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Atuação Do Enfermeiro Como Medida Estratégica Para Aumentar A Adesão Aos Métodos Não Farmacológicos Para Alívio Da Dor No Trabalho De Parto Em Salas De Pré-Parto, Parto E Puerpério (PPP) / Nurses´ Performance as A Strategic Measure to Increases Adherence

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761

Atuação Do Enfermeiro Como Medida Estratégica Para Aumentar A Adesão Aos

Métodos Não Farmacológicos Para Alívio Da Dor No Trabalho De Parto Em

Salas De Pré-Parto, Parto E Puerpério (PPP)

Nurses´ Performance as A Strategic Measure to Increases Adherence to

Non-Pharmacological Methods for Pain Relief in Childbirth Labor in Prepartum,

Childbirth and Puerperium Rooms (PPP)

DOI:10.34117/bjdv6n11-136

Recebimento dos originais: 03/10/2020 Aceitação para publicação: 07/11/2020

Jéssica Nayara Therozene Bernado

Eder Júlio Rocha de Almeida

e-mail: enfermeiro.ederjulio@gmail.com

Maria Ilka Soares da Silva

RESUMO

OBJETIVO: Analisar atuação do enfermeiro como medidas estratégicas para aumentar a adesão aos métodos não farmacológicos para o alivio da dor durante o trabalho de parto em salas de pré-parto, parto e pós-parto (salas PPP). MÉTODOS: revisão integrativa da literatura, realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online) Instituto Brasileiro de informação e tecnologia (IBCTY OASIS BR), BVS (Biblioteca virtual em saúde), EBSCO Informartion Services e Google Acadêmico. Utilizando os descritores em ciências da saúde (DeCS): Enfermagem. Métodos não farmacológicos. Salas de pré-parto, parto e pós-parto. RESULTADOS: Foram pesquisados artigos referente, dificuldades para as boas praticam atenção ao parto e nascimento, as boas práticas realizadas pelas enfermeiras obstetras na atenção ao cuidado humanizado e processo de parto, a utilização métodos não farmacológicos, benefícios do centro de parto normal cpn e salas pré-parto, parto e pós-parto (salas ppp) ,os achados relevam a qualidade da assistencia da enfermagem a puerpera e seu binômio no uso dos metodos não farmacológico para o alivio da dor e o empoderamento e privacidade que traz a puerpera e seu acompanhante no uso das salas ( PPP). CONCLUSÃO: conclui-se com tudo mesmo com as variáveis notadas das más práticas assistências ainda existentes, mostra-se a importância da enfermagem e o avanço na reduções dessa praticas invasivas, trazendo cada vez mais para os dias atuais a assistência humanizada, destacando os métodos não farmacológico do alivio da dor é a importância de se utilizar mais os quartos pré parto, parto e puerpério (PPP) que se mostrou muito favorável a aplicabilidade dos métodos não invasivos para o alivio da dor e a segurança das puérperas e seus familiares.

Palavras-chave: Enfermagem. Métodos não farmacológicos. Salas de pré-parto, parto e pós-parto. ABSTRACT

OBJECTIVE: to analyze the nurse´s performance as strategic measures to increases adherence to non-pharmacological methods for pain relief during labor in pre- delivery and post-delivery rooms (PPP

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 rooms). METHODS: integrative literature review study, carried out a bibliographic search in the database: Scielo (Scientific electronic Library Online) Brazilian institute of information and technology (IBCTY OASIS BR), BVS (Virtual Health library), EBSCO information Services and google Scholar. Using The descriptors in the alth sciences (DeCS): Nursing. Non-pharmacological methods. Pre-delivery, delivery and post-delivery rooms. RESULTS: Articles referring to, difficulties for good practices in childbirth and birth care, the good practices performed by obstetric nurses in the care for humanized care and delivery process, the use of non-pharmacological methods, benefits of the normal birth center cpn and pre rooms were searched- birth, childbirth and postpartum( PPP rooms), the findings highlight the quality of nursing care for puerperal women and their binomial use of non-pharmacological methods for pain relief and the empowerment and prevacity that puerperium and her companion bring in use for rooms (PPP). CONCLUSION: it concludes with everything even with the variables noted of the bad practices that still exist, it shows the importance of nursing and the progress int the reduction of these invasive practices, binging more and more humanized assistance to the present day, highlighting the methods non-pharmacological pain relief is the importance of making more use og the Prepartum, childbirth and puerperium ( PPP) rooms, which proved very favorable to the applicability of non-invasive methods for pain relief and safety of puerperal women and their families.

Keywords: Nursing. non-pharmacological methods. pre-delivery, delivery and post- delivery rooms. 1 INTRODUÇÃO

O nascimento de um filho (a) é um acontecimento de grande emoção para os pais e a família, um momento único vivenciado pela mulher e traz consigo diversas experiências que resultarão em lembranças de natureza psicológica, podendo ser traduzidas em momentos bons ou ruins dependendo dos cuidados ofertados. É um momento de aflição, entusiasmo, alegria, uma mistura de sentimentos vivenciados por elas, que impulsionam o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da humanização e implementação de medidas, buscar uma assistência qualificada à mulher em trabalho de parto, objetivando gerar lembranças positivas desse momento (ZANATTA; PEREIRA; ALVES, 2018).

Uma das medidas adotada, foi a normatização da RDC 36/2008, implantada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que fala sobre a criação das salas de pré- parto, parto e pós-parto (PPP) com objetivo de proporcionar um ambiente tranquilo e acolhedor para a parturiente durante os períodos clínicos do parto, de maneira humanizada e vem sendo utilizadas pelas enfermeiras obstétricas com a implementação dos métodos de alivio da dor (PORFÍRIO, PROGIANTI, SOUZA, 2010).

Os métodos não farmacológicos são métodos não invasivos, que vem sendo utilizados como estratégia durante o trabalho de parto para proporcionar a redução da dor sentida pela parturiente. São habilidades usadas para tornar o parto mais natural possível e assim, reduzir as intervenções, diminuir as cesáreas desnecessárias e a administração de fármacos (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 A enfermeira obstétrica foi incluída na participação do período gravídico- puerperal, pelo setor de saúde, na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 que regulamenta o papel do exercício da enfermagem. Desde então as enfermeiras obstétricas são qualificadas para especializar-se em parto normal, com o intuito de reduzir as intervenções desnecessárias como a prática excessiva de cesáreas e diminuir a morbimortalidade da mãe e do bebê, tornando o parto o mais natural possível, buscando realizar um parto mais humanizado para que o desejo dessas mulheres parturientes seja respeitado (COFEN, 2015). Em estudos realizados sobre a pratica de enfermeiras obstétricas para redução de intervenções desnecessárias no trabalho de parto e nascimento, em diferentes estados do Brasil, observou-se um percentual significante da humanização do trabalho de parto saindo da visão centrada do modelo biomédico. 100,0% das mulheres utilizaram algum tipo de método não farmacológico para alívio da dor, 92,8% das parturientes tiveram a presença de um acompanhante de livre escolha durante o trabalho de parto, e os profissionais enfermeiros usaram partograma como instrumento da progressão de seu parto das mulheres em 94,9% e o contato pele- a- pele entre o binômio mãe e bebê ocorreu em 95,9% em contrapartida as intervenções obstétricas realizadas no trabalho de parto e no parto, observou-se que em 20,4% das mulheres foi feita punção venosa periférica, em 18,4% foi utilizada ocitocina durante o trabalho de parto (SANTANA et al., 2019),

Portanto sugere a continuidade do cuidado coordenado por enfermeiras obstétrica/obstetrizes, que se caracteriza por menos intervenções comparado com outros modelos de atenção ao parto,e que seja acessível a todas as mulheres. Os hospitais brasileiros que incluem as enfermeiras obstétricas no cuidado durante o parto e o nascimento apresentam menor incidência de cesariana (GAMA et al., 2016).

Diante desse contexto, a questão norteadora da pesquisa será: qual a atuação do enfermeiro como medidas estratégica para aumentar a adesão ao método não farmacológico para alivio da dor no trabalho de parto em salas de pré-parto, parto e puerpério (PPP). O objetivo geral desse trabalho é analisar atuação do enfermeiro como medidas estratégicas para aumentar a adesão aos métodos não farmacológicos para o alivio da dor durante o trabalho de parto em salas de pré-parto, parto e pós-parto (salas PPP).

O que impulsinou esse estudo foi a relevancia para a autora em buscar nos leitores a reflexão acerca da efetividade da função do enfermeiro (a) no trabalho de parto com os metodos de alivio de alivio da dor em um ambiente favoravel que visa a atenção a parturiente em todo momento da sua chegada ao hospital até o nacimento do bebê e seu puerperio.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 TRABALHO DE PARTO

O trabalho de parto conceitua-se como o período em que as contrações uterinas regulares são associadas ao apagamento e dilatação do colo uterino. O trabalho de parto é caracterizado em quatro estágios, que são parecidos em relação a sinais e sintomas e duração. Essas fases são: a dilatação; a fase da expulsão; o período placentário e o estágio da melhoria ou restabelecimento (SOUSA, 2017).

O parto normal é definido como àquele que se apresenta de forma involuntária, natural, de maneira mais fisiológica possível, sem eventuais mudanças presentes, ou detectadas em seu início, se apresentando e persistindo de tal forma até o parto (OLIVEIRA, 2016).

O parto natural pode ser entendido como aquele que é realizado sem nenhum procedimento ou intervenção desnecessária durante todo o período de parto e pós-parto, e com o atendimento centrado na mulher (OLIVEIRA, 2016).

Menezes (2017) conceitua o Parto cesariano como um procedimento cirúrgico que se realiza uma incisão na parede abdominal e do útero com a finalidade da retirada do bebê. Segundo Sousa (2017), o Brasil é um dos países que mais fazem parto cesariana no mundo. Entre as razões que levam a essa alta incidências podem ser citadas o medo da dor durante o parto e os mitos e cresças. Para que o trabalho de parto evolua sem intercorrências, é necessário o bem-estar físico e emocional da mulher, isso diminui os riscos e complicações. Dessa forma é importante dar apoio, conforto e segurança a gestante, permitindo que a mesma seja protagonista do próprio parto (OLIVEIRA, 2016). É importante proceder sempre com o menor número de intervenções possíveis, oferecer um ambiente com privacidade, que possa fornecer conforto, e que a gestante possa estar acompanhada da pessoa de sua escolha (ARAÚJO, 2017).

O movimento de humanização do parto tem como finalidade tornar o processo de trabalho de parto o mais natural possível, reduzindo as intervenções cesarianas e administração de métodos farmacológicos. Os cuidados não farmacológicos são alternativos que podem ser utilizadas para promover e estabelece a desmedicalização do parto, dispensando os analgésicos e anestésicos sem comprometer a saúde da parturiente e do recém-nascido (MOTA; MACÊDO, 2019).

2.2 SALAS PRÉ- PARTO, PARTO E PÓS-PARTO

Em decorrência de diversos conceitos e estratégias para a valorização do parto normal e a assistência humanizada ao parto, o Ministério da Saúde projetou, os Centros de Partos Normais

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 (CPN) no âmbito do SUS por meio da portaria nº 985 (BRASIL, 1999). Essa formalização contribuiu para a diminuição dos óbitos por causas evitáveis. O CPN é descrito como uma unidade de saúde destinada ao atendimento exclusivo ao parto normal, sem distorcias, atuando de maneira complementar as unidades de saúde que já existem, e amplia o acesso a assistência humanizada (BRASIL, 2015).

De acordo com essa portaria, as dependências do CPN devem possibilitar que os períodos clínicos do parto (pré-parto, parto e pós-parto) sejam assistidos no mesmo local, denominado Quarto PPP. Nesse ambiente a assistência ao parto tem como particularidade o uso de técnicas que valorizem o progresso fisiológico desse evento. Para essa assistência é necessária uma equipe mínima composta por: um (1) Enfermeiro, com especialidade em obstetrícia e um (1) técnico de enfermagem, podendo acrescentar uma (1) doula, uma (1) parteira, um (1) médico pediatra ou neonatologista, um (1) médico obstetra (BRASIL, 2015).

Com a criação das salas PPP, formalizadas pela Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) RDC 36/2008, que tem como finalidade a proporção de um ambiente calmo e acolhedor para a parturiente durante os períodos clínicos do parto, de forma Humanizada (MELO

et al., 2016).

2.3 DOR NO TRABALHO DE PARTO

A dor durante o trabalho de parto é sentida de forma distinta por cada mulher, influenciada por uma série de fatores. O profissional de Enfermagem deve respeitar a cultura e a história de cada mulher, e assim compreender e saber diferenciar a dor, além de proporcionar à mulher uma assistência acolhedora e diferenciada. Contudo muitas mulheres que passaram pelo trabalho de parto, relatam que a dor do parto se caracteriza como uma das piores experiências que já vivenciaram. Entretanto, estudos realizados em várias capitais brasileiras, em mulheres que haviam passado por partos normais e cirúrgicos, o processo da dor foi mencionado entre os motivos para preferirem o parto normal, pois este provoca menos dor ou sofrimento além de proporcionar o retorno social mais breve (COELHO; ROCHA; LIMA, 2017).

Geralmente o medo em relação à dor do parto tem como base a falta de informação sobre a fisiologia, o que faz com que muitas mulheres optam pela cesariana. A dor relacionada ao parto normal é uma questão que traz muito receio as mulheres, e isso faz com que elas deixem ser influenciadas por culturas, mitos e crenças. Contudo quanto mais informações essas gestantes adquirirem em relação à dor do parto, menor será o medo (LIMA; LIMA, 2019).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 O alívio da dor para algumas mulheres pode ser obtido através de suporte físico e emocional adequado. É importante que as informações sobre a evolução do trabalho de parto sejam repassadas a essa parturiente para que assim os níveis de ansiedade sejam diminuídos. A aplicabilidade dos métodos não farmacológicos é essencial, pois favorece o alívio da dor, além de diminuir o estresse, e proporciona satisfação (DIAS et al., 2018).

Como de conhecimento a dor do parto faz parte do processo fisiológico, porém não está associada a patologias, mas sim a um momento único na vida da mulher. Aliviar a dor e proporcionar conforto, em toda sua amplitude, a essas mulheres, faz com que o atendimento seja mais seguro, livre de imprudências e sofrimentos momentâneos e futuros. Assim garantiremos que esse momento seja mais acolhedor, humano e digno, desmistificando o nascimento como sofrimento ou gerador de traumas (ARAÚJO, 2017).

2.4 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS DE ALIVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO É recomendação do Ministério da Saúde que os métodos não farmacológicos de alivio a dor no trabalho de parto, possam ser ofertados às parturientes, antes da utilização dos métodos farmacológicos. Cabe ao profissional enfermeiro explicar cada um dos métodos existentes e seus benefícios a parturiente no momento do trabalho de parto (BRASIL, 2017).

Assim, a utilização dos métodos não farmacológicos além de promoverem o alivia da dor, acarreta em menos intervenções, e ainda retorna à essência da fisiologia que o parto representa para a mãe e o bebê. Estes métodos estão normatizados e contribuem com as políticas de humanização no que diz respeito ao nascimento, e também proporcionam às mulheres a redução do medo, aumenta a autoconfiança e gera satisfação (DIAS et al., 2018).

Ainda segundo Dias et al. (2018) estudos mostram que os métodos não farmacológicos utilizados durante o trabalho de parto trazem efeitos satisfatórios, minimizam a sensação de dor, deixa as parturientes mais tranquilas e relaxadas. A presença do acompanhante e as orientações e apoio recebido dos profissionais, proporciona também conforto, apoio, força, tranquilidade, confiança e ajuda às mulheres durante todo esse processo.

Com a utilização desses métodos não farmacológicos, é possível que a mulher desenvolva sua autonomia, favorecendo, assim, uma atuação dinâmica, tanto da mulher quanto do seu acompanhante, durante o parto. É preciso ressaltar que com a utilização dos métodos não farmacológicos de alívio da dor, é possível recuperar o processo fisiológico da parturição. Em razão

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 disso, considera-se importante compreender o cenário da utilização dessas práticas no cuidado das parturientes (MIELKE; GOUVEIA; GONÇALVES, 2019).

2.4.1 Banhos de aspersão/chuveiro

O banho de chuveiro é um método muito utilizado pelas puérperas. É importante o incentivo desse método por oferecer privilégios como o bem-estar fisiológico, desenvolvendo sensação de relaxamento e de conforto no trabalho de parto e por não causar malefícios ao bebê. O banho traz benefícios no alívio da dor, acelera o processo de dilatação do colo uterino, diminui a pressão arterial, além de ser uma medida barata é de fácil aplicação (DIAS et al., 2018).

Além de ser um método acessível, não é invasivo, sendo possível a oferta em diversos estabelecimentos de saúde, é muito eficaz, por ajudar no processo natural do trabalho de parto, melhorando de forma significativa a circulação sanguínea da mulher. O banho como método não farmacológico, aponta vários efeitos positivos. Intervenções como essas oportunizam o protagonismo da mulher e uma experiência geral mais positiva no trabalho de parto (MIELKE; GOUVEIA; GONÇALVES, 2019).

2.4.2 Técnicas de respiração

Segundo Coelho, Rocha e Lima (2017), a técnica de respiração é utilizada durante as contrações nas diferentes fases do trabalho de parto e no período expulsivo. As técnicas de respiração são interessantes por sua simplicidade e por garantir à parturiente participação ativa durante processo de trabalho de parto e traz autonomia no controle da dor. Os exercícios respiratórios são capazes de reduzirem a ansiedade e melhora os níveis de saturação de oxigênio materna. É muito utilizado o exercício respiratório, tipo diafragmático, lento e profundo, e associa ao relaxamento muscular. Para muitos autores, a técnica apresenta sensação de bem-estar físico e emocional, não havendo, porém, redução significativa em relação à dor, embora ocasione redução do comportamento de ansiedade (PEREIRA; MASCARENHAS; GRAMACHO, 2016).

2.4.3 Relaxamento

Os exercícios de relaxamento têm como finalidade fazer com que as parturientes tenham familiaridade com as partes do seu corpo, conhecendo as diferenças entre relaxamento e contração, melhorando os tônus muscular e favorecendo a evolução do trabalho de parto. A promoção de um

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 bom relaxamento vai desde a adoção de posturas confortáveis a ambientes tranquilos, os quais permitam iluminação adequada, música ambiente e principalmente pensamentos direcionados. Uma das técnicas mais utilizadas é o relaxamento muscular progressivo, no qual a parturiente realiza a contração de grupos musculares seguida de relaxamento, priorizando os intervalos das contrações uterinas (SOUSA, 2017).

2.4.4 Deambulação

A deambulação é um método terapêutico que ajuda a acelerar o trabalho de parto, devido à posição verticalizada e pelo efeito favorável da gravidade, que, associada à mobilidade pélvica, aumenta a velocidade da dilatação cervical e da descida fetal (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017). Esse método é confortável visto que a gravidade pode estar a seu favor promovendo rotação adequada do feto na pelve materna. E além dessa estratégia acelerar o trabalho de parto, diminui a necessidade de utilização de fármacos medicamentos (MIELKE; GOUVEIA; GONÇALVES, 2019).

2.4.5 Variedades de posição

A variedade de posição é uma prática que deve ser incentivada durante o trabalho de parto, pois a parturiente troca de posição e pode mover-se de acordo com sua necessidade, adotando um posicionamento confortável quando surgem as contrações (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017). A mudança de postura materna durante o trabalho de parto tem sido eficiente para acelerar a velocidade da dilatação cervical, pois promove o alívio da dor durante as contrações e facilita a descida fetal. As parturientes devem ser estimuladas a adotarem posturas alternadas, variando de sentada no leito, na cadeira e na banqueta para decúbito lateral, agachada, ajoelhada, quatro apoios, em pé com inclinação de tronco, dentre outras, sempre conforme as habilidades motoras de cada parturiente (SOUSA, 2017).

2.4.6 Aromaterapia

A aromaterapia é uma das práticas alternativas a qual utiliza o poder das plantas através de óleos essenciais específicos, como de jasmim e lavanda, para a evolução no trabalho de parto e alívio da dor. Os óleos essenciais utilizados podem ser absorvidos por meio da inalação ou por uso tópico na pele. Na prática do escalda-pés, também são utilizadas algumas gotas desses óleos diluídas

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 na água com o propósito de inalação para redução da dor (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017).

2.4.7 Crioterapia e terapias térmicas

A utilização da crioterapia promove a redução da dor no trabalho de parto durante, toda a fase ativa e o período expulsivo, além de promover redução na duração da evolução do parto. Ela pode ser realizada nas costas e na região inferior do abdômen durante o período de dilatação, recomenda-se também a continuidade em região perineal durante o período expulsivo. A termoterapia também pode ser utilizada em região lombar, assim como no períneo durante o período expulsivo e apresenta grande diminuição no escore de dores relacionados a lombalgias. O calor proporciona a liberação de endorfinas, bem como estimula receptores de toque e temperatura, amenizando a sensação de dor. Vale destacar que embora apresente bons resultados, o método é mais eficaz quando utilizado em associação a outros, como a bola suíça (LIMA et al., 2019).

2.4.7 Bola Suíça

A bola suiça é um método que possibilita o balanço da pelve, trabalhando os músculos do assoalho pélvico. Os movimentos realizados pela gestante facilitam a descida e a rotação do feto. Durante os exercícios ocorre a melhora da circulação uterina o que promove contrações mais eficazes, melhorar a percepção da tensão e do relaxamento do assoalho pélvico da gestante, realizando movimentos associados à respiração, o que permite muitas vezes o relaxamento da própria gestante. A posição adquirida na bola pode reduzir o tempo expulsivo, diminuir o índice de partos instrumentalizados, uso de ocitócitos, de episiotomia e da intensidade da dor. Porém, pode ocorrer o aumento da perda sanguínea materna (COELHO; ROCHA; LIMA, 2017).

2.4.8 Cavalinho

Segundo Araújo et al., (2018), o método “cavalinho” e o “banquinho U” são utilizados no pré-parto com o objetivo de, acelerar a dilatação, diminuir a dor e proporcionar o relaxamento. O “cavalinho” é um equipamento similar a uma cadeira com assento invertido, no qual a gestante apoia os braços e o tórax para frente aliviando as costas. Quando ocorrem as contrações durante o trabalho de parto, a parturiente poderá optar por ficar nesta posição para receber massagem na região lombar, com o intuito de relaxar e reduzir a dor do trabalho de parto. Enquanto o “banquinho U”

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 trata-se de um banco baixinho que é utilizado sob o chuveiro com água morna para favorecer a dilatação. Essas práticas tem o intuído de fornecer o relaxamento durante o período de dilatação e expulsivo do parto, e contribuindo para a humanização da assistência.

2.4.9 Massagem

A massagem é um método muito utilizado para estimulação sensorial caracterizado pelo toque sistêmico e pela manipulação dos tecidos. No trabalho de parto, a massagem promove conforto, analgesia e alivia a dor, além de promover vínculo entre o profissional e a parturiente (LEHUGEUR; STRAPASSON; FRONZA, 2017).

2.4.10 Musicoterapia

A musicoterapia é uma técnica qualificada para diminuir a ansiedade, aflição, estresse, medo e pânico da mulher no trabalho de parto, e tem o objetivo de promover o alívio aos estímulos dolorosos, ampliando o grau de ânimo e vigor, favorecendo na redução da pulsão cardíaca, dos esforços respiratórios e gerando o alivio na dor (ARAÚJO, et al.,2018). Alguns investigadores defendem que a aplicação da música intensifica os resultados, por ser considerado um método muito eficiente como foco de atenção, sendo assim uma maneira de distração, causando um estímulo agradável ao cérebro, desviando a atenção da mãe na hora da dor (KATZER, 2016).

3 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura. De acordo com Soares et al (2014), a revisão integrativa da literatura, foi desenvolvido com a finalidade de reunir e sintetizar achados de estudos realizados, em diferentes metodologias, com objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento do conhecimento relativo do tema investigado. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online) Instituto Brasileiro de informação e tecnologia (IBCTY OASIS BR), BVS (Biblioteca virtual em saúde), EBSCO Informartion Services e Google Acadêmico. Utilizando os descritores em ciências da saúde (DeCS): Enfermagem. Métodos não farmacológicos. Salas de pré-parto, parto e pós-parto.

Realiza-se a identificação do tema, seleção de hipóteses ou questões que norteiam a pesquisa para a revisão integrativa, delimitou-se o tema “Atuação do enfermeiro como medidas estratégicas para aumentar a adesão aos métodos não farmacológicos para o alivio da dor durante o trabalho de parto em salas de pré-parto, parto e pós-parto (salas PPP). ” Proporcionando responder as questões norteadoras:

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 Qual a atuação do enfermeiro como medidas estratégica para aumentar a adesão ao método não farmacológico para alivio da dor no trabalho de parto em salas de pré-parto, parto e puerpério (PPP).?

4 RESULTADOS

Como critérios de inclusão foram selecionadas pesquisas publicadas nos últimos cinco anos, de 2016 a 2020 e em língua portuguesa, artigos na íntegra que retratassem a temática definida. Foram exclusos teses, dissertações e artigos não coerentes com o assunto em questão.

A amostra inicial constitui-se de 10 artigos, sendo: 3 (SCIELO); 1 (IBCTY OASIS BR); 1 (EBSCO); 3 (BVS); 3 (LILACS); 3 (Google acadêmico). As bases de dados, estratégias de busca correspondentes e o número de artigos encontrados e suas respectivas fontes de informação estão registradas no quadro 01.

QUADRO 1 – Apresentação dos artigos inclusos na revisão integrativa mediante busca nas bases SCIELO, EBSCO, BVS, IBCTY OASIS BR, BDENF, LILACS e Google acadêmico, entre 2016 a 2020.

Título Autor Ano Objetivo

do estudo Delineam ento Revista Base de Dados Métodos Não Farmacológi cos Para Alívio Da Dor Durante Trabalho De Parto. COEL HO, Kathlin Cristina et al. 2018 Verificar quais são os métodos não farmacoló gicos mais utilizados para o alívio da dor durante o trabalho de parto Revisão narrativa da bibliografi a Revista Científica de Enfermage m-RECIEN EBSCO Info rmartion Services Práticas de atenção ao DA SILVA, 2017 Identificar na Revisão integrativa Revista de Enfermage Google Acadêmico

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 parto e nascimento: uma revisão integrativa. Thayná Champ et al. literatura científica as práticas de atenção ao parto e nasciment o desenvolvi das pelos profission ais de saúde no Brasil m do Centro-Oeste Mineiro Atuação da enfermeira obstetra no desenrolar do trabalho de parto e parto ALVES , Tâmara Taiane Mangu eira, et al. 2018 Analisar a atuação das enfer meiras obs tetras, no desenrolar do trabalh o de parto e par to, a partir dos seus relatos. Estudo descritivoe xploratóri o de abordage m qualitativa . Revista de Enfermag em e Atenção à Saúde BVS (Bliblioteca Virtual em Saúde) Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento na perspectiva PEREI RA, Simone Barbos a et al. 2018 Conhecer a compreens ão dos profission Pesquisa-ação Revista Brasileira de Enfermag em SCIELO,(Sci entific Eletronic Library Online)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 de profissionais de saúde ais de saúde de uma unidade hospitalar obstétrica referente às boas práticas de atenção ao parto e ao nasciment o preconizad as pela Organizaç ão Mundial da Saúde. Boas práticas no processo de parto: concepções de enfermeiras obstétricas OLIVE IRA, Patricia Santos de, et al. 2018 Conhecer as concepçõe s de enfermeira s obstétricas sobre o cuidado pautado nas boas pesquisa descritiva com abordage m qualitativa Revista Brasileira de Enfermage m REBEN SCIELO (Scientific Eletronic Library Online )

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 práticas às mulheres no processo de parto.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 Atuação de enfermeiras residentes em obstetrícia na assistência ao parto SANT ANA, Ariane Teixeir a de et al. 2019 Escrever as boas práticas de atenção ao parto e as intervençõ es obstétricas realizadas por enfermeira s residentes em obstetrícia , durante a assistência ao parto de risco obstétrico habitual, em uma maternida de pública de Salvador. Estudo transversal descritivo com abordage m quantitativ a Rev. Bras. Saude Mater. Infant LILACS, (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) Cuidados humanizados : a inserção de enfermeiras obstétricas MEDEI ROS, Renata Marien 2016 Analisar a assistência prestada em uma unidade de Estudo transversal , Revista Brasileira de Enfermage m SCIELO (Scientific Eletronic Library Online)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 Assistência de enfermagem obstétrica baseada em boas práticas: do acolhimento ao parto VIEIR A, Marays a Jéssyca de Oliveir a et al., 2016 Avaliar a assistência do enfermeiro obstetra do acolhimen to ao parto, baseando-se nas boas práticas obstétricas Estudo descritivo, retrospecti vo e documenta l Revista Eletrônica De Enfermage m LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) Conformidad e das práticas assistenciais de enfermagem com as recomendaçõ es técnicas para o parto normal GUIDA , Natasha Faria Barrose t al. 2019 Descrever as conformid ade das práticas assistencia is de enfermage m obstétrica com as recomenda ções técnicas para o parto normal Estudo transversal Enferm. foco LILACS, (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 O centro de parto normal e sua contribuição para atenção obstétrica e neonatal no Brasil GARCI A, Larissa Valenz uela;TE LES, Jéssica Machad o;BONI LHA,A na Lucia de Louren zi 2017 Identificar as contribuiç ões do CPN para atenção obstétrica e neonatal na realidade brasileira Revisão Integrativa de Literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde Google Acadêmico Satisfação das puérperas atendidas em um centro de parto normal SOAR ES, Yndiara Kássia da Cunhae t al. 2017 Analisar a satisfação das puérperas atendidas em um Centro de Parto Normal Estudo qualitativo , descritivo e exploratóri o. Rev. enferm. UFPE on line BVS (Bliblioteca Virtual em Saúde 5 DISCUSSÃO

5.1 DIFICULDADES PARA AS BOAS PRATICAM ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO Dentre as publicações analisadas pelo estudo de Silva et al., (2017) os profissionais de saúde apontaram algumas dificuldades para efetivar as boas práticas de atenção ao parto e nascimento em seus serviços, entre elas estão o cuidado ainda centrado no modelo biomédico, depreciando a autonomia da mulher. Contudo, nota-se uma serie de ações em que os profissionais de saúde utilizam práticas

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 ineficazes ou prejudiciais, desrespeitando, preferências e direitos da parturiente. Dentre as quais, podemos citar o uso da tricotomia, infusão de soro com ocitocina, posição do parto e uso frequente da episiotomia. Com isso observa-se que em muitas instituições de saúde ainda realiza suas práticas de atenção ao parto e nascimento centrados no atendimento a ações intervencionistas, pautadas no modelo biomédico.

Nos estudos de Pereira et al., (2018) as práticas são executadas, ao tempo que existe obstáculos para a sua execução a divisão do cuidado dependendo da individualidade de cada profissional. Nos estudos feitos pelos autores Andrade et al (2017) algo que chamou bastante a

atenção foi pelo fato de uma baixa adesão as boas práticas numa maternidade apoiada pela Rede Cegonha, mostrando divergências consideráveis do que é instituído pela lei.

Em Relação às práticas obstétricas durante o trabalho de parto e o parto, os estudos mostraram aspectos de caráter positivo, onde o profissional enfermeiro faz-se essencial na promoção das boas práticas contribuindo para minimização de riscos e para eficácia na assistência à parturiente. Entretanto destacou também aspectos de caráter negativo em relação à persistência do modelo tecnocrático na formação e na reprodução de práticas dos enfermeiros obstétricos e da imposição médica que seguem tal pensamento sobre o trabalho de tais enfermeiros, o que coloca a prova todo o trabalho de humanização. Vale destacar que a inserção do enfermeiro como executor dessas práticas para a humanização na assistência ao parto apresenta várias lacunas destacadas em outros estudos referentes às condutas divergentes por parte dos profissionais seja por despreparo ou por negligência (CARVALHO; SILVA 2019).

5.1 AS BOAS PRÁTICAS REALIZADAS PELAS ENFERMEIRAS OBSTETRAS NA ATENÇÃO AO CUIDADO HUMANIZADO E PROCESSO DE PARTO

De acordo com Coelho, Rocha e Lima (2018) o profissional de Enfermagem deve respeitar a cultura e a história de cada mulher, o que lhe resultará na compreensão e o conhecimento para distinguir a dor, além de fornecer à mulher um atendimento sensível e diferenciado. O papel do enfermeiro nesse contexto deve estar focado em estabelecer durante o trabalho de parto um momento distinto, respeitando seus significados, e devolvendo à mulher seu direito de ser mãe com segurança e humanidade, proporcionando o respeito, a compreensão e o amor pelo ser humano e assim conquistar o princípio da humanização do parto.

Para Medeiros et al., (2016) a inserção das enfermeiras obstétricas contribuiu para a qualificação do cuidado prestado ao parto e ao nascimento, havendo redução de intervenções e o

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uso das boas práticas gerando bons resultados perinatais. Para Alves et al., (2018) O trabalho da enfermeira obstetra vai muito além de prestar assistência de qualidade à puérpera e ao Recém-nascido, sua atenção também deve estar voltada com a boa comunicação, atendimento humanizado sendo considerado essencial.

Vieira et al., (2016) destaca que o investimento na utilização de boas práticas obstetras têm sido extremamente eficazes, principalmente no que tange os benefícios proporcionados ao binômio mãe e filho, além de empoderar a mulher no seu processo de parturição. Assim, fica clara a importância do enfermeiro obstetra prestar uma assistência integral e com competência técnica e científica, capaz de medir as necessidades humanas, para se utilizar as condutas necessárias e recomendadas pela OMS no trabalho de parto e parto.

Soares et al., (2017) em seus estudos ressalta que a assistência da enfermeira obstetra trouxe maior satisfação as parturientes, uma vez que essa assistência foi realizada através do respeito à mulher.

Já nos resultados encontrados pelos autores Guida et al., (2017) em seus estudos mostram que práticas apropriadas utilizadas pelas enfermeiras obstétricas que estão em conformidade com as reco-mendações da Organização Mundial de Saúde e normativas técnicas ministeriais para o parto normal, foram fornecidas para as parturientes, como por exemplo permitindo que estas pudessem ter a presença do acompanhante no trabalho de parto e no parto; ausculta com intervalos dos batimentos cardiofetais; cuidados não farmacológicos; uso do partograma; aplicação de ocitocina intramuscular no pós-parto, posição materna não supina no parto .Entretanto também foram observadas condutas inadequadas para as parturientes saudáveis, como prescrições de ocitocina, dieta zero e cardiotocografia intraparto.

5.2 A UTILIZAÇÃO MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS

Nos estudos feitos por Oliveira et al., (2019) as enfermeiras obstétricas valorizam Relações interpessoais e as técnicas não invasivas, bem como a opinião da parturiente, o que auxilia no cuidado humanizado e no processo do parto. Nesse sentido destacamos a importância do programa

de residência de enfermagem que evidencia associação direta com o aumento dos índices de partos normais, maior uso das boas práticas e redução das intervenções obstétricas (SANTANA et al., 2019)

Entretanto nos estudos realizados por Mello et al., (2017) foram feitas pesquisas com 10 parturientes, porém somente 26,7% receberam a aplicação dos métodos não farmacológicos para alivio da dor, demonstrando que essas práticas ainda sofrem resistência por parte dos profissionais que prestam assistência às parturientes, apesar das recomendações e dos estudos que estimulam a prática. Diante disso observa-se que essas práticas devem ter uma maior aceitação por parte dos profissionais,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 11, p. 85989-86014, nov. 2020. ISSN 2525-8761 visto que existem evidências científicas que comprova o quanto elas são benéficas para a mãe e seu Recém-nascido. Mais de 80,0% das mulheres não receberam a aplicação de métodos não farmacológicos para o alívio da dor.

Nos estudos de Viera et al., (2016) os resultados obtidos demonstra uma contribuição para formação do vínculo entre esse binômio, a pouca realização de procedimentos intervencionistas e farmacológicas aponta bons resultados em relação as taxas verificadas, no qual permitiu identificar o trabalho realizado pelo enfermeiro obstetra através da promoção a saúde, na qualidade da assistências a mãe e seu filho, demonstrando assim experiências benéficas no processo de trabalho de parto e parto mediante o uso das boas práticas obstétricas.

Soares et al., (2017) salienta sobre o benefício das boas práticas não farmacológicas proporcionando para a parturiente apoio e segurança, bem como fornecendo o estímulo da sua autonomia, sobretudo pelo uso de tecnologias não invasivas da dor e orientações acerca do trabalho de parto e parto.

5.3 BENEFÍCIOS DO CENTRO DE PARTO NORMAL CPN E SALAS PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-PARTO (SALAS PPP)

Nos artigos da amostra da revisão integrativa identificaram que o CPN diminui intervenções obstétricas e neonatais, demonstrando eficácia na redução de intervenções. Outro achado foi a preservação da integridade perineal, este pode estar relacionado à mudança de posição e ao uso de métodos não farmacológicos no trabalho de parto em CPN (GARCIA;TELES; BONILHA, 2017) .

A ambiência do CPN também trouxe destaque através dos benefícios importantes para a parturiente, pois os quartos PPP individuais ofereceram privacidade, conforto e segurança para as parturientes, além disso, esse ambiente também estimula à participação do acompanhante (SOARES

et al.,2017).

Nos estudos feitos por Melo (2016) este destaca que o desenvolvimento de um protocolo assistencial de enfermagem para a sala de parto direcionado aos enfermeiros obstetras. As orientações do protocolo promovem a aquisição de conhecimento, além de contribuir para uma prática mais fácil no cuidado à parturiente. Com o papel de fortalecer os cuidados na assistência humanizada e direcionar o conhecimento além de ajuda na tomada de decisão, destacando também o papel do enfermeiro obstetra na assistência ao parto normal.

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5 CONCLUSÃO

O presente estudo teve como proposta buscar em seus leitores a conscientização da importância do profissional enfermeiro no papel de trazer o bem-estar da mulher e seu binômio, respeitando a fisiologia humana, voltando para a mulher o seu protagonismo.

Com tudo mesmo com as variáveis notadas das más práticas assistências ainda existentes, mostra-se a importância da enfermagem e o avanço na reduções dessa praticas invasivas, trazendo cada vez mais para os dias atuais a assistência humanizada, destacando os métodos não farmacológico do alivio da dor é a importância de se utilizar mais os quartos pré parto, parto e puerpério (PPP) que se mostrou muito favorável a aplicabilidade dos métodos não invasivos para o alivio da dor e a segurança das puérperas e seus familiares.

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