1. PCCV - PESQUISA CONJUNTURAL DO COMÉRCIO VAREJISTA – BAHIA
1.1 RESULTADOS:
1.1.1 GERAL DO ESTADO DA BAHIA
Mês:
Atividade Faturamento real (em R$ mil)* Índice (média 2012=100) set-15/ ago-15 (%) set-15/ set-14 (%) acumulado no ano (%) Autopeças e acessórios 224.654 84,19 -0,2 -16,1 -11,1 Concessionárias de veículos 666.560 62,98 -16,9 -27,7 -11,8 Farmácias e perfumarias 303.698 95,61 -1,8 -2,3 -15,7 Lojas de departamentos 448.556 56,14 -14,5 -24,5 -3,2
Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos 287.957 74,43 -7,7 -26,6 -21,5
Materiais de construção 196.074 92,94 1,7 -9,2 -11,2
Lojas de móveis e decoração 146.482 56,42 -6,2 -19,2 -28,9
Lojas de vestuário, tecidos e calçados 455.478 63,92 -8,9 -14,5 -18,3
Supermercados 1.576.372 82,83 -9,0 -11,5 -5,9
Outras atividades 417.674 93,69 -3,0 2,0 -2,8
Total do Comércio Varejista 4.723.505 74,83 -8,6 -15,4 -10,6
(*) a preços de setembro/2015
Fonte dos dados primários: Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia Metodologia e cálculos: FecomercioBA
Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista - Estado da Bahia Relatório mensal de faturamento real
1.1.2 REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR
1.1.3 REGIÃO NORTE DO ESTADO DA BAHIA
Mês:
Atividade Faturamento real (em R$ mil)* Índice (média 2012=100) set-15/ ago-15 (%) set-15/ set-14 (%) acumulado no ano (%) Autopeças e acessórios 90.675 71,60 0,6 -23,4 -15,8 Concessionárias de veículos 102.581 41,63 -39,9 -44,0 -11,9 Farmácias e perfumarias 188.458 97,96 -3,8 -1,9 -16,7 Lojas de departamentos 291.686 54,61 -14,9 -23,6 -0,5
Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos 122.495 73,97 -7,9 -28,7 -18,5
Materiais de construção 85.719 89,54 -2,0 -10,2 -8,5
Lojas de móveis e decoração 60.074 58,39 -9,3 -19,5 -23,5
Lojas de vestuário, tecidos e calçados 207.255 59,33 -10,4 -15,3 -20,0
Supermercados 660.284 71,67 -17,3 -22,1 -7,5
Outras atividades 217.064 86,72 -3,2 4,1 -5,4
Total do Comércio Varejista 2.026.291 67,89 -13,4 -19,5 -10,3
(*) a preços de setembro/2015
Fonte dos dados primários: Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia Metodologia e cálculos: FecomercioBA
Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista - Estado da Bahia Relatório mensal de faturamento real
Região: Metropolitana de Salvador setembro de 2015
Mês:
Atividade Faturamento real (em R$ mil)* Índice (média 2012=100) set-15/ ago-15 (%) set-15/ set-14 (%) acumulado no ano (%) Autopeças e acessórios 60.167 102,76 2,4 -6,6 -5,4 Concessionárias de veículos 221.389 72,38 -8,2 -26,9 -10,6 Farmácias e perfumarias 57.605 90,87 -2,2 -6,0 -13,4 Lojas de departamentos 51.840 58,07 -5,6 -28,9 -13,7
Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos 75.743 83,32 -7,4 -16,5 -15,4
Materiais de construção 66.008 106,18 7,7 -7,9 -12,1
Lojas de móveis e decoração 39.168 57,57 -5,3 -19,2 -30,9
Lojas de vestuário, tecidos e calçados 119.374 69,78 -6,3 -15,0 -15,7
Supermercados 398.462 97,22 1,6 -2,6 -4,5
Outras atividades 97.571 105,35 1,8 4,8 2,2
Total do Comércio Varejista 1.187.328 84,10 -2,2 -12,4 -9,8
(*) a preços de setembro/2015
Fonte dos dados primários: Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia Metodologia e cálculos: FecomercioBA
Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista - Estado da Bahia Relatório mensal de faturamento real
1.1.4 REGIÃO SUL DO ESTADO DA BAHIA
1.2 ANÁLISE DA PCCV FECOMERCIO BAHIA/SEFAZ
Mês:
Atividade Faturamento real (em R$ mil)* Índice (média 2012=100) set-15/ ago-15 (%) set-15/ set-14 (%) acumulado no ano (%) Autopeças e acessórios 73.357 90,45 -3,2 -13,2 -8,9 Concessionárias de veículos 229.879 70,29 -9,8 -18,0 -12,9 Farmácias e perfumarias 52.119 92,90 6,7 0,5 -14,9 Lojas de departamentos 40.125 67,00 -21,2 -24,7 -8,9
Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos 67.420 67,12 -7,8 -32,3 -32,1
Materiais de construção 47.621 84,16 0,6 -9,1 -14,6
Lojas de móveis e decoração 38.216 52,55 -1,7 -18,8 -34,0
Lojas de vestuário, tecidos e calçados 88.343 68,59 -8,7 -11,9 -17,5
Supermercados 375.930 93,77 -2,6 3,3 -4,0
Outras atividades 90.602 101,09 -7,1 -5,3 -1,5
Total do Comércio Varejista 1.103.612 80,37 -5,7 -10,2 -12,1
(*) a preços de setembro/2015
Fonte dos dados primários: Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia Metodologia e cálculos: FecomercioBA
Relatório mensal de faturamento real
Região: Sul do Estado da Bahia setembro de 2015
Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista - Estado da Bahia
-20% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 15%
jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 Total do Comércio Varejista - Variação Acumulada no Ano
Os últimos dados divulgados pelo IBGE, sobre o PIB brasileiro, reforçam a tese da Fecomercio Bahia de que a crise se instalou definitivamente em todos os setores da economia. Mesmo nos momentos em que a Indústria já mostrava sinais claros de enfraquecimento, o setor de Comércio e Serviços avançavam, puxados pelo modelo de economia baseada em consumo, e geravam empregos formais em grande voluma. Todavia a entidade sempre alertou para o fato de que esse modelo não era sustentável no longo prazo e o país precisaria passar por reformas (políticas, trabalhistas e econômicas), que gerassem um ambiente adequado para investimentos. Os dados mais recentes das contas nacionais, do terceiro trimestre de 2015, mostram que de fato o Consumo das famílias vem caindo rapidamente. Esse cenário já era captado pela PCCV Bahia, editada pela Fecomercio Bahia todos os meses.
Em setembro a queda das vendas se acentuou e agora o ano na Bahia tem perdas de Faturamento Real de mais de 10%, sendo que na margem a queda foi de 15,4%. Não só a queda continua, como está se acentuando mais recentemente. O que se destaca nestes últimos meses, facilmente verificável no gráfico acima, é que a Região Metropolitana vinha tendo desempenho menos ruim do que as outras regiões, principalmente a do Sul da Bahia, porém, mais recentemente os resultados do Norte e do Sul do estado tem sido um pouco melhores do que o de Salvador, e há evidente convergência agora: o ritmo de queda das vendas no ano de 2015, no final das contas, deve ser muito próximo a algo entre -10% e -12% em todas as regiões.
POR SEGMENTO:
Todos os setores organizados tiveram queda em setembro, e não há mais nenhum segmento que esteja fora da crise, ou seja, com desempenho positivo em 2015. No mês, na comparação com o mesmo mês do ano passado os segmentos que mais puxaram o indicador para baixo foram:
Concessionárias de Veículos: -27,7% pelos mesmos motivos de todos os bens duráveis, como falta de crédito e confiança baixa na recuperação da economia no curto prazo.
Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos: -26,6% por conta do aperto de crédito e da baixa confiança do consumidor no momento;
Lojas de Departamentos: -24,5% - um segmento que está de fato se desfigurando no país todo;
Não houve setor específico nenhum que tenha tido resultado positivo, o que mostra o grau de contaminação da crise, que atinge mais uns segmentos do que outros, claro, porém tem afetado
negativamente a todos, inclusive alimentos e a demanda por bens de primeira necessidade como remédios.
Vale ainda lembrar que, no acumulado de nove meses o cenário não é muito diferente: quedas generalizadas, atingindo mais os produtos duráveis, mas afetando também fortemente segmentos considerados indispensáveis como alimentação e farmácias. As vendas de automóveis caem fortemente também, e voltaram a ser as empresas com os piores resultados no mês apesar de um desempenho menos ruim no mês de agosto. O setor já vem se deteriorando desde antes da crise se difundir por todo o Varejo.
POR REGIÃO:
Recentemente os resultados da Região Metropolitana, que eram melhores em média do que os da Região Norte e da Sul no primeiro semestre, passaram a ser piores do que o das outras regiões. Com isso houve convergência do resultado acumulado nas três regiões para algo próximo de -10%. As regiões Norte e Sul rebaixaram tanto as vendas ao longo do último ano que, a partir da virada do semestre começaram a ter resultados melhores (ou menos ruins) do que a Região Metropolitana de Salvador. A tendência é de que até o final do ano o comportamento seja muito semelhante ao atual, e que o estado da Bahia tenha uma queda significativa do faturamento do varejo: cerca de -10% a -12%.
Vale recordar que mesmo os dados do IBGE (que diferem dos das secretarias por somente contabilizarem empresas grandes - com mais de 20 empregados) apontam quedas nacionais relevantes, em muitos casos também de dois dígitos para o Comércio. A pesquisa realizada na Bahia, no acordo firmado entre Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz), Secretaria de Indústria, Comercio e Mineração do Estado da Bahia (Sicm) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (FecomercioBA) é, certamente, mais completa e acurada do que outros dados existentes.
1.3 NOTA METODOLÓGICA PCCV FECOMERCIO BAHIA/SEFAZ
A nova PCCV utiliza os dados sobre valores mensais de receitas de vendas, informados pelas empresas varejistas para o governo da Bahia por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz), Secretaria de Indústria, Comercio e Mineração do Estado da Bahia (Sicm) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (FecomercioBA). Essas informações, segmentadas em suas regiões Tributárias, que englobam todos os municípios baianos e nove setores, abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
Composição do Grupo “Outras atividades”: combustíveis para veículos automotores; lubrificantes; livros, jornais, revistas e papelaria; artigos recreativos e esportivos; joias e relógios; gás liquefeito de petróleo (GLP); artigos usados e outros produtos novos não especificados.
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. A metodologia leva em consideração os dados repassados pela Sefaz do estado, os resultados do valor estimado do comércio com base na Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE e na Pesquisa Anual do Comércio do IBGE e foi elaborada com a colaboração da Secretaria de Comércio, Indústria e Mineração do Estado da Bahia.
Ao abranger o Estado da Bahia, a PCCV passa a refletir com maior precisão a grande representatividade do interior (Norte e Sul) e da Capital e RM de Salvador em termos de PIB, de comércio e de consumo. O Estado, excetuando-se a capital, responde, em seu conjunto, como o segundo maior mercado produtor e consumidor do País. A série tem seu início oficial com as informações relativas ao mês de janeiro de 2013.