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A importância dos plásticos

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ma das maravilhas da natureza está no fato dela gerar a com-plexidade a partir da simplici-dade ao unir pequenas moléculas gerando outras, bem maiores. As pro-teínas, os polissacarídeos e os ácidos nucléicos são os exemplos mais sig-nificativos de polímeros (Peruzzo e Canto, 1998).

Visando atender propósitos espe-cíficos, os químicos conseguiram não somente elaborar moléculas que se assemelhassem aos polímeros natu-rais, mas também projetar e produzir muitas novas moléculas. Hoje em dia, os polímeros não existem somente nos seres vivos. Podem ser compra-dos nos supermercacompra-dos e estão em todo o nosso redor.

O que é plástico?

A palavra plástico deriva do grego plastikos, “próprio para ser moldado ou modelado”. De acordo com o Dicio-nário de Polímeros (Andrade et al., 2001), plástico é o “termo geral dado a materiais macromoleculares que po-dem ser moldados por ação de calor e/ou pressão”. Os plásticos possuem unidades químicas ligadas covalente-mente, repetidas regularmente ao lon-go da cadeia, denominadas meros. O número de meros da cadeia polimérica

Recebido em 27/2/04, aceito em 11/3/05

é denominado grau de polimerização, sendo geralmente simbolizado por n ou entãopor DP (que são as iniciais do termo em inglês degree of polymer-ization) (Mano e Mendes, 1999).

Quais são os tipos de plásticos?

Uma classificação importante para os plásticos é quanto às características de fusibilidade, segundo a qual esses materiais podem ser divididos em termoplásticos e termorrígidos. São de-nominados termoplásticos aqueles materiais capazes de serem moldados várias vezes devido à sua característica de tornarem-se fluidos, sob ação da temperatura, e depois retornarem às características anteriores quando há um decréscimo de temperatura. Por outro lado, muitos plásticos são ma-leáveis apenas no

momento da fabrica-ção do objeto; depois de pronto, não há como remodelá-los, já que as cadeias ma-cromoleculares estão unidas entre si por ligações químicas (reticulação).

Materi-ais que se comportam dessa maneira recebem o nome de termorrígidos (Lucas et al., 2001).

É importante lembrar que, quando nos referimos a polímero, estamos nos reportando ao nível molecular da matéria. Tanto os plásticos do nosso cotidiano, como também as proteí-nas, o açúcar, a celulose e o DNA que transporta nosso código genético ao interior do núcleo da célula, são for-mados por enormes moléculas poli-méricas (Snyder, 1995).

A importância dos plásticos

Os plásticos e borrachas, ou seja, os polímeros, são muito importantes na sociedade atual. Leves e resisten-tes, práticos e versáteis, duráveis e relativamente baratos, eles se tor-naram parte do nosso dia-a-dia; sem exagerar, excetuando a nossa comi-da, o ar e a água, no restante, todas as coisas com as quais temos contato em nosso cotidiano contêm plástico na sua constituição, seja na totalidade ou em algumas partes. E detalhe: hoje em dia, quase tudo é embalado em plásti-co (Figura 1).

Mas é justamente uma das maio-res virtudes do plástico, a durabilidade,

José Marcelo Cangemi, Antonia Marli dos Santos e Salvador Claro Neto

O surgimento dos materiais plásticos modificou muito o dia-a-dia do homem, através da confecção e utilização desses materiais em diversos segmentos sociais e industriais. Mas é justamente uma das maiores virtudes dos plásticos, a durabilidade, que os torna um problema muito grande quando são descartados nos lixões e aterros sanitários. A comunidade científica vem procurando soluções para minimizar as diversas formas de agressão ao meio ambiente. Uma proposta promissora, abordada no presente artigo, são os plásticos biodegradáveis que, ao contrário dos sintéticos derivados do petróleo, sofrem biodegradação com relativa facilidade, se integrando totalmente à natureza.

biodegradação, polímeros, plástico biodegradável

Plástico (do grego plastikos: próprio para ser moldado ou modelado) é

o termo geral dado a materiais macromoleculares

que podem ser moldados por ação de calor e/ou

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que se tornou nas últimas décadas também o seu “calcanhar-de-aqui-les”. Polímeros sintéticos puros são geralmente resistentes ao ataque mi-crobiano devido a uma série de fato-res, como dureza, absorção limitada de água e tipo de estrutura química. Ainda que os polímeros usados co-mercialmente possuam componentes como plastificantes, pigmentos, anti-oxidantes e lubrificantes (constituintes não poliméricos), que proporcionam ao material uma pequena susceti-bilidade biológica (Reich e Stivalia, 1971), quando se pensa em tempo de biodegradação isto não chega a ser significativo. O que se constata é que, depois de descartado (Figura 2), o plástico permanece sem se degra-dar durante décadas, ou mesmo séculos, agravando um dos sérios problemas da sociedade atual: o descarte de lixo.

Analisando dados sobre a

varia-ção na composivaria-ção do lixo em São Paulo, observamos que a por-centagem de plástico na composição dos resíduos sólidos vem aumentando com o passar dos anos (Jar-dim e Wells, 1995) – vide Tabela 1.

Conclusão: há quantidades enormes de objetos plásticos no lixo, e é urgente pen-sarmos em possíveis soluções. Mas quais seriam elas?

Entre as opções existentes para resolver esse problema ambiental apre-sentam-se a incineração (reciclagem energética), a reciclagem e a bio-degradação.

Incineração

É o termo usado para designar a combustão do lixo municipal. Um inci-nerador

apropriada-mente projetado e operado permite que a redução de volume de material a ser ater-rado seja substan-cial. Em muitos países, a incineração é realizada para a

conversão de resíduos plásticos em energia. Deve-se levar em conta que o valor energético dos plásticos é equivalente ao de um óleo combus-tível (37,7 MJ/kg) e, por esta razão, podem-se constituir em valiosa fonte energética (Cepis, 2004).

No entanto, a inci-neração ainda não está sendo utilizada em grande escala de-vido ao custo elevado e, em alguns casos, por ser potencialmente arriscada. Alguns plás-ticos, como o cloreto de polivinila (PVC), causam irritação ou geram gases tóxicos quando queimados. A incineração do PVC gera ácido clorídrico,

uma substância tóxica e muito corro-siva, representada pela reação:

2[CH2CHCl]n + 5O2

2HCl + 4CO2 + 2H2O

Note-se que são obtidas reações parecidas para quaisquer plásticos halogenados, tais como policlore-tileno (Benn e McAuliffe, 1981).

Reciclagem

É uma forma de aproveitamento de resíduos plásticos de produtos descartados no lixo. Os materiais que se inserem nessa classe provêm de lixões, sistema de coleta seletiva, su-catas etc. São constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resinas, o que exige uma boa separação para poderem ser aproveitados.

Os programas de educação de-senvolvidos nas escolas, comunida-des e empresas estão dando suporte para a implantação de projetos de co-leta seletiva, os quais, além de auxi-liarem na geração de empregos e na conservação do meio ambiente, for-necem também ma-téria-prima de me-lhor qualidade para a indústria de reci-clagem (Pires, 2002). Noutra frente, tra-balhos interessantes têm sido lançados nessa área com o objetivo de auxiliar pesquisadores e empresários a separar os resíduos poliméricos por categorias, utilizando um procedimento sistemático de identificação (Manrich et al., 1997).

No caso dos termofixos, a boa notícia é que se tem encontrado solu-ções interessantes na tentativa de di-minuir o impacto destes no meio Figura 1: Os plásticos se tornaram parte do nosso

dia-a-dia.

Figura 2: Objetos plásticos descartados em um aterro sanitário.

Tabela 1: Variação na composição dos resíduos sólidos em São Paulo (g/kg).

Tipos de materiais Ano

1927 1969 1990

Papel, papelão 134 292 296 Trapo, couro 15 38 30 Plástico - 19 90

Vidro 9 26 42

Metais, latas 17 78 53 Matéria orgânica 825 522 474 Polímeros sintéticos puros

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19 ambiente: apesar de não poderem

ser novamente moldados, estes ainda podem ser utilizados em outras apli-cações, entrando como cargas iner-tes (após moagem), sendo incorpo-rados na formulação de peças, como constituintes de asfalto etc.

Se por um lado temos as vanta-gens, por outro também temos dificul-dades na implantação de tal modelo, dentre as quais podemos citar: escas-sez de empresas interessadas em comprar o material separado, dificul-dade em separar corretamente os diversos tipos de plástico e a difícil tarefa de garantir um fornecimento contínuo de matéria-prima de boa qualidade aos compradores. Outra dificuldade é o fato dos termoplásti-cos, apesar de poderem ser repro-cessados várias vezes, apresentarem um limite de reciclagem e, a partir daí, tornarem-se um resíduo agressor ao meio.

Plástico biodegradável

Os plásticos biodegradáveis, ao contrário dos sintéticos derivados do petróleo, sofrem biodegradação com relativa facilidade, se integran-do totalmente à natureza. Deviintegran-do a isso, institutos de pesquisas das universidades, muitas vezes ligados ao setor industrial, trabalham há al-guns anos em uma linha de pesqui-sa que vipesqui-sa desenvolvê-los. Uma substância é biodegradável se os microrganismos presentes no meio ambiente forem capazes de conver-tê-la a substâncias mais simples, existentes naturalmente em nosso meio (Snyder, 1995).

Pesquisas em torno do plástico biodegradável vêm ocorrendo em todo o mundo, nas quais se tem testado o uso de óleo de mamona, cana-de-açúcar, beterraba, ácido lático, milho e proteína de soja, en-tre outros (Viveiros, 2003). Algumas aplicações já começam a sair dos laboratórios, e entre elas podemos citar duas experiências brasileiras bem sucedidas, como o poliuretano obtido a partir do óleo de mamona e o PHB (polihidroxibutirato) obtido a partir do bagaço da cana.

Plástico da mamona -poliuretano obtido a partir do óleo vegetal

O Grupo de Quí-mica Analítica e Tec-nologia de Polímeros do Instituto de Química de São Carlos da USP, coordenado pelo pro-fessor Gilberto O. Chie-rice, desenvolveu uma espuma diferenciada das que normalmente existem no mercado, por ser formulada a partir do óleo de mona, que é uma ma-téria-prima renovável e de origem natural

(Ereno, 2003). O óleo de mamona é um triglicerídeo derivado do ácido ricinoléico e é obtido da semente da planta Ricinus communis, encontrada em regiões tropicais e subtropicais, sendo muito abundante no Brasil (Figura 3).

O óleo de mamo-na, que possui em sua composição 89% do triglicéride do ácido ricinoléico (Baker Oil Co., 1957), é considerado um poliol poliéster natu-ral, trifuncional. O poliol utilizado no re-ferido polímero é um

poliéster derivado do ácido ricinoléico (Figura 4).

Atualmente, destacam-se estudos de aplicação do referido polímero na medicina, como cimento ósseo, ma-terial para recuperação de falhas ós-seas e material para confecção de

próteses. O material recebeu, em ju-nho de 2003, a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), a agência do governo norte-americano responsável pela liberação de novos alimentos e medicamentos. Esse cer-tificado abre as portas para o maior mercado do mundo na área de saúde e garante visibilidade científica e comercial em todo o planeta (Ereno, 2003).

Em trabalhos apresentados recen-temente, demonstra-se a biodegradabili-dade da espuma de poliuretano derivada do óleo de mamona, apli-cando-se métodos analíticos como termogravimetria, espectroscopia na região do infravermelho e MEV (mi-croscopia eletrônica de varredura) (Cangemi et al., 2003).

Figura 3: Semente da planta Ricinus communis, a mamo-na.

Figura 4: Molécula do triglicéride do ácido ricinoléico. Pesquisas visando a obtenção de plásticos

biodegradáveis vêm ocorrendo em todo o mundo, nas quais se tem testado principalmente o uso de óleo de mamona, cana-de-açúcar, beterraba,

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Plástico de açúcar (PHB) obtido a partir da cana-de-açúcar

Açúcar e álcool deixaram de ser os únicos produtos de importância comercial extraídos da cana-de-açúcar (Figura 5). Agora, junta-se a essa dupla a produção de plástico biodegradável a partir do açúcar.

Uma das mais recentes desco-bertas nessa área é de autoria de duas pesquisadoras da divisão de Química do Agrupamento de Bio-tecnologia do IPT (Instituto de Pes-quisas Tecnológicas) (Viveiros, 2003). Elas desenvolveram uma técnica que usa bagaço de cana para produzir plástico biodegradá-vel por meio da ação de bactérias que se alimentam

do bagaço e for-mam, dentro de si, o PHB (polihidroxi-butirato), que pode ser usado na fabri-cação de vasos, co-lheres e sacolas plásticas, entre ou-tros. A bactéria B u r k h o l d e r i a sacchari, que

trans-forma o que é jogado no lixo em algo que pode ir para as prateleiras dos supermercados, foi descoberta pelo próprio IPT, que já está traba-lhando desde 2000 na fabricação de PHB diretamente a partir do açú-car, em uma usina em Serrana – SP. A planta piloto produz de 50 a 60 toneladas por ano de PHB, que é exportado para o Japão, EUA e Europa. O novo processo, usando o bagaço, ainda não foi aplicado comercialmente (Viveiros, 2003).

Biodegradação de polímeros

O estudo da biodegradação de polímeros tem dois caminhos opos-tos. De um lado, temos muitas apli-cações nas quais a resistência dos materiais aos ataques biológicos é necessária. Nessas aplicações, o polímero é exposto ao ataque de vários microrganismos e deve resistir a estes o máximo possível. Implantes dentais, ortopédicos e outros implan-tes cirúrgicos são expostos ao ataque

Figura 5: Plantação de cana-de-açúcar. biológico no corpo

huma-no. Isolantes e pinturas também são objetos de ataque de microrganis-mos. Para todas essas aplicações, espera-se que o polímero tenha uma longa vida útil; ele deve ser biorresistente. Felizmente, a maior parte dos polímeros sintéticos de alta massa molecular desempenham esse pa-pel, e o problema se

res-tringe à seleção dos aditivos utiliza-dos na manufatura utiliza-dos mesmos, os quais devem ser satisfatoriamente biorresistentes ou de natureza fungi-cida ou bacterifungi-cida (Kelen, 1983).

Por outro lado, temos uma necessi-dade cada vez maior de plásticos biode-gradáveis, já que para minimizar o im-pacto ambiental são requeridos políme-ros que possam ser degradados e desa-pareçam por completo pela atuação de microrganismos.

Considerações finais

Do ponto vista estritamente técni-co, os plásticos biodegradáveis ainda não apresentam toda a versatilidade dos convencionais. As novas pesqui-sas visam justamente aprimorar as características dos novos plásticos.

Do ponto de vista econômico, eles ainda são mais caros que os deri-vados de petróleo (de duas a três ve-zes), mas têm se mostrado bastante competitivos em algumas aplicações, especialmente na área médica, graças à sua biocompatibilidade (compatibilidade que ele tem com o organismo humano). Voltando nova-mente às espumas de poliuretano obtidas a partir do óleo de mamona, na composição química desse mate-rial existe uma cadeia de ácidos graxos cuja estrutura molecular está presente nas gorduras existentes no corpo humano; por isso mesmo,

quando esse material é utilizado em implantes, as células não “enxergam” o mesmo como um corpo estranho e não o repelem.

Outra aplicação de sucesso dos plásticos biodegradáveis na área mé-dica é como veículo para a liberação controlada de drogas em organis-mos, como hormônios: o recipiente plástico é degradado progressiva-mente e, com isso, a substância é absorvida pelo paciente no ritmo determinado pelas necessidades terapêuticas (Scientific American Brasil, 2003).

O futuro dos plásticos se mistura um pouco com o próprio futuro da hu-manidade, e com certeza ainda tere-mos muitos capítulos nessa história. O que se pode dizer é que, tendo em vista o interesse despertado pelos plásticos biodegradáveis, e pressio-nadas por apelos populares para a redução da utilização dos plásticos convencionais, as indústrias terão que viabilizar o plástico biodegradável no mercado, e quem sabe conviveremos um pouco mais em harmonia com nosso meio ambiente.

José Marcelo Cangemi (mcangemi@iqsc.usp.br),

bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas pela UNESP, licenciado em Química pela UNIFRAN e especialista em Química pela UFLA, é doutorando no Instituto de Química de São Carlos da USP (IQSC/ USP). Antonia Marli dos Santos (amsantos@rc. unesp.br), licenciada e bacharel em Química pela UNESP, mestre pela UFSCar e doutora em Ciências (Físico-Química) pela USP, é docente do Depar-tamento de Bioquímica e Microbiologia do Instituto de Biociências da UNESP, em Rio Claro – SP.

Salva-dor Claro Neto (salvador@iqsc.usp.br), licenciado,

bacharel, mestre em Química e doutor em Ciências (Química Analítica) pela USP, é técnico de nível su-perior no IQSC/USP.

Do ponto de vista econômico, os plásticos biodegradáveis ainda são

mais caros que os derivados de petróleo, mas

têm se mostrado bastante competitivos em algumas aplicações, especialmente na área médica, graças à

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Referências bibliográficas

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Para saber mais

MELO, I.S.; SILVA, C.M.M.S.; SCRA-MIN, S. e SPESSOTO, A. (Eds.). Contri-buição do II Workshop sobre Biodegra-dação. Jaguariúna: Embrapa Meio Am-biente, 2001. [contém os trabalhos mais recentes desenvolvidos no Brasil na área de biodegradação].

CANTO, E.L. Plástico: Bem supérfluo ou mal necessário? São Paulo: Editora Moderna, 1995. p. 68-73. [coloca de ma-neira sucinta o problema ambiental ge-rado pelos plásticos, oferecendo subsí-dios ao leitor para que possa formar uma opinião a respeito do tema].

Anais de workshop sobre

biodegra-dação. Jaguariúna:

Embrapa-CNPMA, 1996. [aborda trabalhos na área de biodegradação de plásticos, entre outros].

Abstract: Biodegradation: An Alternative for Minimizing the Impacts from Plastic Residues – The emergence of plastic materials greatly modified man’s daily life, through the production and use of

these materials in several social and industrial segments. But one of the greatest virtues of plastics, durability, is just what turns them into a very large problem when disposed in garbage dumps or sanitary landfills. The scientific community has been looking for solutions to minimize the various forms of aggression to the environment. A promising proposal, dealt with in this article, is the biodegradable plastics that, contrary to the synthetic ones derived from petroleum, undergo biodegradation with relative easiness, being integrated into nature.

Keywords: biodegradation, polymers, biodegradable plastic

Em reunião realizada durante a 43ª Assembléia Geral da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada), que ocorreu em Beijing, China, de 13 a 21 de agosto de 2005, a Comissão sobre Pesos Atômicos e Abundâncias Isotópicas da Divisão de Química Inorgânica aprovou mu-danças nas massas atômicas relativas - Ar (pesos atômicos) de 16 elementos químicos. Estas mudan-ças, apresentadas na tabela ao lado (incerteza entre parênteses), decor-rem de novas determinações de abundâncias isotópicas, bem como de revisões de abundânicas isotó-picas e massas atômicas anteriores. Como nas tabelas periódicas da SBQ os pesos atômicos têm no má-ximo cinco algarismos significativos, somente duas modificações serão

Revistos os pesos atômicos de 16 elementos

feitas na sua próxima impressão: neodímio - de 144,24(3) para 144,24,

Elemento Ar anterior Ar nova

Alumínio 26,981 538(2) 26,981 5386(8) Bismuto 208,980 38(2) 208,980 40(1) Césio 132,905 45(2) 132,905 4519(2) Cobalto 58,933 200(9) 58,933 195(5) Escândio 44,955 910(8) 44,955 912(6) Fósforo 30,973 761(2) 30,973 762(2) Lantânio 138,9055(2) 138,905 47(7) Manganês 54,938 049(9) 54,938 045(5)

Neodímio 144,24(3) 144,242(3)

Ouro 196,966 55(2) 196,966 569(4)

Platina 195,078(2) 195,084(9)

Samário 150,36(3) 150,36(2)

Sódio 22,989 770(2) 22,989 769 28(2) Tântalo 180,9479(1) 180,947 88(2) Térbio 158,925 34(2) 158,925 35(2) Tório 232,0381(1) 232,038 06(2)

e samário - de 150,36(3) para 150,36(2).

Imagem

Figura 2: Objetos plásticos descartados em um aterro sanitário.
Figura 3: Semente da planta Ricinus communis, a mamo- mamo-na.
Figura 5: Plantação de cana-de-açúcar.

Referências

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