisiva ocorrerá quando

houver óleo.

b) Não há interesse em

reduzir ou impedir a

produção da OC, pois

isso desmotivaria novos

investimentos no país.

c)

deficiência

tecnológica

e

de

conhecimento específico

por parte do Estado.

(37)

INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION (Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p. 472-473)

Uma vez que o PSC

permite que o IOC recupere

os

custos

do

desenvolvimento da reserva

mineral, ele deve apontar:

i)

a existência de um

programa de trabalho ou

uma contribuição financeira

mínima no que diz respeito

ao desenvolvimento;

ii)

a duração das fases de

desenvolvimento

e

exploração;

iii)

a divisão de benefícios

da produção entre a IOC e a

NOC se a produção for

atingida.

(38)

Após a descoberta de óleo, o

plano de desenvolvimento da IOC

deve ser aprovado pelo país, uma

vez que tem impacto sobre a

determinação dos custos do

empreendimento.

Quando

houver

o

desenvolvimento completo e a

produção comercial ocorrer, será

necessário determinar: i) quais

custos podem ser recuperados?;

ii) como a recuperação do custo

do capital se diferencia da

recuperação

do

custo

de

operação?; iii) como esses custos

serão reembolsados?

 INTERNETIONAL PETROLEUM TRANSACTIONS, THIRD EDITION

(Rocky Mountain Mineral Law Foundation 2010, p. 464-471)

i) os custos de desenvolvimento são

recuperáveis. Os custos de exploração são frequentemente, mas

não universalmente recuperáveis. Geralmente, bônus de assinatura e

de renda não são recuperáveis.

ii) Custos de operação são

recuperáveis na forma de cost oil e tem prioridade sobre recuperação de

custo de capital. Este, por sua vez, é

recuperado em um período de anos assim como se calcula a recuperação da depreciação por taxa sobre renda.

iii) modernamente, existe um limite sobre o cost oil calculado por uma

porcentagem sobre o total da produção em determinado período e em determinado local de exploração.

(39)

“Há grandes variações na divisão do petróleo lucro entre

diferentes países e contratos. Elas refletem as diferenças nas

estimativas do potencial de petróleo e dos custos, estes últimos

diretamente vinculados às características e à localização das

descobertas.”

(Petróleo e Gás Natural: como produzir e a que custo.

Coordenação: Edmilson Moutinho dos Santos. Rio de Janeiro, Synergia, 2011, p.255.)

“Os contratos de partilha de produção, geralmente, não incluem o

pagamento de um royalty sobre o valor da produção, mas

naqueles casos que contemplam o pagamento de royalty, o limite

para recuperação de custo é calculado sobre a produção

remanescente após a dedução do royalty.”

(Petróleo e Gás Natural: como

produzir e a que custo. Coordenação: Edmilson Moutinho dos Santos. Rio de Janeiro, Synergia, 2011, p.255.)

(40)

Gerência e controle.

Programa de trabalho mínimo obrigatório.

Possibilidade de renúncia.

Descoberta comercial.

Recuperação de custo.

Bônus e tributos.

Conteúdo local.

Mecanismos de estabilização de contratos.

Regulação do fim do contrato.

 (Production Sharing Contracts: Implications for Pre-Salt

(41)

(BNDES, Contrato de partilha.

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/pesquisa/chamada1/Relat_I-4de8.pdf, p. 235-236)

“(i) a OC é apontada pelo Estado

hospedeiro (ou pela NOC) como contratada em determinada região e por determinado tempo;

(ii) a OC operará sob suas expensas e

risco, sob supervisão do Estado hospedeiro;

(iii) a OC deverá fornecer todo o

material, equipamento e pessoal necessário à condução das operações;

(iv) a produção, existindo, pertencerá

ao Estado hospedeiro;

(v) a OC terá direito de recuperar

seus investimentos a partir da produção da área contratualmente estipulada;

(vi) após a recuperação dos custos,

o restante da produção será partilhado entre a OC e o Estado

hospedeiro em proporções

previamente estabelecidas no PSC;

(vii) as receitas da OC estão sujeitas

a taxação e

(viii) a propriedade dos

equipamentos e das instalações é transferida ao Estado hospedeiro ao

final do contrato ou

progressivamente, de acordo com o cronograma de amortizações.”

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