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BIM: CONCEITOS, CENÁRIO DAS PESQUISAS PUBLICADAS NO BRASIL E TENDÊNCIAS

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SBQP 2009

Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído

IX Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios

18 a 20 de Novembro de 2009 – São Carlos, SP – Brasil

Universidade de São Paulo

BIM: CONCEITOS, CENÁRIO DAS PESQUISAS

PUBLICADAS NO BRASIL E TENDÊNCIAS

BIM: CONCEPT, SCENARIO OF THE SCIENTIFIC RESEARCH PUBLISHED IN BRAZIL AND TENDENCIES

Arquiteta e Urbanista, Doutorando pela PPGEC/ FEC/ UNICAMP

Max Lira Veras X. de ANDRADE

| e-mail: maxandrade@uol.com.br | CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/7235723975017615

Regina Coeli RUSCHEL

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Professora, Doutora, DAC/ FEC/ UNICAMP:

| e-mail: regina@fec.unicamp.br| CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5458829100371043

RESUMO

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A transformação do conceito de Building Information Modeling (BIM), nos últimos anos, está associada à expansão da compreensão do significado da adoção desta “metodologia” na indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC). Diferentes instituições internacionais estudam o BIM sob variados aspectos e orientações, diante da complexidade da produção do projeto e da construção na AEC. Pesquisas publicadas que tratam do BIM no Brasil, sob essa terminologia, são recentes e em pequena quantidade. Para compreender melhor o quadro atual de publicações sobre o BIM o presente artigo empreende uma analisar preliminar sobre a produção de pesquisas que envolvem o BIM no Brasil. Para tanto, identifica os artigos que tratam do BIM em publicações de eventos nacionais. A partir das análises dos artigos sugere-se o aprofundamento de pesquisas em BIM associando às metodologias de projeto digital. Como conclusão, constata-se que a prática de projeto em escritórios de arquitetura no Brasil ainda está na primeira geração de uso do BIM e apontam-se caminhos para pesquisas com BIM associados a estudos sobre a prática do projeto digital.

Palavras-chave: BIM, produção científica no Brasil, metodologia de projeto digital.

ABSTRACT

The development of the Building Information Modeling (BIM) concept, in the recent years, is linked with new mean of adoption of this “methodology” in Architecture, Engineer and construction industry (AEC). Many different international institutions have been studying BIM in many subject and orientation, according to complexity of production of design and construction in AEC. Here in Brazil published research dealing with BIM, in this sense, are recent and in few number. To understand better the publication about BIM this present paper aims develop a preliminary analysis about research in BIM, in Brazil. Therefore, this paper will try to identify the main subject about BIM that was published in scientific national events. Based in these production this paper will suggests new researches in BIM associated to digital design methodologies. To conclude, this paper will identify which BIM generation is present in design practice in architecture office in Brazil and suggest some new topic of research in BIM liking it with digital architectural design practice.

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INTRODUÇÃO

O BIM é, de acordo com Eastman et al. (2008, p.13), “uma tecnologia de modelagem e um

grupo associado de processos para produção, comunicação e análise do modelo de construção”. O conceito BIM, de acordo esta definição, envolve TECNOLOGIAS e PROCESSOS que devem ser usados na produção, comunicação e análise dos modelos de

construção. Esse tem como meta a busca por uma prática de projeto integrada, num sentido em que todos os participantes da AEC convirjam seus esforços para a construção de um “modelo único” de edifício. A utilização de uma prática baseada no BIM pode ter um papel decisivo na melhoria das fases do projeto, auxiliando na geração de propostas coerentes com as solicitações dos clientes, na integração dos projetos, entre si e com a construção, na redução do tempo e do custo da construção.

Duas principais “tecnologias” presentes no BIM o diferenciam dos sistemas de CAD tradicionais, são elas: modelagem paramétrica e interoperabilidade (EASTMAN et al., 2008). A primeira permite representar os objetos por parâmetros e regras associados à sua geometria, assim como, incorporar propriedades não geométricas e características a esses objetos. Além do mais, modelos de construção baseados em objetos paramétricos possibilitam a extração de relatórios, checagem de inconsistências de relações entre objetos e incorporação de conhecimentos de projeto, a partir dos modelos. A interoperabilidade é uma condição para o desenvolvimento de uma prática integrada. O uso de uma prática integrada com times de colaboração é possível com a integração da informação entre aplicativos computacionais, utilizados por diferentes profissionais de projeto.

Pela importância dessas duas “tecnologias” para o desenvolvimento do BIM a sua compreensão torna-se peça chave para a análise da produção de pesquisa em BIM. Assim, o presente trabalho conceitua modelos paramétricos, interoperabilidade e apresenta as principais “gerações” BIM. A partir daí empreende uma analise preliminar sobre a produção de pesquisas que envolvem o BIM no Brasil.

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MODELOS PARAMÉTRICOS

O Modelo Paramétrico, segundo Hernandez (2006), é uma representação computacional de um objeto construído com entidades, geralmente, geométricas (algumas não são geométricas) que têm atributos que são fixos e outros que podem ser variáveis. Os atributos fixos são denominados por Hernandez (2006), como controlados (constrained) e os atributos variáveis podem, segundo Eastman et al. (2008, p.36), serem representados por parâmetros e regras, de forma a permitir que “ ... objetos sejam automaticamente ajustados de acordo

com o controle do usuário e a mudança de contexto”.

Aplicativos computacionais que empregam o conceito de modelos paramétricos permitem ao projetista a possibilidade de explorar diferentes alternativas de soluções de projeto de forma rápida e segura. Novos objetos podem ser criados e reconstituídos sem necessitar apagar ou criar outro objeto. Além do mais, objetos com formas geométricas complexas, que outrora eram de difícil manipulação, são possíveis de serem transformados em modelos paramétricos.

A estrutura de um modelo paramétrico é composta por “famílias” de objetos incluindo atributos de forma, atributos que não são de forma e relações. Assim, diferentes instâncias de um tipo podem gerar uma grande variedade de objetos, com parâmetros diversificados e dispostos em posições variadas.

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A grande variedade de possibilidades de configuração de uma família de objetos mostra a complexidade e o cuidado necessários ao se definir um objeto genérico, como, por exemplo, uma parede. Para Eastman et al. (2008) uma simples classe de elemento de construção parametrizada pode ter mais de uma centena de regras simples (low-level rules) usadas na sua definição. Todavia, muitas dessas regras não são transformadas numa linguagem capaz de ser usada pelos usuários.

Sistemas de modelagem paramétrica variam em função das características pré-definidas e embutidas nos objetos e na capacidade de os objetos paramétricos estarem alojados em grandes montagens parametrizadas que suportem extensa quantidade de objetos de diferentes complexidades. Estas capacidades podem resultar em variação no desempenho e na escalabilidade (“scalability”) de projetos que envolvam um grande número de instâncias de objetos e regras (EASTMAN et al., 2008).

A variedade de regras que podem estar contidas em certos gráficos paramétricos determina o nível de precisão de um sistema. Esses objetos são definidos usando parâmetros que envolvem distâncias, ângulos, regras (conectado a, paralelo a, distante de). Muitas das famílias de objetos paramétricos trabalham com sistemas especialistas. Os sistemas especialistas são construções computacionais construídos para obterem e revelarem o conhecimento de um especialista em forma de uma regra heurística prática (KALAY, 2004). Esses sistemas de conhecimento especialistas são tipicamente codificados por “regras de

situações” em forma da condicional “if-then”.

Com o condicional “if-then” é possível substitui uma família de objetos ou características de um projeto por outros, baseados em testes que resultam em algumas condições (EASTMAN

et al., 2008). Assim, é possível criar vínculos entre diferentes objetos, estabelecendo

unidades formais ou funcionais no emprego de grupos de objetos.

A capacidade de alguns aplicativos BIM na geração de modelos paramétricos possibilita a criação de novas famílias de objetos para a arquitetura. Com isso os projetistas podem criar novas formas, não existentes nos aplicativos BIM comercializados. Assim, novas famílias criadas num projeto poderão ser inseridas em qualquer outro projeto e poderão fazer parte do repertório dos projetistas ou escritório de projeto.

A incorporação de conhecimentos na geração de objetos paramétricos usados em projetos de arquitetura levou a Hudson (2008) a rever o papel da estrutura teórica presente nos projetos arquitetônicos. Para o autor supracitado modelagens paramétricas podem estar associadas a sistemas de conhecimentos. Esta prática, segundo Hudson (2008), leva a uma significativa transformação no processo de projeto de arquitetura.

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INTEROPERABILIDADE

O processo de projeto envolve muitas fases e diferentes participantes que necessitam de trocar informações ao longo do clico de vida do projeto. Cada atividade e especialidade utilizam tipos diferenciados de aplicativos computacionais. Estas precisariam ser inter operáveis. A interoperabilidade é a capacidade de identificar os dados necessários para serem passados entre aplicativos (EASTMAN et al., 2008). Com a interoperabilidade se elimina a necessidade de réplica de dados de entrada que já tenham sido gerados e facilita, de forma automatizada e sem obstáculos, o fluxo de trabalho entre diferentes aplicativos, durante o processo de projeto.

Para a passagem de dados se recorre ao uso de arquivos baseados em formatos de trocas de dados. As trocas de dados entre dois aplicativos BIM são efetuadas basicamente de quatro diferentes maneiras: ligação direta; formato de arquivo de troca proprietário; formatos

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de trocas de dados de domínio público; formatos de troca de dados baseados em eXtensible Markup Language (XML) (EASTMAN et al., 2008).

Para Eastman et al. (2008) os dois principais modelos de dados do produto da construção civil são CIMsteel Integration Version 2 (CIS/2) e o Industry Foundation Classes (IFC). O CIS/2, segundo Eastman et al. (2008), é um formato desenvolvido para ser usado em projetos de estrutura em aço e na fabricação. O IFC, segundo a International Alliance for

Interoperability (2009), é um formato aberto, neutro e com especificações padronizadas para

o BIM. O IFC é um formato para ser usado no planejamento do edifício, no projeto, na construção e gerenciamento. Para Fu et al. (2006), é um tipo de linguagem que foca na modelagem do produto e processos da indústria da AEC/ FM (Facility Management). O IFC é o principal instrumento pelo qual é possível estabelecer a interoperabilidade dos aplicativos de software da AEC/ FM.

Bell e Bjǿkhaug (2007) sugerem como formato base para ser usado num edifício inteligente o IFC agregado ao IFD e ao IDM. O uso destas linguagens de comunicação tem permitido, paulatinamente, a exploração dentro do BIM de ferramentas capazes de abordar questões múltiplas de informação do projeto, como questões de acessibilidade, sustentabilidade, eficiência energética, custeio, acústica, térmica, etc. (FU et al., 2006).

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CONSOLIDAÇÃO DO USO DE BIM

Para compreender melhor o processo de consolidação de uso do BIM é interessante identificar alguns estágios de seu desenvolvimento. Nesse sentido, Tobin (2008) classifica o BIM em três gerações, que ele chama de BIM 1.0, BIM 2.0 e BIM 3.0. Estas gerações se assemelham aos conceitos de “little bim” X “BIG BIM” descritos por Jernigan (2007). A análise de cada uma dessas gerações auxilia a situar o quadro das pesquisas em BIM no Brasil e seu uso em escritórios de projeto.

A era BIM 1.0, segundo Tobin (2008), representa a emergência dos aplicativos baseados em objetos paramétricos, que substituem gradativamente os softwares de CAD tradicionais. As principais características da geração BIM 1.0 são: capacidade de coordenação de documentos, adição de informações aos objetos e rápida produção de documentos. Com isso geram-se documentos em tempo real, bem como, passa-se a trabalhar com modelos geométricos tridimensionais com informações agregadas substituindo modelos bidimensionais.

A geração BIM 1.0, representa a prática atual de projeto na maioria dos escritórios que utilizam o BIM. Esta geração coincide com o que Russel e Elger (2008), descrevem como o

BIM corrente. Este estágio de consolidação do BIM caracteriza-se pela capacidade dos

arquitetos em manipular informação a respeito de objetos e do espaço. Assim, o arquiteto passa a ser coordenador da informação.

Ao descrever como o BIM pode mudar a cultura e a prática dos escritórios de projeto Birx (2008) apresenta uma série de vantagens da utilização do BIM em seu escritório de arquitetura: melhor coordenação de documentos, maior produtividade, melhor qualidade do projeto, maior controle da informação e novos serviços oferecidos aos clientes. As vantagens apresentadas por esse arquiteto mostram que, embora a introdução do BIM signifique um aumento na produtividade do escritório, na qualidade do projeto e na redução de custo, as vantagens ainda são restritas à melhoria da capacidade de produção interna dos escritórios de arquitetura. Essas vantagens são típicas da geração BIM 1.0.

Para Tobin (2008) a mais significante característica do BIM 1.0 é que, apesar de todas as vantagens, a atividade de projeto ainda permanece isolada. Os projetistas definem o nível de detalhe e precisão dos modelos a serem utilizados, de acordo com suas necessidades.

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Esta característica da geração de BIM 1.0 corresponde ao conceito proposto por Jernigan (2007) de “little bim”. Neste conceito o BIM aparece mais como uma ferramenta de que como um processo de trabalho, fundamentado na cooperação de diferentes organizações profissionais (TARDIF, 2006; SMITH, HOWELL, HATCHELER, 2007). Nesta geração BIM o processo de produção do projeto arquitetônico sofre pequenas alterações. Os três principais estágios do processo de projeto (análise, síntese e avaliação) ainda seguem a maneira tradicional de fazer projeto. Todavia, os ciclos do processo de projeto tornam-se mais rápidos.

A era BIM 2.0 é também denominada por Tobin (2008) como “The Big Bang in Reverse”, pois, segundo o autor, é quando diversas galáxias de projetistas e de construtores, que viviam em constantes conflitos, repentinamente convergem para um ponto comum, desfrutando do potencial da tecnologia.

Esta geração representa um momento difícil para os arquitetos, pois precisam conciliar as necessidades de diferentes profissionais de projeto, na obtenção de informações do modelo arquitetônico digital. É uma fase inicial de convergências e de popularização do uso de ambientes de interação, com o desenvolvimento de programas integrados de análise, desenvolvimento de modelos 4D (tempo), 5D (custo) e de muitas expectativas sobre as potencialidades do uso do BIM em todas as fases do projeto e construção (TOBIN, 2008). O desenvolvimento da geração BIM 2.0 tem tido grande impulso por ações de entidades governamentais e não governamentais que têm desenvolvido ações no sentido de encorajar uma maior cooperação entre projetistas, proprietários e construtores. No Brasil uma comissão recém instalada da ABNT apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, visa estabelecer normas que garantam a padronização da classificação de componentes BIM. Ações como essa podem contribuir para a consolidação dessa geração BIM

Na geração BIM 2.0 a interoperabilidade e a colaboração passam a tornar-se essenciais na atividade de projeto. Esta geração coincide com o que Russel e Elger (2008) denominam “Next BIM”. Nesta o uso do BIM permite centralizar o controle e o fluxo das informações que devem ser utilizadas no processo de planejamento e produção do edifício.

A geração BIM 2.0 representa o início de uma mudança significativa para o processo de projeto de arquitetura. As mudanças ocorrem não apenas no gerenciamento das informações, mas, principalmente, nas atividades do processo de projeto, por meio de aplicativos que permitem a revisão, análise e avaliação de soluções de projeto, de forma automática. Assim, o processo de síntese e de avaliação torna-se mais dinâmico e mais rápido, além de ocorrerem já nas etapas iniciais do processo de projeto.

Embora seja nesta geração que se começa a usufruir das grandes benesses do BIM esta ainda não está consolida, no cenário internacional, e, menos ainda no nacional.

A era BIM 3.0 (TOBIN, 2008) ou BIG BIM (Jernigan, 2007) representa a geração da prática integrada. O processo de projeto nesta era caracterizará por trabalhos em equipes multidisciplinares que utilizarão modelos integrados e cujos fluxos de informação acontecerão de forma contínua, sem perdas ou sobreposições. Assim, os diferentes profissionais de projeto e construção irão construir um “modelo único” para um propósito coletivo que é a construção virtual do modelo do edifício, também chamado por Tobim (2008) como um “protótipo do edifício”. Este está representado por uma rede centralizada de banco de dados em que o modelo BIM é construído colaborativamente em um ambiente virtual tridimensional (TOBIN, 2008).

Esta futura geração BIM exigirá dos arquitetos a capacidade de reunir, filtrar e processar uma grande quantidade de informações que serão disponíveis e deverão ser utilizadas com

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habilidade na geração da forma (ONUMA, 2007). Com o BIM 3.0 o processo de projeto tenderá a mudar significativamente não apenas na forma dos projetistas se relacionarem com os demais profissionais da AEC, mas, também, na maneira de tratar os dados, relacionar-se com os clientes e incorporar as informações de projeto como instrumento efetivo de geração da forma.

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CENÁRIO INTERNACIONAL DO BIM

Muitas instituições internacionais e governos têm investido nos últimos anos em pesquisas em BIM. Entre as organizações internacionais e os mecanismos que garantem sua implementação, pode-se citar: International Alliance of Interoperability (IAI), National Institute

of Building Sciences (NIBS), Associated General Contractors of America (AGC), Construction to Operations Building Information Exchange (COBIE), General Service Administration (GSA), International Council for Research and Innovation in Building and

Construction (CIB), Erabuild Funding Organizations, VTT, Eurostep, Rambøll, Virtual

Construction (VIRCON). Além do mais, em alguns países, órgãos governamentais têm

incentivado o uso maciço do BIM, seja por meio de investimentos em agencias de pesquisa (como é o caso do GSA, nos Estados Unidos, da Senate Properties na Finlândia e da INNOVA na Europa), seja por meio de regulamentações para a construção, ou por meio de fóruns de discussões sobre o uso da tecnologia BIM.

Diversos estudos de casos de aplicação do BIM têm sido apresentados em workshops, conferências e publicações em todo o mundo. Estas têm mostrado os benefícios e desafios do uso do BIM por projetistas, construtores e outros, para o processo de projeto, construção do edifício e acompanhamento ao longo da vida da edificação. Contudo, o que se constata é que ainda se utiliza muito pouco da capacidade do BIM nos processos de projeto. Com exceção de alguns estudos de casos que remetem a experiências de projetos excepcionais, geralmente de médio e grande porte, com os apresentados por Eastman, et al. (2008), Fallon e Palmer (2007), Ku et al. (2008), Graphisoft (2007), etc., a prática do BIM em escritórios de projeto ainda é muito incipiente e remete à geração BIM 1.0.

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CENÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS EM BIM

Aqui no Brasil as pesquisas sobre BIM são muito recentes. Trabalhos que abordam objetos paramétricos, IFC, Interoperabilidade e colaboração digital estão presentes em diversos congressos e eventos nacionais a mais de uma década. Porém, publicações com pesquisas que abordam a terminologia BIM são bem recentes.

A partir de um levantamento realizado em artigos publicados no Seminário de Tecnologia da Informação e Comunicação na Construção Civil (TIC) e no Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projetos na Construção de Edifícios (WBGPPCE) – em todas as suas edições – observa-se que só a partir de 2007 é que a terminologia Building Information

Modeling (BIM) passa a aparecer em publicações nestes eventos. Dos eventos pesquisados

apenas quatro apresentam trabalhos que abordam o BIM: TIC 2007, o TIC 2009, o VII e o VIII WBGPPCE. Nestes eventos foram apresentados treze trabalhos que abordavam o BIM (dois deles foram palestras).

Os objetivos gerais dos trabalhos que abordam o BIM, apresentados nestes eventos nacionais foram principalmente ligados aos conceitos básicos do BIM, ao seu uso no processo de projeto, à sua relação com a colaboração e interoperabilidade e à sua customização. De acordo com a abordagem do BIM estes trabalhos foram classificados em quatro grupos.

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O primeiro grupo de trabalhos apresenta os conceitos básicos ligados ao BIM, os benefícios e os desafios do seu uso na construção civil:

• Santos (2007) apresenta o que é o Buiding Information Modeling, descreve seu uso no cenário internacional e algumas características que, segundo o autor, são essenciais para o BIM: modelagem paramétrica variacional para AEC, modelo único, interoperabilidade e capacidade de uso em todo o ciclo de vida da edificação.

• Amorim (2007) descreve as vantagens, com base em pesquisas internacionais, da implantação do BIM. Apresenta alguns aplicativos BIM e mostra os principais benefícios e potenciais do uso do BIM.

• Hippert et al. (2009) apresentam um panorama da produção científica brasileira em Tecnologia da Informação e comunicação (TIC) e perspectivas futuras para o desenvolvimento da área. Embora seja um trabalho que não aborde o BIM diretamente, sugere este como foco de novos esforços de pesquisas na AEC, principalmente pelo fato de impactar profundamente todos os setores relacionados à construção civil.

O segundo grupo de trabalhos discute e analisa o uso do BIM no processo de projeto de arquitetura:

• Ayres e Scheer (2007) analisam como o CAD geométrico (prancheta eletrônica), o CAD 3D (maquete eletrônica) e o CAD BIM (modelagem do produto) pode auxiliar ou prejudicar a geração, o processamento, o armazenamento e a visualização das informações de projeto. Mostram que a demanda crescente por processos mais racionais e melhor desempenho na indústria da AEC tende a transformar o CAD BIM em um meio essencial para a competitividade.

• Scheer et al., (2007) apresentam, a partir de dois estudos de casos, os impactos dos sistemas CAD geométrico e CAD-BIM no processo de projeto em escritórios de arquitetura na Cidade de Curitiba-PR, a partir da análise dos impactos desses sistemas na produtividade, visualização da informação, gerenciamento da informação do projeto e interoperabilidade. Os resultados mostram as vantagens da utilização dos sistemas CAD-BIM. Também mostram que há desentendimento sobre as potencialidades do CAD-BIM.

• Florio (2007) analisa as contribuições do BIM para as ações cognitivas dos projetistas, durante as fases de criação e desenvolvimento do projeto. Mostra que a TI impulsiona a substituição dos processos hierárquicos por processos colaborativos de trabalho, e que neste o BIM assume um papel fundamental. Experimenta o BIM no ensino de arquitetura. Mostra as vantagens dos elementos paramétricos presentes no BIM para a compreensão da articulação dos elementos construtivos, para a experimentação, para a redução de conflitos entre elementos construtivos e para tornar mais claras e precisas a comunicação das informações e as intenções projetuais. Por fim, apresenta uma série de vantagens do BIM no ensino de arquitetura.

• Souza et al. (2009) abordam os impactos da implantação do BIM em escritórios de arquitetura. Procura identificar as principais influências no processo de projeto e as oportunidades potenciais de seu uso. Para tanto, analisa em 13 escritórios de projeto no Brasil as principais dificuldades e vantagens da adoção do BIM.

O terceiro grupo de trabalhos discute e analisa a colaboração e a interoperabilidade à luz de aplicativos BIM:

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• Ferreira (2007) aborda o BIM sob a ótica da colaboração. Inicia relacionando a engenharia simultânea ao encurtamento do tempo de produção e melhor integração entre os agentes da AEC. Em seguida articula a evolução desta ao BIM e aborda essa evolução. Mostra que o BIM representa um desdobramento dos conceitos abrigados pela Engenharia Simultânea. Por fim, apresenta algumas pesquisas internacionais sobre o BIM e sugere alternativas de pesquisas nacionais em BIM. • Crespo e Ruschel (2007) apresentam o potencial do BIM na melhoria do processo de

projeto e particularmente da colaboração. Mostra também que a coordenação da informação no BIM é possível graças à existência de um repositório central das informações.

• Coelho e Novaes (2008) mostram que com a adoção dos sistemas BIM e sua evolução é necessário uma revisão dos processos de trabalho e da forma de colaboração entre os agentes do processo de projeto. Além do mais, defende que a adoção do BIM não pode ser vista como a de uma nova tecnologia, mas sim de novos fluxos de trabalho dentro de ambientes colaborativos e baseados em planejamento do processo de projeto.

• Andrade e Ruschel (2009) discutem a eficiência de aplicativos BIM voltados para arquitetura no recurso da interoperabilidade. Para tanto, analisam como se dá o fluxo de informações por meio do IFC entre dois aplicativos BIM. Os resultados mostram perda de qualidade dos dados gerados nestes aplicativos, limitação da descrição das propriedades dos objetos e não conformidades de definição de propriedades de componentes de aplicativos BIM.

O último grupo de trabalhos investiga a criação de estratégias para a customização de aplicativos BIM usados em projeto de arquitetura:

• Monteiro et al. (2009) discutem a representação 3D dos elementos de uma parede no BIM de forma a atender aos requisitos de projetos para a produção de vedações verticais em alvenaria e que, ao mesmo tempo, não apresente um nível de detalhe a ponto de reduzir o desempenho do modelo BIM. Para isso, analisa e compara duas abordagens. Os resultados mostram vantagens e desvantagens no uso de cada uma dessas abordagens.

• Ayres et al. (2008) apresentam uma experiência de customização de um objeto paramétrico, de um aplicativo BIM, visando se adaptar à produção de alvenarias de blocos de concreto. Além disso, discute as principais funcionalidades requeridas em objetos paramétricos voltados para projeto de alvenaria. Os resultados mostram a viabilidade de automatização de documentação projetual voltadas para projetos de alvenaria.

O que se pode observar é que as discussões sobre o BIM apresentadas nesses primeiros artigos possuem como enfoque principal o BIM no processo de projeto. Estes artigos ainda são muito preliminares. Os benefícios do uso do BIM ainda não foram constatados em estudos de casos de projetos e construções desenvolvidos com o auxílio BIM, aqui no Brasil (apenas um trabalho fez estudo de caso). Os relatos do uso do BIM ainda se limitam à escritórios de projeto de arquitetura. As vantagens e desafios do uso do BIM em fábricas de componentes para a construção e construtoras ainda não são discutidos em publicações nacionais. Os benefícios do BIM para o cliente também não foram abordados de forma consistente.

Discussões sobre aplicação do IFC e o uso de objetos paramétricos em projeto foram iniciadas em alguns artigos, mas é necessário aprofundar pesquisas nessa área. Mais

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esforços devem ser feitos no sentido de desenvolverem interfaces que melhorem a consistências do formato IFC.

Com relação ao uso do BIM em projetos de arquitetura o que Souza et al. (2009) observou é que os principais motivos para adoção do BIM em escritórios de projeto de arquitetura são: melhoria da qualidade de projeto, menos erros; facilidade de modificação de projeto; diminuição do prazo de entrega de projeto; redução da carga horária de projeto; maior facilidade na apresentação de projetos; e complexidade dos projetos trabalhados. Os resultados desta pesquisa mostram que colaboração, interoperabilidade, avaliação automática e mudanças no processo de projeto de arquitetura não aparecem como preocupação dos escritórios de projeto de arquitetura que implantaram o BIM, aqui no Brasil. Estes resultados mostram que o uso do BIM no Brasil coincide com a geração BIM 1.0. Para que mudanças ocorram é importante aprofundar as pesquisas do BIM na prática de projeto. É importante que novas pesquisas abordem mais profundamente as principais mudanças no processo de projeto com o BIM, seja na redefinição das metodologias projetuais, seja na colaboração e integração com outros profissionais de projeto.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo apresentou, no início, uma definição de BIM, suas principais “tecnologias” associadas e descreveu características das suas gerações. Em seguida, catalogou e identificou as principais pesquisas publicadas no Brasil que abordam o BIM. O que se constatou é que não existem publicações consistentes sobre estudos de casos em BIM no Brasil e que as pesquisas publicadas são poucas e ainda iniciais. Também se constatou que a maioria das publicações aborda o processo de projeto com o BIM. Com relação à prática em escritórios de arquitetura se constatou que o perfil do processo de projeto com o BIM no Brasil remete às características presentes na geração BIM 1.0. Ou seja, atividade de projeto isolada, capacidade de coordenação de documentos de projeto limitada ao ambiente interno do escritório, agregação de informações aos objetos geométricos e rápida produção de documentos.

Como saída deste quadro inicial do uso do BIM no Brasil sugere-se o desenvolvimento de novas pesquisas que estudem a interoperabilidade e a modelagem paramétrica e as relacionem com metodologias de projeto digital, visando melhorar a prática de projeto digital no contexto do BIM. Pesquisas que relacionem modelagens paramétricas a métodos computacionais de auxílio à síntese das soluções arquitetônicas (sejam eles procedimentais, heurísticos ou evolucionários) (OXMAN, 2006; NARDELLI, 2007) poderão ampliar as vantagens do BIM para além do gerenciamento e do controle do fluxo de informações do projeto.

Neste contexto, os novos projetistas precisarão ter a capacidade de transformar as informações em conhecimentos fundamentais que possam ser usados na geração de solução de edifícios e que melhor atenda às necessidades dos clientes. Mas, para isso, é importante que os processos de projeto digitais estejam integrados à soluções BIM, de forma a que seja possível gerenciar, analisar e utilizar as informações de projeto de forma eficiente e durante todo o processo de projeto digital, visando alcançar as metas do projeto, de maneira efetiva e ao longo de todo o ciclo de vida do edifício.

Acredita-se, por fim, que as pesquisas em BIM precisam abordar mais profundamente os impactos deste nos processos de projeto digital, percebendo melhor o potencial da extração de conhecimentos e incorporando processos avançados de geração da forma, associados às práticas de projeto integradas. Espera-se com isso que os novos processos de projeto sejam capazes de reunir e filtrar, de maneira inteligente, uma grande quantidade de informações críticas; processar essas informações, de maneira a que sejam úteis na

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resolução de problemas de projeto; comunicar eficientemente soluções de projeto, cada vez mais complexas; e, expandir o uso e o valor dos conhecimentos e incorporá-los no processo de geração da forma do edifício (ONUMA, 2007), de maneira a melhorar o desempenho do edifício e reduzir os impactos nocivos de sua implantação.

Para concluir o presente artigo sugere que novas pesquisas em metodologias de projetos digitais com o BIM podem contribuir com a produção do projeto digital e podem mostrar novos caminhos em busca de ultrapassa as fronteiras do BIM 1.0 e 2.0 em direção a um modelo de projeto “inteligente”, apoiada em uma prática integrada e sem barreiras, que é o grande objetivo da geração BIM 3.0.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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