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PN /5; Ap.:Tc Estarreja, 1ºj ( ) Ap.e: Acórdão no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

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PN .3760.08/5; Ap.:Tc Estarreja, 1ºj ( ) Ap.e: Ap.os2:

Acórdão no Tribunal da Relação do Porto

I. INTRODUÇÃO:

(1) Os A.A. não se conformam com a improcedência do pedido: reconhecimento

judicial de direito de servidão de passagem – o tribunal concedeu, em

reconvenção, poder extingui-la, por desnecessidade.

(2) Da sentença recorrida:

(a) As utilidades do prédio serviente que se encontravam afectas ao prédio

dos AA diziam respeito às condições de comunicação deste último prédio com a via pública, já que não ficaram demonstradas quaisquer outr os cómodos que pudessem integrar um contexto da invocada servidão.

1 Adv: Dr.

2 Adv:Dr.

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(b) Ora, foi o próprio A marido quem admitiu ter levado a cabo, em 1980, a

abertura de um acesso á via pública, por um caminho com cerca de 3m de largura.

(c) E por este caminho é possível o acesso, através do quintal da habitação, quer a pé, quer de tractor, ao prédio em questão, numa distância nunca superior a 35m, através de uma abertura no muro de vedação do logradouro,

com cerca de 3m de largura: passam pessoas, alfaias e máquinas, sendo que o A abriu este acesso para permitir a entrada de um tractor com semeador que não circulava no outro caminho.

(d) Estes factos são suficientemente demonstrativos da cessação objectiva da situação de enclave.

(e) E se os AA têm culturas no quintal de talhões, dividindo a terra em pequenas parcelas de terreno, separadas entre si por um pequeno carreiro de

uma só pessoa é apenas e só porque é o uso que actualmente decidiram fazer desse seu quintal.

(f) Por outro lado, se tais talhões não permitem a passagem de um tractor sem a destruição de culturas, esta circunstância ocorre porque os AA

decidiram cultivar a totalidade do quintal: sibi imputet .

(g) E só não seria assim no caso de trata-se de uma servidão voluntaria, face ao princípio da autonomia privada: como as servidões voluntarias não

podem ser impostas ao dono do prédio serviente contra vontade, só por um título constitutivo equivalente, no que respeita á relevância da vontade, elas podem e devem extinguir-se.

(h) Nestes termos, improcede o pedido mas procede a reconv enção: em consequência absolvo os RR do pedido, ficando prejudicad a a apreciação das demais questões propostas pelos AA.

II. MATÉRIA ASSE NTE:

(1) O terreno de cultura sito em Carreira Branca …a confrontar de e mulher, anteriormente , insc. mat.

rust. art.º 1749º, está descrito na C. Reg. P. Estarreja com o nº 03143: inscrito a favor dos A.A. (G-1).

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(2) Em 78.11.21, cc , na

qualidade de 1ºs outorgantes e , na qualidade de 2º

outorgante, estabeleceram por escrito, perante notário, que os 1ºs vendiam ao 2º,

que lho comprava, pelo preço de pte: 50 000$, que aqueles já tinham recebido,

uma terra situada na Carreira Br anca, Fermelã, a confrontar de Po: , insc. mat. art.º ART1749 daquela freguesia.

(3) O prédio insc.mat.rust.art. 1751, Fermelã, encontra-se inscrito a favor de (herança aberta por óbito de).

(4) O prédio rústico Carreira Branca, insc.mat.rus.tart. 1750, a confrontar de nasc: com o pr édio acima referido, inscrito a favor dos AA, prédio a que corresponde a descrição C.Reg.P.Estarreja, n.º 742 (Fermelã), enco ntra-se inscrito a favor dos RR e mulher (G-1).

(5) Há mais de 20 ou 30 anos que o acesso ao prédio dos AA se faz por um caminho que p artindo do caminho público – Azeiteiros ou Carreira Branca –

atravessa no sentido Po/Nasc o prédio insc.mat.r ust. art.º 1751 e, a seguir, no mesmo sentido, atravessa o prédio Carreira Branca inscrito a favor dos RR António e mulher, junto á extrema norte deste, a pé, numa extensão aproximada de 72m, o que os AA têm feito, e fazem ininterruptamente, á vista de toda a gente, e na convicção de ex ercerem um direito próprio, com exclusão de outrem.

(6) A ante possuidora do prédio inscrito a favor dos AA, da e o marido desta, antes mesmo da escritura de compra e ven da em que o tomou, foram falar com os RR António e mulher no sentido de saberem se estes pretendiam preferir naquela venda.

(7) E aquando da celebração da escritura, confinada a sul com o prédio transmitido, existia a actual casa e quintal dos AA.

(8) Tem a seguinte composição: prédio urbano, composto por casa de habitação com uma área de 120 m2, logradouro com 110m2 e quintal de 560m2, a confrontar de N. Prédio dos AA; S: estrada; Nasc: e

Po: – encontra-se inscrito na matriz sob o art.º 785 urbano e 725 rústico (Fermelã).

(9) Este prédio fica ao mesmo nível do prédio dos AA e tem um acesso á via pública, por um caminho com cerca de 3m de largura.

(10) O caminho que há mais de 20 ou 30 anos de acesso ao prédio dos AA, tem em toda a sua extensão uma lar gura de 2,30m.

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(11) É de terra batida, com os sulcos dos rodados marcados no solo, ap enas ao longo de 50m e desde a entrada, junto ao caminho, passando pelo pinhal,

pertencente aos 2ºs RR.

(12) No inicio desse acesso, a Poente existe uma entrada em declive com a zona dos rodados marcada na erva.

(12) E a ramada de videira que existe ao longo da extrema sul do prédio do RR António e mulher, é interrompida em 2,30m antes de atingir a extrema nascente.

(13) No prédio dos AA a ramada de videiras é interrompida no mesmo local, onde também é interrompida a ramada de videiras do prédio dos RR e mulher.

(14) Existe plantada uma oliveira na linha divisória a poente do prédio dos AA e mulher, que dista cerca de 2,40m d a extrema nascente, destinada a marcar a largura do caminho de acesso de há mais de 20 ou 30 anos ao prédio dos AA.

(15) Esta oliveira foi derrubada por ventos fortes na noite de 23 para 24.03.06.

(16) Quando foi outorgada a escritura de transmissão do prédio que tomou para si, o caminho de acesso ao prédio dos AA já aí existia e os 2ºs RR

utilizavam-no mesmo para acederem a esse mesmo prédio.

(17) Em 09.05, os RR António e mulher colocaram uma pedra em esquadria a meio do traçado do caminho em causa e fixaram arames destinados a imp edir a passagem desde o prédio dos AA para o prédio deles.

(18) Em 03.05, os RR e mulher tentaram fechar o caminho, mas os AA continuaram a passar por ele e até mesmo os bombeiros em Julho e Agosto de 2005, para apagarem os fogos que ocorreram no local.

(19) Em 09.05, os RR António e mulher vedaram o acesso ao caminho e colocaram, pedras a vedá-lo, mas apenas impediram de passar tractores e outras máquinas agrícolas.

(20) Este caminho, na zona situada no terreno dos RR é lavrado periodicamente sendo que na parcela de terreno ocupada, os 1ºs RR semeiam milheirada (pasto para o gado).

(21) Os ante possuidores do prédio dos AA só se serviam do caminho acima referido com carro de bois, para lavrar a terra e depois colherem.

(22) No mais, utilizavam-no só para por ele passar a pé, a qual hora do dia.

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(23) A habitação dos AA tem um acesso á via pública, por um caminho com cerca de 3m de largura e por esse caminho é possível o acesso pelo quintal, quer

a pé quer de tr actor, ao prédio dos AA, numa distância nunca superior a 35m: foi o A marido que abriu esse acesso, em 1980, para permitir a entrada de um tractor

com semeador, qu e não podia circular com a alfaia pelo outro caminho na zona onde existia uma latada pertencente ao 1º R marido e a oliveira dita.

(24) …através de uma abertura no muro de vedação do lo gradouro, com cerca de

3m de largura, por onde podem passar pessoas, tractores e outras maquinas agrícolas.

(25) Para utilizarem o caminho sobejamente referido, partindo de sua casa, os AA têm de percorrer a pé mais de 1km.

(26) Ao passo que a habitação dos AA, pelo seu logradouro, dista cerca de 20m daquele prédio que lhes pertence.

(27) Os AA cultivam alternadamente couves, batatas e milho nesse prédio e também o aproveitam para o pasto.

(28) Os AA têm no prédio da sua habitação, nas traseiras, uma horta onde plantam alfaces, cenouras, feijão e couves.

(29) Culturas que são efectuadas em talhões, dividida a terra em p equenas parcelas separadas entre si por um pequeno carreiro de pé posto para uma pessoa: é esse o uso que habitualmente os AA fazem do quintal.

(30) Os talhões não permitem a passagem de um tractor sem a destruição daquelas culturas, porque os AA cultivam a totalidade do referido quintal.

(31) O acesso ao prédio da habitação dos AA faz-se por uma rampa em calçada. (32) E no tempo da lavra, sementeira e das colheitas no prédio dos AA estes têm que pagar a um lavrador que lhes vá fazer o serviço com as máquinas.

(33) Lavrador que não tem horas determinadas de lá se deslocar.

(34) Os RR utilizam o prédio deles essencialmente para cultivo de pasto e milho. (35) Os AA utilizam o prédio destes também para as mesmas culturas.

(36) O prédio dos AA está separado do prédio urbano por uma vedação e cancela. III. CLS/ALEGAÇÕE S: 5

(6)

(1) Atendendo a que os únicos RR que contestaram admitiram a existência da servidão de passagem em causa e até vieram deduzir reconvenção, pedindo que a mesma fosse extinta por desnecessidade, deveria ter sido julgado procedente o pedido nesta parte (ex istência de servidão), considerando-se verificada uma servidão a pé e de carro, apenas com a restrição de 2,30m de largura, utilizada por carro/tractor na época das sementeiras e colheitas.

(2) E na verdade, para que se verifique a desnecessidade da servidão tem de ocorrer uma alteração objectiva que determine a perda de qualquer utilidade para o prédio serviente.

(3) Tal alteração não ocorreu, neste caso, já que a simples abertura de uma passagem do prédio urbano/casa dos AA para o prédio rústico e para possibilitar a passagem de uma máquina agrícola, que não rompia pelo caminho de servidão, não o torna inútil: mantém utilidade nomeadamente para permitir que os AA continuem a cultivar a ho rta, como vêem fazendo há

mais de 20 anos, permitindo assim que a casa deles não seja devassada.

(4) Depois, aquando da compra pelos AA do prédio dominante, já eram don os do prédio urbano que confina com o rústico: não houve sequer alteração posterior á compra, já ocorrida há 30 anos, que justifique a desnecessidade.

(5) E é certo que há mais de 20 anos os AA abriram uma entrada do p rédio urbano para o rústico (mas pelo facto d e no caminho de servidão não passar uma maquina agrícola maior), mas tal alteração (os recorrentes não admitem

que seja uma alter ação) ocorreu há mais de 20 anos, enquanto os AA nunca foram impedidos de usar o caminho: este facto ilustra a irrelevância da

alegada alteração e não foi devidamente ponderado pelo tribunal.

(6) Deve ainda ser conjugado com um outro: saberem os RR, desde o momento da compra do prédio dominante pelos AA, que estes eram donos de um outro prédio, um prédio urbano que confinava com o primeiro.

(7) Ao mesmo tempo, sabendo que o pr édio que onerava com a passagem o prédio dos RR ia ser comprado, não usaram do direito de preferência

(8) Acresce que o prédio dominante – o prédio dos AA destina-se á mesma cultura que o prédio dos RR, enquanto o prédio urbano dos AA é constituído

pela casa, logradouro e horta, tendo pois uma utilização distinta: sendo dois prédios diferenciados não só fisicamente mas ainda na ocupação e

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aproveitamento, não há uma unidade de utilização e fruição que possa justificar a desnecessidade.

(9) Mas a servidão só se extingue por desnecessidade se os prédios representarem uma unidade de utilização e fluição.

(10) Assim, não é pelo facto de os AA serem donos de dois prédios

confinantes e de um deles confrontar com a rua que se poderá concluir pela desnecessidade, já que a utilidade em questão é a do prédio

independentemente dos donos.

(11) De qualquer modo o p rédio dominante está encravado, continua a estar encravado e a necessitar de caminho de acesso.

(12) Enfim, a servidão só pode ser extinta quando deixar de ter qualquer utilidade para o prédio dominante, o que não é o caso.

(13) A sentença recorrida inf ringiu por conseguinte o art.º 1569/2 CC, em contrário da jurisprudência dominante.

(14) Deve ser revogada para o reconhecimento da existência de uma servidão a pé e de carro em benefício do prédio dos AA, servidão constituída sobre o prédio dos RR, sendo que a passagem de carro ap enas pode ocorrer na épo ca da sementeira e da colheita, tendo uma largura de 2,30m: será julgada improcedente a reconvenção.

IV. CONTRA-ALEGAÇÕES:

(a) Os AA reco rrentes abriram um caminho de 3m de largura para acesso da via pública ao prédio que lhes pertence, por outro prédio de que são donos.

(b) Fizeram-no porque é por esse caminho, e só por ele, que conseguem passar com um tractor com semeador.

(c) Mas po r esse acesso, o prédio outrora encrav ado, passou a ficar a 20m da casa de habitação dos AA e a 35m da via pública.

(d) Mas se o acesso fosse pelo caminho teriam que percorrer mais de 1k m para lá chegarem.

(e) O prédio por onde passa o caminho aberto pelos AA, que também lhes pertence, fica ao mesmo nível do outro prédio.

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(f) Alegam os AA recorrentes que não há desnecessidade de passagem pelo caminho do prédio, por parte dos RR, porque só assim poderão continuar a cultivar a sua horta.

(g) Ora, cultivar em, ou não a horta no local do caminho é uma mer a questão pessoal, de comodidade do proprietário: não se trata de um fundamento de carácter objectivo.

(h) Por outro lado, não se perceb e como é que isso mesmo perturba a fluição da horta, se o tractor sempre tem de passar com o semeador pelo caminho, e a pé é sabido, que tanto faz existir horta como não: sempre se passa.

(i) A servidão que os AA recorrentes se arrogam foi constituída por usucapião em momento anterior á abertura do caminho q ue eles depois rasgaram pelo quintal da casa que lhes pertence e para terem acesso directo da via publica ao prédio dominante.

(j) Existe assim um facto superveniente, concreto, objectivo e actual do qual resulta que a servidão deix ou de ter motivo.

(k) Vejamos na jurisprudência do Supremo: Ac.STJ 03.11.04 (Fernandes Magalhães)3 – 1 – os encargos constituídos por usucapião são impostos pelos

factos e, assim, uma vez desaparecidos ou ultrapassados a latere os factos que lhe deram origem, nenhuma reserva se levanta contra a extinção da servidão; 2 –

pelo que podem as servidões de passagem constituídas por usucapião ser declaradas ex tintas a requerimento do proprietário do prédio serviente, d esde que se mostrem desnecessárias ao prédio dominante, art.º 1569/2 CC.

(l) Não á critica portanto a fazer á decisão recorrida que decidiu aliás de acordo com a jurisprudência citada pelos recorrentes: deve ser confirmada a sentença.

V. RECURSO: Pronto para julgamento, nos termos do art.º 705 CPC.

VI. SEQUÊNCIA:

(1) A sentença recorrida considerou que a circunstância de os AA poderem atingir o prédio encravado através do prédio onde abriram uma passagem na

3 www.DGCI.pt

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direcção daquele p rimeiro, tornou desnecessária a servidão, cujo título se construíra na prescrição aquisitiva.

(2) Os direitos reais, que a Constituição garante erga omnes estão de algum modo condicionados, no entanto, ao fim social sustentado numa ordem da produtividade económica: supõe um racional investimento competitivo.

(3) Ora, deste ponto de v ista o encar go da servidão passou a ter na verdade uma rentabilidade negativa, parasitária, passando por isso a poder ser vista como corveia inútil de gestão predial.

(4) Por conseguinte, fez a sentença de 1ª Instância boa aplicação do direito:

o art.º 1569/2 CC tem de ter uma interpretação funcional e não de via tão reduzida, como pretendem os recorrentes, que tornasse deveras

incongruente ou muito raro qualquer fenómeno extintivo: a desnecessidade da servidão é, com efeito, a da improdutividade ou ocorre logo que se torna um custo persistente acima do mercado.

(5) É o que revela a matéria provada, quando por exemplo confronta e mede as distâncias de percurso, por conseguinte de esforço e de gastos, de incremento dos preços de produção, na lógica de terem de ser abandonad os por um decisor económico médio.

(6) Deste modo, v ai a sentença de 1ª Instancia inteiramente confirmada, vista a disposição legal de arrimo.

VII. CUSTAS: pelos Apelantes, que sucumbiram.

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