• Nenhum resultado encontrado

A atuação do Isostretching nas alterações posturais em idosos uma revisão de literatura.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A atuação do Isostretching nas alterações posturais em idosos uma revisão de literatura."

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

¹ Pós-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual ² Fisioterapeuta; Professora Assistente da UEPA; Doutoranda pela UFPA.

A atuação do Isostretching nas alterações posturais em idosos – uma

revisão de literatura.

Ana Amélia Quemel da Fonsêca¹ anaquemel@hotmail.com Silvânia Yukiko Lins Takanashi²

Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual Faculdade Ávila

Resumo

Introdução: Com o envelhecimento alterações biofísicas costumam aparecer ou tornar-se

mais evidente no indivíduo, entre elas as alterações posturais, principalmente a hipercifose torácica. O Isostretching sendo uma ginástica postural, global e corretora de compensações musculoesqueléticas tem um importante papel ao proporcionar ganho de flexibilidade e mobilidade nos portadores de alterações posturais. Objetivo: Identificar através de revisão de literatura especializada a aplicabilidade do Isostretching nas alterações posturais em idosos. Método: O levantamento bibliográfico feito entre os meses de janeiro e fevereiro, referente à publicações dos últimos dez anos na base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (que compreende links para: Lilacs, Medline, Scielo, Scirus, PubMed e Bireme) além das bases PEDro e do Google Scholar. Foram selecionados os artigos e analisados, visando discutir o papel do Isostretching nas alterações posturais do idoso. Resultados: Dos 681 artigos encontrados somente 18 artigos foram usados para referenciar este trabalho o que demonstra a enorme carência de publicações voltadas especificamente para as alterações posturais de idosos, amostras significativas e heterogêneas e a ausência de publicações na região norte tornaram-se achados importantes na pesquisa. Conclusão: mesmo sendo comprovada a eficiência do método no que foi proposto, outros estudos que fundamentem os achados nas pesquisas devem ser publicados.

Palavras-chave: Isostretching; idoso; alteração postural;

1. Introdução

1.1 Considerações Iniciais

Ao falar em postura, Brito Jr.(2001) descreve que a postura mais adequada ao ser humano é aquela que o mantém ereto e contempla todas as necessidades do aparelho locomotor, utilizando o mínimo de esforço muscular, assim como também mantém intima relação com o equilíbrio e a coordenação motora. Os desvios posturais, tais como lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e escoliose podem levar ao uso incorreto de outras articulações, tais como as dos ombros, quadris e pés.

A manutenção de posturas erradas por tempo prolongado pode acarretar alterações corporais como enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento musculotendíneos. Esses

(2)

problemas estruturais causam alterações das curvaturas normais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável às tensões mecânicas e traumas.

Outras causas de desalinhamento da estrutura musculoesquelética, além dos oriundos de maus hábitos posturais, podem ser doenças ou até mesmo exercícios físicos mal aplicados, ocasionando o desvio postural, que podem ser de vários tipos: hiperlordose, hipercifose, retificação lombar, entre outros (MARTINS, 2004).

Definida como uma acentuação da curvatura da região torácica, a cifose corresponde a popular “corcunda”. Em pessoas idosas pode ocorrer por um desabamento de vértebra torácica, ocasionado por osteoporose acentuada, por uma fratura antiga (MAGEE, 2010; MAYOR; MAYOR, 2004), ou mesmo um processo tumoral ou metabólico, espondilite anquilosante, e por desenvolvimento, por compensação pela presença de outras alterações (KNOPLICH, 1935). Soares (2002) comenta que a cifose pode não ser considerada necessariamente, uma patologia e sim uma posição que o individuo desempenha no seu dia a dia e que pode ocasionar esse padrão postural.

A alteração postural ligada à cifose mais comum no idoso é denominada de dorso curvo ou dorso curvo postural (SOARES, 2002). A associação com a lentidão e perda de equilíbrio postural é um achado frequente advindo do passar dos anos. O exagero contínuo da curvatura torácica ocasiona um comprometimento postural que gera desequilíbrios de força e flexibilidade muscular (KISNER, 2009). Somado com a relação direta e funcional entre tórax, diafragma e dorso com as cadeias posterior e respiratória (BRANDT, 2004), observa-se que essa alteração postural ocasiona também como consequência desequilíbrios respiratórios. Na maioria das atividades físicas, os membros superiores e/ou inferiores são os mais evidenciados, enquanto que a coluna, uma região quase sempre em sobrecarga e dolorosa é negligenciada (REDONDO, 2006). No entanto, a idade não deve ser fator excludente para a adoção de um tratamento que, visando à consciência corporal, leve à reeducação postural e, consequentemente, a uma qualidade de vida.

Nas últimas décadas, um claro processo de envelhecimento demográfico vem ocorrendo, chegando a ser considerado pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) o período de 1975 a 2025 como a “Era do Envelhecimento”. Nos países em desenvolvimento, tal processo foi mais significativo ainda no período de 1970 a 2000, correspondeu a 123% da população, contra 54% nos países desenvolvidos (SIQUEIRA; BOTELHO; COELHO, 2002). Analisando a realidade brasileira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000), apontava que em 1970 tínhamos 4,95% da população brasileira constituída por idosos, na década de 90, alterando para 8,47%, podendo ter chegado a 9,2%, em 2010, dados estes que somente serão confirmados a partir do segundo semestre de 2012. Nos anos 50, tínhamos a expectativa de vida em torno dos 33,7 anos, em 2020/2025 essa média poderá ultrapassar os 77 anos.

Essa realidade impõe a necessidade de medidas que visem um envelhecimento associado a uma melhor qualidade de vida, à manutenção de uma funcionalidade, com a ocorrência das alterações esperadas para o idoso. Dentre as muitas técnicas fisioterapêuticas que promovem trabalho muscular global, o Isostretching busca o fortalecimento dos diferentes grupos musculares que sustentam o corpo, desenvolvendo a consciência de posições corretas da coluna e, também, da capacidade respiratória. A técnica, descrita por Bernard Redondo (2006), promove relaxamento da musculatura acessória que, frequentemente, está contraturada e geralmente relacionada com a limitação da dinâmica respiratória normal e expansibilidade toracopulmonar. Este fator somado ao trabalho respiratório, especialmente expiratório ativo, são pontos importantes da técnica, podendo originar um resultado positivo

(3)

(BATISTA; LIMA, 2008). Motivo pelo qual a técnica pode se configurar uma opção terapêutica viável para os idosos portadores de cifose torácica.

1.2. O Envelhecimento e a Hipercifose

Postura correta é aquela na qual um estresse mínimo é imposto sobre cada articulação. No ser humano, a postura ereta é a postura em pé normal. Quando esta é correta, a atividade muscular que ocorre para manter a posição é mínima. Porém, qualquer posição que provoque aumento de estresse sobre as articulações é denominada de postura defeituosa. No individuo saudável, a pessoa tem a capacidade de mudar a posição das articulações, logo este não sofre as consequências das posturas inadequadas. Já no individuo que apresenta fraqueza muscular e/ou rigidez articular, a postura pode não ser facilmente corrigida e alinhada, o que pode ocasionar algum estado patológico (MAGEE, 2010).

Para a Academia Americana de Ortopedia, a postura é um inter-relacionamento relativo das partes do corpo, onde deve haver o equilíbrio entre os ossos, músculos, tendões e ligamentos, pois estas estruturas sustentam e protegem o corpo contra agentes externos ou internos, e estes quase sempre atuam tentando desequilibrar a harmonia estática e dinâmica (BRITO Jr, 2001). As curvaturas normais de uma coluna vertebral absorvem de forma regular e equilibrada as pressões e pesos sobre o corpo. Se, por algum motivo, as curvaturas apresentarem-se além de seus limites fisiológicos, ocorre uma sobrecarga pela tensão exagerada dos ligamentos e contratura muscular, com a finalidade de normalizá-las (BRITO Jr, 2001).

Uchoa e Coelho (2011) analisam que ao envelhecer o individuo sofre uma serie de alterações no organismo, do sistema nervoso sensorial ao sistema locomotor, indo da diminuição do número de neurônios e da velocidade de condução nervosa, até chegar à diminuição da força muscular, aumento da rigidez articular, alterações de equilíbrio e postura, entre outras. Em pessoas idosas, que apresentam os tecidos menos elásticos e a musculatura mais enfraquecida, ocorre, então, uma diminuição da capacidade de adaptação às alterações e uma maior propensão a complicações (BRITO Jr, 2001).

Uma alteração postural comumente encontrada em idosos é a cifose, que pode ser definida como uma curvatura posterior exagerada da coluna vertebral na região torácica. A cifose divide-se em quatro categorias: dorso curvo, corcunda ou giba, costas chatas e cifose progressiva (corcunda de viúva). No dorso curvo, há uma longa curva arredondada, diminuição da inclinação pélvica (<30°) e cifose toracolombar. Na corcunda ou giba existe uma angulação acentuada na coluna torácica, comumente consequência de fratura ou doença. Na costa chata ocorre diminuição da inclinação pélvica para 20° e coluna lombar móvel. A corcunda progressiva ou corcunda de viúva é observada comumente em pacientes idosos, especialmente mulheres. Geralmente é causada pela osteoporose, quando as vértebras torácicas começam a sofrer processo degenerativo, apresentando acunhamento na direção anterior, originando a cifose (MAGEE, 2010).

O avançar da idade proporciona outras alterações sistêmicas bem documentadas. O pulmão, assim como a parede torácica, é elástico, porém com o passar do tempo, mesmo que o pulmão mantenha-se elástico, o mesmo não acontece com parede torácica, que vai perdendo, gradativamente, sua complacência. A diminuição da geometria do arcabouço torácico que pode ocorrer pela diminuição da massa óssea (osteoporose), em decorrência de fraturas, resulta no aumento da curvatura fisiológica da coluna torácica (MAYOR; MAYOR, 2004). Dentre as inúmeras causas um desabamento de vértebra torácica, ocasionado por osteoporose senil acentuada, por uma fratura antiga que promova compressão vertebral (MAGEE, 2010),

(4)

em decorrência de fraturas completas (esmagamento vertebral) ou parciais (vértebra em cunha) (MAYOR; MAYOR, 2004), ou mesmo um processo tumoral ou metabólico, Espondilite Anquilosante, e por desenvolvimento (KNOPLICH, 1935), tuberculose, compensação em conjunto com a presença da lordose e outras (MAGEE, 2010).

1.3. O Isostretching e a sua Atuação na Correção Postural

O Isostretching é uma técnica completa que busca o fortalecimento dos diferentes grupos musculares que sustentam o corpo, desenvolvendo a consciência de posições corretas da coluna e, também, da capacidade respiratória, proporcionando dessa forma uma correção da postura e melhora da dinâmica ventilatória (BATISTA; LIMA, 2008).

O método Isostretching é definido como uma ginástica postural global, foi idealizada por Bernard Redondo, na França, em 1974, permite trabalhar todo o corpo em posição vertebral correta e ereta, solicitando assim um autoengradecimento vertebral. A técnica bloqueia as rotações compensatórias por uma forte contração muscular dos sistemas antagonistas, e por isso tem-se ao mesmo tempo uma parte de reforço e outra de alongamento. A maior dificuldade técnica consiste em criar contrações e tensões musculares suficientes, limitando assim os movimentos compensatórios. Deve ser praticado com a máxima atenção e intensidade do praticante, para que possa ser atingida sua total eficácia na correção, educação, flexibilidade, tonicidade ou mesmo prevenção (REDONDO, 2006).

A empregabilidade da técnica está na aplicação de posturas simétrica (com 3, 6 e 9 repetições) e assimétricas (com 2, 4 e 8 repetições), de acordo com a capacidade e limitação de cada praticante, sendo sua evolução de forma progressiva com o domínio do individuo. No período de tempo de uma expiração profunda e prolongada (variando entre 6 a 10 segundos). Aplicada no mínimo de duas vezes por semana. A técnica promove a postura global correta, através do posicionamento pélvico com o alinhamento vertebral (REDONDO, 2006).

O Isostretching utiliza-se do endireitamento do corpo, como forma de rearranjo músculoesquelético através de posturas estáticas, dando um enfoque maior sobre a coluna, visto que ela é eixo e ponto de partida para desequilíbrios em séries de todas as estruturas corporais e desde que seja observada a forma correta de aplicação da técnica, com o máximo de participação do individuo praticante, o Isostretching permite adquirir uma melhora da consciência corporal (MARTINS, 2004).

Martins (2004) observa ainda que o método é corretivo, educativo, preventivo, flexibilizante, tonificante e não traumatizante. Os exercícios são capazes de promover tais benefícios pois são efetuados através de posturas eretas que mantidas durante a expiração longa, ao mesmo tempo em que se solicita o autocrescimento do tronco, contração isométrica dos abdominais, glúteos, músculos da coxa e cintura escapular.

Yokohama (2004) ressalta que a musculatura respiratória está ligada diretamente à coluna e, consequentemente, à postura e, portanto, qualquer desequilíbrio respiratório pode vir a acarretar complicações posturais e vice-versa. Folio et al 1994 (apud SIMÕES et al, 2006) afirmavam que o envelhecimento provoca o aumento ântero-posterior do diâmetro torácico, o chamado enfisema senil, ocasionado pelo aumento das curvaturas da coluna, principalmente a cifose torácica. Essas alterações promovem encurtamento da cadeia respiratória, dificultado a expansibilidade pulmonar e, consequentemente, a flexibilidade torácica.

Batista e Lima (2008) observam que ao promover a reeducação respiratória, o método provoca alterações de mobilidade toracoabdominal. O que é comprovado pela análise da capacidade funcional respiratória em jovens sadias, realizado por Brandt, Ricieri e Griesbach (2004), que demonstraram que a aplicação do Isostretching proporciona um aumento do

(5)

recrutamento diafragmático durante a respiração, evidenciado pelo aumento do compartimento abdominal durante o processo respiratório pós-sessões, onde se pode concluir que a melhorar da capacidade respiratória, leva a uma maior mobilidade torácica, logo a uma possível melhora da alteração postural.

Hespanhol Junior et al (2011) comprovaram em sua pesquisa que após submeter 14 indivíduos de 18 a 45 anos, saudáveis e sedentários ao método, três vezes por semana, 40 minutos cada sessão, houve aumento da flexibilidade dos movimentos de flexão e extensão da coluna vertebral, tanto na avaliação goniométrica como no Banco de Wells. Lembrando que modificações na flexibilidade alteram a mobilidade e, consequentemente, a postura que o indivíduo assume. Essa melhora de flexibilidade, de mobilidade e da postura já tinha sido verificada por outros pesquisadores.

Macedo e Gusso (2004) que analisaram 30 mulheres, com idade de 20-27 anos, dividiram-nas aleatoriamente em três grupos, de dez indivíduos cada, avaliaram os graus de encurtamento dos ísquios-tibiais e aplicaram métodos de alongamentos para comparação. O grupo A realizou alongamento estático, o B alongamento pelos princípios do Isostretching e o grupo C, de controle, não realizou nenhuma intervenção. Os grupos foram avaliados segundo os testes: teste mão-chão (teste 1), teste de mensuração do ângulo poplíteo (teste 2) e teste de elevação da perna estendida (teste 3). Após a aplicação dos alongamentos a reavaliação mostrou que no teste 1, o grupo B teve um ganho 22,7% maior que o grupo A. No teste 2, o grupo B ganhou 4,8% e 9,6% de alongamento no membro inferior direito (mid) e esquerdo (mie), respectivamente, em relação ao grupo A. E no teste 3, o ganho de amplitude do quadril no grupo B, mid foi de 11,2% e no mie foi 5,6%. Observando que os dados do grupo C permanecerem sem alterações.

Monte-Raso et al (2009) analisaram a postura de 12 voluntários, divididos em dois grupos: grupo 1 (n=8) com média de idade de 20,3±7,3 anos, que se submeteram a mais de 30 sessões de tratamento; e grupo 2 (n=4), com média de idade de 20,3±3,8 anos, que frequentaram menos de 30 sessões de tratamento, os mesmos foram fotografados antes e depois da aplicação do Isostretching no plano frontal anterior e posterior, no plano sagital ereto e em rolamento, onde foram marcados pontos anatômicos específicos nos voluntários (com etiquetas autoadesivas), como referência para traçar os ângulos a serem avaliados na fotogrametria. Os ângulos traçados foram: ângulo da articulação acrômio clavicular (AC), alinhamento do joelho (AJ), triângulo de Talles direito (ΔTd), triângulo de Talles esquerdo (ΔTe), ângulo inferior da escapula (IE), ângulo das espinhas ilíacas póstero-superiores (PS); ângulo de protrusão da cabeça (PC), ângulo da lordose cervical (LC), ângulo da cifose torácica (CT), ângulo da lordose lombar (LL), ângulo flexo de joelho ortostático (FJo), ângulo tibiotársico (ATT). E, a partir da posição ortostática o voluntário deveria fazer uma inclinação anterior do tronco com os joelhos em extensão, tentando alcançar o chão. Nessa posição em rolamento, foram analisados os ângulos: Whistance (W), coxofemoral (CF) e flexo de joelho-rolamento (FJr), que é o mesmo mostrado no plano sagital, só que com o paciente na posição de rolamento. Todos os ângulos foram mensurados três vezes e anotados os valores. Posteriormente, foi calculada a média de cada ângulo para as fotografias pré e pós-tratamento. Da diferença dessas médias, foi subtraído um valor referente a duas vezes o erro padrão. Apenas o ângulo Whistance (W), não apresentou erro-padrão. Para verificar se as amostras eram ou não homogêneas, foi empregado o teste de Bartlett, que indica se há ou não diferenças significantes entre as variâncias dos grupos estudados. Obtiveram como dados antes e após o tratamento, no grupo 1 (que compareceu a mais de 30 sessões de Isostretching),

(6)

verificou-se que os resultados foram similares nos ângulos acrômio clavicular, alinhamento dos joelhos direito e esquerdo, triângulo de Talles direito, inferior da escápula, das espinhas ilíacas póstero-superiores, de Whistance, flexos de joelho em rolamento e ortostático, lordose cervical, lordose lombar e protrusão da cabeça. Os ângulos que sofreram modificações foram: triângulo de Talles esquerdo (f=0,00), coxofemoral (f=0,00), tibiotársico (f=0,01) e cifose torácica (f=0,00). Nos pacientes que compareceram a menos de 30 sessões (grupo 2), não se observaram grandes modificações, exceto no alinhamento do joelho esquerdo (f=0,03), triângulo de Talles direito (f=0,01) e esquerdo (f=0,00), na cifose torácica (f=0,03) e na protrusão da cabeça (f=0,002).

Megel; Macedo; Motter, (2010), em sua pesquisa, com 14 trabalhadores de serviços gerais, todas do sexo feminino, com faixa etária de 30 a 50 anos, aplicando a técnica 3 vezes por semana, com duração de 15 minutos cada sessão (o tempo reduzido neste estudo deveu-se a necessidade de viabiliza-lo, pois o mesmo foi aplicado durante a jornada de trabalho das voluntarias), por quatro meses, onde constataram uma melhora da capacidade funcional em 57% dos seus participantes e 86% obtiveram melhora da dor, observando a eficácia da técnica para diminuir o sedentarismo e as limitações diárias e por consequência a má postura ou a postura adaptada.

Em seu estudo de caso para tratamento de escoliose idiopática em um jovem de 13 anos, do sexo masculino, que além da escoliose apresentava também protrusão de cabeça, hipercifose e uma leve inclinação do corpo para trás na tentativa de suprir a falta de alongamento e flexibilidade da cadeia posterior, Sá e Lima (2003) concluíram que a eleição do método Isostretching duas vezes por semana, com 50 minutos cada sessão, em um total de 10 sessões, permitiu a diminuição da hipercifose, ausência de protrusão de cabeça, não havendo mais a inclinação do corpo para trás, o que proporcionou aumento da qualidade de vida, ao dar consciência de uma postura adequada ao paciente e consequentemente, proporcionar ao mesmo, diminuição do desconforto causado pela postura inadequada.

Com bases nas pesquisas realizadas ficam claros os benefícios proporcionados pelo Isostretching em diversos aspectos da saúde humana, tais como na percepção corporal, correção postural e padrão ventilatório. Considerando o envelhecimento populacional e a necessidade de se implementar medidas preventivas e, até mesmo, corretivas para essa população, com o objetivo de proporcionar um envelhecimento com qualidade e funcionalidade, essa técnica surge como uma opção de terapia viável, com ampla possibilidade de aplicação, apesar das possíveis dificuldades na execução das posturas preconizadas.

2. Objetivo

Identificar através de revisão de literatura brasileira especializada a aplicabilidade do Isostretching na alteração postural em idosos.

3. Metodologia

Foram realizadas pesquisas eletrônicas entre nos meses de janeiro a fevereiro de 2012, na Biblioteca Virtual da Saúde, que compreende links para os seguintes sites de dados de base: Lilacs, Medline, Scielo, Scirus, PubMed, Bireme. Além das bases de PEDro e do Google Scholar. E também publicações impressas de periódicos relevantes a pesquisa. Foram incluídos 4 livros com relevância sobre o assunto. Os termos usados na busca foram os seguintes: Isostretching, idoso e alteração postural. Assim como as suas combinações:

(7)

“Isostretching e idoso”, “Isostretching e alteração postural”, “alteração postural e idoso”. Os artigos foram selecionados após a leitura dos seus títulos e resumos e aplicação dos seguintes critérios de exclusão: (1) artigos em outra língua que não a portuguesa; (2) artigos sem relevância para o tema; (3) artigos repetidos. Após, fez-se a coleta integral dos artigos selecionados.

Foi utilizado como critério de inclusão, além das palavras chaves, o ano de publicação do artigo que deveria ser entre os anos de 2000 e 2012 e utilizados todos aqueles considerados relevantes para esclarecer tópicos em relação ao Isostretching, a hipercifose torácica e alterações posturais voltados preferencialmente ao idoso ou ao que pudesse fundamentar a teoria da proposta.

4. Resultados

No total, as palavras-chave aplicadas revelaram 681 artigos (incluindo os artigos repetidos). Após aplicação dos critérios de exclusão, 18 artigos foram incluídos neste estudo, além de 5 referências de livros para subsidiar os conceitos relativos ao tema. Dos artigos, 16 são originais e 2 são revisões de literatura, julgados importantes para corroborar as ideias propostas. Das referências definidas como livro: um fala exclusivamente sobre Isostretching (escrito pelo próprio autor do método), dois falam sobre alterações posturais e dois falam sobre músculos.

Dos 16 artigos originais, 14 são do tipo experimental, com pré e pós-teste. 9 utilizaram grupo controle e grupo experimental. Apenas 4 são voltados exclusivamente para o público idoso (com idade superior a 60 anos). 10 são voltados para jovens ou adultos jovens, sendo 2 com idade inferior a 15 anos e 2 com um perfil misto, idades de 24 a 52 anos. Dos voltados exclusivamente para idosos, dois são com idosos institucionalizados e dois com idosos participantes de projetos voltados para a terceira idade.

Somente 4 fazem correlação direta entre o Isostretching e o idoso. E apenas um refere-se exclusivamente ao Isostretching e a hipercifose torácica e este voltado pra uma criança de nove anos. 6 realizaram atendimentos três vezes por semana, 3 duas vezes, 1 uma vez, 1 todo dia e 1 não especificou. Quanto ao número de sessões 7 foram estudos em cima de apenas 10 sessões, 3 em 15 sessões, 1 em 11, 20 e 24 sessões e 1 dividido em mais ou menos de 30 sessões. 2 voltados para graduação de Fisioterapia em universidade publica, foram desenvolvidos em clinicas particulares, os demais desenvolveram-se exclusivamente dentro de universidades, sendo 11 em públicas, e 01 em particular. 15 foram publicados nas regiões sul/sudestes e um na região nordeste. Nenhum publicado na região norte e/ou centro oeste do país.

O único estudo encontrado na literatura brasileira sobre a aplicabilidade do Isostretching exclusivamente na hipercifose torácica foi em um paciente de nove anos de idade, do sexo feminino, que após ser avaliada por meio de imagens radiológicas, constatou-se que possuía uma angulação de Cobb de 60°. Moraes e Mateus (2005) após aplicarem o método em dez sessões, de 45 minutos cada e reavaliarem a mesma por imagem radiológica, reduziram tal ângulo para 40°.

No seu estudo com 12 indivíduos idosos de 50 a 84 anos, sendo sete mulheres e cinco homens, submetidos a pratica do Isostretching, três vezes por semana, por 40 minutos cada sessão, totalizando 20 atendimentos, Uchoa e Coelho (2011) mostraram a eficácia do mesmo no tratamento de distúrbios posturais, obtendo melhora do realinhamento da cabeça, cinturas escapulares e pélvicas, e encaixe dos ombros, além de maior flexibilidade de tronco do grupo atendido. Ressaltam ainda que pela facilidade de adaptação do método, a sua aplicabilidade

(8)

torna-se viável e muito interessante para esta faixa etária. Observam também a ausência de estudos voltados exclusivamente para tal segmento da população.

Carvalho e Assini (2008), na sua pesquisa com idosos em idade igual ou superior a 60 anos, divididos em dois grupos, um de grupo controle, composto por 18 mulheres e 1 homem e um grupo experimental composto por 14 mulheres e 06 homens, observaram que a capacidade funcional de sujeitos idosos submetidos ao método pode ser aprimorada pela aplicação de exercícios baseados no método Isostretching. A melhora foi considerada significativa a partir da quinta sessão e se igualou a valores de referencia já na décima sessão de tratamento. Acredita-se que tanto o sistema músculoesquelético, quanto os sistemas cardiopulmonar e nervoso estão envolvidos no aprimoramento dessa capacidade funcional, de onde se conclui que se há melhora tanto da capacidade funcional respiratória quanto do sistema musculoesquelético, o Isostretching pode ser usado como uma possível alternativa para correções posturais nesta faixa etária.

Aplicando o método de Isostretching realizado duas vezes por semana, 40 minutos cada sessão, por doze semanas, totalizando 24 sessões, em dois grupos, sendo um grupo controle (GC) composto por 20 voluntárias do sexo feminino, com idade média de 64,7 e o grupo experimental (GE) com 20 voluntarias do sexo feminino com idade média de 64,6 anos, Sanglard e Pereira (2005), puderam pela comparação da avaliação através do protocolo de Cemy, que fornece dados relevantes sobre a marcha, como comprimento do passo e da passada, largura do passo, cadência e velocidade da marcha, pré e pós-aplicação do método, comparar a diferença dos dados obtidos. Observaram que as medias das variáveis “passada direita” e “passada esquerda” na 1 ªavaliação eram maiores no GC do que no GE, provavelmente devido ao fato de os indivíduos terem sido escolhidos aleatoriamente. As demais variáveis não apresentavam diferença significativa (p>0,05) entre suas medias. Os resultados do GC e GE na 2 ª avaliação, encontrou diferença significativa (p<0,05) entre as medias de todas as variáveis testada, sendo estas maiores no GE.

Batista e Lima (2008) na sua amostra com 07 voluntários, com idade entre 15 e 25 anos, dois homens e cinco mulheres, assim divididos na aplicação do método, formando o grupo masculino (GM) e o grupo feminino (GF). Após 10 sessões de Isostretching foram analisados a expansibilidade torácica pela cirtometria do tórax e a força dos músculos respiratórios com a manovacuometria. Verificou-se que o GF, o índice diafragmático (I.D.) obteve valores estatisticamente significantes (p=0,0047), enquanto o GM não obteve (p=0,5). Já na PIMax, o GF apresentou valores significantes (p =0,0015), enquanto o GM apresentou valor de p = 0,412. Para os resultados de PEMax, o GF apresentou um ganho em média de 18 ± 5,2 %, com valores estatisticamente significantes (p = 0,0028), enquanto o GM apresentou média inicial de 72,9 ± 9,1% e final de 82,05 ± 0,97 % da predita, com p =0,355. A melhora da correção postural vem associada com a melhora da biomédica respiratória, ambas evidenciadas pela melhora na cirtometria dinâmica para todos os componentes avaliados no estudo.

Alguns estudos encontrados usaram uma faixa etária intermediária, entre 22 e 55 anos, e utilizaram a técnica com objetivos diferentes. Martins (2004) investigou a aplicabilidade da técnica na melhora da percepção corporal e Yokohama (2004) verificou a sua influência na expansibilidade tóracopulmonar. Os autores encontraram resultados satisfatórios nos grupos pesquisados.

No seu trabalho, Martins (2004), antes e após a aplicação do Isostretching com voluntários na faixa etária de 22 a 55 anos, avaliou a percepção corporal através do teste de Askevold, onde o voluntário define a localização de determinados pontos, que são: o ápice da cabeça,

(9)

articulação acrômio-clavicular direita e esquerda, curva da cintura direita e esquerda e trocânter femoral direito e esquerdo. Apesar de uma reduzida amostra final, onde apenas três pacientes concluíram todo o protocolo proposto, Martins (2004) avalia que dois pacientes um homem de 24 anos e uma mulher de 48 anos, obtiveram melhora tanto na consciência corporal, quanto na correção postural.

Yokohama (2004) no seu estudo com amostra de dez pacientes, onde apenas três concluiriam todo o protocolo proposto, foi analisado, entre outras medições a expansibilidade toracopulmonar através da medição em nível de infra-axilar (IA) e do processo xifoide (PX). O grupo composto foi heterogêneo, principalmente em relação à faixa etária, sendo duas mulheres de 52 e 48 anos, e um homem de 24 anos. A primeira obteve ganho de 1,5 cm em nível IA e de 1,7 cm em nível de PX; o paciente masculino obteve ganho de 2 cm em nível IA e de 1 cm em nível de PX e a terceira paciente com nenhum ganho em nível IA e 4 cm em nível de PX. Esses aumentos de valores demonstram a importância da técnica no aumento da expansibilidade toracopulmonar e consequente melhora da capacidade funcional respiratória, pela correção postural.

Estudos usando a técnica do Isostretching com o grupo de idosos ainda são discretos, mas com resultados animadores. Todos os autores foram enfáticos em afirmar a necessidade de mais estudos voltados para a aplicabilidade do método Isostretching, quer seja na população idosa ou não.

5. Discussão

Martins (2004) observa que ação sobre o diafragma feito pela expiração forçada e prolongada durante todas as posturas proporciona um relaxamento da musculatura acessória a qual está frequentemente contraturada, limitando a dinâmica respiratória normal e a expansibilidade toracopulmonar, logo, segundo Yokohama (2004) a melhora advinda com a mecânica respiratória observada também com a melhor expansibilidade torácica deve-se ao alinhamento das estruturas físicas que é obtido com a aplicação do método, que visa a autocorreção postural através de posturas mantidas durante o tempo expiratório. No entanto estas respostas devem ser enfatizadas por amostragem maior, mais homogênea, com efetiva adesão, evitando faltas e por tempo prolongado.

Através dos valores obtidos pelo protocolo de Cemy, observou-se o quanto a intervenção pelo Isostretching pode melhorar os parâmetros da marcha no idoso, melhorando assim o domínio de mesmo sobre o seu controle postural e como consequência a sua imagem corporal (SANGLARD; PEREIRA 2005).

Independente do número de sessões, Monte-Raso, et al (2009), comprovaram a eficácia do Isostretching no alinhamento da coluna vertebral torácica, e uma maior flexibilidade da cadeia posterior em indivíduos que se submetem a mais de 30 sessões de atendimento. No plano sagital, foram observadas modificações no alinhamento da coluna vertebral torácica em voluntários dos dois grupos, com diminuição da angulação no grupo 1 e aumento no grupo 2; e modificações na posição da cabeça em indivíduos do grupo 2. No entanto a técnica não demonstrou a mesma eficácia para reduzir assimetrias de plano frontal, independentemente do número de sessões. Essa assimetria, foi a diferença no ângulo ΔTe, nos dois grupos, e no ΔTd, no grupo 2. Segundo Redondo (2001) a técnica tem maior eficácia no plano sagital do que no frontal, pois enfatiza o alongamento simétrico da cadeia muscular posterior.

Macedo; Gusso (2004) demonstram o ganho de amplitude e flexibilidade obtidos com o método são bem mais eficientes ao comparar o alongamento estático (grupo A) com o alongamento pelos princípios do Isostretching (grupo B), os dados demonstram que tanto o

(10)

grupo A, quanto o B obtiveram ganhos de amplitude de movimento das articulações envolvidas, no entanto o grupo B mostrou ganhos bem mais significativos, em relação ao A. Uma possível explicação para tal diferença pode estar no fato do Isostretching por ser global, evitar as compensações posturais e enfatizar a anteroversão pélvica pode potencializar o efeito do alongamento.

Nos resultados descritivos, de Martins (2004), dois pacientes melhoraram sua construção corporal após submeterem-se ao método, o que pode sugerir por consequência uma melhor percepção corporal, porem um paciente não obteve tal resultado, na verdade obteve uma piora da construção corporal. A falha na pesquisa, veio ao utilizar somente o teste de Askevold na analisa da percepção. Os pacientes demonstram dificuldade em aderir ao tratamento, evidenciado pelas faltas constantes, o que sem duvida compromete a eficácia e os possíveis resultados positivos esperados.

Na sua revisão bibliográfica, Mayor e Mayor (2004) concluem a importância dos exercícios na biomecânica respiratória do idoso, o que proporciona estímulos também aos componentes extrapulmonares resultando em melhora da flexibilidade torácica. Já Carvalho e Assini (2008) mesmo concluindo a eficácia do método na redução de feitos deletérios da idade e a melhora da capacidade funcional no idoso apontam a dificuldade em justificar os achados da sua pesquisa, pela carência de artigos científicos que pudessem fundamenta-los. O que mostra a necessidade de outras pesquisas para apoiar o uso da técnica e que melhor expliquem quais e como os tecidos são influenciados pelo método.

6. Conclusão

Ao fazer a buscar metodológica pelos artigos de base desta revisão de literatura, observou-se a carência de estudos fisioterapêuticos voltados para a população idosa com alterações posturais. As literaturas voltam-se ou para a população jovem e saudável ou ainda que voltado pra população idosa, não evidenciam totalmente a importância da correção postural para a qualidade de vida. Os autores também descrevem a carência de artigos que possam dar embasamento teórico aos achados nos estudos. A necessidade de estudos com amostras significantes em números, em heterogeneidade e sobre tudo em períodos superior a dez sessões de atendimentos, ou seja, por período de tempo suficiente para uma análise a logo prazo da eficácia da técnica foi um achado bem interessante, que pode trazer resultados bem mais positivos para os estudos. A ausência total de artigos voltados para o tema publicados tanto pelas Universidades públicas quanto particulares da região norte do país foi algo que causou surpresa na pesquisa.

Nas poucas pesquisas encontradas referentes aos idosos com alterações posturais a técnica demonstrou-se ser de uma eficácia significativa na melhora da flexibilidade, mobilidade e expansibilidade toracopulmonar e consequentemente na correção postural, no entanto um número maior de pesquisas, não só referente à aplicabilidade da técnica, como na amostra estudada deve ser publicada objetivando corroborar ainda mais os achados científicos até então divulgados.

7. Referências Bibliográficas

BATISTA, Jéssica Blandina da Silva; LIMA, Maurícia Cristina de. O Isostretching no

ganho de expansibilidade torácica e força muscular em indivíduos saudáveis. II

Seminario de Fisioterapia da UNIAMERICA: Iniciação Cientifica, Foz do Iguaçu-Pr, maio de 2008. Disponível em http://www.uniamerica.br/arquivos/2seminario-fisioterapia/pdf/8-Jessica-Blandina-da-Silva.pdf. Acesso em janeiro de 2012

(11)

BRANDT, Ana Carolina, RICIERI, Denise da Vinha; GRIESBACH, Luciene Elisa.

Repercussões respiratórias da aplicação da técnica de Isostretching em indivíduos sadios. Fisioterapia Brasil, vol 5, num 2, março/abril de 2004.

BRITO JUNIOR, Carlos Alexandrino. Alterações posturais In: LIANZA, Sergio. Medicina de Reabilitação. 3º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

CARVALHO, Alberito Rodrigo; e ASSINI, T.C.K.. Aprimoramento da Capacidade

Funcional de Idosos Submetidos a Uma Intervenção Por Isostretching. Revista Brasileira

de Fisioterapia, São Carlos, vol 12, num 2, julho/agosto de 2008. ISSN 1413-3555

GOLIAS, Andrey Rogério Campos; FERNANDES, Renan Luiz; FERRARI, Emily Carvalho; NASCIMENTO, Rafael Rossi do. Os diversos métodos de tratamento fisioterapêutico

para a postura: Uma revisão de literatura. UNINGÁ Review. Julho/Setembro, 2011. num

07 vol 2 p. 116-125. ISSN: 2178-2571. Disponível em: http://www.uningareview.com.br/adm/uploa-ds/a2edd3289c1dd9ddb4 4a5f5 fe285 9bd a.pdf. Acesso em janeiro de 2012.

HESPANHOL JUNIOR Luis Carlos; OLIVEIRA Karoline T. F.; OLIVEIRA Tassia G. V.; GIROTTO Natalia; CARVALHO Aline. C. A.; LOPES Alexandre D.; Efeito do método

Isostretching na flexibilidade e nível de atividade física em indivíduos sedentários saudáveis. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 19, No 1. 2011. Disponível em:

http://portalrevistas.ucb.br/in-dex.php/RBCM/article/view/ 1671/ 1848. Acesso em janeiro de 2012.

KISNER, Carolyn. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. [tradução Lilia Ribeiro]. 5 ed. Barueri, Sp: Manole, 2009.

KNOPLICH, José. Viva bem com a coluna que você tem: dores nas costas, tratamento e

prevenção. 7. Ed. – São Paulo: IBRASA, 1982.

Macedo, Ana Claudia Beserra; Gusso, F. R. Análise comparativa do alongamento do grupo

muscular isquitibial pelo método estático e pelo método Isostretching. Fisioterapia em

Movimento. Curitiba, vol 17, num 3, jul/set., 2004.

MARTINS, Renata Oliveira. A prática do Isostretching na melhora da percepção

corporal. Monografias Do Curso De Fisioterapia – Unioeste n. 01-2004 ISSN 1678-8265.

Cascavel, 2004. Disponível em: http://www.unioeste.br/projetos/elrf /monografias/2004-1/tcc/pdf/renata.PDF. Acesso em janeiro de 2012.

MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. Tradução Luciana Cristina Baldini. 5 ed. – Barueri, SP: Manole, 2010. ISNB 978-85-204-2807-8.

MAYOR, Alexandre de; MAYOR, Renata Ungier de. Adaptação funcional do aparelho

respiratório aos efeitos do envelhecimento: aplicabilidade dos exercícios globais de força e resistência. Fisioterapia Brasil, vol 5, nun 1, jan/fev 2004.

MEGEL, Angela; MACEDO, Ana Carolina Brandt; MOTTER, Arlete Ana. Avaliação da

(12)

aplicação do método isostretching. Fisioterapia Brasil, vol 11, num 5, setembro/outubro de

2010.

MONTE-RASO, Vanessa Vilela; FERREIRA, Paula Araújo; CARVALHO, Marcelo Silva de; RODRIGUES, Jane Godoy; MARTINS, Cristiano Costa; IUNES, Denise Hollanda.

Efeito da técnica isostretching no equilíbrio postural. Fisioter Pesq., São Paulo, v. 16, n.

2, 2009. Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1809-2950200 9000200008&lng= pt&nrm= iso>. Acesso em fevereiro 2012

MORAES, Sheyla Mariana de Sousa; e MATEUS; Elaine Cristine Lemes. O método

Isostretching no tratamento da hipercifose torácica. Fisioterapia Brasil, vol 6, num 4,

julho/agosto de 2005.

REDONDO, Bernard. Isostretching – A reeducação da coluna. Trad. Ft. Benedita N. Barbosa. 2 ed. CSBM. Piracicaba/SP, 2006.

SÁ, Aline Fretta de; LIMA, Inês Alessandra Xavier. Os efeitos do método Isostretching na

flexibilidade do paciente portador de escoliose idiopática. Terapia Manual, v. 2, n. 2, p.

62-68, 2003.

SANGLARD, Renata Coury Figueiredo; e PEREIRA João Santos. A influência do

isostreching nas alterações dos parâmetros da marcha em idosos. Fisioterapia Brasil, vol

6, num 4, julho/agosto de 2005

SIMÕES, Rodrigo Polaquini; AUAD, Marco Antonio; DINISIO, Jadiane; MAZZONETTO, Marisa. Análise comparativa da força muscular respiratória entre idosas

institucionalizadas e não institucionalizadas. Fisioterapia Brasil, vol 7, num 3, maio/junho

2006.

SIQUEIRA, Renata Lopes de; BOTELHO, Maria Izabel Vieira; COELHO, France Maria Gontijo. A velhice: algumas considerações teóricas e conceituais. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.4 pp. 899-906 Available from: <http://www.scielosp org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000400021&lng =en&nrm=iso >. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10. 1590/S1413-81232002000400021. Acesso em fevereiro de 2012.

SOARES, Terezinha Maria. Estilo de vida e postura corporal em idosas. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2002.

UCHÔA, Elisangela Santos; COELHO, Daniella Mara Lopes. A Influência do

Isostretching nas Alterações Posturais do Idoso. Saúde em Diálogo, Fortaleza, v.ii, n.1,

p.50-59, jul-dez, 2011, disponível em: http://www.caixa demidia.com. br/files/2179-7005-V_II-N1-p.50-59.pdf. Acesso em janeiro de 2012

YOKOHAMA, Thama Vívian. A prática do Isostretching na melhora da expansibilidade

toracopulmonar, verificada através da espirometria e da cirtometria. Monografias Do

Curso De Fisioterapia – UNIOESTE n. 01-2004 ISSN 1678-8265. Cascavel, 2004. Disponível em http://www.unioeste.br/projetos/ezlrf/ monografias/2004-1/tcc/pdf/thama.PDF. Acesso em janeiro de 2012.

Referências

Documentos relacionados

AUTORIZO o afastamento do Juiz de Direito PABLO STOLZE GAGLIANO, nos dias 16 e 30 de março do corrente ano, para, como membro colaborativo da Comissão para Realização de

Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas

Além disso, é importante notar na contribuição acima que, apesar de julgarem, anteriormente, que o PT incentiva mais os programas voltados para as pessoas mais pobres no nível

Aparecida de Fátima Bosco Benevenuto Banca examinadora: Profa. Ligia

Tabela 1 - Velocidade média do vento corrigida para cada direção ...56 Tabela 2 - Maiores comprimentos da pista de vento no lago de Ilha Solteira...57 Tabela 3 - Maiores pistas

- a Deliberação do Comitê Extraordinário COVID-19 nº 19, de 22 de março de 2020, que dispõe sobre as medidas adotadas no âmbito do Sistema Estadual de Saúde, enquanto durar o

Caso opte por utilizar a coifa como exaustor, o fi ltro de carvão deve ser removido para facilitar a circulação de ar através do duto de exaustão do produto.. Nichos [ver fi

Promover medidas judiciais e administrativas visando responsabilizar os causadores de poluição ou degradação ambiental e aplicar as penalidades administrativas previstas em