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(1)

Informac¸ ˜ao Assim ´etrica

Roberto Guena de Oliveira 13 de setembro de 2015

(2)

Sum ´ario

Ac¸ ˜ao oculta

Mecanismos de incentivo.

Tipo oculto

Selec¸ ˜ao adversa

Sinalizac¸ ˜ao

(3)
(4)

Ac¸ ˜ao oculta

Dizemos que h ´aac¸ ˜ao ocultaquando um agente ´e incapaz de observar ac¸˜oes relevantes de outros agentes. Trata-se de um caso de informac¸ ˜ao imperfeita. Exemplos de ac¸˜oes ocultas s ˜ao:

• Um empregador n ˜ao ´e capaz de observar o esforc¸o de seu empregado.

• Os acionistas de uma empresa n ˜ao s ˜ao capazes de observar o empenho de seus administradores no sentido de aumentar o valor da empresa.

• Uma seguradora n ˜ao ´e capaz de observar se seu

(5)

Moral Hazard

Agente: indiv´ıduo contratado com a finalidade de buscar um interesse espec´ıfico de outro.

Principal: Quem contrato o agente.

(6)

Incentivos com informac¸ ˜ao perfeita: exemplo

Suponha um trabalhador que, usando um determinado equipamento, obtenha um valor de produc¸ ˜ao dado por

y=f(e), f′(e)>0, f′′(e)<0,

em quee ´e o n´ıvel de esforc¸o realizado.

Para realizar esse n´ıvel de esforc¸o, o trabalhador incorre em um custo

c(e),

comc′(e)>0ec′′(e)>0.

(7)

Condic¸ ˜ao de efici ˆencia

• Caso n ˜ao haja n´ıvel de esforc¸o para o qualf(e)≥w¯+c(e), o trabalhador n ˜ao deve exercer essa atividade.

• Caso contr ´ario, o trabalhador dever ´a exercer o n´ıvel de esforc¸o que maximiza

f(e)−c(e).

Chamento esse n´ıvel de esforc¸o dee∗, ele deve ser tal que

(8)

Mecanismos de inventivo: alternativas

Supondo que hajaetal quef(e)≥w¯+c(e)e que o dono da m ´aquina n ˜ao seja o trabalhador, as seguintes alternativas de contrato, nas quaisw ´e a remunerac¸ ˜ao do trabalhador, garantem que o n´ıvel de esforc¸o realizado seja ´otimo e que todo excedente seja apropriado pelo dono da m ´aquina:

Sal ´ario: w(e) =se+k. Aluguel: w(e) =f(e)−A.

Ultimato: O trabalhador recebe uma remunerac¸ ˜aow¯+c(e∗)

(9)

Escolha do esquema de sal ´ario ´otimo

Sew(e) =se+k, ent ˜ao o trabalhador dever ´a escolherede modo a maximizar

se+kc(e).

A condic¸ ˜ao de m ´aximo de primeira ordem ´e:

c′(e) =s.

Fazendos=f′(e∗) =c′(e∗)o trabalhador dever ´a escolher o n´ıvel de esforc¸o ´otimoe=e∗. Para garantir que o trabalhador recebe o necess ´ario, e n ˜ao mais do que o necess ´ario, para fazer com que ele aceite a proposta, a remunerac¸ ˜ao fixa (k) deve ser ajustada de modo a fazer com que

(10)

Esquema de aluguel ´otimo

Se o trabalhador tiver direito a todo o produto menos o valor fixoAde aluguel da m ´aquina, ele dever ´a escolher o n´ıvel de esforc¸o que maximiza

f(e)−c(e)−A.

A condic¸ ˜ao de m ´aximo de primeira ordem requer que

f′(e) =c′(e),

o que, sabemos, ocorre quandoe=e∗.

O aluguel pode ser fixado de modo a fazer com que, quando escolhee=e∗, o trabalhador recupere seu custo de

oportunidade e o custo do esforc¸o:

(11)

Ac¸ ˜ao oculta

Os mecanismos anteriores s ´o funcionam porque

• Ou o principal ´e capaz de observar o esforc¸o; e/ ou • existe uma correlac¸ ˜ao perfeita entre esforc¸o e produto.

(12)

Exemplo

O agente pode participar de uma atividade nas seguintes condic¸˜oes:

• O agente pode escolher entre esforc¸ar-se ou n ˜ao. Definimos uma vari ´aveletal quee= 1caso o agente se esforce ee= 0caso contr ´ario.

• O produto ser ´a igualY com probabilidadeπ(e)ouycom probabilidade1−π(e), sendo queY > yeπ(1)> π(0). • A func¸ ˜ao de utilidade de Von-Neumman Morgenstern do

agente ´eU(w,e)na qualw ´e sua remunerac¸ ˜ao. Essa func¸ ˜ao ´e crescente e c ˆoncava em relac¸ ˜ao awe

(13)

Exemplo: Algumas definic¸˜oes

• Caso n ˜ao participe dessa atividade, o agente obter ´a uma utilidade (chamada “utilidade de reserva”)u¯.

• O principal (risco-neutro) n ˜ao ´e capaz de obervar o esforc¸o, mas observa o produto.

• Remunerac¸ ˜ao de reserva (w¯), ´e o valor m´ınimo para que o agente aceite trabalhar para o principal sem esforc¸ar-se, definido por

U( ¯w,0) = ¯u

• Custo do esforc¸o (c) ´e o menor valor que deve ser acrescentado `a remunerac¸ ˜ao de reserva para que o agente aceite trabalhar para o principal e esforc¸ar-se, definido por

(14)

Excedente gerado quando o agente n ˜ao se esforc¸a

Se o agente n ˜ao se esforc¸a, o produto esperado ser ´a

ye(0) =π(0)Y+ [1−π(0)]y=y+π(0)(Yy).

se a remunerac¸ ˜ao do agente ´ew, seu excedente ser ´a

Ea(w,0) =ww.¯

O excedente esperado do principal ser ´a a diferenc¸a entre o produto esperado e a remunerac¸ ˜ao do agente:

Ep(w,0) =ye(0)−w=y+π(0)(Yy)−w.

O excedente social ser ´a a soma dos dois excedentes:

(15)

Excedente gerado quando o agente se esforc¸a

Se o agente se esforc¸a, o produto esperado ser ´a

ye(1) =π(1)Y+ [1−π(1)]y=y+π(1)(Yy).

se a remunerac¸ ˜ao do agente ´ew, seu excedente ser ´a

Ea(w,1) =ww¯−c.

O excedente esperado do principal ser ´a a diferenc¸a entre o produto esperado e a remunerac¸ ˜ao do agente:

Ep(w,1) =ye(1)−w=y+π(1)(Yy)−w.

O excedente social ser ´a a soma dos dois excedentes:

(16)

Quando ´e eficiente que o agente n ˜ao aceite

trabalhar?

O trabalhador n ˜ao deve trabalhar para o principal caso

Es(0)<0, isto ´e

y+π(0)(Yy)−w <¯ 0

ou ainda,

y+π(0)(Yy)<w.¯

eEs(1)<0, ou seja,

y+π(1)(Yy)w¯−c <¯ 0,

isto ´e,

(17)

Quando ´e eficiente que o agente aceite trabalhar e

n ˜ao se esforce?

O trabalhador deve trabalhar e n ˜ao se esforc¸ar casoEs(0)>0,

ou seja,

y+ (Yy)π(0)≥w¯

eEs(0)> Es(1), ou seja,

y+ (Yy)π(0)−w > y¯ + (Yy)π(1)−w¯−c,

ou ainda,

(18)

Quando ´e eficiente que o agente aceite o trabalho e

se esforce?

O trabalhador deve trabalhar e esforc¸ar-se casoE(1)>0, ou seja,

y+ (Yy)π(1)>w¯+c,

eEs(1)> Es(0), ou seja,

(19)

Mecanismo de incentivo com ac¸ ˜ao oculta

• Principal oferece ao agente a remunerac¸ ˜aoW caso o produto sejaY e a remunerac¸ ˜aowcaso o produto sejay, comWw.

• Agente deve decidir se aceita ou n ˜ao a proposta e, caso aceite a proposta, se deve esforc¸ar-se.

• Note que, casoW > w, ao aceitar a proposta, o agente se colocar ´a em uma situac¸ ˜ao de risco. Isso significa que ele s ´o aceitar ´a a proposta caso sua remunerac¸ ˜ao embuta um pr ˆemio de risco,p.

(20)

Excedente do agente quando h ´a remunerac¸ ˜ao

vari ´avel e ele n ˜ao se esforc¸a

Eae(W ,w,0) =π(0)Ea(W ,0) + [1−π(0)]Ea(w,0)−p(W ,w,0)

em quep(W ,w,0) ´e o pr ˆemio do risco corrido pelo agente dados os valores de remunerac¸ ˜ao condicionaisW ewquando ele n ˜ao se esforc¸a. Esse excedente pode ser rescrito como

(21)

Excedente do agente quando h ´a remunerac¸ ˜ao

vari ´avel e ele se esforc¸a

Eae(W ,w,1) =π(1)Ea(W ,1) + [1−π(1)]Ea(w,1)−p(W ,w,1)

em quep(W ,w,1) ´e o pr ˆemio do risco corrido pelo agente dados os valores de remunerac¸ ˜ao condicionaisW ewquando ele se esforc¸a. Esse excedente pode ser rescrito como

(22)

Condic¸˜oes para que o agente aceite a proposta e se

esforce:

Restric¸ ˜ao de participac¸ ˜ao Eae(W ,w,1)≥0, ou seja:

w+π(1)(Ww)w¯+c+p(W ,w,1).

Restric¸ ˜ao de incentivo Eae(W ,w,1)Eae(W ,w,0), isto ´e:

w+π(1)(Ww)w¯−cp(W ,w,1)w+π(0)(Ww)w¯−p(W ,w,0)

(23)

Remunerac¸ ˜ao escolhida pelo principal para induzir

esforc¸o.

1. A remunerac¸ ˜ao esperada deve ser a menor poss´ıvel ainda compat´ıvel com a restric¸ ˜ao de participac¸ ˜ao:

w+π(1)(W∗−w∗) = ¯w+c+p(W,w,1).

2. A diferenc¸a entreW ewdeve ser a menor poss´ıvel ainda compat´ıvel com a restric¸ ˜ao de compatibilidade de

incentivo, de modo a tornar t ˜ao pequeno quanto poss´ıvel o pr ˆemio do risco:

(24)

Ganho esperado do principal

Ao induzir esforc¸o com custo m´ımimo

Epe(W,w,1) =y+π(1) (Yy)−[w∗+π(1) (W∗−w∗)]

Ao contratar o agente com remunerac¸ ˜ao fixa

Ep( ¯w,0) =y+π(0) (Yy)−w.¯

Diferenc¸a

(25)

Condic¸˜oes para que o principal opte por contratar o

agente com incentivo para esforc¸o

1. Epe(W,w,1)0:

y+π(1) (Yy)≥w¯+c+p(W,w,1)

2. Epe(W,w,1)≥Ep( ¯w,0):

(26)

Por que a ac¸ ˜ao oculta gera inefici ˆencia.

1. Caso o principal opte por induzir o agente a exercer o esforc¸o ter ´a que fazer com que ele assuma parte do risco decorrente do fato de que o produto ´e vari ´avel. Como o agente tem avers ˜ao ao risco e o principal ´e risco neutro, sob informac¸ ˜ao perfeita, seria mais eficiente que o principal arcasse com todo o risco.

2. Caso[π(1)−π(0)] (Yy)ce

(27)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10

Um trabalhador pode realizar dois n´ıveis de esforc¸o quando contratado por uma f ´abrica, alto ou baixo. A probabilidade de ocorrerem erros de produc¸ ˜ao ´e condicional ao n´ıvel de esforc¸o do trabalhador. Se o trabalhador realiza o esforc¸o alto a probabilidade de erro ´e 0,25 e se o trabalhador realiza o esforc¸o baixo a probabilidade de erro se eleva para 0,75. A func¸ ˜ao de utilidade do trabalhador ´e dada por:

U(w,e) = 100−10we,em quew ´e o sal ´ario do trabalhador eeo n´ıvel de esforc¸o, que assume o valore= 2, no caso do

(28)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10 — continuac¸ ˜ao.

A ´unica oportunidade de trabalho existente no mercado ´e dada por este posto na f ´abrica. O valor do produto depende de seu estado, ou seja, se o produto estiver perfeito o fabricante consegue vend ˆe-lo a R$20,00 a unidade e se o produto apresentar algum defeito devido aos erros de produc¸ ˜ao, o produto n ˜ao ´e vendido e, portanto, seu valor ´e zero. Sabendo que o fabricante ´e neutro ao risco e maximiza o lucro esperado conhecendo as restric¸˜oes do trabalhador, assinale falso ou verdadeiro:1

1Obs.: para responder essa quest ˜ao ´e preciso pressupor uma utilidade de

(29)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10: Soluc¸ ˜ao

Contratac¸ ˜ao sem incentivo ao esforc¸o.

Caso n ˜ao queira induzir o esforc¸o, o fabricante dever ´a pagar um sal ´ariow0 que seja suficiente para cobrir a utilidade de

reserva do trabalhador:

U(w0) = 100−

10 w0

= 0⇒w0=

1 10.

O ganho esperado do fabricante ser ´a:

GE0=1

420− 1 10=

(30)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10: Soluc¸ ˜ao

Contratac¸ ˜ao com incentivo: restric¸ ˜ao de participac¸ ˜ao.

Sejamw1 o sal ´ario pago quando n ˜ao h ´a falha e w2 o valor

pago quando h ´a falha. Ent ˜ao a restric¸ ˜ao de participac¸ ˜ao ´e:

3 4 100−

10 w1−

2 !

+1 4 100−

10 w2−

2 !

≥0,

o que pode ser rescrito como

98− 10 w2

+3 4

10 w2−

10 w1

!

(31)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10: Soluc¸ ˜ao

Restric¸ ˜ao de incentivo

3 4 100−

10 w1−

2 !

+1 4 100−

10 w2−

2 !

≥14 10010 w1

! +3

4 100− 10 w2 ! . Ou, simplificando, 10 w2−

10 w1 ≥

4.

Como o fabricante quer pagar o menor pr ˆemio do risco poss´ıvel, dever ´a escolher a menor diferenc¸a entrew1 ew2 que ainda

satisfac¸a a inequac¸ ˜ao acima, isto ´e, dever ´a fazer com que

10 w2−

10 w1

(32)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10: Soluc¸ ˜ao

Remunerac¸ ˜ao e lucro esperado com incentivo

Substituindo (2) em (1), e considerando o menorw2que atenda

`a desigualdade, chegamos ao resultado

w1=

10

97 e w2= 10 101.

O ganho esperado do fabricante ser ´a

GE1=3

420− 3 4 10 97+ 1 4 10 101 = 146440

9797 ≈14,95.

Como o ganho esperado com incentivo ´e maior do que o ga-nho esperado sem incentivo (GE0= 4,9), o fabricante dever ´a

(33)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10 — continuac¸ ˜ao.

0 O trabalhador ir ´a sempre preferir realizar o n´ıvel de

esforc¸o baixo. F

1 O fabricante ir ´a sempre preferir que o trabalhador realize

o esforc¸o baixo, pois o contrato que induz o trabalhador a realiza o esforc¸o alto ´e muito desfavor ´avel. F

2 Caso o fabricante queira que o trabalhador realize o

(34)

ANPEC 2012 — Quest ˜ao 10 — continuac¸ ˜ao.

3 O sal ´ario pago para que o trabalhador realize o esforc¸o

baixo ´e dado porw=10010. V

4 O vetor de sal ´arios ofertado ao trabalhador para que este

realize o esforc¸o alto ´e dado por:w1= 1097, w2=10110 em que w1 ´e o sal ´ario no estado da natureza em que n ˜ao ocorrem

erros de produc¸ ˜ao ew2 ´e o sal ´ario no estado da natureza

(35)
(36)

Market for Lemons

• Dois tipos de autom ´oveis:lemons(em mau estado) e

plums(em bom estado).

• Os vendedores conhecem o estado do autom ´ovel, os compradores, n ˜ao.

• Prec¸os de reserva:

lemon plum

comprador p P

vendedor q Q

• Os compradores conhecem a frac¸ ˜aoπdoslemonsno total de carros.

(37)

Market for Lemons: tr ˆes possibilidades

1. Seπp+ (1−π)PQ, todos os autom ´oveis ser ˜ao vendidos. 2. Seπp+ (1−π)P < Q, n ˜ao h ´a equil´ıbrio, o mercado colapsa para um equil´ıbrio em queπ= 1epq, apenas oslemons

ser ˜ao vendidos a um prec¸o entreqep.

3. Sep+ (1π)P < Qep < q, n ˜ao h ´a equil´ıbrio, o mercado colapsa para um equil´ıbrio em que nenhum autom ´ovel ser ´a vendido.

(38)

Exemplos

1. Sep= 12,P= 24,q= 10,Q= 20eπ= 1/4, ent ˜ao

πp+ (1π)P= 21e todos os autom ´oveis ser ˜ao vendidos por um prec¸o entre21e24.

2. Sep= 12,P= 24,q= 10,Q= 20eπ= 1/2, ent ˜ao

π p+ (1−π)P = 18e apenas oslemonsser ˜ao vendidos ao um prec¸o entre10e12.

3. Sep= 12,P= 24,q= 14,Q= 20eπ= 1/2, ent ˜ao

(39)

Exemplo: Quest ˜ao 08, ANPEC 2002

Considere uma economia com dois per´ıodos na qual existem dois tipos de empresas de tecnologia:50%s ˜ao empresas do tipoAe50%do tipoB, ambas necessitando de financiamento de$50. Empresas que n ˜ao obt ˆem financiamento encerram suas atividades tendo valor zero. As empresas do tipoAno segundo per´ıodo poder ˜ao valer$50ou$80(ambos com a mesma probabilidade), enquanto as empresas do tipoB

(40)

Quest ˜ao 08, ANPEC 2002(cont.)

Nesta economia existe apenas um banco que capta recursos a uma taxa de10%. O banco pode emprestar recursos `as

(41)

Quest ˜ao 08, ANPEC 2002 — Soluc¸ ˜ao

Se o banco cobrar taxas de jurosrAda empresaAerBda

empresaB, ent ˜ao, lembrando que ele deve devolver aos seus financiadores50 + 10%×50 = $55por$50empresatados,

• Seu ganho esperado com a empresaAser ´a

GA(rA) =

1

250(1 +rA) + 1

250−55 = 25rA−5.

• Seu ganho esperado com a empresaBser ´a

GB(rB) =

1

250(1 +rB) + 1

(42)

Quest ˜ao 08, ANPEC 2002 — Informac¸ ˜ao conpleta

A maior taxa de jurosrAque o banco pode cobrar da empresa

A ´e tal que

50(1 +rA) = 80⇒rA= 60%.

A maior taxa de jurosrBque o banco pode cobrar da empresa

B ´e tal que

50(1 +rB) = 120⇒rB= 140%.

Com informac¸ ˜ao completa, o banco dever ´a cobrar essas taxas de juros de cada empresa, obtendo um ganho esperado de

GA(0,60) = 25×0,6−5 = $10 com a empresa do tipoA; e

(43)

Quest ˜ao 08, ANPEC 2002 — Informac¸ ˜ao imconpleta

Caso o banco n ˜ao seja capaz de diferenciar entre as duas empresas, dever ´a escolher entre

1. Cobrar uma taxa de jurosr= 60%de qualquer empresa obtendo ganho esperado por empresa igual a

GE1=1

2GA(0,6) + 1

2GB(0,6)

=1

2(25×0,6−5 + 25×0,6−30) =−5

2. Cobrar uma taxa de jurosr= 140%de qualquer empresa sabendo que a empresaAn ˜ao tomar ´a emprestado, obendo um ganho esperado por empresa

(44)

Quest ˜ao 08, ANPEC 2002(cont.)

0 Supondo que o banco pode distinguir os dois tipos de

empresas, as taxas de juros m´ınimas que poderia cobrar das empresas do tipoAeBs ˜ao respectivamente20%e

120%. V

GA(rA) = 0⇒25rA−5 = 0⇒rA= 0,2

GB(rB) = 0⇒25rB−30 = 0⇒rB= 1,2

1 A taxa de juros m ´axima que uma empresa do tipoApode

aceitar pagar ´e80%, enquanto que para empresas do tipo

(45)

Quest ˜ao 08, ANPEC 2002(cont.)

2 Suponha que o banco n ˜ao possa distinguir entre os dois

tipos de empresa e que raciocine da seguinte forma: “Como metade das firmas s ˜ao do tipo A e metade s ˜ao do tipo B, vou cobrar, da firma que solicitar empr ´estimo, uma taxa de juros correspondendo `a m ´edia das taxas que cobraria de cada empresa se pudesse distingu´ı-las”. Ent ˜ao cobrar ´a juros de100%. 0,6+12 ,4 = 1 V

3 Se o banco n ˜ao pode distinguir entre os tipos de

empresas, uma estrat ´egia ´otima para o banco seria cobrar140%de qualquer empresa de tecnologia que

quisesse financiamento. V

4 Em equil´ıbrio, firmas de ambos os tiposAeBtomam

(46)

Sinalizac¸ ˜ao

Umsinal ´e um bem ou compromisso contratual vis´ıvel para os compradores, sem valor impl´ıcito para os vendedores, que custe para o vendedor do carro bom estado menos do que

Qq, mas que, para o vendedor do carro em mau estado, custe mais do queQq.

O vendedores do autom ´ovel em bom estado podem incorrer no custo associado ao sinal como forma de mostrar aos

(47)

Sinalizac¸ ˜ao: exemplos

• Garantias.

(48)

O modelo de sinalizac¸ ˜ao Spence

• Dois tipos de trabalhadores: trabalhadores do tipo1e trabalhadores do tipo2.

α ´e a parcela dos trabalhadores do tipo1no total de trabalhadores.

• A produtividade do trabalhador do tipo1 ´es1e a do

trabalhador do tipo2 ´es2.

• Os trabalhadores1e2t ˆem remunerac¸ ˜ao de reserva iguais a, respectivamente,w¯1= 0ew¯2≥0.

(49)

O modelo de sinalizac¸ ˜ao Spence

• H ´a um curso que custa, por n´ıvel obtido,c1para o

trabalhador do tipo1ec2para o trabalhador do tipo2.

• Esse curso n ˜ao aumenta a produtividade dos trabalhadores e n ˜ao tem utilidade para eles. • c1> c2

(50)

O modelo de Spence: Equil´ıbrio com informac¸ ˜ao

completa

• Os sal ´arios do trabalhadores dos tipos1e2ser ˜ao, respectivamente,s1es2.

(51)

O modelo de Spence: Equil´ıbrio com selec¸ ˜ao adversa

Se

se=αs1+ (1−α)s2< w2

e n ˜ao houver associac¸ ˜ao entre n´ıvel educacional e sal ´ario dos trabalhadores, ent ˜ao apenas os trabalhadores do tipo1se oferecer ˜ao para os empregos e ser ˜ao contratados ao sal ´ario

(52)

Equil´ıbrio agregador

Se

se=αs1+ (1−α)s2≥w2

e a remunerac¸ ˜ao dos trabalhadores n ˜ao for associada ao n´ıvel de educ¸ ˜ao, todos os trabalhadores ser ˜ao contratados ao sal ´ariose. Dizemos que trata-se de um equil´ıbrio agregador

(53)

O modelo de Spence: Equil´ıbrio separador

• Os empregadores acreditam que trabalhadores com um n´ıvel de educac¸ ˜ao igual ou superior ae˜t ˆem produtividade

s2e que os outros trabalhadores t ˆem produtividades1.

Assim oferecem remunerac¸ ˜aos2para trabalhadores com

n´ıvel de educac¸ ˜ao igual ou superior ae˜es1para os outros.

• A remunerac¸ ˜ao incentiva os trabalhadores do tipo 2 a obter o n´ıvel de educac¸ ˜aoe˜:s2−max{s1,w¯2}> c2e˜.

• O mesmo n ˜ao acontece com os trabalhadores do tipo 1:

s2−s1< c1e˜

s2−s1

c1

(54)

O modelo de Spence: Efeitos da sinalizac¸ ˜ao.

• Caso

w2> se,

a sinalizac¸ ˜ao gerar ´a ganho de efici ˆencia ao possibilitar a contratac¸ ˜ao do trabalhador do tipo2.

• Casow2< see

s1−se> c2e,˜

a sinalizac¸ ˜ao gerar ´a perda de excedente social, em virtude de seu custo, mas o trabalhador do tipo2preferir ´a o equil´ıbrio separador ao equil´ıbrio agregador.

• Casow2< see

s1−se< c2e,˜

(55)

Exemplo 1

w¯1= 0,w2= 450

s1= 400s2= 600

α=45

c1= 20,c2= 12 Equil´ıbrio com selec¸ ˜ao adversa

se=αs1+ (1−α)s2=45400 +15600 = 440< w2.

• O sal ´ario oferecido ser ´aw= 400;

• Apenas o trabalhador do tipo1aceita o emprego e seu excedente ser ´a igual a400;

(56)

Exemplo 1

w¯1= 0,w¯2= 450

s1= 400s2= 600

α=45

c1= 20,c2= 12

Equil´ıbrio separador

• Os trabalhadores do tipo2obt ´em um grau de estudoe˜tal que

600−400

20 = 10<e <˜

600−450

12 =

25 2 .

• O sal ´ario do trabalhador do tipo1 ´ew1= 400e o do tipo2 ´e600.

• O excedente do trabalhador do tipo1 ´e400, igual ao do equil´ıbrio com selec¸ ˜ao adversa.

• O excedente do trabalhador do tipo2 ´e inferior a

(57)

Exemplo 2

w¯1= 0,w2= 0

s1= 400s2= 600

α=45

c1= 20,c2= 12 Equil´ıbrio agregador

αs1+ (1−α)s2= 45400 +15600 = 440.

• O sal ´ario oferecido ser ´aw= 440;

(58)

Exemplo 2

w¯1= ¯w2= 0

s1= 400s2= 600

α=45

c1= 20,c2= 12

Equil´ıbrio separador

• Os trabalhadores do tipo2obt ´em um grau de estudoe˜tal que

600−400

20 = 10<e <˜

600−400

12 =

50 3 .

• O sal ´ario do trabalhador do tipo1 ´ew1= 400e o do tipo2 ´e600.

• O excedente do trabalhador do tipo1 ´e400, igual ao do equil´ıbrio agregador.

(59)

Exemplo 3

w¯1= ¯w2= 0

s1= 400s2= 600

α=12

c1= 20,c2= 12 Equil´ıbrio agregador

s2=

1 2400 +

1

2600 = 500>w¯2.

(60)

Exemplo 3

w¯1= ¯w2= 0

s1= 400s2= 600

α=12

c1= 20,c2= 12

Equil´ıbrio separador

• Os trabalhadores do tipo2obt ´em um grau de estudoe˜tal que

600−400

20 = 10<e <˜

600−400

12 =

25 3 .

• O sal ´ario do trabalhador do tipo1 ´ew1= 400e o do tipo2 ´e600.

• O excedente do trabalhador do tipo1 ´e400.

• O excedente do trabalhador do tipo2 ´e inferior a

(61)

Exemplo 4: ANPEC 2003 — Quest ˜ao 9

Considere um modelo de sinalizac¸ ˜ao do tipo Spence no qual os trabalhadores escolhem um n´ıvel de educac¸ ˜ao. H ´a uma

grande quantidade de firmas e de trabalhadores. Os

trabalhadores h ´abeis t ˆem a func¸ ˜ao de utilidadeUH=w−38E2e

os trabalhadores pouco h ´abeis t ˆem a func¸ ˜ao de utilidade

UPH=w−12E2, em quewrepresenta o n´ıvel salarial eEo n´ıvel

educacional. Um trabalhador h ´abil com n´ıvel de educac¸ ˜aoEH

vale1,5EHpara a firma, enquanto um trabalhador pouco h ´abil

(62)

Exemplo 4: Soluc¸ ˜ao eficiente

SejamEHeEPHos n´ıveis educacionais dos trabalhadores

h ´abeis e in ´abeis, respectivamente. O excedente gerado com cada tipo de trabalhador ´e igual ao seu produto menos a remunerac¸ ˜ao necess ´aria para compens ´a-lo pelo n´ıvel educacional obtido:

Excedende com trabalhadores h ´abeis: 32EH−38EH2.

Excedende com trabalhadores pouco h ´abeis: EPH−12EPH2 .

As condic¸˜oes para maximizac¸ ˜ao desses excedentes s ˜ao:

Trabalhadores h ´abeis: 3234EH= 0⇒EH= 2; e

(63)

Exemplo 4: Escolha do trabalhador h ´abil.

Se a remunerac¸ ˜ao forw=γE(γ >0) ent ˜ao o trabalhador h ´abil escolher ´a um n´ıvel educacionalEH de modo a maximizar

γEH

3 8E

2

H.

A condic¸ ˜ao de primeira ordem ´e:

γ−3

4EH= 0,

o que significa que ele escolher ´a o n´ıvel de estudo

EH(γ) =

4 3γ,

obtendo uma utilidade de

VH(γ) =γ×4

(64)

Exemplo 4: Escolha do trabalhador pouco h ´abil.

Se a remunerac¸ ˜ao forw=γE(γ >0) ent ˜ao o trabalhador pouco h ´abil escolher ´a um n´ıvel educacionalEPHde modo a

maximizar

γEPH

1 2E

2

PH.

A condic¸ ˜ao de primeira ordem ´e:

γEPH= 0,

o que significa que ele escolher ´a o n´ıvel de estudo

EPH(γ) =γ,

obtendo uma utilidade de

VH(γ) =γ×γ

1 2γ

2=γ2

(65)

Exemplo 4: Equil´ıbrio separador — condic¸ ˜ao 1

A remunerac¸ ˜ao deve serw=EcasoE <E˜e 32Ecaso contr ´ario. Os trabalhadores pouco h ´abeis devem escolherEPH(1), isto ´e

VPH(1) =

12 2 =

1 2>

3 2E˜−

1 2E˜

2

Resolvendo essa inequac¸ ˜ao chegamos `a condic¸ ˜ao

˜ E < 1

2

3−√5 ouE >˜ 1 2

(66)

Exemplo 4: Equil´ıbrio separador — condic¸ ˜ao 2

A remunerac¸ ˜ao deve serw=EcasoE <E˜e 32Ecaso contr ´ario. Os trabalhadores h ´abeis devem escolherEPH= ˜E, isto ´e

VH(1) =

2 3×1

2=2

3 < 3 2E˜−

3 8E˜

2

Resolvendo essa inequac¸ ˜ao chegamos `a condic¸ ˜ao

2 3

3−√5<E <˜ 2 3

(67)

Exemplo 4: Equil´ıbrio separador

O n´ıvel de estudo exigido no equil´ıbrio separador deve atender `as condic¸˜oes

˜ E < 1

2

3−√5 ouE >˜ 1 2

3 +√5

e

2 3

3−√5<E <˜ 2 3

3 +√5

Portanto os valores deE˜que geram equil´ıbrio separador s ˜ao tais que

1 2

3 +√5<E <˜ 2 3

(68)

Exemplo mais complexo: ANPEC 2003 — Quest ˜ao 9

Julgue

0 A soluc¸ ˜ao eficiente (com informac¸ ˜ao completa) ´e

(EPH= 1, EH= 2). V

1 Caso exista um equil´ıbrio agregador, este n ˜ao pode ser

eficiente. V

2 Caso haja um equil´ıbrio separador, este ser ´a eficiente. F 3 Em nenhum equil´ıbrioUHpode ser menor que1/2. V 4 Caso haja um equil´ıbrio separador, nele, ter-se- ´a

(69)
(70)

Mecanismos de revelac¸ ˜ao

(71)

Leil ˜ao de Vicrey

(72)

Mecanismo de Vickrey-Clarke-Groves

• Um planejador deve escolher a quantidadeGa ser provida de um bem p ´ublico.

• Osnconsumidores possuem func¸˜oes de utiliade na forma

Ui(xi,G) =xi+vi(G)

na qualxi ´e o valor dos gastos com aquisic¸ ˜ao dos bens

privados.

• O custo de provis ˜ao do bem p ´ublicoc(G)dever ´a ser rateado entre os consumidores de acordo com as func¸˜oes

c1(G), c2(G), . . . , cn(G),de tal sorte que n

X

i=1

(73)

Mecanismo de Vickrey-Clarke-Groves — continuac¸ ˜ao

• Dada a quantidade provida do bem p ´ublico e a regra de distribuic¸ ˜ao de seu custo, cada consumidor obter ´a um excedente dado por

ri=v(G)−ci(G).

• O planejador n ˜ao conhece as func¸˜oesri(G), de modo que

solicita aos consumidores declarem essa func¸˜oes. Seja

di(G)a func¸ ˜ao declarada pelo consumidori, n ˜ao

(74)

Mecanismo de Vickrey-Clarke-Groves — continuac¸ ˜ao

Sejam

G∗ A quantidade do bem p ´ublico que maximiza

Pn

i=1di(G).

Gi′ um valor definido para cada ind´ıv´ıduoi,

i= 1,2, . . . ,n, de modo a maximizarP

j,irj(G).

O mecanismo de Vickrey-Clarke-Graves consiste em

1. Prover a quantidadeG∗do bem p ´ublico. 2. Impor um imposto a cada consumidor igual a

X

j,i h

(75)

Melhor estrat ´egia para o Mecanismo de VCG

Cada consumidoriquer que o planejador a escolhaGque maximize o seu excedente l´ıquido (inclusive do imposto de VCG):

ri(G)−

X

j,i h

dj(G′)−dj(G)

i ,

O que, tomandoG′ como um dado, equivale a maximizar

ri(G) +

X

j,i dj(G).

O planejador ir ´a maximizar

n

X

j=1

dj(G) =di(G) +X

j,i dj(G).

Portanto, caso declaredi(G) =ri(G),G, o consumidorifar ´a

(76)

Problemas com o mecanismo de VCG

• S ´o funciona com prefer ˆencias quase-lineares. • H ´a um custo de efici ˆencia igual ao valor do imposto

(77)

Exemplo: ANPEC 2010, Quest ˜ao 14

Tr ˆes estudantes de mestrado em economia ( ditos, A, B e C), que dividem quarto em uma rep ´ublica perto da escola,

precisam decidir se adquirem ou n ˜ao uma TV que custa $300, para que possam relaxar assistindo a um filme todo domingo `a noite, ´unico hor ´ario em que n ˜ao est ˜ao estudando. Eles

concordam antecipadamente que, se decidirem adquirir a TV, ent ˜ao cada um ir ´a contribuir com $100. Os prec¸os de reserva dos estudantes A, B e C s ˜ao, respectivamente,νA= 60,νB= 60

eνC = 240. Como os prec¸os de reserva s ˜ao informac¸ ˜ao privada, eles concordam em usar o mecanismo de

Groves-Clarke de revelac¸ ˜ao de demanda. Para tanto, denote porHA,HBeHC, os impostos de Groves-Clarke dos estudantes

(78)

ANPEC 2010, Quest ˜ao 14 — Soluc¸ ˜ao

Func¸˜oesri(G):

i G

0 1

A 0 −40

B 0 40

C 0 140

P

i 0 60

P

i,A 0 100

P

i,B 0 100

P

i,C 0 −80

Escolhas ´otimas

A B C

G∗ 1 1 1 Gi 1 1 0

Taxa VCG:

A B C

P

j,idj(Gi) 100 100 0

P

j,idj(G∗) 100 100 −80

Referências

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