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HISTÓRIA - 3 o ANO MÓDULO 11 O PRIMEIRO REINADO

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MÓDULO 11

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(3)

Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas.

(VAINFAS, R. [Org.]. Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 – Adaptado)

Os anos finais do Primeiro Reinado (1822-31) se caracterizaram pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro revela: a) estímulos ao racismo; b) apoio ao xenofobismo; c) críticas ao federalismo; d) repúdio ao republicanismo; e) questionamentos ao autoritarismo.

(4)

1) (ENEM)

Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos.

O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

(SINGER, Paul. Evolução da economia e vinculação internacional. n: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século

de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.)

Levando-se em consideração as afirmações anteriores, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país:

a) industrializou-se rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial; b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre; c) tornou-se dependente da economia europeia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países;

d) tornou-se dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infraestrutura de serviços urbanos;

e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.

(5)

1) (ENEM)

Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos.

O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

(SINGER, Paul. Evolução da economia e vinculação internacional. n: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século

de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.)

Levando-se em consideração as afirmações anteriores, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país:

a) industrializou-se rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial; b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre; c) tornou-se dependente da economia europeia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países;

d) tornou-se dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infraestrutura de serviços urbanos;

e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.

2) (PUC) A situação econômica e social do Brasil, após o movimento de independência, em 1822, pode ser descrita da seguinte forma:

a) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação aos EUA e sofreu profundas mudanças na estrutura social.

b) O país manteve a dependência econômica em relação a Portugal, adquirindo liberdade política e social.

c) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação à Inglaterra, não alterando sua estrutura social colonial.

d) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação à França, alterando sua estrutura social colonial.

e) O país manteve a dependência econômica em relação a Portugal e não modificou sua estrutura social colonial.

(6)

3) (UFRJ)

D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar o Projeto de Constituição (...).

(Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brasil, 1824)

Identifique, no preâmbulo da Constituição de 1824, uma passagem que expresse a incorpo-ração de certas inovações políticas que caracterizavam a Europa desde fins do século XVIII. Justifique sua resposta.

(7)

3) (UFRJ)

D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar o Projeto de Constituição (...).

(Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brasil, 1824)

Identifique, no preâmbulo da Constituição de 1824, uma passagem que expresse a incorpo-ração de certas inovações políticas que caracterizavam a Europa desde fins do século XVIII. Justifique sua resposta.

4) (PUC) O reconhecimento da nossa independência política enfrentou sérias dificuldades nas negociações entre Brasil e Portugal, as quais só conseguiram ser sanadas com apoio da Inglaterra, que exigiu em troca:

a) a revogação do decreto de D. João VI que permitira a instalação de fábricas e manufaturas no país desde 1808. b) a manutenção de tarifas alfandegárias preferenciais para os produtos portugueses nos portos brasileiros.

c) a renovação dos tratados de 1810 e a promessa brasileira de extinguir o tráfico negreiro no prazo de três anos.

d) a abolição imediata da escravidão africana no Império sem a devida indenização à elite rural brasileira.

(8)

5) (PUC)

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos (...), promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição (...).

(Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil, 1988) D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar o Projeto de Constituição (...).

(Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brasil, 1824)

a) Tomando como referência os textos apresentados, IDENTIFIQUE uma característica da Constituição de 1824 e uma característica da Constituição de 1988.

b) EXPLIQUE a relação entre o Poder Moderador e os demais poderes políticos de Estado, instituída pela Constituição brasileira de 1824.

(9)

5) (PUC)

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos (...), promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição (...).

(Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil, 1988) D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar o Projeto de Constituição (...).

(Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brasil, 1824)

a) Tomando como referência os textos apresentados, IDENTIFIQUE uma característica da Constituição de 1824 e uma característica da Constituição de 1988.

b) EXPLIQUE a relação entre o Poder Moderador e os demais poderes políticos de Estado, instituída pela Constituição brasileira de 1824.

6) (UFRJ) A primeira e única Constituição brasileira do Império foi a de 1824. Após dissolver a As-sembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, D. Pedro I nomeou um Conselho de Estado composto por dez membros, o qual redigiu a Constituição, incorporando inúmeros artigos do anteprojeto do grupo conservador da Constituinte. A Constituição foi outorgada pelo imperador em 25 de março de 1824. Estabelecia-se, assim, um sistema político calcado em diversas restrições ao pleno exercício do voto.

a) Cite dois segmentos sociais que, junto com os escravos, estavam impedidos de votar nas eleições primárias (paroquiais), que escolhiam os eleitores de cada uma das províncias do Império.

b) Para ser um eleitor nos Colégios Eleitorais que, no segundo turno, escolhiam os deputados e senadores, as exigências aumentavam. Indique um requisito necessário à capacitação desse tipo de eleitor.

(10)

7) (PUC) Assinale a alternativa que identifica corretamente os critérios de cidadania política definidos pela Constituição do Estado Imperial, no Brasil, em 1824:

a) A vigência de um Estado laico impedia que membros da Igreja Católica ocupassem cargos públicos.

b) Os princípios da liberdade e da propriedade regulavam o exercício do voto.

c) O Poder Moderador permitia ao Imperador suspender os direitos políticos dos cidadãos. d) Escravos e homens livres e pobres podiam votar, mas não podiam ocupar cargos políticos. e) O sufrágio era censitário, permitindo o voto a homens e mulheres que possuíssem a renda estipulada em lei.

(11)

7) (PUC) Assinale a alternativa que identifica corretamente os critérios de cidadania política definidos pela Constituição do Estado Imperial, no Brasil, em 1824:

a) A vigência de um Estado laico impedia que membros da Igreja Católica ocupassem cargos públicos.

b) Os princípios da liberdade e da propriedade regulavam o exercício do voto.

c) O Poder Moderador permitia ao Imperador suspender os direitos políticos dos cidadãos. d) Escravos e homens livres e pobres podiam votar, mas não podiam ocupar cargos políticos. e) O sufrágio era censitário, permitindo o voto a homens e mulheres que possuíssem a renda estipulada em lei.

8) (ENEM)

Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais:

I) Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se compreendam os casados, e Oficiais Militares, que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.

IV) Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral.

V) Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.

Constituição Política do Império do Brasil (1824).

(Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 [adaptado].)

A Legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua formula-ção. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros com o objetivo de garantir:

a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura política brasileira;

b) a ampliação do direito de voto para maioria dos brasileiros nascidos livres; c) a concentração de poderes na região produtora de café, o Sudeste brasileiro; d) o controle do poder político nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes; e) a diminuição da interferência da Igreja Católica nas decisões político-administrativas.

(12)

9) (ENEM)

A Confederação do Equador contou com a participação de diversos segmentos sociais, incluindo os proprietários rurais que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de independência e a ascensão de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o poder central fez com que a aristocracia rural mobilizasse as camadas populares, que passaram então a questionar não apenas o autoritarismo do poder central, mas o da própria aristoc-racia da província. Os líderes mais democráticos defendiam a extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social. Essas ideias assustaram os grandes proprietárias de terras que, temendo uma revolução popular, decidiram se afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e não conseguiu resistir à violenta pressão organizada pelo governo imperial.

(FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 [adaptado])

Com base no texto, é possível concluir que a composição da Confederação do Equador en-volveu, a princípio:

a) os escravos e os latifundiários descontentes com o poder centralizado;

b) diversas camadas, incluindo os grandes latifundiários, na luta contra a centralização política; c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas pela aristocracia, que tencionava sub-jugar o Rio de Janeiro;

d) as camadas mais baixas da população, incluindo os escravos, que desejavam o fim da hegemonia do Rio de Janeiro;

e) as camadas populares, mobilizadas pela aristocracia rural, cujos objetivos incluíam a ascensão de D. Pedro I ao trono.

(13)

9) (ENEM)

A Confederação do Equador contou com a participação de diversos segmentos sociais, incluindo os proprietários rurais que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de independência e a ascensão de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o poder central fez com que a aristocracia rural mobilizasse as camadas populares, que passaram então a questionar não apenas o autoritarismo do poder central, mas o da própria aristoc-racia da província. Os líderes mais democráticos defendiam a extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social. Essas ideias assustaram os grandes proprietárias de terras que, temendo uma revolução popular, decidiram se afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e não conseguiu resistir à violenta pressão organizada pelo governo imperial.

(FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 [adaptado])

Com base no texto, é possível concluir que a composição da Confederação do Equador en-volveu, a princípio:

a) os escravos e os latifundiários descontentes com o poder centralizado;

b) diversas camadas, incluindo os grandes latifundiários, na luta contra a centralização política; c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas pela aristocracia, que tencionava sub-jugar o Rio de Janeiro;

d) as camadas mais baixas da população, incluindo os escravos, que desejavam o fim da hegemonia do Rio de Janeiro;

e) as camadas populares, mobilizadas pela aristocracia rural, cujos objetivos incluíam a ascensão de D. Pedro I ao trono.

10) (UERJ)

Trecho da carta de despedida de D. Pedro I a seu filho Pedro II

Meu querido filho e imperador (...) Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem de sua educação, e conte que o mundo o há de admirar (...) Eu me retiro para a Europa: assim é necessário para que o Brasil sossegue, e que Deus permita, e possa para o futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus, meu amado filho, receba a bênção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver.

(D. Pedro de Alcântara, 12 de abril de 1831, revistadehistoria.com.br)

Ainda permanece a imagem de Pedro I como um dos responsáveis pela autonomia política do Brasil. Contudo, nove anos após proclamar o 7 de setembro de 1822, o imperador abdicava de seu trono e retornava à Europa. A instabilidade política e econômica foi a marca de seu breve reinado.

Cite um setor da sociedade brasileira da época que se opunha à manutenção do governo de Pedro I e uma razão para essa oposição. Em seguida, aponte um motivo para a instabilidade econômica que caracterizou esse governo.

(14)

1) (PUC) A Carta Constitucional de 1824 fixou um núcleo de poder político cujo exercício seria marcante no Parlamentarismo Monárquico brasileiro e que incluía as seguintes atribuições: empregar a força armada; escolher os senadores a partir de lista tríplice; sancionar e vetar atos do Legislativo; dissolver a Câmara; nomear juízes.

Segundo a referida Constituição, esse conjunto de atribuições era exercido: a) pelo primeiro-ministro;

b) pelo Supremo Tribunal de Justiça; c) pelo monarca;

d) pela Câmara dos Deputados; e) pelo Conselho de Estado.

(15)

1) (PUC) A Carta Constitucional de 1824 fixou um núcleo de poder político cujo exercício seria marcante no Parlamentarismo Monárquico brasileiro e que incluía as seguintes atribuições: empregar a força armada; escolher os senadores a partir de lista tríplice; sancionar e vetar atos do Legislativo; dissolver a Câmara; nomear juízes.

Segundo a referida Constituição, esse conjunto de atribuições era exercido: a) pelo primeiro-ministro;

b) pelo Supremo Tribunal de Justiça; c) pelo monarca;

d) pela Câmara dos Deputados; e) pelo Conselho de Estado.

2) (UNIRIO)

A partir do século XIX, a importância comercial e estratégica do Rio de Janeiro para a Inglaterra foi aumentando. O Rio oferecia um porto seguro, “de fácil acesso, imediatamente reconhecível pela extraordinária terra ao seu redor” e “bastante amplo”, conforme descrição de James Horsburgh, um hidrógrafo da Companhia das Índias Orientais. Após tornar-se a capital do Brasil em 1763, a cidade apresentava um rápido crescimento populacional e também comercial. Nessa época, o Rio de Janeiro era o segundo centro naval e comercial mais importante do Império Português, sendo Lisboa o primeiro.

(MARTINS, Luciana de Lima, O Rio de Janeiro dos Viajantes: o olhar britânico (1800-1850): Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor: 2001, p.69)

Cite uma mudança cultural ocorrida no Rio de Janeiro em decorrência do estreitamento das relações comerciais com a Inglaterra, na primeira metade do século XIX.

(16)

3) (UFRRJ)

Ora, dizei-se: não é isto uma farsa? Não é isto um verdadeiro absolutismo, no estado em que se acham as eleições no nosso país? (...) O poder moderador pode chamar a quem quiser para organizar ministérios; esta pessoa faz a eleição porque há de fazê-la; esta eleição faz a maioria. Eis, aí está o sistema representativo do nosso país!

(Nabuco de Araújo, discurso ao Senado [17/07/1868], citado no Manifesto Republicano de 1870.)

Tido como ponto de partida para o movimento de 15/11/1889, o Manifesto, em sua crítica ao funcionamento das instituições políticas do Império, questiona o Poder Moderador e o sistema parlamentar vigentes na época.

a) Aponte o responsável pelo exercício do Poder Moderador, segundo a Constituição de 1824.

b) Explique, a partir do texto, o porquê de diversos historiadores considerarem o sistema parlamentar brasileiro, de então, um “parlamentarismo às avessas.”

(17)

3) (UFRRJ)

Ora, dizei-se: não é isto uma farsa? Não é isto um verdadeiro absolutismo, no estado em que se acham as eleições no nosso país? (...) O poder moderador pode chamar a quem quiser para organizar ministérios; esta pessoa faz a eleição porque há de fazê-la; esta eleição faz a maioria. Eis, aí está o sistema representativo do nosso país!

(Nabuco de Araújo, discurso ao Senado [17/07/1868], citado no Manifesto Republicano de 1870.)

Tido como ponto de partida para o movimento de 15/11/1889, o Manifesto, em sua crítica ao funcionamento das instituições políticas do Império, questiona o Poder Moderador e o sistema parlamentar vigentes na época.

a) Aponte o responsável pelo exercício do Poder Moderador, segundo a Constituição de 1824.

b) Explique, a partir do texto, o porquê de diversos historiadores considerarem o sistema parlamentar brasileiro, de então, um “parlamentarismo às avessas.”

4) (PUC) O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de 1834 e Constituição Republicana de 1891 mostra, no Brasil, notável evolução política.

Assinale a alternativa correta:

a) O Ato Adicional de 1834 atribui às províncias a mesma autonomia estabelecida pela Con-stituição de 1891.

b) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirou-se nos Estados Unidos, a Constituição de 1891 baseou-se em modelo europeu.

c) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891, com a supressão do Poder Moderador.

d) A religião Católica Apostólica Romana, oficial no Império, assim continuou na República, com base em artigo específico na Constituição de 1891.

(18)

5) (PUC) Portugal resistiu à nossa Independência, procurando revertê-la, inclusive pela via das armas. Com respeito à oposição lusitana, quais das alternativas estão corretas?

I) O envio, ao Brasil, de uma frota que bombardeou o Rio de Janeiro em 1823, sendo recha-çada a seguir.

II) A resistência, na Bahia, das tropas do Brigadeiro Madeira de Melo, até 1823. III) A busca de apoio militar britânico por parte de Portugal.

IV) A dissolução da Constituinte de 1823 por D. Pedro, de origem portuguesa, e hostilizado pelos deputados.

V) Resistência militar portuguesa no Maranhão, Pará, Piauí e Cisplatina.

a) I, III e IV d) apenas II e V

b) II, III e V e) apenas III e IV

(19)

5) (PUC) Portugal resistiu à nossa Independência, procurando revertê-la, inclusive pela via das armas. Com respeito à oposição lusitana, quais das alternativas estão corretas?

I) O envio, ao Brasil, de uma frota que bombardeou o Rio de Janeiro em 1823, sendo recha-çada a seguir.

II) A resistência, na Bahia, das tropas do Brigadeiro Madeira de Melo, até 1823. III) A busca de apoio militar britânico por parte de Portugal.

IV) A dissolução da Constituinte de 1823 por D. Pedro, de origem portuguesa, e hostilizado pelos deputados.

V) Resistência militar portuguesa no Maranhão, Pará, Piauí e Cisplatina.

a) I, III e IV d) apenas II e V

b) II, III e V e) apenas III e IV

c) apenas I e III

6) (UERJ)

O Deus da natureza fez a América para ser independente e livre: o Deus da Natureza conservou no Brasil o príncipe regente para ser aquele que firmasse a independência deste vasto continente. Que tardamos? A época é esta. Portugal nos insulta ... a América nos convida... a Europa nos con-templa... o príncipe nos defende... Cidadãos! Soltai o grito festivo... Viva o Imperador Constitucional do Brasil, o senhor D. Pedro Primeiro.

(Correio Extraordinário do Rio de Janeiro, 21/09/1822.)

a) Comparando os processos de emancipação política da América portuguesa e da América espanhola, aponte uma diferença verificada entre eles.

(20)

7) (PUC) Em 1823, o capitão mulato Pedro Pedroso comandou tropas formadas por mestiços e negros que entoavam, pelas ruas de Recife, a seguinte quadra:

Marinheiros e caiados Todos devem se acabar Porque só pardos e pretos O país devem habitar

Tal episódio, associado à Confederação do Equador, movimento revoltoso ocorrido durante o Primeiro Reinado, demonstra:

a) o caráter democrático presente no processo de constituição do Estado nacional brasileiro; b) o peso das massas populares na condução da vida política do país logo após a independência; c) a força do movimento abolicionista e sua capacidade de mobilização dos segmentos sociais; d) a radicalização do movimento com a participação popular, gerando temor na elite agrária.

(21)

7) (PUC) Em 1823, o capitão mulato Pedro Pedroso comandou tropas formadas por mestiços e negros que entoavam, pelas ruas de Recife, a seguinte quadra:

Marinheiros e caiados Todos devem se acabar Porque só pardos e pretos O país devem habitar

Tal episódio, associado à Confederação do Equador, movimento revoltoso ocorrido durante o Primeiro Reinado, demonstra:

a) o caráter democrático presente no processo de constituição do Estado nacional brasileiro; b) o peso das massas populares na condução da vida política do país logo após a independência; c) a força do movimento abolicionista e sua capacidade de mobilização dos segmentos sociais; d) a radicalização do movimento com a participação popular, gerando temor na elite agrária.

8) (UNIRIO) Ao compararmos os processos de formação dos Estados Nacionais no Brasil e na América Hispânica, no século XIX, podemos afirmar que:

a) a unidade brasileira foi garantida pela existência de uma monarquia de base popular, enquanto o caudilhismo, na América Hispânica, impediu qualquer tipo de participação das camadas mais baixas da população;

b) a unidade brasileira relacionou-se, exclusivamente, ao forte carisma dos representantes da Casa de Bragança, enquanto, na América Hispânica, não surgiu nenhuma liderança que pudesse aglutinar os diversos interesses em disputa;

c) as diferenças regionais, no Brasil, não ofereceram nenhum obstáculo à obra centralizadora em torno da Coroa, ao passo que na América Hispânica as diferenças regionais contribuíram para a sua fragmentação;

d) os interesses ingleses, na América Hispânica, eram mais presentes e foram os únicos de-terminantes da sua fragmentação, ao passo que no Brasil aqueles interesses não existiram de maneira tão marcante, de forma a impedir a obra da centralização;

e) não existiu, na América Hispânica, uma facção oligárquica hegemônica que conseguisse levar adiante a obra da unidade, enquanto no Brasil os interesses escravistas aglutinaram as elites em torno de um projeto centralista.

(22)

9) (UNIRIO)

(NOVAES, Carlos Eduardo e LOBO, César. História do Brasil para principiantes: de Cabral a Cardoso, quinhentos anos de novela. 2o edição, São Paulo, Ática, 1998) A charge aponta para uma importante característica da Carta Outorgada de 1824, qual seja, a instituição do(a): a) voto universal; b) voto censitário; c) Poder Moderador; d) parlamentarismo às avessas; e) Monarquia dual.

(23)

9) (UNIRIO)

(NOVAES, Carlos Eduardo e LOBO, César. História do Brasil para principiantes: de Cabral a Cardoso, quinhentos anos de novela. 2o edição, São Paulo, Ática, 1998) A charge aponta para uma importante característica da Carta Outorgada de 1824, qual seja, a instituição do(a): a) voto universal; b) voto censitário; c) Poder Moderador; d) parlamentarismo às avessas; e) Monarquia dual. 10) (UERJ)

O Poder Moderador de nova invenção maquiavélica é a chave mestra da opressão da nação brasileira e o garrote mais forte da liberdade dos povos. É princípio conhecido pelas Luzes do presente século que a soberania reside na nação essencialmente, logo é sem questão que a mesma nação ou pessoa da comissão é quem deve esboçar a sua Constituição, purificá-la das imperfeições e afinal estatuí-la.

(Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, Crítica da constituição outorgada, 1824. Adaptado de JUNQUEIRA, Celina [org]. Ensaios políticos. Rio de Janeiro: Documentário, 1976.)

A Confederação do Equador, ocorrida em 1824, apresentou propostas alternativas à organiza-ção do Império do Brasil, sendo, porém, reprimidas pelo governo de Pedro I.

Explicite o motivo central para a eclosão da Confederação do Equador e cite duas de suas propostas para a organização do poder de Estado.

(24)

11) (ENEM) Catolicismo Romano Protestantismo sem religião Espiritismo outras religiões

Religiões no Brasil (censo de 2010) 64,6% 22,2% 8% 2% 3,2%

Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em reunião com adeptos de diferentes religiões durante inauguração da exposição "Diversidade Religiosa no Brasil".

Uma explicação de caráter histórico para o percentual da religião com maior número de adeptos declarados no Brasil foi a existência, no passado colonial e monárquico, da:

a) incapacidade do cristianismo de incorporar aspectos de outras religiões; b) incorporação da ideia de liberdade religiosa na esfera pública;

c) permissão para o funcionamento de igrejas não cristãs; d) relação de integração entre Estado e Igreja;

e) influência das religiões de origem africana.

Catolicismo Romano Protestantismo sem religião

Espiritismo outras religiões

Religiões no Brasil (censo de 2010)

64,6% 22,2% 8% 2% 3,2%

Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em reunião com adeptos de diferentes religiões durante inauguração da exposição "Diversidade Religiosa no Brasil".

Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em reunião com adeptos de diferentes religiões durante inauguração da exposição “Diversidade Religiosa no Brasil”.

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